CAROS AMIGOS:
As minhas melhores Saudações de Amizade e Gratidão e acima de tudo desejo
que os meus leitores e/ou simples visitantes, continuem a passar os seus olhares por este Blogue e façam os comentários favoráveis ou não, como entenderem
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Nº 4 1 8 4
SÉRIE DE 2020 - (Nº 1 1 4)
23 DE ABRIL DE 2020
SANTOS DE CADA DIA
SANTOS DE CADA DIA
(Nº 1 7 0)
1 3º A N O
1 3º A N O
LOUVADO SEJA PARA SEMPRE
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
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Todos os Católicos com verdadeira Fé,
deverão recordar, comemorar e até imitar a
Vida dos Santos e Beatos de cada dia
(ao longo dos tempos) e durante toda a vida
deverão recordar, comemorar e até imitar a
Vida dos Santos e Beatos de cada dia
(ao longo dos tempos) e durante toda a vida
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ADALBERTO (Vojtech), Santo
Santo ADALBERTO (Vojtech), bispo de Praga e mártir, que suportou naquela Igreja muitas adversidades e empreendeu por amor de Cristo numerosas viagens apostólicas, trabalhando com ardor na erradicação dos costumes pagãos; verificando que as suas diligências tinham pouco êxito, dirigiu-se a Roma e fez-se monge; finalmente, tendo chegado à Polónia para trazer à fé os ha bitantes da Prússia, em Têntikken, junto à foz do Vístula, foi trespassado pelas lanças de alguns pagãos. (997)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
ADALBERTO, chamado no baptismo WOYTIECH (isto é, "socorro do exército" em eslavo), nasceu na Boémia pelo ano de 956. Confiado ao santo arcebispo de Madgeburgo ADALBERTO, tomou em agradecimento o nome deste no crisma. Só por morte do benfeitor saiu de Madgeburgo, tendo 19 anos e levando uma rica biblioteca que reunira e sobretudo muitos conhecimentos que sobre ele atraíam admiração. Foi ordenado pelo bispo de Praga, tendo resolvido levar vida de penitência e austeridades.
EGÍDIO ou GIL DE ASSIS, Santo
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
Nasceu em Assis por 1190 e faleceu em Monterípido - Úmbria, a 23 de Abril de 1262. Este homem do campo, de Assis, deixou os bois com uns 20 anos para seguir o "Pobrezinho"; foi o quarto seguidor que encontrou e, como São FRANCISCO dizia, o melhor dos seus Cavaleiros da Távola Redonda. EGÍDIO na nova vida, começou por viajar muito, foi a Tunes, donde os mouros o recambiaram para Itália em vez de lhe dar a coroa do martírio que ele desejava; fez numerosas peregrinações, também a da Terra Santa, ganhando o pão ao longo das estradas como jornaleiro nas quintas ou com o coveiro nos cemitérios. Os 30 últimos anos de vida passou-os nos eremitérios franciscanos da Perúgia. O papa GREGÓRIO IX e os cardeais davam.-se ao trabalho de o vir visitar. Se bem que inteligentíssimo, recusara instruir-se, limitando-se ao estudo do Evangelho, escarnecendo dos teólogos, cujas dissertações eram para ele secreções cerebrais sem importância. «Este iliterato, escreve São BOAVENTURA praticou a virtude num grau sublime e mereceu elevar-se até aos cimos da contemplação. Acontecia-lhe tantas vezes ser elevado em êxtase, como verifiquei eu próprio, que parecia levar na terra vida angélica mais que humana». As Florinhas recolheram uma centena dos seus ditos, que são de grande originalidade e profundeza, e muitas vezes cheios de humorismo.
JORGE, Santo
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
As circunstâncias da sua morte devem ter sido espectaculares para os Orientais lhe terem sempre chamado «o grande Mártir» e para que a sua pessoa se tenha tornado tão depressa lendária. Figura entre os 14 Santos Auxiliadores (8 de Agosto).
