sábado, 3 de novembro de 2018

Nº 3 6 4 6 - SÉRIE DE 2018 - (308) - SANTOS DE CADA DIA - 3 DE NOVEMBRO DE 2018 - 11º ANO

Caros Amigos





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Julho-2018


Nº  3 6 4 6



Série - 2018 - (nº 3 0 8)


3 de NOVEMBRO de 2018


SANTOS DE CADA DIA


11º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão Comemorar e Lembrar 
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos

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MARTINHO DE PORRES, Santo
  
Martinho de Porres, Santo
  
          





São MARTINHO DE PORRES religioso da Ordem dos Pregadores; filho de homem espanhol e de mulher indígena, já desde a infância, apesar das limitações provenientes da sua condição de filho ilegítimo e mestiço, aprendeu a medicina, que depois, sendo religioso, exerceu generosamente em Lima, Peru, em favor dos pobres e, entregue à prática do jejum, da penitência e da oração, viveu uma existência áspera e humilde, mas irradiante de caridade. (1639)

Texto do Livro "Santos de Cada dia" da Editorial A. O. - Braga, a seguir:

Outrora, fez o Irmão MARTINHO DE PORRES no convento o seu ofício de enfermeiro com grande amor a Deus e às almas; agora, beneficiamos dos progressos espirituais que ele procurou dar à humanidade numa obra e por uma obra sem grande brilho exterior.
Nasceu fora do casamento, em Lima, capital do Peru, a 9 de Dezembro de 1579, dum nobre cavaleiro da ordem de Alcântara, João Porres, e duma mulata não escrava, Ana Velásquez. A acta do baptizado do nosso Santo diz: «nascido de pai incógnito». Mas o cavaleiro no testamento, reconheceu o filho natural. No processo apostólico de 1683 sobre as virtudes de MARTINHO, notava-se como prova de humildade este facto: "MARTINHO não apregoava a nobreza de seu pai".
Ana fora abandonada pelo sedutor. Para viver, MARTINHO aprendeu o ofício de barbeiro-cirurgião. Entrou muito jovem, como «donato», terceiro leigo, no convento de Nossa Senhora do Rosário de Lima. A 2 de Janeiro de 1603, fez profissão solene com os três votos, o que era então raro para os religiosos da sua categoria.
Foi toda a vida enfermeiro da comunidade. A sua bondade estendia-se aos animais. O irmão leigo, fornecedor da cozinha, matara um cão e ia-o deitar num esgoto. MARTINHO ressuscitou o pobre animal. Um peru tinha uma pata quebrada. MARTINHO tomou conta dele, a ave vinha pontualmente receber cuidados. Ele era bom para os touros, como para as ratazanas, e combinou com os ratos garantir-lhes um espaço vital que não comprometesse as reservas dos religiosos. Encontrava combinações pacificas entre cães, gatos e ratos. Uma imagem de 1733 representa-o com um cesto que serve de campo de concentração para a rataria. Na Itália ele é conhecido como «o Santo contra os ratos, il Santo contra i sorci».
A sua solicitude pelos irmãos doentes era viva. Encontravam-no junto deles para os aliviar, mesmo, segundo se diz, que a porta estivesse fechada à chave. Como um prestidigitador, ele sabia fazer sair da manga, na devida altura, a guloseima ou o objecto ambicionado para restituir ânimo ao paciente. Um doente correspondeu às suas bondades com injúrias. MARTINHO foi rezar, depois voltou: «A sua ira, disse, era bem justa, irmão, é preciso reconhecê-lo. Mas pense ainda assim que a ira pode agravar o seu mal». E serviu-lhe um pratinho de alcaparras, pelas quais ele tem paixão.
«Vamos, Irmão, coma! Não se inquiete. Deus o socorrerá». O doente come um pouco. «Vejamos essa perna». E MARTINHO inspecciona-lhe a perna doente, fricciona-a um instante e diz: «Vamos, Irmão, tenha confiança em Deus! Não será nada!» O paciente sentiu-se logo aliviado e depressa se viu de todo curado. Desde então aclamou, por toda a parte, a santidade e a prodigiosa virtude do Santo de Deus.
