Caros amigos:
Com a graça de Nosso Senhor Jesus Cristo
Ámen.
Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso
Foto actual do autor
26-Agosto-2016
Nº 3 4 0 7
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Série - 2018 - (nº 0 6 8)
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9 de MARÇO de 2018
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SANTOS DE CADA DIA
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11º A N O
LOUVADO SEJA PARA SEMPRE
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
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Todos os Católicos com verdadeira Fé,
deverão Comemorar e Lembrar
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos
deverão Comemorar e Lembrar
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos
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DOMINGOS SÁVIO, Santo
»»»»»»»»»»»»»»»»
MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
e através dos sites:
Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral,
e do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga, além de outros, eventualmente
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Domingos Sávio, Santo
Em Mondónio, no Piemonte, Itália, São DOMINGOS SÁVIO que, dotado de ânimo afável e jovial já desde a infância, ainda adolescente percorreu velozmente o caminho da perfeição cristã. (1857)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Com lágrimas nos olhos corrigia São JOÃO BOSCO uma das muitas edições do livro que ele próprio escreveu sobre o seu aluno predilecto, DOMINGOS SÁVIO.
«Porque chora? - pergunta-lhe o Padre Trione.
«Sempre que faço este trabalho tenho de pagar tributo às lágrimas».
Quem era este menino, cuja saudade fazia chorar o grande santo?
Era DOMINGOS SÁVIO, o benjamim dos santos não mártires. Nasceu em Riva de Chieri, ao norte de Itália, a 2 de Abril de 1842, e faleceu em Mondónio, a 9 de Março de 1857 (há 160 anos atrás...) contando 15 anos menos um mês.
Devido à sua piedade e conhecimento perfeito da catequese, admitiram-no a receber pela primeira vez Jesus com apenas sete anos, coisa inaudita nesse tempo.
"Propósitos que, DOMINGOS SÁVIO, fiz no ano de 1849, quando recebi pela primeira vez Jesus aos sete anos de idade:
1. Confessar-me-ei com muita frequência e receberei a Sagrada Comunhão sempre que o confessor me permitir.
2. Quero santificar os dias de festa.
3. Os meus amigos serão Jesus e Maria.
4. Antes morrer do que pecar.»
Quero ser santo
Encontrava-se DOMINGOS no Oratório (Patronato) há seis meses quando ouviu uma prática que profundamente o impressionou. São JOÃO BOSCO desenvolveu estes três pensamentos:
«1 - É vontade de Deus que todos sejamos santos;
2 - É fácil consegui-lo;
3 - Está preparado para os santos um grande prémio no céu».
"Aquela prática - comenta o santo - foi para DOMINGOS uma chispa que inflamou o seu coração no amor de Deus.
Filho de Maria
«Bem se pode dizer - escreve São JOÃO BOSCO - que toda a vida de SÁVIO foi um exercício de devoção a Nossa Senhora, pois não deixava passar ocasião alguma sem lhe prestar as suas homenagens».
No ano de 1854, o Sumo Pontífice PIO IX definiu como dogma de fé a Imaculada Conceição de Maria. «DOMINGOS desejava ardentemente tornar vivo e duradouro entre nós a recordação deste augusto título que a Igreja tinha dado à Rainha dos Céus.
- Queria - costumava dizer - fazer alguma coisa em honra da Virgem Santíssima».
A Companhia da Imaculada Conceição, associação que reunia os alunos mais exemplares e com maiores ânsias de apostolado, foi a realização deste anseio.
O menino dos prodígios
O seu amor à Eucaristia fica comprovado por alguns casos narrados por São JOÃO BOSCO: «Quando DOMINGOS ia à Igreja, especialmente nos dias em que recebia a Sagrada Comunhão ou estava exposto o Santíssimo Sacramento, acontecia-lhe muitas vezes ficar como que extasiado. Se não o chamavam para cumprir os seus deveres, ficava ali muitíssimo tempo».
Outro facto mais extraordinário conta ainda São JOÃO BOSCO: «Falava-me amiúde do Romano Pontífice, dando-me a entender quanto desejava poder vê-lo antes de morrer. assegurando-me repetidas vezes que tinha coisas de grande importância para dizer-lhe. Perguntei-lhe que era aquilo de tanta importância que queria dizer ao papa.
