segunda-feira, 10 de abril de 2023

Nº 5 257 - SÉRIE DE 2023 - Nº (100) - SANTOS DE CADA DIA - 10 DE ABRIL DE 2023 - NÚMERO ( 1 5 4 ) DO 16º ANO

  Caros Amigos






16º ano com início na edição 
Nº 5 102 


NOTA:


Hoje inicia-se nova numeração anual



Este é portanto o 

100º  Número

da Série de 2023

e o Nº  1  5  4


do 16º ano



Todas as biografias podem ser consultadas através dos 
Livros "SANTOS DE CADA DIA" da Editorial A. O. de Braga
MARTIROLÓGIO ROMANO - Edição MMXIII
ou através das etiquetas do Blogue referentes à sua publicação em anos anteriores.

Muito Obrigado a todos os meus Seguidores e Leitores e/ou simples Visitantes
 e continuem a passar os seus olhares por este Blogue e fazendo os comentários favoráveis ou não, como e se o entenderem




Igreja da Comunidade de 
São PAULO DO VISO






Foto de 1-Maio-2022

António Fonseca
Autor desde 7-11-2006

Nº  5  2  5  7


SÉRIE DE 2023  -  (Nº  1  0  0)


 
10 DE ABRIL DE 2023


SANTOS DE CADA DIA




(Nº  1  5  4)




16º  A N O 










BENDITO E LOUVADO 
SEJA PARA SEMPRE

NOSSO SENHOR JESUS CRISTO

E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão recordar, comemorar e até imitar a 

Vida dos Santos e Beatos de cada dia 
(ao longo dos tempos) e durante toda a vida

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NOSSA SENHORA DOS PRAZERES
Festa na Arquidiocese de Braga na 2ª feira de Páscoa

 O seu culto é muito antigo, e alguns autores afirmam que teve início em Portugal. A. Pimentel, na página 110 da História do Culto de Nossa Senhora em Portugal, diz:
«É certo ter sido a Igreja portuguesa (Lisboa, Évora e Braga) a primeira da cristandade que festejou as alegrias da Virgem Santíssima pela ressurreição do Seu amado Filho, dando-lhe a invocação de - Senhora dos Prazeres».
Cauteloso foi Fr. A. de Santa Maria (Sant. Mar. tom. I, liv II tit. XLIV), referindo-se à "imagem de Nossa Senhora dos Prazeres que se venera junto à casa de saúde, sobre a Ribeira de Alcântara (...) jamais celebrada em outro reino (que se saiba ao certo) da Cristandade. Pimentel declara ainda que "a devoção de Nossa Senhoria dos Prazeres remonta, entre nós ao século XV" embora no século XVI toma "maior de envolvimento pela aparição de uma imagem na quinta dos condes da Ilha, sobre a ribeira de Alcântara, em Lisboa".
É de lembrara que em 1958 foi criada, em Lisboa, a freguesia de Nossa Senhora dos Prazeres, cujo primeiro pároco tomou posse em 11 de Outubro de 1964, na igreja do Triunfo, por não haver ainda Igreja paroquial.
Esta Senhora é orago de muitas igrejas paroquiais e de muitas capelas. Na diocese da Guarda é orago de quatro freguesias e de outras tantas capelas.
Na arquidiocese de Braga estão, pelo menos, 15 imagens ao culto, algumas delas em capelas próprias.
Na diocese de leiria é orago da freguesia de Alcaria (Porto de Mós) e de uma das duas de Aljubarrota (Alcobaça).. 
Tem destas tradicionais em Ponte de Sor, distrito e diocese de Portalegre. 
Em Borba, arquidiocese de Évora, há uma imagem desta Senhora. No Pico da Pedra, São Miguel - Açores, há uma paróquia com o orago de Nossa Senhora dos Prazeres.
Uma das seis capelas que São NUNO ÁLVARES PEREIRA (NUNO DE SANTA MARIA) deixou por completar à hora da sua morte, na igreja do Carmo, foi a de Nossa Senhora dos Prazeres.
Õ nome do Cemitério dos Prazeres, em Lisboa, vem da invocação desta Senhora, e na capela está uma sua antiga imagem.
Também à India chegou o culto desta Senhora, levado pelos Portugueses.
Na freguesia de Ribandar, concelho, distrito e arquidiocese de Goa, a sua confraria está reunida à de Nossa Senhora da Ajuda, desde 1925.
Não faltam estampas desta Senhora na Biblioteca Nacional de Lisboa.


