terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

Nº 3 7 4 7 - SÉRIE DE 2019 - (043) - SANTOS DE CADA DIA - 12 DE FEVEREIRO DE 2019 - Nº 97 DO 12º ANO,

Caros Amigos



Desejo que este Ano de 2019 traga tudo de Bom para toda a Humanidade.
As minhas melhores Saudações de
Amizade e Gratidão
para todos os leitores e/ou simples Visitantes que queiram passar os olhos por este Blogue

~







Nº  3 7 4 7



Série - 2019 - (nº 0  4  3)


12 de FEVEREIRO de 2019


SANTOS DE CADA DIA

Nº  9 7

12º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão Comemorar e Recordar
os Santos e Beatos de cada dia, além de Procurar seguir os seus exemplos


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EULÁLIA DE BARCELONA, Santa




Do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:

Santa EULÁLIA nasceu em Espanha pelos fins do século II. Já na meninice deu sinais inequívocos de alma privilegiada .Inimiga da vaidade e dos divertimentos, procurou unicamente agradar ao esposo Divino.
Tendo apenas 14 anos de idade, deu provas de coragem admirável. Quando em 304, o imperador Maximiano encetou perseguição crudelíssima contra os cristãos, EULÁLIA foi tomada de ardente desejo de oferecer a Jesus o sacrifício da vida. Para não expor a filha ao perigo que a ameaçava, os pais esconderam-na numa casa longe da cidade. Inútil foi a precaução. O amor de Deus e o desejo do martírio eram tão fortes na alma da donzela, que esta, iludindo a vigilância dos parentes e aproveitando o silêncio e as trevas da noite, fez a viagem de algumas horas, para chegar à cidade. Sem demora se dirigiu ao palácio do juiz e, estando na presença do executor das ordens imperiais, invectivou-o energicamente por causa da idolatria. O Pretor, pasmado de ver tamanha coragem numa jovem de tão pouca idade, entregou-a aos soldados para ser castigada. Prevalecendo, porém, nele um momento os sentimentos de humanidade, procurou conquistar a simpatia de EULÁLIA e ganhá-la para a religião oficial. Ela, porém, em vez de responder à voz cativante do sedutor, atirou para longe o turibulo com  que devia incensar as imagens das divindades.
Foi o bastante para ser entregue à tortura. Com ferros em brasa os algozes queimaram o corpo da donzela. Esta, cheia de alegria e gratidão para com Deus, exclamou em, alta voz: «Agora, meu Jesus, vejo no meu corpo os traços da vossa Sagrada Paixão". Tendo aplicado ainda outros tormentos, os algozes recorreram finalmente ao fogo, e no meio das chamas EULÁLIA entregou o espírito a Deus. O poeta PRUDÊNCIO a quem devemos a narração, diz que o próprio algoz viu a alma da Mártir, em forma de pomba, subir ao céu.
EULÁLIA morreu em 304 e o seu corpo achou repouso na igreja de Mérida, cidade onde sofreu o martírio.
São GREGÓRIO TOURS conta que, no adro desta igreja, existiam três árvores que, no dia da festa de Santa EULÁLIA cobriam de flores aromáticas: estas, aplicadas a doentes, curavam-nos das enfermidades..
Alguns eruditos defendem ter havido duas mártires com este nome: EULÁLIA DE BARCELONA e EULÁLIA DE MÉRIDA. Outros afirmam ter sido apenas uma. Ao menos uma só foi martirizada nas circunstâncias atrás indicadas.




ANTÓNIO CAULEAS, Santo



Em Constantinopla, hoje Istambul, na Turquia, Santo ANTÓNIO CAULEIAS bispo que no tempo do imperador Leão VI trabalhou arduamente para fortalecer a unidade da Igreja. (901)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