- Se pudesse falar ao Santo Padre, dir-lhe-ia que, no meio de tantas tribulações que o esperam, não deixe de trabalhar com especial solicitude pela Inglaterra. Deus prepara um grande triunfo ao catolicismo daquele reino.
- Em que te fundas tu para afirmá-lo?
- Vou dizer-lho, mas queria que não contasse nada a ninguém. Certa manhã, ao dar graças depois da Comunhão, sobreveio-me forte «distracção». Pareceu-me ver uma vastíssima planície cheia de gente envolvida em densas trevas.
«Esta região é a Inglaterra - disse-me uma personagem que estava a meu lado. Ia perguntar-lhe outras coisas quando divisei o santo Padre Pio IX tal como o tinha visto nalguns quadros. Segurando nas mãos uma esplendorosa tocha, avançava entre aquela imensa multidão. À medida que avançava, dissipavam-se as trevas com o resplendor da tocha e a gente ficava inundada com tanta luz, como em pleno meio-dia.
- Esta luz - disse-me o amigo - é a religião católica, que há-de iluminar a Inglaterra».
Tendo ido a Roma no ano de 1857, escreve Dom BOSCO, contei isto ao Santo Padre, que me ouviu com bondade e prazer.
- Isto - afirmou o papa - confirma-me no propósito de trabalhar sem descanso em favor da Inglaterra, que é objecto de toda a minha solicitude».
Voou para o céu
Sentindo-se fraco e doente, os médicos aconselharam-no a mudar de ares, indo recuperar as forças na casa paterna.
No dia 9 de Março pediu:
«Querido pai, chegou a hora. Pegue no Jovem Cristão (livro de orações) e leia-me a ladainha da boa morte...
Repetia DOMINGOS com voz clara e distinta todas as palavras... Pareceu conciliar o sono como quem reflecte seriamente sobre coisas de grande importância. Pouco depois despertou e, com voz clara e alegre, disse:
- Adeus pai! adeus! Oh! que coisas tão lindas estou a ver!
Ao dizer isto, sorriu com rosto celestial e expirou com as mãos cruzadas sobre o peito e sem fazer o mais pequeno movimento.
Passado um mês, apareceu ao pai. Dezanove anos mais tarde teve um demorado colóquio com Dom BOSCO; nesta aparição revelou-lhe que, à hora da morte, o que mais o confortou foi a assistência da poderosa e amável Mãe de Deus.
Foi proclamado santo por PIO XII, a 13 de Junho de 1954.
Francisca Romana, Santa
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Nasceu Santa FRANCISCA em 1384 e morreu em 1440. O pai, Paulo Busa di Leoni, era da nobreza romana. Sentiu-se a menina desde a infância atraída pelo aroma da pureza e obrigou-se por voto a ser religiosa. Mas, por ordem do confessor, teve de condescender com os desejos do pai, que a deu em matrimónio aos 12 anos ao jovem aristocrata Lourenço de Ponziani. Teve três filhos: Inês e João Evangelista, que morreram em pequenos e João Baptista que veio a perpetuar a família.
A história da nossa Santa confunde-se com a da cidade Eterna naquela época. Roma estava dividida em dois bandos que se guerreavam encarniçadamente. Os Orsini, em cuja facção ocupava elevado posto Lourenço de Ponziani, lutavam a favor do Papa, ao passo que os Colonnas, seus adversários, apoiavam Ladislau de Nápoles. Lourenço ficou gravemente ferido e, perdida a batalha por parte dos pontifícios, Ladislau entrou vitorioso em Roma e levou como reféns os filhos das famílias mais distintas. A nossa Santa viu-se obrigada a entregar seu filho João Baptista. depressa o recuperou mas, numa segunda invasão dos napolitanos, voltou a perdê-lo, depois de ver saqueado o seu palácio.
Apesar do marido estar ferido, o filho cativo e o palácio saqueado, FRANCISCA não perdeu a paz de alma, a resignação e o fervor, que a levavam a fazer o bem a todos. Tinha as mãos rotas; tudo o que nelas caía escapava-se em favor dos pobres e dos doentes.