MARTINHO sabia sair do êxtase logo que as suas funções de enfermeiro o exigiam. Os seus irmãos homens, e em particular os seus irmãos em religião, eram para ele verdadeiramente irmãos. Considerava-se como escravo de todos e de cada um. Se a doença piorava, o zelo de MARTINHO crescia. Tinha então uma maneira tal para dobrar os seus cuidados e as suas delicadezas, que levava os observadores a dizerem: «Fulano está perdido».
MARTINHO jejuava para dar de comer aos pobres. Jejuava todo o ano, quase não comendo senão restos de pão, mas discretamente, de maneira que nisso quase não se reparava. Samuel Butler escreveu nos seus Carnets: «O corpo não é mais de um par de pinças montado sobre um fole e uma caçarola, e tudo sustentado por duas andas». A caçarola, em MARTINHO, tornou-se extraordinariamente modesta. Socorria ainda assim sacerdotes indigentes. Dom Pedro Fernández de Bobadilha, conde de Chicón, e o governador João de Figueiroa confiavam-lhe cada um cem «peças», todos os meses, para dar esmolas. Ele trazia verdadeiramente os pobres no seu coração.
Um dia,  um superior increpou-o violentamente sem razão, diante de todos. A vingança do Santo foi do melhor gosto. Depois de se ajoelhar diante do prelado, foi à cozinha e trouxe-lhe para a mesa um presentinho de fruta e especialidades do país. O prelado não era insensível e ficou inclinado a maior benignidade.
Este zelo e esta caridade ia-os MARTINHO buscar à oração. Gostava de ajudar à Missa, vivia da Eucaristia. Trazia um terço ao pescoço, «segundo o costume de São João Baptista» e outro à cinta, a que ele desfiava as contas sempre que um trabalho determinado não o monopolizava. Rezava muito tempo de noite, como Jesus: Lc 6, 12.  Cada  noite tomava três disciplinas, e condimentava os ferimentos delas com um molho picante. Dormia no claustro, ou então na padiola reservada para os cadáveres. Para não perturbar ninguém , tomava os seus «recreios» penitenciais entre as sepulturas da igreja, quando tudo descansava. Impuseram-lhe a cama, um lençol. Obedeceu, mas conservando o seu cilício. A áspera concha, que este formava, enfraquecia-o e ele tinha dificuldade em tornar a levantar-se. Mas esta fraqueza não lhe impedia de desempenhar perfeitamente as suas funções: afinal, satisfazia a tudo que lhe era pedido.
O irmão MARTINHO era homem prudente. As grandes personalidades consultavam-no com proveito.
O seu zelo abrangia toda a Igreja militante, toda a Igreja padecente. Parecia sentir-se a sua ajuda na Argélia, na Índia, no Japão, no México ... e no purgatório. O historiador gostaria neste ponto de seguranças críticas. Conta-se que um homem, indo a casa duma mulher para uma visita repreensível, passou antes pelo convento do Irmão MARTINHO. Este entreteve-o de maneira cortês e edificante. Voltando à rua, veio o homem a saber que o tecto do quarto do projectado encontro acabava de cair sobre a mulher, que ficara gravemente ferida. O Irmão tinha evitado um mau passo diante da divina Majestade. 
Depois do almoço, no tempo do recreio, MARTINHO ensinava o catecismio. Os mais instruídos viam que ele tinha ciência infusa, comunicada do alto, que ele estava cheio do Espírito Santo. Não insistiremos nos seus dotes preternaturais de agilidade, subtileza, profecia, conhecimento dos pensamentos escondidos, nem nas lutas com os demónios e suas relações com os anjos. Pensemos sobretudo que ele era verdadeiramente humilde e que procurava ter uma consciência pura.
O seu frágil arcaboiço imobilizou-se a 3 de Novembro de 1639. Em 1837, o Papa GREGÓRIO XVI proclamou Beato o pobre mulato, insaciável de dedicação. Um Padre escreveu a sua vida. A mãe deste dominicano escritor, que era surda, recuperou a audição quando se puseram a ler-lhe a biografia. É pelo menos o que afirma o autor do livro.
Foi canonizado o beato MARTINHO DE PORRES por João XXIII, na Basílica Vaticana, a 6 de Maio de 1962.

