quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Nº 3 6 7 1 - SÉRIE DE 2018 - (333) - SANTOS DE CADA DIA - 28 DE NOVEMBRO DE 2018 - Nº 22 DO 12º ANO

Caros Amigos






Nº  3 6 7 1



Série - 2018 - (nº 3 3 3)


28 de NOVEMBRO de 2018


SANTOS DE CADA DIA


12º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão Comemorar e Lembrar 
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos

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CATARINA LABOURÉ, Santa







Ver em 31 de Dezembro no MARTIROLÓGIO ROMANO da CEP - MMXIII


Texto do livro SANTOS DE CADA DIA  da Editorial A. O. de Braga:

Numa família profundamente cristã de remediados lavradores de Borgonha, em França, nasceu a 2 de Maio de 1806, CATARINA LABOURÉ. Era a nona filha com que Deus abençoava os seus virtuosos pais. Depois dela floriram naquele jardim mais dois rebentos ainda. É quase sempre no seio das famílias numerosas que irrompem os grandes homens e os grandes santos.
Aos 9 anos e meio perdeu a mãe. Depois de passar algum tempo à sombra dos tios, regressou novamente ao regaço familiar. Os irmãos mais velhos iam debandando. Sobre ela recaíam agora as canseiras domésticas. Sem sombra de exagero, pode dizer-se que o curso da vida e dos anos não embaciou a sua pureza, modéstia ou simplicidade.
Às repetidas pretensões de casamento opôs sempre forte resistência porque - dizia ela - desde há muito tempo estava desposada com Jesus. Consagrar-se a Deus na vida religiosa era a sua mais ardente aspiração. Desejava seguir os passos de sua irmã mais velha, religiosa nas Irmãs da Caridade. O pai não queria de maneira nenhuma consentir, apesar de CATARINA ter já ultrapassado a maioridade.
Para obrigar a que ela se distraísse, mandou-a para casa de um seu irmão, que mantinha um restaurante de operários, num bairro suburbano de Paris. Aí devia arejar e esquecer todos os intuitos da vida religiosa. O trato forçado e contínuo com os clientes, gente rude de sentimentos, tornava-se para ela verdadeiro martirio.
Condoída da sua sorte, uma cunhada, directora dum colegiozinho em Chatillon, frequentado pelas raparigas da aristocracia local, convidou-a para junto de si. O novo contacto com as Irmãs da Caridade, que moravam perto, reacendeu-lhe o desejo de as imitar. O pai, por fim, consente. Em sinal de relutância, não lhe deu o dote, que teve de ser posto pela cunhada.
Na casa local das Irmãs da Caridade, aos 24 anos de idade, a 22 de Janeiro de 1830, enceta o postulantado, aperfeiçoando-se na cultura e piedade. Meses depois, parte para Paris a iniciar o seu noviciado na Rua do Bac. Entra naquela casa durante a solene novena que precederia a trasladação das relíquias de São VICENTE DE PAULO. Desde logo se lhe depararam visões do coração do Santo Fundador, cheias de simbolismo. Nosso Senhor mostra-Se-lhe frequentemente através das espécies eucarísticas.
Estes favores preludiavam graças mais extraordinárias. Na noite de 17 para 18 de Julho de 1830, pouco tempo após o começo do Noviciado, às 11 e meia da noite, estando a dormir, sente uma voz que a chama. Acorda, levanta a cortina. É uma criança, vestida de branco, aparentando quatro ou cinco anos de idade, que lhe diz:
«Vem à capela: Nossa Senhora espera-te».
A humilde religiosa receia que dêem conta. O pequeno mensageiro tranquiliza-a:
 «Sossega. São 11 e meia. estão todos a dormir profundamente. Fico à tua espera».
Acompanhada daquela criança, que supõe ser o seu Anjo da Guarda, entra na capela, profundamente iluminada. Após demora um pouco longa, ouve estas palavras do anjo:
«Eis a Santíssima Virgem: ei-la».
Logo sentiu um ruído como o do roçagar dum vestido de seda. Era Nossa Senhora, Vindo do lado da tribuna, senta-se na cadeira do director das Filhas da Caridade, ao lado do Evangelho, junto do altar. CATARINA aproxima-se, ajoelha, põe as mãos sobre os joelhos da Celestial Visitante, que se inclina para ela com afabilidade e doçura.
Começa entre ambas um íntimo e familiar colóquio que se prolonga por cerca de duas horas.
A branca Senhora comunica-lhe que Deus a destina para uma missão especial. Há-de sofrer muito para a tornar conhecida. Não receies. A graça de Deus não a abandonará. Deve manifestar tudo ao confessor, que será o seu auxiliar em tão divina empresa. Descerrando-lhe o véu do futuro, prognostica-lhe as desgraças que daí a 40 anos cairiam sobre a França. Todas elas se vieram a realizar no tempo prefixado, em 1870, durante o cerco de Paris e a Comuna.
Finalmente, como mãe solícita pelo bem de seus filhos, aponta-lhe alguns pequenos abusos, ocasionalmente intrometidos em ambas as famílias de São VICENTE DE PAULO às quais era preciso pôr emenda. Para isso havia de se valer do seu confessor, que brevemente ascenderia a postos importantes na Congregação. Na verdade, dentro em pouco o Padre ALADEL foi nomeado assistente da Congregação da Missão e director das Irmãs da Caridade. Ambas as famílias de São VICENTE DE PAULO haviam de se espalhar por todo o orbe de modo extraordinário.
«Minha filha, Deus quer encarregar-te duma missão», tinha-lhe dito a Celestial Visitante. Para lha manifestar, apareceu-lhe novamente a 27 de Novembro de 1830 (Há 166 anos)  às 5 e meia da tarde, enquanto a humilde religiosa se encontrava em oração na capela.
(Já referimos esta visão ontem, ao tratar de NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS ou da MEDALHA MILAGROSA)
 .
Os textos respectivos, poderão ser consultados neste mesmo Blogue, no dia de ontem (27-11) 


