Caros Amigos
Nº 3 6 5 6
Série - 2018 - (nº 3 1 8)
13 de NOVEMBRO de 2018
SANTOS DE CADA DIA
12º A N O
LOUVADO SEJA PARA SEMPRE
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
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Todos os Católicos com verdadeira Fé,
deverão Comemorar e Lembrar
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos
deverão Comemorar e Lembrar
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos
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ESTANISLAU KOSTKA, Santo
Em Roma, Santo ESTANISLAU KOSTKA natural da Polónia que, movido pelo desejo de entrar na Companhia de Jesus, fugiu da casa paterna e empreendeu a caminhada a pé para Roma, onde, admitido no noviciado por São FRANCISCO DE BORJA viveu pouco tempo, realizando serviços humildes e morreu com auréola de santidade. (1568)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
O calendário da Companhia de Jesus e a Igreja Polaca celebram hoje Santo ESTANISLAU KOSTKA, um dos mais novos santos confessores. Nasceu no castelo de Rostkov, na vila de Praznit, a 28 de Outubro de 1550. A sua família era uma das mais nobres da Polónia e distinguia-se pela invariável fidelidade à antiga fé católica, diante das tempestades luteranas e renascentistas.Em tal ambiente de sólida de piedade cresceu ESTANISLAU esbelto como um cedro e sobretudo puro como lírio. Quantas vezes uma palavra um tanto loivre o fez padecer e cair desmaiado! «Falemos doutra coisa, costumava dizer o pai, senão o nosso ESTANILAUZINHO levantará os olhos ao céu para dar em seguida com a cabeça no chão».
Em Julho de 1564 partiu ESTANISLAU para Viena com o irmão mais velho, PAULO, e com o aio BILINSKI, para continuar a formação no internato dos Jesuítas. Que dias tão felizes aqueles do Colégio! Fez grandes progressos no latim, mas sobretudo na amizade com Jesus.
Uma ordem do imperador Maximiliano I encerrou porém o internato, que passou à categoria de externato. Então começou o calvário de ESTANISLAU. Seu irmão PAULO determinou prosseguir em Viena com o pretexto de continuar a assistir às aulas dos Padres; na realidade, com o propósito de gozar vida mais livre e divertida. Alugou a um luterano um luxuoso andar num dos bairros de maior movimento.
ESTANISLAU teve de resignar-se a viver debaixo do mesmo tecto com o herege. Intensificou a oração e penitência. A altas horas da noite, levantava-se para orar e disciplinar-se sem compaixão. Durante o dia acrescentava cilícios e jejuns. Este teor de vida era repreensão tácita da ligeireza de PAULO, que principiou por fazer má cara a ESTANISLAU, troçar dele e insultá-lo. Das palavras passou às obras, crivando-o de punhadas e pontapés. O aio calava-se, não se atrevendo a defender a inocente vítima.
Passados vários meses desta perseguição doméstica, a saúde de ESTANISLAU cedeu. Caiu gravemente doente e pediu com instância que o deixassem comungar pela última vez mas o débil BILINSKI, temendo as iras do luterano, se fizesse entrar um padre católico em casa, tornou-se surdo aos pedidos do enfermo. Então ESTANISLAU vendo que os homens o desamparavam, dirigiu-se aos anjos do céu. O que se deu, em seguida, é o aio mesmo que no-lo conta. «Uma daquelas noites em que eu velava à sua cabeceira, ESTANISLAU disse-me com voz clara e imperativa: "Ajoelhe-se, ajoelhe-se, olhe que Santa BÁRBARA acompanhada de dois anjos, traz-me a comunhão». " E levantando-se pôs-se de joelhos na cama. Depois disse três vezes: Senhor, não sou digno... Abriu a boca.. e estendeu a língua com profundíssima humildade».
À comunhão com os anjos seguiu-se a aparição de Maria Santíssima, que trazia Jesus menino, sem disfarce de espécies sacramentais, e deixou-Lho nos braços. Foram uns momentos de Céu. Ao despedir-se, disse-lhe a celestial Senhora «ESTANISLAU entra na companhia de meu Filho Jesus». E, para não ficar dúvida da verdade da aparição, restituiu-lhe a saúde.
As palavras de Maria assinalam rumo novo na vida de ESTANISLAU. desde agora, todo o esforço da sua vontade está em entrar no Noviciado. pediu a admissão ao Padre Provincial da Áustria e recorreu ao Legado do Papa, Cardeal COMMENDONO para que interviesse em seu favor. mas tanto um como outro exigiram que primeiro conseguisse o consentimento do pai.
ESTANISLAU compreendeu que por este caminho nunca entraria na Companhia de Jesus. Implora a luz do Céu e, ouvido o Padre FRANCISCO ANTÓNIO, jesuíta português confessor da Imperatriz, entrou no bom caminho para conseguir ser admitido; fez voto de peregrinar por toda a terra até encontrar casa em que o admitam sem condições. A primeira será em Augusta, cidade da vizinha Alemanha. Se lá não o admitissem, irá andando até mesmo chegar a Roma.
PAULO na inconsideração e no arrebate da sua ira, dissera-lhe: «Vai para onde quiseres, contanto, que me deixes em paz para sempre». ESTANISLAU tomou o dito à letra e no dia seguinte saiu, vestido de peregrino, com bordão e cabacinha. pelo meio-dia comia alguma coisa junto dum regato, quando se lhe deparou uma cavalgada a galopar em sua direcção. Eram PAULO e BILINSKI que vinham à sua procura. Implorou o auxílio do céu e saiu ao encontro dos cavaleiros, pedindo-lhes uma esmolinha por amor de Deus. Estes lançaram-lhe uma moeda e continuaram a galopar. tinham-no confundido com um mendigo qualquer.
Em Augusta disseram a ESTANISLAU que o Padre Provincial estava em Dilinga. «Não importa - disse para consigo - irei a Dilinga». E naquele dia, confortado novamente com a comunhão que lhe trouxeram outra vez os anjos, chegou a Dilinga. Recebeu-o com todo o carinho o Padre Provincial São PEDRO CANÍSIO. Ouviu comovidamente o relato das sua vida, e para prová-lo mais, antes de admiti-lo ao Noviciado, mandou-lhe que servisse como criado os colegiais. A prova durou três semanas. O padre Provincial estava satisfeito e resolveu mandar para Roma o postulante com outros dois jovens jesuítas, que lá deviam estudar Teologia. A Alemanha estava muito perto da Polónia e havia que temer possíveis represálias do pai do jovem.
Num mês percorreu ESTANISLAU os 800 quilómetros e a 28 de Outubro de 1567 entrou no Noviciado de Santo André do Quirinal, em Roma, depois de receber a paternal benção de São FRANCISCO DE BORJA, Prepósito Geral da Companhia de Jesus. A Virgem Maria deve ter sorrido ao ver a felicidade com que o seu servo tinha cumprido a ordem recebida.
