quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

Nº 3 7 4 9 - SÉRIE DE 2019 - (045) - SANTOS DE CADA DIA - 14 DE FEVEREIRO DE 2019 - Nº 99 DO 12º ANO,

Caros Amigos



Desejo que este Ano de 2019 traga tudo de Bom para toda a Humanidade.
As minhas melhores Saudações de
Amizade e Gratidão
para todos os leitores e/ou simples Visitantes que queiram passar os olhos por este Blogue

~







Nº  3 7 4 9



Série - 2019 - (nº 0  4  5)


14 de FEVEREIRO de 2019


SANTOS DE CADA DIA

Nº  9 9

12º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



**********************************************************

Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão Comemorar e Recordar
os Santos e Beatos de cada dia, além de Procurar seguir os seus exemplos


___________________________________________________________________________

(*)
(**)
(**************)
(**)
(**)
(**)
(**)
(**)
((***))

)))))()()()()()()()(((((




CIRILO, Santo
e
METÓDIO, Santo
Co-Patronos da Europa
CIRILO e METÓDIO, Santos





Festa dos santos CIRILO monge e METÓDIO bispo. Estes irmãos, naturais de Tessalónica, enviados para a Morávia pelo bispo Fócio de Constantinopla, ali pregaram a fé cristã e criaram um alfabeto próprio para traduzir da língua grega para a língua eslava os livros sagrados. Quando vieram a Roma, CIRILO que antes se chamava CONSTANTINO, fez-se monge e aí, atingido por uma enfermidade, neste dia adormeceu no Senhor. METÓDIO ordenado pelo papa ADRIANO II  bispo de Sirmium, hoje Sremska Mitrovica, na actual Sérvia, evangelizou incansavelmente a Panónia, onde sofreu muitas hostilidades, mas foi sempre apoiado pelos Pontífices Romanos. Recebeu a recompensa dos seus trabalhos em Velehard, na Morávia, no dia 6 de Abril. (869 - 865)


Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
`

Carta Apostólica de João Paulo II Egregiae virtutis



 (Introdução)

1.  Às ilustres figuras de São CIRILO e São METÓDIO se dirigem de novo os pensamentos e os corações neste ano em que decorrem dois centenários particularmente significativos. Completam-se, de facto, cem anos desde a publicação da Carta encíclica Grande munus de 30 de Setembro de 1889, com  a qual o grande Pontífice LEÃO XIII recordou a toda a Igreja as figuras e a actividade apostólica destes dois Santos e, ao mesmo tempo, introduziu a festividade litúrgica deles no calendário da Igreja Católica (1). Decorre, além disso, o XI Centenário da carta Industriae tuae (2), enviada pelo meu Predecessor JOÃO VIII ao Principe Svatopluk em Junho do ano de 880, na qual era louvado e recomendado o uso da língua eslava na liturgia, para que "nesta língua fossem proclamados os louvores e as obras de Cristo Nosso Senhor(3).

(Vida de São CIRILO e São METÓDIO)

CIRILO e METÓDIO, irmãos, gregos. Naturais de Tessalónica, cidade em que viveu e trabalhou São PAULO, entraram, desde o início da vocação, em estreitas relações culturais e espirituais com  a Igreja Patriarcal de Constantinopla, então florescente por cultura e actividade missionária, em cuja alta escola se formaram (4).  Ambos tinham escolhido o estado religioso, unindo os deveres da vocação religiosa com o serviço missionário, de que deram um primeiro testemunho dirigindo-se a evangelizar os Cazários da Crimeia.
Mas a preeminente obra missionária dos dois foi a missão na Grande Morávia entre os povos que habitavam  então a Península Balcânica e as terras percorridas pelo Danúbio; foi ela empreendidas a pedido do príncipe da Morávia, Roscislaw, apresentado ao imperador e à Igreja de Constantinopla. Para corresponderem às necessidades do serviço apostólico no meio dos povos eslavos, traduziram na língua destes os Livros sagrados com finalidade litúrgica e catequética, lançando com isto as bases de todas a literatura nas línguas dos mesmos povos. Justamente são eles, por isso, considerados não só os apóstolos dos Eslavos mas também os pais da cultura entre todos esses Povos e todas essas nações, para quem os primeiros escritos da língua eslava não cessam de ser o ponto de referência na história dessas literaturas.
CIRILO e METÓDIO desempenharam o próprio serviço missionário em união tanto com a Igreja de Constantinopla, pela qual tinham sido mandados, como com a Sé romana de PEDRO, pela qual foram confirmados,. manifestando deste modo a unidade da Igreja, que durante o período da vida e da actividade deles não estava ferida pela desventura da divisão entre o Oriente e o Ocidente, apesar das grandes tensões que, naquele tempo, assinalaram as relações entre Roma e Constantinopla.Em Roma CIRILO e METÓDIO foram acolhidos com honra pelo Papa e pela Igreja Romana, e encontraram aprovação e apoio para toda a sua obra apostólica, e também para a sua inovação de celebrar a Liturgia na língua Eslava, hostilizada nalguns ambientes ocidentais. Em Roma concluiu a vida CIRILO (14 DE FEVEREIRO DE 869) e foi sepultado na Igreja de São Clemente, ao passo que METÓDIO, ordenado pelo papa arcebispo da antiga sé de Sírmio, foi enviado para a Morávia a fim de continuar a providenciar obra apostólica, continuada com zelo e coragem ao lado dos discípulos e no meio do seu povo até ao fim da vida (6 DE ABRIL DE 885).