Os pais de ANTÓNIO, originários da Frígia, tinham-se retirado para as vizinhanças de Constantinopla com medo dos iconoclastas, intransigentes com os que veneravam as imagens, e para servirem a Deus numa tranquila solidão. Foi lá que nasceu a criança-prodígio, que teve como primeiro mestre o Espírito Santo. Perdendo a mãe sendo ainda pequeno, ficou entregue aos cuidados do pai, que não quis que ele frequentasse escolas públicas. Aos doze anos foi entregue aos cuidados de um santo abade e mostrou grande atractivo pela contemplação, pelo estudo da Sagrada Escritura e pelas cerimónias do culto. Uma vez sacerdote, ANTÓNIO apesar de muito contra-vontade, recebeu o cargo de abade, e o pai quis fazer-se monge para ficar sob a direcção dele.
A reputação de ANTÓNIO chegou até Constantinopla e, por morte do patriarca ESTEVÃO, em 888, foi eleito unanimemente para o substituir no cargo. Nada diminuiu nas suas austeridades e esforçou-se por praticar uma humildade mais profunda, por exercer sobre si mesmo maior vigilância e por mostrar a todos mais terna caridade. Fez os maiores esforços para estabelecer, na Igreja do oriente, a paz abalada pelo cisma de Fócio. Durante a última doença, não parou de rezar pelo seu povo. Ao receber a notícia de ele ter morrido, uma pobrezinha que tinha uma perna quebrada invocou-o com devoção e ficou sã enquanto dormia. A data da morte do Santo foi colocada entre 895 e 901.



SANTOS MÁRTIRES DE ABITÍNIA
 São estes os seus nomes: SATURNINO, presbítero, com quatro filhos, a saber; SATURNINO jovem e FÉLIX, leitores, MARIA e HILARIÃO, criança; DATIVO ou SANADOR, que era senador, FÉLIX; outro FÉLIX, EMÉRITO e AMPÉLIO, leitores; ROGACIANO, QUINTO, MAXIMIANO ou MÁXIMO, TÉLICA ou TAZÉLITA, outro ROGACIANO, ROGATO, JANUÁRIO, CASSIANO, VITORIANO, VICENTE, CECILIANO, RESTITUTA, PRIMA, EVA, ainda outro ROGACIANO, GIVÁLIO, ROGATO, POMPÓNIA, SECUNDA, JANUÁRIA, SATURNINA, MARTINHO, CLAUTO, FÉLIX jovem, MARGARIDA, MAIOR, HONORATA, REGÍOLA, VITORINO, PELÚSIO, FAUSTO, DACIANO, MATRONA, CECÍLIA, VITÓRIA virgem de Cartago, BERETINA, SECUNDA, MATRONA e JANUÁRIA.






Em Cartago, na Tunísia actual, a comemoração dos santos Mártires de Abitínia, SATURNINO, presbítero, com quatro filhos, a saber; SATURNINO jovem e FÉLIX, leitores, MARIA e HILARIÃO, criança; DATIVO ou SANADOR, que era senador, FÉLIX; outro FÉLIX, EMÉRITO e AMPÉLIO, leitores; ROGACIANO, QUINTO, MAXIMIANO ou MÁXIMO, TÉLICA ou TAZÉLITA, outro ROGACIANO, ROGATO, JANUÁRIO, CASSIANO, VITORIANO, VICENTE, CECILIANO, RESTITUTA, PRIMA, EVA, ainda outro ROGACIANO, GIVÁLIO, ROGATO, POMPÓNIA, SECUNDA, JANUÁRIA, SATURNINA, MARTINHO, CLAUTO, FÉLIX jovem, MARGARIDA, MAIOR, HONORATA, REGÍOLA, VITORINO, PELÚSIO, FAUSTO, DACIANO, MATRONA, CECÍLIA, VITÓRIA virgem de Cartago, BERETINA, SECUNDA, MATRONA e JANUÁRIA.que , na perseguição do imperador Diocleciano, tendo-se reunido como habitualmente para celebrar a assembleia dominical, contra o interdito imperial, foram presos pelos magistrados da colónia e pelo presídio militar; conduzidos para Cartago e interrogados pelo procônsul Anulino, apesar dos tormentos, todos confessaram ser cristãos, declarando que não podiam deixar de celebrar o sacrifício do Senhor; por isso, em diversos lugares e tempos derramaram o seu bem-aventurado sangue. (304)


MELÉCIO, Santo

Comem,oração de São MELÉCIO bispo de Antioquia, hoje Turquia, que foi exilado várias vezes por defender a fé nicena; e depois, quando presidia ao Concílio Ecuménico de Constantinopla I, partiu deste mundo ao encontro do Senhor. São GREGÓRIO DE NISSA e SÃO JOÃO CRISÓSTOMO celebraram-no com grande louvores. (381)


BENTO, Santo



Em Kornelimunster, na Germânia, hoje Alemanha, o passamento de São BENTO abade de Aniane, que propagou a Regra de São BENTO compôs um Consuetudinário para uso dos monges e se dedicou com grande empenho à renovação da liturgia romana. (821)


