sexta-feira, 19 de junho de 2020

Nº 4241 - SÉRIE DE 2020 - Nº 171 ) - SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS - SANTOS DE CADA DIA - 19 DE JUNHO DE 2020 - Nº 227 DO 13º ANO

CAROS AMIGOS:





As minhas melhores Saudações de Amizade e Gratidão e acima de tudo desejo
que os meus leitores  e/ou simples visitantes, continuem a passar os seus olhares por este Blogue e façam os comentários favoráveis ou não, como entenderem


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Nº   4   2   4   1

SÉRIE DE 2020 - (Nº  1 7 1)

19  DE  JUNHO  DE  2020

SANTOS DE CADA DIA 

(Nº   2  2  7)



1 3º   A N O 



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 

NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E 
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão recordar, comemorar e até imitar a 
Vida dos Santos e Beatos de cada dia 
(ao longo dos tempos) e durante toda a vida

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SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS
Sexta-feira a seguir à Oitava do Corpo de Deus



O símbolo que melhor representa o amor é o coração, como mostra o nosso modo ordinário de falar. para expressar o amor que temos a uma pessoa, apontamos para o coração ou dizemos que a temos no coração. Para exprimir que uma pessoa é boa, compassiva, dizemos: «Que coração! Que bom coração! Que coração de mãe!».
A devoção ao Coração de Jesus não é mais que a devoção (que quer dizer conhecimento, dedicação e entrega) ao amor de Jesus, manifestado no símbolo mais eloquente e claro desse mesmo amor, que é o coração.
Coração de Jesus é o Jesus autêntico do Evangelho, que tem um coração «bondoso e cheio de misericórdia», que é «amigo dos pecadores», que nos amou desde o presépio à cruz e ficou por nosso amor no sacrário.
Santo AFONSO MARIA DE LIGÓRIO escreveu: «A devoção ao Coração de Jesus é a mais bela e a mais sólida do cristianismo. A mais bela porque o mais belo atributo de Cristo é o seu amor, que nesta devoção honramos. A mais sólida porque é a devoção ao amor de Jesus, origem da Encarnação e de todos os seus actos. É, pois, maior que a devoção ao Menino Jesus, à Paixão ou ao Santíssimo sacramento, porque nela veneramos o amor de Cristo, causa do seu nascimento, morte e de permanência eucarística».
Ter devoção ao Coração de Jesus é acreditar no seu amor e viver para Ele em doação completa e desinteressada. É repetir om o apóstolo São JOÃO: «Nós conhecemos e acreditamos no amor que Deus nos tem» (1 Jo 4, 16).
Assim julgaram este culto os últimos Pontífices:

«No Coração de Jesus se há-de colocar toda a esperança; a Ele há que pedir e d'Ele se há-de esperar a salvação dos homens» (Leão XIII, enc. Charitate Christi).


«Nesta devoção contém-se o resumo de toda a religião e ainda uma norma de  vida mais perfeita, pois guia suavemente as almas ao conhecimento de Nosso senhor e estimula-as eficazmente a amá-Lo com todo o coração e a imitá-Lo de perto» (Pio XI, enc. Miserentissimus Redemptor).

Pio XII expôs maravilhosamente o que é a devoção ao Coração de Jesus na sua magistral encíclica Haurietis Aquas, de 15 de Maio de 1956. Dela extraímos estas passagens:

«É digna, pois, da maior estima esta forma de culto, que permite ao homem honrar e amar a Deus mais intensamente, e consagrar-se com maior facilidade e prontidão à caridade divina; tanto mais quanto é certo que o nosso redentor Se dignou propô-la e recomendá-la ao povo cristão; e os Sumos Pontífices confirmaram-na com grandes louvores. Por isso, coisa temerária e prejudicial seria e até ofensa a Deus, ter em menos estima tão insigne benefício, concedido por Jesus Cristo á sua Igreja.
«Sendo assim, não há dúvida que os fiéis, ao honrarem o Sacratíssimo Coração de Jesus, cumprem o gravíssimo dever que têm de servir a Deus, e ao mesmo tempo de consagrar ao Criador as suas pessoas e actividades, tanto externas como internas, e cumprem desta forma o mandamento divino: «Amarás ao Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma, com todo o teu espírito e com todas as suas forças».
«Assim, incitamos a praticar com entusiasmo esta devoção a todos os Nossos Filhos em Cristo...
«Para tantos males, que hoje como nunca, perturbam profundamente os indivíduos, as famílias, as nações e o mundo inteiro, onde ir buscar remédio, veneráveis irmãos?  Poder-se-à porventura, encontrar forma de piedade superior ao culto ao Coração de Jesus, que melhor corresponda à índole da fé 
católica e mais se adapte às necessidades hodiernas da Igreja e da comunidade?

«Por isso, seguindo o exemplo do Nosso imediato antecessor, apraz-nos também a Nós repetir aqui aquela exortação que LEÃO XIII, de imortal memória, dirigia no fim do século XIX aos fiéis do mundo inteiro e a todas as pessoas sinceramente preocupadas com a salvação de si mesmas e da sociedade
"Eis que se oferece hoje, aos nossos filhos, outro sinal muito favorável e divino: o Coração Sacratíssimo de Jesus... brilhando entre chamas com esplêndido fulgor. N'Ele se devem colocar todas as esperanças: a Ele se há-de pedir e d'Ele esperar a salvação dos homens".
«É ainda ardentíssimo desejo Nosso que todos os que se gloriam do nome de cristãos e lutam estrenuamente pelo estabelecimento do Reino de Cristo no mundo, tenham a devoção ao Coração de Jesus como bandeira e princípio da unidade; de salvação e de paz. E ninguém julgue que este culto prejudica em alguma coisa as outras forma de piedade, com que o povo cristão, dirigido pela Igreja, honra o Divino Redentor. Pelo contrário, a fervorosa devoção ao Coração de Jesus há-de sem dúvida favorecer e promover sobretudo o culto da Santíssima Cruz e, do mesmo modo, o amor ao Augustíssimo Sacramento do Altar».