HUBERTO, Santo

Huberto de Tongeren-Maastricht, Santo



Não tendo encontrado este Santo no MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII que é habitualmente onde recolho os textos que aqui vou escrevendo, transcrevo a "história" que encontrei no 

Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O - Braga 

HUBERTO foi príncipe real em França, descendente em linha recta de Clóvis. Era filho de Beltrão, duque da Aquitânia.
Tendo somente 12 anos, numa daquelas caçadas de que tanto gostavam os príncipes da sua raça, o jovem HUBERTO viu um urso furioso precipitar-se sobre seu pai e calcá-lo com as suas poderosas patas.
A este espectáculo, o jovem gritou: «Meu Deus, dai-me forças para salvar o meu pai!» Imediatamente lança-se sobre o animal feroz e abre-lhe o peito com uma lança. Seu pai estava salvo.
Pouco tempo depois. HUBERTO foi mandado para junto de Thierry III, rei de França, a fim de estudar na escola palatina, onde alcançou grandes triunfos. Mas a vista do miserável Ebroim, o assassino de São LEGER , provocava-lhe uma repulsão invencível, resolvendo por isso passar à corte da Austrásia, onde governava o neto de Santo ARNALDO, Pepino de Heristal. HUBERTO ganhou de tal modo o afecto de todos, que Pepino deu-lhe a mão duma bisneta de Santo ARNALDO, Floribana, de quem teve um filho, FLORIBERTO que chegou a ser santo como seu pai.
Por esta altura, ainda o coração do jovem príncipe se sentia preso pelo desejo das glórias humanas. A caça sobretudo era o objecto da sua predilecção.
No ano de 683 foi à caça em Sexta-feira Santa. Em vez de meditar sobre o grande mistério deste dia, percorria a floresta das Ardenas. Um veado de incomparável beleza, que ele perseguia, parou de súbito na sua frente. Entre os chifres do animal estava uma cruz brilhante, e ao mesmo tempo uma voz dizia: «HUBERTO! HUBERTO! Se te não convertes e não levas vida santa, cairás dentro em breve no inferno!» O ardente caçador, atemorizado, salta abaixo do cavalo e prostra-se dizendo: «Senhor, que quereis que eu faça?» «Vai ter com o bispo LAMBERTO e ele te instruirá».
A visão desapareceu. Santo HUBERTO não caçou mais, e esta circunstância da sua vida, que o arrancou ao prazer da caça, constituiu-o patrono dos caçadores. Durante dois anos, ouviu os ensinamentos de São LAMBERTO, bispo de Tongres. Depois da morte da esposa, fez-se eremita, indo para o mesmo lugar onde o veado lhe tinha aparecido.
Algum tempo depois foi a Roma, onde o Pontífice Sérgio o nomeou para sucessor de São LAMBERTO que tinha sido morto por uma mulher infame cujos desvarios condenava. Foi Bispo de Tongres - Maastricht - Lieja: dois terços da Bélgica actual.
Depois duma vida toda passada ao serviço de Deus, sentiu aproximar-se o fim. Mandou chamar o filho FLORIBERTO e disse-lhe o último adeus. Em seguida, cantou todo o Credo. Entoou o Pai Nosso, mas foi continuá-lo no Céu. Tinha 72 anos de idade, no ano de 727.    