A Santíssima Virgem apareceu-lhe ainda uma terceira vez para insistir nos mesmos pedidos de apresentar um modelo da Medalha de Nossa Senhora das Graças.
No fim, concluiu: «Minha filha, doravante não me tornarás a ver, mas hás-de ouvir a minha voz nas tuas orações».
Ora aquela voz interior segredava-lhe as queixas da Virgem por não terem sido atendidos os seus desejos. Efectivamente, o confessor, encarregado de lhes dar execução, não queria acreditar plenamente na mensagem celeste. Só no fim do ano de 1832 é que o Padre se entregou sem restrições às obras do Céu.
Medalha que Nossa Senhora viera pedir foi cunhada e espalhada aos milhões por todo o mundo.
Como disse Sua Santidade Pio XII, esta prodigiosa Medalha «desde o primeiro momento, foi instrumento de tão numerosos favores, tanto espirituais como temporais, de tantas curas, protecções e sobretudo conversões, que a voz unânime do povo a chamou desde logo "Medalha Milagrosa".
Estava dado cumprimento a dois pedidos de Nossa Senhora: a confecção da medalha e a emenda de alguns defeitos, intrometidos, como fruto esporádico de tormenta revolucionária, no seio daquelas famílias religiosas. Faltava o terceiro: a erecção da associação das Filhas de Maria. Também não tardou felizmente a realizar-se, com a organização dessas beneméritas associações marianas.
Pormenor verdadeiramente extraordinário: no seio deste aluvião de medalhas que inundam a terra e dos prodígios que por toda a parte a celebrizam, ninguém pronuncia o nome de CATARINA LABOURÉ ninguém sabe ao certo quem é a privilegiada Filha da Caridade a quem Nossa Senhora se dignou aparecer. Ignora-o a sua Superiora e o próprio arcebispo de Paris, apesar de pretender que lhe seja desvendado o mistério. Só o confessor e mais duas ou três pessoas reconhecem a confidente de MARIA. A seguir às aparições, continuou a servir os pobres durante 46 anos, já como cozinheira e porteira, já tratando os velhinhos impertinentes e tantas vezes malcriados, no hospício de Engheim na Rua de Picpus, em Paris. CATARINA LABOURÉ é realmente a santa do silêncio, do escondimento, da humildade. Enquanto viveu, foi desconhecida.
Depois desta vida simples, modesta, heroicamente oculta, a semear o bem e a difundir a caridade, faleceu a 31 de Dezembro de 1876, com 70 anos de idade, com  o sorriso nos lábios e a tranquilidade a doirar-lhe o rosto.
Foi beatificada em 1933 e canonizada em 1947 pelo Papa Pio XII.






Santa CATARINA LABOURÉ, que foi favorecida com três aparições de Nossa Senhora, passou, humilde e desconhecida, toda a vida ao serviço dos pobres velhinhos, no hospital de Enghiem, Paris, onde morreu em odor de santidade, aos 70 anos de idade, a 31 de Dezembro de 1876Foi beatificada em 28 de Maio de 1933 e canonizada a 27 de Julho de 1947.

APROVAÇÃO E EXPANSÃO

O Arcebispo de Paris, Dom Jacinto Luís de Quélen (1778-1839) aprovou dois anos depois, em 1832, a medalha pedida por Nossa Senhora; em 1836 ordenou um Inquérito canónico e exortou todos os fiéis a usarem a medalha e a repetirem a oração gravada em torno da Santíssima Virgem:
Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós.
A 23 de Julhio de 1894, a Santa Sé concedeu a todas as Dioceses de França a festa na «Manifestação da Virgem Imaculada chamada da Medalha Milagrosa», a celebrar-se todos os anos no dia 27 de Novembro. A 26 de Julho de 1897, o Papa Leão XIII, por meio do seu Legado, o Cardeal Richard, coroou solenemente a Imagem da Medalha Milagrosa.
Com a benção e aprovação da Igreja, a Medalha da Imaculada Conceição espalhou-se aos milhões pelo mundo inteiro, sendo a sua difusão acompanhada de tão numerosas graças e de tantas conversões extraordinárias, que os fiéis lhe puseram o nome de Medalha Milagrosa.
«Esta piedosa Medalha - disse o Papa Pio XII - desde o primeiro momento, foi instrumento de tão numerosos favores, tanto espirituais como temporais, de tantas curas, protecções e sobretudo conversões, que a voz unânime do povo a chamou desde logo «Medalha Milagrosa».

A DEVOÇÃO DA MEDALHA MILAGROSA

Perante os desejos explícitos de Nossa Senhora e as graças que nos promete, que devemos fazer?

1 - Trazer, com devoção e confiança, a Medalha Milagrosa, depois de a ter recebido, sendo possível, das mãos de um sacerdote que tenha o poder de a impor.
2 - Beijá-la respeitosamente de manhã e à noite, repetindo a invocação «Ò Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós».
3 - Propagar a medalha. É tão fácil dá-la, oferecê-la às crianças, aos doentes, ou por ocasião de um baptizado, de uma festa, de uma prova, de uma doença, de uma graça que se pretende alcançar.
Usar a Medalha Milagrosa é colocar-se sob a protecção de Maria Imaculada na vida e na morte.

(Ver a biografia de Santa CATARINA LABOURÉ, no dia 28 de Novembro)