PAULO VI eleito Papa no dia da festa do Coração de Jesus do ano de 1963, repetidas vezes recomendou a devoção a este Divino Coração. A 6 de Fevereiro de 1965 dirigiu ao Episcopado do mundo inteiro uma Carta Apostólica, comemorativa do 2º Centenário da aprovação da festa do Coração de Jesus. Nela diz:

«Desejamos que a todas as categorias de fiéis sejam explicados, da maneira mais adaptada e completa, os profundos e íntimos princípios doutrinais que ilustram os infinitos tesouros de caridade do Sagrado Coração; e que se determinem especiais funções sagradas, que afervorem sempre cada vez mais a devoção para este culto, digno da mais alta consideração, a fim de se conseguir que todos os cristãos, animados de novas disposições de espírito, prestem as devidas homenagens ao mesmo Coração Divino e reparem os inumeráveis pecados com demonstrações de veneração sempre mais fervorosas, conformando também a vida inteira com os preceitos da verdadeira caridade, que é a plenitude da lei (cfr. Rom. 13, 10)...
«Esta maneira de proceder parece-me muito idónea para conseguir que o culto do Sagrado Coração, em algumas um tanto entibiado (com dor o dizemos), volte a florescer cada vez mais, e seja por todos considerado como forma nobilíssima  e digna daquela piedade verdadeira, que no nosso tempo, particularmente por obra do Concilio Vaticano II, e insistentemente pedida para com Jesus Cristo, Rei e centro de todos os corações, cabeça do Corpo que é a Igreja... principio e primogénito dentre os mortos, a fim de que em tudo tenha Ele o primado (Col 1, 18)».

Talvez nenhum Papa se tenha referido tantas vezes ao Coração de Jesus, como     JOÃO PAULO II. Desde a sua eleição, a 16 de Outubro de 1978, até ao verão de 1982, nas suas alocuções, falou 39 vezes sobre este Divino Coração, ao qual consagrou também a Encíclica sobre a Misericórdia Divina, de 30 de Novembro de 1980.
A devoção ao Coração de Jesus cultivara-a o Papa desde a sua juventude, como ele declarou na homilia pronunciada na Paróquia Romana de Santa Maria de Trastevére, a 27 de Abril de 1980:

«Na solenidade do Sagrado Coração de Jesus, a liturgia da Igreja concentra-se, com adoração e amor especial, em torno do mistério do Coração de Cristo. Quero hoje dirigir juntamente convosco  olhar dos nossos corações para o mistério deste Coração. Ele falou-me desde a minha juventude. Cada ano volto a este mistério no ritmo litúrgico do tempo da Igreja».

A 31 de Março de 1984, dirigiu estas palavras a uma peregrinação do Apostolado de Oração de Itália:

«Finalmente é dirigida uma calorosa palavra de apreço e felicitações aos associados do Apostolado da Oração. Dada a importância fundamental deste apostolado na Igreja em geral e na vida particular de cada fiel, o meu discurso deveria ser muito mais longo e profundo do que aquilo que é possível neste breve espaço de tempo. Referindo-me à mensagem do Sagrado Coração a Santa MARGARIA MARIA e às grandes encíclicas dos meus predecessores. LEÃO XIII (Annum sacrum), 25 de Maio de 1899), PIO XI (Miserantissimus Redemptor), 8 de maio de 1928, PIO XII (Haurietis aquas), 15 de Maio de 1956), PAULO VI (Investigabiles divitias Christi), 6 de Fevereiro de 1965; (Diserti interpretes facti), 25 de maio de 1965) e às minhas duas encíclicas Redemptor hominis e Dives in misericordia, exorto-vos a estender e a aprofundar cada vez mais o raio o vosso apostolado em cada paróquia, comunidade e diocese, inculcando a oração e o oferecimento quotidiano pela conversão dos pecadores, pelas necessidades da Igreja, pelos Governantes e Autoridades civis, a fim de que possuam verdadeira e recta consciência no governo, e estimulando a autêntica devoção ao Coração de Jesus por meio da consagração das famílias; e sobretudo a celebração vivida da primeira Sexta-feira de cada mês com a confissão sacramental e a participação na Eucaristia».

Escreveu o papa LEÃO XIII que a devoção ao Coração de Jesus se resume em dois actos:  Consagração e Reparação.

A Consagração é o reconhecimento dos direitos soberanos de Jesus, a entrega ao seu amor e a confiança na sua misericórdia.
O Papa LEÃO XIII consagrou o mundo inteiro ao Coração de Jesus, a 9 de Junho de 1899. PIO XI renovou esta consagração e mandou que todos os anos se repetisse na festa de Cristo Rei, bem como num acto de desagravo na solenidade do Coração de Jesus
Seguindo os exemplos e exortações dos papas e dos Bispos, têm sido consagradas ao Coração de Jesus as nações, cidades, vilas, freguesias, instituições e sobretudo as famílias e os indivíduos.

