sábado, 24 de novembro de 2018

Nº 3 6 6 7 - SÉRIE DE 2018 - (329) - SANTOS DE CADA DIA - 24 DE NOVEMBRO DE 2018 - Nº 18 DO 12º ANO

Caros Amigos






Nº  3 6 6 7



Série - 2018 - (nº 3 2 9)


24 de NOVEMBRO de 2018


SANTOS DE CADA DIA


12º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão Comemorar e Lembrar 
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos

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FLORA e MARIA, Santas

Flora e Maria, Santas



Em Córdova, na Andaluzia, Espanha, as santas FLORA e MARIA virgens e mártires que, na perseguição dos Mouros foram encarceradas com Santo EULÓGIO e depois mortas ao fio da espada. (851)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA  da Editorial A. O. de Braga:

FLORA nascida em Córdova de pai maometano e mãe cristã, tinha sido baptizada clandestinamente e praticava em segredo a sua religião. Quando ficou órfã, seu irmão denunciou-a ao Cádi que a mandou prender e castigar com severidade. Foi açoitada barbaramente, bateram-lhe na cabeça e entregaram-na em seguida ao denunciador para que a fizesse apostatar. Conseguiu ela, no entanto, escapar-se e foi procurar asilo na casa de uma irmã que tinha em Ossaria.
Os mouros do Califado de Córdova andavam então desenfreados, e as pessoas que escondiam cristãos em suas casas expunham-se aos piores aborrecimentos. Receando qualquer desgraça, a irmã de FLORA e a gente da casa avisaram a refugiada de que tinha de sair. A pobre rapariga voltou a Córdova, mas, como animal cercado, não sabia onde se dirigir. Entrou na igreja de Santo ACISCLO para chorar. Por sorte, encontrava-se lá outra rapariga chamada MARIA, que estava a rezar. Dias antes, seu irmão, VALABONSO tinha sido executado; ela própria andava a ser procurada e talvez estivesse em vésperas de ser presa.
Não vendo outra saída senão a morte, resolveram ambas ir juntas ao encontro dela, para a afrontarem mais decididamente. Foram apresentar-se ao Cádi e declararam abertamente que nunca renegariam a sua fé. O Cádi mandou-as lançar num cárcere juntamente com mulheres de má vida. Santo EULÓGIO, que perto delas estava preso, conseguiu enviar-lhes palavras de conforto. Tal como desejavam, não foram separadas e sofreram juntas o martírio em 24 de Novembro de 851.(Há exactamente 1065 anos!!!
Seis dias depois, santo EULÓGIO foi solto, e no Memorial dos Santos, onde narra o que referimos, atribui ter sido libertado à intercessão das Santas FLORA e MARIA. Alguns anos depois, EULÓGIO também derramou o sangue pela fé.




EANFLEDA, Santa





 Texto do livro SANTOS DE CADA DIA  da Editorial A. O. de Braga:


EANFLEDA era filha do rei dos Nortumbrianos, Santo EDWINO e de Santa ETELBURGA DE kENT. nasceu diz-nos BEDA «na noite sacro-santa do domingo de Páscoa». O pai acabava de ser ferido por um sicário enviado pelo rei dos Saxões ocidentais (20 de Abril de 626). Agradecendo ele aos deuses este nascimento, o bispo PAULINO persuadiu-o que era melhor dar graças a Cristo. EDWINO prometeu servir a Jesus, se se curasse e pudesse vencer o rei dos Saxões. Confiou a filha a PAULINO que a baptizou pelo Pentecostes.
Tendo morrido EDWINO em combate a 12 de Outubro de 633, PAULINO retirou-se para Kent com  EAFLEDINHA. Mais tarde por 643, esta casou-se com OSWY, rei da Nortúmbria. Deste casamento nasceu Santa EAFLEDA segunda abadessa de Whitby. EANFLEDA empenhava-se em conservar o costume de Kent quanto à celebração da Páscoa, o que introduzia por vezes uma semana de diferença entre a sua data e a data do marido. Ela regulava-se pelo calendário romano do seu capelão, chamado precisamente Romanus, formado em Kent, sem questionar com Santo AIDANO e com os Nortumbrianos. A mesma obteve a fundação de um mosteiro em Gilling, destinado a expiar o assassínio de Santo OSWIN rei de Deira. Santo WILFREDO encontrou nela uma protectora, que o colocou muito jovem em Lindisfarne e mais tarde apoiou o seu projecto de peregrinação a Roma, recomendando-o ao rei de Kent. O papa VITALIANO por 667, escrevia a OSWY para suavemente a persuadir a tomar em tudo o uso de Roma, e enviava à rainha uma cruz com relíquias das cadeias de São PEDRO e São PAULO. Já em 664, numa conferência em Whitby, OSWY se tinha declarado pelo costume da Igreja patrocinada pelo celestial porteiro.
Tendo OSWY falecido a 15 de Fevereiro de 671, EANFLEDA retirou-se para o mosteiro de Whitby, onde sua filha EANFLEDA  era abadessa; OSWY já lá repousava. EANFLEDA figura já no martirológio de Wilson do século XVII.




