quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

Nº 3 7 5 6 - SÉRIE DE 2019 - (052) - SANTOS DE CADA DIA - 21 DE FEVEREIRO DE 2019 - Nº 106 DO 12º ANO,

Caros Amigos



Desejo que este Ano de 2019 traga tudo de Bom para toda a Humanidade.
As minhas melhores Saudações de
Amizade e Gratidão
para todos os leitores e/ou simples Visitantes que queiram passar os olhos por este Blogue

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Nº  3 7 5 6



Série - 2019 - (nº 0  5  2)


21 de FEVEREIRO de 2019


SANTOS DE CADA DIA

Nº  1 0 6

12º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão Comemorar e Recordar
os Santos e Beatos de cada dia, além de Procurar seguir os seus exemplos


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PEDRO DAMIÃO, Santo

   




São PEDRO DAMIÃO, cardeal bispo de Óstia e doutor da Igreja quem, tendo entrado no ermo e Fonte Avellana, promoveu ardorosamente a vida religiosa e, para promover a reforma da Igreja naqueles tempos difíceis, reconduziu com firmeza os monges à santidade da contemplação, os clérigos à integridade de vida e o povo à comunhão com a Sé Apostólica. O seu passamento em Faenza, na Flamínia, ocorreu no dia 22 de Fevereiro. (1072)



Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
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Natural de Ravena, Itália, onde viu a luz no ano de 1007, este futuro cardeal e doutor da Igreja teve começos extremamente modestos. Sendo o último duma numerosa série de filhos, a mãe recusou-se a amamentá-lo. Morreu pouco depois e também o marido. Mais tarde, um irmão tomou conta de PEDRO e encarregou-o de guardar porcos. Felizmente, outro, chamado DAMIÃO, veio recolhê-lo e pô-lo a estudar. Em sinal de reconhecimento, PEDRO juntou o nome deste irmão ao seu.
Depois de exercer com brilho o magistério em Faença e Ravena, PEDRO DAMIÃO, cuja saúde era delicada, entrou, cerca dos 28 anos de idade, na Ordem dos Camaldulenses, no mosteiro de Fonte Avellana, na Úmbria, onde religiosos austeros levavam vida de eremitas.Tornou-se muito querido deles e foi em breve erguido ao superiorado. Fundou eremitérios semelhantes ao de Fonte Avellana e dirigiu-os com mão firme. Teve discípulos que foram santos, como São JOÃO DE LÓDI, que lhe escreveu a vida, São RODOLFO, bispo de Gúbio e São DOMINGOS denominado o Loricatus (= Couraçado).
Ninguém teve mais amor à Santíssima Virgem nem falou dela em termos mais belos do que este asceta, de zelo às vezes tão cheio de aspereza.
Deixou escritas 158 cartas, 60 opúsculos, várias vidas de santos e bom número de admiráveis sermões. Com franqueza cheia de vigor, escrevia a papas, a antipapas, ao imperador, aos prelados, aos abades e às abadessas, nessa época em que infelizmente abundavam os escândalos em todas as classes da Igreja. O seu Livro de Gomorra (de 1051), em que são fustigadas a incontinência e a simonia dos clérigos, inclusive da cúria romana, é sem dúvida a obra mais escabrosa que tenha saído da pena dum santo. Foi necessário ameaçá-lo de excomunhão para o convencer, em 1057, a deixar-se nomeai cardeal. Desde então, foi encarregado das missões mais espinhosas,  como legado do papa, mas apresentando constantemente a sua demissão do cardinalato. Passados cinco anos, conseguiu, no entanto, ver-se libertado da honra que tanto lhe pesava e voltou a Fonte Avellana. Faleceu a 22 de Fevereiro de 1072, a caminho de Faença, no mosteiro de Santa Maria dos Anjos, e aí foi sepultado; voltava da sua Ravena, que tinha acabado de reconduzir à obediência ao verdadeiro papa. Sobre o túmulo colocaram o seguinte epitáfio, composto por ele próprio: 
«O que tu és, já eu fui: o que eu sou, tu o serás. Peço que te lembres de mim. Tem piedade das cinzas de PEDRO, que jaz aqui. Reza, chora e pede a Deus que se compadeça dele».
São PEDRO DAMIÃO, que sofria muito de insónia e de terríveis dores de cabeça, é invocado contra estes males. Não tinha igual na penitência. Levava os seus eremitas a flagelarem-se mil vezes a seguir à reza de cada dezena de salmos. Segundo dizia, intentava a que se antecipassem ao juizo que Deus havia de pronunciar.




