CAROS AMIGOS:
As minhas melhores Saudações de Amizade e Gratidão
que os meus leitores e/ou simples visitantes, continuem a passar os seus olhares por este Blogue e façam os comentários favoráveis ou não, como entenderem
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Igreja da Comunidade de
São PAULO DO VISO
António Fonseca
Autor desde 7-11-2006
Nº 4 3 7 0
SÉRIE DE 2020 - (Nº 3 0 6)
1 DE NOVEMBRO DE 2020
FESTIVIDADE DE
TODOS OS SANTOS
SANTOS DE CADA DIA
(Nº 3 6 0)
1 3º A N O
LOUVADO SEJA PARA SEMPRE
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
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Todos os Católicos com verdadeira Fé,
deverão recordar, comemorar e até imitar a
Vida dos Santos e Beatos de cada dia
(ao longo dos tempos) e durante toda a vida
deverão recordar, comemorar e até imitar a
Vida dos Santos e Beatos de cada dia
(ao longo dos tempos) e durante toda a vida
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Festividade de
TODOS OS SANTOS
A Festa de TODOS OS SANTOS é uma das mais formosas e alegres. É triunfo, é esperança, é luz. Céu azul ornamentado com brilhantes estrelas na noite escura do mundo.
O nosso viver agitado e ligeiro, como a corrente das águas, que vil e diminuto parece, contemplado na extensão da eternidade, dessa abóboda celeste onde estamos chamados a brilhar como lâmpadas sempre vivas, no Templo eterno de Deus!
A Igreja quer que hoje contemplemos o Céu vivo de todos os predestinados, de todos os que morreram «em Cristo Jesus», com este nome bendito nos lábios e a fé no coração. Todos os heróis da virtude que brilham como estrelas de primeira grandeza, e os pecadores arrependidos, que por fim entraram no hemisfério da luz e da verdade.
Nos primeiros séculos cristãos, o culto dos Santos reduzia-se unicamente aos mártires. Estes eram os grandes heróis que atraíam todo o entusiasmo e simpatia dos fiéis nos opacos subterrâneos das catacumbas e nas régias naves das primeiras Basílicas. Em Antioquia, havia um domingo dedicado a todos os mártires em comum. No Ocidente começou também a celebrar-se a festa de todos os mártires, de todos os apóstolos e de todos os Anjos. Em principio do século VII, em Roma, purificou BONIFÁCIO IV o Panteão do Campo de Marte e dedicou-o à Santíssima Virgem e a todos os mártires. A 13 de Maio, o aniversário de tal dedicação constituiu a primeira festa dos Santos em geral. No século VIII, GREGÓRIO III erigiu na Basílica de São Pedro uma Capela ao Divino Salvador, a sua Mãe Santíssima, aos Apóstolos e a todos os Mártires e Confessores. O objecto da festa dos Santos ia-se cada vez ampliando mais. Compôs-se um Ofício próprio e em 737 inseriu-se no Cânone da Missa uma comemoração de Todos os Santos. A festa deles fixou-a definitivamente no 1º de Novembro, o papa GREGÓRIO IV no século IX. Por fim SISTO IV elevou-a a uma das maiores solenidades, com Oitava. Solenidade ainda é agora.
A fé cristã apresenta-nos sempre, como meta feliz da nossa peregrinação pela terra, «a Cidade permanente» da glória, «o descanso eterno», «o refrigério», «a luz eterna», «a paz» dos que nos precederam. Impunha-se, portanto, a liturgia de Todos os Santos, da humildade cristã que descansa na paz imensa do amor. A vida é uma batalha dura e monótona pelo reino de Deus nas nossas almas. Era preciso olhar para o arco de triunfo, para o monumento da vitória que levantaram os Santos ao Rei dos Séculos.
O vento da inspiração profética de São JOÃO rasga hoje o véu do tempo e do espaço, e coloca-nos na presença dos coros bem-aventurados que celebram os louvores do Cordeiro. Não são alguns escolhidos; são imensa multidão, turba magna, que vem de todas as tribos, de todas as línguas, de todos os povos e de todas as nações, para formar a pátria das pátrias, a única cuja vitória não fará escravos nem tiranos. Nasceram na nossa mesma terra, percorreram-na um dia, como nós agora, lutaram, caíram também, cansaram-se; mostraram ainda nas suas frontes o suor do peregrino, a sede nos lábios e o pó nas sandálias. Passaram já todas estas coisas. Foram perseguidos, tiveram fome, sede, sofreram a calúnia, o ódio e a injustiça. Mas agora são bem-aventurados, beati estis. Passaram a grande tribulação; não voltarão a ter sede, pois «o Cordeiro, que está no meio do trono, os há-de apascentar e levar às fontes da água viva».
