sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

Nº 3 7 4 3 - SÉRIE DE 2019 - (039) - SANTOS DE CADA DIA - 8 DE FEVEREIRO DE 2019 - Nº 93 DO 12º ANO

Caros Amigos



Desejo que este Ano de 2019 traga tudo de Bom para toda a Humanidade.
As minhas melhores Saudações de
Amizade e Gratidão
para todos os leitores e/ou simples Visitantes que queiram passar os olhos por este Blogue

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Nº  3 7 4 3



Série - 2019 - (nº 0  3  9)


8 de FEVEREIRO de 2019


SANTOS DE CADA DIA

Nº  9 3

12º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão Comemorar e Recordar
os Santos e Beatos de cada dia, além de Procurar seguir os seus exemplos


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Jerónimo Emiliano, Santo



São JERÓNIMO EMILIANO que, depois de uma juventude virulenta e licenciosa, quando foi encarcerado pelos inimigos se converteu a Deus. Depois dedicou-se totalmente, com outros companheiros congregados na mesma intenção, a todas as vítimas da miséria, sobretudo aos órfãos e enfermos; foi o início da Congregação dos Clérigos Regrantes de Somasca. Atacado depois pela peste no contacto com esses doentes, morreu em Somasca, perto de Bérgamo, na Lombardia, Itália. (1537)


Texto do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:



No século XVI, quando era tão grande o perigo de os cristãos se paganizarem devido ao falso Renascimento, Deus interveio directamente e multiplicou os Santos e Profetas, que falaram sobretudo com a linguagem do amor e da caridade. São CAMILO e São CAETANO levantam hospitais. São JOSÉ DE CALASANZ abre escolas para pobres; Santo INÁCIO abre colégios, universidades e uma casa de refúgio; São JERÓNIMO EMILIANO multiplica toda a espécie de beneficência, especialmente os asilos para órfãos. A vida deste pai de órfãos é metade sombra e metade luz. Vive cerca de 30 anos nas sombras da paixão. Nasce no palácio dos EMILIANO DE VENEZA, no ano de 1481, e passa a juventude entre a ambição e o prazer do aristocrata do Renascimento, amigo de festas, jogador e duelista. Serve Veneza como governador e como militar. Aos 15 anos é soldado e aos 25 senador.
A desgraça abre-lhe, com o a tantos outros, os olhos da alma e, na noite do abandono e da humilhação, levanta-os para o céu. Na guerra de Veneza com Luís XII, JERÓNIMO intervêm muito activamente. Tinha 28 anos. Sitiado na praça de Castelnuovo, resiste como herói. O governador abandona a praça aproveitando a noite e EMILIANO coloca-se à frente da guarnição, até que a fortaleza se transforma num montão de ruínas. O resultado  foi ser preso e metido num, calabouço. Neste as trevas dão-lhe luz e começa a meditar pela primeira vez no assunto transcendente da alma.
Uma tarde aparece ele inesperadamente em Trevino com as cadeias e as chaves da prisão afim de colocá-las no altar da Mãe de Deus. Diz-se que a Virgem Maria lhe apareceu na masmorra, quebrou as cadeias e lhe abriu a porta.
Regressa a Veneza, mas não já como aristocrata e  senador; é mendigo voluntário, é apóstolo, é pai de todos os necessitados. Recebe o sacerdócio em 1518 e dedica-se por completo a todas as obras de caridade.A peste e a fome de 1528 oferecem-lhe campo fecundo de misérias e males para remediar. Funda hospitais, hospícios e casas de refúgio. Corre e multiplica-se com o alforge ao ombro, mendiga o pão, senta-se para comê-lo ao lado duma fonte, e convida todos os mendigos. sempre alegre, parece o retrato da caridade.
Quando exalta as alegrias da pobreza, o seu rosto ilumina-se e as palavras parecem chamas. Vai de igreja em igreja e de hospital para hospital; visita as casas e os antros dos pobres, para deixar a esmola, a resignação e o conforto da fé. Volta sempre ao seu lugar, acompanhado por todos os pequeninos que não têm pai nem mãe. cada dia parece que há mais órfãos e e JERÓNIMO converte-se em pai e mestre de todos. Em Somasca estabelece a casa central da Ordem dos Clérigos Regulares, por isso chamados de Somasca.
JERÓNIMO falece em 8 de Fevereiro de 1537 (há 480 anos) e conta-se que São CARLOS BORROMEU fazendo bastantes anos depois a visita pastoral em Somasca, deu-se conta da presença do corpo do Santo pelo odor que exalava o seu túmulo. Pediu um turibulo, aproximou-se do sepulcro e incensou-o. Eram os princípios da veneração pública, que viria a decretar CLEMENTE XIII em 1767.