A Reparação ocupa parte muito importante nesta devoção "porque - como ensina o papa PIO XI - os pecados e os delitos dos homens, cometidos em qualquer tempo, foram a causa de que o Filho de Deus fosse entregue à morte e, também no presente, causariam a morte de Cristo, acompanhada das mesmas dores e das mesmas angústias, visto cada pecado considerar-se renovação, de alguma maneira, da Paixão do Senhor...» E por isso, ao manifestar-Se a Santa MARGARIDA MARIA, disse Jesus: «Eis o Coração que tanto tem amado os homens e os cumulou de benefícios, e em paga do seu amor infinito, em vez de gratidão, encontra esquecimento, indiferença, ultrajes e estes causados algumas vezes até pelas almas, a Ele obrigadas pela divida mais estrita de especial amor». Precisamente em Reparação de tais culpas, entre outras muitas recomendações fez estas, em particular, como a Si muito agradáveis; que os fieis com intenção de desagravo se aproximassem da sagrada mesa para fazerem a «Comunhão reparadora e durante uma hora inteira realizassem actos de oração e de reparação, à qual com  toda a propriedade se dá o nome de «Hora santa»; devoções estas que a Igreja não só aprovou, mas também enriqueceu  com  copiosos favores espirituais...

Entre as práticas de devoção ao Coração de Jesus, e sobretudo de  carácter reparador, sobressai o piedoso exercício das Primeiras Sextas-feiras, tão aprovado e recomendado pela santa Igreja.
Por ordem do Papa LEÃO XIII a Sagrada Congregação dos Ritos, a 21 de Julho de 1889, recomendou esta devoção. Outro tanto fez o mesmo Pontífice no ano seguinte, e PIO XI na encíclica Miserantissimus Redemptor. JOÃO XXIII no Sínodo Romano  JOÃO PAULO II a 31 de Março de 1984.
BENTO XV introduziu as próprias palavras do Coração de Jesus sobre as primeiras sextas-feiras na Bula da Canonização de Santa MARGARIDA
«O Senhor Jesus dignou-se falar à sua fiel esposa nestes termos
"Na imensa misericórdia do meu Coração prometo, a todos aqueles que durante nove meses seguidos comungarem na primeira Sexta-feira, a graça da penitência final, não morrerão em pecado grave contra mim sem receberem os Santos sacramentos. O meu Coração será seu refúgio seguro nos últimos momentos».
A Santa Sé várias vezes indulgenciou esta piedosa prática e muitos Bispos do mundo inteiro aprovaram-na e recomendaram-na.
À devoção das primeiras sextas-feiras podem justamente aplicar-se as palavras do Concilio Vaticano II: 
«São muito de recomendar os actos de piedade do povo cristão, desde que estejam em conformidade com as leis da igreja e, especialmente, quando aprovados pela Santa Sé».

As condições necessárias para nos tornarmos dignos da Grande Promessa, isto é, da Salvação, são três:

1.  A Comunhão, que deve ser feita na 1ª Sexta-feira de cada mês e não noutro dia.
2. Deve fazer-se durante 9 meses seguidos.
3, A Comunhão há-de ser feita em estado de graça e com recta intenção.

Certeza absoluta de salvação não no-la dá, nem nunca a  poderemos ter. Mas dá-nos certeza moral, que é mais do que grande probabilidade. O notável moralista e insigne teólogo P. Vermeersch, longos anos professor da Universidade Gregoriana, de Roma, escreve:

«A Grande Promessa dá certeza moral suficiente para afastar toda a ansiedade, quanto à nossa salvação».

Segundo as palavras de Nosso Senhor, todos os que tiverem feito as nove primeiras sextas-feiras podem ter fundada esperança de:

1. Morrer em estado de graça, isto é, de se salvar. É a principal recompensa anexa a esta devoção. É a realização da promessa de Jesus: 
«Quem comer deste pão viverá eternamente».
2. Se à hora da morte se encontrarem em pecado mortal receberão, pela misericórdia de Deus, os últimos sacramentos a fim de se salvarem.
3. Se já estiverem em graça, pode ser que os não recebam. Também os não necessitam para entrar no Céu,  que é o grande prémio das nove primeiras sextas-feiras.
4. O Coração de Jesus auxiliá-los-à nos últimos momentos com graças especiais.

Para merecer a Grande Promessa de Nosso Senhor, basta fazer uma vez as Primeiras Sextas-feiras. Não deve, porém, ser suficiente para o nosso amor.
Devemos desagravar e consolar o Coração de Jesus com comunhões cada vez mais fervorosas em todas as primeiras sextas-feiras da nossa vida.
É este o desejo manifestado por Jesus a santa MARGARIDA MARIA

«Comungarás todas as primeiras sextas-feiras de cada mês».


                              Sagrado Coração de Jesus

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Disambig grey.svg Nota: "Coração de Jesus" redireciona para este artigo. Para outros significados, veja Coração de Jesus (desambiguação).
Pintura do Sagrado Coração de Jesus: óleo s/tela, Escola Portuguesa, séc. XIX

Sagrado Coração de Jesus é uma das três solenidades do Tempo Comum, dentro da Liturgia da Igreja Católica, comemorada na segunda Sexta-feira, após a solenidade de Corpus Christi. Além disso, essa devoção também é cultivada pela Igreja Católica ao longo de todas as primeiras Segundas-Feiras de cada ano.Consiste na veneração do Coração de Jesus, do mais íntimo de Seu Amor.