MARIA ANA SALA, Beata



Em Milão, Itália, a beata MARIA ANA SALA virgem da Congregação das Irmãs de Santa Marcelina que, dedicada totalmente à formação das jovens, foi mestra de ciência animada pela fé e piedade. (1891)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:

Veio ao mundo em Brívio (Itália) a 21 de Abril de 1829. Os seus pais, bons católicos, que tiveram dez filhos, deram-lhe uma educação exemplar. A menina, de bons sentimentos, tratava da mãe doente e ajudava-a, cuidando dos irmãos menores.
Em 1840 ingressou como educanda interna no colégio das Irmãs Marcelinas. A 16 de Novembro de 1946 obteve o diploma de professora. No mesmo dia voltou para casa, a fim de se encarregar dos afazeres domésticos em lugar da mãe, que se achava cada vez mais doente. Todavia, a jovem sentia no coração intensos desejos de se consagrar plenamente ao Senhor na Congregação das suas educadoras. Começou, por isso, a levar uma vida de oração assídua, dar catecismo às irmãs mais novas e outras meninas, e a praticar a caridade para com os pobres.
Tendo cessado todas as resistências paternas, pôde finalmente ingressar como postulante no noviciado das Irmãs Marcelinas, no dia 23 de Fevereiro de 1848.
João Paulo II, na homilia da beatificação, a 26 de Outubro de 1980, assim retrata a fisionomia da bem-aventurada:
«A Irmã Maria Ana Sala ensina-nos a heróica fidelidade ao particular carisma da vocação.
Tendo entrado para as Irmãs Marcelinas aos 21 anos, compreendeu que o seu ideal e a sua missão deviam ser unicamente o ensino, a educação, a formação das meninas na escola e na família.
A Irmã MARIA ANA foi, simples e totalmente, fiel ao carisma fundamental da sua Congregação. Três grandes lições brotam da sua vida e do seu exemplo: a necessidade de formação e da posse de um bom carácter, firme, sensível e equilibrado; o valor santificante do empenho no dever assinalado pela obediência; e a importância essencial da obra pedagógica.
A Irmã MARIA ANA quis adquirir aptidões do mais alto grau, convencida de que tanto pode dar quanto se possui; e apaixonou-se do seu cargo de mestra, santificando-se no cumprimento do próprio trabalho quotidiano. Pôs em prática a mensagem de Jesus: «Quem é fiel no pouco também, é fiel no muito (Lc 16, 10)».
O Santo Padre encerrou as suas considerações com alguns conselhos que podem ser úteis a muita gente:
«Aprendam da nova Beata, sobretudo as Religiosas, a estarem alegres e serem generosas no seu trabalho, embora oculto, monótono e humilde. Aprendam, todos aqueles que se dedicam à obra educativa, a não se amedrontarem nunca com as dificuldades dos tempos, mas a empenharem-se com  amor, paciência e preparação, na sua tão importante missão, formando as almas e elevando aos supremos valores transcendentes. Particularmente hoje, a Escola precisa de educadores prudentes, sérios, preparados, sensíveis e responsáveis».
Irmã MARIA ANA SALA foi não apenas professora, mas desempenhou outros cargos importantes na Ordem, entre os quais o de Mestra das Noviças e de Assistente da Superiora Geral.  Vítima de uma cruel doença, que suportou com heróica paciência, faleceu santamente em Milão, a 24 de Novembro de 1891 (há 125 anos atrás).