Texto do site www.santiebeati.it

A Parigi, al numero civico 140 di Rue Du Bac, c’è un Santuario, nel quale si trova la Cappella della Medaglia miracolosa: non è molto distante dal Louvre ed è comodamente raggiungibile mediante la metropolitana che ha una delle sue fermate proprio a Rue Du Bac.
La Cappella della Medaglia miracolosa attira ogni anno un milione di pellegrini, persone di ogni razza e colore, che vengono qui, nel cuore di Parigi, a cercare una risposta ai loro problemi esistenziali, a chiedere grazie alla Madre che tutto sa e comprende e con cui ci si può sfogare come soltanto con una madre è possibile fare, nel più assoluto silenzio, in un clima di grande fervore e raccoglimento.
È il mistero di Rue du Bac, un mistero che nasce 174 anni fa, dalle apparizioni della S. Vergine a una giovane novizia delle Figlie della Carità di S. Vincenzo de’Paoli, Caterina Labourè, a cui la Madonna affidò la realizzazione di una medaglia cosiddetta “miracolosa” che, da quasi due secoli ormai, ha conquistato con le sue innumerevoli grazie e prodigi il mondo intero.
La stessa Caterina Labourè, così racconta la storia delle apparizioni: “Venuta la festa di San Vincenzo (19 luglio 1830) la buona Madre Marta (direttrice delle novizie) ci fece alla vigilia un'istruzione sulla devozione dovuta ai Santi e specialmente sulla devozione alla Madonna. Questo mi accese un gran desiderio di vedere la Santissima Vergine, che andai a letto col pensiero di vedere in quella stessa notte la mia buona Madre Celeste: era tanto tempo che desideravo vederla. Essendoci stato distribuito un pezzettino di tela di una cotta di San Vincenzo, ne tagliai una metà e l'inghiottii. Cosi mi addormentai col pensiero che San Vincenzo mi avrebbe ottenuto la grazia di vedere la Madonna.
Alle undici e mezzo mi sento chiamare per nome: “Suor Labouré! Suor Labouré”. Svegliatami, guardo dalla parte donde veniva la voce, che era dal lato del passaggio del letto, tiro la cortina e vedo un Fanciullo vestito di bianco, dai quattro ai cinque anni, il quale mi dice: “Vieni in cappella; la Madonna ti aspetta”.
Il Fanciullo mi condusse nel presbiterio, dove io mi posi in ginocchio, mentre il Fanciullino rimase tutto il tempo in piedi. Parendomi il tempo troppo lungo, ogni tanto guardavo per timore che le suore vegliatrici passassero dalla tribuna. Finalmente giunse il sospirato momento. Il Fanciullino mi avverti, dicendomi: “Ecco la Madonna, eccola!”. Sentii un rumore come il fruscio di vesti di seta venire dalla parte della tribuna, presso il quadro di San Giuseppe, e vidi la Santissima Vergine che venne a posarsi sui gradini dell'altare dal lato del Vangelo.
Dire ciò che provai in quel momento e ciò che succedeva in me, mi sarebbe impossibile… Io, guardando la Santissima Vergine, spiccai allora un salto verso di Lei, ed inginocchiandomi sui gradini dell'altare, appoggiai le mani sulle ginocchia di Maria...Fu quello il momento più dolce della mia vita… “Figlia mia - mi disse la Madonna - Dio vuole affidarti una missione. Avrai molto da soffrire, ma soffrirai volentieri, pensando che si tratta della gloria di Dio. Avrai la grazia; dì tutto quanto in te succede, con semplicità e confidenza. Vedrai certe cose, sarai ispirata nelle vostre orazioni, rendine conto a chi é incaricato dell'anima tua...”.
Quanto tempo restassi con la Madonna, non saprei dire: tutto quello che so è che, dopo di avermi lungamente parlato, se ne andò scomparendo come ombra che svanisce, dirigendosi verso la tribuna, per quella parte da cui era venuta. Tornata a letto, sentii suonare le due e non ripresi più il sonno”.
Il 27 Novembre dello stesso anno, alle 17,30, Caterina ha una nuova visione durante la meditazione in cappella: vede come due quadri animati che le passano davanti in dissolvenza incrociata. Nel primo, la Santa Vergine è in piedi su una semisfera (il globo terrestre) e tiene tra le mani un piccolo globo dorato. I piedi di Maria schiacciano un serpente. Nel secondo, dalle sue mani aperte escono raggi di uno splendore abbagliante. Nello stesso tempo Caterina ode una voce, che dice: “Questi raggi sono il simbolo delle grazie che Maria ottiene per gli uomini”.
Poi un ovale si forma attorno all’apparizione e Caterina vede scriversi in un semicerchio questa invocazione, prima sconosciuta, in lettere d’oro: “O Maria concepita senza peccato prega per noi che ricorriamo a Te”.
Subito dopo l’ovale della medaglia si gira e Caterina ne vede il rovescio: in alto una croce sormonta la M di Maria, in basso due cuori, l’uno incoronato di spine, l’altro trapassato da una spada. Caterina ode  allora queste parole:”Fai coniare una medaglia, secondo questo modello. Coloro che la porteranno con fede riceveranno grandi grazie”.
Caterina riferisce al suo confessore, il Padre Aladel, la richiesta fatta dalla Madonna circa la medaglia, ma il sacerdote reagisce negativamente ed intima alla novizia di non pensare più a queste cose.
Qualche mese più tardi, pronunciati i voti, Caterina Labourè viene inviata al ricovero di Enghien per curare gli anziani. La giovane suora si mette al lavoro,. ma una voce interiore l’assilla continuamente: “Si deve far coniare la medaglia”.
Caterina ne riparla al suo confessore. Intanto nel febbraio del 1832 scoppia a Parigi una terribile epidemia di colera, che provocherà più di 20.000 morti. In giugno le Figlie della Carità cominciano a distribuire le prime 2.000 medaglie, fatte coniare da Padre Aladel. Le guarigioni si moltiplicano, come le protezioni prodigiose e le conversioni spirituali. Il popolo di Parigi comincia a chiamare la medaglia “miracolosa”.
Nell’autunno 1834 c’erano già più di 500.000 medaglie. Un anno dopo soltanto ne circolavano più di un milione. Nel 1839 la medaglia veniva diffusa in più di dieci milioni di esemplari, e alla morte di suor  Caterina, nel 1876, si contavano più di un miliardo di medaglie!