Natal (Noel) Pinot, Beato



Em Angers, França, o Beato NATAL PINOT presbitero e mártir que, sendo pároco, durante a Revolução Francesa, quando se preparava para celebrar a Missa foi preso e, revestido dos paramentos sagrados por zombaria, assim foi conduzido ao patíbulo como ao altar do sacrifício. (1794).



Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

NOEL PINOT nasceu em Angers - França em 1747 e foi o último duma família de 16 filhos. Recebeu a ordenação sacerdotal em 1771, foi sucessivamente coadjutor de Bousse e de Corzé, capelão do hospital dos Incuráveis de Angers em 1781, e em 1788 nomearam-no pároco de Louroux-Béconnais. Quase tudo o que recebia desta paróquia fervorosa, dava-o em esmolas para os pobres.
Nos começos de 1791, a municipalidade de Louroux-Béconnais fez saber a NOEL e ao seu coadjutor que deviam prestar o juramento de fidelidade à Constituição civil do clero. O coadjutor condescendeu, mas o pároco recusou-se. Logo que se instalou em Maine-et-Loire um bispo constitucional. NOEL declarou do alto do púlpito que nunca lhe reconheceria autoridade, o que lhe valeu ser acusado de fomentar a revolta e recebera ordem de prisão. O tribunal de Beaupréau condenou-o a que se retirasse para oito léguas de distância daquela paróquia.
Nem por isso abandonou NOEL o rebanho; de dia escondia-se, mas de noite ouvia confissões e celebrava missas em qualquer quinta isolada.
Foi numa destas que foi descoberto na noite de 8 para 9 de Fevereiro de 1794, no momento em que se preparava para subir ao altar. levado em 21 de Fevereiro ao tribunal revolucionário, que funcionava no paço episcopal de Angers, foi condenado à morte por se ter recusado ao juramento e por fanatismo. Executaram-no nesse mesmo dia, revestido dos paramentos sagrados com que estava quando foi preso. Nos últimos momentos tiraram-lhe, porém, a casula, com receio de que ela prejudicasse o bom funcionamento da guilhotina.



Maria Henriqueta Dominíci 
(Ana Catarina Dominíci), Beata


Em Turim, no Piemonte, Itália, a Beata MARIA HENRIQUETA DOMINÍCI (Ana Catarina Dominíci), das Irmãs de Santa Ana e da Providência, que dirigiu e engrandeceu sabiamente o Instituto durante trinta anos, até ao dia da sua morte. (1894)


Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

Esta religiosa, Superiora geral das Irmãs de Santa Ana e da Providência, nasceu em Borgo Salsasio a 10 de Outubro de 1829.
PAULO VI, na homilia da Beatificação, a 7 de maio de 1978, assim retratou o perfil da bem-aventurada:

"MARIA HENRIQUETA DOMINÍCI foi, primeiramente, uma mulher, uma religiosa que teve e experimentou de maneira forte e viva o sentimento da fragilidade essencial do ser humano e o sentimento da absoluta grandeza e transcendência de Deus. ...
Sendo muito jovem ainda, compreende que vale a pena consagrar toda a sua vida a Deus, e - como ela mesmo confessa - delicia-se 'no desejo cada vez maior de se tornar boa e de servir o Senhor de maneira decidida'; e, repetindo as célebres palavras de Santo AGOSTINHO, reconhece: 'só o meu Deus podia encher e saciar o meu pobre coração: com tudo o mais não me importava'.
Mas Deus, que ela desde criança procurou e encontrou e a quem por toda a vida quis servir, apresentou-Se-lhe como o Pai de amor infinito. Na escola de Cristo ela - nos escritos, nas cartas e nas conversas - dirigir-se-á a Deus com o nome familiar de  «Meu Papá»; e com uma simplicidade e segurança, que só as almas cheias de fé podem ter, escreverá: 'Parecia-me estar completamente descansada no colo de Deus como criança no colo da mãe, a dormir sossegadamente: amava a Deus e quase diria, se não tivesse medo de exagerar, que saboreava a bondade d'Ele'.
A entrega a Deus na vida religiosa comporta abandono absoluto à sua vontade. MARIA HENRIQUETA decidiu cumprir sempre, a todo o custo, a vontade de Deus: 'Sou toda do meu Deus e Ele é todo meu. Que hei-de temer? - escreve. E que deixarei eu de poder fazer e sofrer por amor d'Ele, sendo toda sua? ... Meu Deus, quero fazer a vossa vontade e nada mais'.
Convencida do valor incomparável da 'sabedoria da cruz', escrevia: 'Irei muitas vezes a minha morada  no Jardim das Oliveiras e no Monte Calvário, onde se recebem lições importantíssimas e utilíssimas'".

Tendo sido recebida no Instituto das Irmãs de Santa Ana e da Providência, fez os votos em 1853. Depois de desempenhar o cargo de Mestra de Noviças, Em 1861 foi eleita Superiora Geral. permaneceu no posto durante 33 anos, isto é, até à sua morte, a 21 de Fevereiro de 1894, Deu tão grande incremento ao Instituto que a consideram, co-fundadora do mesmo.
AAS 67 (1975) 221-4; L'OSS. ROM. 14.5.1978; DIP 8,. 757-9.




EUSTÁCIO, Santo

Em Comemoração de Santo EUSTÁCIO bispo de Antioquia célebre pela sua sabedoria que, no tempo do imperador ariano Constâncio, por defender a fé católica, foi condenado ao exílio em Trajanópolis na Trácia, na actual Bósnia onde adormeceu no Senhor. (338)


GERMANO e RANDOALDO, Santo



No mosteiro de Grandval, na Helvécia, hoje Suiça, São GERMANO abade que procurando defender com diálogos de paz os habitantes vizinhos do mosteiro ferozmente atacados por um bando de salteadores, morreu juntamente com o monge São RANDOALDO despojado das suas vestes e atravessado por uma lança. (667)

TOMÁS PORMORT, Santo


Em Londres, Inglaterra, o Beato TOMÁS PORMORT presbitero e mártir, que no reinado de Isabel I, cruelmente torturado no cárcere por causa do seu sacerdócio, consumou o martírio no suplício da forca junto à catedral de São Paulo. (1592)



ROBERTO SOUTHWELL, Santo

Em Londres, Inglaterra, São ROBERTO SOUTHWELL presbitero da Companhia de Jesus e mártir, que exerceu o ministério durante vários anos nesta cidade e regiões vizinhas, e com pôs hinos espirituais , até que, por causa do sacerdócio, foi preso e durissimamente torturado por mandando da mesma rainha, consumando o martírio na forca de Tyburn. (1595)
BALTASAR UCHIBORI, ANTÓNIO UCHIBORI e 
INÁCIO UCHIBORI, Santos



Em Shimabara, no Japão, os santos BALTASAR UCHIBORI, ANTÓNIO UCHIBORI  e INÁCIO UCHIBORI mártires. (1627)


e ainda...


CLÁUDIO DE PORTACIELI, Beato



Originario di Francia, il Beato Claudio de Tonelles, era commendatore di Carcassona, nominato redentore nel 1318 attraversò la Linguadoca, Rosellon e Catalogna chiedendo l’elemosina per la redenzione. Per attirare l’attenzione della gente aveva messo sul suo bastone da pellegrino una bandiera sulla quale aveva disegnato l’immagine della Madonna della Mercede con uno schiavo in ginocchio, ai suoi piedi la scritta “Haec est porta coeli” (questa è la porta del cielo), per questo poi venne soprannominato Claudio di Portacieli. Durante la sua missione di redenzione in Africa, liberò 1550 schiavi. Cardinale di Santa Romana Chiesa dal titolo di Santa Pudenziana, fu esemplare nel culto della Beata Vergine della Mercede e la sua santità fu testimoniata da molti miracoli. L’Ordine lo festeggia il 21 febbraio

