segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Nº 3 6 6 9 - SÉRIE DE 2018 - (331) - SANTOS DE CADA DIA - 26 DE NOVEMBRO DE 2018 - Nº 20 DO 12º ANO

Caros Amigos






Nº  3 6 6 9



Série - 2018 - (nº 3 3 1)


26 de NOVEMBRO de 2018


SANTOS DE CADA DIA


12º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão Comemorar e Lembrar 
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos

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osso Senhor Jesus Cristo
Rei do Universo






Texto inserto no Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

CHRISTUS REGNAT

CRISTO REINA


E reina pela Cruz. «Regnavit a ligno Deus»(2).

Ao passo que tronos e tronos, ornados com  pedras finas e cobertos de preciosos brocados, se esboroaram, a madeira rugosa da cruz contínua, obstinadamente, a dominar o mundo.

Stat Crux dum volvitur orbis. 

Império estranho. Cristo ordenara aos Apóstolos que lhe conquistassem todo o universo. Vimos muitos monarcas conduzirem os soldados à vitória. Mas nenhum deles lhes disse: «Quando eu já não existir e não possa dar a palavra de ordem, então começareis a conquistar grandes terras». Que maravilha! Um morto conquistador!

Jesus Cristo ousou predizer essas conquistas mundiais. Foi bem sucedido!

Os Apóstolos ainda não tinham terminado a sua tarefa, quando São PAULO escrevia aos Colossenses: «O Evangelho, que vós ouvistes, é pregado a toda a criatura debaixo do céu» (I, 23). O testemunho de São JUSTINO (Diálogo com Thryph., II-17) garante-nos que, cem anos depois de Jesus Cristo, a religião contava fiéis no seio de todas as nações. Tertuliano, na sua Apologia, dirigida aos Magistrados do Império, dizia: «Somos de ontem e enchemos as vossas cidades, as vossas ilhas, os vossos próprios campos, o palácio, o senado, o foro; somente vos deixamos os templos. Se nos retirássemos, o Império ficaria deserto...
Entre os Partos, os Medos, os Elamitas, entre os habitantes da Mesopotâmia, da Arménia, da Frígia, da Capadócia, do Ponto.da Ásia Menor. do Egipto, de Cirene, entre as diversas raças dos Gétulas e dos Mouros, entre os povos da Espanha, da Gália, da Bretanha e da Germânia, por toda a parte contamos fiéis» (cap. 38 nº 124).

Um, inimigo da religião, Plínio, o Moço, governador da Bitínia, escrevia em 112 ao Imperador Trajano: «O contágio da superstição cristã já não se limita às cidades: invadiu as aldeias e os campos, apoderou-se de pessoas der todas as idades e de todas as condições sociais. Os nossos templos estão quase de todo abandonados e as cerimónias desprezadas» (Cartas L. X, I, 097 e Annales de Tácito).

  • (2) «Tu que escolheste o madeiro para salvação do género humano a fim de que a vida ressuscitasse donde procedia a morte e aquele (Satanás) que triunfara pelo madeiro fosse também vencido por ele» (Prefácio da Cruz).- «Cristo venceu, não com o ferro mas com a Cruz» (Santo AgostinhoComentário do Salmo LIV).