O Mestre de Noviços viu imediatamente que ESTANISLAU não era um principiante, mas estava já no cume da perfeição. «Anjo do Noviciado» foi o nome que lhe deram os connoviços.
«Irmão ESTANISLAU, ama muito a Maria?» perguntou-lhe um dia um Padre jesuíta, MIGUEL BOTELHO (MIGUEL BOTELHO e não MANUEL DE SÁ, como se lê). respondeu o Santo: «Pois, como não havia de amar, se é minha Mãe?» Só o pensamento de Deus já lhe transformava o semblante e os momentos de oração levantavam no seu peito chamas abrasadoras de divina caridade. Uma manhã, surpreendeu-o o padre Mestre junto da fonte do jardim. «Porque andas tão cedo por aqui?» pergunta-lhe. «Padre, o meu peito estava a arder e vim buscar um pouco de alivio».
Tinham passado dez meses de Noviciado. Era no dia de São LOURENÇO e aproximava-se a festa da gloriosa Assunção de Nossa Senhora. ESTANISLAU foi comungar levando uma carta para a Santíssima Virgem. pedia-lhe ingenuamente que o levasse consigo a celebrar a sua festa no Céu.
No dia seguinte, ESTANISLAU teve de ficar na cama e, contra os prognósticos de médicos e enfermeiros, a 14 o estado agravou-se a tal ponto que se perderam as esperanças de o curar. De madrugada, quando começavam a despontar os alvores da Assunção os Padres que estavam à cabeceira do enfermo, notaram que os seus lábios sorriam e os olhos se iluminavam. «Maria, disse, veio buscar-me, acompanhadas de virgens para me levar consigo». E voou para o céu, doce e suavemente, como criança que adormece nos braços da mãe. Viveu desterrado deste mundo 17 anos, 9 meses e 17 dias.
Foi canonizado em 1726.
AGOSTINHA LÍVIA PIETRANTONI, Beata
Agostinha Pietrantóni (Lívia Pietrantóni), Santo
Em Roma, Santa AGOSTINHA PIETRANTÓNI (Lívia Pietrantóni) virgem da Congregação das Irmãs da Caridade, que se dedicou com generosidade cristã ao cuidado dos ,leprosos no hospital do Espírito Santo, onde morreu apunhalada por um enfermo num ataque de furor homicida. (1894)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
Quando naquela manhã LÍVIA entrou na aula, a professora interrpgou-a severamente:
- Queria que me dissesses, LÍVIA, porque vens um dia à escola e ficas dois dias em casa?
A pequena corou, corou muito sem ser capaz de pronunciar uma palavra. A professora insiste e ela responde:
- É que o meu pai está quase sempre doente e eu tenho de tratar dos meus irmãozinhos.
LIVIA não mentia. Pertencia a uma pobre família de lavradores, que trabalhavam duramente para tirar da terra pedregosa um pedaço de pão.
Entre os seus irmãos, LÍVIA era a mais velha das raparigas, tendo apenas um rapaz acima de si. Os pais chamavam-se Francisco e Catarina Pietrantóni. Constituíam - como lembrou o Santo Padre na beatificação da filha - uma família onde se trabalhava muito e se rezava muito.
LÍVIA nasceu a 27 de Março de 1864, na freguesia de Pozzaglia Sabina, na Diocese de Tivoli, perto de Roma.
Desde tenra idade, conheceu esta menina a dureza da vida: guardar o rebanho, trabalhar no campo de sol a sol. Durante quatro anos, para ganhar um pouco mais, empregou-se na construção duma estrada, acarretando cestos de cascalho e de areia. Neste meio tão perigoso, em nada manchou a pureza da sua alma.
Mais que um rapaz a quis para esposa. Um deles deu este testemunho:
«LÍVIA percebeu porque era inteligentíssima... Um dia passei por ela ao longo da estrada, quase por acaso. Estava a ler um livro. Parou e olhou para mim, um pouco atrapalhada. Depois tirou para fora do livro um "santinho", um Ecce Homo (Cristo flagelado, coroado de espinhos e com as mãos atadas) . Mostrou-o e disse: - Este é que será o meu esposo. respondi-lhe apenas: - Já sabia e és bem digna dele».
Às companheiras, que procuravam dissuadi-la, diz resolutamente:
- Hei-de ser religiosa e no convento mais difícil.
A mãe declarou: Que bênção de Deus esta minha filha! Sabe tratar melhor do que eu com o pai, com os irmãos, com a agulha, com o tear, a cozinha e na limpeza. Que poderia eu fazer sem ela, com uma família tão grande?
Como mãe cristã que era, apesar da falta que lhe fazia, deu-lhe licença, assim como o pai, de seguir a vida religiosa.
A 3 de Março de 1886 partiu para Roma. Contava 22 anos. O adeus foi de alegria e de lágrimas. Beijou os familiares e a soleira da porta, onde traçou uma grande cruz. De joelhos, pediu a bênção ao avô Domingos, doente na cama e aos pais.
Entrou na Congregação das Irmãs da Caridade de Santa Joana Thouret, onde lhe mudaram o nome de LÍVIA para AGOSTINHA.
Passados 17 meses de prova, foi mandada como Enfermeira para o Hospital do Espírito Santo, em Roma, onde viveria seis anos, até à morte.
Começou a tratar das crianças, passando depois para a enfermaria dos tuberculosos. O trabalho era muito difícil, não só pela gravidade da doença, então muito espalhada e quase incurável, como também pelo carácter dos enfermos. Naqueles tempos de luta declarada contra a Igreja, a paciente religiosa tinha de ouvir frequentemente blasfémias, injúrias, palavras malcriadas e provocadoras.
«Descontentamentos, insultos, impaciências, grosserias de toda a espécie nunca lhe faltavam, mas ela sabia pagar tudo com muita delicadeza» - escreveu um enfermo. E outra testemunha: «Com os doentes era uma verdadeira mãe, especialmente com os mais graves. À noite antes de se retirar, não deixava de se aproximar das camas dos que estavam em maior perigo. Acomodava-lhes o travesseiro e dizia-lhes qualquer boa palavra. Por vezes, algum doente mau e descontente provocava-lhe algum aborrecimento, como atirar ao chão o prato da comida. Mas a irmã AGOSTINHA nunca perdia a paciência».
Pela sua dedicação, a boa irmã contraiu depressa a tuberculose. Viu-se obrigada a retirar-se, mas levou a Superiora a prometer-lhe que,se se curasse, voltaria para a mesma enfermaria. E assim aconteceu.
O Martírio - Na enfermaria encontrava-se um doente chamado José Romanelli que tinha sido quatro vezes condenado nos tribunais. Na noite de 23 de Outubro de 1894 toma atitudes provocadoras com as lavadeiras. Um enfermeiro avisa o director clínico que, dois dias depois, o despede do hospital. O desgraçado suspeita, sem razão, que foi a Irmã AGOSTINHA que o acusou e jura vingar-se.
