Caros Amigos
16º ano com início na edição
Nº 5 102
NOTA:
Hoje inicia-se nova numeração anual
Este é portanto o
91º Número
da Série de 2023
e o Nº 1 4 5
do 16º ano
Todas as biografias podem ser consultadas através dos
Livros "SANTOS DE CADA DIA" da Editorial A. O. de Braga;
MARTIROLÓGIO ROMANO - Edição MMXIII
ou através das etiquetas do Blogue referentes à sua publicação em anos anteriores.
Muito Obrigado a todos os meus Seguidores e Leitores e/ou simples Visitantes
e continuem a passar os seus olhares por este Blogue e fazendo os comentários favoráveis ou não, como e se o entenderem
Igreja da Comunidade de
São PAULO DO VISO
Foto de 1-Maio-2022
António Fonseca
Autor desde 7-11-2006
Nº 5 2 4 8
1 DE ABRIL DE 2023
SANTOS DE CADA DIA
(Nº 1 4 5)
16º A N O
BENDITO E LOUVADO
SEJA PARA SEMPRE
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
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Todos os Católicos com verdadeira Fé,
deverão recordar, comemorar e até imitar a
Vida dos Santos e Beatos de cada dia
(ao longo dos tempos) e durante toda a vida
deverão recordar, comemorar e até imitar a
Vida dos Santos e Beatos de cada dia
(ao longo dos tempos) e durante toda a vida
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HUGO DE GRENOBLE, Santo
Bispo - 1153-1133
Nasceu Santo HUGO em castelo Novo, nas margens do Isére, no Delfinado - França cerca do ano de 1053. Seu pai acabou ditosamente os seus dias na Cartuxa, fazendo se discípulo de São BRUNO.
O então bispo de Die, legado do papa GREGÓRIO VII e depois arcebispo de Lião, cativado pelas belas prendas e eminente virtude do jovem, quis tê-lo consigo. Celebrava o Legado um concilio em Avinhão, quando chegaram os deputados da igreja de Grenoble, cuja cadeira episcopal tinha vagado, a pedir-lhe HUGO para bispo. O Legado concedeu-lhes o que pediam. Mas não foi fácil vencer a resistência dele, fundada em profunda humildade. O Legado levou-o consigo a Roma para que o próprio Papa o sagrasse. Fê-lo Sua Santidade sem atender às razões que HUGO alegava para não ser bispo. Quando voltou de Roma e foi tomar posse da sua Igreja, ficou penetrado de dor ao ver o lastimoso estado em que se encontrava toda a diocese. Com rigorosas penitências, oração, vigílias, exortações, instruções e visitas, esforçou-se o mais possível para que o Senhor abrisse os olhos àquele rebanho cego.
Ganhou os corações de todos com a paciência, a bondade e os exemplos, e dentro em pouco mudou todo po bispado de Grenoble. Mas não é possível explicar o muito que teve de padecer..
Um continuo escrúpulo o afligia: o de ter consentido, segundo pensava, com demasiada facilidade na sagração. Dois anos depois, partiu secretamente para a Abadia da Casa de Deus, na diocese de Clermont, na província da Alvérnia: vestiu o hábito de São Bento. Informado, porém , o Papa GREGÓRIO VII do que se passava, enviou-lhe preceito formal para que voltasse quanto antes à sua Igreja. Apesar da repugnância, viu-se obrigado a obedecer.
Passados quase três anos, depois da volta, veio procurá-lo o famoso São BRUNO com os seus seis companheiros, para lançar os primeiros fundamentos da que viria a ser a austeríssima ordem da Cartuxa. Poucos dias antes tinha tido HUGO um sonho misterioso: Sete estrelas resplandecentes, desprendendo-se do céu, pareciam ir-se esconder num espantoso deserto da sua diocese, chamado Cartuxa. Recordando-se do sonho, recebeu a BRUNO e a seus companheiros com amor e respeito, e dizendo-lhes eles que só buscavam uma solidão retirada e escondida, Desde logo lhes indicou e lhes deu o deserto da Cartuxa, cinco léguas distante de Grenoble. edificou à sua custa a capela e as celas de habitação.