ELEONORA, Santa




In duemila anni di cristianesimo non sono purtroppo molti i fedeli laici ascesi alla gloria degli altari e tra questi la gran parte sono teste coronate di tutta Europa. Molte sovrane sono state acclamate sante dal loro popolo e la Chiesa ha ratificato il culto loro tributato. Esempi significativi sono le sante regine francesi Clotilde, Radegonda, Bianca, Giovanna e Batilde, nonchè Matilde di Germania, Elisabetta del Portogallo, Margherita di Scozia, Gladys del Galles, Berta del Kent ed Etelburga di Northumbria. Quali beate sono venerate Beatrice de Suabia, Gisella d’Ungheria, Caterina di Borsnia ed Ildegarda di Kempten, consorte di Carlo Magno. Già nell’Antico Testamento troviamo la Regina Ester, oggi commemorata anche dal Martyrologium Romanum. Giovanni Paolo II ha dichiarato “patrona d’Europa” la regina Brigida di Svezia ed ha dichiarato sante le regine polacche Kinga ed Edvige. “Venerabili” sono state riconosciute dalla Chiesa Maria Clotilde di Borbone e Maria Cristina di Savoia, rispettivamente sovrane del Regno di Sardegna e delle Due Sicilie. Recentemente sono state introdotte le cause di canonizzazione anche per Isabella “la Cattolica”, celeberrima regina di Castiglia, ed Elena del Montenegro, moglie di Vittorio Emanuele III di Savoia.
Oggi è invece festeggiata Santa Eleonora, nelle cui vene per parte materna scorreva anche sangue sabaudo. Nata nel 1222, era infatti figlia di Beatrice di Savoia e Raimondo Berengario IV, conte di Provenza. Il nonno non era che il Beato Umberto III conte di Savoia, primo santo di Casa Savoia. Eleonora, donna di grande pietà ed amante delle lettere, il 14 gennaio 1236 a Canterbury convolò a nozze con il re Enrico III d’Inghilterra.
Nella sua nuova residenza inglese fu seguita da numerosi suoi parenti e connazionali, che abbandonarono la Provenza in cerca di maggior fortuna. Molti di essi, infatti, riuscirono con la sua intercessione ad occupare vari importanti uffici pubblici, ma il favoritismo di Eleonora nei loro riguardi suscitò contro di lei una grande impopolarità da parte dei sudditi inglesi. Questi insorsero nel 1261, costringendala a rifugiarsi nella torre di Londra. Allorché Enrico III fu fatto loro prigioniero nel 1264, durante la battaglia di Lewes, ad Eleonora non restò che fuggire nel continente, ove riunì un esercito con cui riuscì a far liberare il marito.
Tornata dunque in Inghilterra nel 1265, insieme al Legato Pontificio, Eleonora non mancò di esercitare una grande influenza, sia durante il regno di Enrico, sia nei primi anni del regno del figlio nato dalla loro unione, Edoardo I. Ritiratasi infine dalla vita pubblica, il 3 luglio 1276 prese il velo nell’abbazia benedettina di Amesbury, ove trascorse i suoi giorni sino alla morte, avvenuta il 25 giugno 1291 in concetto di santità.
E’ facile comprendere come la venerazione nei suoi confronti sia nata in modo particolare all’interno dell’ordine religioso di cui fece parte e comunque il suo culto non è mai stato ufficializzato dalla Chiesa. Nonostante ciò la festa di Santa Eleonora viene localmente celebrata al 21 febbraio.