-Tu hás-de morrer por minhas mãos!
No dia 13 de Novembro de 1894, ao percorrer um estreito corredor, vê a boa irmã diante dela, José Romanelli, levantando um punhal. Atira-se sobre a santa religiosa, espetando-lho sete vezes. A Irmã cai de joelhos sem um lamento. Com extremo esforço levanta-se, dá- uns passos para a habitação das religiosas, perdoa ao assassino e exala o último suspiro, murmurando: Minha mãe do Céu, ajudai-me! A autópsia revelará que o coração tinha sido atravessado em três pontos.
No dia 15 de Novembro, toda a cidade de Roma se apinha nas ruas do Hospital Espírito Santo para o cemitério, a fim de ver passar o caixão da religiosa mártir. Os jornais do tempo referem que estavam presentes mais de 200 mil pessoas.
No dia 12 de Novembro de 1972, Paulo VI elevou às honras dos altares, com o título de Beata, a Irmã AGOSTINHA LÍVIA de30 anos de idade.
Esta santa Irmã tinha feito a promessa solene: «Ofereço-me a Deus para amar a Nosso Senhor Jesus Cristo e para servi-Lo na pessoa dos pobres». Prometeu e cumpriu. Ela nos ajude a ter caridade para com os outros, vendo neles a pessoa de Jesus.
Em Roma, Santa AGOSTINHA PIETRANTÓNI (Lívia Pietrantóni) virgem da Congregação das Irmãs da Caridade, que se dedicou com generosidade cristã ao cuidado dos ,leprosos no hospital do Espírito Santo, onde morreu apunhalada por um enfermo num ataque de furor homicida. (1894)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
Quando naquela manhã LÍVIA entrou na aula, a professora interrpgou-a severamente:
- Queria que me dissesses, LÍVIA, porque vens um dia à escola e ficas dois dias em casa?
A pequena corou, corou muito sem ser capaz de pronunciar uma palavra. A professora insiste e ela responde:
- É que o meu pai está quase sempre doente e eu tenho de tratar dos meus irmãozinhos.
LIVIA não mentia. Pertencia a uma pobre família de lavradores, que trabalhavam duramente para tirar da terra pedregosa um pedaço de pão.
Entre os seus irmãos, LÍVIA era a mais velha das raparigas, tendo apenas um rapaz acima de si. Os pais chamavam-se Francisco e Catarina Pietrantóni. Constituíam - como lembrou o Santo Padre na beatificação da filha - uma família onde se trabalhava muito e se rezava muito.
LÍVIA nasceu a 27 de Março de 1864, na freguesia de Pozzaglia Sabina, na Diocese de Tivoli, perto de Roma.
Desde tenra idade, conheceu esta menina a dureza da vida: guardar o rebanho, trabalhar no campo de sol a sol. Durante quatro anos, para ganhar um pouco mais, empregou-se na construção duma estrada, acarretando cestos de cascalho e de areia. Neste meio tão perigoso, em nada manchou a pureza da sua alma.
Mais que um rapaz a quis para esposa. Um deles deu este testemunho:
«LÍVIA percebeu porque era inteligentíssima... Um dia passei por ela ao longo da estrada, quase por acaso. Estava a ler um livro. Parou e olhou para mim, um pouco atrapalhada. Depois tirou para fora do livro um "santinho", um Ecce Homo (Cristo flagelado, coroado de espinhos e com as mãos atadas) . Mostrou-o e disse: - Este é que será o meu esposo. respondi-lhe apenas: - Já sabia e és bem digna dele».
Às companheiras, que procuravam dissuadi-la, diz resolutamente:
- Hei-de ser religiosa e no convento mais difícil.
A mãe declarou: Que bênção de Deus esta minha filha! Sabe tratar melhor do que eu com o pai, com os irmãos, com a agulha, com o tear, a cozinha e na limpeza. Que poderia eu fazer sem ela, com uma família tão grande?
Como mãe cristã que era, apesar da falta que lhe fazia, deu-lhe licença, assim como o pai, de seguir a vida religiosa.
A 3 de Março de 1886 partiu para Roma. Contava 22 anos. O adeus foi de alegria e de lágrimas. Beijou os familiares e a soleira da porta, onde traçou uma grande cruz. De joelhos, pediu a bênção ao avô Domingos, doente na cama e aos pais.
Entrou na Congregação das Irmãs da Caridade de Santa Joana Thouret, onde lhe mudaram o nome de LÍVIA para AGOSTINHA.
Passados 17 meses de prova, foi mandada como Enfermeira para o Hospital do Espírito Santo, em Roma, onde viveria seis anos, até à morte.
Começou a tratar das crianças, passando depois para a enfermaria dos tuberculosos. O trabalho era muito difícil, não só pela gravidade da doença, então muito espalhada e quase incurável, como também pelo carácter dos enfermos. Naqueles tempos de luta declarada contra a Igreja, a paciente religiosa tinha de ouvir frequentemente blasfémias, injúrias, palavras malcriadas e provocadoras.
«Descontentamentos, insultos, impaciências, grosserias de toda a espécie nunca lhe faltavam, mas ela sabia pagar tudo com muita delicadeza» - escreveu um enfermo. E outra testemunha: «Com os doentes era uma verdadeira mãe, especialmente com os mais graves. À noite antes de se retirar, não deixava de se aproximar das camas dos que estavam em maior perigo. Acomodava-lhes o travesseiro e dizia-lhes qualquer boa palavra. Por vezes, algum doente mau e descontente provocava-lhe algum aborrecimento, como atirar ao chão o prato da comida. Mas a irmã AGOSTINHA nunca perdia a paciência».
Pela sua dedicação, a boa irmã contraiu depressa a tuberculose. Viu-se obrigada a retirar-se, mas levou a Superiora a prometer-lhe que,se se curasse, voltaria para a mesma enfermaria. E assim aconteceu.
O Martírio - Na enfermaria encontrava-se um doente chamado José Romanelli que tinha sido quatro vezes condenado nos tribunais. Na noite de 23 de Outubro de 1894 toma atitudes provocadoras com as lavadeiras. Um enfermeiro avisa o director clínico que, dois dias depois, o despede do hospital. O desgraçado suspeita, sem razão, que foi a Irmã AGOSTINHA que o acusou e jura vingar-se.
-Tu hás-de morrer por minhas mãos!
No dia 13 de Novembro de 1894, ao percorrer um estreito corredor, vê a boa irmã diante dela, José Romanelli, levantando um punhal. Atira-se sobre a santa religiosa, espetando-lho sete vezes. A Irmã cai de joelhos sem um lamento. Com extremo esforço levanta-se, dá- uns passos para a habitação das religiosas, perdoa ao assassino e exala o último suspiro, murmurando: Minha mãe do Céu, ajudai-me! A autópsia revelará que o coração tinha sido atravessado em três pontos.