A devoção está especialmente preocupada com o que a Igreja considera ser o amor e a compaixão sofridos do coração de Cristo em relação à humanidade. A popularização dessa devoção em sua forma moderna deriva de uma freira católica da FrançaSanta Margarida Maria Alacoque, que disse que aprendeu a devoção de Jesus durante uma série de aparições para ela entre 1673 e 1675 e mais tarde, no século XIX, a partir das revelações místicas de outra freira católica em Portugal, a Beata Maria do Divino Coração, religiosa do Bom Pastor, que solicitou em nome de Cristo que o Papa Leão XIII consagrar o mundo inteiro ao Sagrado Coração de Jesus. Os antecessores da devoção moderna surgiram inconfundivelmente na Idade Média em várias facetas do misticismo católico, particularmente Santa Gertrudes, a Grande [1].

A oração é: Sagrado Coração de Jesus, eu confio em vòs!

História da devoção[editar | editar código-fonte]

Devoção inícial[editar | editar código-fonte]

Historicamente, a devoção ao Sagrado Coração é uma conseqüência da devoção ao que se acredita ser a humanidade sagrada de Cristo [2]. Durante os primeiros dez séculos do cristianismo, não há nada que indique que qualquer culto foi prestado ao coração ferido de Jesus. O renascimento da vida religiosa e a zelosa atividade de São Bernardo de Claraval e Santa Cenorinha nos séculos XII e XIII, juntamente com o entusiasmo dos cruzados que retornavam da Terra Santa, deram origem à devoção à Paixão de Jesus Cristo e, particularmente, às práticas em homenagem às feridas sagradas.

A devoção ao sagrado coração se desenvolveu a partir da devoção às feridas sagradas, em particular à ferida sagrada no lado de Jesus. As primeiras indicações de devoção ao Sagrado Coração são encontradas nos séculos XI e XII, na atmosfera fervorosa dos mosteiros beneditinos ou cistercienses [3]. É impossível dizer com certeza quais foram seus primeiros textos ou quem foram seus primeiros devotos.

Santo Inácio de Loyola e Luís Gonzaga contemplando o Sagrado Coração.

São Bernardo (m. 1153) disse que a penetração do lado de Cristo revelou sua bondade e a caridade de seu coração por nós. Acredita-se que o mais antigo hino conhecido ao Sagrado Coração, "Summi Regis Cor Aveto", tenha sido escrito pelo Beato Herbert Joseph Norbertine (d.1241) de Colônia, Alemanha. O hino começa: "Eu te saúdo o mais alto Coração real."

Entre os séculos XIII e XVI, a devoção foi propagada, mas não parecia ter sido embelezada. Era praticado em todos os lugares por indivíduos e por diferentes congregações religiosas, como os franciscanosdominicanos e cartuxos. Entre os franciscanos, a devoção ao Sagrado Coração de Jesus tem seus campeões em São Boaventura (m. 1274) em sua Vitis Mystica ("videira mística"), B. John de la Verna e o terciário franciscano São João Eudes (1602- 1680) [4]. Boaventura escreveu: "Quem existe que não amaria este coração ferido? Quem não amaria em troca Ele, que ama tanto?" Era, no entanto, uma devoção particular e individual da ordem mística. Nada de um movimento geral havia sido inaugurado, exceto as semelhanças encontradas na devoção às Cinco Feridas Sagradas pelos franciscanos, nas quais a ferida no coração de Jesus era mais proeminente.

Santa Lutgarde[editar | editar código-fonte]

Segundo Thomas Merton, Santa Lutgarde (m . 1246), uma mística cisterciense de Aywieres, na Bélgica, foi um dos grandes precursores da devoção ao Sagrado Coração de Jesus. Contemporânea de São Francisco, ela "... entrou na vida mística com uma visão do Coração trespassado do Salvador e concluiu seus apelos místicos com o Verbo Encarnado através de uma troca de corações com Ele" [5]. Fontes dizem que Cristo veio em uma visita a Lutgarde, oferecendo a ela qualquer dom de graça que ela desejasse; ela pediu uma melhor compreensão do latim, para entender melhor a palavra de Deus e cantar o louvor de Deus. Cristo atendeu a seu pedido e a mente de Lutgarde foi inundada com as riquezas de salmosantífonas, leituras e responsórios. No entanto, um vazio doloroso persistiu. Ela voltou a Cristo, pedindo para devolver o presente dele, e se perguntou se poderia, possivelmente, trocá-lo por outro. "E pelo que você trocaria isso?" Perguntou Cristo. "Senhor, disse Lutgarde, eu trocaria por seu coração." Cristo então alcançou Lutgarde e, removendo o coração dela, substituiu-o pelo dele, ao mesmo tempo escondendo o coração dela dentro do peito dele.

Santa Gertrudes[editar | editar código-fonte]

Santa Gertrudes de Helfta, grande devota do Sagrado Coração de Jesus.

Santa Gertrude, a Grande, foi uma das primeiras devotas do Sagrado Coração de Jesus [6]. O livro 2 do Arauto do Divino Amor descreve vividamente as visões de Gertrude, que mostram uma elaboração considerável da veneração até então mal definida do coração de Cristo. São Bernardo articulou isso em seu comentário sobre o Cântico dos Cânticos. As mulheres de Helfta, Gertrude acima de tudo, que certamente conheciam os comentários de Bernardo e, em menor grau, os dois Mechthildes, experimentaram essa devoção centralmente em suas visões místicas [7].