Jacoba ou Jaquelina, Beata



Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:


JACOBA DE SETTESOLI constituiu com Santa CLARA, o par de senhoras mais estimadas por São FRANCISCO. Este conheceu JACOBA provavelmente em 1212. Tinha ela então cerca de 22 anos, e pertencia à primeira nobreza romana. Tendo enviuvado de Graciano Frangipani, teria sem dúvida abraçado a vida religiosa se a educação dos dois filhos e a necessidade de lhes assegurar o património não a tivessem impedido. Limitou-se assim a entrar para a ordem terceira. Era mulher forte e que bem mereceu, pela sua energia viril, o nome de «Frei Jacoba» com que São FRANCISCO a fez passar à posteridade.
Durante as visitas à cidade eterna, o Poverello era muitas vezes seu hóspede e comia em casa dela um doce excelente chamado «mortairol», feito de açúcar, amêndoas e outros ingredientes pisados num almofariz. Em reconhecimento das suas atenções afectuosas, o santo presenteou-a com um cordeiro que, no dizer de São BOAVENTURA, «parecia ter sido educado por ele para a vida espiritual». Seguia a dona até à igreja, ficava parado enquanto ela rezava e voltava na sua companhia para casa. Se, de manhã, JACOBA tardava em acordar, o cordeiro vinha dar-lhe turras com a cabeça e balava aos seus ouvidos, para a obrigar a ir às devoções.
Alguns dias antes de deixar o mundo, o Poverello mandou dizer a JACOBA o seguinte: «Põe-te imediatamente a caminho, se me queres tornar a ver. Traz contigo o que for necessário para o meu enterro e algumas daquelas boas coisas que me davas a comer quando eu estava doente em Roma». 
JACOBA partiu logo, levando consigo o que era necessário para sepultar o Poverello: um véu para lhe cobrir o rosto, a almofada onde a cabeça repousaria no caixão, o lençol de crina que deveria envolver o corpo, e toda a cera necessária para a velada e o funeral. Também lhe levou os doces de amêndoa que ele desejava, mas que mal conseguiu provar.
Além de muitos outros desgostos. JACOBA teve o de sobreviver a todos o que amava: aos dois filhos e a todos os netos. passou os últimos anos em Assis, a fim de estar perto dos que tinham conhecido São FRANCISCO. Foi sepultada perto dele, na grande basílica de Úmbria e sobre o seu túmulo puseram a seguinte inscrição: HIC REQUIESCIT JACOBA SANCTA NOBILISQUE ROMANA (aqui descansa JACOBA santa e nobre romana).



Josefina Margarida Fortunata Bakhita, Santa



Santa JOSEFINA BAKHITA (Margarida Fortunata) virgem, que sendo natural da região de Darfur, no Sudão, foi raptada ainda criança e, vendida várias vezes nos mercados africanos de escravos, suportou as asperezas cruéis da escravidão. Finalmente liberta, tornou-se cristã e religiosa em Veneza, com  as Filhas da caridade, e passou o resto da sua vida em Cristo, prestando auxílio a toda a gente, em Schio, cidade da província de Vicenza, em Itália. (1947)


Do livro SANTOS DE CADA DIA, da editorial A. O,. de Braga:


Dificilmente se encontrará na hagiografia da Igreja caso semelhante ao de JOSEFINA BAKHITA, que veio ao mundo em terras do Sudão - África por volta de 1870, de pais pagãos. Desconhece-se o seu nome de origem, pois o trauma causado pelos espantosos sofrimentos da infância e adolescência levaram-na a esquecer o próprio nome. Foram os seus raptores que - por ironia da história - a apelidaram de Bakhita, que quer dizer afortunada.
Apesar de ser de família rica, logo de pequena começou a sofrer ao presenciar o rapto de uma irmã mais velha. Dois anos depois, quando contava cerca de nove primaveras, também ela teve a mesma desgraça. Submetida a terríveis sevicias, caminhou com muitos outros prisioneiros durante dias seguidos. Numa noite conseguiu fugir com uma companheira, mas terminou por cair nas unhas de outros negreiros, que a venderam a um oficial tuco. Este entregou-o ao tirânico poder da esposa, mulher sem sentimentos, que mais parecia uma fera selvagem. É impossível descrever quanto a inocente criança sofreu nas mãos daquela sádica criatura. Basta dizer que a sujeitou ao tormento espantoso da tatuagem, abrindo-lhe feridas no corpo e cobrindo-as com sal.
Deus, porém, protegeu aquela vítima inocente, dispondo as coisas de tal forma que em 1884 fosse comprada pelo cônsul italiano em Cartum. Ele depois levou-a para o seu país e deu-a de presente a um amigo, que tinha em casa um administrador muito piedoso e empenhado na difusão da fé católica. Este tratou logo de ensinar os rudimentos da doutrina cristã à empregada negra, que não tinha religião nenhuma, mas possuía uma alma bem disposta. Com efeito, quando ainda era escrava, ao contemplar o céu estrelado, exclamava: «Que patrão tão poderoso, que acende tantas luzes».
Em Veneza foi admitida no Pio Instituto dos Catecúmenos, dirigido pelas Irmãs Canossianas. Em 1889 ela pediu para ficar com as religiosas e que a não forçassem a voltar para casa da família que a havia recebido e agora exigia o seu regresso para a levar consigo para África. Felizmente, as Irmãs conseguiram por meio de um Cardeal que o Governo Italiano declarasse a escrava africana livre, com direito a escolher o seu futuro.
Estando bem instruída nas verdades da fé, no dia 9 de janeiro de 1890 foi baptizada com o nome de JOSEFINA MARGARIDA FORTUNADA BAKHITA, Nesse mesmo dia recebeu o sacramento do Crisma e a Primeira Comunhão. Podemos imaginar os sentimentos de júbilo que inundaram a alma pura daquela jovem sudanesa, que de escrava passou a ser filha de Deus. Estes sentimentos vão renovar-se sete anos mais tarde, a 8 de Dezembro de 1896,quando - depois de haver ingressado no noviciado das Irmãs Canossianas - pronunciou os votos de pobreza, castidade e obediência. Agora era não só filha de Deus, mas também esposa do Cordeiro Imaculado.
Em toda a sua vida, JOSEFINA BAKHITA foi profundamente humilde, virtude que a acompanhou até à morte. A par da humildade, sobressaiu na obediência e no amor a Deus e ao próximo, desempenhando com alegria todos os ofícios que as Superioras lhe confiaram; cozinheira, porteira, sacristã e enfermeira. O que mais lhe custou foi ter de percorrer as diversas casas do Instituto numa promoção em, favor das missões. Sujeitou-se, no entanto, sem palavra de queixa.
Em 1945 celebrou com  alegria os 50 anos de vida consagrada. Os tormentos que padecera na infâncias deixaram-na marcada para o resto da vida. Com o andar dos anos foram-se acentuando os seus efeitos negativos. Começou por sofrer de artrite e sentir dificuldades na respiração e no caminhar. No Inverno de 1947 foi atacada por uma pneumonia dupla. Sentindo que a morte se aproximava, pediu o sacramento da santa Unção que recebeu com sinais de grande fervor. No dia 8 de Fevereiro desse ano, partiu para os braços do pai.
Deus, que glorifica os humildes, glorificou a antiga escrava sudanesa com as honras da beatificação - a que assistiram centenas de milhares de pessoas - provenientes de 60 países dos vários continentes - no dia 7 de Maio de 1992. Foi canonizada a 1 de Outubro de 2000
AAS 71 (1979) 460-4; I. ZANOLINI, Bakhita, Roma, 1961.