No dia 15 de Novembro, toda a cidade de Roma se apinha nas ruas do Hospital Espírito Santo para o cemitério, a fim de ver passar o caixão da religiosa mártir. Os jornais do tempo referem que estavam presentes mais de 200 mil pessoas.
No dia 12 de Novembro de 1972, Paulo VI elevou às honras dos altares, com o título de Beata, a Irmã AGOSTINHA LÍVIA de30 anos de idade.
Esta santa Irmã tinha feito a promessa solene: «Ofereço-me a Deus para amar a Nosso Senhor Jesus Cristo e para servi-Lo na pessoa dos pobres». Prometeu e cumpriu. Ela nos ajude a ter caridade para com os outros, vendo neles a pessoa de Jesus.
DIOGO DE ALCALÁ, Santo
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
Este humilde franciscano espanhol nasceu de pais pobres em São Nicolau del Puerto (Andaluzia) nos primeiros anos do século XV. Exerceu primeiramente as funções de porteiro no convento de São Francisco, em Arizafa, e foi depois escolhido para acompanhar alguns missionários que partiam para as ilhas Canárias, recentemente descobertas. Lá esteve quatro anos, dirigindo o convento de Forte-ventura, apesar de ser apenas irmão leigo.
No ano jubilar de 1450, que foi o da canonização de São BERNARDINO DE SENA acorreram a Roma quatro mil frades menores de todo o mundo. Declarou-se então uma epidemia entre eles, e o grande convento de Ara Coeli foi transformado em enfermaria, sendo confiada a direcção a DIOGO. Taumaturgo como era, o pão e os remédios multiplicavam-se-lhe nas mãos: chegava a curar moribundos, e quando o surpreendiam a beijar as chagas dos empestados, respondia que era essa a melhor maneira de tratar semelhantes doenças. Regressando à Espanha, viveu sucessivamente nos conventos de Sevilha e Salceda e, por fim, no de Alcalá de Henares, onde morreu, deixando a fama de ser um dos maiores estáticos do seu tempo.
Um quadro de Murillo representa-o elevado da terra e em êxtase na sua cozinha enquanto alguns anjos se ocupavam com os fornos, preparando a refeição da comunidade em seu lugar. Um dos seus milagres mais memoráveis foi o que fez cem anos depois da sua morte, em favor de Dom Carlos, filho de Filipe II: tinha quebrado a cabeça caindo dum cavalo. O seu estado ia piorando; no undécimo dia julgou-se ter chegado o fim. O rei veio a Alcalá e mandou abrir o túmulo onde DIOGO repousava. Estava intacto e parecia dormir. Puseram-lhe na cara um lenço de seda, que depois colocaram na cabeça do príncipe. Este adormeceu, e ao acordar, pediu de comer; alguns dias mais tarde, estava curado. Houve uma explosão de alegria na Espanha inteira; e, a pedido de Filipe II, Roma colocou o taumaturgo nos altares: isto em 1588. Tinha morrido em 1463.
HOMEMBOM, Santo
Homobono de Cremona, Beato
Em Cremona, na Lombardia, Itália, Santo HOMOBONO um comerciante que se tornou memorável pela sua caridade para com os pobres, por acolher e educar as crianças abandonadas e fomentar a paz entre as famílias. (1187)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga
Exerceu a profissão de negociante em Cremona (Lombardia). Morreu em 1187, na iogreja de São Gil, onde todas as noites assistia às matinas, saindo apenas depois da missa cantada.
Homobono de Cremona, Beato
Em Cremona, na Lombardia, Itália, Santo HOMOBONO um comerciante que se tornou memorável pela sua caridade para com os pobres, por acolher e educar as crianças abandonadas e fomentar a paz entre as famílias. (1187)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga
Exerceu a profissão de negociante em Cremona (Lombardia). Morreu em 1187, na iogreja de São Gil, onde todas as noites assistia às matinas, saindo apenas depois da missa cantada.
Antonino, Nicéforo, Zebina, Germano e Mánata, Santos
Em Cesareia da Palestina, a paixão dos santos mártires ANTONINO, NICÉFORO, ZEBINA, GERMANO e MÁNATA virgem. Esta última, no tempo do imperador Galério Maximino, depois de ser açoitada, foi queimada viva; os outros, porque censuraram intrépida e claramente a impiedade do prefeito Firmiliano por oferecer sacrifícios aos deuses, foram decapitados. (308)
Mítrio de Aix-en-Provence, Santo
Em Aix-en-Provence, na Gália Narbonense, hoje França, São MÍTRIO que apesar da sua condição der escravo, saiu deste mundo livre pela justiça de Cristo. (séc. IV)
Brício de Tours, Santo
Em Tours, na Gália Lionense, hoje França, São BRÍCIO bispo discípulo de São MARTINHO que foi sucessor de seu mestre e durante 47 anos enfrentou muitas adversidades. (444)
Arcádio, Pascásio, Probo e Eutiquiano e ainda Paulilo, Santos
Na África Pro consular, a comemoração dos santos mártires hispânicos ARCÁDIO, PASCÁSIO, PROBO e EUTIQUIANO que por não quererem decididamente aderir à heresia ariana, por ordem de Genserico foram proscritos, depois exilados e atormentados com atrozes suplícios e ente assassinados com vários géneros de morte. Então também o pequeno PAULILO irmão de PASCÁSIO e de EUTIQUIANO com admirável constância, não permitindo ser separado da fé católica, foi longamente açoitado e condenado à mais vil escravidão. (473)
Leoniano de Vienne, Santo
Em Vienne na Gália Lionense, hoje França, São LEONIANO abade que, trazido da Panónia cativo para esta região por gente inimiga, dirigiu santamente os monges e monjas durante mais de 40 anos primeiro em Autun e depois em Vienne. (518)
Quinciano de Arverna, Santo
Em Arvena, na Aquitânia, hoje Clermont-Ferrand, na França, São QUINCIANO bispo, que ocupou a sede de Rodez, mas depois, exilado pelos godos foi nomeado bispo desta cidade. (523)
Florêncio e Amâncio, Santos
Florêncio e Amâncio, Santos
Em Città di Castello na Úmbria, Itália, a comemoração dos santos FLORÊNCIO bispo, de cuja doutrina fiel e vida santa dá testemunho o Papa São GREGÓRIO MAGNO e de Santo AMÂNCIO seu presbitero, admirável na sua caridade para com os enfermos e em todas as virtudes. (séc. VI)
Dalmácio de Rodez, Santo
Em Rodez, na Aquitânia, França São DALMÁCIO bispo, cuja caridade para com os pobres é louvada por São GREGÓRIO DE TOURS. (580)