 



TITO BRANDSMA, Beato

Tito Brandsma, Beato



A 3 de Novembro de 1985 foi em Roma beatificado o frade carmelita holandês TITO BRANDSMA (1881-1942), Professor da Universidade Católica de Nimega, notabilizou-se como jornalista e grande apóstolo da imprensa católica. Por isso, os nazistas prenderam-no e encerraram-no no Campo de Concentração de Dachau. No meio dos horrores do ódio e da vingança, desculpava os seus carrascos com estas palavras: «Também eles são filhos de Nosso Senhor». 

A seu respeito disse o Santo Padre, na cerimónia da beatificação:

«Uma constante veia de optimismo granjeava-lhe a simpatia de todos os que tinham a ventura de o conhecer, e que não o abandonou nunca: acompanhou-o mesmo no inferno do campo de concentração nazista. Até ao fim manteve-se para todos os presos um motivo de amparo e de esperança: para todos tinha um sorriso, uma palavra de compreensão, um gesto de bondade. A própria "enfermeira" que no dia 26 de Julho de 1942 lhe injectou o veneno mortal; testemunhou mais tarde que na sua memória estava sempre vivo o rosto daquele sacerdote que "tinha compaixão de mim".
A essa enfermeira que o veio matar, ofereceu-lhe Frei TITO a única coisa que tinha, o seu terço, dizendo:

- Usa-o para rezar.
- Não me serve para nada; não sei rezar.
- Experimenta rezá-lo; reza pelos pecvadores.

A enfermeira, que ainda vivia na data da beatificação, pegou naquela prenda. Mais tarde converteu-se; foi testemunha no Processo de Beatificação de FREI TITO, e conservava com grande estima o terço daquele sacerdote que ela própria matou.


Germano, Teófilo e Cirilo, Santos
  


Em Cesareia, na Capadócia hoje Kayseri, na Turquia, os santos GERMANO, TEÓFILO e CIRILO mártires. (data incerta)


Libertino de Agrigento, Santo
   
 
    

Em Agrigento, na Sicília, Itália, São LIBERTINO bispo e mártir. (séc. III)


Pápulo de Lauraguais, Santo


No território de Lauraguais, na Gália Narbonense, hoje França, São PÁPULO venerado como mártir. (séc. III)

Valentim e Hilário de Viterbo, Santos

  

   

Em Viterbo, na Toscana, hoje no Lácio, Itália, os santos VALENTIM presbitero e HILÁRIO diácono, mártires. (data incerta)


  
Guenael de Landévenec, Santo




Na Bretanha Menor, hoje França, São GUENAEL venerado como abade de Landévenec. (séc. VI)


 

Sílvia de Roma, Santa



Em Roma, a comemoração de Santa SÍLVIA mãe do Papa São GREGÓRIO MAGNO que, segundo o que o mesmo Pontífice referiu nos seus escritos, atingiu o mais alto grau de oração e penitência e foi para todos um exemplo admirável. (séc. VII)



Pirmino (ou Firmino) de Reicheneau, Santo



No mosteiro de Hornbach, junto a Estrasburgo, na Borgonha, hoje França, o sepultamento de São PIRMINO ou FIRMINO bispo e abade de Reicheneau que evangelizou os Alamanos e os Bávaros fundou muitos mosteiros e compôs para os seus discípulos um livro sobre a catequese aos rudes. (755)

Joanicío de Antídio, Santa




No cenóbio de Antídio, na Bitínia hoje na Turquia, São JUANÍCIO monge que depois de mais de vinte anos no serviço militar, viveu solitário em vários montes do Olimpo, acompanhando habitualmente a sua oração com estas palavras: «Deus é a minha esperança, Cristo é o meu refúgio, o Espírito Santo é o meu protector». (846)


Odrada de Alem, Santo



Em Além, Flandres, hoje Holanda, o sepultamento de Santa ODRADA virgem. (séc. XI)


Ermengol ou Ermengáudio, Santo

 