QUINTA ou COINTA, Santa



Em Alexandria, Egipto, a comemoração de Santa QUINTA ou COINTA mártir, a quem os pagãos, no tempo do imperador Décio, quiseram obrigar a  os ídolos; tendo ela firmemente recusado, ataram-lhe os pés em cadeias e, arrastando-a pelas praças da cidade, dilaceraram-na num horrível suplício. (249)

JUVÊNCIO ou EVÊNCIO, Santo


Em Pavia, na Ligúria, Itália, São JUVÊNCIO ou EVÊNCIO bispo que trabalhou arduamente pelo Evangelho. (397)


MÁRTIRES MONGES DO 
MOSTEIRO DE DIE, Santos
Comemoração dos santos MÁRTIRES MONGES DO MOSTEIRO DE DIE, em Constantinopla, hoje Istambul, Turquia, que pela defesa da fé católica ao levarem cartas do papa Félix III contra Acácio, foram cruelmente assassinados. (485)
JACUTO, Santo

Na Bretanha Menor, hoje França, São JACUTO abade considerado como irmão dos santos VINVALEU e GUETNOCO que construiu junto ao mar um mosteiro que depois foi designado com o seu nome. (séc. VI)

HONORATO, Santo



Em Milão, na Lombardia, Itália, o sepultamento de Santo HONORATO bispo que, perante a iminente invasão dos Lombardos, salvou grande parte do povo, conseguindo refúgio em Génova. (570)

NICÉCIO, Santo

Em Besançon, Borgonha, França, São NICÉCIO bispo. (610)

PAULO, Santo



Em Verdun, Gália hoje França, São PAULO bispo que tendo abraçado a vida monástica, foi depois eleito bispo desta cidade, onde promoveu a dignidade do culto divino e a observância regular dos cónegos. (647)

PEDRO o Ígneo, Beato


Em Albano no Lácio, Itália, o Beato PEDRO, denominado o Ígneo por ter passado ileso pelo fogo, que foi monge de Valumbrosa e depois bispo de Albano, trabalhando ardorosamente para renovar a disciplina eclesiástica. (1089)

ESTÊVÃO, Santo





Em Muret, Limoges, na Aquitânia, França santo ESTÊVÃO abade fundador da Ordem de Grandmont que atribuiu aos clérigos o louvor divino e a contemplação, confiado a administração das tarefas temporais à caridade dos irmãos leigos. (1124)

JOSEFINA GABRIELA BONINO, Beata



Em Savigliano, Piemonte, Itália, a Beata JOSEFINA GABRIELA BONINO virgem que fundou a Congregação religiosa da Sagrada família de Nazaré, para a educação dos órfãos e a assistência aos enfermos pobres. (1906)

...  e ainda  ...


AFONSO DE RIERA, FRANCISCO DE ARETTO,  DIONÍSIO RUGGER e FRANCISCO DONSU, Beatos



Questi quattro mercedari, Beati Alfonso de Riera, Francesco de Aretto, Dionisio Rugger e Francesco Donsu, tanto si adoperarono predicando il vangelo in Provenza (Francia), per la conversione degli infedeli e la liberazione dei cristiani. In questa regione morirono nella lode del Signore. L’Ordine li festeggia l’8 febbraio

ERMMANO DE FOLIGNO, Beato

Il beato Ermanno da Foligno è un frate minore del convento di Foligno. 
Negli annali francescani si ritiene che sia natio alla fine del secolo XII e che morì nel 1256.
Il beato Ermanno venne sepolto nella cattedrale di Foligno, dedicata a San Feliciano.
Si crede che ebbe il dono dei miracoli mentre ea in vita e che molti altri avvennero grazie alla sua intercessione.
Nel testo sui Santi e Beati dell’Umbria, stampato proprio a Foligno e scritto da Iacobilli, non si sapeva l’esatta collocazione della sua tomba all’interno della cattedrale.
La sua festa era fissata nel giorno 8 febbraio.


