quinta-feira, 29 de março de 2018

Nº 3427 - SÉRIE DE 2018 - (088) - SANTOS DE CADA DIA - 29 DE MARÇO DE 2018 - 11º ANO

Caros amigos:


Com a graça de Nosso Senhor Jesus Cristo
Ámen.






 Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso



B O M   A N O   DE   2 0 1 8 






Foto actual do autor
26-Agosto-2016




Nº  3 4 2 7



Série - 2018 - (nº 0 8 8)


29 de MARÇO de 2018


SANTOS DE CADA DIA

11º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão Comemorar e Lembrar 
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos

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EUSTÁSIO, Santo
     
Em Nápoles, na Campânia, Itália, a comemoração de Santo EUSTÁSIO bispo. (séc. III).

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA  da Editorial A. O. de Braga:

Santo EUSTÁSIO, discipulo de São COLUMBANO e seu imediato sucessor na famosa abadia de Luxeuil, nasceu nos fins do século VI. O seu tio São MIETO, bispo de Langres, encarregou-se de o educar
Descobrindo cada dia novos perigos mo século, resolveu EUSTÁSIO buscar no deserto o que não achava no tumulto do mundo. Havia dois ou três anos que São COLUMBANO, monge irlandês, viera procurar em França um deserto próprio para lhe satisfazer o desejo que tinha de passar os dias nos rigores da mais austera penitência. tendo-se retirado para um ermo, situado no Franco Condado, fundou o famoso mosteiro de Luxeuil, que por muitos séculos foi seminário de santos, e onde logo desde o início se contaram uns 600 religiosos.
EUSTÁSIO foi um dos primeiros que se alistaram sob a disciplina de São COLUMBANO. Em pouco tempo, causou viva admiração, copiando no novo mosteiro a santidade dos monges do Oriente. Mas não durou muito a calma. Vendo o mosteiro exposto às violências dos ministros régios, EUSTÁSIO retirou.se, com São GAL, para os estados de Teodeberto, que os tomou debaixo da sua protecção. E São COLUMBANO que havia já embarcado no porto de Nantes, foi arrojado por uma tempestade às costas da Bretanha. Por este facto conheceu não ser vontade de Deus que tornasse a passar o mar; e tendo noticia da boa recepção encontrada pelos discípulos, tomou o caminho da Austrásia.
O principe deu a escolher a COLUMBANO o lugar que quisesse dentro dos seus domínios. Aceitou o santo a oferta; e levando consigo EUSTÁSIO e GAL subiu até às últimas extremidades do lado de Constança, entrou no país dos suíços e, pregando em, todas as partes a fé de Jesus Cristo, parou no território de Bregentz, onde fundou novo mosteiro. tendo aqui notícia de que alguns seculares se haviam apoderado duma parte do convento de Luxeuil, e ameaçavam expulsar dele todos os monges, enviou-lhes Santo EUSTÁSIO na qualidade de abade.
Custou muito ao mestre e ao discipulo esta separação; mas era indispensável o sacrifício. EUSTÁSIO, em Luxeuil, de tal modo soube ganhar os corações dos usurpadores que o deixaram senhor de todo o mosteiro. E o novo abade dedicou logo todos os cuidados ao restabelecimento da disciplina monástica. Havendo Clotário II reunido numa só monarquia a Borgonha, Austrásia e a França, por morte dos reis Teodeberto e Thierry, desejou ter dentro do seu reino São COLUMBANO. Com este intento, enviou Santo EUSTÁQUIO a convidá-lo a voltar para Luxeuil; porém, COLUMBANO entendeu que Deus não queria a sua saída de Itália; e mandou ao santo abade que voltasse ao governo do seu mosteiro.
O vasto zelo de EUSTÁSIO não podia estar circunscrito às paredes monásticas; levou a luz do Evangelho até aos bávaros, fazendo em toda a parte muitas conversões.
Mas o demónio, para contrabalançar a guerra que EUSTÁSIO lhe fazia, empreendeu quebrantar a ordem e a disciplina no mosteiro de Luxeuil, valendo-se para isso dum falso monge. Agréstio ou Agrestino, que tinha sido secretário do rei Thierry e havia tomado o hábito em Luxeuil, deixou o deserto, de que já estava enfastiado e, sem qualquer missão legítima, saiu a pregar aos gentios. Como porém, o fruto e aplauso não correspondessem ao que se lhe havia figurado, precipitou-se no cisma dos habitantes da Aquileia.
Intentou EUSTÁSIO fazê-lo reentrar nos seus deveres, mas encontrou um espírito rebelde, cuja pretensão não era menos que fazer condenar pelo concílio de Macon a Regra de São COLUMBANO e, que se extinguisse o mosteiro de Luxeuil. Com efeito, apresentou ao concílio muitos capítulos, de acusação contra a nova regra.
EUSTÁSIO refutou vigorosamente no concilio as calúnias de Agrestino e defendeu o seu santo instituto: mas Agrestino, cerrando os ouvidos aos amorosos conselhos do seu abade, morreu desgraçadamente às mãos dum seu criado.
Santo EUSTÁSIO chorou-o, assim como o fim desventurado dalguns outros que este cismático havia seduzido: mas o Senhor consolou-o abundantemente pela insigne virtude doutros discípulos.E teve o conforto  de ver estabelecido no seu mosteiro de Luxeuil o coro perpétuo, de dia e noite, com mais de 600 monges, que, sucedendo-se constantemente uns aos outros, cantavam sem cessar louvores ao Senhor.
No meio de exercícios de mortificação, assaltou EUSTÁSIO uma violenta e dolorosa enfermidade. Tendo passado trinta dias crucificado pelas mais vivas dores, cheio de merecimentos e favorecido com o dom dos milagres, morreu em Luxeuil, no ano 629, com cerca dos sessenta anos de idade e mais de trinta no referido mosteiro.

