• Lorenzo de Brindisi, Santo ou
LOURENÇO DE BRINDES
Julho 21 - Doutor da Igreja,
Lorenzo de Brindisi, Santo
Sacerdote capuchinho
Doutor da Igreja
Doutor da Igreja declarado em 1959 por João XXIII, nasceu em Brindes (Itália), em 1559, e morreu em Lisboa, a 22 de Julho de 1619. Foi um dos mais assinalados religiosos do seu tempo e adversário temível do protestantismo. Fez-se capuchinho em Veneza, em 1575, recebeu o sacerdócio em 1582, pregou uns 20 anos na Itália e na Alemanha, e em 1602 subiu a Ministro Geral da sua Ordem. Excelente diplomata , foi sem cessar encarregado pela santa Sé das mais altas missões, durante os últimos quinze anos de vida. Faleceu estando em Lisboa, aonde viera tratar com Filipe III de Espanha da causa dos napolitanos, vexados e oprimidos pelo vice-rei. Deixou Lourenço obras de controvérsia e de exegese; e também outros escritos que o elevam a mestre da vida espiritual. Aos quatro anos já pedia que o autorizassem a viver entre os franciscanos conventuais. mas fez-se capuchinho, depois de ter estudado filosofia e direito canónico. Muito novo, já fixava de cor e repetia aos da sua idade os sermões ouvidos na igreja. Fixou de cor toda a Bíblia. Em hebraico pregava aos judeus. Às suas orações foi atribuída a tomada de Alba Real aos turcos. Foi sempre observantissimo da disciplina religiosa e aspérrimo penitente. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Veja-se também www.es.catholic.net/santoral e www.santiebeati.it
• Victor, São
Julho 21 - Mártir
Victor, São
Mártir
Martirológio Romano Em Marselha, cidade da Provença, na Gália, são Victor, mártir (c. 292).
Etimologia: Victor = vencedor, do latim
Pouco depois de haver mandado degolar a toda a legião Tebeia, o imperador Maximiano foi a Marselha, onde havia uma igreja numerosa e florescente. À sua chegada temeram por sua vida todos os fieis da cidade e se prepararam para o martírio.
Durante esta geral consternação um oficial cristão, chamado Victor, ia todas as noites de casa em casa a visitar a seus irmãos em Jesus Cristo para os exortar ao desprezo da morte, e inspirar-lhes o desejo de vida eterna.
Havendo sido surpreendido numa acção tão digna de um soldado de Cristo, foi conduzido ao tribunal dos prefeitos Astério e Eutíquio, que lhe apresentaram o perigo que corria, e quão louco era de se expor a perder o fruto de seus serviços e o favor do príncipe, por querer adorar a um homem morto. Contestou Victor que renunciava a todas as vantagens, que não podia servir mas que a Jesus Cristo, Filho eterno de Deus, que se havia dignado fazer-se homem e que havia ressuscitado depois de morto. Semelhante resposta excitou furiosos gritos de indignação, mas como o prisioneiro era pessoa ilustre, o enviaram ao imperador Maximiano, o qual, para torcer a constância de Victor o fez atar de pés e mãos e mandou que o passeassem por todas as ruas da cidade, expondo-o assim aos insultos do populacho.
À volta deste público desprezo, o apresentaram todo coberto de sangue aos prefeitos, e Astério :mandou que o estendessem sobre o cavalete, onde os verdugos o atormentaram por longo tempo. Encerraram-no depois numa lôbrega prisão, na qual, à meia noite, o visitou o Senhor pelo ministério de seus anjos. O cárcere se encheu de admirável claridade.
O santo mártir cantava com os espíritos celestiais os louvores do Senhor. Três soldados encarregados de custodiar ficaram tão assombrados com o que se passava, que atirando-se aos pés de Victor, lhe pediram perdão e a graça do baptismo. Chamavam-se Longuinhos, Alexandre e Feliciano, os quais foram baptizados naquele dia, e Victor lhes serviu de padrinho.
No dia seguinte, soube tudo isto o imperador, e montado em cólera fez trasladar os quatro santos à praça pública, onde foram carregados de injúrias pela plebe soez e cortadas as cabeças dos três sentinelas.