INVENZIO ou EVENZIO, Santo

La sua festa è celebrata l’8 febbraio a Pavia, dove è chiamato Invenzio, ma il suo nome è Evenzio; svolse il suo ministero pastorale di vescovo in questa città dal 381 al 397 ed è da annoverare fra quei vescovi che vennero nominati da s. Ambrogio, per le diocesi dipendenti dalla sua sede metropolitana di Milano.
Insigne per fortezza e costanza nella fede cattolica, nel 381 fu presente al Concilio di Aquileia e nel 390 a quello di Milano, infatti il primo nome scritto nella lettera sinodica a papa Siricio, è il suo; lettera che condannava l’errore teologico di Gioviniano († 412 ca.) secondo cui sarebbero sufficienti per la salvezza il battesimo e la fede, restando del tutto accessorio il valore delle opere.
S. Ambrogio lo cita nel suo ‘De officis’ come protagonista coraggioso di un suo intervento in favore di una vedova per una rivendicazione di beni che le spettavano.
Morì probabilmente nel febbraio 397, qualche mese prima di s. Ambrogio; venne sepolto nella chiesa dei Santi Nazario e Celso, che per il culto poi datogli, fu intitolata a S. Evenzio.
Il suo corpo rimase nascosto per alcuni secoli, finché nel 1574 fu ritrovato grazie ad una iscrizione lapidea. Nel 1789, a causa dell’abbattimento della chiesa, le sue reliquie furono trasferite nella chiesa del Gesù.
Il ‘Martirologio Romano’ lo ricorda anche il 12 settembre insieme con s. Siro; erroneamente è stato confuso con s. Evenzio, compagno di s. Siro, riportati all’età apostolica.


RUIDCHE, Santa

LSanta Ruidche è una vergine irlandese.
Sulla sua persona non sappiamo nulla. La tradizione ci ha tramandato che visse prima del IX Secolo.
Santa Ruidche è ricordata e commemorata nel giorno 8 febbraio in tre martirologi. Rispettivamente in quello di Tallaght, di Corman e Donegal.
LAUREATO, Santo




Non si sa proprio niente sulla vita di questo santo, dove le reliquie furono ritrovate a Roma dal Cardinale Vincenzo Maria Orsini, arcivescovo di Benevento, poi papa Benedetto XIII. 
Certamente è un martire del primi secoli del cristianesimo in cui dominavano terribilmente le persecuzioni contro i cristiani. 
La devozione a San Laureato martire è molto sentito a Castelpoto (Bn), unico paese in tutto il mondo a venerare il santo martire. Il culto è iniziato quando lo stesso Card. Orsini ha donato alla chiesa arcipetrale del paese (forse nel 1698, anno della dedicazione della nuova chiesa) le reliquie del santo insieme ad altre reliquie di santi (per esempio san Giusto martire, 28 o 29 febbraio). Nella chiesa si conservava un pezzo similmente grande della gamba di San Laureato martire. Ora si conservano soltanto piccoli frammenti di ossa della gamba (Archivio Chiesa di Castelpoto, anni 1686-1723), incastonati nel petto del simulacro del santo martire. Il reliquiario della gamba è andato distrutto in circostanze ancora misteriose, dato che mancano fonti storiche.
San Laureato è venerato l’8 febbraio, data non della sua nascita al cielo, perché come abbiamo detto non si sa niente sulla vita del santo, ma del ritrovamente del suo corpo. I castelpotani però dal 1837 lo festeggiano anche la Domenica in Albis.
Come attesta la fonte storica del libro antico della Chiesa “Eventi anni 1820-1841” e “Defunti 1837”, il paese fu liberato dal morbo del colera per intercessione di San Laureato martire. Nel libro dei defunti si contano da mese di gennaio a quello di aprile ben oltre 200 morti a causa del colera. Ma ecco il testo che ci racconta il miracolo: “Addì 14 aprile 1837, Domenica in Albis, il paese è stato liberato dal morbo del colera”. Purtroppo non dà nessun riferimento a San Laureato martire, ma la tradizione castelpotana tramandata da secoli dagli avi che hanno vissuto il colera, attesta che il santo martire è l’artefice del miracolo: per sconfiggere il colera il popolo di Castelpoto ricorse a san Laureato martire. Facendo uscire la statua in processione per tutte le vie del paese, il morbo cessò di vivere. Da quel giorno in poi Castelpoto onora san Laureato martire come protettore dal colera e per grazia ricevuta gli costruirono in suo onore un bellissimo altare con la nicchia dove tutt’ora si conserva il simulacro. Non conosciamo però il perché i castelpotani fecero ricorso proprio a San Laureato affinché distruggesse il colera. E’ certo però che solo Castelpoto, in tutto il mondo, potrà vantarsi di venerare questo santo martire Laureato, sconosciutissimo, di cui la vita è ignota a tutti.



