quarta-feira, 23 de junho de 2010

Nº 1045 - 23 DE JUNHO DE 2010 - SANTOS DO DIA

 

José Cafasso, Santo
Junho 23   -  Confessor

José Cafasso, Santo

José Cafasso, Santo

Confessor

SÃO JOSÉ CAFASSO

Sacerdote  -  (1811-1860)

Dom José Cafasso, sacerdote da diocese de Turim, viveu de 1811 a 1860. Os Salesianos vêem nele o mestre do próprio fundador, S. João Bosco. O clero piemontês saúda neste sacerdote um dos seus melhores treinadores e modelos. Nasceu na diocese de Ásti, a 15 de Janeiro, numa família cristã. Foi baptizado a 16. Sendo novíssimo, gostava já muito da oração e do catecismo. Dava aos pobres as moedas e o pão. Aos 16 anos tomou a batina clerical; foi ordenado sacerdote em 1833. Em 1836, entregavam-lhe a cátedra de teologia moral no colégio eclesiástico de Turim, primeiro como auxiliar e depois como professor de pleno direito. Conservou-a até à morte. Formou o clero piemontês nos bons princípios de S. Francisco de Sales e de Santo Afonso de Ligório, princípios que tinham sido desprezados pelos jansenistas, e foi confessor e director espiritual excelente. O seu zelo atingia mesmo as prisões, visitando, catequizando, ajudando em tudo os reclusos e acompanhando os condenados até à execução capital. Em 1848, sucedeu ao fundador do colégio eclesiástico para o dirigir, e fez da Igreja de S. Francisco de Assis, anexa ao Colégio, igreja modelo em todos os sentidos. A sua vida era pobre, humilde; incomodava-se para ajudar os outros. Auxiliou os princípios da piedosa sociedade de S. Francisco de Sales, onde João Bosco, o futuro santo, foi seu discípulo querido. Pregava quase por toda a parte, sendo muito hábil em adaptar-se a auditórios diversos. A sua vida foi muito penitente; trazia cilício, comia pouco, contentava-se com o estritamente necessário. Era muito devoto de Nossa Senhora da Consolação e morreu num sábado, a 23 de Junho de 1860, com 49 anos. Foi beatificado em 1925 e canonizado em 1947, juntamente com S. João de Brito.   www.jesuitas.pt  Ver também http://es.catholic.net/santoral

• Audrey ou Eteldreda, Santa
Junho 23   -  Abadessa

Audrey o Eteldreda, Santa

Audrey ou Eteldreda, Santa

Abadessa

Martirológio Romano: No mosteiro de Eli, em Inglaterra oriental, santa Ediltrude ou Eteldreda, (ou ainda Audrey) abadessa, que, filha de reis e ela própria rainha de Northumbria, depois de dois matrimónios recebeu o véu monástico de mãos de são Wilfrido no mosteiro que ela mesma havia fundado, dirigindo maternalmente com seus exemplos e conselhos a suas monjas (679).
Santa Eteldreda (636 a 679 em Inglês Audrey, um nome feminino muito comum) era a filha do rei Anna (? -653), Rei de Inglaterra Oriental, foi irmã de outras três santas: Etelburga (? -664), Sesburga (? -699) e Withburga (? -743): coincidência algo rara mas não única entre as famílias reais europeias. Eteldreda nasceu em Exning, Suffolk, muito jovem foi comprometida em matrimónio com o Príncipe de Tonberto Gyrwe (? -655), que lhe deu como prenda de bodas uma propriedade em Ely. Naqueles dias existia um grande fervor espiritual em Inglaterra já que recentemente se havia convertido ao cristianismo. O casal decidiu viver em castidade.
Três anos depois de se casar morreu o príncipe e Eteldreda se retirou a sua quinta em Ely para levar uma vida de penitência e oração. Mas por razões políticas teve que se casar novamente, desta vez com o príncipe Egfrido (645-685), filho de Oswiu rei de Northumbria (612-670). O noivo tinha tão só quinze anos, e também aceitou a proposta de Eteldreda a viver em castidade. Doze anos mais tarde, sem embargo, pediu ser libertado da promessa. Eteldreda se negou, alegando sentir-se dedicada a Deus.
Pediu a mediação do bispo San Wilfrido (633-709) que declarou que o casal devia manter a promessa. Mas como Egrfrido, agora convertido em rei, já não desejava mantê-la, o bispo aconselhou a Eteldreda se separasse de seu marido e entrasse num convento. Se converteu em noviça no mosteiro de Codingham e logo regressou a Ely, onde fundou um grande mosteiro duplo (quer dizer, tinha um ramo masculino e um rama feminino), ela foi eleita abadessa do novo convento. Morreu no convento de Ely em 23 de Junho 695.
Na vida de Santa Eteldreda vemos um atisbo da Inglaterra primitiva a princípios da Idade Média, que é uma mistura do selvagem e do sobrenatural, criando um contraste de extraordinária beleza.
Não devemos imaginar a Santa Eteldreda e a suas três santas irmãs como as delicadas e frágeis princesas filhas de Luis XV de França (1710-1774), vestidas com sedas e que para os retratos parecem bonecas de porcelana. Estas princesas eram mulheres fortes, acostumadas a cortar lenha no bosque, a cuidar pessoalmente dos animais e lavar sua própria roupa. Mas ao mesmo tempo, sobressaem por sua estatura moral num país a que apenas estava chegando a Luz. Suas vidas são o berço das dinastias futuras, e seus povos, o ponto de partida de novas civilizações.