Séneca deixou escapar esta exclamação de despeito: «Esta raça de cristãos mete-se em toda a parte» (Referido por Santo AgostinhoCidade de Deus, livro 6).
A conclusão tira-o o próprio Renan: «Em cento e cinquenta anos, a profecia de Jesus realizou-se. O grão de mostarda tornara-se uma árvore que começara a cobrir o mundo». A Igreja é Católica, isto é, representada em todo o mundo, já que a catolicidade não é uma questão de número mas de universalidade. Oitocentos milhões de homens dizem-se «cristãos», o que, segundo a própria etimologia, significa que se têm oficialmente como súbditos de Cristo.
Jesus é um Rei que reina e a nova festa de Cristo-Rei por toda a parte se revestiu dum carácter triunfal. Christus Regnat. O mais notável é que Jesus ousou querer e predizer que o seu Reino seria um Reino de amor. O amor é aquilo que menos se pode impor ao mundo, um sentimento tão livre que ninguém o pode conquistar à força. Pode impor-se aos homens a obediência; pode impor-se a estima; pode até impor-se a admiração, à força da virtude, de talento ou de génio. O afecto, porém, não se pode ou o mero facto de o impor teria como resultado paralisá-lo. Não podemos mandar que nos amem. Suplicamo-lo.
Nosso Senhor, sim, exige o amor e faz dele o seu primeiro mandamento. «Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o coração, de toda a tua alma, de todo o teu espírito e com todo o teu esforço. Eis o primeiro mandamento». (Mc 12, 30).
Vai mais longe ainda e quer o amor de todos os homens. Dificilmente, chegamos a encontrá-lo num amigo, em duas ou três pessoas. O esposo exige por vezes inutilmente o amor da esposa e nem sempre ganhamos a amizade de um irmão, de um filho. Como é raro chegar à certeza de termos ganho alguns corações, um só coração integralmente !
Quem jamais sonhou em ser amado por todos? Quem? JesusE quanto tempo é necessário amá-lo assim? Jesus contentar-se-á porventura com uma prova brilhante de amor? Com alguns actos heróicos? Com um ano inteiro de dedicação? Não. Quer ser amado sempre, sem nenhum arrependimento.
«Todo aquele que olha para trás, não é apto para o Reino de Deus» (Lc 9, 62).
E como será necessário amá-Lo? Porque afinal há graus de amor... Deve ser amado acima de tudo, de modo que (na estima racional e não na parte emotiva) os homens devem preferi-lo aos pais, às esposas, aos filhos. esta é a sua vontade intransigente.
Uma exigência assim, não o condenará ao isolamento, ao ridículo? Existe ainda um último ponto que confunde ainda mais a nossa maneira humana de sentir. Quando é que Cristo será amado deste modo? Depois da morte. «Quando for levantado da terra, atrairei a mim todos os homensDizia isto para significar de que morte havia de morrer» (Jo 12, 32-33).
Jesus, que foi abandonado em vida, até pelos próprios discípulos, que expirou no meio de insultos, vai ser amado depois da morteNão sabia o Mestre que a presença é o grande alimento do amor e ignorava aquela tão simples lei da psicologia: longe da vista, longe do coração?
Quando morre um homem, os que o conheceram podem ainda amá-lo; mas desaparecem, e com eles, a ternura. Os sucessores poderão admirar, mas já não amam verdadeiramente. O milagre deu-se. Nosso Senhor conseguiu-o: «Condenado à morte, venço» (São Fulgêncio, Sermão 5º para a Epifania).
Pascal, num dos papéis soltos em que escrevia pensamentos, deixou-nos estas lacónicas palavras, de cujo desenvolvimento resultaria, sob a sua pena, um belo capítulo: «Jesus Cristo quis ser amado; foi-o; é Deus».
Há  milhões de fiéis que O amam, não com amor platónico, mas com um amor que se traduz em sacrifícios concretos, em vitórias sobre todas as paixões. «Animador» divino! Houve milhões de mártires e, para dar a própria vida, é preciso amar muito!
Quantos religiosos e religiosas encontrou! Fazem voto de obediência perpétua e é preciso amar muito para sacrificar o que há de mais íntimo em nós, aquilo a que até os pobres renunciam em último lugar: a liberdade. Fazem o voto de castidade perpétua e é preciso amar muito para sacrificar os desejos mais fortes do coração. Fazem o voto de pobreza perpétua e é preciso amar muito para sacrificar todo o desejo de fortuna. Jesus conta legiões e legiões de homens e de mulheres que espontâneamente, alegremente, lhe oferecem, com voto, todas as riquezas. Estes prodígios de amor que chegam até à imolação, obtêm-nos Jesus, muito depois de nos ter deixado. E sendo verdade que «os mortos passam depressa» e que segundo o poeta: «o verdadeiro vínculo dos mortos é o coração dos vivos», Jesus consegue ainda fazer-Se adorar. Os fariseus chamavam-lhe «sedutor» (Mt 27, 63), e tinham mais razão do que pensavam. Cristo seduz, no verdadeiro sentido da palavra.
Venceu o tempo, o que ninguém mais conseguiu fazer. Na manhã da Ressurreição, fez rolar a pedra do sepulcro. Levantou depois uma pedra tumular, ainda mais pesada: a do esquecimento, a de vinte séculos inteiros.
Jesus de Belém, de Nazaré, de Jerusalém, como sois amado! Invisível amante, desaparecido há dois mil anos, continuais conquistando os corações. Este milagre moral, este facto único na história, era para Napoleão I, cativo em Santa Helena, matéria de longas meditações. «Apaixonei multidões que morriam por mim; porém era necessária a minha presença, a electricidade do meu olhar, o meu tom de voz, uma palavra minha. Hoje, que estou em Santa Helena, agora que estou só e cravado nesta rocha, onde estão os cortesãos do meu infortúnio? Quem trabalha na Europa para mim?
«Que abismos entre a minha profunda miséria e o Reino Eterno de Jesus Cristo pregado, amado, adorado, e vivo em todo o universo!... Cristo fala: de hoje em diante as gerações pertencem-lhe por laços mais estreitos, mais íntimos do que os do sangue. Acende a chama dum amor, que faz morrer o amor próprio, que prevalece sobre todo o amor. Muitas vezes penso e isso é o que mais admiro e o que me prova absolutamente a divindade de Cristo»
Este seria o momento de mencionar também a página vibrante de Lacordaire: «Há um homem cujo amor penetra e continua na sepultura...»
Contudo, prefiro citar, não o monge entusiasta, mas o escritor que publicou o livro mais dissimulado contra Nosso Senhor, só para Lhe roubar, com mil respeitos aparentes, a auréola da divindade, o homem que foi duplamente traidor: ao seu país e à sua religião, Renan.
Depois de contar a morte do Senhor na cruz, exclama: «Descansa agora sobre a tua glória, nobre iniciador!... Para o futuro, fora do alcance da fragilidade, assistirás do alto da paz divina, às consequências infinitas dos teus actos... Por milhares de anos, o mundo vai depender de ti. Bandeira de nossas contradições, serás o sinal em volta do qual se travará a mais ardorosa batalha. Mil vezes mais vivo, mil vezes mais amado depois da morte, do que durante os dias da tua passagem pelo mundo, de tal maneira chegarás a ser pedra angular da humanidade, que arrancar o teu nome deste mundo seria abalá-lo até aos fundamentos... Plenamente vencedor da morte, toma posse do teu Reino, onde te seguirão, pelo caminho real por ti traçado, séculos de adoradores»  (Renan, Vie de Jesus 3ª ed. pág. 426).
Seja, dir-se-á. Porém, ao lado dos «séculos de adoradores», não haverá séculos de detractores? Adorado ou aborrecido, Cristo passou entre uma dupla corrente de amor e de ódio. Prova-se que ninguém foi tão querido; com a mesma facilidade se provaria também que ninguém foi tão odiado como Ele. É bem verdade e encontramo-nos diante de um fenómeno: o ódio contra quem menos o mereceu. A sobrevivência dum furor que nunca se aplacaria. Cristo previra-o, como tudo o mais: e, assim como predissera o amor, assim predissera também o ódio implacável. Mas observemos melhor: o ódio é também, a seu modo, uma homenagem; se o amor é uma homenagem à bondade, o ódio é uma homenagem à força. Em geral, o ódio cessa, se o adversário desaparece.
Hoje, já ninguém odeia Nero, Átila, Robespierre. Até quando se trata dos homens mais malfazejos, desde o momento em que não resta deles mais do que o pó morto e inanimado , o desprezo sucede ao ódio. Com o tempo, não fica deles mais que o esquecimento desdenhoso. Seria anormal enfurecer-se alguém contra o que desapareceu e rechaçar o inexistente. Ninguém é tentado a lutar contra um zero.
Se os ataques contra Jesus Cristo continuam furiosos, temos nisso a melhor prova de que Ele é forte. O ódio supõe um obstáculo, actual, alguém que obstruí um caminho, um adversário vivo.
É o que Renan confessa, talvez sem querer, com a frase que vamos citar e cujo sentido é profundo: «Bandeira das nossas contradições, serás o sinal em volta do qual se travará a mais ardente batalha».
Jesus Cristo não deixa o mundo indiferente: por Ele, ou contra Ele, há paixão. O mação insulta-O na loja. A Carmelita adora-O na sua pobre cela.
Uns blasfemam-nO, outros adoram-nO; uns desonram-nO, outros morrem por Ele.
Mas não O esquecem e não conseguem fazer à sua volta a conspiração do silêncio.
Aquele Judeu nascido há vinte séculos (e um), numa aldeia da Palestina, aquele filho de carpinteiro, aquele taumaturgo que teve por discípulo doze pescadores ignorantes (doze, entre os quais se contava um traidor), aquele condenado que expirou no madeiro da infâmia e foi colocado sob uma pedra, esse é hoje o Grande Vivo. Em toda a parte o seu nome, em toda a parte os seus missionários. À volta d'Ele gravita o pensamento mais moderno, toda a inquietação religiosa do nosso século vinte e um.
Quando se ausculta uma grave questão moral, no fundo sempre encontramos a Ele, ao grande Cristo obsediante. Ele é o princípio e o fim, a primeira letra do grande livro, bem como a última: «O ALFA e o ÓMEGA" (Apoc. 1, 8)» (G. Hoornaert, S. J., A propósito do Evangelho)