Três dias depois chamou de novo o imperador Victor ao seu tribunal e lhe mandou adorar uma estátua de Júpiter posta sobre um altar, mas Victor, cheio de fé em Jesus Cristo, deu um pontapé ao altar, e o derribou juntamente com o ídolo feito em pedaços.
O tirano, para vingar a seus deuses, lhe fez cortar o pé ordenando logo que metessem o mártir debaixo da roda de um moinho. Como a primeira volta o moinho se descompusesse, tiraram dali o santo e lhe cortaram a cabeça. Seu corpo, junto com os cadáveres de Longinos, Alejandro y Feliciano, foram atirados ao mar, mas os cristãos os encontraram sobre a margem e lhes deram honrosa sepultura.
• Albérico Crescitelli, Santo
Julho 21 - Mártir
Albérico Crescitelli, Santo
Mártir na China
Martirológio Romano: Em Yanzibian, de Yangpingguan, na China, santo Albérico Crescitelli, presbítero do Pontifício Instituto para as Missões Estrangeiras, que na perseguição promovida pelo movimento dos Yihetuan, golpeado primeiro brutalmente até ficar quase morto, foi arrastado ao dia seguinte, atados seus pés, por um caminho empedrado até perto de um rio, onde seu corpo foi despedaçado e decapitado, merecendo por tudo isso a palma do martírio (1900).
Santo Albérico nasceu em Altavilla, em Bento, Nápoles em 30 de Junho de 1863.
Teve uma precoce vocação religiosa e seu sacerdócio o levou a integrar o Instituto Pontifício das Missões Exteriores de Milão. Sua vocação o impulsionou a missões estrangeiras na China que lutavam por expandir as crenças cristãs.
A fines del siglo XIX y principios del XX se abatió sobre estas misiones un furioso y sangriento ataque, proveniente de la Asociación de la Justicia y de la Armonía, conocida comúnmente como de los Boxers.
El odio acumulado y reprimido contra los extranjeros durante la Guerra del Opio y a la imposición de los llamados Tratados Desiguales por parte de las potencias occidentales fueron desencadenantes de la persecución. Sin embargo, la matanza de los misioneros fue motivada especialmente por razones religiosas, según cuentan los documentos de la época.
Crescitelli desarrolló su ministerio en el Shanxi Meridional y allí fue martirizado y decapitado el 21 de julio de 1900. “Dicen que, cuando su cabeza rodaba hacia un río cercano, todavía sus labios decían: ‘Jesús, Jesús, Jesús’”.
Albérico e os outros 119 mártires que morreram na China por ódio à fé cristã foram proclamados santos da Igreja em 1 de Outubro de 2000 por S.S. João Paulo II.
• Daniel, Santo
Julho 21 - Profeta do Antigo Testamento
Daniel, Santo
Profeta do Antigo Testamento
Etimologicamente: Daniel = Aquele que Deus é seu juiz, é de origem hebraica.
Os dados acerca deste santo os sabemos pelo livro de Daniel, na Bíblia Sagrada.
Pertencia a uma família importante de Jerusalém. Era muito inteligente e estudioso e de agradável presença. Quando o rei Nabucodonosor invadiu Jerusalém levou-o prisioneiro para Babilónia junto com outros jovens. Ao dar-se conta das qualidades deste adolescente, Nabucodonosor fê-lo instruir em todas as ciências políticas e sociais de seu país.
Sendo este profeta todavia muito jovem, uns juízes quiseram fazer pecar a uma mulher casada e como ela não aceitou as infames pretensões deles, caluniaram-na inventando que a haviam visto pecar com um jovem.As pessoas acreditaram na calúnia e levaram-na para a matar a pedradas, quando apareceu Daniel. Chamou aos dois juízes e interrogou-os em separado uno , perguntando-lhes: "¿Onde estava Susana quando ela cometeu a falta?" Um respondeu: "Debaixo de uma acácia". E o outro disse: "Debaixo de uma azinheira." Então Daniel disse-lhes: "Vós estavam acostumados a fazer pecar a mulheres sem fé e sem valor, mas agora encontraram a uma mulher que crê e é valente. Sua formosura vos seduziu e creram poder fazer com que ela ofendesse a Deus, mas não o conseguiram. Agora terão o pagamento de seu delito". E o povo condenou à morte a estes dois impuros caluniadores e louvou a Deus pela sabedoria que havia concedido a Daniel.
