• Oliva (ou Olívia) de Palermo, Beata
Junho 10 - Mártir
Oliva (ou Olívia) de Palermo, Beata
Mártir
Olívia era natural de Palermo, na Sicília. Quando Genserico, rei dos Vândalos, invadiu esta ilha, contava ela os seus treze anos, e em tão tenra idade sofreu muitíssimo ao presenciar as atrocidades que nas casas, pessoas e templos fizeram aqueles bárbaros. Levaram-na cativa para Tunes, onde foi posta à disposição do pérfido Amira, governador da cidade. Este valeu-se de mil meios para seduzir a casta virgem; mas, vendo que nem os afagos nem as ameaças serviam de coisa alguma, mandou açoitá-la com rigor e depois enviou-a para uma solidão espantosa, para que fosse pasto das feras. O Senhor assistiu-a em tal conjuntura; aquele deserto foi para a virgem um paraíso de celestiais delicias, em que a sua alma suspirava pelo momento de se unir ao seu sagrado esposo. Cumpriram-se os seus desejos, passados sete anos, depois dos quais quis o Senhor manifestar aquele tesouro oculto. Foi encontrada por uns caçadores que, convencidos pela santa, se converteram à fé, foram baptizados e tiveram o valor bastante para selar com o sangue. Esta conversão fez grande ruído; muitos seguiram o exemplo dos caçadores. isto chegou aos ouvidos de Amira. Possuído de cólera, mandou prendê-la, mas sucedeu a mesma maravilha com os soldados, pois foram convertidos de soldados do governador em soldados de Jesus Cristo. Cheia de alegria, a esforçada heroína entrou em Tunes como e triunfo, à frente dos novos convertidos, e dirigindo-se ao Palácio do Governador, disse-lhe com coragem cristã: «Porque enviais tropas a buscar-me? Julgais que venho por temer? Olhai e vede como os vossos soldados já pertencem a Jesus Cristo, e sofrerão antes mil mortes do que atraiçoar o santo baptismo que receberam». Em vista disso, mandou o governador que a metessem no cárcere e a deixassem morrer à forme. O mesmo efeito da assistência divina se mostrou nessa ocasião. Os anjos ministraram-lhe alimento, o cárcere encheu-se de luz celestial; por último, muitos dos presos, testemunhas destas maravilhas, converteram-se à fé e precederam a sua mestra no martírio. Com isto aumentou a cólera de Amira, que não podia sofrer ver-se escarnecido por uma tenra donzela, e condenou-a ao castigo dos escravos, experimentando toda a classe de tormentos na ilustre virgem. Por último, alcançou a coroa do martírio, sendo degolada. O Papa Alexandre VII canonizou-a em 1664. www.jesuitas.pt Ver também http://es.catholic.net/santoral
• João Dominici, Beato
Junho 10 - Arcebispo de Ragusa
Juan Dominici, Beato
Arcebispo
Nasceu em Florença, em 1356, numa família honrada, mas de condição modesta. Com 18 anos, recebeu o hábito de Irmão Pregador no convento de Santa Maria Nova. Desconfiava-se porém, um pouco dele, porque era um tanto gago e não tinha muita instrução. Ora, se os Dominicanos são todos eloquentes e doutos. Mas, como Demóstenes, ele dominou a sua elocução e, à força de trabalho perseverante, servido por excelente memória, veio a tornar-se teólogo de valor. Devem-se-lhe comentários a S. Mateus, ao Cântico dos Cânticos, etc…. Dissertou sobre o amor de caridade (cf. 1 Cor 13). Escreveu também uma Régola dei governo di cura familiare, espécie de tratado de economia sobre o bom emprego das faculdades intelectuais e de todo o corpo, assim como dos bens temporais, e sobre a educação dos filhos. A obra mantém real interesse pedagógico. Do mesmo modo, a sua Lúcula noctis (Facho na noite) pôs os cristãos de guarda contra o falso humanismo, desprezador da divina sabedoria da Bíblia, dando vantagem ao paganismo. E acrescentemos, à sua bagagem literária, hinos ou laudes em italiano. Terminados os estudos na universidade de Paris, entregou-se ao ministério da palavra na Itália, sobretudo em Veneza, onde lhe aconteceu muitas vezes, durante a Quaresma, pregar duas vezes por dia. Na catedral de Florença , expôs, aproximando-as do Novo Testamento, as regras do direito que se encontram no livro VI das Decretais. Falou, diante duma multidão enorme, à razão de duas conferências por dia. O Beato Raimundo de Cápua, mestre geral dos