O texto que se segue, foi transcrito do site «santiebeati.it» e não está traduzido

Per rispondere al dilagante laicismo degli Stati occidentali, iniziato con il pensiero illuminista e messo in pratica con la Rivoluzione francese, Pio XI istituì la festa di Cristo Re con l’enciclica Quas Primas dell’11 dicembre 1925. Tale scelta si poneva come perno dottrinale fra la beatificazione dei «Martiri di settembre» (17 ottobre 1926) e la formale condanna dell’Action française, con l’allocuzione concistoriale del 20 dicembre 1926, dove il Pontefice (ponendosi in linea con il Ralliement di Leone XIII) non cedeva alle pressioni del pensiero controrivoluzionario, ma a quelle di chi pensava che era bene tenere buoni rapporti con la Repubblica francese, Repubblica che continuò, nonostante la mano tesa dalla Santa Sede, a perseguitare clero, episcopati e Chiesa intera.
Ma chi erano i «Martiri di settembre»? Dal 2 al 5 settembre 1792 vennero massacrati oltre mille detenuti delle carceri parigine. In un tribunale allestito all’interno del convento dei Carmelitani scalzi furono giudicati e condannati molti consacrati a Cristo che si erano rifiutati di prestare giuramento alla Costituzione civile del clero. Perirono in odium fidei o furono ostaggi politici, giustiziati come traditori della nazione? Una lunga e difficile indagine venne svolta dalla Congregazione dei Riti e il 17 ottobre 1926, riconosciuto il martirio, Pio XI beatificò 191 persone, per lo più religiosi e sacerdoti, compresi tre vescovi, che diedero la vita per la loro pubblica appartenenza a Cristo.
La Quas Primas proclama la festa della «realtà sociale permanente e universale di Gesù Cristo» contro lo Stato ateo e secolarizzato, «peste del nostro tempo». La preoccupazione del Papa era quella di chiarire che i mali del mondo venivano dall’aver allontanato sempre più Cristo «e la sua santa legge» dalla pratica della loro vita, dalla famiglia e dalla società, «ma altresì che mai poteva esservi speranza di pace duratura fra i popoli, finché gli individui e le nazioni avessero negato e da loro rigettato l’impero di Cristo Salvatore». Necessaria ed indispensabile per il magistero della Chiesa era pertanto la Restaurazione del Regno di Nostro Signore e la proclamazione di Cristo quale Re dell’Universo. Di grande attualità risulta l’analisi di Papa Ratti di un mondo moderno che decise e decide volontariamente di fare a meno di Dio:
«Ora, se comandiamo che Cristo Re venga venerato da tutti i cattolici del mondo, con ciò Noi provvederemo alle necessità dei tempi presenti, apportando un rimedio efficacissimo a quella peste che pervade l’umana società. La peste della età nostra è il così detto laicismo coi suoi errori e i suoi empi incentivi; […] tale empietà non maturò in un solo giorno ma da gran tempo covava nelle viscere della società. Infatti si cominciò a negare l’impero di Cristo su tutte le genti; si negò alla Chiesa il diritto — che scaturisce dal diritto di Gesù Cristo — di ammaestrare, cioè, le genti, di far leggi, di governare i popoli per condurli alla eterna felicità. E a poco a poco la religione cristiana fu uguagliata con altre religioni false e indecorosamente abbassata al livello di queste; quindi la si sottomise al potere civile e fu lasciata quasi all’arbitrio dei principi e dei magistrati. Si andò più innanzi ancora: vi furono di quelli che pensarono di sostituire alla religione di Cristo un certo sentimento religioso naturale. Né mancarono Stati i quali opinarono di poter fare a meno di Dio, riposero la loro religione nell’irreligione e nel disprezzo di Dio stesso».
Il Sommo Pontefice, già nell’enclicla Ubi arcano Dei lamentava che i semi della discordia accendevano «odii e quelle rivalità tra i popoli, che tanto indugio ancora frappongono al ristabilimento della pace; l’intemperanza delle passioni che così spesso si nascondono sotto le apparenze del pubblico bene e dell’amor patrio; le discordie civili che ne derivarono, insieme a quel cieco e smoderato egoismo sì largamente diffuso, il quale, tendendo solo al bene privato ed al proprio comodo, tutto misura alla stregua di questo; la pace domestica profondamente turbata dalla dimenticanza e dalla trascuratezza dei doveri familiari; l’unione e la stabilità delle famiglie infrante, infine la stessa società scossa e spinta verso la rovina».
Togliere al Figlio di Dio (Creatore di «tutte le cose visibili ed invisibili», come recita il Credo) il potere sulle cose temporali è tragico per tutti gli uomini. «Non toglie il trono terreno Colui che dona il regno eterno dei cieli», sta scritto nel Breviario Romano («Inno del Mattutino dell’Epifania») e Pio XI, nella Quas Primas, afferma che non c’è differenza fra gli individui e «il consorzio domestico e civile» e soltanto Cristo è «la fonte della salute privata e pubblica: è lui solo l’autore della prosperità e della vera felicità sia per i singoli sia per gli Stati». Tutto ciò corrispondeva al voto espresso nell’assemblea dei Cardinali e degli Arcivescovi francesi del 10 marzo 1925 in una riunione sul tema Sur les lois dites de laicité et sur les misure à prendre pour les combattre (Sulle leggi dette di laicità e sulle misure da prendersi per combatterle).
Nel giorno della beatificazione dei «Martiri di settembre», alla Semaine religieuse di Lille, venne auspicato che si realizzasse la profezia del visconte Louis-Gabriel-Ambroise de Bonald (1754-1840): la «rivoluzione ha avuto inizio con la Dichiarazione dei diritti dell’uomo, […] essa non finirà che con la dichiarazione dei diritti di Dio»
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SILVESTRE, Santo

Silvestre Gozzolini, Santo



Perto de Fabriano, nas Marcas, Itália, São SILVESTRE GOZZOLINI abade, que profundamente convencido da vaidade de todas as coisas do mundo diante da sepultura aberta de um amigo pouco antes falecido, se retirou para o ermo, mudando várias vezes de sítio para permanecer mais oculto aos homens e, por fim, num lugar deserto, próximo de Montefano, lançou as bases da Congregação dos Silvestrinos sob a Regra de S. Bento.