Um dia a gente, estupefacta, viu-a guiando pelas ruas, junto ao foro, um burrinho carregado com um feixe de lenha e um fardo de roupa, tudo para os pobres. Os dois saques de Roma ofereceram-lhe campo vastíssimo para abrir as asas da sua caridade. Andava à procura dos desprotegidos pelos desvãos sórdidos, onde os enfermos buscavam a luz do seu sorriso; e pelos sótãos, onde se amontoavam as crianças de caras pálidas e famintas. Toda a sua missão era mitigar a dor, aliviar a pobreza.
À sua volta reuniram-se depois outra senhoras, desejosas de imitar esses impulsos generosos: ela dirigia-as espiritualmente, apartando-as das vaidades do mundo e ensinando-lhes o caminho evangélico da caridade e do sacrifício. Assim nasceu a confraria de Oblatas Beneditinas. que habitaram depois e habitam ainda, em forma de Terceiras conventuais, perto do Capitólio , e foram aprovadas por EUGÉNIO IV, em 1433.
Falecendo-lhe o marido em 1436, FRANCISCA retirou-se para a casa das suas Oblatas, que a nomearam Superiora geral, cargo que desempenhou até à morte.
A sua vida sobressaiu pelas graças extraordinárias, com o poder de fazer milagres e de penetrar nos segredos do outro mundo. Viu o seu anjo da guarda. Viu o inferno com o seu fogo e os seus suplícios terríveis, e o purgatório com o seu fogo claro, de tonalidade avermelhada e com os seus diversos "domicílios". Levada pela mão mesma de Deus penetrou no paraíso.
A sua visão mais alta foi, porém, a do Ser divino antes da criação dos anjos. era um círculo esplêndido e imenso que, só por si mesmo, pairava. Debaixo do circulo infinito, o deserto do nada, e dentro deste, uma por assim dizer coluna deslumbrante, em que se reflectia a divindade. E lá umas letras: principio sem principio e fim sem fim. Depois vieram a aparecer os anjos á semelhança de flocos de neve sobre as montanhas. E Nosso Senhor disse à vidente: «Eu sou a profundidade do poder divino. Eu criei o céu, a terra, os rios e os mares. Eu sou a sabedoria divina. Eu sou a altura e a profundidade; a esfera imensa, a altura do amor, a caridade inestimável. pela minha obediência, fundada na humildade, remi o mundo».
Quando se tratou em 1606, no tempo de PAULO V, de canonizar Santa FRANCISCA ROMANA, o cardeal São ROBERTO BELARMINO juntou ao seu voto favorável a declaração de que esta Santa - tendo vivido primeiro em virgindade e depois uma série de anos em casto matrimónio, tendo suportado os incómodos da viuvez e tendo seguido finalmente vida de perfeição no claustro - merecia tanto mais as honras dos altares, quanto mais podia ser apresentada como modelo de virtude a todas as idades e todos os estados.
No meio das ruas de Roma, quando estavam cheias de ódio e nelas ressoava o ruído das armas, espalhou ela a paz de Cristo nos corações, como anjo de paz e misericórdia.
O processo em ordem à glorificação iniciara-se no mesmo ano em que morreu a Santa; um segundo, três anos depois; e oito anos mais tarde, o terceiro. Por fim, PAULO V marcou o dia 29 de Maio de 1608 para a canonização. Na Bula respectiva exalta o Papa o poder da graça na débil criatura humana, e felicita Roma onde esse poder brilhou mais que nas restantes cidades da terra. Não só, diz o papa, pelos exércitos de santos mártires, adornados pela púrpura do sangue, e pelas gloriosas multidões de veneráveis prelados, mas também pelos formosos coros de castas virgens e santas mulheres, favorecidas por Deus; também por isto resplandece Roma como soberana de coroa de brilhantes jóias.
Alguns dias depois da canonização em São Pedro do Vaticano, saíram grandes procissões com a imagem da Santa e dirigiram-se: para o convento da Porta degli Specchi; para o seu sepulcro na Igreja de Santa Maria Nuova; e para Santa Maria in Araceli, como Igreja do senado Romano. Também PAULO V visitou repetidamente o sepulcro de Santa FRANCISCA e junto dele celebrou Missa.