Quanto ao culto, não há outro mais antigo ou espalhado. Já no principio do século IV, lhe levantava Constantino uma igreja; o mesmo aconteceu na Síria; no século seguinte, contavam-se nada menos de 40 no Egipto. Depois vêm Ravena, Roma, a Alemanha e a Gália merovíngia a erigir-lhe santuários e altares. Em toda a França, puseram-se sob o seu patrocínio cidades e aldeias; o mesmo se pode dizer de Espanha e Portugal. Na Inglaterra principalmente, o seu culto tornou-se e ainda é o mais popular. Em 1222, o Concílio Nacional de Oxónia ou Oxford estabeleceu uma festa de preceito em sua honra; nos primeiros anos do século XV o arcebispo de Cantuária ordenou que tal festa fosse celebrada com tanta solenidade como o Natal; antes disso, já o rei Eduardo III tinha fundado, em 1330, a célebre ordem dos cavaleiros de São JORGE conhecidos também pelos nome de Cavaleiros da Jarreteira.
TERESA MARIA DA CRUZ, Beata
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
«Sofrer, sofrer, sempre sofrer. Fazei de mim o que quiserdes. Basta-me que Vos faça salvar almas». Assim rezava TERESA MARIA DA CRUZ ou Teresa Adelaide Manétti, que veio ao mundo a 2 de Março de 1846, no lugar de São Martinho de Campi Bizênzio na Arquidiocese de Florença, Itália.
No mosteiro cisterciense de Grottaferrata, Frascáti, próximo de Roma, a beata MARIA GABRIELA SAGHEDDU virgem quem com toda a simplicidade ofereceu a sua vida, terminada aos vinte e cinco anos pela união dos cristãos. (1939)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga
«Ora, como hoje, pelo impulso da graça do Espírito Santo, em muitas partes do mundo pela oração, pela palavra e por obras se fazem muitos esforços para se alcançar aquela plenitude de unidade que Cristo quer, este Santo Concilio exorta todos os fiéis católicos a que, reconhecendo os sinais dos tempos, participem com entusiasmo no movimento ecuménico».
Já muitos anos antes do Concilio Vaticano II formular este voto de união de todos os cristãos, Deus suscitara almas que rezaram e se sacrificaram prl esta intenção. Uma dessas almas foi a Irmã MARIA GABRIELA que veio ao mundo a 17 de Março de 1914, em Dorgali, na Itália. Seus pais, Marco António e Catarina Cucca, de condição humilde, mas avantajados na vivência da fé, encaminharam a filha pela prática das virtudes cristãs.
(...) (...) (...)
Foi beatificada por JOÃO PAULO II a 25 de Janeiro de 1983.
AAS 58 (1966) 456-8; 73 (1981) 740-44
Marolo, Santo
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ADALBERTO (Vojtech), Santo
Santo ADALBERTO (Vojtech), bispo de Praga e mártir, que suportou naquela Igreja muitas adversidades e empreendeu por amor de Cristo numerosas viagens apostólicas, trabalhando com ardor na erradicação dos costumes pagãos; verificando que as suas diligências tinham pouco êxito, dirigiu-se a Roma e fez-se monge; finalmente, tendo chegado à Polónia para trazer à fé os ha bitantes da Prússia, em Têntikken, junto à foz do Vístula, foi trespassado pelas lanças de alguns pagãos. (997)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
ADALBERTO, chamado no baptismo WOYTIECH (isto é, "socorro do exército" em eslavo), nasceu na Boémia pelo ano de 956. Confiado ao santo arcebispo de Madgeburgo ADALBERTO, tomou em agradecimento o nome deste no crisma. Só por morte do benfeitor saiu de Madgeburgo, tendo 19 anos e levando uma rica biblioteca que reunira e sobretudo muitos conhecimentos que sobre ele atraíam admiração. Foi ordenado pelo bispo de Praga, tendo resolvido levar vida de penitência e austeridades.