FÉLIX  I DE METZ, Santo


San Felice I, nella cronotassi dei vescovi della diocesi di Mets, è stato inserito al terzo posto. La sua posizione è stata assegnata dal più antico catalogo dei vescovi della città, compilato intorno al 776 e giunto ai nostri giorni nel cosiddetto “Sacramentario” di Drogone, vescovo di Metz tra gli anni 823 e 855.
San Felice I, è preceduto da San Clemente (280-300), protovescovo di Metz e da San Celeste. I suoi successori sono San Paziente, San Vittore I (346) e San Vittore II. E proprio grazie alla presenza di San Vittore I, documentato intorno al 346, è possibile ipotizzare che San Felice I abbia governato la città nel secondo o terzo decennio del IV secolo.
Ci sono alcune fonti della tradizione, ma queste informazioni non hanno fondamento storico, circa il fatto che San felice I sia stato il pastore della città di Metz per quarantadue anni e sei mesi e che morì il 21 febbraio in un anno imprecisato.
Che queste affermazioni siano sono solo delle ipotesi fantasiose lo  confermano anche i bollandisti, che nel loro commento al Martirologio romano hanno scritto: “haec sedis Mettensis initia admodum dubia et controversa sunt”.
La tradizione vuole che nel corso dell’XI secolo le sue reliquie siano state consegnate da Tierry del Lussemburgo all’arcivescovo di Bamberga, diocesi costituita dall’Imperatore Enrico II nel 1007.
La sua festa è stata fissata il giorno 21 febbraio.



GIACOMO DE OSROENE, Santo
Il ricordo di questo eremita ci è stato conservato grazie ad un capitolo della Historia religiosa di Teodoreto, vescovo di Ciro (Osroena), il quale, forse, non pensava di essere così buon profeta quando, all’inizio del capitolo XXI (dedicato a Giacomo), scriveva: «Io scriverò anche la loro vita (vale a dire degli asceti ancora viventi) per non privare la posterità dei vantaggi che può trarre dalla narrazione delle loro grandi gesta». Dal lungo capitolo a lui dedicato, possiamo trarre soltanto rari particolari biografici di Giacomo poiché Teodoreto si sofferma soprattutto ad esaltare le virtù del suo eroe e a raccontare gli avvenimenti più salienti di quella vita solitaria: i miracoli e la lotta contro i demoni.
Giacomo era stato educato alla vita ascetica da un maestro di nome Marone, il quale viveva tra le rovine di un tempio, un tempo dedicato agli spiriti maligni. Il discepolo superò ben presto il maestro, poiché, dopo aver vissuto per qualche tempo da solo in una casupola, onde esercitarsi alle dure lotte ascetiche, si ritirò definitivamente sulla montagna posta a tre stadi dalla città, e lassù, senza casa, tetto o capanna, ebbe, inverno ed estate, soltanto il cielo come copertura. 
Non vi è dubbio che la città, di cui Teodoreto non fa il nome, sia la stessa città di Ciro. Si spiegano così perfettamente le frequenti relazioni del vescovo con l’eremita e specialmente le visite continue che questi gli poteva fare, come, ad esempio, quella durante la malattia che Giacomo aveva avuto quattordici anni prima, e poi, nel corso di una ancor più grave infermità che fece credere ai contadini dei dintorni, che egli fosse morto. Durante questa seconda malattia, Teodoreto si trovava a Berea (Aleppo) presso il vescovo Acado, ma rientrò precipitosamente a Ciro, dove giunse di buon mattino, dopo aver camminato tutta la notte, e trovò Giacomo alloggiato in un monastero della città. La morte del vescovo Acacio di Berea è di solito fissata al 432-33 e poiché essa avvenne meno di quattordici anni prima che Teodoreto redigesse il suo capitolo su Giacomo, non si può datare tale redazione dopo il 445 e si può concludere che, a quell’epoca, Giacomo era ancora vivente. Ma questo è il solo dato cronologico che possiamo additare con certezza a suo riguardo.
Teodoreto ricorda anche l’assistenza avuta, attraverso le preghiere di Giacomo, nel liberare la sua diocesi dall’eresia di Marcione che ancora vi sussisteva. Si conosce, d’altra parte, lo zelo posto dal vescovo di Ciro in tale repressione; in una lettera indirizzata al papa san Leone nel 449, infatti, egli scriveva: «Con l’aiuto della grazia di Dio ho sanato più di mille anime dal morbo di Marcione e ne ho ricondotte moltissime altre dal campo di Ario e di Eunomio all’ovile di Gesù Cristo Nostro Signore». Alla fine del suo racconto, allo scopo di meglio comprovarlo, nella piena coscienza del carattere straordinario di quanto raccontava su Giacomo, Teodoreto concludeva: «Potrei raccontare una quantità di cose di questo genere a proposito di questo grande servo di Dio; ma le passerò sotto silenzio, nel timore che il loro gran numero dia la possibilità a molti di non prestarvi fede».
Mentre Giacomo era ancora in vita, Teodoreto aveva già fatto preparare per lui un sepolcro nella chiesa dei santi Apostoli; ma l’eremita, avendolo appreso, supplicò il vescovo di non portare a termine tale progetto, poiché, dopo la morte, egli desiderava essere deposto sulla montagna dove aveva vissuto. Teodoreto consentì al suo desiderio, fece trasportare il sepolcro sul monte, disponendolo in una piccola cappella. L’eremita accondiscese a questo soltanto dopo aver raccolto in quel luogo tutte le reliquie di martiri che gli fu dato trovare, onde condividere soltanto con essi quell’oratorio. È interessante segnalare questo fatto, come diretta testimonianza dei vari trasferimenti delle reliquie dei martiri a metà del V secolo. Nel corso del capitolo su Giacomo, è fornito anche un altro esempio di questa costumanza. 
I sinassari bizantini fanno menzione di Giacomo al 21 febbraio, con una notizia che deriva dal racconto di Teodoreto.



