segunda-feira, 9 de maio de 2011

Nº 914 - (127) - 9 DE MAIO DE 2011 - SANTOS DE CADA DIA - 3º ANO

Nº 914

225 Santos e Beatos

BEATA MARIA CATARINA DE SANTO AGOSTINHO

Religiosa (1632-1668)

María Catalina de San Agustín, Beata

María Catalina de Santo Agostinho, Beata

Estrela A versão de http://es.catholic.net/santoral foi publicada ontem 8/5/2011. Em seguida versão de www.jesuitas.pt

Nobre por origem, o seu nome de família era Catarina Simon de Longpré. Nasceu em Saint-Sauveur-le-Vicomte, na Normandia (França), a 3 de Maio de 1632. Aos dois anos foi confiada aos cuidados dos avós maternos, que mantinham uma espécie de hospital. Ali a criança recebeu um,a grande influência da parte de S. João Eudes (1601-1680) e outros religiosos que frequentavam aquela Instituição. Desde pequena ela dizia que queria ser religiosa. Aos dez anos inscreveu-se numa Confraternidade da caridade. Em 1642, num escrito assinado com o próprio sangue, consagrou-se à Santíssima Virgem. talvez influenciada por S. João Eudes, no ano seguinte, fez três votos: tomar a Santíssima Virgem como mãe, não cometer nenhum pecado mortal e viver em castidade perpétua. Com a intenção de se fazer religiosa, a 7 de Outubro de 1644 começou a aprender a profissão de enfermeira no hospital de Bayeux, onde as religiosas Agostinianas da Misericórdia de Jesus davam assistência aos doentes. Entrou no noviciado dessa Congregação e a 4 de Maio de 1648 fez a profissão religiosa. Pouco depois embarcou para o Canadá, a fim de trabalhar no mosteiro e hospital de Quebeque. Progrediu tanto na prática de todas as virtudes e na profissão de enfermeira que aos 22 anos foi nomeada administradora da comunidade e do hospital. Assumiu depois a direcção do hospital e foi escolhida para Conselheira da Superiora e mestra de Noviças. Procurou aprender a língua dos indígenas, a fim de poder ensinar-lhes o catecismo e encaminhá-los para Deus. O seu zelo e caridade não tinham limites. Humilde, simples e alegre, palmilhou rapidamente o caminho da santidade. De facto, veio a falecer a 8 de Maio de 1668, vítima de grave pneumonia. Foi beatificada a 23 de Abril de 1989. AAS 82 (1990) 652-5; L’OSS. ROM. 30.4.1989. http://www.jesuitas.pt/

SANTA CATARINA DE BOLONHA

Religiosa (1463)