Em Urgel, na Catalunha, Espanha, Santo ERMENGOL ou ERMENGÁUDIO bispo, um dos ilustres prelados que se empenharam em restabelecer a Igreja nas terras resgatadas do jugo dos Mouros, ao construir uma ponte, trabalhando com as suas próprias mãos , resvalou do alto e morreu entre as pedras com fracturando crâneo. (1035)


Berardo de Marsos, Santo

 

No território dos Marsos, nos Abruzos, Itália, São BERARDO bispo que se distinguiu na luta contra a simonia, na restauração da disciplina do clero e no auxílio e protecção dos pobres. (1130)

Alpaídes de Cudot, Beata


 Em Cudot, no território de Sens, França, a Beata ALPDES virgem que ainda muito jovem cruelmente espancada e abandonada pelos seus familiares, viveu depois reclusa numa pequena cela até à velhice. (1211)


Ida de Fischingen, Santa



Junto do mosteiro de Fischingen, hoje na Suiça, Santa IDA reclusa. (1226)


Simão Balácchi, Beato


 

Em Rimíni, litoral da Flamínia, hoje na Emília-Romanha, Itália, o Beato SIMÃO BALÁCCHI religiosos da Ordem dos Pregadores que dedicou toda a sua vida ao serviço dos irmãos, à penitência e à oração. (1319)


Carlos Borromeu, Santo


Em Milão, na Lombardia, Itália, o dia natal de São CARLOS BORROMEU bispo cuja memória se celebra amanhã, dia 4. (1584)

Pedro Francisco Néron, Santo




Junto à fortaleza Xa Doai, no Tonquim, hoje Vietname, São PEDRO FRANCISCO NÉRON presbitero da Sociedade das Missões Estrangeiras de Paris e mártir, quem, no tempo do imperador Tu Duc, viveu três meses encerrado numa jaula estreitíssima e, ferozmente vergastado, depois de três semanas, sem provar qualquer alimento, consumou finalmente o martírio ao ser decapitado. (1860 )

Cândido Alberto (José Ruiz de La Torre), Cirilo Pedro (Cecílio Manrique Arnáiz) Crisóstomo (JoséLlorach Bretó), e Leónides Francisco (Francisco Colóm González),Beatos

Em Valldibrera, Barcelona, Espanha, os beatos CÂNDIDO ALBERTO (José Ruiz de La Torre), CIRILO PEDRO (Cecílio Manrique Arnáiz), CRISÓSTOMO (José Llorach Bretó) e LEÓNIDES FRANCISCO (Francisco Colóm González), religiosos da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs e mártires. (1936)


...  e, A i n d a ...


Amico de Avellana, Santo

 
Monaco benedettino, nato nel territorio di Camerino tra il 920 e il 930 da nobile famiglia, ancora giovinetto fu affidato dai genitori a un monastero per esservi educato ed avviato alla vita monastica. La situazione familiare, però, lo indusse, quando aveva da poco superato i venti anni, a lasciare il monastero per il clero secolare. Ordinato sacerdote, spinse tutti i familiari ad abbracciare la vita monastica. Il padre, i fratelli e poi i nipoti entrarono nel chiostro: la madre, distribuita ai poveri la mag,ior parte dei beni, si dedicò ad opere pie.

Liberato così da ogni preoccupazione familiare, A. rientrò a sua volta in un monastero, rivelandosi in breve un modello di virtù; ma, non trovando la disciplina del monastero sufficientemente austera, si diede a vita eremitica. Per tre anni visse tutto solo in una spelonca del monte Torano dell'Aquila, in diocesi di Ascoli Piceno. Più tardi accolse nella sua solitudine anche alcuni discepoli, con i quali continuò per altri venti anni la vita eremitica. Quando la regione fu afflitta dalla fame si prodigò in opere di carità. Ultranovantenne entrò nel monastero di S. Pietro di Avellana, fondato nel 1025 da s. Domenico di Sora, nel territorio del Sangro. Trascorse gli ultimi anni rinchiuso in una cella alla maniera dei reclusi.