¡Felicidades a quem leve este nome!

Lanfranco de Pavia, Santo
Junho 23   -  Bispo

Lanfranco de Pavia, Santo

Lanfranco de Pavia, Santo

Bispo

Etimologicamente significa “ homem livre”. Vem da língua alemã
Nascido em Pavia, de nobre família, no primeiro decénio do século XII, foi consagrado Bispo de sua cidade por Alexandre III (1159-1181).
Foi um dos bispos que lhe tocou sofrer mais que a ninguém por causa de suas relações com o poder temporal e com a autoridade de sua nobre cidade.
Era uma figura ascética por seu aspecto. Fazia penitência para estar em contacto com Deus no meio de tantas dificuldades como lhe correspondeu viver em seu tempo. 
A paz a levava metida na alma. E em seus muitos trabalhos por a restabelecer, deixou todo o ardor e a oração de que foi capaz.
Recomendava aos fieis e aos sacerdotes que o fundamental para estar bem com todo o mundo, consigo mesmo e com Deus, era levar uma profunda vida espiritual.
Sem ela se apaga tudo e nada resulta frutífero. Lhe tocou também ter que estar lutando mais de meio século contra as injustiças que se cometiam contra os pobres. Não as suportava. 
A autoridade queria ganhá-lo e tê-lo de seu lado. Queriam a conivência dos poderes. Nunca cedeu.
Foi muito clamorosa “sua greve de fome”. Se opôs a que construíssem novas muralhas na cidade à custa dos cidadãos.
Protestou com todas as suas forças. Teve que ir de Pavia e voltou a ela por ordem do Papa. Morreu no ano 1194.

¡Felicidades a quem leve este nome!

Comentários a P. Felipe Santos: al Santoral">al Santoral">al Santoral">al Santoral">al Santoral">al Santoral">al Santoral">al Santoral">fsantossdb@hotmail.com

María Rafaela Cimatti, Beata
Junho 23   -  Virgem

María Rafaela Cimatti, Beata

María Rafaela Cimatti, Beata

Santina Cimatti nasceu numa família humilde em 6 de Junho de 1861, em Celle di Faenza, Ravenna, Itália. De seus cinco irmãos, os dois que sobreviveram foram sacerdotes e também morreram em odor de santidade.
Quando o sacerdote da paróquia se deu conta de sua inteligência e doce natureza, lhe deu o sacramento de Confirmação na idade de 7 anos.
Depois da morte de seu pai em 1882, ela assumiu a educação de seus irmãos, e também era catequista de sua paróquia.
Se sentia atraída à vida religiosa, mas teve que esperar pacientemente para poder ajudar a sua mãe e irmãos. Logo de que eles se uniram à nascente congregação de Dom Bosco, e sua mãe havia sido alojada adequadamente numa casa reitoral, foi finalmente livre de seguir sua vocação.
Em Novembro de 1889 ingressa nas Irmãs Hospitalárias da Misericórdia, na casa mãe em Roma, tomando o nome de María Rafaela. Fez sua primeira profissão religiosa em 1891, fazendo além disso o voto hospitaleiro. A enviaram então a Alatri como ajudante de farmacêutico, e posteriormente a trasladaram a Frosinone. Fez seus votos finais em 1905.
Em 1921 ela foi a superiora da casa em Frosinone, e em 1928, em Alatri. Era mãe, irmã, amiga e conselheira, sempre pronta para ajudar e um modelo de virtudes.
Depois de 50 anos de vida religiosa ela, em 1940, renunciou a seu cargo de superiora, mas pediu permanecer na comunidade de Alatri como uma religiosa mais para servir a suas irmãs, aos enfermos e ao pessoal do hospital e consagrando mais tempo à oração.
Em 1944, durante uma das etapas mais duras da Segunda Guerra Mundial, chegavam muitos feridos que necessitavam atenção, e ainda que já tivesse 83 anos de idade, Soror Rafaella dava tanto amor e consolo que eles a chamavam "mamã".
Apresentou pessoalmente, com êxito, um protesto ao General Kesserling do Quartel General Alemão em Alatri, ao ouvir um rumor de que para deter as forças aliadas iam a bombardear a cidade. O general mudou seus planos e Alatri se salvou.
Soror Rafaella morreu em 23 de Junho de 1945, deixando na memória a santidade de sua vida e suas virtudes heróicas. 
A causa para sua canonização se começou em 1962. Em 1988-89 o processo atribuiu a sua intercessão à recuperação milagrosa de Loreto Arduini de uma "encefalitis viral, convulsiones e fracasso respiratório". Isto levou à promulgação do decreto para sua beatificação pela Congregação para as Causas de Santos em 1993. 
A beatificação se levou a cabo em 12 de Maio de 1996 por S.S. João Paulo II.