MÁRTIRIS COSTANTINOPOLITANI, Santos



Commemorazione dei santi monaci martiri del monastero di Dio a Costantinopoli, che, per difendere la fede cattolica, avendo portato una lettera del papa san Felice III contro Acacio, furono uccisi con grande crudeltà.




ESPERANÇA DE JESUS 
(Maria Josefa Alhama Valera), Beata






Dalla cattolica Spagna ci proviene questa splendida figura di fondatrice di Congregazioni religiose, oggi rigogliose famiglie distinte in sei modalità di appartenenza. Maria Giuseppa Alhama Valera, prima di nove figli, nacque a Santomera (Murcia, Spagna) il 30 settembre 1893, il padre José Antonio era un bracciante agricolo e la madre Maria del Carmen, casalinga. 
Crebbe nella povertà della famiglia, molto intelligente suscitò il suggerimento di un vicino della baracca dove abitavano, di affidare la bambina al parroco di Santomera, i genitori acconsentirono e Maria Giuseppa andò nella casa di don Manuel Allaga, che viveva con due sorelle, qui ricevette un po’ d’istruzione senza frequentare nessuna scuola e imparò i lavori domestici; rimase con loro fino ai 21 anni, quando nel 1914 partì per farsi religiosa. 
Dopo una prima esperienza, risultata negativa, fra le suore addette agli ammalati, su consiglio del vescovo di Murcia, entrò nell’Istituto delle Figlie del Calvario di semiclausura, fondate nel 1863, qui emise i voti il 15 agosto 1916 assumendo il nome di Speranza di Gesù Agonizzante. 
Questa Istituzione però composta di sette suore anziane, presentava incerte prospettive per il futuro, per cui nel 1921 si decise per una fusione con le religiose dell’Immacolata o Missionarie Claretiane, fondate nel 1855 da s. Antonio Maria Claret, anch’esse dedite all’educazione cristiana. 
Dopo un corso di esercizi spirituali il 19 novembre 1921, cinque suore fra cui Speranza di Gesù, emisero i voti perpetui e lei si chiamò Esperanza di Santiago. Trascorse in questa Congregazione nove intensi anni, svolgendo diverse mansioni quali, sacrestana, portinaia, economa, assistente delle bambine; in quegli anni si accentuarono in lei fenomeni non comuni, che attiravano l’attenzione delle consorelle e di personalità spagnole ed estere, fu affidata alla guida dei più noti direttori spirituali dell’epoca. 
Sin da quando aveva 12 anni ebbe in visione Santa Teresa del Bambino Gesù, che l’esortava a diffondere nel mondo la devozione all’Amore Misericordioso, come aveva fatto lei; da religiosa dagli anni Venti, collaborò con il domenicano padre Juan González Arintero, a diffondere questa devozione; nei suoi scritti manteneva l’anonimato firmandosi “Sulamitis”. 
Trasferita nella casa di Vicalvaro-Madrid dal 30 novembre 1921, nell’anno successivo cominciò ad avere problemi di salute, una sofferenza che non le dava tregua e fu più volte in punto di morte. Nel 1930 lasciò le Missionarie Claretiane per adempiere l’idea di avere una Casa propria, dove poter svolgere senza restrizioni, la sua missione verso i poveri. 
Prima fondò il collegio di “Nuestra Señora de la Esperanza” a Madrid e poi consigliata dal suo direttore spirituale, diede vita a nuove Congregazioni; nel Natale del 1930, nella povertà più assoluta ebbe inizio in forma privata la fondazione delle “Ancelle dell’Amore Misericordioso”, aprì nel 1931 il primo collegio a Madrid, a cui con ritmo impressionante seguirono altre case in diverse regioni della Spagna. 