EZEQUIEL, Santo
Profeta

EZEQUIEL (aquele que Deus torna forte) era filho do sacerdote Búzi e, ele próprio, sacerdote. Não se conhecem nem a sua naturalidade nem a data do nascimento. Tinha cerca de 25 anos quando foi levado para o cativeiro com o rei Jeconias e a flor da nação, a seguir à tomada de Jerusalém, por Nabucodonosor. Fixou-se em Telavive, localidade situada junto do rio Chobar, a sudoeste da Babilónia. Casou-se, e a sua casa veio a ser o ponto de reunião dos exilados.
No quinto dia do quarto mês do quinto ano da transmigração, no tempo de Jeconias (592) antes de Cristo, EZEQUIEL foi chamado ao ministério profético. Estava nas margens do Chobar, quando a glória de Deus lhe apareceu num carro misterioso e lhe marcou a missão. Reconduzido pelo Espirito Santo para entre os seus concidadãos, fica lá em silêncio durante sete dias, passados os quais a palavra de Deus lhe revelou as responsabilidades de vida e de morte que fazia pesar sobre ele o encargo recebido.
A história da vocação que recebe ocupa o início do seu livro (cc. 1 a 3). 
E EZEQUIEL anunciará: 

1. A ruína de Jerusalém, castigo pelas culpas do povo (cc. 4  a 24):
 
2. Como passagem para o anúncio da libertação, pronunciará uma série de oráculos contra as nações estrangeiras (cc, 25 a 33); 

3., por fim, quando a catástrofe constituir facto realizado, publicará a libertação e a restauração de Israel pelo Messias (cc. 34 a 48). 

Tal a obra que deve levar a termo durante a sua vida.

1. Na primeira parte,  várias acções simbólicas destinam-se a dar a conhecer de maneira claríssima e impressionantíssima a ruína próxima de Jerusalém: plano de assédio traçado num tijolo, sertã de ferro a constituir, por assim dizer, muro e a marcar que Deus decide não socorrer a cidade sitiada, etc., penitência simbólica do profeta. Segue-se nova visão em que Deus manifesta o juízo irrevogável contra o seu povo e os motivos que O levam a actuar (cc. 8 a 11). 
Em vão publica EZEQUIEL aos exilados estes sinais: persistem no endurecimento. Deus manda-lhe recorrer à linguagem mais expressiva das acções simbólicas. São preparativos de viagem com que o profeta quer assinalar a fuga do rei Sedecias e a sua prisão,; compara Israel a uma  vinha brava, cuja madeira só serve para ser deitada ao fogo (c. 15) , 
e depois a um  esposa ingrata e infiel  (cc. 16 a 17).
 
O anuncio destes castigos parece causar uma objecção a que responde
EZEQUIEL sobre a responsabilidade dos pecados: Deus, sem dúvida, escreve ele, não castiga ninguém senão pelos seus próprios pecados, mas castiga os crimes dos pais nos filhos quando estes imitam a iniquidade dos pais (c. 18).
No sétimo ano da deportação de EZEQUIEL, Deus mandou-lhe explicar pela última vez que a ingratidão de Israel, sem cessar de repetir-se no decurso da sua história, receberia depressa o devido castigo: então quatro novos oráculos, encerrados nos capítulos 20 a 23, apresentaram a conversão como o meio único e indispensável de salvação. 
A hora da catástrofe esta a ponto de soar quando Nabucodonosor pôs o cerco diante de Jerusalém; o profeta foi avisado e, pela última vez, predisse a ruína da cidade (c. 24).

2. Os oráculos contra as nações pagãs foram ao mesmo tempo o encerramento da primeira secção e a introdução à segunda: o profeta fala aí primeiro das povoa- ções mais vizinhas, quer dizer: Ámon, Moab e Edom; detém-se mais a respeito de Tiro, a rainha dos mares, e deu lugar considerável ao Egipto (ss. 25 a 31)
Duas elegias terminam a série dos oráculos contra o Egipto, personificação das potências inimigas de Deus (c. 32).