UMBELINA, Santa

No mosteiro de Jully, na região de Troyes, França, a Beata UMBELINA, prioresa deste cenóbio que, convertida dos prazeres do mundo pelo seu irmão SÃO BERNARDO DE CLARAVAL com o assentimento de seu esposo se entregou à vida monástica. (1136)
LUDÃO, Santo



Em, Northeim, na Alsácia, na margem do rio Ili, actualmente em território da Alemanha, São LUDÃO que sendo natural da Escócia, morreu quando ia em peregrinação às basílicas dos Apóstolos. (1202)

TOMÁS HEMMERFORD, Beato
JAIME FENN, Beato
JOÃO NUTTER, Beato
JOÃO MUNDEN, Beato
JORGE HAYDOCK, Beato



Em Londres, Inglaterra, os beatos mártires TOMÁS HEMMERFORD, JAIME FENN, JOÃO NUTTER, JOÃO MUNDEN e JORGE HAYDOCK presbíteros que no reinado de Isabel I, a quem negavam autoridade nas realidades espirituais, foram condenados à morte pela sua perseverante fidelidade à Igreja Romana, sendo dilacerados ainda vivos no suplício da praça de Tyburn. (1584)

... e, ainda  ...


Benedetto d'Aniane, Santo




Nome originario: Vitizia. E’ nato nella potente famiglia di Agilulfo, un nobile di origine visigotica che governa il territorio di Maguelonne, nel Sud della Francia, al tempo dei re franchi Pipino il Breve e poi Carlo Magno. Educato a corte, nel 774 segue l’esercito di Carlo Magno, che viene in Italia per combattere contro i Longobardi; e un giorno rischia anche di affogare nel Ticino, presso Pavia, tentando di salvare un suo fratello caduto nei gorghi del fiume. 
Dopo questo fatto, che egli considera prodigioso, Vitizia torna in Francia con un monaco cieco, di nome Vidmaro, e insieme con lui entra nel monastero borgognone di San Sequano (St. Seine), dove prende il nome di Benedetto. Passano cinque anni piuttosto contrastati: gli altri monaci non sopportano la severità della sua vita; e tuttavia, quando muore l’abate in carica, vogliono lui come successore. 
Ma Benedetto se ne va: questa gente non gli piace. E rieccolo nel Sud della Francia, ad Aniane, presso Montpellier, dove fonda per conto suo un monastero. Nella Francia dell’epoca ci sono comunità monastiche governate dalla regola di san Benedetto da Norcia, e altre che si ispirano all’irlandese san Colombano; e non mancano poi quelli che si ispirano al monachesimo anacoretico orientale. Benedetto si avvicina dapprima a questi ultimi; ma alla fine non si ritrova nel loro aspro ascetismo individuale e adotta il modello benedettino, che ritiene più in sintonia con i tempi e con la tradizione dell’Occidente. Benedetto è un uomo che agisce come predica. 
Detta norme severe ed è lui per primo a osservarle, ancora prima di esigerne l’osservanza dagli altri. Anche se poi si accorge che quelle norme così severe impongono troppa preghiera, a scapito del lavoro. Uno squilibrio di vita che mette in crisi l’economia dei monasteri e anche la loro indipendenza dal potere imperiale. 
Benedetto, con la sua volontà e il suo esempio, non giunge a realizzare il sogno di comunità austerissime e libere. Ma mette un freno al rilassamento, con tutti i gravissimi pericoli che comporta; e la sua opera di animazione liturgica sarà poi continuata e sviluppata dal monachesimo di Cluny. La Chiesa ricorda anche il suo contributo di teologo alla difesa della dottrina cristiana contro le teorie degli “adozionisti” diffusesi in Spagna; per questo scopo, Benedetto viaggia, scrive, istruisce vescovi e preti. 
Trascorre gli ultimi anni nell’abbazia di Cornelimünster, vicino alla residenza imperiale di Aquisgrana, dove è spesso chiamato per consiglio da Ludovico il Pio. E proprio ad Aquisgrana si conclude la sua vita. Seppellito a Cornelimünster, i suoi resti andranno poi dispersi.