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André Dung Lac e 117 companheiros
CLEMENTE INÁCIO DELGADO CEBRIAN, DOMINGOS HENARES, JERÓNIMO HERMOSILLA, JOSÉ MARIA DIAZ SANJURJO, MELCHIOR GARCIA SAMPEDRO, PEDRO DUMOULIN-BORIE, VALENTIM BÉRRIO OCHOA, bispos, AGOSTINHO SCHOEFLER, BERNARDO VU VAN DUE, DOMINGOS CAM, DOMINGOS MÂU, DOMINGOS NGUYEN VAN (Doán) XUYÊN, DOMINGOS NGUYEN VAN HANH (Diêu), DOMINGOS TRACH, DOMINGOS TUOC, MANUEL NGUYEN VAN TRIÊU, FRANCISCO GIL DE FEDERICH, FRANCISCO JACCARD, JACINTO CASTAÑEDA, TIAGO DO MAI NAM, JOÃO CARLOS CORNAY, JOÃO DAT, JOÃO DOÁN TRINH HOAN, JOÃO LUÍS BONNARD, JOÃO TEÓFANES VENARD, JOSÉ DANG DINH (Niên) VIÊN, JOSÉ DÔ QUANG HIEN, JOSÉ FERNÁNDEZ, JOSÉ MARCHAND, JOSÉ NGUYEN DINH NGHI, JOSÉ TUÁN, ISIDORO GAGELIN, LOURENÇO NGUYEN VAN HUONG, LUCAS VU BÁ LOAN, MARTINHO TA DUC THINH, MATEUS AFONSO DE LEZINIANA, PAULO LÊ BAO TINH, PAULO LE-VAN-LOC, PAULO NGUYEN NGAN, PAULO PHAM KHAC KHOAN, PEDRO ALMATÓ RIBERA, PEDRO DOAN CONG QUY, PEDRO FRANCISCO NÉRON, PEDRO KHANH, PEDRO LE TUY, PEDRO NGUYEN BA TUÂN, PEDRO NGUYEN VAN LUU, PEDRO NGUYEN VAN TU, PEDRO TRUONG VAN THI, FILIPE PHAN VAN MINH, TOMÁS DINH VIET DU, TOMÉ KHUONG, VICENTE DO YEN, VICENTE LE QUANG LIEM e VICENTE NGUYEN THE DIEM, presbiteros; ANDRÉ NGUYEN KIM THONG NAM (Nam Thuong), ANTÓNIO NGUYEN HUU (Nam) QUYNH, DOMINGOS BUI VAN UY,  FRANCISCO XAVIER CAN, FRANCISCO XAVIER HA TRONG MAU,  JOÃO BAPTISTA DINH VAN THANH, JOSÉ NGUYEN DINH UYEN, JOSÉ NGUYEN DUY KHANG, JOSÉ NGUYEN VAN LUU, MATEUS NGUYEN VAN PHUONG, PAULO NGUYEN VAN MY, PEDRO DOAN VAN VAN, PEDRO NGUYEN KHAC TU, PEDRO NGUYEN VAN HIEU, PEDRO TRUONG VAN DUONG, PEDRO VU VAN TRUAT e TOMÁS TOÁN, catequistas; INÊS LE THI THANH (Dê), ANDRÉ TUONG, ANDRÉ TRAN VAN TRONG, ANTÓNIO NGUYEN DICH, AGOSTINHO NGUYEN VAN MOI, AGOSTINHO PHAN VIET HUY, DOMINGOS HUYEN, DOMINGOS MAO, DOMINGOS NGON, DOMINGOS NGUYEN, DOMINGOS NHI, DOMINGOS NICOLAU DINH DAT, DOMINGOS NINH, DOMINGOS PHAM TRONG (An) KHAM, DOMINGOS TOAI, MANUEL LE VAN PHUNG, MANUEL PHUNG, FRANCISCO DO MINH CHIEU, FRANCISCO TRAN VAN TRUNG, JOÃO BAPTISTA CON, JOSÉ HOANG LUONG CANH, JOSÉ LE DANG THI, JOSÉ PHAM TRING (Cai) TA, JOSÉ TUÁN, JOSÉ TUC, LUCAS (Cai)THIN, MARTINHO THO, MATEUS LE VAN GAM, MIGUEL HO DINH HY, MIGUEL NGUYEN HUY MY, NICOLAU BUI VIET THÊ, PAULO HANH, PAULO TONG VIET BUONG, PEDRO DA, PEDRO DONG, PEDRO DUNG, PEDRO THUAN, PEDRO VO DANG KHOA, SIMÃO PHAN DAC HOA, ESTÊVÃO NGUYEN VAN VINH, TOMÁS NGUYEN VAN DÊ, TOMÁS TRAN VAN THIEN, VICENTE DUONG e VICENTE TUONG, , Santos


    