No século XVI, a devoção passou do domínio do misticismo para o do ascetismo cristão. Foi estabelecido como uma devoção com orações já formuladas e exercícios especiais, encontrados nos escritos de Lanspergius (m. 1539) dos cartuxos de Colônia, o beneditino Louis de Blois (m. 1566) abade de Liessies em Hainaut, João de Ávila (m. 1569) e Francisco de Sales (m. 1622).

O registro histórico daquela época mostra um início precoce da devoção. Escritores ascetas falaram disso, especialmente os da Companhia de Jesus (jesuítas). A imagem do Sagrado Coração de Jesus estava em toda parte em evidência, em grande parte devido à devoção franciscana às Cinco Feridas e aos jesuítas, colocando a imagem na página de rosto de seus livros e nas paredes de suas igrejas.

O primeiro a estabelecer a base teológica para a devoção foi o jesuíta polonês Kasper Drużbicki (1590-1662) em seu livro Meta cordium - Cor Jesu ( O objetivo dos corações - Coração de Jesus). Não muito depois, São João Eudes escreveu um escritório e promoveu um banquete para ele. Eudes foi o apóstolo do Imaculado Coração de Maria, mas em sua devoção ao Imaculado Coração houve uma participação no Coração de Jesus. Pouco a pouco, a devoção aos dois Corações tornou-se distinta e, em 31 de agosto de 1670, a primeira festa do Sagrado Coração foi celebrada no Grande Seminário de Rennes. A festa logo se espalhou para outras dioceses, e a devoção também foi adotada em várias comunidades religiosas. Gradualmente entrou em contato com a devoção iniciada por Margarida Maria Alacoque em Paray-le-Monial, e os dois se fundiram.

Santa Margarida Maria Alacoque[editar | editar código-fonte]

Pintura representando as aparições do Sagrado Coração a Santa Margarida Maria Alacoque.

A fonte mais significativa para a devoção ao Sagrado Coração, na forma que é conhecida hoje, foi Santa Margarida Maria Alacoque (1647-1690), freira da Ordem da Visitação de Santa Maria , que alegou ter recebido aparições de Jesus Cristo. na aldeia francesa de Borgonha de Paray-le-Monial, a primeira em 27 de dezembro de 1673, festa de São João Evangelista e a final, 18 meses depois, revelando a forma da devoção, sendo a principal a recepção da Comunhão na primeira sexta-feira de cada mês, a adoração eucarística durante uma "hora santa" às quintas-feiras e a celebração da Festa da o Sagrado Coração. Ela disse que em sua visão era instruída a passar uma hora toda quinta-feira à noite para meditar na agonia de Jesus no jardim do Getsêmani.

  • Provavelmente em junho ou julho de 1674, a irmã Margarida afirmou que Jesus pediu para ser honrado sob a figura de seu coração, dizendo também que, quando ele parecia radiante de amor, pedia uma devoção de amor expiatório: recepção frequente da Comunhão, especialmente na primeira sexta-feira do mês e na observância da hora santa.
  • Durante a oitava de Corpus Christi em 1675, provavelmente em 16 de junho, ocorreu a visão conhecida como a "grande aparição", onde Jesus disse: "Eis o coração que amou os homens. ... Em vez de gratidão, recebo de a maior parte (da humanidade) apenas ingratidão ", e pediu a Margarida Maria um banquete de reparação na sexta-feira após a oitava de Corpus Christi, oferecendo-lhe consultar seu confessor padre Claude de la Colombière, superior da pequena casa jesuíta de Paray le Monial.

Por volta de 1681, a irmã Margarida sentiu-se compelida a escrever um testamento pessoal, doando apaixonadamente sua vida completamente a Jesus com seu próprio sangue. Com a permissão de seu superior, ela usou um canivete para esculpir o nome de Jesus no peito e usou o sangue para assinar o documento. A conta a seguir relembra esse evento.

"Ela mesma escreveu a doação e assinou esta fórmula humilde: ' Irmã Peronne-Rosalie Greyfie, atualmente superiora, e para quem a irmã Margarida Maria diariamente pede conversão com a graça da penitência final.' Feito isso, a irmã Margarida implorou a mãe Greyfie permitiu que ela assinasse, mas com o sangue: a mãe, tendo consentido, a irmã Margarida foi até a cela, arreganhou os seios e, imitando sua ilustre e santa fundadora, cortou com uma faca o nome de Jesus. Sobre o sangue que escorria da ferida, ela assinou o ato com as seguintes palavras: "Irmã Margarida Maria, discípula do Divino Coração do Adorável Jesus" [8].

Preocupada com o fato de que as feridas que ela havia cortado no peito estavam começando a desaparecer, ela tentou reabrir as feridas originais em mais de uma ocasião usando uma faca. Mas, tendo falhado em abri-los ao seu gosto, ela decidiu queimar o peito com fogo. Este incidente a colocou na enfermaria.

Jesus abrançando a Humanidade pecadora com seu Sagrado Coração.

"No entanto, em meio à paz e alegria que esse grande ato a havia adquirido, a generosa e fervorosa Margarida experimentou um arrependimento, a saber, as cartas do santo nome de Jesus, que ela gravara em seu coração e que ela desejava ser tão duradoura quanto seu amor, depois de algum tempo começar a desmaiar e desaparecer. Depois da permissão que recebera, tentou uma ou duas vezes renová-las abrindo as linhas com uma faca; não tendo sucesso de acordo com o seu gosto, ela decidiu aplicar fogo. Foi o que fez, mas com tanta cautela que logo teve motivos para temer ter excedido os limites da obediência. Tremendo e humilhado, ela reconheceu sua culpa. Mãe Greyfie, fiel a seu costume, aparentemente prestou pouca atenção ao que Margarida disse,mas ordenou-lhe, em poucas palavras, ir à enfermaria e mostrar seu ferimento à irmã Augustine Marest, que a vestia.".