3. O segundo período do ministério profético de EZEQUIEL anunciou a ressurreição da nova teocracia mais gloriosa que antiga-. Assim ele recebeu, por assim dizer, uma missão nova (c. 33); 

o que ficou a dever anunciar, foi que bastaria a conversão para se entrar na graça de Deus. 
O Messias, novo David, seria o pastor e o rei do povo de Deus (cc. 34 a 39)
A obra termina com magnifica descrição da teocracia restaurada (cc. 40 a 48)
.
A vida publica de Ezequiel durou 22 anos (592 a 570). 
É crível que a sua existência tenha chegado mais longe e tenha tido outras ocupações, mas não é possível afirmá-lo. O que se poderia acrescentar pertence mais à lenda ou às tradições indecisas: o pseudo EPIFÂNIO atribuiu-lhe vários grandes milagres: terá estado em relação om JEREMIAS, sacerdote e profeta como ele; terá sido executado por um chefe do seu povo, irritado com as acusações de idolatrai a quer lhe imputava. Não se sabe qual a época da sua morte.
Dos elogios, que os Padres da Igreja fizeram deste profeta, mencionaremos apenas o que escreveu São GREGÓRIO MAGNO

"EZEQUIEL é a honra e a glória de todos os mestres e de todos os doutores, é nas suas predições o modelo perfeito dos pregadores. Torna-se, é certo, terrível, medonho e duro, mas é porque tinha a ordem de anunciar castigos extremamente duros a povos empedernidos no mal. Todavia, chorou amargamente durante sete dias antes de comunicar os seus oráculos: Belo exemplo para todos os pastores que, se querem falar com utilidade, devem primeiro guardar silêncio, derramar abundantes lágrimas sobre os males que veem; observar com exactidão tudo o que se passa.
 
(só sabe falar como é preciso, aquele que soube calar.se tanto como devia).

 Quem deseja ser excelente pregador, deve imitar os que pregam somente verdades capazes de penetrar nos corações, de levar à penitência aqueles que principiam por tomar conhecimento perfeito dos pecados, antes de acusar e repreender seja quem for".

O nome de EZEQUIEL aparece já a 10 de Abril no martirológio de BEDA (princípios do século VIII).



TERÊNCIO, MÁXIMO, POMPEU, AFRICANO e 36 companheiros, Santos
Mártires - 250

Na África Proconsular, os santos TERÊNCIO, AFRICANO, MÁXIMO, POMPEU, ALEXANDRE, TEODORO  e mais 40 companheiros, mártires, que no tempo do imperador Décio, morreram pela fé cristã. 250



MACÁRIO da Arménia, Santo
Bispo - 1012


 São MACÁRIO foi natural da Arménia. O nome MACÁRIO veio-lhe do Arcebispo de Antioquia, seu padrinho de baptismo.
Já na infância deu indícios inequívocos de talento: em poucos anos fez progressos admiráveis nas ciências. Não menos louvável foi o adiantamento nas virtudes. MACÁRIO sobrinho, quando  chegou à idade canónica, recebeu o sacramento da Ordem. Como sacerdote, achou ocasião de sobra para patentear zelo pela glória de Deus e salvação das almas. Estimadíssimo pelos fiéis, poi eleito sucessor do santo padrinho.
Dificilmente pôde resolver-se a aceitar tão alta dignidade. Os pensamentos do santo prelado tinham só um fim: ganhar almas para Cristo e levá-las à bem-aventurança eterna. Fazia pregação quotidiana. Visitava assiduamente os doentes e grande parte dos seus bens distribui-a entre os pobres.
Grande desgosto tinha quando sabia que Deus era ofendido. Por isso envidava todos os esforços para evitar os pecados. Muitas vezes era visto a chorar. Eram lágrimas de contrição e penitência. E raramente se punha em oração, sem que dos olhos lhe brotassem copiosas lágrimas. No genuflexório havia constantemente um paninho, com que enxugava os olhos. Um leproso que pôs este paninho sobre as feridas, sarou instantaneamente. Este milagre causou grande sensação na cidade em seguida eram centenas os doentes que procuravam alivio e saúde na casa do Arcebispo.
A veneração geral, de que era alvo, desagradava-lhe ao espírito humilde. Foi então que se familiarizou com a ideia de renunciar. Com efeito, entregou á autoridade episcopal ao sacerdote ELEUTÉRIO e retirou-se da sociedade, para na solidão, servir a Deus. Acompanhado de quatro sacerdotes, abandonou a cidade e dirigiu-se à Palestina, onde, como penitente, visitou os Lugares Santos.
Enquanto esteve na Terra Santa, converteu numerosos Sarracenos ao cristianismo. Este facto provocou o ódio dessa gente, que encheu de injúrias o santo Bispo e não descansou enquanto o não teve às mãos, para livremente o maltratar. Torturas inauditas foram aplicadas a MACÁRIO, o qual as sofreu com a maior resignação. No seu ódio, os inimigos chegam ao ponto de, com pregos compridos, prender ao chão as mãos e os pés  da vítima. Na  noite seguinte encheu-se o cárcere de luz celestial. Veio um Anjo, libertou o prisioneiro e diante dele espontaneamente se abriram as portas.
Livre da perseguição dos Sarracenos. MACÁRIO dirigiu os passos para o Ocidente e chegou à Baviera. Em seguida visitou as cidades de Mogúncia e Colónia. Nesta última cidade curou um epiléptico. O dom de curar doentes acompanhou-o por toda a parte.
Na Holanda e na Bélgica o nome de MACÁRIO  é de grata memória.  Em Malinas extinguiu , pelo sinal da cruz, um grande incêndio. Em outras cidades, bastou-lhes a sua presença para que terminassem graves litígios.
Grande veneração tinha às relíquias dos santos, das quais trazia sempre algumas consigo..
O resto da vida passou-o MACÁRIO com três companheiros, no convento de São BAVO, em Gand onde foi recolhido com grande alegria. Passado num ano manifestou desejo de voltar para a sua terra, no Oriente; uma doença grave deteve-o.
Mas, estabelecido de modo maravilhoso, pôs-se a caminho. Sobreveio-lhe a peste, que motivou numerosas vítimas e grande pânico entre a população. MACÁRIO predisse a sua morte, com a afirmação de ser a última vítima da epidemia. Assim foi. Morreu, digamos, vítima da sua dedicação. Mais ninguém faleceu da peste. O ano da morte de MACÁRIO foi o de 1012.