Annunciavano l’Amore Misericordioso attraverso la carità, dedicandosi all’assistenza domiciliare dei molti poveri e all’accoglienza di anziani e disabili. Il 6 gennaio 1935 l’Istituto fu eretto a Congregazione diocesana dal vescovo di Vitoria; nel maggio 1936 la fondatrice madre Speranza, insieme ad una insigne benefattrice si recò a Roma per aprire una Casa in affitto in via Casilina 222, zona delle più povere. 
Negli anni che seguirono, dal 1936 al 1941, mentre in Spagna infuriava la Guerra Civile con tanti martiri religiosi, il suo Istituto trovava l’opposizione di vescovi e sacerdoti spagnoli, che si estese anche all’interno della Congregazione, giungendo ad accusare e calunniare la fondatrice invocando la sua rimozione da Superiora Generale. 
Il 6 agosto 1940 e per tre giorni, madre Speranza fu chiamata dal Sant’Uffizio per rispondere sull’ortodossia della dottrina dell’Amore Misericordioso, sulla sua condotta e sulla veridicità e natura dei particolari fenomeni a lei attribuiti. 
Il 10 aprile 1941 il Sant’Uffizio accolse la Congregazione sotto la sua diretta protezione, lasciando a Madre Speranza il titolo di Superiora Generale e la possibilità di formare le suore, mentre alla Vicaria Generale, venne affidato il governo dell’Istituzione. 
Ella accolse il provvedimento con spirito di sottomissione e ubbidienza, esortando le sue figlie a fare altrettanto; fu destinata alla Casa di Roma, dove lavorò come una semplice suora. 
Libera da responsabilità e scagionata dalle accuse, durante la Seconda Guerra Mondiale, intensificò la diffusione del messaggio della Misericordia di Dio; avviò un laboratorio di cucito per aiutare con i proventi i bisognosi e per accogliere gratuitamente molti bambini poveri; era un periodo triste con bombardamenti, paure, fame, lutti; accolse i rifugiati politici, nascose nei sotterranei i soldati allo sbando, sfamò chi aveva perso tutto; aprì una nuova mensa, con l’aiuto della Provvidenza, dove giunse ad accogliere oltre mille persone al giorno. 
Il 15 agosto 1951 realizzando una sua speciale ispirazione, avvertita fin dal 1927, fondò la Congregazione dei Figli dell’Amore Misericordioso, essi dovevano sostenere i sacerdoti del clero secolare in spirito di comunione. Tre giorni dopo, il 18 agosto 1951 madre Speranza si trasferì a Collevalenza in Umbria, dove fondò una Comunità di Ancelle e Figli dell’Amore Misericordioso; fratelli e sorelle, figli della stessa madre, con lo stesso spirito e carisma, aiutandosi reciprocamente. 
Nel Capitolo del 1952 madre Speranza di Gesù fu confermata Superiora Generale e tale rimase fino al 1976, quando venne nominata Madre Generale ‘ad honorem’. 
A Collevalenza volle realizzare un suo sogno, il santuario dedicato all’Amore Misericordioso che con le Opere annesse, testimonia e fa conoscere a tutti, che Dio è un Padre che ama, perdona ed accoglie i suoi figli; qui madre Speranza apostola di quest’Amore, accoglieva e riceveva più di cento persone al giorno, ascoltandole una alla volta, consolando, consigliando e infondendo speranza. 
Papa Giovanni Paolo II si recò il 22 novembre 1981 a visitare il santuario di Collevalenza, incontrando anche Madre Speranza; la venerabile morì l’8 febbraio 1983. 
La causa per la sua beatificazione fu introdotta presso la diocesi di Orvieto - Todi il 24 aprile 1988 e il 23 aprile 2002 è stata dichiarata venerabile, la sua salma riposa nella cripta del santuario, circondata dalla venerazione dei suoi figli e figlie spirituali e dei pellegrini.
E' stata beatificata a Collevalenza il 30 maggio 2014.