PATERIO DE BRÉSCIA, Santo




Nella cronologia dei santi Vescovi di Brescia, agli inizi del VII secolo, è menzionato San Paterio (o Paterius). 
Tutti gli storici concordemente affermano che il suo fu un episcopato molto breve tra il 604 e il 606, mentre alcuni Annuari diocesani lo collocano tra il 630 e 642.
Anche se alcuni, lo indicano quale benedettino romano discepolo di San Gregorio Magno, sia P. Guerrini che F. Lanzoni lo escludono categoricamente; inoltre viene anche escluso che il santo bresciano si possa identificare con l’omonimo vescovo ricordato nel calendario napoletano del XII secolo.
Di lui non sappiamo nulla. 
Il nome di S. Paterio è riportato in sei manoscritti dei secoli XI-XV e in due corsi di litanie monastiche primitive.
Nel martirologio romano la sua festa è riportata il 21 febbraio, mentre in quello bresciano la sua memoria è fissata il 25 febbraio a ricordo della traslazione del suo corpo avvenuta nel 1479. Dal 1962 la sua festa è stata conglobata al 20 aprile insieme a tuti i santi bresciani.
Secondo alcuni, S, Paterio venne sepolto in San Fiorano, sul colle Degno in territorio bresciano. A questa prima sepoltura sarebbe seguita una traslazione delle reliquie che posero i suoi resti sotto l’altare maggiore della chiesa monastica di Sant’Eufemia della Fonte. Successivamente, il 25 febbraio 1479, i monaci trasportarono il corpo del vescovo, in una cappella a lui dedicata. Nel XVII secolo, nel corso di alcuni importanti restauri alla chiesa venne costruito un altare, il primo a destra presso il battistero, dedicato a San Paterio. E, nel 1616, il corpo del presule venne collocato  in quella sede. Nel 1787, nel corso di un’ultima ristrutturazione della chiesa, le reliquie vennero riportate sotto l’altare maggiore e racchiuse in un’urna marmorea con l’indicazione dedicatoria. 
Infine, le spoglie furono accolte in una nuova arca realizzata appositamente, e collocata nella cripta della chiesa. 
Dalla seconda metà dell'Ottocento l’arca di San Paterio si trova esposta nel museo cittadino di Santa Giulia.
Al santo è stata dedicata la chiesa parrocchiale di Paisco Loveno in valle Canonica.