 

MÁRTIRES DA NICOMÉDIA

(303)

A notícia que lemos no martirológio deve-se ao Cardeal Barónio, que desejou recordar assim a lembrança dos cristãos sacrificados em Nicomédia (actual Ismid), no principio da grande perseguição de Diocleciano, em 303. Eis a narrativa que Eusébio nos deixou na sua História Eclesiástica:

«Logo que foi afixado em Nicomédia o edital contra as Igrejas, um homem, não desconhecido mas dos mais consideráveis entre os dignitários deste mundo, incitado pelo zelo da causa de Deus e levado por fé ardente, tirou e rasgou o exemplar colocado muito em vista, num local público; o que fez como a objecto ímpio, completamente digno de desprezo. Dois imperadores estavam presentes nesta mesma cidade, o mais antigo de todos (Diocleciano) e o que tinha o quarto lugar no poder abaixo dele (Galério). Esse cristão era a primeira personagem da gente do país, a qual se fez notar com o acto referido; e logo, como era natural, sofreu aquilo que pedia a sua audácia; mas conservou tal audácia, serenidade e calma, ate ao último suspiro».  «Acima de todos os que foram alguma vez célebres como dignos de admiração, e louvados pela coragem tanto entre os gregos como entre os bárbaros, a época presente colocou os divinos e gloriosos mártires que foram os servos imperiais, companheiros de Doroteu. Os seus senhores tinham-nos julgado dignos da mais alta distinção e tinham-lhes dedicado o afecto que dirigiam aos seus próprios filhos. Mas estes cristãos julgaram, como tesouro verdadeiramente maior do que a glória e o prazer do mundo, os opróbrios suportados pela religião, os sofrimentos e os géneros variados de morte inventados para eles. Não recordaremos senão, para um dentre eles, qual foi o termo da sua vida, e deixaremos imaginar assim o que aos outros aconteceu. Mandaram, na cidade acima citada (Nicomédia), comparecer um diante dos príncipes de que falámos, e ordenaram-lhe que sacrificasse; recusando-se ele, mandaram que fosse elevado no ar despido e, com azorragues, lhe fosse rasgado o corpo todo até que, vencido, se visse constrangido a fazer o que estava mandado. Sofrendo ele isto sem se mostrar abalado, puseram-se então a regar-lhe os ossos desarmados com vinagre misturado com sal, e derramaram a mistura nas partes do corpo pisadas; ele desprezou também estes sofrimentos; então foram trazidas uma grelha e fogo e, como se faz à carne destinada a ser comida, foi exposto à chama o que restava do seu corpo, não de maneira brutal, com medo que ele morresse rapidamente , mas de modo que fosse morrendo pouco a pouco. Os que tinham colocado na fornalha não tinham autorização de o soltar antes que ele, em seguida a tais sofrimentos, fizesse sinal de consentir naquilo que lhe era mandado. Ele manteve porém a sua resolução sem fraquejar no combate e, depois de vencidas estas torturas, entregou a alma. tal foi o martírio dum dos servos imperiais; era verdadeiramente digno deste nome; chamava-se Pedro. Os suplícios dos outros não foram menores; para evitar uma narração que lhes seja proporcionada, pô-los-emos de parte e diremos unicamente que Doroteia e Gorgónio, assim como bom número doutros da domesticidade imperial, depois de combates múltiplos, perderam a vida pela estrangulação e ganharam os prémios da divina vitória». «Nesta época, aquele que então presidia à Igreja de Nicomédia, Ântimo, por causa do testemunho que deu de Cristo, foi decapitado, e juntaram-lhe uma multidão numerosa de mártires. Surgiu, não sei como, um incêndio nos palácios imperiais de Nicomédia, nesses dias. Com uma desconfiança mentirosa, espalhou-se o boato de o terem acendido os nossos; então os cristãos do local, em massa e sem distinção foram, em obediência à ordem imperial, uns degolados pela espada, os outros mortos pelo fogo, e conta-se que, sob o impulso dum zelo divino e indizível, homens e mulheres se lançaram na fogueira; os algozes prenderam em barcos uma multidão doutros e precipitaram-nos nos abismos do mar. Os servos imperiais , depois de serem mortos, tinham sido confiados à terra com as honras convenientes; mas vieram depois desenterrá-los para os deitar ao mar. Aqueles que eram considerados como senhores, julgavam que era precisa tal coisas, com medo de que, se continuassem a repousar nos túmulos, houvesse gente que os viesse adorar e fossem tidos como deuses; assim pelo menos se pensava. Tais os acontecimentos verificados em Nicomédia, no começo da perseguição».  Do livro SANTOS DE CADA DIA – WWW.JESUITAS.PT