Benedetto Revelli, Santo


La sua Vita (Acta SS. Februarii, II, Venezia 1735, pp. 629-31) non è antica, essendo stata composta verso la metà del sec. XVII; il suo autore, però, che è il cistercense Filippo Malabayla, garantisce di riferire solo “quae vel constans concorsque fert traditio, vel pervetustae docent picturae, vel sepulchri antiqua suggerit inscriptio”.
Benedetto nacque in un anno sconosciuto della prima metà del sec. IX in un paese della costa ligure non identificato. Si fa il nome di Albenga, di Taggia, in provincia di Imperia, sulla fiumara Argentina, e di Tavole, presso Prelà. Fattosi monaco benettino, visse qualche tempo, insieme con altri eremiti, nella solitudine dell’isola Gallinara, che sorge di fronte ad Albenga, frequentando una chiesa dedicata alla Madonna e a S. Martino. E quando i messi del clero e del popolo di Albenga gli portarono l’annunzio che lo avevano eletto loro vescovo, Benedetto piegò il capo alla volontà di Dio. Del suo episcopato sappiamo solo che fu lungo e ricco di guarigioni miracolose.
Morì lontano dalla sua sede, durante un viaggio a Genova o, più probabilmente, in un luogo ancora più a levante. Il suo corpo fu condotto con una nave (indarno inseguita con una bireme dai Genovesi che avrebbero voluto tenerlo nella loro città) al porto di Albenga, accolto trionfalmente dalle autorità e dal popolo. Caricato sopra un carro, tirato da due giovenche, il corteo si mosse alla volta della cattedrale, dove era stato deciso di inumarlo. Ma gli animali, giunti davanti alla chiesa di S. Maria de Fontibus, appartenente ai monaci di s. Benedetto, si fermarono, né fu più possibile farli avanzare di un passo. Nel fatto si vide un segno della volontà del presule di essere sepolto in quella chiesa. E così avvenne. Era l’anno 900.
Nel 1409 il corpo fu trasferito in una cappella della stessa chiesa, a lui dedicata, in una tomba di marmo. Nel 1614, crollata la vecchia chiesa e innalzatane una nuova, fu posto dentro un’elegante cassa di legno, esposta alla venerazione del popolo. Benedetto si festeggia in Albenga il 12 febbraio: viene portato in processione, oltre alla cassa, un reliquiario con un braccio del santo.


Damiano d'África, Santo




Nel Martirologio Romano è commemorato il 12 febbraio con la generica indicazione "in Africa" che ricorre anche in alcuni codd. del Geronimiano (Bernense, Wissemburgense), mentre in altri (Eptèrnacense) il luogo del martirio è, più precisamente, Alessandria. Ovunque è detto "soldato" e in alcuni codd. gli sono affiancati come compagni due bambini, Modesto e Ammonio, probabilmente secondo le indicazioni di una perduta passio. Nulla di sicuro è possibile dire sulla figura di Damiano, sconosciuta alle altre fonti agiografiche. Il Delehaye pensa a un'identificazione col noto compagno di Cosma: la commemorazione del 12 febbraio ricorderebbe la dedicazione della basilica di Cosma e Damiano edificata ad Attalia in Panfilia a cura di Giustiniano.