Os inimigos da religião acusaram a Daniel porque três vezes cada dia se ajoelhava no chão de sua casa a adorar e rezar a Deus. Em castigo foi deitado ao fosso onde havia leões sem comer. Mas Deus fez o milagre de que os leões não o atacaram, e isto fez que o rei acreditasse no verdadeiro Deus.
O jovem se abstinha de tomar bebidas alcoólicas e de consumir alimentos proibidos pela Lei de Moisés, e Deus em troca lhe concedeu uma imensa sabedoria, com a qual logrou escalar os mais altos postos de governo até chegar a ser primeiro ministro sob os governos de Nabucodonosor, Baltasar, Dário e Ciro. A sua grande sabedoria, a sua habilidade para governar e a sua santidade deve ele que apesar das mudanças de governo conseguira conservar seu cargo durante o reinado de quatro reis.
Daniel recebeu de Deus a graça de revelar sonhos e visões. Sonhou Nabucodonosor que estava vendo uma estátua imensa com cabeça de ouro, peito de prata, pernas de ferro e pés de barro e que uma pedrita se desprendia do monte e ia crescendo até chegar e chocar com a estátua que ficaria em pó. E Daniel lhe explicou que este sonho significava que viriam vários reinos no mundo, um muito rico, como de ouro, outro menos rico, como de prata, e um terceiro muito forte como de ferro e outro mais débil como de barro, e que a verdadeira religião, que ao principio seria muito pequena, iria crescendo até lograr dominar todos os reinos. Isto se há cumprido com a religião de Cristo que começou sendo tão pequenita e agora está estendida por todo o mundo e é mais poderosa que qualquer reino da terra.
Deus anunciou que o rei Nabucodonosor por haver cometido maldades e ser orgulhoso, ia ficar louco. Nabucodonosor lhe pediu a Daniel que rogasse a Deus que lhe mudasse o castigo por alguma obra boa, e o Senhor lhe disse que para se livrar dos castigos tinha que dar esmolas aos pobres.
Daniel, Santo
O rei Baltasar cometeu o pecado de empregar os cálices sagrados do altar de Deus para tomar licor numa festa, e estando nisto apareceu uma mão misteriosa que escrevia três palavras na parede: Mene, Tequel, Uparsin. O rei se assustou muito e o profeta Daniel lhe explicou: "Mene significa pesado. É que Deus há pesado suas obras e hão resultado faltas de peso para receber prémios. Tequel significa medido. Deus mediu suas obras e não dão a medida para receber glória. Uparsin significa dividido. É que seu reino será dividido e passado a outros".
E nessa mesma noite chegaram os inimigos do reino e mataram a Baltasar e dividiram seu reino e o passaram aos persas.
Daniel foi um profeta tão estimado que pôde corrigir aos mesmos chefes de governo de seu tempo e suas correcções foram recebidas com boa vontade. Ante o povo apareceu sempre como um homem iluminado por Deus e de uma conduta exemplar e como um crente de uma profunda piedade e devoção.
Em alguns santorais sua festa assinala-se em 21 de Julho, e noutros em 20 de Março. A este propósito deve ver-se este blogue na referida data de 20 de Março, em que é produzida esta biografia. Também pode ser vista no livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt, uma versão bastante aproximada da que acima está transcrita. Além disso, como podem ver também e, www.santiebeati.it, se fala dele.