(Com-patronos da Europa)


2. Há cem anos o Papa LEÃO XIII com a encíclica Grande munus recordou a toda a Igreja os extraordinários méritos de São CIRILO e de São METÓDIO, pela sua obra de evangelização dos eslavos. Dado porém, que neste ano a Igreja recorda solenemente o Milésimo Quinquagésimo aniversário ( - nesta altura - estamos em 1980, portanto foi em 480) do nascimento de São BENTO, proclamado em 1964 pelo meu venerado Predecessor, PAULO VI, Patrono da Europa, pareceu que esta protecção quanto a toda a Europa seria melhor posta em relevo se, à grande obra do Santo Patriarca  do Ocidente, juntássemos os particulares méritos dos dois Santos Irmãos, CIRILO e METÓDIO. Em favor disto há múltiplas razões de natureza histórica, quer da passada quer da contemporânea, que têm a sua garantia tanto teológica como eclesial e também cultural, na história do nosso Continente europeu. Por isso, antes ainda que termine este ano dedicado à especial memória de São BENTO, desejo que, para o centenário da encíclica leonina, se valorizem todas estas razões mediante a presente proclamação de São CIRILO e São METÓDIO como Com-patronos da Europa.-


(Traços de união entre o Oriente o Ocidente) 

3. A Europa, de facto, no seu conjunto geográfico é, por assim dizer, fruto da acção de duas correntes de tradições cristãs, às quais se juntam duas diversas, mas ao mesmo tempo profundamente complementares, formas de cultura. São BENTO, que abraçou com o seu influxo não só a Europa, primeiro que tudo ocidental e central, mas por meio dos centros beneditinos, chegou também aos outros continentes, encontra-se no centro mesmo daquela corrente que parte de Roma, da sede dos sucessores de São PEDRO. Os Santos Irmãos de Tessalónica põem em realce, primeiro o contributo da antiga cultura grega, e em seguida o alcance da irradiação da Igreja de Constantinopla e da tradição oriental, inscrevendo-se esta profundamente na espiritualidade e na cultura de tantos Povos e Nações na parte oriental do Continente europeu.
Como hoje, depois de séculos de divisão  da Igreja entre o Oriente e o Ocidente, entre Roma e Constantinopla, se deram, a partir do Concílio Vaticano II, passos decisivos no sentido de plena comunhão, dir-se-ia que proclamar São CIRILO e São METÓDIO com-patronos da Europa, ao lado de São BENTO, corresponde plenamente aos sinais do nosso tempo. Especialmente acontecendo isto  no ano em que as duas Igrejas, Católica e Ortodoxa, entraram na etapa dum decisivo diálogo, que se iniciou na ilha de Patmos, ligada à tradição de São JOÃO APÓSTOLO e EVANGELISTA. Portanto este acto pretende também tornar memorável esta data.
A proclamação quer ao mesmo tempo ser testemunho, para os homens do nosso tempo, da preeminência do anúncio do Evangelho, confiado por Jesus Cristo às Igrejas, anúncio no qual se afadigaram os dois Irmãos Apóstolos dos Eslavos. Tal anúncio foi caminho e recurso de conhecimento recíproco e de união entre os diversos povos da Europa nascente e, assegurou à Europa de hoje um comum património, espiritual e cultural.


(Votos finais e acto Jurídico)

4. Portanto faço votos por que, por obra da misericórdia da Santíssima Trindade, pela intercessão da Mãe de Deus e de todos os Santos, desapareça o que divide as Igrejas, como também os Povos e as Nações; e a diversidade de tradições e de cultura demonstre, pelo contrário, o recíproco complemento duma riqueza comum.
A consciência desta espiritual riqueza vindo a ser, por caminhos diversos, património de cada  uma das sociedades do Continente Europeu, ajude as gerações contemporâneas a perseverar no recíproco respeito dos justos direitos de cada nação e na paz, não deixando de prestar os serviços necessários ao bem comum  de toda a humanidade e ao futuro do homem na terra.
Portanto, com seguro conhecimento e minha madura deliberação, na plenitude do poder apostólico, em virtude desata Carta e para sempre, constituo e declaro celestiais Com-patronos de toda a Europa, junto de Deus, os Santos CIRILO e METÓDIO, concedendo, além disso, todas as honras e privilégios litúrgicos que pertencem, segundo o direito, aos Patronos principais dos lugares.
Paz aos homens de boa vontade!
31 de Dezembro de 1980





VALENTIM DE ROMA, Santo

Em Roma, na Via Flamínia, junto à ponte Milvio, São VALENTIM mártir. (data incerta)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:


Festejam-se hoje dois Santos com o nome de VALENTIM cuja história é um pouco semelhante e não está, aliás, perfeitamente esclarecida.
O primeiro era sacerdote romano que, segundo se afirma, foi preso no reinado de Cláudio, o Gótico. Tendo comparecido diante do imperador, confessou abertamente a sua fé e, interrogado sobre o que pensava sobre Júpiter e Mercúrio, declarou que não passavam de personagens impúdicas e desprezíveis. Foi em seguida entregue a um magistrado, de nome Astério, cuja filha adoptiva era cega. VALENTIM curou-a e converteu duma assentada Astério e toda a família. Ao ter conhecimento disto, o imperador ordenou que fosse açoitado e a seguir decapitado na Via Flamínia, pelo ano de 270.
O papa Júlio I construiu no 4º século, uma Igreja em honra deste mártir; o Papa HONÓRIO I restaurou-a no século VII e ele tornou-se depois disso um centro de peregrinações muito frequentado.
segundo São VALENTIM passa por ter ocupado a Sé de Terni, na Úmbria, desde o ano de 223. Informado das suas virtudes e milagres, um filósofo romano, chamado Crato, pediu que lhe fosse curar o filho, atacado de mal sem remédio. O bispo foi a Roma e prometeu que faria o que se esperava dele, contanto que o pai e mais  família se convertessem. A condição foi aceite e cumprida; e até se excedeu o prometido, pois renunciaram também aos deuses e abraçaram a fé cristã três jovens atenienses, discípulos de Crato. Por seu lado, VALENTIM operou a cura que se lhe pedira. Quando o prefeito Abúndio soube o que se tinha passado, mandou decapitar o bispo. O seu corpo foi em seguida levado para Térni por alguns atenienses convertidos. São VALENTIM é hoje ainda honrado como patrono da cidade.



Marão, Santo

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga

No princípio do século V, um santo monge chamado MARÃO vivia perto da cidade de Cir, na Síria. Instalara-se ao lado dum templo pagão que ele acabara de consagrar ao verdadeiro Deus. Há boas razões para se pensar que é o MARÃO, padre e solitário, a quem São JOÃO CRISÓSTOMO escrevia, em 405, dum dos seus exílios, a fim de se recomendar às orações dele; o que faz supor tratar-se de um padre, embora não haja nenhum pormenor sobre o local, a época e as outras circunstâncias da sua ordenação.
Tinha-o favorecido o céu com o dom  dos milagres, o que lhe atraiu grande número de discípulos. Não parece que MARÃO tenha fundado qualquer mosteiro propriamente dito: tivera, como primeiro mestre e como modelo na vida ascética, um São ZEBINO, por quem manteve grande veneração, fazendo votos para ser sepultado perto dele. Morreu pelo ano de 423, antes de vir TEODORETO como bispo para Cir. Veio a ser enterrado numa povoação da diocese de Apameia.
O culto de São MARÃO foi reconhecido pelo Papa BENTO XIV em 1753.
Este São MARÃO não deve confundir-se com JOÃO MARÃO, o organizador da nação maronita no século VII.


JOÃO BAPTISTA DA CONCEIÇÃO GARCIA, Santo



Em Córdova, Espanha, São JOÃO BAPTISTA DA CONCEIÇÃO GARCIA presbitero da Ordem da Santíssima Trindade, que empreendeu a renovação da Ordem e a defendeu com ingente ardor no meio de graves dificuldades e ásperas tribulações. (1613)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O,. de Braga:


Este Santo "pode ser considerado como um  dos escritores espirituais mais notáveis do século de Ouro espanhol. Fecundo como poucos, deixou-nos oito grossos volumes manuscritos", que se podem ler na edição completa publicada em Roma. É considerado Reformador da Ordem da Santíssima Trindade. Foi canonizado por PAULO VI no dia 25 de Maio de 1975, que nessa altura afirmou acerca dele:
«A figura de São JOÃO BAPTISTA DA CONCEIÇÃO, longe de se haver esvanecido com o passar dos séculos, continua inalterável, oferecendo a inteireza e o vigor do seu testemunho de filho da Igreja. Nasceu JOÃO BAPTISTA no ano 1561num lugar profundamente cristão de Almodôvar do Campo. Ali havia nascido um insigne Mestre do espírito, também por Nós canonizadoSão JOÃO DE ÁVILA. É como se estas duas existências, plasmadas no mesmo ambiente , tivessem sido, por desígnio divino, um prolongamento ininterrupto não tanto no tempo quanto num comum empenho reformador: o Mestre de Ávila morreu precisamente quando JOÃO BAPTISTA estava para completar oito anos.
Há outro dado significativo e curiosoJOÃO BAPTISTA ainda tinha 15 anos quando uma grande Santa reformadora - que Nós proclamamoDoutora da Igreja - foi a Almodôvar e hospedou-se em casa do futuro Santo Trinitário. (...)
São JOÃO BAPTISTA DA CONCEIÇÃO ensina-nos com o exemplo da sua vida quais devem ser as disposições e atitudes dos autênticos renovadores.  E de modo especial no que se refere às Famílias Religiosasjá que ele passou à história como o Reformador da Ordem da Santíssima Trindade.  O nosso Santo que recebe o hábito da Ordem aos 19 anos, prepara-se para a sua missão, entregando-se com generosidade ao Senhor, cultivando na sua alma a piedade eucarística e mariana, com um grande desejo de imitar as austeridades dos Santos descritas no "Flos Sanctorum" de cuja leitura tira muitos frutos. Empenha-se no estudo a fim de obter uma sólida formação teológica, baseando-se sobretudo na Sagrada Escritura e nos Santos padresque lhe foram úteis no seu ministério de pregador incansável. Propõe-se ele ser um religioso observante que quer abraçar a primeira regra, austera e pobre da Ordem  e, para isso, rompe decididamente com a "tirania das lisonjas do mundo(Obras, VIII, 29). Não é esse o caminho dos Santos?
Para realizar a reforma da sua Ordem, vem em peregrinação a Roma, e a sua obra, tanto em Espanha como fora, vê-se submetida a graves provas. Mas não importa: "É claro - diz - que se eu Te amo, senhor, não devo querer nesta vida nem honra nem glória, mas sim padecer pelo teu amor? (Obras, VIII, 128). Quando o papa CLEMENTE VIII aprova a reforma da Ordem Trinitáriao nosso Santo regressa a Espanha para aplicar com total fidelidade as  normas que a Santa Sé lhe deu. Exige aos frades que abraçam a vida reformada a exacta observância da pobreza, sempre em clima de alegria que não está em contradição com a austeridade. M;ostra-se sempre humano e delicado nas suas intervenções: mas ao mesmo tempo firme, recto e obediente aos superiores. Eis aqui os frutosa sua obra tem êxito e as vocações multiplicam-se.
Quando a sua vida começa a declinar, aparecem de novo as provas e as contradiçõescomo reagirComo fazem os Santos. Sim, com a caridade; e deste modo a sua alma se putrifica na renovação interior, em obediência até à cruz. Só a santidade produz frutos de renovação!».
AAS 68 (1976) 97-106; L'OSS. ROM. 1.6.1975.