Giorgio Haydock, Beato




La storia delle persecuzioni anticattoliche in Inghilterra, Scozia, Galles, parte dal 1535 e arriva al 1681; il primo a scatenarla fu com’è noto il re Enrico VIII, che provocò lo Scisma d’Inghilterra con il distacco della Chiesa Anglicana da Roma.
Artefici più o meno cruenti furono oltre Enrico VIII, i suoi successori Edoardo VI (1547-1553), la terribile Elisabetta I, la “regina vergine” († 1603), Giacomo I Stuart, Carlo I, Oliviero Cromwell, Carlo II Stuart.
Morirono in 150 anni di persecuzione, migliaia di cattolici inglesi appartenenti ad ogni ramo sociale, testimoniando il loro attaccamento alla fede cattolica e al papa e rifiutando i giuramenti di fedeltà al re, nuovo capo della religione di Stato.
Primi a morire come gloriosi martiri, il 4 maggio e il 15 giugno 1535, furono 19 monaci Certosini, impiccati nel tristemente famoso Tyburn di Londra, l’ultima vittima fu l’arcivescovo di Armagh e primate d’Irlanda Oliviero Plunkett, giustiziato a Londra l’11 luglio 1681.
L’odio dei vari nemici del cattolicesimo, dai re ai puritani, dagli avventurieri agli spregevoli ecclesiastici eretici e scismatici, ai calvinisti, portò ad inventare efferati sistemi di tortura e sofferenze per i cattolici arrestati. 
In particolare per tutti quei sacerdoti e gesuiti, che dalla Francia e da Roma, arrivavano clandestinamente come missionari in Inghilterra per cercare di riconvertire gli scismatici, per lo più essi erano considerati traditori dello Stato, in quanto inglesi rifugiatosi all’estero e preparati in opportuni Seminari per il loro ritorno. 
Tranne rarissime eccezioni, come i funzionari di alto rango (Tommaso Moro, Giovanni Fisher, Margherita Pole) decapitati o uccisi velocemente, tutti gli altri subirono prima della morte, indicibili sofferenze, con interrogatori estenuanti, carcere duro, torture raffinate come “l’eculeo”, la “figlia dello Scavinger”, i “guanti di ferro” e dove alla fine li attendeva una morte orribile; infatti essi venivano tutti impiccati, ma qualche attimo prima del soffocamento venivano liberati dal cappio e ancora semicoscienti venivano sventrati.
Dopo di ciò con una bestialità che superava ogni limite umano, i loro corpi venivano squartati ed i poveri tronconi cosparsi di pece, erano appesi alle porte e nelle zone principali della città.
Solo nel 1850 con la restaurazione della Gerarchia Cattolica in Inghilterra e Galles, si poté affrontare la possibilità di una beatificazione dei martiri, perlomeno di quelli il cui martirio era comprovato, nonostante i due - tre secoli trascorsi.
Nel 1874 l’arcivescovo di Westminster inviò a Roma un elenco di 360 nomi con le prove per ognuno di loro. A partire dal 1886, i martiri a gruppi più o meno numerosi, furono beatificati dai Sommi Pontefici, una quarantina sono stati anche canonizzati nel 1970.
Per altri 85 nel 1987, si sono conclusi gli adempimenti necessari e così il 22 novembre 1987 papa Giovanni Paolo II li ha beatificati a Roma, con il capofila Giorgio Haydock, confermando il giorno della loro celebrazione al 4 maggio.
Di essi 63 sono sacerdoti, di cui 2 gesuiti, 1 domenicano, 5 francescani e 55 diocesani; gli altri 22 sono laici, fra cui il tipografo William Carter. 

GIORGIO HAYDOCK nacque nel 1556 a Lancashire, studiò a Douai (Francia) e Roma e fu ordinato sacerdote il 21 dicembre 1581.
Partì per l’Inghilterra come missionario ‘seminarista’, come erano allora chiamati gl’inglesi che si recavano all’estero per studiare e ritornare poi a riconvertire i loro connazionali. Arrivato a Londra il 6 febbraio 1582 venne subito scoperto ed arrestato quindi chiuso nella famosa Torre, dove visse nel buio e in grande solitudine per un anno e tre mesi.
Rimesso in un regime carcerario più leggero, ebbe la possibilità di confortare e amministrare i Sacramenti ai suoi compagni di prigionia.
Venne denunciato di nuovo insieme ad altri e il 12 febbraio 1584 venne impiccato; anche a lui fu riservata l’orribile fine di essere sciolto dal cappio ancora vivo e sventrato.