GREGÓRIO DE NISSENO, Santo
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Nasceu no Ponto, Mar Negro, por 335, e morreu em Nissa, cerca do ano 395. Passou toda a vida na Capadócia (Arménia Turca). Segundo já dissemos com São BASÍLIO, seu irmão mais velho, e São GREGÓRIO NAZIANZENO, seu amigo, forma a tríade dos «Capadocianos» ou «Luminares da Capadócia». Foram caracterizados com esta fórmula "BASÍLIO era o braço que actua, GREGÓRIO DE NAZIANZO a boca que fala, e GREGÓRIO DE NISSA a cabeça que pensa". Pela parte preponderante que tomou no 1º Concílio de Constantinopla (381), em que se formulou a doutrina trinitária, e pelos seus escritos, está entre os que mais contribuíram para libertar do arianismo as Igrejas orientais. Antes de entre os que mais contribuíram para libertar do arianismo as Igrejas orientais. Antes de ser bispo de Nissa (372), ensinara belas letras e vivera em matrimónio. Conserva-se do Santo um conjunto escrito considerável. As suas obras místicas encerram riquezas sem par.
PACIANO, Santo
Em Barcelona, Espanha, São PACIANO bispo que na pregação da fé, afirmava: «Cristão é o meu nome e católico o meu apelido». (390)
VITAL DE CASTRONUOVO, Santo
No território de Rapolla, na Lucânia, hoje na Basilicata região de Itália, São VITAL DE CASTRONUOVO monge. (993)
ANTÓNIO ZOGAJ, Beato
Anton Zogaj nacque il 26 luglio 1908 a Khtellë in Albania, precisamente nel distretto di Mirdita, ma crebbe nel territorio dell’attuale Kosovo. Studiò al Pontificio Seminario di Scutari e proseguì la formazione in Austria.
Al momento della presa di potere da parte del partito comunista, era parroco della cattedrale di Durazzo e segretario dell’arcivescovo, monsignor Vinçenc Prennushi.
Fu arrestato nel 1945 e, come accaduto anche ad altri, venne torturato quasi a morte. Il suo ultimo desiderio, ossia che almeno i bottoni della sua talare venissero conservati, venne realizzato proprio dal suo vescovo, che era detenuto con lui: riuscì a farli uscire dalla prigione. Il segretario venne quindi fucilato presso il porto romano di Durazzo, in località Spitalla, il 9 marzo 1948.
Compreso nell’elenco dei 38 martiri albanesi capeggiati da monsignor Vinçenc Prennushi, don Anton Zogaj è stato beatificato a Scutari il 5 novembre 2016. Dello stesso gruppo fanno parte altri diciannove sacerdoti diocesani.
Em Mondónio, no Piemonte, Itália, São DOMINGOS SÁVIO que, dotado de ânimo afável e jovial já desde a infância, ainda adolescente percorreu velozmente o caminho da perfeição cristã. (1857)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Com lágrimas nos olhos corrigia São JOÃO BOSCO uma das muitas edições do livro que ele próprio escreveu sobre o seu aluno predilecto, DOMINGOS SÁVIO.
«Porque chora? - pergunta-lhe o Padre Trione.
«Sempre que faço este trabalho tenho de pagar tributo às lágrimas».
Quem era este menino, cuja saudade fazia chorar o grande santo?
Era DOMINGOS SÁVIO, o benjamim dos santos não mártires. Nasceu em Riva de Chieri, ao norte de Itália, a 2 de Abril de 1842, e faleceu em Mondónio, a 9 de Março de 1857 (há 160 anos atrás...) contando 15 anos menos um mês.
Devido à sua piedade e conhecimento perfeito da catequese, admitiram-no a receber pela primeira vez Jesus com apenas sete anos, coisa inaudita nesse tempo.