Paula Gambara, Beata



Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:


PAULA GAMBARA nasceu, de nobre família de Bréscia, na Alta Itália: deu na mocidade mostras de afastamento do mundo e de simpatia pela solidão; mas os pais não fizeram caso e casaram-na com Luís Costa, conde de Benasco. A inclinação pelos,prazeres que professava o marido podia constituir para ela um perigo: mas Deus enviou-lhe um guia seguro e experimentado, na pessoa de Ângelo de Chivasso, frade menor da observância. PAULA, por ele dirigida, revestiu o hábito da ordem terceira, consagrou a vida ao alívio dos pobres e aos exercícios de piedade. Este género de vida e a prática das boas obras desagradaram ao marido, embora ele tivesse de reconhecer que Deus a favorecia; um ia em que ela transportava, nas pregas do vestido, um pão destinado aos desgraçados, o conde encontrou-a e quis ver o que ela tão bem escondia, não viu nada senão rosas frescas e bem cheirosas.
Permitiu Deus que PAULA tivesse de sofrer com  a desordem e libertinagem de Luís Costa. Este chegou ao ponto de infligir à esposa tratamentos indignos, e até os criados, imitando o senhor, não lhe poupavam nem desprezos nem insultos. A estas perseguições sempre ela opôs angélica mansidão e paciência levada até ao heroísmo; retirada no seu oratório, prostrada aos pés da cruz  pedia pela conversão do marido. E essa oração veio finalmente a ser ouvida: o conde entrou em si mesmo, converteu-se com sinceridade e por fim deixou a PAULA liberdade completa para as suas obras. 
Depois da morte dele, a piedosa condessa constituiu-se humilde serva dos desgraçados e consagrou os rendimentos para os aliviar,. Morreu em Benasco, a 24 de Janeiro de 1505.
GREGÓRIO XVI (1831-1846) aprovou o culto imemorial que os povos prestavam a esta santa viúva.