 

SÃO BENTO MENNI

Fundador (1841-1914)

O Padre Menni nasceu em Milão, Itália, a 11 de Março de 1841, mas boa parte da vida passou-a em Espanha, sempre dedicado à fundação de centros hospitalares. Aos 19 anos, Bento Menni entre na Ordem de S. João de Deus. Em 1866 recebeu em Roma a ordenação sacerdotal. E pouco depois, envia-o Pio IX a Espanha, para nela restaurar a sua Ordem. Contava ele então 26 anos. Inicia o seu trabalho apostólico em Barcelona, num ambiente social, político e religioso de conflitos que chegarão a custar-lhe não poucos sofrimentos e até o cárcere e a expulsão da cidade. Apesar dos mil e um embaraços e dificuldades a que teve de sujeitar-se, Bento Menni não recuou no bem nobre empenho de espalhar a caridade entre os doentes mais desprotegidos e mais necessitados. Toma parte na guerra carlista como enfermeiro da Cruz Vermelha; colabora na campanha contra a cólera, que nessa altura invade Madrid, Aragão e a Andaluzia; funda hospitais e reforma a assistência psiquiátrica, prestando às vítimas de enfermidades mentais uma atenção humana e sanitária bem acima do que então se estilava. Por último, o Padre Bento funda a Congregação das Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus, em 31 de Maio de 1881, em colaboração com duas mulheres insignes de Granada: Maria José Récio e Maria das Angústias Jiménez. Graças ao esforço dos três, a Congregação abre o primeiro centro hospitalar em 1881, nas cercanias de Madrid, em Ciempozuelos. Foi o primeiro passo na elaboração duma grande obra, que hoje conta com uns cem hospitais espalhados por 18 pauses. Em toda a parte se ocupa da assistência e tratamento de doentes mentais. A Congregação tem Província Portuguesa desde 1946. Presentemente, encontra-se na Europa, África e América. Tudo graças ao esforço e aos sacrifícios do «antecipado» da caridade, que foi Bento Menni. S. Bento Menni viria a falecer em França, em Dinan, a 24 de Abril de 1914, depois de ter pedido os últimos Sacramentos e ter passado quatro dias de agonia bem penosa e meritória. Foi beatificado em 1985 e canonizado, por João Paulo II, no dia 21 de Novembro de 1999.  Do livro SANTOS DE CADA DIAWWW.JESUITAS.PT.

http://es.catholic.net/santoral  e   www.jesuitas.pt

Recolha, transcrição e tradução de espanhol para português por António Fonseca

Sem comentários:

Enviar um comentário

Gostei.
Muito interessante.
Medianamente interessante.
Pouco interessante.
Nada interessante.

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 660 - SÉRIE DE 2024 - Nº (137) - SANTOS DE CADA DIA - 16 DE MAIO DE 2024 - NÚMERO ( 1 9 2 )

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 137º  Número da ...