Goslino (Gozzelino), Santo




Nel Medioevo le guerre erano continue e mettevano a dura prova intere popolazioni, spesso già provate dalla fame e dalle epidemie. Nelle città, il più delle volte, la massima autorità era il vescovo. Torino, facente parte con Susa di un Marchesato, mentre subiva le scorribande degli Ungari e dei Saraceni, aveva come particolari nemici i Borgognoni. L’instabilità politica causava anche il malcostume sia del popolo che del clero. Intorno all’anno Mille il Vescovo Gezone, amante dell’ideale monastico, vide nella fondazione di nuovi monasteri un modo per contrastare tale decadenza morale. Mentre S. Guglielmo Abate fondava la celebre Abbazia di Fruttuaria e S. Giovanni Vincenzo illuminava con la sua santità la Sacra di S. Michele della Chiusa, a Torino nasceva un monastero benedettino presso la cappella dei Ss. Protomartiri Solutore, Avventore e Ottavio (voluta dalla B. Giuliana d’Ivrea per dare loro degna sepoltura).
I monaci, lontani dagli affetti terreni, dediti alla preghiera e allo studio della Sacra Scrittura, rispettavano umilmente i voti di povertà, castità e obbedienza. Amare il Signore voleva dire amare il prossimo e il loro esempio era di edificazione a tutti. Giorno e notte le orazioni incessanti accompagnavano le diverse occupazioni a cui ognuno era preposto. Compito dei monaci era anche quello di contrastare la diffusione delle eresie (la più pericolosa era quella dei Simoniaci).
Il monastero di S. Solutore fu fondato nell’anno 1006 e tra i primi giovani che offrirono la loro vita a Dio vi fu Goslino (o Gozzelino). Appartenente alla nobile famiglia torinese degli Avari, fu educato e istruito nelle lettere e nelle scienze umane. La vocazione religiosa arrivò presto e così rinunciò al mondo per abbracciare la Regola di S. Benedetto. Suo maestro fu il primo abate del Cenobio, Romano, mentre compagno privilegiato fu Atanasio. Il rispetto di Goslino per la Regola fu ineccepibile, nessuno sconto si concedeva neppure quando era ammalato. Umilissimo, non prevalse mai sui compagni sebbene fosse superiore ai più per istruzione e dottrina. Digiuni e penitenze erano l’arma per combattere le passioni mentre cibo per l’anima era la lettura di libri spirituali. Fu vero modello di perfezione per coloro che vivevano al suo fianco e per quanti frequentavano il monastero: la sua santità era conosciuta da tutti.
Nel 1031, nonostante da sempre avesse declinato ogni onore, venne eletto abate. Sulla sua nomina erano d’accordo tutti ed egli accettò per adempiere alla volontà di Dio. Affidò la cura delle cose materiali ad alcuni fidati collaboratori mentre volle solo occuparsi di quelle spirituali. L’osservanza della Regola da parte di tutti i monaci garantiva il cammino della comunità verso la perfezione evangelica e Goslino, per primo, ne era il modello. Fu molto attento ai poveri, sia a quelli dei dintorni che ai pellegrini, anche a costo di impoverire notevolmente le derrate del monastero. Soccorrere il prossimo nelle necessità materiali voleva dire potersi occupare poi di quelle dello Spirito. Il Signore vigilava e mai mancò loro il necessario. Il vescovo Cuniberto, dal canto suo, fece nuove donazioni (1048). 
Carico di fatiche e soprattutto di meriti, morì il 13 dicembre 1051 tra la venerazione e la stima sia del popolo che del clero. Considerato un santo, tale si tramandò la sua memoria negli scrittori antichi dell’Ordine. Purtroppo però il tempo non ci ha consegnato i manoscritti di coloro che, suoi contemporanei, ebbero modo di conoscerlo. 
Sepolto umilmente, come era vissuto, nel corso dei secoli si perse traccia del suo sepolcro. Solo nel 1472 fu ritrovato il sacro corpo vestito con mitra e pastorale: un epitaffio lo indicava chiaramente. Grande stupore suscitò il candore delle sua ossa, come a testimoniare la sua santa condotta di vita. Il ritrovamento ebbe vasta eco e numerose furono le grazie che il popolo ottenne per sua intercessione. Il primo ad essere miracolato fu il medico di corte, Michele Brutis. 
Il monastero fu distrutto dai francesi nel 1536. Le sue reliquie, con quelle dei Protomartiri e della beata Giuliana, fortunatamente erano state poste al sicuro nel monastero della Consolata, retto anch’esso dai Benedettini. Fu l’ultimo abate di S. Solutore, Vincenzo Parpaglia, che si preoccupò di dare loro una degna collocazione. Durante una sua ambasceria a Roma incontrò S. Francesco Borgia, terzo Generale della Compagnia di Gesù, e il Papa S. Pio V. Si definì che i Gesuiti, da poco arrivati a Torino, avrebbero costruito una chiesa dedicata ai tre martiri torinesi per accogliere le loro spoglie. 
La traslazione dei cinque santi fu solenne, alla presenza del Duca Emanuele Filiberto di Savoia (19 gennaio 1575). Le reliquie di S. Goslino vennero sigillate in una cassetta e custodite con le altre prima nell’oratorio, poi nella cappella di S. Paolo della erigenda chiesa (1584). Oggi sono conservate sotto la statua del presbiterio che lo raffigura. La memoria è fissata localmente al 12 febbraio, con quella di santa Giuliana.