Morì all'età di centoventi anni tra il 1040 e il 1050, forse il 3 novembre. Il corpo fu sepolto nel monastero di S. Pietro di Avellana e sul suo sepolcro avvennero molti miracoli. Particolare efficacia rivelò la sua intercessione nel sanare le ernie: fu perciò scelto come patrono dai sofferenti di questo male. Nel 1069 S. Pietro di Avellana venne unito a Montecassino e così i Cassinesi presero a considerar Amico come uno dei loro e ne celebrarono la festa il 3 novembre.
Il suo nome manca nel Martirologio Romano.
Eufrosino, Santo


Come per tanti santi dell’antichità, anche di sant’Eufrosino vescovo non si hanno notizie certe sulla sua vita, origine, tempo in cui visse; ma stranamente il suo culto abbastanza diffuso, ha determinato celebrazioni annuali, intestazione di associazioni, feste tradizionali, perfino l’Ordine di Malta, istituì una commenda in suo onore.
E in tanta oscurità di notizie, nel 1578 il vescovo di Fiesole, mons. Francesco Diacceto, scrisse che s. Eufrosino era un vescovo della Panfilia (regione storica dell’Asia Minore), il quale dopo un pellegrinaggio effettuato a Roma, durante il ritorno in patria, si fermò a Panzano, piccolo borgo tra Firenze e Siena, oggi frazione del Comune di Greve in Chianti (Firenze), dove predicò il Vangelo, operando molte conversioni e facendo anche miracoli, dopo una vita vissuta nella fede e nell’apostolato, vi morì all’età di 89 anni e sul sepolcro fu eretto un Oratorio a lui dedicato.
Si ignora la fonte delle notizie diffuse dal vescovo di Fiesole, nella cui giurisdizione si trovava Panzano, ma si crede che siano frutto in buona parte della sua fantasia; resta il fatto che non esiste, né sia esistita, alcuna biografia di sant’Eufrosino.
Il citato Oratorio di Panzano, già esisteva nel XII secolo, come si ricava dalle bolle di papa Pasquale II (1103) e papa Innocenzo II (1134); fu restaurato nel 1441 e il papa Eugenio IV,concesse in quella occasione una speciale indulgenza plenaria a tutti coloro che avessero contribuito al restauro; il risultato fu che l’edificio dell’Oratorio di Sant’Eufrosino, divenne un gioiello d’arte rinascimentale.
Nel XVII secolo furono effettuati degli scavi per trovare il presunto sepolcro con le reliquie del santo, ma non si trovò nulla; si suppose allora, che le reliquie, in un tempo antecedente, siano state spostate insieme ad altre presenti nell’Oratorio, in una cassetta, deposta poi sotto l’altare.
Il culto per sant’Eufrosino, si diffuse ampiamente in tutta la zona del Chianti, oltre ad essere venerato a Panzano.
Il Sovrano Ordine Militare di Malta, istituì in suo onore una commenda, che prese il nome della località in cui aveva la sede, detta della Volpiana; e nel 1852 fu fondata una Associazione con lo scopo di diffondere il culto del santo.
Anticamente, era usanza, di organizzare processioni e pellegrinaggi dai paesi intorno a Panzano, per onorare il santo e offrire doni in cera o in denaro; una fonte dei dintorni, delle cui acque si sarebbe servito il santo, porta ancora oggi il suo nome e le si attribuiscono proprietà taumaturgiche.
A Panzano la sua festa si celebra due volte l’anno, il 3 novembre e la prima domenica di maggio, questa con maggiore solennità per il gran numero di partecipanti.
Gaudioso de Tarazona, Santo


Discepolo spirituale di San Vittoriano, divenne monaco ad Asan, vicino a Benasque, sui Pirenei Aragonesi, fu eletto terzo vescovo di Tarazona, nella provincia di Saragozza intorno all'anno 565 d.c. Benchè una cronotassi della Dioecesis Turiasonensis, lo riporta vescovo tra il 527 e il 541. Morì intorno al 585