Himério de Suze, Beato
No vale de Suze, entre os Helvécios hoje Suiça, Santo HIMÉRIO eremita que pregou o Evangelho nesta região. (612)
Eugénio de Toledo, Santo
Em Toledo, Espanha, Santo EUGÉNIO bispo que se dedicou ao ordenamento da sagrada liturgia. (657)
Maxelendes, Santa
Na região de Cambrai, Gália hoje França, Santa MAXELENDES virgem e mártir que, segundo a tradição, escolhendo a Cristo como seu Esposo e recusando o homem a quem seus pais a tinham prometido, foi por ele morta ao fio da espada. (670)
Nicolau I, Santo
Em Roma, junto a São Pedro, São NICOLAU I, papa que se distinguiu pela sua energia apostólica em confirmar a autoridade do Romano Pontífice em toda a Igreja de Deus. (867)
Abão de La Rèole, Santo
No mosteiro de La Rèole, na Gasconha da França, o passamento de Santo ABÃO abade de Fleury, admiravelmente instruído na Sagrada Escritura e nas letras humanas que, por defender a disciplina monástica e fomentar ardorosamente a paz, morreu trespassado por uma lança. (1004)
Varmundo de Ivrea, Beato
Em Ivrea, no Piemonte, Itália, a comemoração do Beato VARMUNDO bispo, ilustre pela sua fé viva, piedade e humildade, que defendeu das insidias dos poderosos, a liberdade da Igreja, construiu a catedral, fomentou a vida monástica e instituiu uma escola episcopal. (1010 - 1014)
João Gonga Martínez, Beato
Em Simal de Valldigna, Valência, Espanha, o Beato JOÃO GONGA MARTÍNEZ mártir que, durante a perseguição contra a fé derramou o seu sangue por Cristo. (1936)
Maria do Patrocínio de São João
(Maria Cinta Assunção Giner Gomis), Beata
Em Portichol de Tavernes, perto de Carcaixent, Espanha, a Beata MARIA DO PATROCÍNIO DE SÃO JOÃO (Maria Conta Assunção Giner Gomis) virgem do Instituto das Irmãs da Maria Imaculada Missionárias Claretianas e mártir, que na mesma perseguição no combate da fé alcançou a vida eterna. (1936)
Carlos Lampert, Beato
Em Halle an der Saale, na Saxónia, Alemanha, o Beato CARLOS LAMPERT presbitero e mártir. (1944)
Pedro Vicev (Kamen Vicev),
Paulo (José Dzidzov) e
Josafat Siskov (Roberto Mateus Siskov), Santos
Em Sófia, na Bulgária, os beatos PEDRO VICEV (Kamen Vicev), PAULO (José Dzidzov) e JOSAFAT SISKOV (Roberto Mateus Siskov), presbiteros da Congregação dos Agostinhos da Assunção quem, no tempo de um regime hostil a Deus, acusados falsamente de traição e encarcerados por serem cristãos, mereceram receber pela sua morte o prémio prometido aos fiéis disicipulos de Cristo,. (1952)
... e, A i n d a ...
Donato de Montevergine, Santo
Il nome di questo santo abate della celebre abbazia di Montevergine in Irpinia, compare nella lista degli abati e governò dal 1206 al 1219.
Si dimostrò un attivissimo Superiore Generale della Congregazione Verginiana, fondata da S. Guglielmo da Vercelli; saggio amministratore dei beni feudali dell’abbazia, allargò il campo di azione dei monaci verginiani, con nuove fondazioni alle dipendenze della Casa madre, non solo nell’Italia Meridionale, ma anche in Sicilia, dove fondò il monastero della Roccella presso Collesano (Palermo).
Per la sua oculata amministrazione, si guadagnò largamente la stima ed il favore dell’imperatore Federico II, il quale elargì all’abbazia di Montevergine, grazie, privilegi ed esenzioni.
Un’antica tradizione narra che dopo la sua morte, avvenuta nel 1219, il corpo fu trasportato nella città di Acerno (Salerno), suo paese d’origine.
E in questa cittadina fin dal ‘500 se ne celebrava la festa ‘ab immemorabili’ con il titolo di santo, nella seconda domenica di luglio, poi soppressa nel 1836; a Montevergine invece giacché non c’era il corpo, non se ne celebrava la memoria.
È abbinato nella celebrazione con altri abati di Montevergine, Berardo, Marco, Pascasio ed il monaco Giodaco, al 13 novembre, ma le notizie che li riguardano sono incertissime e scarse; di essi Donato è l’unico noto nella storia dell’Abbazia.
Eulógio de Ivrea, Santo
Nel vasto panorama dei primi vescovi delle antiche diocesi piemontesi è fuori dubbio che gli unici due che rivestano un interesse per la Chiesa universale siano Sant’Eusebio di Vercelli, ricordato anche nel Calendario liturgico Romano, e San Massimo di Torino, annoverato tra i padri minori della Chiesa latina. Assai meno noti, ma non meno importanti in quanto primi padri nella fede delle comunità loro affidate, sono Gaudenzio di Novara, Maggiorino di Acqui, Eustasio di Aosta ed Eulogio di Ivrea.
Quest’ultimo, anticamente ricordato in data odierna, è tradizionalmente ritenuto il primo vescovo dell’antica Eporedia, odierna Ivrea, capoluogo della subregione piemontese del Canavese. Il suo nome di battesimo, Eulogio, ci fa presupporre che fosse di origine orientale: vari altri santi di quelle zone portano infatti tale nome. Conobbe dunque assai probabilmente Sant’Eusebio allora esiliato forzatamente e decise di seguirlo a Vercelli per entrare nel nascituro celebre cenobio da lui fondato.
Ricevette qui un’adeguata formazione e, ritenuto degno dell’episcopato, poté ricevere la consacrazione verso l’anno 430. Partecipò al sinodo milanese del 451. Non sono purtroppo stati tramandati ulteriori dettagli circa il suo operato presso Ivrea e nell’attuale cattedrale cittadina neppure un’altare è dedicato al suo ricordo. Solo con la recente uscita del Proprio del Messale Romano per la Regione Pastorale Piemontese, la diocesi eporediese ha istituito nel calendario liturgico la memoria di “Sant’Eulogio e Beato Varmondo, vescovi, e tutti i santi Pastori della Chiesa Eporediese”.
ORAZIONE
O Dio, che hai seminato e fatto crescere il dono della fede nella chiesa eporediese
Mediante il ministero di Eulogio, Varmondo e di tutti i santi Pastori,
Fa’ che i battezzati, uniti in un solo corpo dallo Spirito di Cristo,
vivano fedelmente il tuo Vangelo,
per testimoniare la speranza e la pienezza della tua carità.
Per il nostro Signore Gesù Cristo, tuo Figlio, che è Dio,
e vive e regna con te, nell’unità dello Spirito Santo,
per tutti i secoli dei secoli. Amen.
