A guerra na Ucrânia chega nesta sexta-feira (11) ao seu 16º dia, marcado por acusações trocadas entre Rússia e Estados Unidos sobre criação de armas químicas. Russos pediram uma reunião do Conselho de Segurança da ONU para discutir a situação. Representantes do Kremlin disseram que os corredores humanitários continuarão acontecendo mesmo sem aprovação de Kiev.
Veja os principais fatos recentes da guerra:
- A Rússia solicitou uma reunião do Conselho de Segurança da ONU para esta sexta-feira. O país acusa a Ucrânia de sediar atividades biológicas-militares dos EUA em seu território. A agência Reuters reportou, citando diplomatas americanos, que não há evidências deste tipo, que as alegações russas são "risíveis" e que seria a Rússia que estaria se preparando para usar armas químicas.
- Aviões russos bombardearam um instituto em Kharkiv que abriga um reator nuclear experimental, disse Anton Gerashchenko, assessor do ministro de Assuntos Internos da Ucrania. Segundo ele, local contém "fontes de radiação usadas para fins científicos".
- No quarto dia de cessar-fogo para retirada de civis, os corredores humanitários continuam funcionado parcialmente. A Rússia afirmou que irá criar as rotas de saída mesmo que não haja aprovação por parte de Ucrânia.
- Em discurso, Zelensky disse que os russos impediram a saída de pessoas da cidade de Mariupol, mesmo com a criação dos corredores humanitários. O líder ucraniano acusou a Rússia de posicionar tanques nas saídas da cidade.
- Imagens de satélite mostram que o grande comboio militar russo, que estava próximo da capital Kiev, foi amplamente remanejado para as cidades vizinhas. A empresa americana Maxar Technologies disse que as imagens mostram também que elementos de comboio mais ao norte foram reposicionados com máquinas de artilharia fixadas em posição de tiro.
- A Ucrânia disse ao órgão de vigilância nuclear da ONU que perdeu o contato com as instalações de resíduos radioativos em Chernobyl. O Ministério da Defesa russo concordou que uma equipe de reparos ucraniana restaure as linhas de energia da usina nuclear, disse a agência de notícias Interfax.
- Em Zhytomyr, uma cidade de 260.000 habitantes a oeste de Kiev, bombas caíram em dois hospitais, um deles um hospital infantil, disse o prefeito Serhii Sukhomlyn no Facebook. Ninguém ficou ferido.
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