quarta-feira, 1 de março de 2017

IGREJAS DO PORTO - NOVA PÁGINA - (29) - 1 DE MARÇO DE 2017


Meus Amigos:

Como já afirmei aqui no passado dia 1 de Fevereiro, tomei a iniciativa de publicar aqui uma descrição das Igrejas, Capelas e Oratórios que existem na cidade do Porto. Vou-me socorrer de várias fontes, nomeadamente Wikipedia, do livro Porto e as Igrejas editado pela Câmara Municipal do Porto em 2015, e possivelmente de outras fontes. 
Não quero fazer uma enciclopédia, nem nada que se pareça e não vou fazer plágios. Sempre que publicar algo sobre este assunto, darei nota das fontes a que recorrer, respeitando sempre a deontologia e os direitos de Autor.. 
A maior parte das Igrejas e Capelas (e suas histórias) que vão ser aqui mencionadas, nunca as visitei e decerto também, muitos de vós, não conhecem. 
Apesar da minha idade - ser já um pouco avançada - e dado que publicarei diariamente apenas uma monografia (ou História), tenciono completar todo este trabalho, se Deus me der vida e saúde.

Para já vou começar este trabalho-missão, através da transcrição dos textos do Livro 
"O Porto e as Igrejas" por ordem de paróquias.



Vigararia PORTO POENTE

Paróquia da FOZ DO DOURO - SÃO JOÃO BAPTISTA

29.  Igreja de SÃO JOÃO BAPTISTA DA FOZ DO DOURO

    
Largo da Igreja

     ' 




Interior da Igreja de SÃO JOÃO BAPTISTA DA FOZ DO DOURO








A presença beneditina na Foz do Douro data de 1176. O couto da Foz do Douro seria confiado em 1211, ao mosteiro de Santo Tirso. A paróquia seria fundada em 1216, separando-se de Lordelo do Ouro.
Para implantação da nova Igreja, depois do projecto da Fortaleza ter desactivado a Igreja renascentista dos século XVI, os beneditinos interessaram-se pelos terrenos que o Bailio de Leça, Frei Luís Álvares de Távora, tinha na Foz do Douro, tendo-os doado ao sacerdote regular de Malta, Frei André Marques de Almeida que os cederia, em 1645, ao mosteiro de Santo Tirso, com  a condição de a capela-mor ser local da sua sepultura e de seus familiares, com as suas armas no arco do cruzeiro. 
A primeira tentativa de construção da nova Igreja aconteceu no século XVII
Não vingou por fragilidade dos materiais utilizados. 
A segunda construção seria no século XVIII
As obras de pedreiro foram da responsabilidade de Domingos Pires de Matos, da Maia, concluídas nos anos 30 do século XVIII.
No interior, o altar-mor foi desenhado pelo Mestre Miguel Francisco da Silva, vindo de Lisboa para o Porto.
Idealizou para a Foz do Douro um dos melhores retábulos joaninos, executado pelos entalhadores Manuel da Rocha e Manuel da Costa Andrade
Seria sagrado em 1736.
Dos oito altares laterais de estilo nacional barroco, pouco se sabe a não ser a referência ao retábulo do Senhor dos Passos, confiado ao entalhador Domingos Rodrigues, de Santa Maria de Landim
Os retábulos do Bom Sucesso, Senhor Jesus, Senhora do Rosário e Santa Gertrudes terão sido construídos entre 1713 a 1715.
Os beneditinos com a expulsão das ordens religiosas, abandonariam, em 1834, a Foz do Douro.
É admirável o tesouro barroco da matriz de São JOÃO BAPTISTA DA FOZ DO DOURO.



                                                                                         



Do Livro O PORTO E AS IGREJAS




ANTÓNIO FONSECA

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