STEFANO DI GRANDMONT O DI MURET, Santo




Le notizie che conosciamo di s. Stefano di Grandmont o di Muret, ci pervengono da numerose fonti scritte nel XII secolo, e sono i “Pensieri” del santo, raccolti dal suo discepolo Ugo di Lacerta († 1157); la “Regola” di Grandmont scritta dal quarto priore, Stefano di Liciac (1139-63) e la “Vita Stephani Grandimontensis” scritta dallo stesso priore; nel 1190 il settimo priore arricchì questa ‘Vita’ con il racconto dei numerosi miracoli. 
Stefano nacque a Thiers in Alvernia nel 1046 ca., figlio del visconte feudale del luogo, a dodici anni accompagnò il padre in un pellegrinaggio alla tomba di s. Nicola a Bari, ma lì giunto Stefano si ammalò, e il padre fu costretto ad affidarlo alle cure dell’arcivescovo di Benevento, Milone. 
Per dodici anni soggiornò presso l’arcivescovo, avendo la possibilità di conoscere la vita di un gruppo di eremiti calabresi. 
Colpito dal loro esempio, decise di imitarli, fece approvare il suo progetto dal papa Alessandro II e trascorsi altri quattro anni, ritornò al suo Paese natio. Purtroppo tutta questa prima parte della ‘Vita’ è largamente insicura e contraddittoria nelle date, perché le reliquie di s. Nicola furono trasportate a Bari nel 1087, mentre Milone fu arcivescovo di Benevento dal 1074 al 1076, inoltre il racconto dice che Stefano divenne eremita a Muret nel 1076 all’età di 30 anni. 
Nella seconda parte, più veritiera, si racconta che Stefano scelse un luogo selvaggio vicino Limoges chiamato Muret, per vivervi in solitudine; nel contempo con una particolare cerimonia, scrisse un documento in cui dichiarava di rinunciare al demonio e di consacrarsi alla SS. Trinità e mettendo al dito un anello, unico bene rimastogli del suo patrimonio. 
Le sue penitenze e austerità, furono molte rigorose, dormiva in una cassa infossata nella terra come in una tomba, portava sulla nuda pelle una corazza di ferro, coperto giorno e notte da vestiti di sacco, si nutriva abitualmente solo di pane e di acqua. 
Trascorreva le sue giornate recitando salmi e l’Ufficio della SS. Trinità, inginocchiato e prostrato a terra, al punto che il naso prese una posizione obliqua; inoltre si dedicava ai colloqui con i numerosi visitatori che venivano a trovarlo. Intorno a lui si radunarono molti discepoli, attratti dall’austerità della sua vita, fondando così una Congregazione di eremiti, intorno al 1075. 
Verso il termine della sua vita, secondo i racconti prima citati, ricevette la visita di due cardinali, Legati pontifici a Limoges e che divennero poi i papi Innocenzo II e Anacleto II. 
Morì a circa 80 anni, l’8 febbraio del 1124, dopo aver ricevuto i Sacramenti; in lui si trova l’ispirazione dell’eremitismo gregoriano, fatto di preghiera, rifiuto di ogni ricchezza e di lavoro manuale; in contrasto con la norma dei monasteri benedettini tradizionali. 
Dopo la sua morte, i suoi discepoli, si spostarono nella solitudine del “deserto di Grandmont” nel circondario di Limoges, portandosi le reliquie della loro guida e padre fondatore. 
Fu a Grandmont che sorse l’Ordine costituito ed organizzato dal quarto priore Stefano di Liciac verso il 1150-60. L’Ordine di Grandmont fu assai austero, modello di vita eremitica integrale, nel quale i fratelli non potevano possedere niente, né chiese, né greggi, inoltre per lasciare ai chierici la più grande libertà possibile, la Regola attribuiva ai conversi un’autorità esclusiva in campo amministrativo. 
Questo originò gravi difficoltà nel 1185-1188 con una rivolta dei conversi; l’Ordine di Grandmont ebbe nella seconda metà del secolo XII una grande diffusione, grazie anche all’appoggio della dinastia reale dei Plantageneti, con i sovrani inglesi Enrico II (1154-89) e Riccardo Cuor di Leone (1189-99). 
Nel 1317 papa Giovanni XXII, ridusse le Case dell’Ordine da 149 a 39, forse perché cominciavano le crisi di adesioni a questa vita troppo austera; nel XVI secolo l’abbazia fu data in commenda e dopo il fallimento di una riforma, l’Ordine venne soppresso tra il 1770 e il 1787. 
Stefano di Muret fu ufficialmente proclamato santo da papa Clemente III nel 1189, la sua festa fu fissata all’8 febbraio.



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Localização do Bairro do Viso - Porto 




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Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do 

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e ainda eventualmente através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 


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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não 
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las




BOM ANO DE 2019






Cruzamento no Campo 24 de Agosto

PORTO

ANTÓNIO FONSECA

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