Giorgio Haydock, Beato




La storia delle persecuzioni anticattoliche in Inghilterra, Scozia, Galles, parte dal 1535 e arriva al 1681; il primo a scatenarla fu com’è noto il re Enrico VIII, che provocò lo Scisma d’Inghilterra con il distacco della Chiesa Anglicana da Roma.
Artefici più o meno cruenti furono oltre Enrico VIII, i suoi successori Edoardo VI (1547-1553), la terribile Elisabetta I, la “regina vergine” († 1603), Giacomo I Stuart, Carlo I, Oliviero Cromwell, Carlo II Stuart.
Morirono in 150 anni di persecuzione, migliaia di cattolici inglesi appartenenti ad ogni ramo sociale, testimoniando il loro attaccamento alla fede cattolica e al papa e rifiutando i giuramenti di fedeltà al re, nuovo capo della religione di Stato.
Primi a morire come gloriosi martiri, il 4 maggio e il 15 giugno 1535, furono 19 monaci Certosini, impiccati nel tristemente famoso Tyburn di Londra, l’ultima vittima fu l’arcivescovo di Armagh e primate d’Irlanda Oliviero Plunkett, giustiziato a Londra l’11 luglio 1681.
L’odio dei vari nemici del cattolicesimo, dai re ai puritani, dagli avventurieri agli spregevoli ecclesiastici eretici e scismatici, ai calvinisti, portò ad inventare efferati sistemi di tortura e sofferenze per i cattolici arrestati. 
In particolare per tutti quei sacerdoti e gesuiti, che dalla Francia e da Roma, arrivavano clandestinamente come missionari in Inghilterra per cercare di riconvertire gli scismatici, per lo più essi erano considerati traditori dello Stato, in quanto inglesi rifugiatosi all’estero e preparati in opportuni Seminari per il loro ritorno. 
Tranne rarissime eccezioni, come i funzionari di alto rango (Tommaso Moro, Giovanni Fisher, Margherita Pole) decapitati o uccisi velocemente, tutti gli altri subirono prima della morte, indicibili sofferenze, con interrogatori estenuanti, carcere duro, torture raffinate come “l’eculeo”, la “figlia dello Scavinger”, i “guanti di ferro” e dove alla fine li attendeva una morte orribile; infatti essi venivano tutti impiccati, ma qualche attimo prima del soffocamento venivano liberati dal cappio e ancora semicoscienti venivano sventrati.
Dopo di ciò con una bestialità che superava ogni limite umano, i loro corpi venivano squartati ed i poveri tronconi cosparsi di pece, erano appesi alle porte e nelle zone principali della città.
Solo nel 1850 con la restaurazione della Gerarchia Cattolica in Inghilterra e Galles, si poté affrontare la possibilità di una beatificazione dei martiri, perlomeno di quelli il cui martirio era comprovato, nonostante i due - tre secoli trascorsi.
Nel 1874 l’arcivescovo di Westminster inviò a Roma un elenco di 360 nomi con le prove per ognuno di loro. A partire dal 1886, i martiri a gruppi più o meno numerosi, furono beatificati dai Sommi Pontefici, una quarantina sono stati anche canonizzati nel 1970.
Per altri 85 nel 1987, si sono conclusi gli adempimenti necessari e così il 22 novembre 1987 papa Giovanni Paolo II li ha beatificati a Roma, con il capofila Giorgio Haydock, confermando il giorno della loro celebrazione al 4 maggio.
Di essi 63 sono sacerdoti, di cui 2 gesuiti, 1 domenicano, 5 francescani e 55 diocesani; gli altri 22 sono laici, fra cui il tipografo William Carter. 

GIORGIO HAYDOCK nacque nel 1556 a Lancashire, studiò a Douai (Francia) e Roma e fu ordinato sacerdote il 21 dicembre 1581.
Partì per l’Inghilterra come missionario ‘seminarista’, come erano allora chiamati gl’inglesi che si recavano all’estero per studiare e ritornare poi a riconvertire i loro connazionali. Arrivato a Londra il 6 febbraio 1582 venne subito scoperto ed arrestato quindi chiuso nella famosa Torre, dove visse nel buio e in grande solitudine per un anno e tre mesi.
Rimesso in un regime carcerario più leggero, ebbe la possibilità di confortare e amministrare i Sacramenti ai suoi compagni di prigionia.
Venne denunciato di nuovo insieme ad altri e il 12 febbraio 1584 venne impiccato; anche a lui fu riservata l’orribile fine di essere sciolto dal cappio ancora vivo e sventrato.