Agostinho Spínola, Santo


Do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

Nasceu em Génova no ano de 1597 e faleceu em Sevilha em 1649. Ainda muito novo trouxeram-no para a corte de Espanha, onde foi pajem. depois de estudar em Alcalá, voltou a Madrid, onde a notícia do falecimento da mãe o acabou de resolver a abraçar o estado eclesiástico.
O Papa PAULO V, informado do seu grande mérito, fê-lo cardeal diácono com o titulo dos Santos COSME e DAMIÃO (1621). Regressando ele a Espanha, FILIPE IV (III de Portugal) apresentou-o para a diocese de Tortosa (1623), sendo sagrado na Capela Real no ano seguinte. Deu à sua catedral uma urna de prata, com  o corpo de Santo ASCÊNSIO, mártir,. Em 1627 foi o Cardeal transferido para a sé arquiepiscopal de Granada e em 1630 para a de São TIAGO de Compostela, cuja primeira pedra de reconstrução ele iria benzer. Continuando aí , celebrou um sínodo em 1635, no qual estabeleceu leis muito salutares e santas, como diz um contemporâneo.
Mas Filipe IV considerava necessária a presença do Cardeal em Itália, para desbaratar os planos e intrigas de Richelieu, apostado em todo o custo em indispor com a Espanha os príncipes italianos. Em 1637 despediu-se ele do cabido de Compostela e passou a Madrid, na qualidade de Conselheiro de Estado.
Em 1642 acompanhou o rei na jornada de Aragão e, por motivo da entrada portuguesa na Galiza,. resolveu deslocar-se a Pontevedra; e o rei nomeou.-o governador e capitão-general interino da Galiza; desempenhou o cargo durante uns três meses. Pouco depois voltou a São TIAGO.
Mas constituído arcebispo de Sevilha em 1645, tomou posse da sua última diocese, onde iria falecer uns quatro anos depois. Presidir à diocese sevilhana iria tornar bem notórias as suas excelsas virtudes, o que já sucedera desde o período de Tortosa. E deixou ofertas e legados em notável número, que realçaram mais ainda as virtudes íntimas que possuía..
Depois duma trasladação, o corpo foi depositado,. em 1710,. na Igreja do Colégio da Companhia de Jesus, conforme ele indicara. Foi beatificado em 1987.


Manuel Domingos Sol, Beato

Do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

Sacerdote de Espanha, nascido em Tortosa em 1838 e falecido na mesma cidade em 1909. Seguiu a carreira eclesiástica com notável brilho e recebeu o presbiterado em 1860. Em 1863 foi-.lhe conferido em Valência o doutoramento em Teologia.
Exerceu por algum tempo, com zelo exemplar, a cutra de almas em Tortosa, e a cátedra de Religião e Moral no Liceu da mesma cidade desde 1864. Os seus ministérios sacerdotais favoritos, foram o ensino do catecismo e a educação da juventude estudantil. Consagrou-se com ardoroso afã e raro tino ao ministério da direcção das almas no confessionário, conseguindo formar na cidade de Tortosa e sua diocese uma verdadeira legião de excelentes mães de família e de religiosas exemplares.
Foi director da Congregação de São LUÍS e fundador da revista El Congregante (O Congregado), órgão da mesma e de todas as semelhantes de Espanha. Graças a esta publicidade, organizou a famosa peregrinação da juventude espanhola a Roma em 1891. estabeleceu conventos de religiosas em Vinaroz, Benicarló e Vali de Uxó.
Mas a sua principal glória foi ter sido apóstolo das vocações eclesiásticas em Espanha, por meio dos seus chamados Colégios de São José, para seminaristas pobres. Fundou o primeiro em Tortosa, em 1872, e passados anos em Valência, Múrcia, Orihuela, Almeria, Placência, Burgos e Toledo.
Também se encarregou , no México, dos de Chilapa, Puebla de Los Ángeles, Cuernavaca e Querétaro, que as alterações políticas dessa nação o obrigaram a abandonar. Em 1895 aceitou o seminário menor de Lisboa, que por análogos motivos teve de deixar, igualmente ao cabo de poucos anos.
Estabeleceu em Tortosa e difundiu pela diocese várias associações, principalmente a da Adoração nocturna. Na sua cidade natal fundou ele mesmo,  ou cooperou na fundação de diferentes publicações periódicas como o Correio Interior Josefino, órgão dos colégios e seminários do seu  Instituto.
Em 1898 encarregou-se do Templo Expiatório Nacional de São Filipe de Jesus, na capital do México, e em 1903 inaugurou o Templo de Reparação de Tortosa, construído à sua custa. Foi incansável fomentador da devoção ao Santo Anjo Padroeiro de Espanha. Fruto póstumo destes trabalhos foi constituir-se em Madrid, em 1919, a Real Associação Nacional do Anjo da Guarda do Reino, por iniciativa do soberano Afonso XIII.
Durante toda a vida, foi inesgotável, abnegada e sempre delicadíssima a sua caridade para com os pobres. A sua cidade natal dedicou-lhe uma lápide comemorativa na casa que o viu nascer. Em 1912 erigiu-lhe, numa praça que ainda conserva o seu nome, um monumento magnifico, obra de Querol. Em Abril de 1926 foram solenemente trasladados os seus restos mortais, desde o cemitério até ao rico mausoléu de mármores e bronzes, construído no Templo de Reparação de Tortosa. Foi beatificado em 1987