• Práxedes, Santa
Julho 21 - Virgem e Mártir
Práxedes, Santa
Virgem e Mártir (meados do século II)
Celebrava-se hoje a festa duma virgem romana contemporânea dos Apóstolos. Chamava-se Santa Praxedes (ou Práxedes) e foi irmã de Santa Pudenciana. O pai, com grande probabilidade, foi o senador Pudente, discípulo e acolhedor dos Apóstolos S. Pedro e S. Paulo. Este último envia saudações de Pudente, ao escrever a segunda carta a Timóteo. Uma tradição antiquíssima diz-nos que S. Pedro foi hospedado por Pudente, que tinha duas casas em Roma; uma nas vizinhanças que deu origem ao cemitério de Priscila, na Via Salária; e outra no interior, onde hoje está edificada a antiquíssima igreja de Santa Pudenciana, no Viminal. Tanto Pudente como ambas as suas filhas, Pudenciana e Praxedes, foram sepultados no mencionado cemitério de Priscila. De Santa Praxedes só conhecemos a generosidade com os cristãos, a intrepidez e caridade com os mártires e a longevidade, pois viveu até meados do século II, nos tempos de Pio I. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Ver também www.es.catholic.net/santoral e www.santioebeati.it
MÁRTIRES ESCILITANOS
(meados de 195)
Na falta doutros dados mais concretos sobre Santa Praxedes, vamos transcrever hoje um dos documentos cristãos mais antigos e mais outros, a juízo de todos os críticos modernos. Referimo-nos às Actas dos Mártires Escilitanos, da pequena colónia romana Scillium, na Numídia. A cena passou-se a 19 de Julho mais ou menos do ano de 195, segundo a cronologia mais segura hoje, sendo imperador Septímio Severo. São chamados a julgamento vários cristãos e cristãs, e as Actas reproduzem o diálogo entre eles e os juízes. O Procônsul Saturnino disse: – Podeis obter o perdão imperial, caso sigais os conselhos da prudência. Esperato respondeu: – Não fizemos nem dissemos mal algum, mas damos graças a Deus pelo mal que nos fazem, pois temos a Deus como rei e Senhor. Saturnino – Não quero ouvir os teus insultos à nossa religião. Jurai pela felicidade do Imperador, nosso Senhor. Esperato – Eu não conheço o génio do Imperador da terra, mas sirvo ao meu Deus, que é o Deus do Céu, a quem nenhum viu nunca nem pode ver. Não sou culpado de delito. Não me aproprio dos bens alheios. Se compro alguma coisa, pago os direitos aos tesoureiros do Imperador, porque sei que Deus mo deu por amo. Saturnino – Abandonai essa crença vã. Esperato – Não há crença mais perigosa do que a que permite o homicídio e o falso testemunho. Saturnino – Parai de ser ou parecer cúmplices de tal loucura. Citino, levantando os olhos – Nós não temos nem tememos senão a um Deus, aquele que está nos céus. Donata – Damos a César a honra devida a César; mas Deus temos só um. Véstia – Eu sou cristã. Segunda – Eu também e continuarei a sê-lo. Saturnino, dirigindo-se a Esperato - Também tu continuas a ser cristão? Esperato e os outros a uma só voz – Sou Cristão. Saturnino – Necessitas de tempo para deliberar. Esperato – É assunto tão evidente, que tudo está pensado. Saturnino – Que livros conservais nos vossos armários? Esperato – Os nossos livros sagrados e, além disso, as cartas de S. Paulo, apóstolo, homem justo. Saturnino – Dou-vos uma trégua de 30 dias para, se quiserdes, vos arrependerdes. Esperato – Sou cristão e adorarei o Senhor, meu Deus. Os outros repetiram o mesmo. Então Saturnino pegou nas suas tabuazinhas e leu esta sentença: «Uma vez que Esperato, Narçal, Citino, Donata, Véstia e Segunda… declararam viver como cristãos e rejeitam a oferta que lhes fiz para reflectirem e entrarem no modo de viver próprio dos Romanos, persistindo assim na obstinação, condenamo-los a que morram à espada». Esperato – Não podemos quanto baste dar graças a Deus. Narçal – Merecemos ser mártires. demos graças a Deus. Conduzidos ao lugar do suplicio ajoelharam-se, louvaram a Deus e apresentaram as suas cabeças. Coroados pelo martírio, reinam com o Pai, o Filho e o Espírito Santo, pelos séculos dos séculos.Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Ver também www.es.catholic.net/santoral e www.santioebeati.it. Veja-se também este mesmo blogue no passado dia 17 de Julho.
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https: www.es.catholic.net/santoral; www.santiebeati; www.jesuitas.pt
Recolha, transcrição e tradução parcial de algumas biografias, por António Fonseca
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