VITAL DE SPOLETO, Santo



Em Spoleto, na Úmbria, Itália, São VITAL imortalizado pela integridade da fé e pela imitação de Cristo. (data incerta)

ZENÃO, Santo



Em Roma no cemitério de Pretextato, junto à Via Ápia, São ZENÃO mártir. (data incerta)



BASSIANO, TONIANO, PROTO, LÚCIO, CIRIÃO, AGATÃO, MOISÉS, DIONÍSIO e AMÓNIO, Santos, Santa


Em Alexandria, no Egipto, a comemoração dos santos mártires BASSIANO, TONIANO, PROTO, LÚCIO que foram lançados ao mar; CIRIÃO, presbitero, AGATÃO, exorcista, MOISÉS, que foram queimados no fogo; DIONÍSIO e AMÓNIO  que passados ao fio da espada, alcançaram a glória eterna. (data incerta)
ELEUCÁDIO, Santo



Em Ravena, na Flamínia, hoje na Emília-Romanha, Itália, Santo ELEUCÁDIO bispo. (séc. III)

AUXÊNCIO, Santo



No monte Skopa, na Bitínia, hoje Turquia, Santo AUXÊNCIO presbitero e arquimandrita que, desse lugar eminente, como de uma cátedras, apregoava a fé calcedonense com a potente voz das suas virtudes. (séc. V)

NOSTRIANO, Santo




Comemoração de São NOSTRIANO bispo de Nápoles, Itália. (450)


ANTONINO DE SORRENTO, Santo



Em Sorrento, na Campânia, Itália, Santo ANTONINO abade que, depois de ter sido destruído pelos Lombardos o seu mosteiro, se retirou para a solidão. (830)




VICENTE VILAR DAVID, Beato



Em Valência, Espanha, o beato VICENTE VILAR DAVID mártir, que durante a perseguição religiosa, acolheu em sua casa sacerdotes e religiosas e preferiu morrer a negar a fé. (1937)

e ainda...


20 MERCEDÁRIOS DE PALERMO, Santos



Em Palermo, i Beati: Stefano Marchesi, lettore di filosofia; Pietro Nolasco e Giovanni Battista Mansa commendatori; Gaspare de Ortega, Giovanni Zorita, Giuseppe Latona, Vincenzo Calderon e Giovanni Battista de Sartis, sacerdoti; Gaspare Fajolo, Adriano Calabrò, Bonaventura Palmerio, Giovanni Ruiz, Vincenzo Bonello, Pietro Salanitro, Pietro Salino, Vincenzo Carrenzo, Andrea Schiafino e Vincenzo Salanitro, coristi; Batilani Marsalio e Michele de la Rosa, conversi, furono vittime della carità durante la peste che devastava la città. Questi mercedari spontaneamente si offrirono ad aiutaregli ammalati e venendo contagiati loro stessi divennero così martiri della carità

ALEXANDRA DO EGIPTO, Santa

E' una santa della Chiesa Copta, vissuta probabilmente nella seconda metà del IV secolo e morta verso la fine dello stesso. Le notizie pervenutaci sono fornite per primo da Palladio di Elenopoli (363 - ca. 437) nella “Historia Lausiaca” e poi dalla matrona romana Melania la Giovane (383-439) la quale una volta aveva fatto visita alla reclusa. 
Nei primi secoli della Chiesa, si sentiva il bisogno, da parte dei penitenti, di trovare forme di mortificazione del corpo, per purificare sempre più lo spirito, così da poter accostarsi di più a Dio in intima unione, senza distrazioni dovute alle necessità e alle cure del corpo. 
Pertanto si ricercavano anche forme di penitenza, ritenute oggi assurde e inconcepibili, come quella di vivere sopra una colonna, in una grotta, nel deserto, senza sedersi mai, senza parlare con nessuno o come in questo caso farsi murare in un ambiente (reclusione) con sola una piccola apertura per l’introduzione del cibo, affidata ad anime buone, con digiuni più o meno forzosi. 
Condizioni di vita, diciamo oggi, ‘estreme’ che portavano il più delle volte ad una breve esistenza; Alessandra fu una di queste figure di eremiti, già più rara in quanto donna. 
Nata ad Alessandria d’Egitto, fin da giovane si era chiusa in una specie di tomba, con una semplice finestra come apertura e che veniva utilizzata per il cibo; visse in questa condizione per dieci anni fino alla sua morte avvenuta il 7 am_ïr (14 febbraio), quindi molto giovane, presumibilmente sui trent’anni. 
Melania che l’aveva visitata, aggiunge che Alessandra aveva lasciato il mondo per sfuggire alle tentazioni provenienti da un uomo, credendo di salvare così la sua e altrui anima. 
Il tempo trascorreva pregando, lavorando e meditando sulle vita dei patriarchi, profeti, apostoli e martiri. In un ‘Sinassario’ si legge che Melania la Giovane, la serviva, cioè le procurava del cibo e delle bevande, vestita con un cappuccio da servo e quest’opera di misericordia l’estendeva anche ad altri penitenti del luogo.