Teresa do Menino Jesus, Maria do Pilar e Maria dosd Anjos, Beatas

Do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

Irmã TERESA DO MENINO JESUS

EUSÉBIA GARCIA, segundo o nome de baptismo, nasceu a 5 de Março de 1909, em Mochales, Guadalajara, Espanha. Era a segunda de oito irmãos, um dos quais sacerdote chamado JULIÃO. Seu tio, Cónego FLORENTINO, Professor do Seminário e depois Secretário do Bispo de Siguenza, tomou conta da pequenina e, juntamente com, uma sua irmã, tia de EUSÉBIA, educou-a piedosamente.
Desde pequena sentiu tal. atracção pela virtude da pureza, que aos nove anos fez voto de castidade, que daí por diante foi renovando anualmente até professar no Carmelo.
Quando estudava no Colégio, leu um livro que profundamente a impressionou e que marcou o rumo da sua vida: A História de Uma Alma, Autobiografia de Santa Teresinha do Menino Jesus. No desejo de lhe imitar o exemplo, entrou no Carmelo de Guadalajara , aos 16 anos de idade, no dia 4 de Novembro de 1925. Jovem de grandes qualidades, mas também com certa altivez, combateu corajosamente as más inclinações. Nos seus Apontamentos Espirituais, escreveu: «Não me desanimam os meus defeitos. Pelo contrário, tenho mais ocasiões de merecer e lutar contra eles. Não gosto das vidas dos santos que só falam das suas virtudes, ocultando-lhe os defeitos e as lutas».
Compreendeu que uma religiosa tem de se mortificar , escreveu também: «Se sou vítima, porque me queixo quando me cravam a faca? Às vítimas destinadas ao holocausto cravavam-lhes a faca e depois queimavam-nas, para que fossem consumidas. Assim devo eu deixar que me cravem a faca, me despedacem e me consumam».
Assim deslizou a sua vida até que o martírio a veio colher para o céu aos 27 anos.


Irmã 
MARIA DO PILAR

JACOBA MARTINEZ GARCIA, nasceu em Terazona, a 30 de Dezembro de 1877. No convento deram-lhe o nome de MARIA DO PILAR. Eram 11 irmãos, dos quais oito morreram crianças. Dos três restantes, um fez-se sacerdote e as duas meninas  entraram no convento das carmelitas de Guadalajara. Vivia com a sua irmã SEVERIANA na casa do tio sacerdote. Quando esta última professou, sentiu forte apelo da graça para a imitar. Aos 21 anos de idade, no dia 12 de Outubro de 1898, festa de Nossa Senhora do Pilar, cujo nome tomou, entrou no Carmelo. No dia 15 de Outubro, festa de Santa TERESA, do ano seguinte, 1899, fez a sua profissão na Missa, cantada e pregada por seu irmão. A mãe, presente à cerimónia, exclamava ao sair da Igreja: «O Senhor fez-me feliz demais! O meu único filho é um santo e deu-me a comunhão... e as minhas duas queridas filhas aqui estão no convento, a comungar também de suas mãos». Durante 38 anos viveu com  toda a piedade e exactidão a regra do Carmelo. Ao estalar a revolução, exclama: «Se nos levarem ao martírio, iremos a cantar como as nossas irmãs mártires de Compiegne. Cantaremos : "Coração Santo, tu reinarás"». A 22 de Julho de 1936, dizia à Superiora: «Já pedia a Nosso Senhor que, se quiser alguma vítima, me leve a mim e poupe as outras Irmãs». E assim aconteceu.