 Catarina Bolonha5

Natural de Bolonha, filha de pais notáveis pela posição social, Catarina recebeu educação aprimorada. Na idade de onze anos, quis a vontade do pai que passasse para a corte do príncipe de Ferrara, onde havia de ser a companheira da jovem princesa Margarida de Este. Catarina permaneceu dois anos em Ferrara e, pela morte do pai, entrou numa associação que tomou a regra de Santo Agostinho. Depois optaram pela regra das Clarissas e nomearam-na abadessa do mosteiro em Bolonha. O único desejo que nutria era agradar a Deus numa vida santa e perfeita. Por graça especial, Deus livrou-a dum grande incómodo espiritual, dando-lhe a certeza do perdão dos pecados. Para que esta revelação não fosse prejudicial, mostrou-lhe, numa visão, o juízo final, com todas as circunstâncias com que a fé no-lo apresenta. A lembrança do que tinha visto, conservou-a no santo temor de Deus, preservando-a do menor pecado voluntário. Iríamos longe, se quiséssemos fazer uma descrição pormenorizada da vida admirável da Santa, das virtudes, como dos privilégios extraordinários com que Deus a distinguiu. Tenham aqui lugar alguns factos de relevo, que a biografia relata e que ao mesmo tempo nos dão uma ideia do modo por que Deus se comunicava a esta alma privilegiada. Na noite de Natal de 1456, quando Catarina ainda se achava em Ferrara, pediu à Superiora licença para passar a noite toda no coro. Catarina permaneceu em oração até às quatro horas da manhã, quando realmente lhe apareceu a Divina Mãe com o Menino Jesus, envolto em paninhos, como qualquer outra criancinha. Maria entregou o Menino a Catarina, que o recebeu com suma alegria, estreitando-O contra o coração e cobrindo-O de beijos. Eis outro facto muito singular, que se deu com uma noviça, em Bolonha: trabalhando na horta, foi infeliz e, descuidada no manejo da pá, decepou um dedo do pé. Catarina, sendo chamada, tomou na mão esquerda a parte cortada, aplicou-a ao pé mutilado, fez o sinal da cruz sobre o mesmo, e qual não foi a admiração de todos os circunstantes, quando viram que o pé estava completamente curado. A vida da Santa está cheia de prodígios desta natureza. Na prática de todas as virtudes era Catarina modelo perfeito. No amor de Deus parecia mais um Serafim que criatura humana. «Desde que deixei o mundo», assim se exprimiu falando a uma das irmãs, «o meu único desejo tem sido cumprir em tudo a vontade de Deus e amá-lo de todo o coração». Assunto predileto de suas meditações era a Sagrada Paixão e Morte de Jesus Cristo, fonte inesgotável do amor divino. Horas inteiras permanecia imóvel aos pés do altar do Santíssimo Sacramento, engolfando o espírito no mistério da Sagrada Paixão. desde pequena, teve devoção terna a Maria Santíssima , protetora da sua inocência. A esta Divina Mãe e às sua assistência poderosa atribuía Catarina não ter sucumbido, nas fortíssimas tentações contra a fé e a santa pureza, que a acometiam frequentemente. Paralelo ao amor a Deus era em Catarina o amor ao próximo. Os pobres e doentes eram os primeiros objectos dos seus cuidados. Imensa compaixão tinha dos pobres pecadores e dos que se achavam em grande perigo de pecar. A muitos alcançava a graça da conversão e da perseverança. Grande admiração causou a conversão quase súbita dum malfeitor que, sendo condenado à morte, não só nenhum sinal dava de arrependimento, mas passava os últimos momentos a blasfemar. Sabendo Catarina da infelicidade do homem, pôs-se em oração, de que resultou o mesmo pedir confessor e morrer na graça de Deus. Característica deste seu amor ao próximo é a sua compaixão e devoção às almas do Purgatório, de modo que até grandes Mestres da espiritualidade a chamam “Doutora do Purgatório”. É verdadeiramente magistral o seu tratado sobre esta verdade da nossa fé. Catarina morreu em 1463, em consequência duma curta mas dolorosíssima doença. Sofreu as dores com a mesma resignação e paciência com que sofria as da vida passada, bem, como as calúnias e maledicências de que tinha sido vítima mais do que uma vez. Deus revelou-lhe a hora da morte, para a qual se preparou com todo o fervor. Foi canonizada em 1712 pelo Papa Clemente XI. O corpo conservou-se em Bolonha. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt/

SANTA MARIA DOMINGAS MAZZARELLO

Fundadora (1837-1881)

Domenica Mazzarello

Maria Domingas Mazzarello nasceu nem 1837 em Mornese, diocese de Acqui (Itália), numa humilde família de lavradores. Fez-se notar durante a juventude pela dedicação pelos seus e pelo zelo com que se aplicou às suas obras da paróquia. Fez parte duma associação piedosa, chamada “Congregação de Maria Imaculada”, fundada por seu Pároco Dom Pastorino. Reunia também as raparigas para lhes ensinar o catecismo e costura. Dom Pastorino deixou então a paroquialidade, para entrar no instituto salesiano com a ideia de voltar para estabelecer em Mornese uma escola de rapazes. Mas Dom Bosco a pedido do bispo de Acqui, encarregou-o de fundar uma escola para meninas. Foi Maria Mazzarello a designada para dirigir esta casa, ajudada pela congregaçãozinha de Maria Imaculada que tomou o nome de Maria Auxiliadora, segundo o desejo de Dom Bosco. Referindo-se a esta fundação, dizia o mesmo Santo: «A sua Congregação é igual à nossa, tem o mesmo fim e os mesmos meios». A 5 de Agosto de 1872, Maria e as companheiras receberam o hábito religioso das mãos do seu bispo e fizeram os votos. Pio IX, a quem Dom Bosco apresentara a nova fundação, mostrou-se cheio de esperança: «Tenho a convicção, disse, que as irmãs de Maria Auxiliadora prestarão ao ensino das meninas os mesmos serviços que os padres e os irmãos salesianos prestam ao ensino e educação dos rapazes». De facto, por morte da Fundadora, em 1881, a congregação mantinha para cima de 30 casas na Itália, na França e na América, e contava com 250 religiosas. A 27 de Junho, três dias depois da canonização, assim se expressava Pio XII: «As notícias que chegavam sobre as maravilhosas obras apostólicas dos salesianos na América latina, avivam o zelo de Maria Mazzarello e das suas filhas e suscitam, uma atrás doutra, numerosas expedições, não só para a Argentina e Uruguai, mas também, bem depressa para as regiões dos índios da Patagónia». Pio XI beatificou Maria Domingas em 1938 e Pio XII canonizou-a a 24 de Junho de 1951. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt/