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:

A Santa Igreja encontrara, a fim de estimular os homens para o bem, pelo principio do século XII, São DOMINGOS e São FRANCISCOQuer dizer que a velha ordem dos monges beneditinos dormitava? Talvez um pouco. Mas um animador como São SILVESTRE , nas Marcas, conseguiu galvanizá-la, reconduzindo-a vigorosamente às suas origens.
SILVESTRE nasceu pelo ano de 1177, em Ósimo (perto de Ancona e de Loreto), filho dum jurista, Ghislério di Jácopo e de Bianca Ghislieri. O adolescente, bom e bem dotado, foi mandado para as Escolas de Bolonha e de Pavia, onde poderia tornar-se émulo do pai. Lá contraiu amizade com o futuro bispo de Ancona, BENVENUTO SEATIROLI e, achando o direito sem interesse, dedicou-se à teologia. Bebia, bebia sofregamente nas fontes do Salvador, e mais tarde viria a dessedentar os homens que morriam de sede.
Mas o pai, muito descontente com esta mudança de estudos, chamou-o para junto de si e reteve-o quase como escravo durante dez anos. Debaixo do alqueire, porém, a doce luz não se apagou. O clero local chegou a tomar SILVESTRE ao seu serviço; veio a ser padre e cónego, sempre devotado pelo zelo. A ciência do antigo estudante tornava a sua palavra atractiva e vitoriosa. Conta-se que, vindo ao cemitério por ocasião de um enterro, viu na cova o cadáver de um parente que fora belo e admirado (1217 ?). Este espectáculo tê-lo-á comovido profundamente: saiu de noite da sua residência e, com a ajuda dum amigo, chegou à mata assustadora da Rossa, não longe de Val di Castro, onde tinha morrido São ROMUALDO pai dos Camaldulenses, dois séculos mais cedo.
Veio ter com ele um discípulo. Depressa foi perturbada a solidão de SILVESTRE em Grotta Fúcile por numerosos peregrinos, mesmo por companheiros. O Santo transferiu-se para um lugar ainda menos hospitaleiro, para Monte Fano, não longe de Fabriano, nas Marcas. Numa nova gruta viveu algum tempo, somente com a companhia um lobo. Mas os seus companheiros vieram ter com ele. Em 1231 erigiu um mosteirozinho cuja população aumentou muito depressa. Como São BENTO em Subiaco, SILVESTRE fundou doze mosteiros, entre 1231 e 1267, que dizem ter albergado 433 monges.
Monte Fano estava dedicado à Rainha do Céu e a São Bento. Inocêncio IV aprovou esta nova congregação beneditina em 1247. Eremitismo, cenobitismo rústico e pobre, dando boa parte ao trabalho manual: tinha-se voltado ao grande modelo, a São BENTO de Subiaco e de Monte Cassino. Ideal austero , capaz de rivalizar com o dos religiosos mendicantes, o qual encontrou autêntico êxito.
SILVESTRE morreu em Monte Fano, na noite de 26 de Novembro de 1267. Quase imediatamente autorizou o papa CLEMENTE IV o primeiro processo diocesano. O culto desenvolveu-se nas Marcas desde o século XIII. Em 1890 estendeu-o LEÃO XIII à Igreja inteira; já em 1617, PAULO V consagrara ao Santo uma carta elogiosa. Desde 1301 que se falava da «Ordem de São SILVESTRE». Em 1233 fundou-se o primeiro mosteiro de Monjas Silvestrinas. Os silvestrinos têm missões no Ceilão, na América do Norte e na Austrália.


LEONARDO DE PORTO MAURÍCIO, Santo







Em Roma, no convento de São BOAVENTURA no Palatino, São LEONARDO DE PORTO MAURÍCIO presbitero da Ordem dos Frades menores que, cheio de zelo pelas almas, passou quase toda a sua vida na pregação, na publicação de livro de piedade e em mais de trezentas missões pregadas em Roma, na ilha da Córsega e por toda a Itália setentrional. (1751)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:

PIO XI, pela Carta apostólica que principia Romani Pontifices, com data de 17 de Março de 1923, constituiu São LEONARDO DE PORTO MAURÍCIO Patrono dos sacerdotes, que, em qualquer parte da terra, se consagram às missões populares católicas.