Beata Maria do Divino Coração[editar | editar código-fonte]

Detalhe da janela, Igreja Católica de Todos os Santos, St. PetersMissouri.

Outra fonte para a devoção ao Sagrado Coração de Jesus foi a irmã Maria do Divino Coração (1863 a 1899), ex- condessa de Droste zu Vischering e freira da Congregação Nossa Senhora da Caridade do Bom Pastor, que relatou ter recebido várias locuções e visões interiores de Jesus Cristo. A primeira locução interior relatada por Maria Droste zu Vischering foi durante a juventude que passou com a família no castelo de Darfeld, perto de Münster, na Alemanha, e a última visão e revelação particular foi relatada durante sua presença como Madre Superiora no Convento das Irmãs do Bom Pastor no PortoPortugal.

Com base nas mensagens que ela disse ter recebido em suas revelações de Cristo, em 10 de junho de 1898, seu confessor no mosteiro do Bom Pastor escreveu ao papa Leão XIII, afirmando que a irmã Maria do Divino Coração havia recebido uma mensagem de Cristo, solicitando que o papa consagrasse o mundo inteiro para o Sagrado Coração. O papa inicialmente não deu credibilidade a ele e não tomou nenhuma ação. No entanto, em 6 de janeiro de 1899, ela enviou outra carta pedindo que, além da consagração, fossem observadas as primeiras sextas-feiras do mês em homenagem ao Sagrado Coração e para agradecer divulgaremos sua graça.

Irmã Maria do Divino Coração morreu em seu mosteiro em Portugal quando a Igreja cantou as primeiras vésperas do Sagrado Coração de Jesus em 8 de junho de 1899. No dia seguinte, o Papa Leão XIII consagrou o mundo inteiro ao Sagrado Coração de Jesus.

As origens da devoção[editar | editar código-fonte]

Pintura com a Beata Maria do Divino Coração e Santa Margarida Maria de Alacoque em atitude de adoração ao Sagrado Coração de Jesus.
Pintura da famosa aparição do Sagrado Coração de Jesus à Irmã Maria do Divino Coração Droste zu Vischering na qual Ele lhe prometeu que faria resplandecer uma luz nova sobre o Mundo inteiro e lhe disse: "Ao brilho desta luz, Povos e Nações serão reconfortados pelo seu calor."
Pintura representativa da visão do Sagrado Coração de Jesus recebida pela Madre Virgínia Brites da Paixão.

A origem desta devoção se deve a Santa Margarida Maria de Alacoque, uma freira da Ordem da Visitação de Santa Mariaordem religiosa fundada por São Francisco de Sales e Santa Joana Francisca Frémyot de Chantal em 1610Santa Margarida Maria teve extraordinárias revelações por parte de Jesus Cristo, que a incumbiu pessoalmente de divulgar e propagar no mundo esta piedosa devoção. Foram três as aparições de Jesus: A primeira, deu-se a 27 de dezembro de 1673, a segunda em 1674 e, a terceira, em 1675. Mais tarde, outra religiosa, a Beata Maria do Divino Coração Droste zu Vischering, religiosa da Congregação de Nossa Senhora da Caridade do Bom Pastor, a partir de Portugal estendeu a esta devoção a todo o Mundo por meio de um acto de consagração solene pedido ao Papa Leão XIII.

Jesus deixou doze grandes promessas às pessoas que participassem das comunhões reparadoras das primeiras sextas-feiras. Disse Ele, numa dessas ocasiões a Santa Margarida Maria de Alacoque: "Prometo-te, pela Minha excessiva misericórdia e pelo amor todo-poderoso do meu Coração, conceder a todos os que comungarem nas primeiras sextas-feiras de nove meses consecutivos, a graça da penitência final; não morrerão em minha inimizade, nem sem receberem os sacramentos, e Meu Divino Coração lhes será seguro refúgio nessa última hora".

Não se sabe quem compôs a lista com as 12 promessas do Sagrado Coração de Jesus, tiradas das revelações de Nosso Senhor a Santa Margarida Maria de Alacoque. Sabe-se só que são fidedignas – as promessas estão de fato contidas nas revelações – e que o trabalho anônimo foi de grande mérito e utilidade.

M. Kemper, um modesto comerciante de Dayton, cidade norte-americana, iniciou, em 1882, um trabalho de ampla divulgação delas.

A partir desta primeiro impulso, tiveram propagação mundial. Normalmente são conhecidas como as 12 Promessas do Coração de Jesus, a mais importante das quais, é a 12ª, chamada a GRANDE PROMESSA.[9]

Os Papas que recomendaram esta devoção[editar | editar código-fonte]

Papa Pio XII – “Todas as Bênçãos que, do Céu, a Devoção ao Sagrado Coração de Jesus derrama sobre as almas dos Fiéis, purificando-os, trazendo-lhes uma grata consolação celeste e exortando-os a alcançar todas as virtudes, são verdadeiramente inumeráveis.”

Papa Pio XII – “A Igreja teve sempre em tal estima a Devoção ao Sagrado Coração de Jesus, e de tal modo continua a considerá-la, que se empenha totalmente no sentido de a manter florescente em todo o mundo, e de a promover por todos os meios possíveis.”