Contente por ter dentro do seu bispado o que tinha ido procurar ao deserto da Casa de Deus, retirava-se para a Cartuxa todo o tempo que lhe deixavam livre as funções indispensáveis do seu ministério episcopal. E vivia em Grenoble como na Cartuxa. O seu jejum era perpétuo: pregava quase todos os dias, não o conheciam senão pelo nome de pai dos pobres; quis vender os seus cavalos para os socorrer, resolvido a visitar a pé o seu bispado.
A tão extraordinária virtude não podiam faltar sofrimentos e mortificações. Padeceu-as o santo durante toda a sua vida. Deus não só lhe provou a paciência com frequentes dores intensíssimas de estomago e de cabeça, efeitos naturais das penitências e da aplicação ao estudo, mas também, para purificar mais e mais o seu coração, permitiu que, por mais de quarenta anos, fosse combatido por molestíssimas tentações. O seu amor da justiça e o desinteresse, juntos ao elevado conceito em que era tida a sua eminente santidade, fizeram-no árbitro de todas as contendas e pacificador de todas as inimizades. A grande brandura não estava em desacordo com a energia quando se interpunham os interesses de Deus e da Igreja. Mostrou singular energia no concilio celebrado em Viena do Delfinado, no ano de 1112, contra os excessos do imperador Henrique V, que tinha tratado indignamente o papa PASCOAL II, e contra a ambição do antipapa PEDRO DE LIÃO, em defesa do legitimo pontífice INOCÊNCIO II. HUGO foi um dos bispos que se juntaram para excomungar PEDRO DE LIÃO, e aquele que mais contribuiu para extinguir o cisma.
Obrigado INOCÊNCIO a refugiar-se em França, pela perseguição do cismático concorrente, HUGO foi recebê-lo e beijar-lhe o pé a Valência. Ali suplicou-lhe com as maiores instâncias que houvesse por bem exonerá-lo do bispado e confiar a Igreja de Grenoble a pessoa digna, que emendasse os seus muitos erros, apresentando-lhe a sua avançada idade e molestíssimos achaques. Tudo foi baldado. Mas vendo finalmente que as veementes dores de cabeça lhe tinham debilitado extraordinariamente a memória, próximo ao fim da sua santa vida condescendeu com ele o pontífice, para que renunciasse ao bispado.
Os poucos meses que sobreviveu à renúncia, passou-os em oração quase contínua. Por fim, consumido pelo rigor das penitências, dos trabalhos apostólicos e das penosas enfermidades, e cheio de merecimentos, morreu em Grenoble em 1132. O Papa INOCÊNCIO II, que tão bem tinha conhecido a a sua virtude, ordenou ao Beato GUIDO, quinto Prior da Grande Cartuxa e amigo íntimo do santo bispo, que fizesse uma relação das suas virtudes e milagres, e depois de a ler e a provar, canonizou-o solenemente no ano de 1134, estando na cidade de Pisa, onde celebrava um concílio.
(...)
MACÁRIO (Cristóvão) de Constantinopla, Santo
Confessor - 830
Nascido em Constantinopla, hoje Istambul, Turquia, por meados do século VIII, este menino, chamado CRISTÓVÃO, recebeu dos pais educação cristã e abraçou a vida monádica na abadia de Pelecete. Foi então que recebeu o nome de MACÁRIO. As virtudes que praticou atraíram sobre ele a atenção dós seus irmãos; foi nomeado abade ou hegúmeno, e recebeu o sacerdócio das mãos do patriarca São TARÁSIO. No tempo do imperador Leão, o Arménio, (813-820) que fazia guerra às imagens santas, MACÁRIO foi perseguido e enviado para o exílio. MIGUEL, O Gago, changou-o em 821 e ele pôde então retomar o governo do seu mosteiro; mas um pouco mais tarde, Teófilo (829-842) desterrou-o para uma ilha da Propôntida chamada Afúsia. Estava devastada pela fome. MACÁRIO procurou pão para os habitantes, e realizou lá um bom número de milagres; assim conseguiu a cura dum monge; mas não tardou que ele próprio morresse. O biografo não Indicou o ano, diz apenas que a morte sucedeu a 18 de Agosto.
Novos milagres, realizados depois da morte de MACÁRIO, confirmaram a fama de santidade que rodeava o seu nome. MACÁRIO figura neste dia no martirológio romano, sem dúvida por causa duma trasladação de relíquias. Primeiro, foi celebrado a 18 ou 19 de Agosto.