GRÁZIA DE CÁTTARO, Santo


Grázia (Grazziano) de Cáttaro, Beato
 


Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Era pescador de Cáttaro, na Dalmácia, antiga Jugoslávia. Nascido pelo ano de 1438, levava vida muito regrada quando se converteu à vida perfeita, tendo cerca de trinta anos. Foi conquistado por um sermão de um religioso agostinho, o Padre SIMÃO DE CAMERINO que pregava numa igreja de Veneza. Entrou na Ordem donde lhe viera este apelo e ingressou como converso agostinho em Monte Ortona, perto de Pádua, numa casa pouco antes fundada pelo mesmPadre SIMÃO para uma estreita observância. Trabalhou sobretudo nos jardins. Foi transferido para Veneza, para um antigo mosteiro camaldulense, São Cristóvão da Paz. Conta-se que, graças  Beato GRÁZIA num Verão sequíssimo, um poço bastou para todas as carências da comunidade e para os trabalhos do restauro da igreja.
Morreu pelo ano de 1509, ajoelhado num ímpeto de energia para honrar o sacramento da Eucaristia. O culto de GRÁZIA foi confirmado em 1889 para os Agostinhos e para Cáttaro.  

TIAGO DA MARCA, Santo



Em Nápoles, na Campânia, Itália, o sepultamento de São TIAGO DA MARCA presbitero da Ordem dos Menores, ilustre pela sua pregação a austeridade da vida. (1476)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:



Terá nascido em 1391, numa aldeia da Marca de Ancona, Itália. Recebeu no baptismo o nome de DOMINGOS. Depois de aprender os primeiros rudimentos do latim em Ofido, e as humanidades em Áscoli, estudou direito civil na Universidade de Ferusa então muito florescente.
Tendo morrido seu pai e sua mãe, fez-se preceptor dos filhos dum homem rico da mesma cidade, com o qual passou a Florença, a fim de o auxiliar na administração dum cargo de magistratura. Neste emprego reconheceu a iniquidade do mundo, tom,ndo a resolução de se retirar para um convento.
Seu primeiro pensamento foi entrar para os Cartuxos; mas numa viagem que fez a Babiena, na Toscana, ficou de tal modo edificado com as conversações frequentes que teve com os Franciscanos, que resolveu abraçar o seu instituto. Recebeu o hábito, tomando o nome de TIAGO no convento de Nossa Senhora dps Anjos, perto de Assis, onde, pouco tempo depois, fez profissão.
Tinha vinte e um anos. Sabendo quanto o tempo é precioso, procurava não perder um único instante. Ordinariamente, apenas dormia três horas; passava o resto da noite na meditação das coisas celestes. Nunca comia carne, jejuava inviolavelmente as sete quaresmas de São FRANCISCO. Todos os dias se disciplinava com rigor. estas penitências arruinaram-lhe a saúde. A única pena que sentia era não poder dedicar-se à pregação, único emprego que desejava na sua Ordem. Para conseguir o que tanto desejava, foi a Nossa Senhora do Loreto, celebrou a Santa Missa e, depois da consagração, a Santissima Virgem apareceu-lhe a dizer que a sua oração tinha sido ouvida.
Começou a pregar com tanto fervor que nunca subia ao púlpito sem tocar os corações mais endurecidos, fazendo muitas conversões miraculosas. Pregando um dia em Milão sobre Santa MADALENA falou tão eloquentemente contra o vício da impureza, que no fim do sermão trinta e seis mulheres infelizes renunciaram ao seu comércio infame e resolveram levar vida penitente.
Foi associado a São JOÃO CAPRISTANO para pregar a cruzada contra os Turcos que, tendo-se apoderado de Constantinopla, enchiam de terror toda a cristandade. Foi tal o seu zelo por esta ocasiãio que se lhe pode atribuir em grande parte o sucesso desta gloriosa empresa.
Adquiriu grande império sobre os corações. Em Buda, Hungria, conteve uma furiosa sedição com a sua presença e mostrando o crucifixo ao povo. Os sediciosos, deixando de roubar e de matar, tomaram-no aos ombros e conduziram-no em triunfo por todas as ruas da cidade.
Consagraou cerca de treze anos a percorrer as provincias do Norte. Trabalhava com sucesso maravilhoso nos confins da Alemanha na conversão das almas, e preparava-se para ir pregar aos Turcos, com a esperança de encontrar a coroa do martírio, quando recebeu carta de CALISTO III que o chamava a Itália para desempenhar o cargo de inquisidor geral contra os hereges. Obedeceu imediatamente e desempenhou o cargo com todo o proveito que se desejava. Uma infinidade de pessoas detestaram o seu erro e entraram no grémio da Igreja. Este zelo apostólico atraiu-lhe grandes perseguições dos hereges. Deus, porém, livrou-o de todos os perigos.
Depois de ter percorrido uma parte de Itália, chegou finalmente a Roma, onde foi honrosamente recebido pelo Papa Paulo II, que tinha sucedido a CALISTO III e PIO II. Numa visita que fez ao Cardeal de Savons, que tinha sido geral da sua Ordem, como lhe falasse num tratado que tinha composto sobre a Conceição de Jesus Cristo, uma imagem da Virgem baixou a cabeça à vista de todos os assistentes, para testemunhar a verdade de tudo o que tinha escrito sobre o assunto.
A reputação dum homem tão santo que fez que Fernando I, rei de Nápoles, desejasse possuí-lo nos seus estados. Mandou seu filho, o Duque da Calábria, pedir-lhe que viesse para lá. Recusando-se o santo, a pretexto da sua idade e enfermidades, o monarca recorreu ao papa, que ordenou ao santo que fosse. Partiu imediatamente, sentindo uma grande alegria em sacrificar a saúde e a vida ao dever da obediência.
Quando chegou a Nápoles teve revelação de que aí terminaria os seus dias. Não foi para o convento da Observância da cidade, com receio de lá ser importunado com visitas. Retirou-se a um mosteiro, situado fora de Nápoles, onde esperava encontrar mais solidão. Somente saía para ir trabalhar na salvação das almas por meio da pregação e outras funções evangélicas. Fez muitos milagres no reino de Nápoles.
Por fim, tendo de idade oitenta e cinco anos, foi violentamente atacado por uma doença. Depois de ter sofrido durante alguns dias as mais agudas dores com uma paciência invencível, e de ter recebido os Sacramentos com todo o fervor, perdeu de repente as forças em transportes de amor, em virtude dos quais parecia que o seu corpo queria voar para o Céu.
Foi no meio destes transportes que entregou a sua alma a Deus, no dia 28 de Novembro de 1476 (há precisamente 540 anos). Foi canonizado em 1726 pelo papa Bento XIII.  