Gredifael, Santo
Si dice che due fratelli, Gredifael e Fflewyn, abbiano fondato due chiese nell'Anglesey. Gredifael è il patrono e senza dubbio il fondatore di Penmynydd, chiamata anche dal suo nome Llanredifael ed in una cappella a lui dedicata esisteva un suo altare accanto a cui i malati di epilessia, per essere guariti, usavano passare la notte. Esiste anche, presso la chiesa, una fonte, chiamata Fflynnon Gredifael, dove coloro che erano affetti da verruche usavano lavarle dopo averle punte con uno spillo.
La festa di Gredifael è celebrata al 13, 14, 22, 30 novembre.
Maria Teresa de Jesus (Maria Scrilli), Beata
Maria Scrilli, questo il suo nome all’anagrafe, nacque a Montevarchi, in provincia di Arezzo e diocesi di Fiesole, il 15 maggio 1825. La famiglia era benestante e tra quelle maggiormente in vista del paese. I coniugi Scrilli attendevano da questa seconda nascita l’erede maschio e da qui si originò il disaffetto della mamma nei confronti della piccola che, quando fu in grado di recepirlo, sin dalla più tenera età ne soffrì parecchio. Il disamore materno non chiuse però il suo cuore, anzi lo dilatò aprendolo all’amore e rendendolo sensibile alle sofferenze altrui.
Nell’adolescenza Maria subì una grave malattia che la trattenne immobile nel letto per ben due anni ed infine guarì miracolosamente dopo aver invocato l’intercessione del santo martire Fiorenzo. La lunga convalescenza si rivelò occasione propizia per capire che il Signore la chiamava ad una vita di consacrazione, perciò decise di entrare nel monastero carmelitano di Santa Maria Maddalena de’ Pazzi in Firenze, scontrandosi così con l’avversa volontà dei suoi genitori. Rimase però nel convento solo due mesi, nei quali maturò per ispirazione divina la certezza che il Signore le chiedesse qualcos’altro. Dopo la breve esperienza nel monastero carmelitano di Firenze, Maria Scrilli fece dunque ritorno in famiglia, a Montevarchi, tentando di discernere quale potesse essere veramente il progetto di Dio su di lei e nel frattempo si dedicò all’educazione delle bambine che alcune famiglie avevano affidato alle sue premurose cure. Per sovvenire allora a tali richieste aprì in casa una piccola scuola per dare a queste fanciulle, oltre all’educazione morale e civile, anche quella religiosa, instillando nelle loro anime un santo timore di Dio e l’amore della virtù. A lei si unirono alcune giovani nelle quali ardeva lo stesso amore per Dio e per le anime.
Questo piccolo gruppo, nel quale rifulgeva un enorme spirito di sacrificio, diede così un così ammirevole esempio di abnegazione tanto da essere ammirato dal Gonfaloniere del paese e dal Sovrintendente alle Scuole, che il 3 maggio 1852 affidarono loro le Scuole Normali Leopoldine.
Tutto ciò le fece lentamente capire a Maria la necessità di fondare un istituto religioso volto esclusivamente all’educazione della gioventù dell’età più precoce sino alla completa adolescenza. Il 15 ottobre 1854, ottenuta l’approvazione del suo vescovo e del granduca di Toscana Leopoldo II d’Asburgo, indossò insieme a tre sue compagne l’abito carmelitano, dando così inizio all’Istituto oggi conosciuto come Congregazione delle Suore di Nostra Signora del Carmelo. Assunse in religione il nome di Maria Teresa di Gesù.
Piene di amore di Dio e di zelo apostolico, in poco tempo le tre suore videro aumentare il numero delle alunne e delle aspiranti tanto che nella primavera del 1856 la Madre, su richiesta del Comune di Foiano, poté inviare alcune sue compagne per la direzione delle Scuole Femminili del paese, ove la loro presenza e la loro opera fu molto apprezzata.
Purtroppo la situazione politica, l’anticlericalismo e la massoneria imperanti all’epoca, fecero sì che la nuova istituzione morisse sul nascere. I politici di Montevarchi, che non vedevano di buon occhio la presenza di suore in paese, nel 1859 con la legge parziale di soppressione privarono le carmelitane della scuola e le intimarono a non indossare i loro abiti religiosi. Le religiose non si diedero però affatto per vinte e la fondatrice aprì una casa con scuola privata nella sua stessa Montevarchi, continuando in tal modo l’opera di apostolato. Per la ristrettezza dei nuovi locai e per non dar luogo ad altri spiacevoli inconvenienti, la madre ed alcune compagne si stabilirono nella sua casa paterna. Calpestato infine anche il diritto di ogni cittadino di guadagnarsi il pane con il proprio lavoro e quindi anche di avere una scuola privata, furono costrette nel 1862 a chiudere la scuola ed a tornare ciascuna nella propria famiglia nell’attesa di tempi migliori.
Madre Maria Teresa si trasferì a Firenze il 18 marzo 1878, ove con la benedizione dell’arcivescovo poté finalmente ricostituire la sua comunità. Qui aprì una scuola per le fanciulle povere ed un convitto interno, che donò alla società fiorentina tante ragazze dai sani principi.Tutto, dopo tante peripezie, pareva andare finalmente per il meglio: la scuola era assai frequentata, le convittrici costituivano un bel gruppetto, ma le tribolazioni non erano purtroppo terminate. Il Signore chiamava sovente a sé parecchie di quelle religiose, a motivo della vita troppo austera che conducevano e per gli ambienti poco salubri che occupavano, ed infine toccò anche alla fondatrice, dopo che molteplici e lunghe sofferenze, nonché le vicende avverse ne avevano minato alquanto la precaria salute. Il 14 novembre 1889 presso FIrenze, dopo aver sopportato tutto con santa rassegnazione, Madre Maria Teresa lasciò questa terra per ricongiungersi allo suo celeste Sposo.
Per l’ennesima volta sembrò che tutto stesse per finire. L’Istituto non contava che due suore: Suor Giovannina e Suor Vittoria, oltre alla novizia Suor Giuseppa e la postulante Assunta Pierucci. A Suor Giovannina fu addossato il grave peso di croci, miserie e tribolazioni. Tra le convittrici vi fu per un certo tempo Clementina Mosca e le suore videro in lei un’ottima vocazione per l’Istituto. Entrata nel monastero domenicano al Sodo, pochi giorni dopo la morte della Madre Scrilli il 1º dicembre 1889 Clementina preferì entrare a far parte della minuscola comunità carmelitana ed alla morte della Madre Giovannina prese lei stessa le redini dell’Istituto che pian piano cominciò a fiorire. Durante le guerre mondiali le suore furono solleciti nell’alleviare i feriti che giungevano dal fronte. Seguendo le necessità dei tempi il loro apostolato si estese poi all’assistenza alle carcerate presso Ancona ed in seguito all’assistenza degli anziani nelle case di riposo. Il 1919 fu uno degli anni più importanti per l’Istituto, perchè furono aperte nuove case, vi fu la stesura delle Costituzioni ed emersero numerose vocazioni. Sempre in tale anno l’Istituto ottenne l’approvazione diocesana “ad experimentum”, per poi giungene il 27 febbraio 1933 all’approvazione pontificia con Decreto della Sacra Congregazione dei Religiosi. Ancora oggi l’Istituto continua a vivere il carisma e la spiritualità della Madre Maria Teresa Scrilli in tute le nazioni in cui si trova ad operare: Italia, Stati Uniti, Canada, Polonia, India, Brasile, Repubblica Ceca, Filippine.