PEPINO o Velho ou de Landon, Santo




Pipino di Landen, detto anche “il Vecchio”, duca di Brabante, nacque nel 575, figlio del principe Carlomanno e della principessa Ermengarda. Fu maestro di palazzo sotto i re di Francia Clotario II, Dagoberto I e Sigeberto II, esercitando questo grande incarico, un po' differente dall'autorità reale, con una rara prudenza. Si contraddistinse particolarmente per la sua fedeltà al re e per il suo amore per il popolo. Egli abbracciò con costanza ineguagliabile i giusti interessi dell'uno e dell'altro, senza temere di dover far torto ai diritti reali in favore del popolo. Con ammirabile equilibrio si prodigò nell'evitare che, usando come pretesto i diritti del re, si opprimesse e si prostrasse il popolo, preferendo così la volontà divina a quella umana, che proibisce di favorire i potenti a scapito dei deboli. Inoltre, era solito rendere al popolo ciò che secondo la giustizia gli spettava ed a Cesare solamente ciò che apparteneva legittimamente a Cesare. Associò a sé al potere Sant'Arnoldo, vescovo di Metz e poi suo con suocero: non faceva niente senza il suo consiglio, conoscendo la sua eminente virtù e la sua grande capacità nel governo dello stato. Alla morte di Arnoldo gli successe nell'amministrazione degli affari un altro grande santo, Cuniberto, arcivescovo di Colonia. Ciò può bastare a giudicare con quale ardore egli abbracciasse la giustizia in ogni sua sfaccettatura, scegliendo degli uomini così eccellenti ed incorruttibili per essere fedeli consiglieri di ogni sua azione.
Ma il re dei Franchi Clotario II non si limitò a mettergli tra le mani la prima carica dello stato, nominandolo maestro di palazzo, e decise dunque di onorarlo di tutta la sua confidenza donandogli tutto il potere che un grande ministro può sperare. Associato il suo figlio primogenito Dagoberto ad una parte della sua potenza e messolo in possesso del regno d'Austrasia, Clotario scelse nel 622 fra tutti i grandi della corte proprio Pinino, uomo ammirabile, per conferirgli interamente la guida del giovane neosovrano.
Pipino esercitò degnamente questa nuova carica, non dimenticando niente di ciò che poteva imprimere nello spirito di Dagoberto il timor di Dio e l'amore per la giustizia, mettendogli sovente davanti agli occhi queste belle parole del Vangelo: “Il trono di un re che rende giustizia ai poveri non sarà mai rovesciato”.
Fu proprio grazie alla prudenza di Pipino che Dagoberto I poté governare bene e fortunatamente, anche quando alla morte del padre ne ereditò il potere sugli altri stati del suo regno. La fazione di suo fratello Cariberto e di vari altri dissidenti fu presto dissipata grazie al valore di Pipino, che si dimostrò valoroso nella guerra, ma soprattutto giusto e saggio nella pace. Dagoberto, riservatosi esclusivamente i diritti che gli erano propri, si guadagnò il cuore di tutto il popolo per la sua libertà, la sua giustizia, la sua dolcezza e tutte le altre qualità degne di un grande re, eguagliando e sorpassando la reputazione dei più illustri dei suoi predecessori. Il suo regno fu uno dei più belli, essendo stato sempre guidato dai consigli di un santo ed abile maestro quale fu Pipino.
Ma, come niente è più difficile che conservare lo spirito puro nel mezzo della corruzione del secolo, ed il corpo casto tra i piaceri che accompagnavano la prosperità e la sovrana potenza, il re Dagoberto si tuffo ad un certo punto nella voluttà, facendo ricorso a metodi ingiusti per soddisfare le sue spese folli e disordinate. Il cuore di Pipino non poté che sentirsi trafitto dal dolore , lo riprese severamente e gli fece notare la sua ingratitudine verso Dio. Ma il giovane non sopportò i suoi rimproveri e meditò di ucciderlo, spinto anche da qualche cortigiano che odiava il santo ed invidiava la sua virtù. Ma Dio, che è il protettore dei giusti, liberò Pipino da questo pericolo. Il re comprese infine la giustezza delle sue rimostranze e tornò a manifestare più venerazione che mai nei suoi confronti. Per dargli una prova non equivoca pose tra le sue mani il suo figlio Sigeberto, che nel 633 inviò a regnare in Austrasia sotto la sua guida. Il giovane fu in realtà re solo di nome, poiché l'effettivo governo del regno fu in realtà completamente in mano a Pipino. Proprio in tale periodo l'Austrasia si trovò liberata dalle grandi incursioni dei barbari, repressi e confinati nel loro paese, che aveva subito sino ad allora. Dopo la morte del re Dagoberto I, Pipino avrebbe desiderato mettere Sigeberto II in possesso di tutti i suoi stati, se suo padre non lo avesse precedentemente obbligato ad accontentarsi dell'Austrasia ed a lasciare il regno di Francia a Clodoveo, figlio secondogenito.