Sendo chamado a suceder na sé de Praga, sentiu muito o peso das responsabilidades, de tal maneira que ninguém o viu rir-se. Entrou na cidade descalço; dividiu os seus réditos em quatro partes: para a conservação da igreja, para os cónegos, para os pobres e para as despesas da casa. Em honra dos apóstolos, dava de comer todos os dias a 12 necessitados. Quase quotidianamente pregava, visitava os doentes e os presos.
Encontrou a diocese em estado deplorável; muitos diocesanos eram ainda pagãos e os já convertidos mantinham quase todos os hábitos do paganismo. Durante seis anos, 983 a 989, procurou convertê-los sinceramente, muito sofreu e nenhum resultado obteve; era considerado demasiado exigente e demasiado santo. Por fim pediu a JOÃO XV que o deixasse renunciar, o que obteve.
Tomou o hábito religioso, juntamente com o irmão, GAUDÊNCIO. Passou cinco anos retirado, entregue todo à oração e às austeridades. Mas o arcebispo de Mogúncia desolava-se vendo Praga em tão grande abandono; escreveu ao Papa rogando-lhe mandasse para lá de novo ADALBERTO. este mostrou-se pronto, embora prevendo que o segundo apostolado não seria mais frutuoso que o primeiro; preveniu-se porém com licença para retirar-se de novo, caso o povo mantivesse a mesma indocilidade. Foi o que sucedeu, e o Arcebispo teve de retomar o caminho do mosteiro.
De novo interveio, mas no mesmo sentido, o Arcebispo de Mogúncia. E o papa, já GREGÓRIO V acedeu e ADALBERTO regressou. Mas, desta vez, os diocesanos, irritados, recusaram-se a recebê-lo; e forma mais longe, atacaram os seus parentes, que residiam na Boémia, pilharam-lhes os bens, queimaram-lhes os castelos e assassinaram-nos. Diante disto, ADALBERTO julgou inútil ir mais longe. refugiou-se junto do seu amigo BOLESLAU, filho do duque da Polónia; e resolveu trabalhar na conversão dos idólatras da Prússia, a qual não tinha visto ainda nenhum missionário. O duque da Polónia deu-lhe um barco, com 30 homens de escolta; desceram o Vístula até Dantzig. Lá ADALBERTO teve a consolação de baptizar bom número de pagãos. Depois entrou no Báltico, chegou à costa de Samland, onde desembarcou renunciando à escolta. Os Prussianos maltrataram-no; um deu-lhe tal pancada com um remo que o deitou ao chão meio morto.
Voltando a si, foi, em companhia de GAUDÊNCIO e do sacerdote BENTO até Têntikken que era então campo reservado dos pagãos. Com azagaias e lanças foi assassinado ADALBERTO e os seus companheiros tomados em cativeiro. Esta cena deu-se a 23 de Abril de 997. Foi mártir de Jesus Cristo apenas com a idade de 41 anos.