Memória dos santos ANDRÉ DUNG LAC, presbitero e 117 companheiros   CLEMENTE INÁCIO DELGADO CEBRIAN, DOMINGOS HENARES, JERÓNIMO HERMOSILLA, JOSÉ MARIA DIAZ SANJURJO, MELCHIOR GARCIA SAMPEDRO, PEDRO DUMOULIN-BORIE, VALENTIM BÉRRIO OCHOA, bispos, AGOSTINHO SCHOEFLER, BERNARDO VU VAN DUE, DOMINGOS CAM, DOMINGOS MÂU, DOMINGOS NGUYEN VAN (Doán) XUYÊN, DOMINGOS NGUYEN VAN HANH (Diêu), DOMINGOS TRACH, DOMINGOS TUOC, MANUEL NGUYEN VAN TRIÊU, FRANCISCO GIL DE FEDERICH, FRANCISCO JACCARD, JACINTO CASTAÑEDA, TIAGO DO MAI NAM, JOÃO CARLOS CORNAY, JOÃO DAT, JOÃO DOÁN TRINH HOAN, JOÃO LUÍS BONNARD, JOÃO TEÓFANES VENARD, JOSÉ DANG DINH (Niên) VIÊN, JOSÉ DÔ QUANG HIEN, JOSÉ FERNÁNDEZ, JOSÉ MARCHAND, JOSÉ NGUYEN DINH NGHI, JOSÉ TUÁN, ISIDORO GAGELIN, LOURENÇO NGUYEN VAN HUONG, LUCAS VU BÁ LOAN, MARTINHO TA DUC THINH, MATEUS AFONSO DE LEZINIANA, PAULO LÊ BAO TINH, PAULO LE-VAN-LOC, PAULO NGUYEN NGAN, PAULO PHAM KHAC KHOAN, PEDRO ALMATÓ RIBERA, PEDRO DOAN CONG QUY, PEDRO FRANCISCO NÉRON, PEDRO KHANH, PEDRO LE TUY, PEDRO NGUYEN BA TUÂN, PEDRO NGUYEN VAN LUU, PEDRO NGUYEN VAN TU, PEDRO TRUONG VAN THI, FILIPE PHAN VAN MINH, TOMÁS DINH VIET DU, TOMÉ KHUONG, VICENTE DO YEN, VICENTE LE QUANG LIEM e VICENTE NGUYEN THE DIEM, presbiteros; ANDRÉ NGUYEN KIM THONG NAM (Nam Thuong), ANTÓNIO NGUYEN HUU (Nam) QUYNH, DOMINGOS BUI VAN UY,  FRANCISCO XAVIER CAN, FRANCISCO XAVIER HA TRONG MAU,  JOÃO BAPTISTA DINH VAN THANH, JOSÉ NGUYEN DINH UYEN, JOSÉ NGUYEN DUY KHANG, JOSÉ NGUYEN VAN LUU, MATEUS NGUYEN VAN PHUONG, PAULO NGUYEN VAN MY, PEDRO DOAN VAN VAN, PEDRO NGUYEN KHAC TU, PEDRO NGUYEN VAN HIEU, PEDRO TRUONG VAN DUONG, PEDRO VU VAN TRUAT e TOMÁS TOÁN, catequistas; INÊS LE THI THANH (Dê), ANDRÉ TUONG, ANDRÉ TRAN VAN TRONG, ANTÓNIO NGUYEN DICH, AGOSTINHO NGUYEN VAN MOI, AGOSTINHO PHAN VIET HUY, DOMINGOS HUYEN, DOMINGOS MAO, DOMINGOS NGON, DOMINGOS NGUYEN, DOMINGOS NHI, DOMINGOS NICOLAU DINH DAT, DOMINGOS NINH, DOMINGOS PHAM TRONG (An) KHAM, DOMINGOS TOAI, MANUEL LE VAN PHUNG, MANUEL PHUNG, FRANCISCO DO MINH CHIEU, FRANCISCO TRAN VAN TRUNG, JOÃO BAPTISTA CON, JOSÉ HOANG LUONG CANH, JOSÉ LE DANG THI, JOSÉ PHAM TRING (Cai) TA, JOSÉ TUÁN, JOSÉ TUC, LUCAS (Cai)THIN, MARTINHO THO, MATEUS LE VAN GAM, MIGUEL HO DINH HY, MIGUEL NGUYEN HUY MY, NICOLAU BUI VIET THÊ, PAULO HANH, PAULO TONG VIET BUONG, PEDRO DA, PEDRO DONG, PEDRO DUNG, PEDRO THUAN, PEDRO VO DANG KHOA, SIMÃO PHAN DAC HOA, ESTÊVÃO NGUYEN VAN VINH, TOMÁS NGUYEN VAN DÊ, TOMÁS TRAN VAN THIEN, VICENTE DUONG e VICENTE TUONG,  mártires. Numa celebração comum se veneram os 117 missionários que sofreram o martírio no Tonquim, Anam e Cochinchina, regiões da Ásia, do actual Vietname - 8 bispos, muitos presbiteros e um ingente número de fiéis de ambos os sexos e de todas as condições e idades -, que aceitaram o desterro, os cárceres, os tormentos e enfim os mais cruéis suplícios, por recusarem calcar a cruz e abjurar da fé cristã. (1625 a 1886)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
Existem neste livro no dia 21 de Dezembro 2 referências que resolvi transcrever:

A primeira é assim:

SANTOS MÁRTIRES VIETNAMITAS

No dia 19 de Junho de 1988, o santo Padre canonizou solenemente na Praça de São Pedro, 117 mártires. Na altura proferiu, entre outras, as seguintes palavras:

«Ao proclamar convosco Cristo crucificado, hoje queremos todos agradecer a Deus o testemunho particular que lhe deram os SANTOS MÁRTIRES na vossa Igreja, quer se tratasse dos numerosos filhos e filhas do Vietname ou dos missionários vindos de países onde a fé em Cristo já tinha lançado as suas raízes.
A vossa tradição recorda-nos que a história do martírio da Igreja vietnamita, desde as suas origens, é ainda muito mais vasta e mais complexa. Desde 1533, ou seja, desde o início da pregação cristã no Sudoeste Asiático, a Igreja do Vietname sofreu, durante três séculos, perseguições que se sucederam, com alguns períodos de calma, como as que atingiram a Igreja no Ocidente durante os três primeiros séculos. Houve milhares de cristãos martirizados, e são numerosos os que morreram nas montanhas, nas florestas, nas regiões insalubres onde tinham sido relegados ou exilados.
Como se podem recordar todos? Mesmo se nos limitarmos aos mártires canonizados hoje, não podemos deter-nos sobre cada um deles. São, efectivamente, 117, entre os quais 8 bispos, 50 sacerdotes, 59 leigos, e com eles encontra-se uma mulherAGNÉS LÊ THI THÂNHmãe de seis filhos.
É suficiente recordar uma ou duas figuras, como a do Padre VICENTE LIEM, dominicano, martirizado em 1773; é o primeiro dos 96 mártires de nacionalidade vietnamita. E depois outro sacerdote, ANDRÉ DUNG-LAC cujos pais, pagãos, eram muitos pobres, confiado desde a infância a um catequista, fez-se sacerdote em 1823, e foi cura e missionário em diferentes localidades do país.  Mais do que uma vez salvo da prisão, graças aos resgates pagos generosamente pelos fiéis, desejava ardentemente o martírio. "Aqueles que morrem pela fé - dizia ele - sobem ao Céu; pelo contrário, nós que nos escondemos continuamente, gastamos dinheiro para fugir aos perseguidores! Seria melhor deixar-nos prender e morrer". Sustentado por um zelo intenso e pela graça do Senhor, sofreu o martírio, sendo decapitado em Hanói, a 21 de Dezembro de 1839».
L'OSS. ROM. 26.6.1998 


 A segunda referência é assim:

BEATOS PEDRO THI e ANDRÉ DUNG ou LAC

Missionário na Indochina, M.- JEANTET narrou numa extensa carta o martírio de dois párocos vietnamitas, PEDRO THI e ANDRÉ DUNG, chamado também LAC. À primeira vista, M. JEANTET ficou impressionado com a aparência franzina destes dois padres. Escreveu sobre PEDRO THI: «A graça triunfou de todas as fraquezas humanas e comunicou a este carácter dócil uma força que não estava na sua natureza». E depois, a respeito de ANDRÉ DUNG: «Como PEDRO THIera talvez excessivamente tímido, mas como haveria eu de lhe chamar pusilâmine, quando vou descrever a sua força nos tormentos e a sua calma no cadafalso?» Seria interessante saber exactamente em que estava a timidez desses padres anamitas, diante dos missionários europeus.
PEDRO THI nasceu em 1763, em Ke-So, na província do Hanói, duma família cristã pobre. Com a idade de onze anos, foi recebido na Casa de Deus; em 1796, nomearam-no catequista, e tanto satisfez que foi chamado às ordens sacras: recebeu o sacerdócio em 1806. Estiveram sucessivamente a seu cargo duas paróquias.
ANDRÉ DUNG provinha da província de Bac-Ninh, mas era ainda  muito pequeno quando seus pais, pagãos pobrissimos vieram procurar trabalho no Hanói. Foi lá que o menino encontrou um catequista que o levou para Vinh-Tri, onde foi instruído na religião cristã e baptizado. Continuou os estudos, aprendeu o chinês e deitou-se depois ao latim, após ter sido catequista algum tempo, foi ordenado sacerdote em 1823. Há sete anos que era pároco de Ké-Dam quando, em 1835, foi detido e preso. Um neófito comprou para ele a liberdade por quatro barras de prata. ANDRÉ DUNG mudou então o nome para LAC a fim de evitar comprometer o seu benfeitor.
Tinha vindo confessar-se ao seu colega PEDRO THI, em Ké-Song, quando houve uma busca que terminou com a prisão dos dois sacerdotes. O chefe da aldeia não era incorruptível: os cristãos, que o sabiam, propuseram-lhe resgatar os dois presos. e ele aceitou, fixando a paga em dez barras de prata. Por desgraça, os fiéis, pobrissimos, não puderam senão juntar dois terços da soma; foi solto apenas o Padre LAC. mas não chegou longe, pois o secretário do mandarim descobriu que ele era padre e mandou-o prender no momento em que descia do barco.
Os dois padres foram bem tratados pelos guardas, que os mandaram para Hanói. Mas houve a pretensão de os obrigar a pisar um crucifixo e, recusando eles, quiseram forçá-los a isso pela violência. Mas o Padre LAC ainda ágil, conseguiu apanhar o crucifixo e beijá-lo devotadamente. Foi ele também que teve de aguentar as discussões com interlocutores bem pouco versados no Cristianismo. Ele bem o sabia, e por isso perguntou ao mandarim supremo:
Porque vos encarniçais contra uma religião que não conheceis e que torna melhores todos os que a abraçam?
A tua religião transforma-vos em ingratos, respondeu o mandarim, uma vez que vos proíbe o culto dos parentes defuntos.
Como na China, os pagãos censuravam aos cristãos não honrarem os antepassados. O Padre LAC procurou explicar exactamente o que permitia e o que proibia o Cristianismo.
A obediência destes padres a todas as leis, então vigentes, da Igreja, deve levar-nos à admiração. A 20 de Dezembro, outro padre indígena, o Padre FRAN conseguiu entrar na cadeira levando a Sagrada Eucaristia. Velho e doente, o Padre THI já tinha comido para se ir aguentando; mas não julgou que a própria situação o dispensasse das leis do jejum eucarístico, e o Padre LAC comungou sozinho. Felizmente, o Padre FRAN pôde voltar no dia seguinte mais cedo, e deu a comunhão aos dois.
Alguns minutos mais tarde, foram ambos avisados da condenação à morte; levados ao lugar das execuções, foram decapitados.
A beatificação dos dois foi a 27 de Maio de 1900.