"Propósitos que, DOMINGOS SÁVIO, fiz no ano de 1849, quando recebi pela primeira vez Jesus aos sete anos de idade:
1. Confessar-me-ei com muita frequência e receberei a Sagrada Comunhão sempre que o confessor me permitir.
2. Quero santificar os dias de festa.
3. Os meus amigos serão Jesus e Maria.
4. Antes morrer do que pecar.»
Quero ser santo
Encontrava-se DOMINGOS no Oratório (Patronato) há seis meses quando ouviu uma prática que profundamente o impressionou. São JOÃO BOSCO desenvolveu estes três pensamentos:
«1 - É vontade de Deus que todos sejamos santos;
2 - É fácil consegui-lo;
3 - Está preparado para os santos um grande prémio no céu».
"Aquela prática - comenta o santo - foi para DOMINGOS uma chispa que inflamou o seu coração no amor de Deus.
Filho de Maria
«Bem se pode dizer - escreve São JOÃO BOSCO - que toda a vida de SÁVIO foi um exercício de devoção a Nossa Senhora, pois não deixava passar ocasião alguma sem lhe prestar as suas homenagens».
No ano de 1854, o Sumo Pontífice PIO IX definiu como dogma de fé a Imaculada Conceição de Maria. «DOMINGOS desejava ardentemente tornar vivo e duradouro entre nós a recordação deste augusto título que a Igreja tinha dado à Rainha dos Céus.
- Queria - costumava dizer - fazer alguma coisa em honra da Virgem Santíssima».
A Companhia da Imaculada Conceição, associação que reunia os alunos mais exemplares e com maiores ânsias de apostolado, foi a realização deste anseio.
O menino dos prodígios
O seu amor à Eucaristia fica comprovado por alguns casos narrados por São JOÃO BOSCO: «Quando DOMINGOS ia à Igreja, especialmente nos dias em que recebia a Sagrada Comunhão ou estava exposto o Santíssimo Sacramento, acontecia-lhe muitas vezes ficar como que extasiado. Se não o chamavam para cumprir os seus deveres, ficava ali muitíssimo tempo».
Outro facto mais extraordinário conta ainda São JOÃO BOSCO: «Falava-me amiúde do Romano Pontífice, dando-me a entender quanto desejava poder vê-lo antes de morrer. assegurando-me repetidas vezes que tinha coisas de grande importância para dizer-lhe. Perguntei-lhe que era aquilo de tanta importância que queria dizer ao papa.
- Se pudesse falar ao Santo Padre, dir-lhe-ia que, no meio de tantas tribulações que o esperam, não deixe de trabalhar com especial solicitude pela Inglaterra. Deus prepara um grande triunfo ao catolicismo daquele reino.
- Em que te fundas tu para afirmá-lo?
- Vou dizer-lho, mas queria que não contasse nada a ninguém. Certa manhã, ao dar graças depois da Comunhão, sobreveio-me forte «distracção». Pareceu-me ver uma vastíssima planície cheia de gente envolvida em densas trevas.
«Esta região é a Inglaterra - disse-me uma personagem que estava a meu lado. Ia perguntar-lhe outras coisas quando divisei o santo Padre Pio IX tal como o tinha visto nalguns quadros. Segurando nas mãos uma esplendorosa tocha, avançava entre aquela imensa multidão. À medida que avançava, dissipavam-se as trevas com o resplendor da tocha e a gente ficava inundada com tanta luz, como em pleno meio-dia.
- Esta luz - disse-me o amigo - é a religião católica, que há-de iluminar a Inglaterra».
Tendo ido a Roma no ano de 1857, escreve Dom BOSCO, contei isto ao Santo Padre, que me ouviu com bondade e prazer.
- Isto - afirmou o papa - confirma-me no propósito de trabalhar sem descanso em favor da Inglaterra, que é objecto de toda a minha solicitude».
Voou para o céu
Sentindo-se fraco e doente, os médicos aconselharam-no a mudar de ares, indo recuperar as forças na casa paterna.
No dia 9 de Março pediu:
«Querido pai, chegou a hora. Pegue no Jovem Cristão (livro de orações) e leia-me a ladainha da boa morte...
Repetia DOMINGOS com voz clara e distinta todas as palavras... Pareceu conciliar o sono como quem reflecte seriamente sobre coisas de grande importância. Pouco depois despertou e, com voz clara e alegre, disse:
- Adeus pai! adeus! Oh! que coisas tão lindas estou a ver!