Nonostante la sua sfortunata e frastornata esistenza terrena, il ricordo e la venerazione per la fondatrice non è mai venuto meno nella congregazione. Intrapreso dunque il processo di canonizzazione per Madre Maria Teresa di Gesù (al secolo Maria Scrilli), a portato sino ad oggi al riconoscimento del titolo di “venerabile” il 20 dicembre 2003 da parte di Giovanni Paolo II ed un miracolo avvenuto per sua intercessione è stato riconosciuto il 19 dicembre 2005 dal pontefice Benedetto XVI. La cerimonia di beatificazione ha avuto luogo nell'Anfiteatro Romano di Fiesole l'8 ottobre 2006.
Roberto Montserrat Beliart, Beato
Il nome di questo santo abate della celebre abbazia di Montevergine in Irpinia, compare nella lista degli abati e governò dal 1206 al 1219.
Si dimostrò un attivissimo Superiore Generale della Congregazione Verginiana, fondata da S. Guglielmo da Vercelli; saggio amministratore dei beni feudali dell’abbazia, allargò il campo di azione dei monaci verginiani, con nuove fondazioni alle dipendenze della Casa madre, non solo nell’Italia Meridionale, ma anche in Sicilia, dove fondò il monastero della Roccella presso Collesano (Palermo).
Per la sua oculata amministrazione, si guadagnò largamente la stima ed il favore dell’imperatore Federico II, il quale elargì all’abbazia di Montevergine, grazie, privilegi ed esenzioni.
Un’antica tradizione narra che dopo la sua morte, avvenuta nel 1219, il corpo fu trasportato nella città di Acerno (Salerno), suo paese d’origine.
E in questa cittadina fin dal ‘500 se ne celebrava la festa ‘ab immemorabili’ con il titolo di santo, nella seconda domenica di luglio, poi soppressa nel 1836; a Montevergine invece giacché non c’era il corpo, non se ne celebrava la memoria.
È abbinato nella celebrazione con altri abati di Montevergine, Berardo, Marco, Pascasio ed il monaco Giodaco, al 13 novembre, ma le notizie che li riguardano sono incertissime e scarse; di essi Donato è l’unico noto nella storia dell’Abbazia.
Eulógio de Ivrea, Santo
Nel vasto panorama dei primi vescovi delle antiche diocesi piemontesi è fuori dubbio che gli unici due che rivestano un interesse per la Chiesa universale siano Sant’Eusebio di Vercelli, ricordato anche nel Calendario liturgico Romano, e San Massimo di Torino, annoverato tra i padri minori della Chiesa latina. Assai meno noti, ma non meno importanti in quanto primi padri nella fede delle comunità loro affidate, sono Gaudenzio di Novara, Maggiorino di Acqui, Eustasio di Aosta ed Eulogio di Ivrea.
Quest’ultimo, anticamente ricordato in data odierna, è tradizionalmente ritenuto il primo vescovo dell’antica Eporedia, odierna Ivrea, capoluogo della subregione piemontese del Canavese. Il suo nome di battesimo, Eulogio, ci fa presupporre che fosse di origine orientale: vari altri santi di quelle zone portano infatti tale nome. Conobbe dunque assai probabilmente Sant’Eusebio allora esiliato forzatamente e decise di seguirlo a Vercelli per entrare nel nascituro celebre cenobio da lui fondato.
Ricevette qui un’adeguata formazione e, ritenuto degno dell’episcopato, poté ricevere la consacrazione verso l’anno 430. Partecipò al sinodo milanese del 451. Non sono purtroppo stati tramandati ulteriori dettagli circa il suo operato presso Ivrea e nell’attuale cattedrale cittadina neppure un’altare è dedicato al suo ricordo. Solo con la recente uscita del Proprio del Messale Romano per la Regione Pastorale Piemontese, la diocesi eporediese ha istituito nel calendario liturgico la memoria di “Sant’Eulogio e Beato Varmondo, vescovi, e tutti i santi Pastori della Chiesa Eporediese”.
ORAZIONE
O Dio, che hai seminato e fatto crescere il dono della fede nella chiesa eporediese
Mediante il ministero di Eulogio, Varmondo e di tutti i santi Pastori,
Fa’ che i battezzati, uniti in un solo corpo dallo Spirito di Cristo,
vivano fedelmente il tuo Vangelo,
per testimoniare la speranza e la pienezza della tua carità.
Per il nostro Signore Gesù Cristo, tuo Figlio, che è Dio,
e vive e regna con te, nell’unità dello Spirito Santo,
per tutti i secoli dei secoli. Amen.
Gredifael, Santo
Si dice che due fratelli, Gredifael e Fflewyn, abbiano fondato due chiese nell'Anglesey. Gredifael è il patrono e senza dubbio il fondatore di Penmynydd, chiamata anche dal suo nome Llanredifael ed in una cappella a lui dedicata esisteva un suo altare accanto a cui i malati di epilessia, per essere guariti, usavano passare la notte. Esiste anche, presso la chiesa, una fonte, chiamata Fflynnon Gredifael, dove coloro che erano affetti da verruche usavano lavarle dopo averle punte con uno spillo.
La festa di Gredifael è celebrata al 13, 14, 22, 30 novembre.
Maria Teresa de Jesus (Maria Scrilli), Beata
Maria Scrilli, questo il suo nome all’anagrafe, nacque a Montevarchi, in provincia di Arezzo e diocesi di Fiesole, il 15 maggio 1825. La famiglia era benestante e tra quelle maggiormente in vista del paese. I coniugi Scrilli attendevano da questa seconda nascita l’erede maschio e da qui si originò il disaffetto della mamma nei confronti della piccola che, quando fu in grado di recepirlo, sin dalla più tenera età ne soffrì parecchio. Il disamore materno non chiuse però il suo cuore, anzi lo dilatò aprendolo all’amore e rendendolo sensibile alle sofferenze altrui.