Pimen de Zografo, Santo

Dalla Vita di Pimen, scritta dal discepolo Pamfilo, risulta che Pimen nacque a Sofia nella seconda metà del XVI secolo. Fu battezzato col nome Paolo, essendo nato il giorno dei santi Pietro e Paolo; il padre si  chiamava Pietro. Per sei anni apprese a leggere, a scrivere e ad eseguire il canto liturgico presso la chiesa di San Giorgio. All'età di ventisei anni circa entrò nella vita monastica, nel monastero bulgaro di  Zografo (Zogràphou) sul Monte Athos. Divenne noto come copista e fu un pittore di icone e affreschi tra i migliori e i più attivi del suo tempo. Invidiosi del progresso spirituale da lui compiuto, i confratelli lo sottoponevano a pesanti scherzi e a prove di ogni genere. Per impedirgli di andare in chiesa, una volta gli portarono via i vestiti, dando loro fuoco, ma, per intervento divino, il fuoco si spense e così Pimen potè rivestirsi convenientemente per partecipare al servizio liturgico.
In riconoscimento della sua pietà, e suo malgrado, Pimen venne ordinato diacono e poi sacerdote, dal vescovo Pamfilo di Voden (Lerin), in Tessaglia. Per quindici anni visse da eremita in una casetta sita nella proprietà monastica, finché un giorno gli apparve san Giorgio, il protettore di Zografo, rivelandogli che i connazionali avevano estremo bisogno di lui; per cui decise di tornare in patria. Secondo l'agiografo, viaggiò in lungo e in largo per tutta la regione di Sofia, costruendo e ornando di pitture ben trecento chiese. Morì il 3 nov. 1618 - e in quella data è commemorato - nel monastero di Cerepis, a nord-ovest di Sofia. Le sue reliquie furono traslate nel monastero di Suho-dol, nella Serbia orientale.

Quarto, Santo

Forse romano d'origine, come sembra indicare il nome latino Ouartus, Quarto si trovava a Corinto quando s. Paolo da lì scriveva la lettera ai Romani (a. 57), e mandava a quei fedeli, tra gli altri, il saluto di Quarto « nostro fratello » (Rom. 16, 23): Quarto era dunque conosciuto dai fedeli della capitale. Tradizioni antiche ne fanno uno dei settantadue discepoli e vescovo di Berytus (Beirut). La Chiesa latina celebra la sua festa al 3 nov., i sinassari bizantini lo pongono al 10 dello stesso mese ed i menei al 3 ag.
In Occidente è stato Adone ad introdurlo nel suo Martirologio alla data suddetta. Molto più tardi, in Spagna, si attribuì erroneamente a Quarto l'evangelizzazione della Betica, insieme a s. Gia­como, attribuzione dovuta alla confusione di Berytus, di cui Quarto era detto vescovo, con Baeticus.

 Valentiniano de Salerno, Santo

 

Storici antichi gli assegnano il sesto posto nella lista dei vescovi di Salerno tra san Gaudioso e san Gaudenzio, sulla fine del sec. V; ma il Crisci e il Campagna lo pongono al quarto posto della serie da loro ricostruita. Di Valentiniano nulla si conosce e la stessa forma del nome è incerta. Il liber Confratrum di san Matteo (sec. XI-XII) lo chiama Valerius; l'Ughelli, Valentinus; gli storici locali Valentinianus e ne assegnano la festa al 3 novembre. A Salerno la sua festa liturgica si celebra il 15 maggio.
Attesta il suo culto una chiesa in frazione Banzano di Montoro Superiore, forse anteriore al Mille, di cui si ha notizia certa per il 1143 e di cui era abate rettore nel 1309 un Giovanni de Surrento.


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Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.

Textos recolhidos

In




MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 
e do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga, além de outros, eventualmente 

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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, não coloco quaisquer entraves para quem quiser copiá-las







PONTE DA BARCA

ANTÓNIO FONSECA

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