Teresa (ou Maria Teresa) de Jesús Gerhardinger, Beata

Teresa de Jesús Gerhardinger, Beata

Teresa de Jesús Gerhardinger, Beata

O seu nome de família é Carolina Gerhardinger. Veio ao mundo em Stadtarnhof, na Baviera (Alemanha), a 20 de Junho de 1797. Fez os estudos com as Cónegas de Nossa Senhora, fundadas por S. Pedro Fourier. Suprimida a Congregação e a escola em 1809 pelo governo de Napoleão, o pároco Miguel Wittmann, futuro bispo de Ratisbona, com o fim de dar continuação à formação das meninas, escolheu três das melhores alunas para fazerem o curso de magistério. Entre elas estava Carolina. Obtido o diploma de professora primária, ensinou na terra natal de 1816 a 1833.  Com a possibilidade de as religiosas voltarem ao ensino, D. Miguel Wittmann pensou em fundar uma nova Congregação com as três professoras, mas somente Carolina logrou preservar e superar as grandes dificuldades que se levantaram, sobretudo depois da morte do Bispo Wittmann, em 1834. Ela não desanimou e fez a profissão religiosa em 1835. As Pobres Irmãs Escolares de Nossa Senhora, fundadas por ela, que se estenderam a diversos continentes, foram além disso o ponto de partida para alguns Institutos autónomos em vários países da Europa. O segredo da sua vida interior é-nos revelado por João Paulo II na homilia da beatificação, a 17 de Novembro de 1985:  «Uma imperturbável confiança em Deus e um amor ardente por Cristo e pelos pobres. A palavra da Escritura, a Eucaristia e a oração eram a sua interior fonte de força. No silêncio da noite, ela passava com frequência longo tempo diante do tabernáculo , para conhecer a vontade de Deus e pedir a força de se pôr em acção. Para si e para as suas Irmãs de hábito escolheu Maria como modelo e consagrou-lhe a Congregação. As Irmãs deviam viver e actuar como Maria, dar totalmente a própria vida a Deus e levar Jesus Cristo aos homens no mundo»- L’OSS. ROM. 24.11.1985; DIP 4, 1057-8 Do livro SANTOS DE CADA DIA de www.jesuitas.pt

• Pacómio, Santo

Abade

Pacomio, Santo

Pacómio, Santo

Pacómio reparte com Santo Antão a honra de ter instituído a vida cenobitica (quer dizer, a vida religiosa em comum, não anacorética), e é o primeiro a fixar por escrito as regras dela. Nascido de pais idólatras pelo ano de 292, foi alistado à força nos exércitos de Maximino Daia (308-313); confortado pelos cristãos de Tebas, sente-se atraído pela religião deles. Tendo a derrota de Maximino causado a dispersão das tropas, Pacómio fixou-se numa cidade da Tebaida, onde havia uma igreja cristã: lá recebeu o baptismo. tendo sido informado de que um velho chamado Palémon servia a Deus no deserto com grande perfeição, foi à procura dele, encontrou-o e colocou-se sob a sua direcção.

Pacomio, Santo

Pacomio, Santo

Por vezes, retira-se Pacómio para um extenso deserto chamado Tabena, perto do Nilo. Levado por uma inspiração celestial, constrói lá uma cela pelo ano de 325; vêm ter com ele discípulos , a quem fornece Pacómio um vestuário grosseiro. Ele próprio dá aos seus religiosos exemplo de fantástica austeridade; redige uma regra que será traduzida por S. Jerónimo e existe ainda. É uma das fontes do monaquismo ocidental. Aumentando o número dos cenobitas, Pacómio constrói mais seis mosteiros na Tebaida. Vem a falecer em 348. www.jesuitas.pt