Papa Leão XIII disse que a Devoção ao Sagrado Coração de Jesus era “uma forma por excelência de religiosidade (…) Esta devoção, que recomendamos a todos, será para todos proveitosa.” – “No Sagrado Coração está o símbolo e a imagem expressa do Amor Infinito de Jesus Cristo, que nos leva a retribuir-Lhe esse Amor.”

Papa Pio XII – “O Seu Coração é o sinal natural e o símbolo do Seu Amor sem limites para com a humanidade.”

Papa São Gregório Magno († 604 d.C) disse: “Aprendei do Coração de Deus e nas próprias palavras de Deus, para poderdes aspirar ardentemente às coisas eternas.”

Papa São Pio X recomendou esta devoção tal como o Papa Pio XI e como, já antes, o fizera o Bem-Aventurado Papa Pio IX.

Os Santos que recomendaram esta devoção[editar | editar código-fonte]

Irmã Maria do Divino Coração (1863-1899) foi uma religiosa da Congregação das Irmãs do Bom Pastor que pediu, baseada nas suas revelações privadas por parte de Jesus Cristo, ao Papa Leão XIII que consagrasse o mundo inteiro ao Sagrado Coração de Jesus.

O exemplo dos Santos, ao mesmo tempo que é um poderoso incentivo que nos incita à prática de uma devoção que eles próprios praticaram, é também, para nós, um guia modelar que nos mostra como a devemos praticar.

O espaço de que dispomos não nos permite anotar todos os Santos que promoveram a Devoção ao Sagrado Coração de Jesus, que a viveram e que sentiram o sagrado impulso que dela provinha para amar Jesus mais ardentemente. Recordemos aqui a doutrina e o exemplo dos Santos:

[[São João Eudes, no século XVI, na França, fundador da Congregação de Jesus e Maria, padres eudistas, foi quem iniciou a implantação da festa litúrgica do Sagrado Coração de Jesus e Imaculado Coração de Maria. Para ele, os Corações de Jesus e Mariam eram um só, unidos pela Fornalha Ardente do Espírito Santo.]]

Santa Margarida Maria Alacoque foi a primeira pessoa a quem Jesus revelou o Seu Sagrado Coração (por meio de diversas aparições) e foi a primeira responsável pela divulgação do Seu culto e devoção ao Mundo.

Santa Gertrudes, a Grande (1256-1302), compôs esta Oração expressando o seu Amor: "Eu Vos saúdo, ó Sagrado Coração de Jesus, Fonte viva e vivificante de Vida Eterna, Tesouro infinito da Divindade, Fornalha Ardente do Amor de Deus…".

Santa Catarina de Siena elevou até um grau extraordinário o Amor que dedicou a esta Devoção (ao Sagrado Coração de Jesus): ofereceu o coração todo inteiro ao seu Divino Esposo, tendo obtido em troca o próprio Coração de Jesus.

Beata Maria do Divino Coração, condessa de Droste zu Vischering, foi uma religiosa da Congregação de Nossa Senhora da Caridade do Bom Pastor que pediu, em nome do próprio Jesus Cristo, ao Papa Leão XIII que ele consagrasse todo o Mundo ao Sagrado Coração de Jesus. Tal facto veio a ocorrer a 11 de Junho de 1899, logo após a publicação da Encíclica Annum Sacrum.

E todos os que leram a vida e a obra de Santos – como São Francisco de AssisSão Tomás de AquinoSanta Teresa de ÁvilaSão BoaventuraSanto Inácio de LoyolaSão Francisco XavierSão Filipe de NériSão Francisco de SalesSão Luís de GonzagaSanta Faustina, entre outros – poderão ver a terna devoção, a admiração e a adoração que estes Santos dedicavam ao Sagrado Coração de Jesus.


As 12 Promessas do Sagrado Coração de Jesus[editar | editar código-fonte]

  1. Dar-lhes-ei todas as graças necessárias ao seu estado de vida.
  2. Estabelecerei a paz nas suas famílias.
  3. Abençoarei os lares onde for exposta e honrada a imagem do Meu Sagrado Coração.
  4. Hei-de consolá-los em todas as dificuldades.
  5. Serei o seu refúgio durante a vida e em especial na hora da morte.
  6. Derramarei bênçãos abundantes sobre todos os seus empreendimentos.
  7. Os pecadores encontrarão no Meu Sagrado Coração uma fonte e um oceano sem fim de Misericórdia.
  8. As almas tíbias tornar-se-ão fervorosas.
  9. As almas fervorosas ascenderão rapidamente a um estado de grande perfeição.
  10. Darei aos sacerdotes o poder de tocarem os corações mais empedernidos.
  11. Aqueles que propagarem esta devoção terão os seus nomes escritos no Meu Sagrado Coração e d’Ele nunca serão apagados.
  12. Prometo-vos, no excesso de Misericórdia do Meu Coração, que o Meu Amor Todo-Poderoso concederá, a todos aqueles que comungarem na Primeira Sexta-Feira de nove meses seguidos, a graça da penitência final; não morrerão no Meu desagrado nem sem receberem os Sacramentos: o Meu Divino Coração será o seu refúgio de salvação nesse derradeiro momento.[10]

As Promessas Públicas do Sagrado Coração de Jesus[editar | editar código-fonte]

Bandeiras do Sagrado Coração no Memorial Heiho Niten Ichi Ryu.

Em 16 de junho de 1875, o segundo pedido relatado por Santa Margarida Maria Alacoque é honrado. O Arcebispo de Paris põe a pedra fundamental da Basílica do Sagrado Coração de Monte Martre, concebida como o voto nacional pela lei de 24 de julho de 1873.