FORTUNATA, Santa




La venerazione per la vergine e martire santa Fortunata a Baucina, centro agricolo della provincia palermitana, risale al 29 gennaio 1790, quando il card. Saverio Cristiani, assistente al Soglio Pontificio, inviava le sacre reliquie contenute in una cassetta di legno, agli abitanti del paese di Baucina.
Siamo senz’altro in un periodo storico dove molte reliquie di martiri conservate nelle catacombe romane, i cosiddetti ‘corpi santi’, furono prelevate e inviate in dono e per devozione, un po’ dappertutto in Europa.
Molti ecclesiastici e dignitari pontifici si facevano promotori di questi trasferimenti presso le loro zone d’origine o di possedimento, dando così inizio a devozioni locali molto forti verso il martire delle reliquie; in alcuni casi la storia personale del santo martire, perlopiù inesistente o non provata, veniva compilata da sacerdoti scrittori, a volte con molta fantasia, a volte facendo diventare il santo martire originario del luogo.
Per quanto riguarda santa Fortunata essa non compare nell’odierno ‘Martyrologium Romanum’, ma evidentemente il suo nome era riportato in edizioni precedenti; della sua storia si sa che fu una giovane fanciulla convertita al cristianesimo, vissuta a Palestrina, vicino Roma, intorno al 200 d.C.
La giovane Fortunata fu catturata dalle milizie romane mentre si recava a Roma, dove fu torturata, subendo poi il martirio nel mese di ottobre del 200 d.C.
Il suo corpo con una garza imbevuta del suo sangue, venne ricomposto nelle Catacombe di S. Ciriaca a Roma, dove rimase con ogni probabilità fino al gennaio 1790.
Le reliquie di s. Fortunata prelevate dal Cimitero di S. Lorenzo al Verano, allora Catacombe di S. Ciriaca, furono consegnate tramite il già citato cardinale Cristiani, il 14 febbraio 1790 al parroco di Baucina con Bolla pontificia di papa Pio VI.
Bisogna dire che detto parroco aveva fatto richiesta che fossero traslate le reliquie della santa martire presso la comunità di Baucina, in quanto aveva raccolto il racconto di un identico sogno fatto da suor Maria Celafani, madre superiora del Collegio di Maria di Baucina e da don Alfio Caruso, confessore dello stesso Collegio.
In ambedue i sogni santa Fortunata in sembianze di fanciulla, chiedeva di essere trasportata in Sicilia e lì venerata; le ricerche fatte effettuare dalla madre superiora, permisero di individuare nelle reliquie di santa Fortunata, il corpo della fanciulla dei sogni.
E infatti il favore della santa verso la popolazione di Baucina, si rivelò sin dal primo giorno dell’arrivo delle reliquie con un primo miracolo, seguito nel tempo da tanti altri prodigi e i numerosi ex voto lo testimoniano.
Verso il 1840 le reliquie vennero ricomposte nel corpo che attualmente si può vedere e venerare nell’artistica urna, conservata nella Chiesa di Maria SS. del Lume al Collegio di Maria in Baucina e fondata nel 1728-1737.
Aumentando sempre più la devozione dei fedeli di Baucina, s. Fortunata venne proclamata il 9 aprile 1870 compatrona del paese, insieme al patrono principale s. Marco.
La sua festa liturgica è fissata al 14 febbraio, giorno dell’arrivo delle reliquie a Baucina; mentre la festa patronale si svolge la seconda domenica di settembre.
La festa patronale e la diffusione del culto della santa è affidata alla Confraternita di S. Fortunata, eretta nel dicembre 1968; la festa come tante altre manifestazioni simili in Sicilia, si svolge con una processione in cui l’urna della santa viene posta su una preziosa, monumentale e tradizionale “Vara”, con il fercolo portato a spalla dai fedeli. 
Il culto di s. Fortunata, seguendo i flussi emigratori della gente del Sud Italia, è arrivato in Gran Bretagna, Toronto (Canada), Valencia (Venezuela), Galliate nel milanese.





