sábado, 1 de abril de 2023

Nº 5 248 - SÉRIE DE 2023 - Nº (091) - SANTOS DE CADA DIA - 1 DE ABRIL DE 2023 - NÚMERO ( 1 4 5 ) DO 16º ANO

                      Caros Amigos






16º ano com início na edição 
Nº 5 102 


NOTA:


Hoje inicia-se nova numeração anual



Este é portanto o 

91º  Número

da Série de 2023

e o Nº  1  4  5


do 16º ano



Todas as biografias podem ser consultadas através dos 
Livros "SANTOS DE CADA DIA" da Editorial A. O. de Braga
MARTIROLÓGIO ROMANO - Edição MMXIII
ou através das etiquetas do Blogue referentes à sua publicação em anos anteriores.

Muito Obrigado a todos os meus Seguidores e Leitores e/ou simples Visitantes
 e continuem a passar os seus olhares por este Blogue e fazendo os comentários favoráveis ou não, como e se o entenderem




Igreja da Comunidade de 
São PAULO DO VISO






Foto de 1-Maio-2022

António Fonseca
Autor desde 7-11-2006

Nº  5  2  4  8


SÉRIE DE 2023  -  (Nº  0  9  1)



 
1  DE ABRIL DE 2023



SANTOS DE CADA DIA





(Nº  1  4  5)




16º  A N O 










BENDITO E LOUVADO 
SEJA PARA SEMPRE

NOSSO SENHOR JESUS CRISTO

E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão recordar, comemorar e até imitar a 

Vida dos Santos e Beatos de cada dia 
(ao longo dos tempos) e durante toda a vida

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HUGO DE GRENOBLE, Santo
Bispo - 1153-1133