FULBERTO de Chartres, Santo
Bispo - 960-1029

Em Chartres - França, São FULBERTO bispo, que a muitos alimentou a sua doutrina, iniciou a reconstrução da catedral com a sua munificência e sabedoria e promoveu a devoção à Virgem Maria rainha da Misericórdia. (1029)


ANTÓNIO NEYROT, Beato
Mártir - 1420-1460


Em Túnis, litoral da África Setentrional, o beato ANTÓNIO NEYROT presbitero da Ordem dos Pregadores e mártir que levado preso pelos, piratas para a África, caiu na apostasia, mas com o auxilio da graça divina, na Quinta-feira da Ceia do Senhor retomou publicamente o hábito religioso, expiando a precedente culpa apedrejado até à morte. (1460)


MADALENA DE CANOSA, Santa
Fundadora - 1774-1835


Em Verona, no Véneto, Itália, Santa MADALENA DE CANOSSA virgem que renunciou espontaneamente a todas as riquezas do seu património para seguir a Cristo e fundou os dois institutos das Filhas e dos Filhos da Caridade, para fomentar a formação cristã da juventude. (1855)

APOLÓNIO de Alexandria, Santo
Presbitero e Mártir - data incerta


Em Alexandria, no Egipto, Santo APOLÓNIO presbitero e mártir. (data incerta)


PALÁDIO de Auxerre, Santo
Bispo - 658


Em Auxerre, Nêustria hoje França, São PALÁDIO bispo que tendo sido abade no mosteiro de Saint-Germain de Auxerre, depois de receber o episcopado participou em vários concílios e se aplicou com grande diligência na restauração da disciplina na restauração  da disciplina eclesiástica. (658)




BEDA o Jovem, Santo
Monge - 883

Em Gavello, na Venécia, actual Vêneto, Itália, São BEDA O JOVEM, monge que, depois de ter passado 45 anos ao serviço dos reis, passou o resto da sua vida ao serviço do Senhor num mosteiro. (883)

MACÁRIO da Flandres, Santo
Peregrino - 1012

Em Gand, na Flandres, Bélgica, São MACÁRIO peregrino que benignamente recebido entre os monges de São BAVO foi vitimado pela peste no ano seguinte. (1012)


MARCOS DE BOLONHA FANTÚZZI, Beato
Presbitero - 1479


Em Piacenza, na Emília-Romanha. Itália, o beato MARCOS DE BOLONHA FANTÚZZI presbitero da Ordem dos Menores, insigne pela sua piedade, prudência e pregação. (1479))



MIGUEL DOS SANTOS, Santo
Presbitero - 1625


Em Valladolid, Espanha, São MIGUEL DOS SANTOS presbitero da Ordem da Santíssima Trindade, que se consagrou totalmente às obras de caridade e à pregação da palavra de Deus. (1625)


BONIFÁCIO ZUKOWSKI, Beato
Presbitero e mártir - 1942


No campo de concentração de Dachau, Munique, Baviera, Alemanha, o beato BONIFÁCIO ZUKOWSKI presbitero da Ordem dos Frades Menores Conventuais e mártir que durante a guerra extenuado com as torturas sofridas por causa da sua fé, consumou no cárcere o seu martírio. (1942)




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Local de processamento deste blogue, na cidade do Porto



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ANTÓNIO FONSECA

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