Irenarco de Sebaste, Santo
 


Em Sebaste, na Arménia, hoje Sivas, na Turquia, Santo IRENARCO mártir que exercendo o ofício de verdugo, se converteu a Cristo impressionado pela firme perseverança das mulheres cristãs e, no tempo dom imperador Diocleciano e do governador Máximo, morreu decapitado. (séc. IV)




Papiniano e Mansueto, Urbano de Girba, Crescente de Bizâncio, Habtdeus de Teudáli, Eustrácio de Sufes, Crescónio de Oca, Vicis de Sábatra e Félix de Hadruineto, Hortulano de Benefa e Florenciano de Midila, Santos



   
Na África Pro Consular, no território da actual Líbia e Tunísia, a comemoração dos santos mártires PAPINIANO bispo de Vita, e MANSUETO bispo de Urúsi, que durante a perseguição dos Vândalos, no tempo do rei ariano Genserico, por defender a fé católica foram queimados em todo o seu corpo com lâminas de ferro incandescentes e assim consumaram o seu glorioso combate. No mesmo tempotambém outros santos bispos - URBANO de Girba, CRESCENTE de Bizâncio, HABETDEUS de Teudáli, EUSTRÁCIO de Sufes, CRESCÓNIO de Oca, VICIS de Sábatra e FÉLIX de Hadruineto; depois, no tempo de Hunerico, filho de Genserico, HORTULANO de Benefa e FLORENCIANO de Midila, foram exilados e terminaram o curso da sua vida como confessores da fé. (453 e 460)

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Estêvão o Jovem, Santo



Em Constantinopla, hoje Istambul na Turquia, Santo ESTÊVÃO O JOVEM monge e mártir que, no tempo do imperador Constantino Coprónimo por defender o culto das sagradas imagens foi atormentado com vários suplícios, confirmando a verdade católica com o derramamento do seu sangue. (764)



Teodora de Rossano, Santa



Perto de Rossano, na Calábria, Itália, santa TEODORA abadessadiscípula de São NILO o Jovem e mestra da vida monástica. (980) 



  
Jaime Thomson, Beato


Em York, Inglaterra, o Beato JAIME THOMSON presbitero e mártir que condenado à morte no reinado de Isabel I por ter reconciliado muitas pessoas com a Igreja Católica, sofreu o suplício do patíbulo. (1582)


André Tran Van Trong, Santo


No território de Kham Duong, no Anam, hoje Vietname, Santo ANDRÉ TRAN VAN TRONG mártir, que  no tempo do imperador Minh Mang, por se recusar a calcar a cruz, depois de ser encarcerado e suportar cruéis torturas, finalmente foi degolado. (1835)


João Jesus (Mariano Adradas Gonzalo) e 14 companheiros Guilherme (Vicente Llop Gayá), Clemente Diez Sahagún, Lázaro (João Maria Múgica Goiburu), Martiniano (António Meléndez Sánchez), Pedro Maria Alcalde Negredo, Julião Plazaola Artola, Hilário (António Delgado Vilchez), Pedro de Alcântara Bernalte Calzado, João Alcalde y Alcalde, Isidoro Martínez Izquierdo, Ângelo Sastre Corporales, José Mora Velasco, José Ruiz Cuesta e Eduardo Baptista Jiménez, Beatos



Em Paracuellos del Jarama, Madrid, Espanha, os beatos JOÃO JESUS (Mariano Adradas Gonzalo), presbitero e 14 companheiros GUILHERME (Vicente Llop Gayá), CLEMENTE DIEZ SAHAGÚN, LÁZARO (João Maria Múgica Goiburu), MARTINIANO (António Meléndez Sánchez), PEDRO MARIA ALCALDE NEGREDO, JULIÃO PLAZAOLA ARTOLA, HILÁRIO (António Delgado Vilchez), religiosos professos, PEDRO DE ALCÂNTARA BERNALTE CALZADO, JOÃO ALCALDE Y ALCALDE, ISIDORO MARTÍNEZ IZQUIERDO, ÂNGELO SASTRE CORPORALES, noviços; JOSÉ MORA VELASCO, presbitero e postulante; JOSÉ RUIZ CUESTA, postulante; e EDUARDO BAPTISTA JIMÉNEZ, mártires religiosos da Ordem de São João de Deus, que, durante a perseguição religiosa, foram coroados com a gloriosa paixão. (1936)




Avelino Rodríguez Alonso e 19 companheiros Bernardino Alvarez Melcón, Balbino Villaroel Villaroel, Bento Alcalde González, Bento Garnelo Alvarez, Bento Velasco Velasco, Manuel Alvarez Rego de Seves, Sabino Rodrigo Fierro, Samuel Pajares García, Sénen García González, João Baldajos Pérez, José Péque Iglésias, Lucínio Ruiz Valtierra, Marcos Pérez Andrés, Marcos Guerrero Prieto, Anastásio Garzón González, Justo Juanes Santos, Valentim Gil Arribas, José Guerrero Arroyo e José Prieto Fuentes, Beatos

   

Em Paracuellos del Jarama, Madrid, Espanha, os beatos AVELINO RODRÍGUEZ ALONSO, presbitero da Ordem de Santo Agostinho e 19 companheiros BERNARDINO ÁLVAREZ MELCÓN, BALBINO VILLAROEL VILLAROEL, BENTO ALCALDE GONZÁLEZ, BENTO GARNELO ÁLVAREZ, BENTO VELASCO VELASCO, MANUEL ÁLVAREZ REGO DE SEVES, SABINO RODRIGO FIERRO, SAMUEL PAJARES GARCÍA, SÉNEN GARCÍA GONZÁLEZ, presbiteros da Ordem de Santo Agostinho, JOÃO BALDAJOS PÉREZ, JOSÉ PEQUE IGLÉSIAS, LUCÍNIO RUIZ VALTIERRA, MARCOS PÉREZ ANDRÉS, MARCOS GUERRERO PRIETO, religiosos da Ordem de Santo Agostinho; ANASTÁSIO GARZÓN GONZÁLEZ, presbitero da Sociedade Salesiana; JUSTO JUANES SANTOS e VALENTIM GIL ARRIBAS religiosos da Sociedade Salesiana, JOÃO HERRERO ARROYO e JOSÉ PRIETO FUENTES religiosos da Ordem, dos Pregadores, mártires (1936)