Nasceu Santo HUGO em castelo Novo, nas margens do Isére, no Delfinado - França  cerca do ano de 1053. Seu pai acabou ditosamente os seus dias na Cartuxa, fazendo se discípulo de São BRUNO.
O então bispo de Die, legado do papa GREGÓRIO VII e depois arcebispo de Lião, cativado pelas belas prendas e eminente virtude do jovem, quis tê-lo consigo. Celebrava o Legado um concilio em Avinhão, quando chegaram os deputados da igreja de Grenoble, cuja cadeira episcopal tinha vagado, a pedir-lhe HUGO para bispo. O Legado concedeu-lhes o que pediam. Mas não foi fácil vencer a resistência dele, fundada em profunda humildade. O Legado levou-o consigo a Roma para que o próprio Papa o sagrasse. Fê-lo Sua Santidade sem atender às razões que HUGO alegava para não ser bispo. Quando voltou de Roma e foi tomar posse da sua Igreja, ficou penetrado de dor ao ver o lastimoso estado em que se encontrava toda a diocese. Com rigorosas penitências, oração, vigílias, exortações, instruções e visitas, esforçou-se o mais possível para que o Senhor abrisse os olhos àquele rebanho cego.
Ganhou os corações de todos com a paciência, a bondade e os exemplos, e dentro em pouco mudou todo po bispado de Grenoble. Mas não é possível explicar o muito que teve de padecer..
Um continuo escrúpulo o afligia: o de ter consentido, segundo pensava, com demasiada facilidade na sagração. Dois anos depois, partiu secretamente para a Abadia da Casa de Deus, na diocese de Clermont, na província da Alvérnia: vestiu o hábito de São Bento. Informado, porém , o Papa GREGÓRIO VII do que se passava, enviou-lhe preceito formal para que voltasse quanto antes à sua Igreja. Apesar da repugnância, viu-se obrigado a obedecer.
Passados quase três anos, depois da volta, veio procurá-lo o famoso São BRUNO com os seus seis companheiros, para lançar os primeiros fundamentos da que viria a ser  a austeríssima ordem da Cartuxa. Poucos dias antes tinha tido HUGO um sonho misterioso: Sete estrelas resplandecentes, desprendendo-se do céu, pareciam ir-se esconder num espantoso deserto da sua diocese, chamado Cartuxa. Recordando-se do sonho, recebeu a BRUNO e a seus companheiros com amor e respeito, e dizendo-lhes eles que só buscavam uma solidão retirada e escondida, Desde logo lhes indicou e lhes deu o deserto da Cartuxa, cinco léguas distante de Grenoble. edificou à sua custa a capela e as celas de habitação.
Contente por ter dentro do seu bispado o que tinha ido procurar ao deserto da Casa de Deus, retirava-se para a Cartuxa todo o tempo que lhe deixavam livre as funções indispensáveis do seu ministério episcopal. E vivia em Grenoble como na Cartuxa. O seu jejum era perpétuo: pregava quase todos os dias, não o conheciam senão pelo nome de pai dos pobres; quis vender os seus cavalos para os socorrer, resolvido a visitar a pé o seu bispado. 
A tão extraordinária virtude não podiam faltar sofrimentos e mortificações. Padeceu-as o santo durante toda a sua vida. Deus não só lhe provou a paciência com frequentes dores intensíssimas de estomago e de cabeça, efeitos naturais das penitências e da aplicação ao estudo, mas também, para purificar mais e mais o seu coração, permitiu que, por mais de quarenta anos, fosse combatido por molestíssimas tentações. O seu amor da justiça e o desinteresse, juntos ao elevado conceito em que era tida a sua eminente santidade, fizeram-no árbitro de todas as contendas e pacificador de todas as inimizades.  A grande brandura não estava em desacordo com a energia quando se interpunham os interesses de Deus e da Igreja. Mostrou singular energia no concilio celebrado em Viena do Delfinado, no ano de 1112, contra os excessos do imperador Henrique V, que tinha tratado indignamente o papa PASCOAL II, e contra a ambição do antipapa PEDRO DE LIÃO, em defesa do legitimo pontífice INOCÊNCIO II. HUGO  foi um dos bispos que se juntaram para excomungar PEDRO DE LIÃO, e aquele que mais contribuiu para extinguir o cisma.
Obrigado INOCÊNCIO a refugiar-se em França, pela perseguição do cismático concorrente, HUGO foi recebê-lo e beijar-lhe o pé a Valência. Ali suplicou-lhe com as maiores instâncias que houvesse por bem exonerá-lo do bispado e confiar a Igreja de Grenoble a pessoa digna, que emendasse os seus muitos erros, apresentando-lhe a sua avançada idade e molestíssimos achaques. Tudo foi baldado. Mas vendo finalmente que as veementes dores de cabeça lhe tinham debilitado extraordinariamente a memória, próximo ao fim da sua santa vida condescendeu com ele o pontífice, para que renunciasse ao bispado.
Os poucos meses que sobreviveu à renúncia, passou-os em oração quase contínua. Por fim, consumido pelo rigor das penitências, dos trabalhos apostólicos e das penosas enfermidades, e cheio de merecimentos, morreu em Grenoble em 1132. O Papa INOCÊNCIO II, que tão bem tinha conhecido a a sua virtude, ordenou ao Beato GUIDO, quinto Prior da Grande Cartuxa e amigo íntimo do santo bispo, que fizesse uma relação das suas virtudes e milagres, e depois de a ler e a provar, canonizou-o solenemente no ano de 1134, estando na cidade de Pisa, onde celebrava um concílio.

(...)




MACÁRIO (Cristóvão) de Constantinopla, Santo
Confessor - 830


 Nascido em Constantinopla, hoje Istambul, Turquia, por meados do século VIII, este menino, chamado CRISTÓVÃO, recebeu dos pais educação cristã e abraçou a vida monádica na abadia de Pelecete. Foi então que recebeu o nome de MACÁRIO. As virtudes que praticou atraíram sobre ele a atenção dós seus irmãos; foi nomeado abade ou hegúmeno, e recebeu o sacerdócio das mãos do patriarca São TARÁSIO. No tempo do imperador Leão, o Arménio, (813-820) que fazia guerra às imagens santas, MACÁRIO foi perseguido e enviado para o exílio. MIGUEL, O Gago, changou-o em 821 e ele pôde então retomar o governo do seu mosteiro; mas um pouco mais tarde, Teófilo (829-842) desterrou-o para uma ilha da Propôntida chamada Afúsia. Estava devastada pela fome. MACÁRIO procurou pão para os habitantes, e realizou lá um bom número de milagres; assim conseguiu a cura dum monge; mas não tardou que ele próprio morresse. O biografo não Indicou o ano, diz apenas que a morte sucedeu a 18 de Agosto.
Novos milagres, realizados depois da morte de MACÁRIO, confirmaram a fama de santidade que rodeava o seu nome. MACÁRIO figura neste dia no martirológio romano,  sem dúvida por causa duma trasladação de relíquias. Primeiro, foi celebrado a 18 ou 19 de Agosto.