MODESTINO, FLORENTINO e FLAVIANO, Santos



San Modestino nacque ad Antiochia nel 245 da una nobile famiglia. Nel 302 fu consacrato vescovo della città e patriarca della regione di Antiochia. Con la persecuzione di Diocleziano (anno 303), si ritirò in un eremo sul monte Silpio, nel 310 ritornò alla sua sede patriarcale. Predicò il Vangelo di Cristo e compì numerosi miracoli e guarigioni. Arrestato e torturato, fu liberato dalla prigione dai fedeli della sua diocesi. 
Modestino con i collaboratori Fiorentino sacerdote e Flaviano diacono partirono per giungere in Italia. Arrivarono via mare a Locri (in Calabria) ove predicarono il Vangelo, furono arrestati e portati in carcere a Sibari, secondo la tradizione furono liberati dall'Arcangelo Michele. 
Per via mare raggiunsero Pozuoli o Cuma e da qui l'Irpinia, nei pressi di "Abellinum" ove predicarono gli insegnamenti di Cristo. Modestino compì miracoli e guarigioni. 
Qui furono arrestati, imprigionati e processati da un inviato dell'imperatore Massenzio, e portati nel luogo detto "Pretorio" ove subirono il martirio con vesti arroventate, morirono nella notte fra il 14 e il 15 febbraio del 311. 
I loro corpi furono raccolti dai cristiani abellinati e sepolti, sui corpi furono poggiate un insegna con i nomi e le dignità, inoltre a San Modestino fu poggiata, sul corpo, una scultura argentea raffigurante una colomba. 
I loro corpi ritrovati nell'estate del 1166, furono portati nella cattedrale di Avellino, ove sono ancora oggi conservati nella "Cappella del Tesoro di San Modestino". 
Nel 1220 furono nominati patroni primari della città e della diocesi di Avellino dal vescovo Ruggiero. 



Alcune preghiere riguardanti San Modestino: 



O glorioso San Modestino, tu che hai conosciuto fatiche e tormenti e sempre sei stato guidato dalla sacra Fiamma della Carità, volgi a noi lo sguardo e, per i tuoi grandi meriti, intercedi per chi ti chiede la grazia dell'amore. 
Infiamma i nostri cuori d'amore verso il Padre, di carità verso il prossimo nostro, di serena pace per tutti, affinché ciascuno possa alfine godere con te la felicità della Luce eterna.Amen.


Pater, Ave e Gloria. 



O nostro protettore San Modestino tu che mostrasti tanto amore per la nostra città, ti preghiamo di proteggerla da ogni sventura. Essa è affidata a te, e con essa, noi a te siamo tutti affidati. 
Ti imploriamo in ginocchio proteggici, aiutaci, guidaci a superare le nostre difficoltà quotidiane, consigliaci, illuminaci affinché ciascuno possa vivere nella serenità della Grazia e alfine di approdare al porto dell'eterna salvezza. Amen.Tre Gloria.


O gloriosi e invitti martiri della nostra fede, Modestino, Fiorentino e Flaviano, che, dopo aver sofferto per Gesù tanti tormenti e aver operato tanti miracoli veniste a rigenerare anche la nostra patria dall'idolatria al Cristianesimo, e, in essa lasciaste le preziose reliquie dei vostri corpi. 
Otteneteci da Dio la grazia di resistere sempre, con coraggio ai nostri nemici spirituali, di giovare al nostro prossimo con l'esercizio delle opere di misericordia e, in morte, di lasciare anche alla patria l'esempio di bontà e di onore di virtù. Amen.Pater, Ave e Gloria.


Quando sei stato vescovo tra noi hai portato alla fede cristiana molti uomini. Quell'insegnamento fu rafforzato col tuo sangue al punto che la fede sopravvisse a lungo. 
Poi la città si rinnovò e si costruì con molti sacrifici una grande Chiesa e ritornasti per riempirla di gente. Dopo altri secoli il terremoto ha tolto la parola al centro antico, che è ancora deserto. Ti chiediamo, o San Modestino, di rendere vita alla tua città che tu proteggi, perché!= le vie risuonino di passi e di voci e nelle sue case dimori la pace e l'amore di Dio. Per tutto, per quello che ci hai dato e per quello che ci darai, ti diciamo grazie. Amen.


[Nota le prime tre preghiere sono state tradotte dal latino ed adattate da S. Orga] 




Bibliografia: 



A.A.V.V., San Modestino Vescovo e Martire, Avellino, Chiesa Cattedrale, pp. (4). 



A.A.V.V., "Modestinus ep. et soc.", in Bibliotheca Hagiographica Latina (Bhl), Bruxelles 1899, II, pp.872-873. 



A.A.V.V., "Modestino episcopo, Florentino presbytero, Flaviano diacono", in Acta S. S. Februarii, II, Venezia 1735, pp. 763-766, 900-901. 



BELLABONA S., Ragguagli della città di Avellino, Napoli 1642, pp. 165 sgg. (125-130). 



BELLABONA S., Avellino sacro, manoscritto conservato nella biblioteca nazionale di Napoli, Fol. 49 sgg. 



DE FRANCHI F., Avellino illustrato da' Santi e da' Santuari, Napoli 1709, pp. 191-370. 



DE VIPERA M., Catalogus sanctorum quos ecclesia Beneventana duplici ac semiduplici celebrat ritu, Napoli 1635, pag. 16. 



FORINO G., I santi martiri Modestino, Fiorentino e Flaviano, Marigliano 1995, pp. 109. 



MONGELLI G., "Modestino vescovo, Fiorentino presbitero e Flaviano diacono", in Bibliotheca sanctorum, Roma 1961, cc. 521-523. 



ORGA G., Modestino, il nostro patrono, Avellino 1999, pp. 34 



ORGA S., San Modestino e compagni martiri, patroni primari della città e della diocesi di Avellino, Avellino 1995, pp. (10). 



ORGA S., "San Modestino", in Proposta '80 per l'Irpinia, Avellino anno I (1998), n° 12 (14/2/1998), pag. 5. 



ORGA S., "S. Modestino", in Il Ponte, Avellino anno XXV (1999), n° 5 (13/2/1999), pag. 1. 



ORGA S., "Modestino e Fiorentino", in Il Ponte, Avellino anno XXVI (2000), n° 6 (12/2/2000), pag. 7. 