Irmã MARIA DOS ANJOS

Como as anteriores, também MARCIANA - tal era o seu nome de baptismo -, pertencia a uma família numerosa. Era a mais nova de 10 irmãos. tendo falecido seis, ficaram quatro meninas, das quais dizia seu piedoso pai: «Quatro filhas tenho, e a minha maior alegria neste mundo seria vê-las consagradas a Deus». E assim, aconteceu.
Contava MARCIANA três anos quando perdeu a mãe. O pai, numa carta para um,a filha, religiosa carmelita, escrevia: "Algumas vezes a pequenina faz-me chorar. Acorda de noite e desde a sua caminha, diz-me : «Papá, estamos tão sozinhos!».
Aos 24 anos de idade, 14 de Julho de 1929, despede-se do seu idoso pai e entra no Carmelo de Guadalajara, onde toma o nome de MARIA DOS ANJOS.
A suia ânsia, que o Senhor satisfez plenamente, era o martírio, como escreve nos seus Apontamentos Espirituais«Meu Deus, recebei a minha vida entre as dores do martírio e em testemunho do meu amor para convosco».


O Martírio

As três Irmãs, MARIA DO PILAR, MARIA DOS ANJOS e TERESA DO MENINO JESUS tiveram de deixar, como todas as outras religiosas, o convento no dia 24 de Julho de 1936. Apesar de terem tirado o hábito, são reconhecidas por um, bando de milicianos e milicianas comunistas, uma das quais grita para os camaradas: - São freiras! Dispara!
Ouvem-se tiros e silvos de balas. Como pombas perseguidas, batem as inocentes Irmãs à porta de duas famílias amigas. Como ninguém lhes abre, voltam, à rua. Um tiro directo ao coração prostra no chão a Irmã MARIA DOS ANJOS, que falece pouco depois.
A Irmã MARIA DO PILAR teve martírio mais doloroso. as balas destroçaram-lhe a coluna vertebral, atravessaram-lhe o ventre e fracturaram-lhe um joelho e os ombros. Estendida no chão a esvair-se em sangue, um algoz ainda lhe atravessou a região lombar com um punhal. Entre horríveis tormentos, dores e sede abrasadora, exclamava, como Cristo no alto da Cruz: «Tenho sede... Meu Deus, perdoai-lhes porque não sabem o que fazem!». Beijando o crucifixo que lhe aproximou dos lábios uma Irmã da Caridade do Hospital, para onde a Irmã PILAR foi trasladada, entregou placidamente a sua alma a Deus.
A Irmã TERESA DO MENINO JESUS, ao fugir, viu-se cercada por um bando de milicianos. Aparece de repente outro camarada que lhes ralha fortemente, mandou-lhes soltar aquela alma inocente. Os colegas deixam-na e ele exclama em tom amigo e paternal: «São uns bandidos. estou aqui para te proteger. Vem comigo, levo-te a um refúgio seguro. Não temas. Tem confiança em mim.» A boa Irmã deixou-se levar, acreditando nestas palavras.
Depois de atravessarem algumas ruas, chegam ao descampado, perto do cemitério. Então o lobo tira a pele de cordeiro e descobre toda a sua maldade. Promete a liberdade e um futuro belo e feliz se a Irmã ceder aos seus vergonhosos desejos. Ela repele-o energicamente e procura escapar-se. Cercam-na outros milicianos. Pretendem que dê vivas, que repugnam à sua pureza e à sua fé. Como resposta, ouvem este grito: Viva Cristo Rei! Cai mortalmente ferida com o rosto por terra, trespassada pelas balas. desfeita em sangue, sozinha como Cristo no Jardim das Oliveiras, agonizou em grande paz, com a fé e a virgindade intactas.
Assim morreram as três Irmãs Carmelitas de Guadalajara que no dia 29 de Março de 1987 subiram, aos altares.