Nell’adolescenza Maria subì una grave malattia che la trattenne immobile nel letto per ben due anni ed infine guarì miracolosamente dopo aver invocato l’intercessione del santo martire Fiorenzo. La lunga convalescenza si rivelò occasione propizia per capire che il Signore la chiamava ad una vita di consacrazione, perciò decise di entrare nel monastero carmelitano di Santa Maria Maddalena de’ Pazzi in Firenze, scontrandosi così con l’avversa volontà dei suoi genitori. Rimase però nel convento solo due mesi, nei quali maturò per ispirazione divina la certezza che il Signore le chiedesse qualcos’altro. Dopo la breve esperienza nel monastero carmelitano di Firenze, Maria Scrilli fece dunque ritorno in famiglia, a Montevarchi, tentando di discernere quale potesse essere veramente il progetto di Dio su di lei e nel frattempo si dedicò all’educazione delle bambine che alcune famiglie avevano affidato alle sue premurose cure. Per sovvenire allora a tali richieste aprì in casa una piccola scuola per dare a queste fanciulle, oltre all’educazione morale e civile, anche quella religiosa, instillando nelle loro anime un santo timore di Dio e l’amore della virtù. A lei si unirono alcune giovani nelle quali ardeva lo stesso amore per Dio e per le anime.
Questo piccolo gruppo, nel quale rifulgeva un enorme spirito di sacrificio, diede così un così ammirevole esempio di abnegazione tanto da essere ammirato dal Gonfaloniere del paese e dal Sovrintendente alle Scuole, che il 3 maggio 1852 affidarono loro le Scuole Normali Leopoldine.
Tutto ciò le fece lentamente capire a Maria la necessità di fondare un istituto religioso volto esclusivamente all’educazione della gioventù dell’età più precoce sino alla completa adolescenza. Il 15 ottobre 1854, ottenuta l’approvazione del suo vescovo e del granduca di Toscana Leopoldo II d’Asburgo, indossò insieme a tre sue compagne l’abito carmelitano, dando così inizio all’Istituto oggi conosciuto come Congregazione delle Suore di Nostra Signora del Carmelo. Assunse in religione il nome di Maria Teresa di Gesù.
Piene di amore di Dio e di zelo apostolico, in poco tempo le tre suore videro aumentare il numero delle alunne e delle aspiranti tanto che nella primavera del 1856 la Madre, su richiesta del Comune di Foiano, poté inviare alcune sue compagne per la direzione delle Scuole Femminili del paese, ove la loro presenza e la loro opera fu molto apprezzata.
Purtroppo la situazione politica, l’anticlericalismo e la massoneria imperanti all’epoca, fecero sì che la nuova istituzione morisse sul nascere. I politici di Montevarchi, che non vedevano di buon occhio la presenza di suore in paese, nel 1859 con la legge parziale di soppressione privarono le carmelitane della scuola e le intimarono a non indossare i loro abiti religiosi. Le religiose non si diedero però affatto per vinte e la fondatrice aprì una casa con scuola privata nella sua stessa Montevarchi, continuando in tal modo l’opera di apostolato. Per la ristrettezza dei nuovi locai e per non dar luogo ad altri spiacevoli inconvenienti, la madre ed alcune compagne si stabilirono nella sua casa paterna. Calpestato infine anche il diritto di ogni cittadino di guadagnarsi il pane con il proprio lavoro e quindi anche di avere una scuola privata, furono costrette nel 1862 a chiudere la scuola ed a tornare ciascuna nella propria famiglia nell’attesa di tempi migliori.
Madre Maria Teresa si trasferì a Firenze il 18 marzo 1878, ove con la benedizione dell’arcivescovo poté finalmente ricostituire la sua comunità. Qui aprì una scuola per le fanciulle povere ed un convitto interno, che donò alla società fiorentina tante ragazze dai sani principi.Tutto, dopo tante peripezie, pareva andare finalmente per il meglio: la scuola era assai frequentata, le convittrici costituivano un bel gruppetto, ma le tribolazioni non erano purtroppo terminate. Il Signore chiamava sovente a sé parecchie di quelle religiose, a motivo della vita troppo austera che conducevano e per gli ambienti poco salubri che occupavano, ed infine toccò anche alla fondatrice, dopo che molteplici e lunghe sofferenze, nonché le vicende avverse ne avevano minato alquanto la precaria salute. Il 14 novembre 1889 presso FIrenze, dopo aver sopportato tutto con santa rassegnazione, Madre Maria Teresa lasciò questa terra per ricongiungersi allo suo celeste Sposo.
Per l’ennesima volta sembrò che tutto stesse per finire. L’Istituto non contava che due suore: Suor Giovannina e Suor Vittoria, oltre alla novizia Suor Giuseppa e la postulante Assunta Pierucci. A Suor Giovannina fu addossato il grave peso di croci, miserie e tribolazioni. Tra le convittrici vi fu per un certo tempo Clementina Mosca e le suore videro in lei un’ottima vocazione per l’Istituto. Entrata nel monastero domenicano al Sodo, pochi giorni dopo la morte della Madre Scrilli il 1º dicembre 1889 Clementina preferì entrare a far parte della minuscola comunità carmelitana ed alla morte della Madre Giovannina prese lei stessa le redini dell’Istituto che pian piano cominciò a fiorire. Durante le guerre mondiali le suore furono solleciti nell’alleviare i feriti che giungevano dal fronte. Seguendo le necessità dei tempi il loro apostolato si estese poi all’assistenza alle carcerate presso Ancona ed in seguito all’assistenza degli anziani nelle case di riposo. Il 1919 fu uno degli anni più importanti per l’Istituto, perchè furono aperte nuove case, vi fu la stesura delle Costituzioni ed emersero numerose vocazioni. Sempre in tale anno l’Istituto ottenne l’approvazione diocesana “ad experimentum”, per poi giungene il 27 febbraio 1933 all’approvazione pontificia con Decreto della Sacra Congregazione dei Religiosi. Ancora oggi l’Istituto continua a vivere il carisma e la spiritualità della Madre Maria Teresa Scrilli in tute le nazioni in cui si trova ad operare: Italia, Stati Uniti, Canada, Polonia, India, Brasile, Repubblica Ceca, Filippine.
Nonostante la sua sfortunata e frastornata esistenza terrena, il ricordo e la venerazione per la fondatrice non è mai venuto meno nella congregazione. Intrapreso dunque il processo di canonizzazione per Madre Maria Teresa di Gesù (al secolo Maria Scrilli), a portato sino ad oggi al riconoscimento del titolo di “venerabile” il 20 dicembre 2003 da parte di Giovanni Paolo II ed un miracolo avvenuto per sua intercessione è stato riconosciuto il 19 dicembre 2005 dal pontefice Benedetto XVI. La cerimonia di beatificazione ha avuto luogo nell'Anfiteatro Romano di Fiesole l'8 ottobre 2006.
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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto
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Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.
Textos recolhidos
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Textos recolhidos
In
MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
e através dos sites:
Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral,
e do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga, além de outros, eventualmente
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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres.
Quanto às de minha autoria, não coloco quaisquer entraves para quem quiser copiá-las
ANTÓNIO FONSECA
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