Não é fácil ao homem mortal imaginar a vida eterna dos Santos, «que nem os olhos viram, nem os ouvidos ouviram, nem aos homens passou pelo pensamento». O Catecismo descreve-a como «o conjunto de todos os bens, sem mistura de mal algum»; Jesus Cristo no seu Evangelho, como um Reino, como o Paraíso, como a Casa de seu Pai, onde há muitas moradas, como a Vida Eterna, a Bem-aventurança, a Bênção de Deus, como o Gozo do Senhor. Santo AGOSTINHO chama-a «fonte de sabedoria e felicidade, onde a alma se embriaga, bebendo da água que é de Deus».
A liturgia e a arte dos primeiros cristãos, tão cheios de fé na vida eterna, deixaram-nos descrições e imagens inspiradíssimas que falam aos sentidos e ao coração. A abóboda estrelada do céu, o jardim exuberante com plantas, flores e água. As aves a cantar e a saltar de ramo em ramno, os cordeiros que tosam a verde pradaria, o veado que se dessedenta na fonte, o pavão com a sua plumagem e as suas cores, a ave fénix. Tudo o que mais alegra e satisfaz os sentidos escolheu-se como meio de representação duma beleza, duma plenitude espiritual e inefável.
A liturgia copta diz: «Dá-lhes, Senhor, descanso no lugar verdejante, junto às águas que fortificam, no jardim das delícias, longe das aflições do coração, da tristeza e do gemido».
A chamada liturgia de São TIAGO: «Dispõe, Senhor, que possamos descansar na região dos que vivem no teu reino, nas delícias do Paraíso, no seio de ABRAÃO, de ISAAC e de JACOB, nossos pais, onde não têm entrada a dor, a tristeza e o gemido, onde preside a luz do teu rosto e resplandece para sempre».
O refrigério domina a liturgia e a arte primitiva cristã. São CIPRIANO dizia no século III: «Os justos estão chamados ao refrigério; os maus ao suplício eterno».
Santa PERPÉTUA contempla numa visão a vida bem-aventurada de seu irmão DINÓCRATE e vê-o «num corpo limpo, regiamente vestido e no refrigério». As Actas de São MARIANO e de São TIAGO mártires de Cartago, pintam-nos o céu como ,«um caminho a correr entre o sorriso dos prados e o germinar dos bosques, onde negros ciprestes e altos pinheiros chegam ao céu, donde mana uma fonte de água pura, que os sentidos bebem».
A epigrafia funerária está cheia também desta ideia de refrigério aplicada à vida do Céu: «Descansa a tia alma no refrigério». «O Deus omnipotente refrigere a tua alma». As lajes dos mármores transmitiram-nos a pomba que bebe num cântaro cristalino, onde se vê a cor azul da água. No Cemitério de São CALISTO há três ânforas transparentes, em cujos bordos bebem felizes as aves do céu, imagem dos bem-aventurados. É representação gráfica da felicidade eterna, que a antiguidade cristã condensou nestas palavras: «Bebe, vive».
A imagem mais expressiva do refrigério eterno é a pintura das ovelhas, que se encontra em São CALISTO. No centro, como figura principal, está o Bom Pastor, que levou a alma do defunto para entre a fileira interminável das suas ovelhas escolhidas. Entre elas, dois homens com vestuários sacros que estendem as mãos para a fonte da vida e assim saciam a sede de felicidade eterna.
(...)
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Ver mais sobre a festividade de TODOS OS SANTOS no livro SANTOS DE CADA DIA da editorial AO de Braga
BENIGNO, Santo
Diz-se que São BENIGNO vindo de Esmirna, desembarcou em Marselha, tomou o caminho de Autun e lá viveu durante alguns anos; passando depois por Langres, chegou a Dijon onde exerceu o zelo apostólico e foi martirizado. Uns colocam a sua morte em tempo de Marco Aurélio, outros no século seguinte, sob o imperador Aureliano. Segundo alguns, ela teria sido acompanhada das mais extraordinárias circunstâncias. Acusado de magia e com o corpo dilacerado de açoites, o apóstolo foi levado à presença dos ídolos e empanturrado de carne que lhes tinha sido consagrada. Nesse mesmo instante, as estátuas dos ídolos e todos os aprestos do seu culto se desfizeram em fumo. Conservaram-no preso durante seis dias com os pés chumbados a uma pedra e deram-lhe como companheiros três cães que, no entanto, não lhe fizeram qualquer mal. Para acabarem com ele, desfecharam-lhe golpes brutais com uma barra de ferro na cabeça.