Crisógono de Aquileia, Santo



   
Em Aquileia, na Venécia, no actual Friúli, Itália, a comemoração de São CRISÓGONO mártir que é celebrado em Roma no dia do aniversário da Dedicação da Igreja cujo título tem o seu nome. (séc. IV)

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Firmina de Amélia, Santa



Em Amélia, na Úmbria, Itália, Santa FIRMINA mártir. (séc. IV)



Protásio de Milão, Santo



Em Milão, na Ligúria, hoje Lombardia, Itália, São PROTÁSIO bispo, que defendeu ante o imperador Constante a causa de Santo ATANÁSIO e tomou parte n o Concílio de Sárdica. (356) 


 

Romão de Blaye, Santo




Em Blaye, Bordéus, Aquitânia, França, São ROMÃO presbitero. (380)
Colmano de CloyneSanto



Em Cloyne, na Irlanda, São COLMANO bispo. (604)



Porciano de Arvena, Santa



Em Arvena, na Aquitânia, hoje Clermont-Ferrand, França, São PORCIANO abade, que sendo jovem, escravo, procurou refúgio e liberdade num mosteiro no qual se fez monge e chegou a ser abade, morrendo em avançada idade, debilitado pelos jejuns. (532)



Alberto de Lovaina, Santo



Em Reims, França, a paixão de Santo ALBERTO DE LOVAINA bispo de Liège e mártir que foi condenado ao exílio por defender a Igreja e assassinado no mesmo ano em que tinha sido ordenado. (1192)


Bálsamo de Cava, Beato



No mosteiro de cava d'Tirréni, Campânia, Itália, o Beato BÁLSAMO abade que, no meio das turbulências e conflitos do seu tempo, exerceu o seu ministério com sabedoria e prudência. (1232)


Pedro Dumoulin-Borie, Santo
Pedro Vo Dang Khoa, Santo
Vicente Hguyen The Diem, Santo



Em Dong-Hoi cidade do Anam, Vietname, os santos PEDRO DUMOULIN-BORIE, bispo da Sociedade das Missões Estrangeiras de Paris, PEDRO VO DANG KHOA e VICENTE HGUYEN THE DIEM presbiteros, dos quais, por ordem do imperador Minh Mang, o primeiro foi degolado e os outros estrangulados. (1838)



Félix Alonso Muñiz, Beato



Em Paracuellos del Jarama, Madrid, Espanha, o Beato FÉLIX ALONSO MUÑIZ presbitero da Ordem dos Pregadores e mártir (1936)

Niceta da Santa Prudência 
(Niceta Plaja Xifra) e companheiras, Paula de Santa Anastásia (Paula Isla Alonso), Antónia de São Timóteo (Antónia Gosens Sáez de Ibarra), Daria de Santa Sofia (Daria Campillo Paniágua). Erundina de Nossa Senhora do Carmo (Erundina Colino Vegas). Maria da Consolação do Santíssimo Sacramento (Maria da Consolação Cuñado González), Conceição de Santo Inácio (Maria da Conceição Odriozola Zabalia), Feliciana de Nossa Senhora do Carmo (Feliciana Uribe Orbe), Conceição de Santa Madalena (Conceição Rodriguez Fernández), Justa da Imaculada (Justa Maiza Goicoechea), Clara de Nossa Senhora da Esperança (Clara Ezcurra Urrútia) e Cândida de Nossa Senhora dos Anjos (Cândida Cayuso González),Beatas

    

Em Picadero de Paterna, Valência, Espanha, as beatas NICETA DE SANTA PRUDÊNCIA (Niceta Plaja Xifra) e 11 companheiras PAULA DE SANTA ANASTÁSIA (Paula Isla Alonso), ANTÓNIA DE SÃO TIMÓTEO (Antónia Gosens Sáez de Ibarra), DARIA DE SANTA SOFIA (Daria Campillo Paniágua). ERUNDINA DE NOSSA SENHORA DO CARMO (Erundina Colino Vegas). MARIA DA CONSOLAÇÃO DO SANTÍSSIMO SACRAMENTO (Maria da Consolação Cuñado González), CONCEIÇÃO DE SANTO INÁCIO (Maria da Conceição Odriozola Zabalia), FELICIANA DE NOSSA SENHORA DO CARMO (Feliciana Uribe Orbe), CONCEIÇÃO DE SANTA MADALENA (Conceição Rodriguez Fernández), JUSTA DA IMACULADA (Justa Maiza Goicoechea), CLARA DE NOSSA SENHORA DA ESPERANÇA (Clara Ezcurra Urrútia) e CÂNDIDA DE NOSSA SENHORA DOS ANJOS (Cândida Cayuso González), virgens do Instituto das Irmãs Carmelitas da Caridade e mártires, que de lâmpadas acesas foram dignas de entrar na Ceia eterna de Cristo Esposo. (1936)




Henriqueta Alfiéri 
(Maria Angela Doménica Alfiéri), Beata



Em Milão, Itália, a Beata HENRIQUETA ALFIÉRI (Maria Ângela Doménica Alfiéri), virgem, das Irmãs da Caridade de Santa Joana Antida Thouret, que exerceu heroicamente até ao fim da vida o apostolado na assistência aos encarcerados. 1953)



...  e, A i n d a ...