PAOLO DE BARLETTA, Beato




Il 13 maggio 1580 moriva in grande concetto di santità il frate agostiniano Paolo da Barletta, dopo aver condotto “una vita evangelica, rivelando il messaggio di Dio”, così come scrive il Lanteri. 
Ci è sconosciuto l’anno di nascita, così come anche la sua casata di appartenenza. Le notizie che abbiamo sul suo conto possiamo le desumiamo dalle cronache dell’Ordine Agostiniano, di cui fu membro.
Entrato fin da giovane nell’ordine di Sant’Agostino, man mano crebbe sempre più in lui il desiderio di vivere in una maggiore perfezione, tanto da allontanarsi dalla patria per “andare dove nessuno lo conoscesse di persona, se non Dio solo”. Infatti, saputo del voto dell’Osservanza, che in quel tempo si conduceva presso la Provincia Portoghese dell’Ordine, ottenne licenza da parte del Generale, fra Tadeo Perozino, di trasferirsi presso la suddetta Provincia. 
Tutte le fonti a noi note ci parlano di lui come di un uomo di Dio, particolarmente dedito all’orazione e alla contemplazione, oltre che a una vita austera di penitenza. Nelle lunghe ore di preghiera che trascorreva personalmente durante la giornata fu singolarmente attratto verso il Mistero della Passione e Morte di nostro Signore Gesù Cristo. Un testimone dell’epoca racconta: “El modo, con que estaba en el coro, era de mucha edificacion”. Nel contempo, essendo di carattere gioviale, fra Paolo in ricreazione infondeva tanta allegria in mezzo ai confratelli che lo avevano in grande considerazione. 
Inviato come missionario nell’isola di San Thomé, nelle Indie Orientali, si sottopose a enormi fatiche per la diffusione della Buona Novella di Cristo in mezzo agli indigeni di quelle terre lontane. Ma, nonostante la stima creatasi attorno alla sua persona, a causa di fraintendimenti, non mancarono da parte del Priore del convento persecuzioni che seppe accettare con pazienza e letizia evangelica. Provata la sua innocenza, per riabilitare il suo nome, lo stesso Priore scrisse edificanti lettere, indirizzate in varie parti della Provincia, nelle quali rese note le grandi virtù di quest’uomo di Dio, di quanto ingiustamente aveva sofferto e dell’ammirabile pazienza con la quale, senza scusarsi, lo aveva tollerato. 
Fra Paolo accettò con rassegnazione la sua ultima malattia, vista come ulteriore purificazione che lo rese puro e accetto a Dio. Sapendo che si avvicinava l’ora della morte, si preparò con serenità e gioia all’incontro definitivo col Signore. Ne diede notizia al suo superiore e ai confratelli, chiedendo loro di essere aiutato a festeggiare in vista di quel momento così importante della sua vita. Fra Antonio della Purificazione, comunicando agli altri confratelli la dipartita del santo frate barlettano, ne esaltò le virtù: “che tanta ammirazione aveva destato, perché spessissimo era rapito da uno stato di estasi e aveva delle premonizioni sul futuro”. 
Il nostro concittadino agostiniano rimase nella memoria dei suoi confratelli come esempio di preghiera e di instancabile operaio del Vangelo, umile e obbediente. Fanno menzione di lui alcune relazioni della Chiesa locale di San Thomé scritte da don fr. Alexo de Meneses, da fr. Antonio della Purificazione, dal Maestro Herrera, da fr. Pedro Calvo, dell’Ordine dei Domenicani e dal Maestro fr. Duarte Pacheco, che ne diffuse la sua vita.
La sua fama di santità andò sempre più crescendo tra i cristiani del luogo, tanto da meritargli a furore di popolo il titolo di Beato. Perciò, quantunque la medesima fama avesse raggiunto anche la sua città natale, si ritenne opportuno non rivendicarne le spoglie, vero e proprio oggetto di culto da parte degli indigeni di San Thomé. 
Barletta, fiera di questo suo figlio, ha voluto perpetuare ai posteri la sua memoria dedicandogli una traversa della centrale via Regina Margherita, nei pressi della chiesa di Sant’Agostino, anticamente officiata dai suoi confratelli agostiniani, e ricordandolo liturgicamente il 12 febbraio.


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Localização do Bairro do Viso - Porto 




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Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do 

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e ainda eventualmente através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 


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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não 
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las




BOM ANO DE 2019






Hotel novo na Avenida dos Aliados 

no lugar onde esteve o Hotel Peninsular



PORTO

ANTÓNIO FONSECA

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