Pregadores, animou-o a restaurar a estrita observância nos conventos dominicanos da Itália. Por morte de Inocêncio VII, Florença mandou-o ao conclave, a fim de exortar os cardeais a trabalharem eficazmente na paz da Igreja desolada pelo grande cisma. O novo Papa, Gregório XII, nomeou João, cardeal de S. Sixto e arcebispo de Ragusa. Mas, como Gregório tinha jurado não criar novos cardeais, para facilitar o fim do cisma, alguns acharam estranha a elevação do pregador e lançaram-se em guerra contra o novo prelado. O dominicano, mantendo-se embora fiel a Gregório, exortava-o a que aceitasse a sua abdicação para o bem da paz. Mas não deixou o partido de Gregório quando o concílio de Pisa se pronunciou contra este pontífice. O Papa enviou-o em missões diplomáticas longínquas: elas não eram, porém, puro descanso, e teve mesmo de se disfarçar para fugir à morte nas suas viagens. Por fim, no Concílio de Constança, Gregório abdicou e João renunciou ao seu cardinalato. Mas o concílio manteve no lugar o nosso herói. O novo Papa, Martinho V, enviou Dominici como legado na Boémia e na Hungria: tinha de organizar a luta contra a heresia hussita. Nada conseguiu ele na Boémia, exasperada com a execução do seu profeta, João Huss. E o legado passou para a Hungria, onde pouco depois morreu, a 10 de Junho de 1419, em Buda. O seu culto foi confirmado por Gregório XVI, a 9 de Abril de 1832. www.jesuitas.pt Ver também http://es.catholic.net/santoral
• Eduardo Juan María Poppe, Beato
Junho 10 - Sacerdote
Eduardo Juan María Poppe, Beato
Presbítero
Martirológio Romano: Na cidade de Moerzeke-les-Termonde, perto de Gante, na Bélgica, beato Eduardo Poppe, presbítero, que com seus escritos e sua pregação propagou por Flandres, em tempos difíceis, a formação cristã e a devoção à Eucaristia (1924).
Etimologicamente: João = Deus é misericordioso, é de origem hebraica.
Nació en Moerzeke, Bélgica, en el seno de una familia muy devota el 18 de Diciembre de 1890. En mayo de 1909 ingresa en el seminario de San Nicolás, en Waas, donde se distingue por su gran deseo de "...realizar del modo más perfecto la voluntad de Dios". En septiembre de 1910 es llamado al ejército y ahí inicia sus estudios de filosofía. Al estallar la Primera Guerra Mundial (1914-1918) es reclutado como enfermero, donde da muestras de caridad hasta el grado de enfermar de fatiga. Estando en el ejército recibe la orden sacerdotal en 1916 e inicia su labor pastoral como vice-párroco de la iglesia de Santa Coleta (Gante), ubicada en un barrio obrero. Ahí da muestra de ejemplar virtud al atender y socorrer a pobres, marginados, moribundos y niños. Su fortaleza espiritual la adquiere al pasar mucho tiempo ante el Sagrario.
Al final de la Primera Guerra Mundial, por motivos de salud, se vio obligado a dejar su parroquia, trasladándose a la zona rural, donde fue capellán de una comunidad religiosa. Se dedicó a la contemplación, al estudio, a predicar en la región de Flandes y a escribir ensayos contra el marxismo, el materialismo y la secularización.
Fue creador de métodos apostólicos de vanguardia, asimismo, promovió asociaciones sacerdotales, de seglares, de renovación litúrgica y de catequesis, entre otras. Forma un Circulo del Catecismo, así como una Liga de Comunión. Confesor y predicador incansable, exclamó, ante la pregunta de un sacerdote al verle frente al altar: "...le estoy haciendo compañía a Nuestro Señor. Me encuentro demasiado cansado para hablarle, así que estoy descansando a su lado".
De gran influencia en su vida sacerdotal, fue la visita que realizó en 1920 a la tumba de Santa Teresita del Niño Jesús, la carmelita de Lisieux, de esta religiosa aprendió a profundizar su vida espiritual. En 1922 viaja a Leopoldsburgo, en donde se encargó de los clérigos de todo el país que realizaban el servicio militar. Extenuado, muere debido a los continuos ayunos y penitencias, así como por su ardua labor catequética.
Juan Pablo II 1o beatifica el 3 de octubre de 1999, afirmando que el Beato Eduardo Poppe: "...consagró su vida a Cristo en el ministerio sacerdotal. Se convierte hoy en modelo para los sacerdotes.