Hermogenes de Agrigento, Santo



Da alcuni autori è considerato l'ultimo Vescovo di Agrigento prima della conquista Araba della città. Sarebbe morto il 24 novembre dell'ottocento. Il Sinassario di Costantinopoli lo ricorda alla stessa data.
Poiché i Saraceni conquistarono Agrigento nell'anno 828 non pare che la città sia rimasta senza vescovo per tanti anni.
Secondo un altro autore, Ermogene doveva essere vivo all'entrata degli Arabi.
Nell’antico calendario della Chiesa Agrigentina è menzionato come santo al 24 novembre. Il Lancia di Brolo così ne parla: "Metto tra i martiri di incerta data anche S. Ermogene, vescovo di Girgenti, che la Chiesa greca onora al 24 novembre: veramente i Menei (monologi greci) dicono espressamente che “egli finì in pace i suoi giorni...”.
Volendo accordare i Menei con questo sinassario dobbiamo dire che S. Ermogene fu uno di quei santi martiri dell'ultima persecuzione che, sopravvissuti ai patimenti, finirono la vita in pace ai tempi di Costantino.
Il P. Gaetani, senza fondamento, lo mette verso l’800; non mi sembra probabile perché allora avanzerebbe un sinassario o un qualche brevissimo cenno della sua vita; invece non se ne trova alcun indizio in nessun libro dei Greci. La Chiesa latina lo ignora."
Tanto il Gaetano, in latino, che il Lancia di Brolo, in greco, riportano il distico che nei Menei greci è dedicato a S. Ermogene:
Caedens, Hermogenes, ex genere mortalium
pudore fastum generis imples daemonum.
Il Russo lo ritiene "oscurissimo distico" e dice che Ermogene fu l’undicesimo vescovo di Agrigento e divenne tale per le sue virtù cristiane nell’800; dopo averla governata ed illustrata con zelo e dottrina, morì il 24 novembre dell’824.
Secondo noi il suddetto distico si potrebbe tradurre: ''Allontanandoti, Ermogene, dal genere umano, colmi di vergogna l'arroganza del genere dei demoni".
O qui si accenna al coraggio, alla forza d'animo del santo che, morendo martire, vince le forze avverse, o alla costanza del confessore che in vita, e specialmente in morte, con le sue umili virtù, sconfigge la superbia dei demoni.
Festa il 24 novembre. 
 Flaviano de Ricini, Santo



Santo patrono insieme a s. Vito, della città di Recanati (Macerata), il suo culto è antichissimo e molto diffuso nelle Marche, in particolare nelle province di Macerata e Ascoli Piceno.
Ma nonostante che sia o sia stato titolare di innumerevoli chiese, abbazie, cappelle, contrade, vie, pievi, monasteri, santuari, altari, ecc. situati anche nella vicina Umbria, su s. Flaviano vescovo di Ricina, incombe l'incertezza storica sulla sua identità, che invano tanti studiosi lungo i secoli, hanno tentato di chiarire.
Ancora oggi è identificato diversamente secondo i luoghi in cui è venerato e secondo il suo stato di vescovo e martire.
È stato da molti riconosciuto come s. Flaviano patriarca di Costantinopoli († 449) percosso e morto in esilio (celebrato il 17 febbraio), mentre ad altri e dalla tradizione locale è indicato come vescovo di Ricina, colonia romana le cui rovine si vedono presso Villa Potenza a qualche km a nord-ovest di Macerata.
Sarebbe vissuto nel III secolo e martirizzato proprio a “Helvia Ricina” di cui era vescovo, forse un 24 novembre, giorno fissato per la sua celebrazione da un altro vescovo di Helvia Ricina del sec. IV, s. Claudio, che fece anche erigere in suo onore la prima chiesa.
La città fu distrutta dai Goti nel sec. V-VI e i suoi abitanti costretti ad emigrare verso levante ad una quindicina di km di distanza, sul territorio dell'attuale città di Recanati, dove diffusero il culto di s. Flaviano.
Nel contempo altri gruppi di fuggiaschi, portando con loro le reliquie del santo, si trasferirono ad undici km ad ovest, in direzione di Tolentino, erigendo un oratorio in suo onore su un luogo che nel passato era già stato utilizzato per il culto di qualche divinità pagana; in seguito venne edificato il monastero benedettino di Rambona, nel quale sarebbero ancora oggi conservate le reliquie di s. Flaviano nella cripta e deposte in un antico sarcofago, risalente secondo gli archeologi, al IV secolo.
Ciò sarebbe certo, mentre per le reliquie conservate a Recanati vi sarebbero molti dubbi; come per tutto il resto anche sul sarcofago vi sono state tante interpretazioni sulla provenienza, la più verosimile è che quando i ricinesi arrivarono a Rambona l'abbiano già trovato, forse nella grotta adiacente l'attuale cripta e dove secondo la tradizione si recava a pregare s. Amico abate di Rambona.
Il sarcofago con i resti di s. Flaviano è stato ritenuto fino al 1929 contenente le sole reliquie di s. Amico, ma varie ricognizioni scientifiche e archeologiche hanno stabilito che in una cassetta a parte vi sono altre reliquie, che si crede siano dell'antico titolare dell'abbazia di Rambona, a suo tempo inclusa nella diocesi di Camerino e fondata verso la fine del IX secolo da Ageltrude († 923), sposa di Guido III († 894) re d'Italia e imperatore d'Occidente.
Il culto di s. Flaviano vescovo fu per secoli fiorente e ricordato il 24 novembre, ma verso la fine del XV secolo il culto era divenuto piuttosto debole a Recanati; nel 1483 la città fu colpita da un'epidemia di peste e il consiglio cittadino istituì una processione nel giorno della sua festa e con la sua intercessione placare l'ira di Dio; in quell'occasione, il 24 novembre 1483, il dotto padre Bonfini ascolano, pronunziò un celebre panegirico di s. Flaviano, contribuendo in modo determinante a rinvigorirne il culto.