ARMOGASTO, ARQUIMINO e SATURNINO, Santos

Comemoração dos santos ARMOGASTO, ARQUIMINO e SATURNINO, mártires que na Africa Setentrional, durante a perseguição dos Vândalos, no tempo do rei ariano Genserico, sofreram terríveis suplícios e infâmias pela confissão da verdadeira fé. (462)



BERTOLDO, Santo


No monte Carmelo, na Palestina o Beato BERTOLDO soldado que foi admitido entre os irmãos que neste monte tinham abraçado a vida monástica e, mais tarde, eleito prior, encomendou esta piedosa comunidade à Mãe de Deus. (1188)

GUILHERME TEMPIER, Santo



Em Poitiers, na Aquitânia, França, São GUILHERME TEMPIER bispo que, com prudência e firmeza, defendeu contra os nobres a Igreja que lhe foi confiada e corrigiu os costumes do povo, dando ele próprio o exemplo irrepreensível da sua vida. (1197)

LUDOLFO, Santo


Em Wismar, no Holstein, Alemanha São LUDOLFO bispo de Ratzeburg e mártir, que, por defender a liberdade da Igreja foi encerrado num miserável cárcere por ordem do do duque Alberto e de tal modo se enfraqueceu o seu corpo que, mal foi liberto das cadeias, partiu deste mundo. (1250)

JOÃO HAMBLEY, Beato


Em Salisbury, Inglaterra a comemoração do Beato JOÃO HAMBLEY presbitero e mártir que, no reinado de Isabel I em ódio ao sacerdócio, em dia desconhecido deste mês (Março) próximo da Pàscoa do Senhor, no suplício da forca se configurou à paixão de Cristo. (1587)



... E AINDA  ...


INÊS DE CHATILLON, Beata

Monaca cistercense del monastero di Beaupré attorno al 1600. La sua giornata fu tutta intesa alla meditazione della Passione e ispirata a un ideale di suprema perfezione; ogni sua parola fu volta alla gloria di Dio. Andava spesso in estasi, specie dopo la Comunione. Dopo la sua morte si ebbero rilevanti prodigi.
Nei martirologi cistercensi, in quello di Bucelino, e nell'Auctarium ad Molanum di A. Du Raisse (che contiene un breve estratto dagli atti mss. di Beaupré) è ricordata ii 28 marzo. Nell'Ordine Benedettino la memoria è al 29 marzo


EMANUEL DE ALBUQUERQUE, Beato



Cavaliere laico dell’Ordine Mercedario, il Beato Emanuele de Alburquerque, era nato da una delle più illustri e anziane famiglie del Portogallo. Entrato nell’Ordine si distinse per la carità insigne e le virtù della vita e onorevolmente accettò la nomina di redentore. Navigando verso l’Africa, nell’anno 1289, in missione di redenzione, venne sorpreso da una grande tempesta con la quale il naufragio sarebbe stato inevitabile, quando vide nel cielo Santa Maria de Cervellon, che sempre egli invocava, la quale comandò ai venti e al mare e subito questi si placarono. Arrivato poi tranquillamente in Marocco, liberò 126 schiavi dalla crudele oppressione dei mussulmani. Pieno di santi meriti morì nella pace del Signore in Spagna sotto il generalato di San Pietro de Amer