O grande Missionário do século XVIII, como lhe chamou Santo AFONSO MARIA DE LIGÓRIO, nasceu em Porto Maurício, cidadezinha na fronteira da Ligúria, a 20 de Dezembro de 1676. Desde criança revelou grande piedade e filial devoção à Santíssima Virgem. Estudou em Roma sob a direcção do tio, Agostinho Casanova. E enquanto à vivacidade do seu espírito e os rápidos progressos literários faziam dele o aluno mais distinto do Colégio romano da Companhia de Jesus, pela inocência dos costumes e sólida virtude, LEONARDO conquistava a simpatia e alta consideração dos superiores, que nele viam outro angélico LUÍS GONZAGA.
Tendo-se alistado, ainda jovem, entre os confrades do Oratório do Padre Caravita, consagrou todas as forças a catequizar os pobres e chamar à Igreja o povo para ouvir a palavra evangélica, levando, ao mesmo tempo, vida exemplaríssima e austera. Eram os prelúdios da sua prodigiosa vida missionária.
A caridade, a virtude e os exemplos de Cristo fascinavam-no, orientavam a sua vida; e para mais facilmente poder conseguir o seu ideal de perfeição, ingressou na Ordem Franciscana. No momento em que entrava na igreja do Convento de São Boaventura, em Roma, no coro os frades entoavam o verso de Completas Converte nos, Deus salutaris noster - converte-nos a ti, ó Deus, salvação nossa. Estas palavras foram-lhe direitas ao coração, e radiante, fora de si, o jovem PAULO JERÓNIMO (era o seu nome de baptismo) exclamou: «Será aqui o lugar do meu repouso». E foi. São FRANCISCO era a imagem viva do seu ideal, a encarnação das virtudes evangélicas, que o seduziam, Imitá-lo era seguir à risca o seu programa, caminhar direito à perfeição.
No vergel franciscano, como outrora no Colégio romano, LEONARDO foi o modelo dos seus irmãos e condiscípulos, aos quais dizia muitas vezes: «Se agora, enquanto somos jovens, nos desleixamos nas coisas pequenas, e as neglicenciamos de propósito deliberado, quando formos mais avançados em idade e tiver nos mais liberdade, permitir-nos-emos então transgredir pontos mais importantes». Era o desejo ardente de perfeição que o devorava.
Aspirava ardentemente ao martírio, derramar o sangue por Jesus Cristo; e não lhe sendo concedido este favor extraordinário, exclamava muitas vezes, amargurado, no decurso da sua longa vida: «Não fui julgado digno de derramar o meu sangue por Jesus Cristo». Este pensamento martirizava-o, era aguilhão que não lhe dava tréguas no meio das suas fadigas apostólicas. É que em vez de um dia apenas de martírio, Nosso Senhor tinha-lhe reservado anos de trabalhos, austeridades e sacrifícios, martírio porventura mais difícil, ainda que, em aparência, menos glorioso.
Ordenou-se de presbitero; e após breve prazo, em que leccionou filosofia no Convento de São Boaventura, caiu doente, com sintomas de tuberculose. E não obstante os cuidados da medicina, o mal aumentava sempre, até que, ao fim de alguns dias assim passados, o jovem sacerdote, convencido da inutilidade dos recursos humanos, implorou o auxílio da Santíssima Virgem, prometendo-lhe consagrar toda a sua vida à conversão dos pecadores, se ela lhe restituísse a saúde. A cura milagrosa operou-se. E, fiel à sua promessa, LEONARDO entregou-se totalmente ao ministério apostólico, que jamais abandonou até ao fim da vida. Extraordinária, prodigiosa, sobre-humana até, foi a sua acção missionária. Era tal a unção, a caridade ardente e o entusiasmo que repassava as suas pregações, que o célebre orador Bapherini, encanecido já no exercício da palavra, sendo enviado por Clemente XII a ouvir os sermões de LEONARDO para depois o informar a seu respeito, se desempenhou da sua missão dizendo «que nunca ouvira pregador mais arrebatador, que o efeito dos seus discursos era irresistível, que ele próprio não pudera reter as lágrimas». Era digno sucessor de Santo ANTÓNIO DE LISBOA, de São BERNARDINO DE SENA e de São JOÃO CAPRISTANO.
A Toscana, a principio, e depois a Córsega, Roma e toda a Itália foram o campo de acção do prodigioso missionário. Por toda a parte onde missionava, extinguia ódios, reconciliava facções,  convertia os pecadores mais endurecidos, afervorava os indiferentes e a todos prodigalizava o bálsamo duma consciência pura e tranquila. O próprio Pontífice Bento XIV quis ouvir o famoso missionário, e para isso chamou-o a Roma, em 1749, a fim de preparar os fiéis para o Ano Santo. Pregou durante quinze dias na praça Navona, assistindo o Sacro Colégio a todas as pregações. Para a sua oratória, inspirou-se muito no Padre ANTÓNIO VIEIRA.
Cosme III, duque da Toscana, conhecendo o bem extraordinário que faziam em Roma os Observantes Reformados, desejou que a acção benéfica destes religiosos se estendesse também aos seus Estados, e para isso pôs à sua disposição o convento Franciscano do Monte della Croci, nos subúrbios de Florença, onde São LEONARDO se recolhia muitas vezes para fazer o seu retiro espiritual e descansar das suas fadigas apostólicas. «Vamos, costumava dizer a seus companheiros de missão, fazer o nosso noviciado para o paraíso; até aqui tenho dado missões aos outros, agora vou dar uma a Frei LEONARDO».
Era predilecta do santo missionário a devoção ao Nome de Jesus, e «que o temor do inferno e do juízo não pôde conseguir, dizia muitas vezes, alcanço-o sempre com o sermão de Maria, nossa divina Mãe». Consagrou devoção particular à Conceição Imaculada de Maria, desejando ardentemente ver esta crença definida em dogma pela Igreja.
Em muitas cidades de Itália introduzia a adoração perpétua do Santíssimo Sacramento, e foi, no século XVIII, o grande apóstolo do santo exercício da Via-sacra, que erigiu no Coliseu, em Roma, e em todas as igrejas onde missionou.
Finalmente, após longo ministério de paz e caridade, adormeceu tranquilo no sono dos justos, a 26 de Novembro de 1751 (há 265 anos atrásno convento de São Boaventura, em Roma, onde 54 anos antes, se consagrara ao Senhor sob o burel de São FRANCISCO.
Não se limitou apenas à pregação o ilustre missionário de Porto Maurício; deixou também vasta colecção de escritos, publicados a princípio isoladamente, e reunidos depois numa grande edição, que prolonga no futuro a sua prodigiosa acção missionária, não apenas dentro das fronteiras da Itália, mas cujo âmbito é todo o mundo civilizado, pelas traduções feitas em quase todas as línguas cultas. Estes  escritos constituem, em geral, um rico tesouro de verdades ascéticas e ensinamentos morais e homiléticos.


JOÃO BERCHMANS, Santo




O seu dia é celebrado em 13 de Agosto, segundo o site www.santiebeati.it


Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:


Este Santo nasceu em Diest, cidade do Brabante, na Bélgica, a 13 de Março de 1599, primogénito dos 5 filhos que tiveram João Carlos Berchmans e Isabel Van Den Hove. O pai tinha-se dedicado na juventude ao cultivo das letras; mas a falta de recursos obrigou-o a deixar os estudos e entregar-se ao ofício de sapateiro e curtidor de peles. Na sua pobreza, tinha o lar BERCHMANS-Van Den Hove o melhor e mais apreciado tesouro: a virtude cristã que se reflectia esplendorosa em todas as  acções da vida.
O jovem matrimónio bendizia ao Senhor pelas belas qualidades que despontavam no primogénito. A sua piedade infantil e cheia de graça encantava todos os que o viam ajoelhado diante duma imagem da Virgem Maria, com as mãozinhas juntas ou passando as contas do Rosário. Logo que teve idade para aprender as primeiras letras, confiaram-no os pais a um bom professor de Diest e, anos mais tarde, em vista do aproveitamento, passaram-no para o colégio dirigido pelo douto e activo mestre Valério Van Stiphout.
Um dia em que JOÂO tinha conseguido magnifico triunfo litetrário, o pai perguntou-lhe: «Que te posso dar em prémio do teu bom comportamento e aplicação?» «Bem o sabes, papá; desejo vestir-me de clérigo e entrar no internato de Nossa Senhora». JOÃO CARLOS, embora precoupado com as suas dificuldades económicas, não se atreveu a negar ao filho tão santa petição e dizendo «Deus nos ajudará», colocou-o nas mãos do piedoso sacerdote PEDRO EMMERICK, director do Internato. O nosso santo, ao ver-se vestido com o hábito clerical e sobretudo ao aproximar-se pela primeira vez a receber Jesus-Hóstia, renovou os seus desejos de preparar-se com vida fervorosa para o sacerdócio, pelo qual suspirava dia e noite. Durante esta época, não tinha limites o seu afecto para com a Rainha do Céu. À sua Mãe Celestial consagrara com voto a açucena da sua virginal pureza, e mais tarde viria a assinar com o próprio sangue o voto de defender a Imaculada Conceição de Maria.
Três anos esteve no Internato de Nossa Senhora, mas nos fins de 1612 a indigência da família agravou-se tanto que JOÃO CARLOS viu-se obrigado a mandar interromper os estudos ao primogénito. Era o momento da prova. Deus Nosso Senhor colocava JOÃO em circunstâncias dificeis para se aquilatar a sua virtude.
Quando o nosso jovem veio a saber da determinação do pai, rompeu em amargo pranto. Contava já treze anos e compreendeu perfeitamente o problema. Ele não podia ser um fardo para a família, mas também não devia renunciar facilmente aos estudos sem os quais lhe seria impossivel chegar ao sacerdócio. E num arranque generoso, decidiu-se por uma solução tão eficaz como heróica: servir de criado a algum sacerdeote e assim, ao mesmo tempo que ajudaria economicamente os pais, frequentaria como externo o seminário.
Primeiro empregou-se em casa do Deão de Diest; mas pouco depois passou para a do Chantre da catedral de Malines, o cónego Froymont. O seu novo género de vida não era nada fácil. Os serviços que devia ao cónego ocupavam-lhe as horas que as aulas lhe deixavam livres, e alguns dias até o impediam de ir ao seminmário. Nestas circunstâncias, aproveitava com rara habilidade todos os momentos que podia para dedicar-se ao estudo. Se acompanhava o seu senhor a alguma visita, levava consigo o livro e, enquanto o cónego despachava os seus assuntos, estuiava ele quanto podia. Nas noites rocurava compensar-se do tempo de estudo não conseguido durante o dia. sentado na cama, passava longas horas estudando, á mortiça luz duma candeia, e evitando qualquer movimento para não despertar o companheiro de quarto. Mais de uma vez o novo dia o surpreendeu com os livros, e então, depois de alcançar novas energias com a oração, apresentava-se contente a receber as incumbências para a jornada. Poucos aspirantes ao sacerdócio terão mostrado vontade tão eficaz na consecução do ideal.
A prova estava vencida. E o Senhor, satisfeito com a fidelidade heróica do servo, pôs o complemento às suas graças, acrescentou à vocação sacerdotal a vocação religiosa. O instrumento que utilizou foi o colégio que, em 1615, fundaram em Malines os jesuitas. O contacto com os seus novos professores e, sobretudo, o conhecimento da vida do então beato LUÍS GONZAGA decidiram, o seu futuro. Requereu-se toda a energia da sua vontade para triunfar da resistêcnia dos pais, mas por fim, a 24 de Setembro, festa da Nossa Senhora das MercêsJOÃO BERCHMANS entrava no noviciado da Companhia de Jesus em Malines. A sua fisionomia espiritual nesta época descreveu-a o Padre BAUTERS, seu exemplar mestre de noviços. «Logo que entrou na Conmpanhia de Jesus  mostrou-se exemplar de perfeição religiosa... A sua inocência, a sua modéstia, a admirável compostura dos seus modos, a prontidão da sua obediência e a sua contínua união com Deus tinham-no feito semelhante aos anjos».
A 25 de Setembrio de 1618 fez os votos religiosos, e um mês mais tarde empunhou o bordão de peregrino e encaminhou-se com outro religioso para a Cidade Eterna, aonde o enviavam os Superiores para estudar filosofia no Colégio Romano.
Muito cedo notaram os antigos companheiros de LUÍS que o herdeiro de GONZAGA tinha aparecido, mas desta vez menos austero e mais afável; porque esta foi a auréola de santidade de BERCHMANS: a afabilidade e a alegria. O nervo da sua ascética consistiu numa assombrosa fidelidade às suas obrigações. Soube converter o comum em extraordinário e o vulgar em heróico, com base num constante esforço interior. Por este feito humilde de vida comum transfigurada, deslizava a corrente da sua vida mística, adornada com todos esses dons extraordinários que admiramos noutros santos. Os processos falam-nos dos extâses  de BERCHMANS . Em mais de um momento, conheceu por divina revelação os pensamentos alheios, e predisse quando morreria e as terriveis tentações que sofreria na última hora.
O cuidado que JOÃO puinha na virtude não foi obstáculo para o êxito dos estudos. assim sucedeu que, ao terminar o curso filosófico, foi encarregado de defender em público uma série de questões sobtre toda a filosofia. O êxito foi tão brilhante que o Padre PREFEITO dos estudos classificou BERCHMANS como o melhor talento do colégio.
Mas as fagueiras esperanças, fundadas na virtude e no engenho do jovem jesuita, desvaneceram-se rapidamente. Uma progressiva inflamação pulmonar cortou a árvore em flor. BERCHMANS recebeu com indizivel alegria a noticia da gravidade do seu estado. pediu perdão a todos pelas suas faltas, fez solene profissão de fé católica e recebeu o santo Viático com tal devoção que parecia já trasladado para o Céu.
Na sexta-feira, 13 de Agosto de 1621, às oito e meia da manhã, quando os alunos se dirigiam para as aulas, a campainha do Colégio Romano anunciava que o anjo de Diest acabava de adormecer placidamente no Senhor, tendo entre as mãos as Regras da Companhia de Jesus, o Rosário de Maria e o adorável Crucifixo. Contava 22 anos e cinco meses.
Foi canonizado em 1888. Algumas das suas máximas:
«Fazer as coisas comuns de maneira não comum»;
«A minha maior penitência é a vida comum»;
«Antes rebentar do que omitir a observância da menor das minhas regras»;
E no leito de morte:
«Como resplandece o meu Crucifixo»,
 isto é, o «meu» crucifixo participa da Glória  do «Crucifixo» Jesus, a minha situação está inserida na sua


TIAGO ALBERIONE, Beato

 