PIOTATI S., Ricerche sull'istoria di Avellino, II, Napoli 1828, pp. 128-129, 161. 



RUGGIERO (Vescovo di Avellino), "De Vitae sancti Modestini", in BELLABONA S., Avellino sacro, op. cit. 



SCANDONE F., Storia di Avellino, I, parte prima Avellino 1946, pp. 102-114, 165-183; II, parte prima, Napoli 1948, pp. 84, 173-174; III, Napoli 1948, pp.224-225. 



SCANDONE F., "Martirio di San Modestino", in La cattedrale di Avellino, nella storia, nel culto e nell'arte, Cava dei Tirreni 1966, pag. 65-70. 



ZIGARELLI G., Storia della cattedra di Avellino e dei suoi pastori, Napoli 1856, pp. 36-35.





Autore: Stefano Orga



PAULIANO DE LE PUY, Santo

San Pauliano (Paulien) è un vescovo vissuto nel VI secolo.
Non ci sono notizie certe di questo vescovo a cui, in alcuni casi, viene attribuita la fondazione della sede episcopale dei Vellaves, nell’antica capitale del paese Ruessium. 
La diocesi dell’antico popolo della Gallia celtica, dei Vellavi (Vellaves), è attestata a partire, dal IV secolo. 
Tradizionalmente si ritiene che la prima sede della diocesi fosse la città di Ruessium, oggi Saint-Paulien, che in seguito è stata trasferita a “Anicium”, l'odierna Le Puy-en-Velay, grazie alla decisione di Sant’Evodio. 
Secondo le fonti tradizionali San Giorgio è il fondatore della prima comunità cristiana a cui succedettero san Macario, san Marcellino, san Ronzio, Eusebio e san Pauliano.
Per quanto riguarda Puy, nel sacramentario del X secolo contenuto nell’antico catalogo dei vescovi di Puy sono menzionati solo cinque santi vescovi: Evodio, Aurelio, Suacro, Scutario e Ermentario. 
Delle primitive vicende dell’insediamento cristiano e della diocesi pochi sono i vescovi storicamente documentati per i primi nove secoli di storia.
Su San Pauliano non sappiamo nulla. Restano solo delle attestazioni. 
Nel testo “Vite dei padri dei martiri e degli altri principali santi” dell’abate Albano Butler, pubblicata nel 1825, viene ricordato anche San Pauliano.
“Si celebra la festa di San Paolino o Pauliano il 24 febbraio, sesto successore di San Giorgio e che è titolare della chiesa ove riposano le sue reliquie, e dal quale l’antica città di Ruessium prese il nome di San Pauliano. Ma questa città perdette il suo splendore, che passò a quella di Puy. Qui sant’Evodio, successore di San Pauliano, fece costruire una grande chiesa intitolata alla Vergine che divenne celebre e dove vi fu trasferita la sede episcopale nel VI secolo”.
La tradizione ci riporta che San Pauliano trovò una comunità cristiana in decadenza e lui avrebbe risollevata e fatta rinascere. Resta anche una testimonianza che riporta: "ha felicemente elevato la sua Chiesa con virtù e zelo pastorale".
Inoltre si racconta che a Ruessiun ci fosse una tomba di un cristiano non identificato che era particolarmente venerata dai fedeli. Tale sepolcro nel racconto tradizionale divenne la la tomba di un vescovo, identificato con san Pauliano.
La sua festa si celebra nel giorno 24 febbraio.


VALENTINO DE TERNI, Santo




La Passione di sai Valentino martire, ora pubblicata in edizione critica da Edoardo D’Angelo nel volume “San Valentino e il suo culto …” edito a Spoleto nel 2012, era già stata studiata da padre Agostino Amore (Bibliotheca sanctorum, XII, Roma, 1969, col. 899) e da numerosi altri studiosi, soprattutto nel tentativo di risolvere il problema di identificazione tra i due santi omonimi venerati nello stesso giorno, il prete romano e il vescovo di Terni; le conclusioni cui oggi sono giunti gli storici parlano di un unico martire, il vescovo di Terni, mentre il prete romano sembra non essere mai esistito e la sua figura sembra essere frutto soltanto di un equivoco.