Francisco Estêvão Lacal, Vicente Blanco Guadilla e 11 companheiros, Ângelo Francisco Bocos Hernández, Clemente Rodríguez Tejerian, Daniel Gómez Lucas, Eleutério Prado Villaroel, Gregório Escobar García, José Guerra Andrés, João José Caballero Rodríguez, Justo Gil Pardo, Justo Fernández González, Marcelino Sánchez Fernández, e Públio Rodríguez Moslares, Beatos

    

  
Em Paracuellos del Jarama, Madrid, Espanha, os beatos FRANCISCO ESTÊVÃO LACAL e VICENTE BLANCO GUADILLA, presbiteros da Congregação dos Missionários Oblatos de Maria Imaculada e 11 companheiros ÂNGELO FRANCISCO BOCOS HERNÁNDEZ, CLEMENTE RODRÍGUEZ TEJERIAN, DANIEL GÓMEZ LUCAS, ELEUTÉRIO PRADO VILLAROEL, GREGÓRIO ESCOBAR GARCÍA, JOSÉ GUERRA ANDRÉS, JOÃO JOSÉ CABALLERO RODRIGUEZ, JUSTO GIL PARDO, JUSTO FERNÁNDEZ GONZALEZ, MARCELINO SÁNCHEZ FERNÁNDEZ e PÚBLIO RODRÍGUEZ MOSLARES, religiosos da Congregação dos Missionários Oblatos de Maria Imaculada, mártires. (1936)



Luís Campos Górriz, Beato





Em Picadero de Paterna, Valência, Espanha, o Beato LUÍS CAMPOS GÓRRIZ mártir, que durante a mesma perseguição, coroou com o seu glorioso martírio uma vida fervorosamente dedicada ao apostolado e às obras de caridade. (1936)



...  e, A i n d a ...




Fausta Romana, Santa



Nella Passio di Santa Anastasia si legge una lettera diretta ad un certo Crisogono, nella quale è scritto: " Benché mio padre fosse un idolatra, mia madre Fausta è vissuta sempre fedele e casta. Essa mi ha fatto cristiana dalla culla ".
Questo è l'unico accenno esistente - ed esistente in un testo leggendario - sul conto della Santa che oggi ricordiamo. Nient'altro rimane a ricordarci Santa Fausta, oltre questa breve testimonianza di riconoscenza filiale. Tentiamone il ritratto: una mamma che alleva nel Cristianesimo la propria figlia, fin " dalla culla ". La moglie di un idolatra, che adora il vero Dio. Una sposa fedele, una donna casta. Può sembrare troppo poco a chi, esigente con gli altri più che con se stesso, chiede alla santità manifestazioni spettacolari e fatti inconsueti.
Ma era già un fatto inconsueto che, nei primi tempi del Cristianesimo, sì trovassero anime disposte al sacrificio e alla persecuzione per amore di quel Dio disprezzato daì pagani, rappresentato come un asino in croce e diffamato come un volgare malfattore.
Per gli apologisti, la prima diffusione dei Cristianesimo fu già un miracolo per se stessa. Sarebbe bastato questo miracolo per dimostrare la divinità dei Cristo. Per la stessa ragione, bastava la conversione per dimostrare la santità dei primi cristiani. Non c'era bisogno di altro.
Non per nulla, i Cristiani dei primi secoli si chiamavano tutti, indistintamente, " Santi ". Per illuminare la loro aureola, bastava una confessione, o anche una semplice ammissione: " Sono cristiano ". Spesso, a queste parole dei Santi detti appunto " Confessori ", seguiva il processo, la condanna, il supplizio dei Santi, detti allora Martiri cioè " testimoni ".
Le varie Passioni derivavano dal desiderio di rendere più evidenti e più esemplari questi sacrifici spesso oscuri, questi eroismi nascosti. Accadde così anche per Santa Anastasia, nella cui complessa Passione si trova l'accenno alla madre Fausta, che allevò dalla culla la figlia cristiana.
Ella doveva sapere che cosa significasse ciò. Voleva dire preparare alla propria figlia un corredo di porpora, un avvenire di sacrifici, quasi certamente una morte prematura. L'amore materno doveva essere superato dalla fede, e la speranza umana doveva essere accesa dalla carità divina. Ecco perché le poche parole dedicate alla madre Fausta scoprono e rivelano tutto un profondo panorama storico e religioso, e acquistano un grande valore apologetico nella prospettiva dei primi secoli cristiani. Sono le  parole che potrebbero essere estese a tutte le donne cristiane di quei tempi e di sempre: fedeli e caste, modeste e intrepide, amorevoli e coraggiose. Quelle donne esemplari che portarono nelle case ancora pagane il lievito dei Cristianesimo e accesero accanto alla culla dei loro figli la fiamma della fede, alimentata dalla loro passione e propagata dal loro sacrificio. 


Nossa Senhora das Dores de 
Kibeho (Ruanda)



  