Em Roma, o Beato TIAGO ALBERIONE presbitero que intensamente solícito pela evangelização se dedicou com toda a sua energia a pôr ao serviço da sociedade humana os instrumentos de comunicação social e para isso fundou a Congregação da Pia Sociedade de São Paulo Apóstolo. (1971)


Texto do Livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:

TIAGO ALBERIONE nasce a 4 de Abril de 1884 em S. Lourenço de Fossano (Cuneo, Itália). Provêm de uma família de camponeses, o quinto dos seus filhos.
Em 1896, entra para o seminário de Bra, diocese de Turim. Em 1900 é convidado a deixar o seminário e nesse mesmo ano entra no Seminário de Alba. Na Vigília de oração do dia 31 de Dezembro deste ano, sentiu-se intimamente chamado a fazer alguma coisa pelas pessoas do novo século.
É ordenado sacerdote, no dia 29 de Junho de 1907. Em Outubro de 1908, é-lhe confiada a missão de director espiritual dos jovens seminaristas. Em 1913 dirigia o boletim diocesano Gazeta de Alba. TIAGO considera esta nomeação um sinal da Divina Providência que o encaminha para a missão específica nos meios de comunicação.
Em Agosto de 1914 dá início à Sociedade São Paulo, Padres e Irmãs Paulistas e em 1915 inicia o Instituto Missionário Filhas de S. Paulo ou Irmãs Paulinas. Em 1922 elege a irmã TECLA MERLO como primeira superiora geral da Congregação nascente. Os dois Institutos nascem com o mesmo obejectivo; evangelizar por meio dos meios de comunicação.
Em 1924, funda as Pias Discípulas do Divino Mestre que teriam por carisma dedicar-se à oração eucarística, ao apostolado sacerdotal e litúrgico. Em 1938 dá vida a outra Congregação Feminina, as Irmãs de Jesus Bom Pastor ou Pastorinhas, cujo objectivo seria colocarem-se ao serviço das comunidades locais, em colaboração com os Párocos.
Em 1931 envia os primeiros Paulistas a fundar a Sociedade São Paulo fora de Itália e nesse mesmo ano chegam ao Brasil as primeiras Filhas de São Paulo. Para Portugal vêm em 1950. Hoje em dia estão presentes nas principais cidades de 50 nações, com 257 comunidades e cerca de 2583 irmãs professas.
No dia 14 de Agosto de 1957, realiza-se o primeiro Capítulo Geral da Sociedade de São Paulo, no qual o Padre TIAGO é confirmado como Superior Geral.
Em 1959 TIAGO ALBERIONE funda o Instituto Rainha dos Apóstolos ou irmãs Apostolinhas, cuja missão seria, sobretudo, a de ajudar as pessoas jovens a descobrirem e a viverem a sua vocação humano-cristã e as várias possibilidades de compromisso de vida na Igreja, empenhando-se de modo particular a oração e no zelo pelas vocações sacerdotais e vida consagrada.
Além destas cinco Congregações religiosas, TIAGO ALBERIONE deu vida também a outros quatro Institutos, agregados à Sociedade de São PauloInstituto Jesus Sacerdote, Instituto São Gabriel Arcanjo, Instituto Nossa Senhora da Anunciação, Instituto Sagrada Família e ainda a União dos Cooperadores Paulistas.
Este grupo de Congregações Religiosas e Institutos agregados formam a Família Paulina, unida pela mesma espiritualidade de Jesus, Mestre e Pastor, Caminho, Verdade e Vida, de Maria, Rainha dos Apóstolos e de São Paulo apóstolo, e cujas fontes são a Palavra de Deus e a Eucaristia.
Após uma vida de profunda contemplação, de intensa actividade apostólica, de contínuas viagens pelos cinco continentes, de constante dedicação à Igreja, TIAGO ALBERIONE morre em Roma, no dia 26 de Novembro de 1971 (há 45 anos) com 87 anos de idade, depois de ter recebido a visita privada do Papa. As suas últimas palavras, deixadas como testemunho espiritual são um convite à esperança: «Morro.. rezo por todos. Paraíso»
A Igreja reconheceu as suas virtudes e no dia 25 de Junho de 1996 declarou-o Venerável. A 20 de Dezembro de 2002 foi feita a proclamação oficial do Decreto da sua beatificação, sendo beatificado a 27 de Abril de 2003.
Assim se expressou PAULO VI a respeito de TIAGO ALBERIONE, a 26 de Junho de 1971, aquando de uma audiência do papa aos participantes no segundo Capítulo Geral: «Ei-lo humilde, silencioso, incansável, recolhido nos seus pensamentos, que passam da oração à obra, sempre atento a perscrutar os sinais dos tempos. O nosso Padre ALBERIONE deu à Igreja novos instrumentos para que esta se possa expressar melhor, novos meios para dar vigor e vastidão ao seu apostolado».


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Sirício, Santo


 




Em Roma, no cemitério de Priscila, junto à Via Salária Nova, SÃO SIRÍCIO papa, que Santo AMBRÓSIO louva como verdadeiro mestre, porque, tomando sobre si a responsabilidade de todos os bispos, os instruiu com os ensinamentos dos santos Padres e os confirmou  com a sua autoridade apostólica. (399)





Alípio de Adrianópolis, o Estilista, Santo



   
Em Adrianópolis, na Paflagónia, hoje Turquia, santo ALÍPIO diácono e estilista, que morreu quase centenário. (610)

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Conrado de Konstanz, Santo



Em Konstanz, na Suábia, hoje Alemanha, São CONRADO bispo, óptimo pastor da sua grei, que distribuiu generosamente os seus bens em favor da Igreja e dos pobres.



Nicão, Santo


Em Lacedemónia, no Peloponeso, Grécia, São NICÃO monge que, depois de uma vida cenobítica e eremítica na província da Ásia, trabalhou com zelo evangélico para restaurar a vida cristã na ilha de Creta, recém-liberta do jugo dos Sarracenos; depois partiu para a Grécia a pregar a penitência, até que faleceu no mosteiro de Esparta, por ele fundado.(998) 



 

Belino de Pádua, Santo


  

Na floresta próxima de Fratta, território de Rovigo, hoje no Véneto, Itália, a paixão de São BELINO bispo de Pádua e mártir, insigne defensor da Igreja que, cruelmente espancado opor sicários, morreu em consequência das lesões recebidas. (1147)
Pôncio de Faucigny, Beato


No mosteiro dos Cónegos Regrantes de Sixt, na Sabóia, França, o Beato PÔNCIO DE FAUCIGNY que foi abade de Abondance e, renunciando ao cargo, quis morrer como simples religioso. (1178)