La vita
La Passione del santo di Terni ci parla di tre nobili ateniesi, Proculo, Efebo e Apollonio giunti a Roma per studiare presso il retore Cratone, maestro di lingua greca e latina; questi aveva un figlio, di nome Cheremone, affetto da una deformità fisica che lo costringeva a stare rannicchiato su se stesso, e nessun medico era riuscito a guarirlo. Un tale Fonteio, inserito qui nel racconto, dichiara a Cratone che anche un suo fratello era stato a lungo affetto dalla medesima patologia ed era stato guarito da Valentino, vescovo di Terni. Cratone, manda allora a chiamare il vescovo, gli promette addirittura la metà di tutti i suoi beni se gli avesse guarito il figlio, ma Valentino, in un lunghissimo colloquio notturno gli spiega che non saranno certo le sue ricchezze a guarire il ragazzo, quanto piuttosto la fede nell’unico Dio che appunto lo stesso vescovo adora. Cratone, ormai convinto, promette che si farà battezzare non appena suo figlio avrà riacquistato la salute. Valentino allora si ritira in una stanza dove fa distendere il ragazzo sul proprio cilicio; si immerge poi nella preghiera per tutta la notte finché una luce abbagliante avvolge il luogo e Cheremone balza in piedi completamente risanato. Di fronte al miracolo, Cratone e tutta la famiglia si fanno battezzare dal vescovo, così pure fanno i tre studenti greci, Proculo, Efebo e Apollonio, ma abbraccia il cristianesimo anche Abbondio altro studente e figlio del Praefetto di Roma, Furioso Placido, documentato in questa carica negli anni 346-347: è questa la data storica da attribuire al martirio di Valentino e non quelle che finora avevano parlato del II secolo, e di S. Feliciano di Foligno. Quanto poi a Furioso Placido egli era uno dei rappresentanti di quella classe senatoria che, almeno nella sua maggioranza, pur dopo l’Editto costantiniano del 313, continuava a seguire gli antichi culti della città; proprio su mandato del Senato, Furioso, un nome che finora era stato tradotto con «adirato», un attributo riferito a Placido, arresta Valentino e lo fa decapitare al secondo miglio della via Flaminia, ma lo fa quasi di nascosto, durante la notte, per evitare la reazione della ormai numerosa componente cristiana della città. Dopo una prima sommaria sepoltura sul luogo del martirio, Proculo, Efebo ed Apollonio portano il corpo del martire a Terni e qui lo seppelliscono poco fuori della città. Ma a Terni il consolare Lucenzio (altrove chiamato Leonzio), informato del fatto, fa catturare i tre e, ancora durante la notte, per paura che la popolazione li liberasse, li fa decapitare e si sottrae all’eventuale rabbia popolare fuggendo dalla città insieme ai funzionari del suo ufficio; la popolazione intanto, sollecitata proprio da Abbondio, seppellisce anche i nuovi martiri presso la tomba di Valentino.



Il culto
I tre sono i primi cristiani sepolti presso la tomba del vescovo a Terni, seguiti poi da molti altri fino al secolo IX, periodo in cui vengono datate le tombe più recenti scoperte nella necropoli; ma molti altri cristiani, come una ternana di nome Veneriosa (359), per diversi secoli, scelgono di essere sepolti presso la tomba primitiva sulla via Flaminia. Qui a pochi anni dal martirio, papa Giulio I (337-352) aveva fatto costruire una basilica, abbellita in seguito da papa Teodoro (642-649), e venerata per molti secoli.
Anche a Terni era sorta una «memoria» sul luogo della tomba definitiva del martire, circondata dalle sepolture di numerosi altri cristiani. Abbiamo invece poche notizie storiche su questa seconda chiesa: la più conosciuta si riferisce al 742 quando proprio qui avvenne un incontro tra papa Zaccaria ed il re longobardo Liutprando. Ma quale patrono della città venne a lungo venerato sant’Anastasio. Solo dopo il 1605, data in cui vennero ritrovate le reliquie del vescovo martire, assistiamo ad un vero rilancio del culto di san Valentino, nominato ben presto unico patrono della città, ed in suo onore venne edificata la nuova chiesa, affidata alla cura dei padri Carmelitani scalzi, che la officiano ancora oggi.



Patrono degli Innamorati
Il patronato poi di san Valentino sui fidanzati si fonda su un antico scritto dell’inglese Geoffrey Chaucer, il quale racconta soltanto come nel giorno di san Valentino gli uccellini iniziassero le loro danze d’amore: ma nulla di più! Anzi, forse lo scrittore ha addirittura fatto confusione tra la festa del martire ternano e quella dell’omonimo santo vescovo di Genova. Poi, pochi decenni fa, è intervenuta la commercializzazione consumistica della ricorrenza e la Chiesa, come già nei primi secoli aveva inglobato alcune festività paganeggianti, ha cercato di «santificare» anche queste manifestazioni moderne, promuovendo tra i fidanzati una maggiore consapevolezza verso il Sacramento del matrimonio.
Restano le leggende, alcune anche banali, ma dobbiamo sapere che sono tali e soltanto tali.



A


VICENTE SALANITRO, Beato


Il Beato Vincenzo Salanitro, appartenente dell'Ordine dei Padri Mercedari, è nato e battezzato nel 1591 nella chiesa Madre di Ciminna diede tutto se stesso durante la suddetta peste che si abbattè nel '600 nella città di Palermo e proprio per questa assidua e benigna assistenza e soccorso  verso i malati di peste con la conseguenza di cui anche loro sono stati anche contagiati e quindi morti; per questo gesto  esso insieme ai suoi confratelli hanno avuto il glorioso attributo di martiri della carità. I resti mortali  di questo nostro grande Beato li possiamo vedere all'interno della Chiesa della Mercede al Capo  sotto una lapide  con scritto  "Hic Salanitro iacet die 26 octobris 1626". L'unica effige del Beato è collocata dentro la Chiesa Madre di Ciminna nella colonna di sinistra prima dell'altare del Santissimo Sacramento


»»»»»»»»»»

&&&&&

Localização do Bairro do Viso - Porto 




»»»»»»»»»»»»»»»»


»»»»»»

Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do 

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e ainda eventualmente através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 


"""""""""""""""

Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não 
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las




BOM ANO DE 2019






Hotel novo na Avenida dos Aliados 

no lugar onde esteve o Hotel Peninsular



PORTO

ANTÓNIO FONSECA

Sem comentários:

Enviar um comentário

Gostei.
Muito interessante.
Medianamente interessante.
Pouco interessante.
Nada interessante.

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 646 - SÉRIE DE 2024 - Nº (123) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE MAIO DE 2024 - NÚMERO ( 1 7 8 )

  Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 125º  Número da S...