  
Tutto ebbe inizio in Rwanda, il 28 novembre 1981, in un collegio di studentesse, tenuto da Suore di una Congregazione religiosa rwandese in Kibeho, località situata nel comune di Mubuga, a 30 chilometri da Butare e a 35 chilometri da Gikongoro, nella prefettura di Gikongoro, nella regione naturale del Nyaruguru. Erano le 12,35. Le ragazze del collegio erano nel refettorio. Alphonsine Mumureke, di 16 anni, alunna della prima media, stava servendo le compagne a tavola quando sentì distintamente una voce che la chiamava: “Figlia mia, vieni qui”. La voce proveniva dal corridoio, accanto al refettorio. Alphonsine si diresse da quella parte e lì vide, per la prima volta, una giovane donna, sconosciuta, bellissima, vestita di bianco, con un velo bianco sulla testa, che nascondeva i capelli, e che sembrava unito al resto del vestito, e non si poteva capire come il vestito fosse cucito. Non aveva calzature. Le mani giunte sul petto con le dita rivolte al cielo. La Madonna non era proprio bianca (muzungu) come è presentata nei santini, ma neppure nera. Alphonsine affermerà, nella sua testimonianza, di non riuscire a dire con esattezza come fosse la sua pelle. La Madonna era la sua bellezza incomparabile.
Alphonsine, piena di timore, chiese alla Signora chi fosse. La donna le rispose: “Ndi Nyina Wa Jambo”, cioè “Io sono la Madre del Verbo”. Il dialogo avveniva tutto in lingua rwandese. Le compagne di collegio, presenti, udivano le parole di Alphonsine, ma non quelle della Signora. Tuttavia la loro presenza si rivelò assai proficua, dal momento che, attraverso la ripetizione fatta dalla loro compagna, potevano sapere cosa dicesse quel personaggio misterioso, per cui loro stesse testimonieranno d'avere inteso quella risposta della Madonna. “Ni wowe Nyina wa fambo?”, “Allora tu sei la Madre del Verbo?”: avrebbe chiesto la veggente alla Madonna, secondo quanto testimonieranno le alunne. Allora anche Alphonsine si presentò alla Madonna: “Nanjye nifwa Alphonsina”. “E io sono Alphonsine”.
La Madonna proseguì: “Nella tua vita cristiana, cosa è per te la cosa più importante?”.
Alphonsine rispose in questi termini: “Amo Dio e sua Madre che ha messo al mondo per noi il Redentore”. La Signora aggiunse: “Veramente”. “Sì, è proprio così”, continuò la veggente.
La Signora a questo punto fece la seguente importante dichiarazione: “Se è così, io vengo a consolarti,  perché ho ascoltato le tue preghiere. Voglio che le tue compagne abbiano fede, perché non ne hanno abbastanza”. La Signora le chiese pure di insegnare alle sue compagne a pregare perché non sapevano pregare o non lo facevano abbastanza, nonché a tenere in stima la devozione a Maria, loro Madre.
Alphonsine di rincalzo: “Madre del Salvatore, se veramente sei tu che vieni a dirci che qui nella scuola abbiamo poca fede, Tu ci ami! È per me una grande felicità vederti con i miei propri occhi”.
Alla fine, con la convinzione di essere stata visitata dalla Madonna, Alphonsine recitò tre Ave Maria e la sequenza dello Spirito Santo. Quindi la Signora scomparve lentamente, non di spalle, ma ritraendosi verso l'alto. L’apparizione durò circa un quarto d'ora.
Il collegio all’epoca ospitava 120 ragazze interne, suddivise in tre classi che le preparavano a diventare segretarie d’azienda o insegnanti elementari. Era diretto da tre suore che fungevano anche da insegnanti. Gli altri insegnanti, una donna e cinque uomini, erano laici. Il complesso non era dotato di cappella e, quindi, non vi era un clima religioso particolarmente sentito. Ecco, quindi, il significato delle prime parole della Madonna.
La reazione delle compagne di Alphonsine dinanzi alle apparizioni non fu entusiasta. Anzi. Pensarono subito che fosse isterica o che fosse vittima di allucinazioni. Divenne il loro zimbello. Nessuno la prendeva seriamente su ciò che raccontava e la ragazza ne soffriva. Pregò, quindi, in una delle successive visioni, che la Vergine apparisse anche alle altre ragazze in modo che potessero credere. La Madonna la accontentò. La sera del 12 gennaio 1982, la Vergine Madre apparve anche a Nathalie Mukamazimpaka, che aveva allora 17 anni. Ma tale manifestazione non fu sufficiente a far cadere lo scetticismo. Alphonsine insistette presso la Madonna affinché apparisse anche ad altre ragazze e la Madre di Dio la accontentò ancora. Il 2 marzo 1982, la Madonna apparve a Marie-Claire Mukangango, di anni 21. Questa nuova apparizione fu determinante, dal momento che Marie-Claire era la più scettica e, data la sua età, condizionava anche il comportamento delle sue compagne collegiali. Quando anche lei dichiarò di aver visto la Madonna, tutte si arresero. E da quel momento il collegio prestò più attenzione a quei fenomeni.
I messaggi della Madonna di Kibeho non riguardavano solo la popolazione rwandese. Lo disse esplicitamente la Vergine a Marie-Claire: “Quando io mi faccio vedere e parlo a qualcuno, intendo rivolgermi al mondo intero”. Un messaggio universale, dunque. E ciò che la Madonna voleva richiamare con le sue apparizioni era il fatto che il mondo vive senza Dio, ignorando i valori dello spirito. La Vergine diceva nei suoi messaggi di essere venuta a consolare i suoi figli, invitandoli all’unità ed alla pace, attraverso la conversione, la preghiera, la penitenza e la partecipazione alla Passione di Cristo. Ecco perché si presentava come “Vergine della sofferenza” o “dei dolori” o “Addolorata”.
Degna di nota fu l’apparizione del 15 agosto 1982, quando le veggenti ebbero una chiara visione di ciò che sarebbe accaduto alcuni anni più tardi nel loro Paese. Quel giorno, la Vergine apparve alle ragazze molto triste. Alphonsine riferì di averla vista in lacrime. Ed anche le stesse ragazze si comportarono diversamente dal solito: piansero, tremarono e battevano i denti dalla paura. Fu un’apparizione eccezionalmente lunga, durando otto ore. Le ragazze raccontarono, poi, di aver visto “un fiume di sangue, persone che si uccidevano a vicenda, cadaveri abbandonati senza che nessuno si curasse di seppellirli, un abisso spalancato, un mostro spaventoso, teste mozzate”. Ed in effetti, quando in quel funestato Paese scoppiò la guerra civile tra etnie, Tutsi e gli Hutu, ci furono massacri spaventosi, che confermarono la veridicità di quell’apparizione.
Due ragazze, Alphonsine e Nathalie, inoltre, ebbero modo di compiere, in anima, diversi viaggi mistici con la Madonna nell’aldilà, dove poterono constatare l’esistenza di giudizio dopo la morte, che fa ripartire gli uomini secondo le tre destinazioni definite dal giudizio morale, paradiso, purgatorio e inferno.
Dopo un accurato esame, condotto da due commissioni, quella medica (che ha attestato la normalità delle ragazze) e quella teologica (che ha accertato l’assenza di errori nelle apparizioni), ed istruito un accurato processo canonico, il 29 giugno 2001, il primo vescovo di Gikongoro, mons. Augustin Misago, in cattedrale, alla presenza di tutto l'episcopato rwandese e del nunzio apostolico, mons. Salvatore Pennacchio, leggeva il decreto di riconoscimento dell'autenticità delle apparizioni avvenute a Kibeho, in cui dichiarava solennemente, per conto della Chiesa, “Sì, la Vergine Maria è apparsa a Kibeho nella giornata del 28 novembre 1981 e nel corso dei mesi successivi. Ci sono più buone ragioni per credere che non di negare. A questo riguardo, solo le tre veggenti dell’inizio meritano di essere ritenute come autentiche: si tratta di Alphonsine MUMUREKE, Nathalie MUKAMAZJMPAKA e Marie Claire MUKANGANGO. La Vergine si é loro manifestata sotto il nome di “Nyina wa Jambo”, cioé “Madre del Verbo”, che é sinonimo di “Umubye-yi w 'fmana”, cioé “Madre di Dio”, come essa l'ha spiegato. Queste veggenti di Maria dicono di vederla sia a mani giunte, sia a braccia aperte”.
Il 31 maggio 2003, alle 10,00 del mattino, mentre S. Em.za, card. Crescenzio Sepe, Prefetto della Congregazione per l’evangelizzazione dei popoli, inviato dal Papa ad eseguire la consacrazione del Santuario di Nostra Signora del Dolore a Kibeho, celebrava la solenne Messa con tutti i vescovo rwandesi, aveva luogo, dinanzi ai fedeli lì radunati, il fenomeno della danza del sole, come a Fatima, il 13 ottobre 1917. Esso durava otto minuti e fu filmato e fotografato e tanto da escludere ogni tipo di suggestione.
Sostene, Santo