Em Perúgia, na Úmbria, Itália, o Beato EGÍDIO ou GIL DE ASSIS religioso da Ordem dos menores, companheiro de São FRANCISCO que resplandeceu nas suas peregrinações pela sua intrépida fé e admirável simplicidade. (1262)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
Nasceu em Assis por 1190 e faleceu em Monterípido - Úmbria, a 23 de Abril de 1262. Este homem do campo, de Assis, deixou os bois com uns 20 anos para seguir o "Pobrezinho"; foi o quarto seguidor que encontrou e, como São FRANCISCO dizia, o melhor dos seus Cavaleiros da Távola Redonda. EGÍDIO na nova vida, começou por viajar muito, foi a Tunes, donde os mouros o recambiaram para Itália em vez de lhe dar a coroa do martírio que ele desejava; fez numerosas peregrinações, também a da Terra Santa, ganhando o pão ao longo das estradas como jornaleiro nas quintas ou com o coveiro nos cemitérios. Os 30 últimos anos de vida passou-os nos eremitérios franciscanos da Perúgia. O papa GREGÓRIO IX e os cardeais davam.-se ao trabalho de o vir visitar. Se bem que inteligentíssimo, recusara instruir-se, limitando-se ao estudo do Evangelho, escarnecendo dos teólogos, cujas dissertações eram para ele secreções cerebrais sem importância. «Este iliterato, escreve São BOAVENTURA praticou a virtude num grau sublime e mereceu elevar-se até aos cimos da contemplação. Acontecia-lhe tantas vezes ser elevado em êxtase, como verifiquei eu próprio, que parecia levar na terra vida angélica mais que humana». As Florinhas recolheram uma centena dos seus ditos, que são de grande originalidade e profundeza, e muitas vezes cheios de humorismo.
HELENA DE ÚDINE, Beata
Em Údine, na Venécia, hoje Friúli-Venezia Giúlia, Itália a Beata HELENA VALENTINI viúva, que decidida a viver só para Deus, teve grande actividade na Ordem secular de Santo Agostinho, consagrando-se à oração, à leitura do Evangelho e às obras de misericórdia. (1458)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
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HELENA VALENTINI nasceu em Údine, no Friúli, Itália e casou-se aos 15 anos com António Cavalcanti. Com ele viveu durante 27 anos, cuidando também dos numerosos filhos. Enviuvando, resolveu dar-se inteiramente a Deus: tendo vindo pregar a Údine um religioso dos eremitas de Santo Agostinho, ela pediu-lhe para ser admitida entre os terceiros da sua ordem. despojou-se então de todas as riquezas para as dar aos pobres,. impôs-se rigorosas penitências e jejuns. Passava a maior parte do dia na igreja dando-se à oração e a leituras piedosas; não quis viver senão de esmolas e impôs-se silêncio perpétuo; exposta às perseguições do demónio, suportou-as com paciência admirável. E Nosso Senhor recompensou-a com alegrias interiores, que ela manifestava cantando as suas glórias.
Durante os três últimos anos da sua vida viu-se obrigada a estar estendida sobre o leito, que tornou mais duro com as pedras que nele ocultou. Faleceu num sábado ao ouvir ler a Paixão. Segundo o seu primeiro biógrafo, morreu a 23 de Abril de 1458.
São JORGE mártir, cujo glorioso combate em Dióspolis ou Lida, na Palestina, celebram desde os tempos antigos todas as Igrejas do oriente ao Ocidente. (séc. IV)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
As circunstâncias da sua morte devem ter sido espectaculares para os Orientais lhe terem sempre chamado «o grande Mártir» e para que a sua pessoa se tenha tornado tão depressa lendária. Figura entre os 14 Santos Auxiliadores (8 de Agosto).
Quanto ao culto, não há outro mais antigo ou espalhado. Já no principio do século IV, lhe levantava Constantino uma igreja; o mesmo aconteceu na Síria; no século seguinte, contavam-se nada menos de 40 no Egipto. Depois vêm Ravena, Roma, a Alemanha e a Gália merovíngia a erigir-lhe santuários e altares. Em toda a França, puseram-se sob o seu patrocínio cidades e aldeias; o mesmo se pode dizer de Espanha e Portugal. Na Inglaterra principalmente, o seu culto tornou-se e ainda é o mais popular. Em 1222, o Concílio Nacional de Oxónia ou Oxford estabeleceu uma festa de preceito em sua honra; nos primeiros anos do século XV o arcebispo de Cantuária ordenou que tal festa fosse celebrada com tanta solenidade como o Natal; antes disso, já o rei Eduardo III tinha fundado, em 1330, a célebre ordem dos cavaleiros de São JORGE conhecidos também pelos nome de Cavaleiros da Jarreteira.