Ao dizer isto, sorriu com rosto celestial e expirou com as mãos cruzadas sobre o peito e sem fazer o mais pequeno movimento.
Passado um mês, apareceu ao pai. Dezanove anos mais tarde teve um demorado colóquio com Dom BOSCO; nesta aparição revelou-lhe que, à hora da morte, o que mais o confortou foi a assistência da poderosa e amável Mãe de Deus.
Foi proclamado santo por PIO XII, a 13 de Junho de 1954.
Francisca Romana, Santa
Santa FRANCISCA ROMANA religiosa que, dada em casamento ainda adolescente, viveu em matrimónio durante 40 anos como esposa e mãe exemplar, admirável pela sua piedade, humildade e paciência. Nos tempos calamitosos que sobrevieram, distribuiu os seus bens pelos pobres, socorreu os enfermos e, após a morte do esposo, retirou-se para viver com as Oblatas que congregara sob a regra de São Bento em Roma. (1440)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Nasceu Santa FRANCISCA em 1384 e morreu em 1440. O pai, Paulo Busa di Leoni, era da nobreza romana. Sentiu-se a menina desde a infância atraída pelo aroma da pureza e obrigou-se por voto a ser religiosa. Mas, por ordem do confessor, teve de condescender com os desejos do pai, que a deu em matrimónio aos 12 anos ao jovem aristocrata Lourenço de Ponziani. Teve três filhos: Inês e João Evangelista, que morreram em pequenos e João Baptista que veio a perpetuar a família.
A história da nossa Santa confunde-se com a da cidade Eterna naquela época. Roma estava dividida em dois bandos que se guerreavam encarniçadamente. Os Orsini, em cuja facção ocupava elevado posto Lourenço de Ponziani, lutavam a favor do Papa, ao passo que os Colonnas, seus adversários, apoiavam Ladislau de Nápoles. Lourenço ficou gravemente ferido e, perdida a batalha por parte dos pontifícios, Ladislau entrou vitorioso em Roma e levou como reféns os filhos das famílias mais distintas. A nossa Santa viu-se obrigada a entregar seu filho João Baptista. depressa o recuperou mas, numa segunda invasão dos napolitanos, voltou a perdê-lo, depois de ver saqueado o seu palácio.
Apesar do marido estar ferido, o filho cativo e o palácio saqueado, FRANCISCA não perdeu a paz de alma, a resignação e o fervor, que a levavam a fazer o bem a todos. Tinha as mãos rotas; tudo o que nelas caía escapava-se em favor dos pobres e dos doentes.
Um dia a gente, estupefacta, viu-a guiando pelas ruas, junto ao foro, um burrinho carregado com um feixe de lenha e um fardo de roupa, tudo para os pobres. Os dois saques de Roma ofereceram-lhe campo vastíssimo para abrir as asas da sua caridade. Andava à procura dos desprotegidos pelos desvãos sórdidos, onde os enfermos buscavam a luz do seu sorriso; e pelos sótãos, onde se amontoavam as crianças de caras pálidas e famintas. Toda a sua missão era mitigar a dor, aliviar a pobreza.
À sua volta reuniram-se depois outra senhoras, desejosas de imitar esses impulsos generosos: ela dirigia-as espiritualmente, apartando-as das vaidades do mundo e ensinando-lhes o caminho evangélico da caridade e do sacrifício. Assim nasceu a confraria de Oblatas Beneditinas. que habitaram depois e habitam ainda, em forma de Terceiras conventuais, perto do Capitólio , e foram aprovadas por EUGÉNIO IV, em 1433.
Falecendo-lhe o marido em 1436, FRANCISCA retirou-se para a casa das suas Oblatas, que a nomearam Superiora geral, cargo que desempenhou até à morte.
A sua vida sobressaiu pelas graças extraordinárias, com o poder de fazer milagres e de penetrar nos segredos do outro mundo. Viu o seu anjo da guarda. Viu o inferno com o seu fogo e os seus suplícios terríveis, e o purgatório com o seu fogo claro, de tonalidade avermelhada e com os seus diversos "domicílios". Levada pela mão mesma de Deus penetrou no paraíso.