La morte del santo duca Pipino, avvenuta il 21 febbraio 640 nel suo castello di Landen, nel Brabante, fece piombare l'intera Austrasia in una profonda afflizione, che lo pianse quale fosse stato uno dei suoi migliori re, ricordandone la sua vita impregnata di santità, la sua reputazione senza macchia, la sua saggezza e la sua condotta ammirabili. Egli fu sempre giustamente considerato quale protettore delle leggi, sostegno dei deboli, nemico delle divisioni, ornamento della corte, esempio per i grandi, guida dei re e padre della patria.
Il suo corpo, subito deposto nel luogo della morte, fu in seguito trasferito nel monastero di Nivelle. 
E' da precisare che il personaggio in questione, Pipino di Landen, non è assolutamente da confondere con altri due suoi omonimi i cui nomi sono assai più celebri suoi nostri libri di storia: il primo è Pipino di Héristal, anch'egli maestro di palazzo e padre di Carlo Martello, mentre il secondo è Pipino il Breve, figlio appunto di Carlo Martello e primo re francese appartenente alla seconda dinastia, cioè quella poi definita carolingia. Il nostro santo, invece, più antico di entrambi, fu antenato di Pipino di Héristal tramite sua figlia Begga, che sposò il figlio del vescovo sant'Arnoldo, da quest'ultimo donatole per il bene della Francia ed il sostegno della sua grande ed illustre monarchia.
Si può dunque come constatare come la famiglia di Pipino sia stata una famiglia di grandi santi e sante. Sua moglie Itta, nome italianizzato in Ida, sorella dell'arcivescovo di Trèves san Modoaldo, dopo aver vissuto santamente la realtà matrimoniale, si prodigò anche da vedova in ogni sorta di buone opere e ricevette il velo di benedettina del celebre monastero di Nivelles. Qui trascorse il resto dei suoi giorni, offrendo alle altre religiose un raro esempio di perfezione e di virtù. Alla sua morte anche il corpo di Pipino fu ricongiunto a lei in questo monastero da loro fondato. Ida è venerata come santa l'8 maggio. 
Pipino e Ida possono dunque essere considerati i capostipiti della dinastia dei Pipinidi, detta poi “carolingia” in onore del primo Sacro Romano Imperatore Carlo Magno. 
Dopo il primogenito Grimoldo, che successe al padre Pipino, nacquero due figlie
La primogenita, la grande ed illustre Santa Geltrude, ancora giovanissima dichiarò dinnanzi alla corte franca di scegliere la vita religiosa e di preferire l'obbedienza al Creatore piuttosto che l'autorità regia. Pare infatti che il re Dagoberto stesse ipotizzando un matrimonio con lei. Entrata nel monastero di Nivelles, ne venne eletta prima badessa all'età di appena vent'anni per le sue eccezionali qualità. Fu eminente in santità, a tal punto da poter essere considerata come uno dei più bei lumi della cristianità.
Sua sorella Santa Begga, invece, ebbe l'onore di essere la radice da cui nacque la seconda dinastia dei re di Francia, come già spiegato precedentemente.
Pipino di Landen lasciò dunque dietro di sé una tale scia di santità tanto da essere considerato subito un santo pur senza essere stato ne monaco, ne prete, ne vescovo, bensì un semplice laico. E' venerato il 21 febbraio, anniversario della sua nascita al cielo.



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Localização do Bairro do Viso - Porto 




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Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do 

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e ainda eventualmente através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 


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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não 
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las




BOM ANO DE 2019







Fim de tarde


(perto do anoitecer)



PORTO

ANTÓNIO FONSECA

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