Numerosos artistas - em particular Rafael, Donatello e Carpaccio - representaram, São JORGE. Entre as lendas que se contam a respeito deste mártir, a mais conhecida é a do dragão. Este animal temível vivia num lago perto de Silena, na Líbia. Exércitos inteiros foram enviados contra ele, mas não conseguiram exterminá-lo. De vez em quando, deixava o lago e, vomitando fogo, aniquilava tudo o que no caminho encontrava. Para o apaziguarem, acabaram por levar-lhe todos os dias duas ovelhas para as suas refeições. Quando faltavam as ovelhas, era preciso oferecer-lhe raparigas, que eram tiradas à sorte... ou à desventura. Tinha a desventura caído sobre a filha do rei, quando aconteceu chegar a essa região JORGE tribuno militar. Movido de com paixão, fez o sinal da cruz, partiu a cavalo em direcção ao dragão, que já avançava de boca aberta , e atravessou-o com a lança. Fez a seguir a essa gente idólatra um belo sermão, depois do qual o rei e todos os súbditos se converteram e pediram o baptismo. O principe ofereceu grande soma de dinheiro ao salvador da cidade e da filha, mas JORGE distribuiu-o pelos,pobres e continuou o seu caminho, sem nada querer para si.
Alguns hipercríticos que tentaram provar a inexistência de São JORGE, considera-se que perderam o tempo. Julga-se que foi em Lida - Palestina, no fim do século III, que ele morreu pela fé. Manter porém a sua existência não é o mesmo que aceitar todas as lendas que lhe floreiam a vida.
Quanto ao desenvolvimento do culto do santo em Portugal, assim nos informa o Padre Miguel de Oliveira:
«O auxílio prestado pelo Duque de Lencastre, filho de Eduardo III de Inglaterra, a el-rei Dom Fernando na luta contra Castela, trouxe-nos daquele país o incremento de devoção a São JORGE. o grito de "São JORGE" substituiu na guerra, para os portugueses, o de SÃO TIAGO, até então usado em toda a Peninsula. No lugar onde esteve içada a bandeira portuguesa por ocasião da batalha de Aljubarrota, fundou-se em 1388 uma ermida dedicada a São JORGE. Em 1387, começou a incorporar-se na procissão do Corpo de Deus, por ordem de Dom João I, a imagem do mesmo Santo a cavalo»..
Em Campi Bizêncio, na Etrúria, hoje Toscana, Itália, a Beata TERESA MARIA DA CRUZ (Teresa Adelaide Manétti) virgem fundadora da Congregação das Carmelitas de Santa Teresa. (1910)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
«Sofrer, sofrer, sempre sofrer. Fazei de mim o que quiserdes. Basta-me que Vos faça salvar almas». Assim rezava TERESA MARIA DA CRUZ ou Teresa Adelaide Manétti, que veio ao mundo a 2 de Março de 1846, no lugar de São Martinho de Campi Bizênzio na Arquidiocese de Florença, Itália.
Muito nova, perdeu o pai , Salvador Manétti. Sua piedosa mãe, Rosa Bigali, educou-a com disciplina na vida cristã, inculcando-lhe amor aos pobres e humildes.
A menina entendeu bem os ensinamentos maternos. Aos 19 anos recusou o matrimónio para se consagrar totalmente a Deus. Com duas companheiras, que reuniu a principio em sua casa, partiu para o oratório de São JUSTO, nas margens do rio Bizênzio, por conselho do Padre Ernesto Iacopozzi. A 16 de Julho de 1874, foram admitidas na Terceira Ordem das Carmelitas Descalças, tomando ela o nome de TERESA MARIA DA CRUZ. Naquele humilde lugar, a pequena grei, indo à frente a Serva de Deus, passou os primeiros anos em suma pobreza, orações e penitências, aguardando a manifestação da vontade divina.