A sua visão mais alta foi, porém, a do Ser divino antes da criação dos anjos. era um círculo esplêndido e imenso que, só por si mesmo, pairava. Debaixo do circulo infinito, o deserto do nada, e dentro deste, uma por assim dizer coluna deslumbrante, em que se reflectia a divindade. E lá umas letras: principio sem principio e fim sem fim. Depois vieram a aparecer os anjos á semelhança de flocos de neve sobre as montanhas. E Nosso Senhor disse à vidente: «Eu sou a profundidade do poder divino. Eu criei o céu, a terra, os rios e os mares. Eu sou a sabedoria divina. Eu sou a altura e a profundidade; a esfera imensa, a altura do amor, a caridade inestimável. pela minha obediência, fundada na humildade, remi o mundo».
Quando se tratou em 1606, no tempo de PAULO V, de canonizar Santa FRANCISCA ROMANA, o cardeal São ROBERTO BELARMINO juntou ao seu voto favorável a declaração de que esta Santa - tendo vivido primeiro em virgindade e depois uma série de anos em casto matrimónio, tendo suportado os incómodos da viuvez e tendo seguido finalmente vida de perfeição no claustro - merecia tanto mais as honras dos altares, quanto mais podia ser apresentada como modelo de virtude a todas as idades e todos os estados.
No meio das ruas de Roma, quando estavam cheias de ódio e nelas ressoava o ruído das armas, espalhou ela a paz de Cristo nos corações, como anjo de paz e misericórdia.
O processo em ordem à glorificação iniciara-se no mesmo ano em que morreu a Santa; um segundo, três anos depois; e oito anos mais tarde, o terceiro. Por fim, PAULO V marcou o dia 29 de Maio de 1608 para a canonização. Na Bula respectiva exalta o Papa o poder da graça na débil criatura humana, e felicita Roma onde esse poder brilhou mais que nas restantes cidades da terra. Não só, diz o papa, pelos exércitos de santos mártires, adornados pela púrpura do sangue, e pelas gloriosas multidões de veneráveis prelados, mas também pelos formosos coros de castas virgens e santas mulheres, favorecidas por Deus; também por isto resplandece Roma como soberana de coroa de brilhantes jóias.
Alguns dias depois da canonização em São Pedro do Vaticano, saíram grandes procissões com a imagem da Santa e dirigiram-se: para o convento da Porta degli Specchi; para o seu sepulcro na Igreja de Santa Maria Nuova; e para Santa Maria in Araceli, como Igreja do senado Romano. Também PAULO V visitou repetidamente o sepulcro de Santa FRANCISCA e junto dele celebrou Missa.
GREGÓRIO DE NISSENO, Santo
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Nasceu no Ponto, Mar Negro, por 335, e morreu em Nissa, cerca do ano 395. Passou toda a vida na Capadócia (Arménia Turca). Segundo já dissemos com São BASÍLIO, seu irmão mais velho, e São GREGÓRIO NAZIANZENO, seu amigo, forma a tríade dos «Capadocianos» ou «Luminares da Capadócia». Foram caracterizados com esta fórmula "BASÍLIO era o braço que actua, GREGÓRIO DE NAZIANZO a boca que fala, e GREGÓRIO DE NISSA a cabeça que pensa". Pela parte preponderante que tomou no 1º Concílio de Constantinopla (381), em que se formulou a doutrina trinitária, e pelos seus escritos, está entre os que mais contribuíram para libertar do arianismo as Igrejas orientais. Antes de entre os que mais contribuíram para libertar do arianismo as Igrejas orientais. Antes de ser bispo de Nissa (372), ensinara belas letras e vivera em matrimónio. Conserva-se do Santo um conjunto escrito considerável. As suas obras místicas encerram riquezas sem par.