• Enrique de Bolzano, Beato
Junho 10 - Laico pedinte
Enrique de Bolzano, Beato
Nascido em Bolzano pelo ano 1250, levou a dura vida de um pobre artesão sapateiro. Numa data não muito precisa mudou-se para Treviso com sua mulher e filho. Em seus últimos anos viveu numa pobreza extrema e aceitando esmola.
Tanto em Bolzano como em Treviso foi notória suas contínuas visitas à igreja (em Treviso visitava todas as igrejas da cidade todos os dias) sendo ainda um ávido assistente à Missa. Mais admirável todavia era sua vida penitente: dormia numa cama dura, usava roupas ásperas e realizava longas vigílias de oração.
Quando morreu, completamente só em seu quarto no ano 1315, os trevisanos diziam que havia morrido um santo. A seus funerais assistiram muitíssimas pessoas que foram testemunhas de grandes prodígios. Durante todo o ano posterior a sua morte milhares de peregrinos visitavam a cidade, um bispo do comité investigador registou em muito pouco tempo trezentos quarenta e seis milagres, a maior parte foram curas contadas por testemunhas oculares.
Um deles foi o biógrafo do Beato Enrique, Pier Domenico di Baone, que logo seria bispo de Treviso.
O culto do Beato Enrique foi aprovado em 23 de Julho de 1750 pelo Papa Bento XIV, para a diocese de Treviso, e posteriormente Pío VII, o aprovou para lá de Trento.
• Bogumilo de Gniezno, Santo
Junho 10 - Eremita e Bispo
Bogumilo de Gniezno, Santo
Eremita
Martirológio Romano: Em Dobrowo, em Polónia, morte de são Bogumilo, bispo de Gniezno, que, depois de renunciar a sua sede, levou neste lugar vida eremítica, consumado por sua austeridade (1182)
Después de las numerosas instancias realizadas en los siglos XVII y XVIII, iniciadas por el arzobispo Matteo Lubienski (1641-52), la papa Pío XI aprobó con el decreto firmado el 27 mayo de 1925 el culto al beato Bogumilo y estableció que Polonia lo recuerde el día 10 junio. El centro del culto a Bogumilo, ya existente en el siglo XV, era la iglesia parroquial del Santísima Trinidad en Dobrowo, dónde se encontraba su tumba. Los primeros documentos de ese culto son los decretos de los años 1443 y 1462, emanados por los arzobispos de Gniezno para reglamentar la concurrencia «al tumbam S. Bogumili». Aproximadamente en el año 1580, ejecutando el «recognitio corporis», se encontraron en la tumba el cayado pastoral y el anillo que certificaban su dignidad episcopal, dignidad que también es sustentada en los cuadros de la iglesia de Dobrowo, en los que Bogumilo es representado como obispo con la mitra, el cayado pastoral y usando el hábito camaldulense, por lo que se arguye que pertenecía a esa orden.
Una biografía, escrita en Dobrowo alrededor de 1584, que nos informa que Bogumilo era descendiente de la familia de san Adalberto, se cuenta que fue arzobispo de Gniezno en los años 1170-82, pero que, por presiones de los poderosos señores de la zona, renunció a la dignidad episcopal retirándose a una ermita, dónde finalizó sus días, luego de haber donado sus bienes a Dobrowo, a las aldeas circunstante y a los Cistercienses, Orden a la que perteneció su hermano Bogufal. Es natural que Bogumilo también fuera venerado en aquella orden, de modo particular en Koronowo. En este lugar fue redactada otra biografía, según la cual Bogumilo fue arzobispo de Gniezno en los años 1167 -72. Por esta fuente sabemos que él nació en Kozmin en el año 1116, hizo los primeros estudios en Gniezno bajo la tutela de su tío, el arzobispo Giovanni, terminando sus estudios en París. De regreso en Polonia, destinó una parte de sus bienes a la construcción de la iglesia a Dobrowo. Recomendado por su tío, fue ordenado. Al principio fue el párroco de su ciudad natal, y posteriormente pasó a ser el decano de Gniezno, luego de la muerte de su tío el año 1167, lo sucede él en la cátedra episcopal. Dotado del espíritu contemplativo, aspiró poder seguir las huellas de san Romualdo.