Entrementes TERESA MARIA anelando a união com Deus, ardia no fogo da caridade divina que se alimentava no Sacramento da Eucaristia. Pouco a pouco, o seu nome passou a cer citado com elogios por toda a região de Bizênzio. Homens e senhoras de qualquer condição social batiam-lhe à porta a pedir conselhos e orações.
Em 1877, impelida pela virtude da caridade, abriu o coração e a casa às meninas órfãs e abandonadas , a quem chamava o seu tesouro. Como o seu número fosse crescendo, viu-se obrigada a alugar e, depois, comprar e ampliar uma casa, confiando unicamente em Deus, que foi ao seu encontro por meio de generosos benfeitores.
Juntaram-se-lhe outras jovens piedosas, que ela formou na vida religiosa, encarreirando-as pela senda da disciplina. O pequeno grupo converteu-se numa grande família e a casa, aumentada com outros edifícios, tornou-se um verdadeiro convento, que TERESA MARIA como mãe amantíssima, guiava com palavras e sobretudo com exemplos, inculcando a todas a virtude da caridade.
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Na homilia da beatificação a 19 de Outubro de 1986, celebrada n o Estádio Municipal de Florença, afirmou o Santo Padre:
«Característica particularmente evidente de TERESA MARIA DA CRUZ era a alegria (...) Mas a alegria de TERESA MARIA não era a alegria ilusória deste mundo. Aquela alegria era fruto de um alto preço, que aliás ela pagava de bom grado, porque movida pelo amor a Cristo e às almas».
AAS 36 (1944) 337-40; 67 (1975) 499-502; L'OSS. ROM. 26.10.1986
MARIA GABRIELA SAGHEDDU, Beata
No mosteiro cisterciense de Grottaferrata, Frascáti, próximo de Roma, a beata MARIA GABRIELA SAGHEDDU virgem quem com toda a simplicidade ofereceu a sua vida, terminada aos vinte e cinco anos pela união dos cristãos. (1939)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga
«Ora, como hoje, pelo impulso da graça do Espírito Santo, em muitas partes do mundo pela oração, pela palavra e por obras se fazem muitos esforços para se alcançar aquela plenitude de unidade que Cristo quer, este Santo Concilio exorta todos os fiéis católicos a que, reconhecendo os sinais dos tempos, participem com entusiasmo no movimento ecuménico».
Já muitos anos antes do Concilio Vaticano II formular este voto de união de todos os cristãos, Deus suscitara almas que rezaram e se sacrificaram prl esta intenção. Uma dessas almas foi a Irmã MARIA GABRIELA que veio ao mundo a 17 de Março de 1914, em Dorgali, na Itália. Seus pais, Marco António e Catarina Cucca, de condição humilde, mas avantajados na vivência da fé, encaminharam a filha pela prática das virtudes cristãs.
(...) (...) (...)
Foi beatificada por JOÃO PAULO II a 25 de Janeiro de 1983.
AAS 58 (1966) 456-8; 73 (1981) 740-44
Eulógio, Santo
Em Edessa, na Síria hoje Sanliurfa, na Turquia, Santo EULÓGIO bispo que, segundo a tradição, morreu na Sexta-feira Santa. (387)
Em Edessa, na Síria hoje Sanliurfa, na Turquia, Santo EULÓGIO bispo que, segundo a tradição, morreu na Sexta-feira Santa. (387)
Em Milão, na Ligúria hoje na Lombardia, Itália, São MAROLO bispo que foi amigo do papa Inocêncio I. (séc. V)
Gerardo, Santo
Em Toul, Lotaríngia, hoje França, São GERARDO bispo que, durante 31 anos dotou a cidade de excelente legislação, criou obras de auxílio aos pobres, socorreu o povo no tempo da peste com as suas preces e jejuns, dedicou a igreja catedral e ajudou os mosteiros não só com beneficências materiais mas também povoando-os com santos discípulos. (994)
Jorge de Suélli, Santo