VENÂNCIO e companheiros 
ANASTÁSIO, AMARO, PAULINIANO, TÉLIO, ASTÉRIO, SEPTÍMIO, ANTIOQUIANO e GAIANO 
da Dalmácia e de Ístria, Santos
Mártires - séc. III e IV

Em Roma, a comemoração dos santos mártires VENÂNCIO bispo e companheiros da Dalmácia e da Istria, isto é, ANASTÁSIO, AMARO, PAULINIANO, TÉLIO, ASTÉRIO, SEPTÍMIO, ANTIOQUIANO e GAIANO que a Igreja venera na mesma festividade. (séc. III e IV)


ÁGAPE e QUIÓNIA, Santas
Virgens e mártires - 364


Em Tessalónica, na Macedónia hoje Grécia, as santas ÁGAPE e QUIONIA virgens e mártires que na perseguição de Diocleciano por recusarem comer das carnes dos animais sacrificados aos ídolos, foram entregues ao Governador Décio e condenadas à fogueira. (304)



MARIA EGIPCÍACA, Santa
Penitente - séc. V


Na Palestina, Santa MARIA EGIPCÍACA que era uma famosa pecadora de Alexandria e, pela intercessão da Virgem Maria, se converteu a Deus na Cidade Santa e se consagrou a uma vida penitente e solitária além do Jordão. (séc. V)

VALÉRICO de Lauconne, Santo
Presbitero - séc. VII


Em Lauconne, Amiens na Gália hoje França, São VALÉRICO presbitero que atraiu muitos companheiros à vida eremítica. (séc. VIII)


CELSO de Ardpatrick, Santo
Bispo - 1129


Em Ardpatrick - Munster - Irlanda., São CELSO bispo de Armagh que promoveu diligentemente a renovação da Igreja. ((1129)


HUGO de Bonnevaux, Beato
Abade - 1194


No mosteiro cisterciense de Bonnevaux - Delfinado - França, o beato HUGO abade, cuja caridade e prudência promoveu a conciliação entre o papa ALEXANDRE III e o imperador Frederico I. (1194)



GILBERTO DE CAITHNESS, Santo
Bispo - 1245


Em Caithness na Escócia, São GILBERTO Bispo que construiu em Dornoch a igreja catedral e fundou hospícios para os pobres: ao morrer, recomendou o que sempre observou na sua vida; não prejudicar ninguém, suportar com paciência as correcções divinas e não incomodar  ninguem. 1245

JOÃO BRETTON, Beato
Pai de família e mátoir - 1598


Em York, Inglaterra o beato JOÃO BRETTON mártir, pai de família que no reinado de Isabel I foi várias vezes incomodado pela sua perseverante fidelidade à Igreja Romana e por fim finalmente acusado de alta traição, morreu estrangulado. (1598)


LUÍS PAVÓNI, Beato
Presbitero e fundador - 1848


Em Bréscia, na Lombardia, Itália, o beato LUÍS PAVÓNI presbitero que se consagrou com grande solicitude à formação das jovens, procurando especialmente educá-las segundo a moral cristã e orientá-los para os trabalhos profissionais, fundando para isso a Congregação das Filhas de Maria Imaculada. (1848)


CARLOS DE ÁUSTRIA (Carlos I de Habsburgo), Beato
1922


No Funchal - Madeira - Portugal, o beato CARLOS DE ÁUSTRIA (Carlos I de Habsburgo) que contribuiu diligentemente , pela sua condição régia, para o fortalecimento do reino de Deus. (1922)


ANACLETO GONZALEZ FLORES (José), Beato
JORGE RAIMUNDO VARGAS GONZALEZ, Beato
LUÍS PADILLA GOMEZ (José Dionísio), Beato
RAIMUNDO VICENTE VARGAS GONZALEZ, Beato
Mártires - 1927


Em Guadalajara, Jalisco, México, os beatos ANACLETO GONZALEZ FLORES (José), JORGE RAIMUNDO VARGAS GONZALEZ, LUÍS PADILLA GÓMEZ (José Dionísio) e RAIMUNDO VICENTE VARGAS GONZALEZ, mártires. (1927)

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Local de processamento deste blogue, na cidade do Porto



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ANTÓNIO FONSECA

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