Durante la lunga permanenza dell'Apostolo San Paolo a Corinto avvenne un fatto non soltanto clamoroso ma, almeno per noi, difficilmente spiegabile, per quanto riferito con la consueta chiarezza da San Luca, il cronista degli Atti degli Apostoli.
" Essendo poi Gallione proconsole dell'Acaia (cioè della regione nella quale si trovava Corinto) - vi si legge - i Giudei tutti d'accordo insorsero contro Paolo e lo portarono in Tribunale, dicendo: "Costui persuade la gente a rendere a Dio un culto contrario alla legge". " E come Paolo era lì pronto a parlare, Gallione disse ai Giudei: "Se si trattasse di qualche delitto, di qualche grave misfatto, io, Giudei, vi darei ascolto come ragion vuole; ma poiché si tratta di questioni di parole e di nomi, e appartengono alla vostra legge, pensateci voi: io non voglio farmi giudice di queste cose". E li mandò via dal tribunale.
" Tutti allora presero Sostene, capo della Sinagoga, e lo percossero dinanzi al tribunale; e Gallione non se ne curava affatto ".
La prima parte dell'episodio è abbastanza chiara: il proconsole romano, in una città che, dopo tutto, si trovava in Grecia e non in Palestina, rifiuta abilmente di farsi giudice di una questione dottrinale che interessa e riguarda soltanto una minoranza dei suoi amministrati. E’, di nuovo, la tattica del lavarsene le mani, adottata da Pilato nei confronti di Gesù, con la differenza che Corinto non era Gerusalemme, e quindi F" astensionismo ", diciamo così, del governatore romano salva Paolo dalle accuse e dalle minacce dei suoi nemici, senza che l'Apostolo apra neanche bocca.
Se non che, ecco il fatto inaspettato: al posto di Paolo, i suoi accusatori, in quello stesso tribunale, prendono e percuotono Sostene, che non aveva nulla a che fare con Paolo, e che era, anzi, il capo della Sinagoga locale.
Perché accadde questo? Perché venne malmenato Sostene, al posto di Paolo? Gli studiosi non sono riusciti a dare una risposta convincente a questa domanda. Probabilmente, il capo della Sinagoga era colui che aveva sobillato i correligionari a manifestare contro Paolo, e i Giudei se la rifecero con lui quando videro che tutta la loro manovra era andata in fumo. Secondo alcuni, però, il risentimento dei Giudei " estremisti " avrebbe avuto un'altra origine: Sostene, cioè, sarebbe stato convertito da San Paolo, passando in campo nemico, così da essere punito per il suo tradimento.
Della conversione di Sostene, capo della Sinagoga di Corinto, gli Atti non fanno parola. Poco dopo, però, il suo nome appare di nuovo nell'indirizzo della lettera che, da Efeso, San Paolo scrisse proprio agli irrequieti cristiani di Corinto, e di cui Sostene sembra essere stato il latore.
E’ stato così naturale pensare che l'antico capo della Sinagoga, percosso dai compagni di fede, sia stato effettivamente convertito da San Paolo, diventando suo discepolo, incaricato di tenere i contatti tra l'Apostolo e la comunità di Corinto, dove era ben noto e stimato.
Questa ipotesi, probabile ma non certa, è stata accolta dai compilatori dei Martirologi, i quali oggi ricordano Sostene tra i Santi, come discepolo di San Paolo ed ex-capo della Sinagoga di Corinto. Con le percosse davanti al tribunale, egli avrebbe " consacrato con un glorioso inizio le primizie della propria fede ", per poi maturare quella sua fede come Vescovo di Colofonia, in Asia Minore. Ma questa è notizia tradizionale, che nessuna testimonianza storica conferma. 

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Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.

Textos recolhidos

In




MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 
e do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga, além de outros, eventualmente 

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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, não coloco quaisquer entraves para quem quiser copiá-las





Santa Luzia



Viana do Castelo

ANTÓNIO FONSECA

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