40 SOLDADOS DA CAPADÓCIA, Santos
Em Sebaste, na antiga Arménia, hoje Sivas, na Turquia, a paixão dos santos quarenta soldados da Capadócia que, unidos não pelo sangue mas pela fé e obediência à vontade do Pai celeste, no tempo do imperador Licínio, depois de sofrerem os cárceres e outros cruéis tormentos, foram expostos nuns ao ar livre durante um inverno extremamente frio e obrigados a passar a noite num lago gelado; finalmente, foram-lhes quebradas as pernas e assim consumaram o seu glorioso martírio. (320)
PACIANO, Santo
Em Barcelona, Espanha, São PACIANO bispo que na pregação da fé, afirmava: «Cristão é o meu nome e católico o meu apelido». (390)
VITAL DE CASTRONUOVO, Santo
No território de Rapolla, na Lucânia, hoje na Basilicata região de Itália, São VITAL DE CASTRONUOVO monge. (993)
BRUNO, Santo
Na Morávia Oriental, hoje Alemanha, São BRUNO bispo de Querfurt e mártir que, enquanto acompanhava na Itália o imperador Otão III fascinado pelo carisma de São ROMUALDO abraçou a vida monástica e recebeu o nome de BONIFÁCIO. Depois, regressando à Alemanha e ordenado bispo pelo papa João X no decurso de uma missão apostólica foi assassinado por idólatras com 18 companheiros. (1009)
CATARINA, Santa
Em Bolonha, na Emília-Romanha região de Itália, Santa CATARINA virgem da Ordem de Santa Clara que, sendo ilustre nas artes liberais, mas ainda mais ilustre pelos dons místicos e pelas virtudes de penitência e da humildade, foi mestre das virgens consagradas. (1463)
PEDRO CH'OE HYONG e
JOÃO BAPTISTA CHON CHANG-UN, Santos
Em Nei-Ko-Ri, na Coreia, os santos mártires PEDRO CH'OE HYONG e JOÃO BAPTISTA CHON GHANG-UN pais de família que, por terem administrado o Baptismo e editado livros cristãos, foram condenados a vários suplícios e permaneceram de tal modo constantes na fé que causaram admiração aos seus perseguidores. (1866)
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ANTÓNIO ZOGAJ, Beato
Anton Zogaj nacque il 26 luglio 1908 a Khtellë in Albania, precisamente nel distretto di Mirdita, ma crebbe nel territorio dell’attuale Kosovo. Studiò al Pontificio Seminario di Scutari e proseguì la formazione in Austria.
Al momento della presa di potere da parte del partito comunista, era parroco della cattedrale di Durazzo e segretario dell’arcivescovo, monsignor Vinçenc Prennushi.
Fu arrestato nel 1945 e, come accaduto anche ad altri, venne torturato quasi a morte. Il suo ultimo desiderio, ossia che almeno i bottoni della sua talare venissero conservati, venne realizzato proprio dal suo vescovo, che era detenuto con lui: riuscì a farli uscire dalla prigione. Il segretario venne quindi fucilato presso il porto romano di Durazzo, in località Spitalla, il 9 marzo 1948.
Compreso nell’elenco dei 38 martiri albanesi capeggiati da monsignor Vinçenc Prennushi, don Anton Zogaj è stato beatificato a Scutari il 5 novembre 2016. Dello stesso gruppo fanno parte altri diciannove sacerdoti diocesani.
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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto
Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.
Textos recolhidos
Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.
Textos recolhidos
In
MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
e através dos sites:
Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral,
e do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga, além de outros, eventualmente
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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres.
Quanto às de minha autoria, não coloco quaisquer entraves para quem quiser copiá-las
Porto - Praça da Liberdade e Estação de São Bento, etc. ...
Blogue:
SÃO PAULO (e Vidas de Santos)
http://confernciavicentinadesopaulo.blogspot.com
http://confernciavicentinadesopaulo.blogspot.com
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MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
e através dos sites:
Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral,
e do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga, além de outros, eventualmente
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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres.
Quanto às de minha autoria, não coloco quaisquer entraves para quem quiser copiá-las
Porto - Vista da Ribeira de Gaia
Blogue:
SÃO PAULO (e Vidas de Santos)
http://confernciavicentinadesopaulo.blogspot.com
http://confernciavicentinadesopaulo.blogspot.com
ANTÓNIO FONSECA
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Medianamente interessante.
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