(...)
Ver mais sobre São BENIGNO acima citados no livro SANTOS DE CADA DIA da editorial AO de Braga.
CESÁRIO, Santo
Em Terracina, litoral do Lácio - Itália, São CESÁRIO mártir. (data incerta)
AUSTREMÓNIO, Santo
Em Arvena, na Aquitânia hoje Clermont-Ferrand - França, Santo AUSTREMÓNIO bispo que segundo a tradição pregou nesta cidade a palavra da salvação. (séc. III)
MARCELO, Santo
Em Paris na Gália Lionense hoje França, São MARCELO bispo. (séc. IV)
RÓMULO, Santo
No território de Bruges, na Aquitânia hoje França, São RÓMULO presbítero e abade. (séc. V)
SEVERINO, Santo
Em Tivoli., no Lácio hoje Itália, São SEVERINO monge (séc. VI)
MAGNO, Santo
Em Milão, na Lombardia - Itália, São MAGNO bispo. (séc. VI)
VIGOR, Santo
Em Bayeux, na Gália Lionense hoje França, São VIGOR bispo que foi discípulo de São VEDASTO. (538)
LICÍNIO, Santo
Em Angers na Nêustria hoje França, São LICÍNIO bispo a quem o papa São GREGÓRIO MAGNO encomendou alguns monges destinados para Inglaterra. (606)
MATURINO, Santo
Em Larchant, cidade do Gatinais da Aquitânia hoje França, São MATURINO presbítero., (séc. VII)
AUDEMARO, Santo
No território de Thèrouhanne, na Flandres, hoje França, Santo AUDEMARO, que sendo discípulo de Santo EUSTÁSIO abade de Luxeuil foi eleito bispo dos Morinos e renovou nesta região a fé crista. (670)
RAINÉRIO DE AREZZO, Beato
Em Sansepolcro, na Úmbria hoje Toscana - Itália, o Beato RAINÉRIO DE AREZZO religioso da Ordem dos Menores, admirável pela sua humildade, pobreza e paciência. (1304)
NUNO DE SANTA MARIA (Nuno Álvares Pereira), Santo
Em Lisboa, Portugal, São NUNO DE SANTA MARIA (Nuno Álvares Pereira) religioso da Ordem dos Carmelitas, cuja memória se cleebra em Portugal no dia 6 de Novembro. (1431)
PEDRO PAULO NAVARRO, DIONÍSIO FUJISHIMA, PEDRO ONIZUKA SANDAYU, e CLEMENTE KYUEMON, Beatos
Em Shimabara, no Japão os beatos PEDRO PAULO NAVARRO, DIONÍSIO FUJISHIMA, PEDRO ONIZUKA SANDAYU, religiosos da Companhia de Jesus e CLEMENTE KYUEMON, mártires que foram lançados na fogueira em ódio à fé cristã. (1622)
JERÓNIMO HERMOSILA, VALENTIM BÉRRIO OCHOA e PEDRO ALMATÓ RIBEIRA, Santos
Em Hai Duong, Tonquim hojnhe Vietname, os santos mártires JERÓNIMO HERMOSILA, VALENTIM BÉRRIO OCHOA bispos e PEDRO ALMATÓ RIBEIRA presbítero da Ordem dos Pregadores que foram decapitados por ordem do imperador Tu Duc. (1861)
RUPERTO MAYER, Beato
Em Munique, Baviera, Alemanha, o beato RUPERTO MAYER presbítero da Companhia de Jesus, zelosíssimo guia dos fiéis, grande protector dos pobres e dois operários e eminente pregador da palavra de Deus que perseguido pelo nefando regime nazi, foi deportado para um campo de concentração e depois internado num mosteiro, privado de toda a comunicação com os fiéis. (1945)
TEODORO JORGE ROMZSA, Beato
Em Mukacevo, Ucrânia, o beato TEODORO JORGE ROMZSA bispo e mártir que erm tempo de perseguição contra a fé cristã, pela sua indefectível fidelidade à Igreja mereceu alcançar a palma gloriosa. (1947)
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Os textos são recolhidos prioritariamente do
MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
e do Livro
SANTOS DE CADA DIA
da Editorial AO de Braga
(4ª Ed.)
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(4ª Ed.)
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No que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, - por esse facto - são livres.
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las
ANTÓNIO FONSECA
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