Delfina de Signe, Beata



Em Apt, na Provença, França, a Beata DELFINA esposa de Santo ELEÁZAR DE SABRAN com o qual fez voto de guardar castidade e, depois da morte de seu esposo, viveu em pobreza e dedicada à oração. (1358)




Hugo Taylor, Beato
Marmaduco Bowes, Beato 



Em York, Inglaterra, os beatos mártires HUGO TAYLOR presbitero e MARMADUCO BOWES o primeiro, ainda jovem, por ser sacerdote e o segundo já ancião, por tê-lo ajudado, foram ambos condenados ao suplício do patíbulo no reinado de Isabel UI.(1585)


Humilde (Lucas António) Pirozzo, Santo


Em Bisignano, na Calábria, Itália, Santo HUMILDE (Lucas António) PIROZZO, religioso da Ordem dos Frades Menores, célebre pelo seu dom de profecia e frequentes êxtases. (1637)



Tomás Dinh Viet Du e 
Domingos Hguyen Van (Doan) Xuyên, Santos



Em Nam Dinh, Tonquim hoje Vietname, os santos TOMÁS DINH VIET DU e DOMINGOS HGUYEN VAN (Doan) XUYÊN presbiteros da Ordem dos Pregadores e mártires, que foram degolados ao mesmo tempo, por ordem do imperador Minh Mang. (1839)

Caetana Stérni, Beata



Em Bassano, Vicenza, Itália, a Beata CAETANA STÉRNI religiosa que, tendo ficado viúva ainda jovem, se dedicou totalmente ao serviço dos pobres e fundou a Congregação das Irmãs da Vontade Divina, destinada à assistência aos pobres e enfermos. (1889)


...  e, A i n d a ...




Amatore de Autun, Santo



Il Martirologio Geronimiano il 26 novembre ricorda ad Autun la “depositio sancti Amatoris episcopi” e il 1° maggio ad Auxerre ugualmente la “depositio sancti Amatoris episcopi ”. Poiché nella commemorazione del 26 novembre la voce “episcopi” è omessa nel codice Epternacense e il Geronimiano appare manifestamente mendoso, i Bollandisti, nel commento al Martirologio Romano, esprimono l'opinione che Amatore, vescovo di Autun, non sia mai esistito e che l'autore del Geronimiano abbia per errore scritto Augustoduni in luogo di Autissiodori. Anche il Baronio mostra di credere poco all'esistenza di questo vescovo di Autun. A ciò si aggiunga che la notizia di una sua corrispondenza col papa Silverio (536-37) è leggendaria.

Giovanni Martínez, Beato



Commendatore del convento mercedario di San Giovanni in Fuentedena (Spagna), il Beato Giovanni Martinez, fu uomo di grandissima santità. Con grande intelligenza e molto sapiente nelle decisioni governò lo stesso monastero fino alla morte ed ora per l'eternità esulta nella gloria del Signore.
L'Ordine lo festeggia il 26 novembre.

Magnanzia e Massima, Santas

Quel poco che si sa delle due vergini Magnanzia e Massima, proviene da due fonti non tanto sicure, una ‘Vita’ anonima, anteriore al XII sec. e i “Miracula sancti Germani” di Enrico d’Auxerre.
Enrico racconta che s. Germano d’Auxerre, morì mentre era alla corte imperiale di Ravenna nel 448; il suo corpo fu riportato in Gallia, accompagnato dalle cure e dalle preghiere di cinque vergini, forse italiane, che erano diventate sue discepole: Magnanzia, Palladia, Camilla, Porzia e Massima.
Le prime tre morirono durante il lungo viaggio e sulle loro tombe furono costruite alcune chiese; Enrico d’Auxerre riferisce che al suo tempo (976), folle di pellegrini vi si recavano per tutto l’anno.
A conferma di ciò, esistono in Borgogna le località di Ste-Pallaye (Vermenton) e di Ste-Magnance. La ‘Vita’ racconta che Magnanzia nacque a Civitavecchia, ma si dilunga soprattutto sul modo con cui fu scoperto il posto della sua tomba.
La pietra che ricopriva la sepoltura, serviva abitualmente ai pastori dei dintorni per sedersi e riposare, stranamente questa pietra era calda d’inverno e fresca d’estate. Uno dei tanti pellegrini che si recavano a Ste-Pallaye, una sera si coricò sopra e s’addormentò; in sogno vide le due vergini Magnanzia e Massima che si incontravano e poi si avvicinavano a lui per proteggerlo dagli assalti di un serpente, che effettivamente lo minacciava mentre dormiva.
Per riconoscenza il pellegrino raccontò a tutti il fatto e così fu scoperta anche la tomba. Nacque così il culto per s. Magnanzia, alla cui diffusione contribuirono i monaci di Moutiers-Saint-Jean.
Il bel sepolcro della vergine Magnanzia, che ancora oggi si conserva, risale al XII secolo e i suoi artistici bassorilievi raffigurano le scene della leggenda; per fortuna le reliquie sfuggirono alle distruzioni dei calvinisti e a quelle della Rivoluzione Francese.
Nel 1823 e 1842, furono effettuate due ricognizioni canoniche delle reliquie; santa Magnanzia veniva invocata particolarmente per i fanciulli moribondi, la festa nella diocesi di Sens è il 26 novembre.
Alla stessa data è ricordata la vergine Massima, che secondo la già citata ‘Vita’ proseguì il viaggio accompagnando la salma del santo vescovo Germano fino ad Auxerre, dove poi morì qualche anno dopo, in data imprecisata.
Le sue reliquie erano conservate nel monastero di Auxerre fino al 1567, quando vennero distrutte dai calvinisti. Per il percorso di vita verginale fatto insieme, per il sogno in cui comparvero entrambe a salvare il pellegrino, le sante Magnanzia e Massima, vengono ricordate insieme in tante località francesi.
Sancio de Sant'Arago, Beato




hiamato il guaritore del convento di Santa Maria d'Arguines, il mercedario Beato Sancio de S. Arago, fu esempio di vita cristiana.Famoso per la tante virtù e sopratutto per la grazia delle guarigioni, a lui accorrevano da ogni parte per guarire nel corpo e nell'anima, fino a quando dallo stesso convento migrò all'Eterno Padre.
L'Ordine lo festeggia il 26 novembre.

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Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.

Textos recolhidos

In




MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 
e do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga, além de outros, eventualmente 

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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, não coloco quaisquer entraves para quem quiser copiá-las





Santa Luzia



Viana do Castelo

ANTÓNIO FONSECA

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Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 135º  Número da Sér...