GLADYS (Gwladys), Santa


La vita di questa regina gallese degli inizi del VI sec., ci è nota attraverso quella di suo marito, s. Gwynllyw scritta ca. nel 1130 e una Vita dell'XI ic. del suo grande figlio s. Cadoc.
Gwlady era la maggiore delle ventiquattro figlie di s. Brychan di Brecknock e fu data in sposa (secondo la Vita Gunlei) al regulus del Galles sud-orientale di nome Gwynllyw: secondo la Vita Cadoci ella fu rapita da questi, aiutato nell'impresa da re Arthur.
Sempre la Vita Cadoci, in contrasto con la Vita Gunlei, descrive i primi anni del matrimonio di Gwlady come ben lungi dall'essere esemplari; tuttavia sembra che il figlio Cadoc li persuadesse ad emendarsi. Gwynllyw si ritirò nel luogo che si chiama oggi Stow Hill (Newport) dove esiste un'antica chiesa dedicata a s. Wooloo, mentre Gwlady scelse un luogo non molto lontano sulle sponde del fiume Ebbw.
Sebbene entrambi conducessero vita di penitenza, Cadoc li costrinse a separarsi piú completamente, cosí Gwlady si diresse verso una "solitudine montana" a Pencarnau nel Bassaleg dove costruì una chiesa in onore della Vergine.
La festa di Gwlady e di suo marito è fissata al 29 marzo ed i loro nomi sono ricordati in varie chiese e pozzi nel Galles meridionale; in particolare quello di Gwlady in un pozzo a Tredegar Park e in una chiesa nella diocesi di Llandaff (prima del 1146)


GWYNLLYW (Gundleius), Santo


Essendo un santo gallese, i nomi che ricorrono in questa nota biografica, sono di conseguenza poco pronunciabili da noi latini.
S. Gwynllyw (in latino Gundleius, Guleius), visse nel secolo VI ed appartenne ad una famiglia di santi reali; era fratello di s. Petroc abate (4 giugno) e marito di santa Gladys (Gwladys) regina (29 marzo).
Gwynllyw era il primogenito del re (regulus) Glywys di Demezia, oggi Nonmouthshire, nel Galles sud-orientale, a cui succedette.
La sua vita ci è nota attraverso due fonti, una vita di s. Cadoc abate, suo figlio (21 settembre) e una non tanto attendibile vita di s. Gunlei, scritte rispettivamente nell’XI e XII secolo.
Sposò la maggiore delle 24 figlie di s. Brychan di Brecknock, Gladys, da cui ebbe una numerosa prole tra cui il già citato s. Cadoc e i santi Clammarch e Cynfyw.
Non ci addentriamo con questa scheda a cercare di capire, perché i Calendari gallesi, scozzesi, irlandesi, ecc, celebrano come santi, buona parte dei componenti delle famiglie reali dell’epoca, ascendenti e discendenti; ad ogni modo alcuni di essi, segnalati in questa scheda, sono riportati anche dall’attuale ‘Martirologio Romano’.
Gwynllyw, in gallese anche Winleus o Wooloo, fu un governante giusto, pacifico, gentile, secondo la ‘Vita Gunlei’; mentre secondo la ‘Vita di Cadoc’, egli fu un brigante e dissoluto.
Ad ogni modo, nella tarda vecchiaia fu convertito dal figlio Cadoc; da quel momento in poi la sua vita cambiò, e d’accordo con la sua santa moglie, presero a vivere una vita di austerità.
Gwynllyw abdicò al regno e si ritirò in un vecchio campo sulla Stow Hill (Newport), probabilmente su una collina del luogo; la moglie Gladys scelse un luogo non molto lontano sulle sponde del fiume Ebbw.
Sebbene ormai vivessero una vita di penitenza, il figlio s. Cadoc li convinse a distaccarsi più completamente, allora Gwynllyw si trasferì verso un eremitaggio montano a Pencarnau nel Bassaleg, dove costruì una chiesa in onore della Vergine.
E in questo luogo fu sepolto insieme alla moglie, dopo la loro morte e avendo ricevuto gli ultimi sacramenti da suo figlio Cadoc.
Varie cappelle furono erette in onore dei due santi coniugi eremiti, oggi distrutte; una statua raffigura il re nella torre di S. Wooloo nel Carmarthenshire.
I loro nomi sono ricordati in varie chiese e pozzi nel Galles meridionale. Il nome di s. Gwynllyw è invocato in due litanie medioevali e la sua festa celebrativa insieme alla moglie s. Gladys, è al 29 marzo.

