Meus Amigos:
Como já afirmei aqui no passado dia 1 de Fevereiro, tomei a iniciativa de publicar aqui uma descrição das Igrejas, Capelas e Oratórios que existem na cidade do Porto. Vou-me socorrer de várias fontes, nomeadamente Wikipedia, do livro Porto e as Igrejas editado pela Câmara Municipal do Porto em 2015, e possivelmente de outras fontes.
Não quero fazer uma enciclopédia, nem nada que se pareça e não vou fazer plágios. Sempre que publicar algo sobre este assunto, darei nota das fontes a que recorrer, respeitando sempre a deontologia e os direitos de Autor..
A maior parte das Igrejas e Capelas (e suas histórias) que vão ser aqui mencionadas, nunca as visitei e decerto também, muitos de vós, não conhecem.
Apesar da minha idade - ser já um pouco avançada - e dado que publicarei diariamente apenas uma monografia (ou História), tenciono completar todo este trabalho, se Deus me der vida e saúde.
Não quero fazer uma enciclopédia, nem nada que se pareça e não vou fazer plágios. Sempre que publicar algo sobre este assunto, darei nota das fontes a que recorrer, respeitando sempre a deontologia e os direitos de Autor..
A maior parte das Igrejas e Capelas (e suas histórias) que vão ser aqui mencionadas, nunca as visitei e decerto também, muitos de vós, não conhecem.
Apesar da minha idade - ser já um pouco avançada - e dado que publicarei diariamente apenas uma monografia (ou História), tenciono completar todo este trabalho, se Deus me der vida e saúde.
Para já vou começar este trabalho-missão, através da transcrição dos textos do Livro
"O Porto e as Igrejas" por ordem de paróquias.
"O Porto e as Igrejas" por ordem de paróquias.
Vigararia PORTO POENTE
Paróquia da FOZ DO DOURO - SÃO JOÃO BAPTISTA
29. Igreja de SÃO JOÃO BAPTISTA DA FOZ DO DOURO
A presença beneditina na Foz do Douro data de 1176. O couto da Foz do Douro seria confiado em 1211, ao mosteiro de Santo Tirso. A paróquia seria fundada em 1216, separando-se de Lordelo do Ouro.
Para implantação da nova Igreja, depois do projecto da Fortaleza ter desactivado a Igreja renascentista dos século XVI, os beneditinos interessaram-se pelos terrenos que o Bailio de Leça, Frei Luís Álvares de Távora, tinha na Foz do Douro, tendo-os doado ao sacerdote regular de Malta, Frei André Marques de Almeida que os cederia, em 1645, ao mosteiro de Santo Tirso, com a condição de a capela-mor ser local da sua sepultura e de seus familiares, com as suas armas no arco do cruzeiro.
A primeira tentativa de construção da nova Igreja aconteceu no século XVII.
Não vingou por fragilidade dos materiais utilizados.
A segunda construção seria no século XVIII.
As obras de pedreiro foram da responsabilidade de Domingos Pires de Matos, da Maia, concluídas nos anos 30 do século XVIII.
No interior, o altar-mor foi desenhado pelo Mestre Miguel Francisco da Silva, vindo de Lisboa para o Porto.
Idealizou para a Foz do Douro um dos melhores retábulos joaninos, executado pelos entalhadores Manuel da Rocha e Manuel da Costa Andrade.
Seria sagrado em 1736.
Dos oito altares laterais de estilo nacional barroco, pouco se sabe a não ser a referência ao retábulo do Senhor dos Passos, confiado ao entalhador Domingos Rodrigues, de Santa Maria de Landim.
Os retábulos do Bom Sucesso, Senhor Jesus, Senhora do Rosário e Santa Gertrudes terão sido construídos entre 1713 a 1715.
Os beneditinos com a expulsão das ordens religiosas, abandonariam, em 1834, a Foz do Douro.
É admirável o tesouro barroco da matriz de São JOÃO BAPTISTA DA FOZ DO DOURO.
Para implantação da nova Igreja, depois do projecto da Fortaleza ter desactivado a Igreja renascentista dos século XVI, os beneditinos interessaram-se pelos terrenos que o Bailio de Leça, Frei Luís Álvares de Távora, tinha na Foz do Douro, tendo-os doado ao sacerdote regular de Malta, Frei André Marques de Almeida que os cederia, em 1645, ao mosteiro de Santo Tirso, com a condição de a capela-mor ser local da sua sepultura e de seus familiares, com as suas armas no arco do cruzeiro.
A primeira tentativa de construção da nova Igreja aconteceu no século XVII.
Não vingou por fragilidade dos materiais utilizados.
A segunda construção seria no século XVIII.
As obras de pedreiro foram da responsabilidade de Domingos Pires de Matos, da Maia, concluídas nos anos 30 do século XVIII.
No interior, o altar-mor foi desenhado pelo Mestre Miguel Francisco da Silva, vindo de Lisboa para o Porto.
Idealizou para a Foz do Douro um dos melhores retábulos joaninos, executado pelos entalhadores Manuel da Rocha e Manuel da Costa Andrade.
Seria sagrado em 1736.
Dos oito altares laterais de estilo nacional barroco, pouco se sabe a não ser a referência ao retábulo do Senhor dos Passos, confiado ao entalhador Domingos Rodrigues, de Santa Maria de Landim.
Os retábulos do Bom Sucesso, Senhor Jesus, Senhora do Rosário e Santa Gertrudes terão sido construídos entre 1713 a 1715.
Os beneditinos com a expulsão das ordens religiosas, abandonariam, em 1834, a Foz do Douro.
É admirável o tesouro barroco da matriz de São JOÃO BAPTISTA DA FOZ DO DOURO.
Do Livro O PORTO E AS IGREJAS
ANTÓNIO FONSECA
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