Conseguido el consentimiento del papa Alejandro III, renunció a la dignidad arzobispal y se retiró a un lugar desierto cerca de Dobrowo, dónde murió el 10 junio de 1182, confortado por una visión de la Virgen. Su cuerpo, primero enterrado en la iglesia de Dobrowo, fue trasladado en 1668 a Uniejów donde es venerado. Se cree que esta biografía puede fundamentarse en un documento de 1232 en el que el príncipe Vladimiro Odonicz confirmó a los Cistercienses de Sulejów la posesión de las tierras en Dobrowo y aldeas aledañas, que fueran donadas por el arzobispo Bogumilo a su hermano Bogufal y pasados por lo tanto al obispo Cristiano, cisterciense, quien los cedió a la abadía de Sulejów.
La dificultad en poder dar credibilidad los datos de estas biografías, consiste en el hecho que ni Dlugosz en su trabajo «Vitae archiepiscoporum atque episcoporum universi Regni Poloniae». Ni los anuncios necrológicos citan algún Bogumilo en la sede de Gniezno en esa época. De hecho, en los años 1153-99, la sede episcopal fue ocupada por Juan Zdzislao y Pedro. Algún historiador identifica a Bogumilo con Pedro: de hecho, Bogumilo sería, la variación eslava del nombre. También Pedro desciende de la familia de san Adalberto y tenía sus bienes en los alrededores del río Warta. Esta hipótesis, sin embargo, se contradice por la circunstancia eremítica de vida de Bogumilo, los datos indican que el arzobispo Pedro murió el 19 de agosto, mientras ocupaba aún la sede episcopal, no se lo menciona como ermitaño ni como ex arzobispo, y además, según un documento de 1219, este Pietro era director del monasterio de San Vicente en Wroclaw y pertenecía a la familia Labeclz (Labendz). Algún otro identifica al beato de Dobrowo con el arzobispo Bogumilo que murió en 1092, asumiendo su cargo en 1080, tras haber sucedido a Gregorio VII: teoría que demolería la tradición cisterciense. Otros, en cambio, como Martinus Baronius, Abraham Bzowski y el camaldulense Taddeo Mini, confunden a Bogumilo con Wloscibor que debía ser y nunca fue arzobispo; ya que, habiendo sido elegido en el año 1279, éstos, elegidos por el capítulo en el año 1279, inmediatamente fue desterrado por el príncipe Przemyslaw II y, después de haber renunciado a la dignidad episcopal, murió en un monasterio próximo a Dobrowo. Pero también esta hipótesis tiene errores: en la historia de los obispos de Gniezno del siglo XIII no se menciona a Bogumilo. La teoría más probable parece la de Pietro David, según la cual el ermitaño de Dobrowo no había sido nunca arzobispo, tan sólo un abad benedictino a Mogilno, muerto el 28 noviembre de 1179. Él habría renunciado a su dignidad como abad y pasó el resto de su vida en una ermita. Su nombre señalaría la afiliación a la familia de san Adalberto y sus bienes estaban en las proximidades de Dobrowo. También es fácil de explicar la transformación del abad en arzobispo, confirmado por la tradición.
responsável da tradução: Xavier Villalta
• Eustáquio (José) Kugler, Beato
Junho 10 - Religioso
Eustáquio (José) Kugler, Beato
Um religioso que resistiu a políticas nazis
Ni el miedo frente a la presión nazi ni el rechazo a las personas discapacitadas que se vivía en su país con el Nacionalsocialismo de Hitler pudieron apagar la intensa espiritualidad y el amor a los limitados físicos que tuvo el hermano Eustaquio Kugler.
La diócesis de Regensburg celebra su beatificación este domingo, en una ceremonia presidida por monseñor Angelo Amato, prefecto de la Congregación para la Causa de los Santos y enviado por el papa Benedicto XVI.
Hospitalario con los discapacitados
Su nombre de pila era José. A los 16 años, mientras trabajaba en una construcción, cayó de un andamio, a la altura de 4 metros y tuvo una distorsión en el pie y una herida que lo hicieron cojear toda su vida.
El hermano Kugler, (1867 – 1946) ingresó a los 26 años a la orden de San Juan de Dios, luego de haber entrado en contacto con esta comunidad durante la construcción de un hospital en Reichenbach (Alemania).
Durante casi toda su vida religiosa fue prior de diversas comunidades y de su Provincia religiosa. Cargo al que era reelegido por voluntad de los propios miembros de la orden de San Juan de Dios.
Tenía un gran sentido de la justicia y un talento para la organización. Bajo su mando estaban 16 hospitales con 2.500 personas asistidas. En 1929 se inauguró un magno hospital (masculino y femenino) con su iglesia en Regensburg, en honor a San Pío V.