O terceiro pedido de Jesus relatado por Santa Margarida Maria Alacoque é instituída na inauguração do Memorial Heiho Niten Ichi Ryu em 8 de dezembro de 2014, oficializado pela FrançaJapãoCambojaASEAN e Rússia, em que flutuam as bandeiras do Sagrado Coração Real e do Sagrado Coração Republicano.

Referências

  1.  «CATHOLIC ENCYCLOPEDIA: Devotion to the Sacred Heart of Jesus»www.newadvent.org. Consultado em 8 de fevereiro de 2020
  2.  «CatholicReference.net : Catholic Dictionary : SACRED HEART DEVOTION»web.archive.org. 29 de dezembro de 2010. Consultado em 8 de fevereiro de 2020
  3.  «Sisters of Carmel: Devotion to the Sacred Heart of Jesus»www.sistersofcarmel.com. Consultado em 8 de fevereiro de 2020
  4.  «The Franciscans in Nebraska»www.usgennet.org. Consultado em 8 de fevereiro de 2020
  5.  «Saint Lutgarde of Aywieres»nunraw.blogspot.com(em inglês). Consultado em 8 de fevereiro de 2020
  6.  «St. Gertrude the Great»Catholic News Agency (em inglês). Consultado em 8 de fevereiro de 2020
  7.  «Illiniois Medieval Association - EMS»ima.wildapricot.org. Consultado em 8 de fevereiro de 2020
  8.  Bougaud, Emile (1890). Revelations of the Sacred Heart to Blessed Margaret Mary : and the history of her life. [S.l.]: New York : Benziger Brothers
  9.  A Grande Promessa do Sagrado Coração de Jesus
  10.  «Conheça tudo sobre a devoção do Sagrado Coração de Jesus». Consultado em 10 de janeiro de 2012. Arquivado do original em 29 de novembro de 2011

Ver também[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Commons
Commons possui imagens e outros ficheiros sobre Sagrado Coração de Jesus

ROMUALDO, Santo

A festa deste ilustre reformador da vida anacorética no século XI, de tanta influência na história de Roma e do supre,mo Pontificado nos tempos de Otão, foi instituída  por CLEMENTE VIII em 1597. No mosteiro de São Brás de Fabriano, Itália, ainda repousam as suas relíquias.


(...)


Ver mais sobre a sua vida no LIVRO DOS SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O de Braga.

In Martirológio Romano:

São ROMUALDO anacoreta e pai dos monges Camaldulenses, que, originário de Ravena, aspirando à vida e disciplina eremítica, percorreu a Itália durante vários anos, edificando pequenos mosteiros e promovendo por toda a parte com infatigável diligência a vida evangélica dis monges, até que terminou piedosamente os seus trabalhos no mosteiro de Val di Castro, no Piceno, actual região das Marcas, em Itália. (1037)

.


GERVÁSIO e PROTÁSIO, santos

Hoje o martirológio jeronimiano anuncia: «Em Milão, nascimento para o céu dos santos GERVÁSIO e PROTÁSIO, sendo cônsules Honório e Evódio». Honório e Evódio foram cônsules em 386, e nesta época a perseguição cessara; de maneira que, embora apareça a fórmula «nascimento para o céu», que muitos antigos calendários omitem propositadamente, o 19 de Junho não é o aniversário do martírio dos ditos santos. O que se passou a 19 de Junho de 386 foi a descoberta, por Santo AMBRÓSIO dos corpos dos dois mártires.

(...)


Ver mais sobre a sua vida no LIVRO DOS SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O de Braga


DEUSDADO, Santo


Nos montes Vosgos, na Borgonha da Austrásia, hoje França, São DEUSDADO bispo de Nevers que, segundo consta, fundou um mosteiro no lugar mais tarde designado com o sue nome. (679)



QUILDOMARCA, Santa


No mosteiro de Fécamp, na Nêustria hoje França, santa QUILDOMARCA abadessa que acolheu benignamente e prestou assistência a São LEOGÁRIO mutilado por Ebroino. (682)


LAMBERTO, Santo


Em Saragoça, na Hispânia, hoje Espanha, São LAMBERTO mártir. (séc. VIII)

GERLANDO, Santo


Em Bordéus, na Aquitânia, França, Santo AMANDO bispo. (séc. V)

JULIANA FALCONIÉRI, Santa

No monte Gemmariaro, perto de Sciacca, na Sicília ocidental, São CALÓGERO eremita. (séc. V)

MIQUELINA, Beata


Em Schonnau, na Renânia da Germânia, hoje Alemanha, Santa ISABEL virgem, insigne na observância monástica. (1164)

SEBASTIÃO NEWDIGATE, HUNFREDO MIDDLEMORE e GUILHERME EXMEW, Beatos


Em Bordéus, na Aquitânia, França, Santo AMANDO bispo. (séc. V)

TOMÁS WOODHOUSE, Beato

No monte Gemmariaro, perto de Sciacca, na Sicília ocidental, São CALÓGERO eremita. (séc. V)

REMÍGIO IVORÉ e MODESTO AUDLAER, Beatos


Em Schonnau, na Renânia da Germânia, hoje Alemanha, Santa ISABEL virgem, insigne na observância monástica. (1164)


HELENA AIELLO, Beata


Em Schonnau, na Renânia da Germânia, hoje Alemanha, Santa ISABEL virgem, insigne na observância monástica. (1164)
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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto



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Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do 

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e ainda eventualmente através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 


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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não 
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las



FELIZ ANO NOVO DE 2020



ANTÓNIO FONSECA

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