Hoardan, Santo

A Landerneau (Finistère), paese di cui è patrono, una statua del XVII sec. rappresenta Hoardon vestito da vescovo, con mitra e pastorale, in atto di benedire. I diversi Propri dell'antica diocesi di Léon, come quello attuale di Quimper, che ha assorbito Léon con il concordato del 1802, fissano la festa del santo al 24 novembre e lo designano come vescovo della città. I cataloghi episcopali della diocesi sono tardivi e poco attendibili, ma A. Le Grand, nel XVII sec. non esita a precisare che Hoardon fu l'ottavo vescovo di Léon, «eletto l'anno 635 sotto il papa Onorio I, l'imperatore Eraclio e il re di Bretagna Hoel III» e che «mori l'anno 650».
Egli non ebbe la ventura di avere una propria leggenda, anche tardiva. Compare soltanto nelle Vitae leggendarie e recenti di s. Erveo e di s. Goeznoveo. Nella prima, Hoardon, protettore e amico di s. Erveo, conduce faticosamente e lentamente il bardo cieco al concilio dei vescovi brettoni riunito sulla cima del Menez Bré, per condannare il famoso tiranno Conomor che aveva ucciso sua moglie, s. Trifina, e suo figlio, s. Tremore.
Di ritorno dal concilio, Hoardon chiese a Erveo di pregare Dio perché anch'egli potesse contemplare le meraviglie del cielo come faceva lui, malgrado i suoi occhi ciechi. Dopo tre giorni di digiuno e di preghiere, ambedue videro il cielo dischiudersi e contemplarono i cori degli angeli e dei santi, che s. Erveo riconosceva al passaggio, al suono di una incantevole melodia. Quando essi ebbero intonato il cantico Cantemus Domino il cielo si richiuse, ma Hoardon faticò a ritornare sulla terra. Quando si ammalò, egli fece chiamare l'abate s. Goeznoveo, perché lo assistesse e gli desse gli ultimi sacramenti, e lo scelse come suo successore.
Se non è possibile documentare alcunché sull'episcopato e sull'epoca di Hoardon bisogna riconoscere che il culto è antico: lo si trova invocato nelle antiche litanie brettoni del IX sec. sotto il nome di Hoierdonus e Hoardonus.

Luigi de La Pena, Beato




Di origine cilena, il Beato Luigi de la Pena, ricevette la sua formazione religiosa mercedaria in Cile, professando prima dell'anno 1578. Ordinato sacerdote, svolse vari uffici nella sua provincia, in particolare evangelizzò gli araucani ed era commendatore del convento di Valdivia. In un attacco dei guerrieri araucani che entrarono di notte nel convento, padre Luigi, dopo aver svegliato gli altri religiosi, scese nella chiesa e consumò le ostie consacrate, evitando che venissero profanate. Aveva ancora la pisside in mano, quando i guerrieri giunsero nella chiesa, lo uccisero a colpi di lancia e cercando il Santissimo Sacramento, gli aprirono il petto e gli strapparono il cuore. Era il 24 novembre dell'anno 1599; il suo corpo venne bruciato nell'incendio della chiesa ed è considerato il martire dell'Eucaristia.
L'Ordine lo festeggia il 24 novembr
e.


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Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.

Textos recolhidos

In




MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 
e do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga, além de outros, eventualmente 

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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, não coloco quaisquer entraves para quem quiser copiá-las





Santa Luzia



Viana do Castelo

ANTÓNIO FONSECA

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