Se preocupó que se atendieran principalmente a los pobres. Escribió los criterios para acompañar a los enfermos en los hospitales que se rigen en la actualidad. Aún con esta responsabilidad, pasaba las noches caminando por los pasillos del hospital velando por las necesidades de los enfermos, desde las más pequeñas.
“Los que trabajamos en el campo de la discapacidad sabemos que las personas se abren sólo con quienes tienen el corazón abierto hacia ellas. El hermano Eustaquio Kugler, fue un gran modelo de este enfoque”, afirma Ubli Doblinger, actual responsable de la pastoral del centro para personas discapacitadas de Reichenbach, en un video editado por Max Kronawitter.
Para el postulador de su beatificación, el hermano Félix Lizaso, Kugler vivió su llamado en medio de dos importantes pilares: “Una realidad existencial profunda en la comunidad, con una vida de fe y espiritualidad y una vida de entrega a los enfermos”, dijo en diálogo con Zenit.
Peligro nazi
Como muchas otras órdenes religiosas y la misma Iglesia, los hermanos de San Juan de Dios eran acechados por los nazis. También lo eran los mismos enfermos que ellos atendían. Muchos fueron deportados ya que los nazis los consideraban un tumor para la sociedad, pero el hermano Kugler puso todo su empeño por salvarlos de la cámara de gas.
El 17 de agosto de 1943 hubo un gran bombardeo sobre Ratisbona. Los alrededores del hospital fueron destruidos. En cambio, este centro de salud quedó intacto. “Podemos decir que aquí hay un santo, que nos ha salvado de la guerra y de las bombas”, decía un pastor evangélico.
Cuenta el padre Lizaso que un día Hitler pasó frente al hospital. Todos corrieron a asomarse a las ventanas para verlo. El hermano Kugler en cambio, no quiso mirarlo y decía a sus hermanos “nuestro Fuhrer vive ahí”, señalándoles el sagrario.
“Nunca iba a ningún sitio si no era con el rosario en la mano. Era un hombre muy recto. Con espíritu de oración, de recogimiento, de humildad”, asegura su postulador.
Sufrió mucho por la devastación nazi. Soportó más de 30 interrogatorios de la Gestapo. Fue tal su impresión que durante uno de estos cayó desmayado.
“Además de no delatar a ningún hermano, ni a otras personas, mantuvo gran silencio en su comunidad sobre los interrogatorios y trato recibido. Ni se quejó ni insultó a los policías” testimonia Lizaso.
Hubo hermanos que abandonaron la orden, deslumbrados por las ideologías nazis. Esto golpeó profundamente a Eustaquio. Pero guardando la calma, se refería a los nazis diciendo: “Esos árboles no crecerán hasta el cielo”.
“No era una persona de oficiales estudios teológicos, pero sí de una espiritualidad ascética profunda, una innegable vivencia mística por su vida interior y profundidad de fe, que acompañaba a sus actos en auténtica respuesta de amor a Dios”, asegura su postulador.
El hermano Kugler murió en 1946 de un tumor en el estómago. Han pasado más de 60 años después de su tránsito. Hoy sus hermanos, así como miles de fieles en Regensburg admiran de él su sencillez, su sabiduría y su espíritu de servicio.
Fue beatificado el 4 de octubre de 2009 durante el pontificado de S.S. Benedicto XVI.
Está disponible en el sitio web de la Orden Hospitalarioa San Juan de Dios un hermoso vídeo sobre el Beato Eustaquio.
ORACIÓN
Me dirijo confiadamente a ti, oh mi Dios, Padre, Hijo y Espíritu Santo,
admirado por el ejemplo extraordinario de fe y entrega
de tu fiel Siervo Eustaquio Kugler,
que consagró enteramente su vida al servicio de la caridad,
por amor, en favor de los enfermos y desprotegidos.
Su ejemplo de vida santa y de servicio total a la hospitalidad
estimula mi fe y mi confianza en ti, para pedirte, por su intercesión,
esta intención personal... que ahora te indico.
Haz que, favorecido por tu bondad, yo te reconozca como mi Dios y Señor
y que tu Siervo Eustaquio Kugler sea glorificado para nuestro ejemplo e intercesión.
Por Jesucristo nuestro Señor.
Amén
Si usted tiene información relevante para la canonización del Beato Eustaquio, contacte a:
Frt. Félix Lizaso Berruete, OH
Barmherzigen Brüder - Bayerische Ordensprovinz
Südliches Schlosondell 5
80638 München, ALEMANIA
http://es.catholic.net/santoral e www.jesuitas.pt
Recolha, transcrição e tradução muito incompleta de espanhol para português, por António Fonseca
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