PASTOR, VITORINO e companheiros, Santos

Il 29 marzo il Martiro­logio Geronimiano annuncia un lungo elenco di martiri, in capo al quale pone Pastore e Vittorino, che situa a Nicomedia. Come fa notare H. Delehaye, Pastore è un nudum nomen che si ritrova ancora l'indo­mani, 30 marzo, nella stessa fonte, in Aurelianis civitate, ma che nessun altro documento permette di riconoscere esattamente.
Quanto a Vittorino lo ritroviamo già menzionato al 6 marzo nello stesso Geronimiano in compagnia di Vittore e sempre al 6 marzo nel Martiro­logio Siriaco del sec. IV: « a Nicomedia Vittorino ». Di lui non si conosce niente altro. Usuardo, per primo in Occidente, nella seconda recensione del suo Martirologio inserì al 29 marzo: « Civitate Nicomediae, passio sanctorum Pastoris et Victo-rini », lasciando da parte i loro supposti compagni. C. Baronio nel Martirologio Romano riprese lo stesso annuncio aggiungendovi et sociorum.


SIMPLÍCIO e CONSTANTINO, Santos

Dopo il santo fondatore di Montecassino, il patriarca s. Benedetto, i primi suoi quattro successori abati benedettini del famoso monastero, sono tutti santi e sono nell’ordine: Costantino, Simplicio, Vitale e Bonito. 
Di Simplicio possiamo dire poco come del resto degli altri, non ci è pervenuto quasi nessun documento che ne racconti la vita. 
Egli viene comunque menzionato insieme a Costantino nei secoli successivi, sia per il culto tributato ad ambedue il 29 marzo dai benedettini di Montecassino, sia perché le loro reliquie sono depositate insieme. 
Infatti esse furono rinvenute nell’area del presbiterio della basilica cassinese verso il 1625-28 e trasportate nella vecchia cappella di s. Bertario e poi nel 1710 sempre insieme a quelle di s. Costantino furono traslate nella cappella di s. Gregorio Magno. 
Durante il disastroso bombardamento del 1944 esse ne uscirono indenni e di nuovo sistemate nella ricostruita cappella sotto l’altare, che come tutta la chiesa fu consacrato nella solenne dedicazione fatta da Paolo VI il 24 ottobre 1964. 
Simplicio viene ricordato nella ‘Vita Mauri’ del sec. IX come uno dei monaci che Benedetto dà come compagni a s. Mauro nel suo viaggio in Francia; inoltre lo storico Pietro Diacono afferma che diede a leggere a tutti i monaci la Regola del grande fondatore s. Benedetto, scrivendo su ciò alcuni versi pervenuti fino a noi con interpretazioni diverse. 
Egli è stato raffigurato in un quadro di De Mura posto nella cappella sopra citata, proprio nell’atto di presentare la Regola agli Ordini monastici e cavallereschi. S. Simplicio e s. Costantino abati furono venerati subito dopo la loro morte per essere stati discepoli e primi successori del santo patriarca e la loro prima sepoltura fu proprio accanto alla sua. 
Mancando o perlomeno non si conoscono Uffizi o Messe proprie, il loro ricordo è fissato al 29 marzo in relazione all’invenzione delle reliquie.



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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto




Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.

Textos recolhidos

In




MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 
e do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga, além de outros, eventualmente 

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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, não coloco quaisquer entraves para quem quiser copiá-las




 Porto  - Praça da Liberdade e Estação de São Bento, etc. ...


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 SÃO PAULO (e Vidas de Santos)
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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto


miscelania 003


Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.

Textos recolhidos

In




MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 
e do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga, além de outros, eventualmente 

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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, não coloco quaisquer entraves para quem quiser copiá-las


















Palácio Rosa Mota - Palácio de Cristal


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