• Gregório Ostiense, Santo

Abade e bispo

Gregorio Ostiense, Santo

Gregorio Ostiense, Santo

São bastante confusas as notícias que temos sobre este santo muito venerado nas terras de Rioja e Navarra. É conhecido como abade do mosteiro de são Cosme e são Damião, em Roma. O papa João XVIII o faz bispo de Ostia e logo o eleva ao cardinalato, passando a ser Bibliotecário Apostólico, posto que manteve durante quatro papados. Participa no governo da Igreja, tomando parte em assuntos árduos e complicados de política exterior no tempo que procura não descuidar o ministério pastoral. Parece que veio a Espanha na primeira metade do século XI, como Legado papal ante as Cortes de Burgos e Pamplona. Muito provavelmente teve que ver seu envio desde Roma com as questões relativas à organização eclesiástica de Espanha numa conjuntura em que se fazia muito necessária a determinação dos limites das dioceses que era origem e fonte de numerosos conflitos e não só por interferências de jurisdição episcopal, mas também pela pertença a distintos soberanos. Isso levava a negociações com os reis e com os bispos interessados, e para esse trabalho fazia falta um homem contacto político e grande sentido eclesial. Era assunto difícil e espinhoso pelos muitos interesses que encerrava e a delimitação da diocese de Valpuerta cuja extensão pertenceu em grande parte à desaparecida diocese visigoda de Calahorra e que chegou a perdurar até 1086, depois da morte do santo, data em que ficou incorporada a Burgos (Campus Castellae) que absorveu em torno de si a todos os bispados circundantes. Também no sul de Pamplona, em torno a Nájera, erigem os reis Santa María a Real como panteão real. Já havia aparecido a figura de Nagalensis ou Navarensis ou Nazarensis episcopus desde 925, abarcando as fronteiras diocesanas até territórios que interferem Valpuerta e Alava, além de ocupar toda a Rioja, onde haviam proliferado, durante os três séculos de dominação muçulmana, e com a ilusão de ser cada uma a continuidade de Calahorra, as dioceses de Albelda, Castella Vetus, San Millán de la Cogolla e Nájera, cuja história constituí uma verdadeira maranha, complicada ainda mais todavia pela presença de prelados auxiliares ou honorários até que se reconquistou Calahorra, em 1046, e recuperou sua antiga capitalidade, aglutinando as já mencionadas. Nem sempre deram bom fruto, ou o fruto apetecido, as negociações do Legado, mas sim que puderam fazer-se sem discórdias entre os reis e sem enfrentamentos entre os bispos e, desde logo, sentaram as bases para que a obra transcendesse ao gestor. Gregório não olvidou nunca o principal de sua pessoa, o exercício do ministério sacerdotal. Pregou em Calahorra e Logroño entre outras povoações da Rioja e Navarra, destacando em suas práticas a necessidade de conversão e penitência. Parece que esta foi a ocasião em que santo Domingo de la Calzada viveu algum tempo em sua companhia, servindo-lhe de pajem. Se conta que em certa ocasião livrou os campos riojanos de uma praga de gafanhotos, e por isso o invocam os agricultores de uma maneira especial contra esses insectos. Viveu cerca de cinco anos em Espanha. Esgotado e enfermo se retirou a Logroño onde parece que morreu no ano 1044; mas seu corpo se venera na igreja de são Gregório de Pinave, entre Viana e Logroño.

 

Nicolás Albergati, Beato

Cardeal

Nicolás Albergati, Beato

Nicolás Albergati, Beato

Etimologicamente significa “vencedor dos povos”. Vem da língua grega. O Beato Nicolás Albergati foi bispo de Bolonha no século XV. Era douto e humanista, mas sobretudo era um homem de uma grande piedade. Nasceu no seio de uma família nobre na cidade de Bolonha no ano 1375. Ao terminar seus estudos de Direito, decidiu fazer-se religioso. Desta maneira, quando ficou vacante a sede de Certosa, toda a gente o aclamou a ele como seu bispo. Como pastor da diocese se distinguiu em seguida por sua caridade, sua prudência e sua modéstia. Estes valores lhe outorgaram a confiança do Papa Martinho V. Sem ter a menor dúvida, o nomeou cardeal da santa Cruz de Jerusalém. Trabalhou para restabelecer a paz entre França e Inglaterra e presidiu ao Concilio de Ferrara. Perto de Sena, teve uma cólica renal que o levou à morte no ano 1443.  Seu culto foi confirmado pelo Papa Bento XIV em 25 de Setembro de 1744. ¡Felicidades a quem leve este nome!

• José (Jozef) Cebula, Beato

Mártir Oblato

José (Jozef) Cebula, Beato

José (Jozef) Cebula, Beato

Durante sua viagem a Polónia em 1999, o Papa João Paulo II beatificou 108 mártires que morreram em campos de concentração de dos Nazis. Entre eles estava um Oblato, o Padre Jozef Cebula, OMI. Jozef Cebula nasceu em 23 de Março de 1902 em Malnia na Silésia Alta, nesse então era território Alemão. Em 1918, quando atendia o colégio de treino para professores em Opole, adoeceu com tuberculose e foi declarado incurável. Se recuperou inesperadamente, e quando visitava o santuário a Nuestra Señora de Piekary, que estava sob o cuidado dos Oblatos, contou sua história ao Padre Jan Pawolek, OMI (que logo depois morreu em Auschwitz). O Padre Pawolek enviou Jozef ao recém estabelecido seminário menor dos Oblatos em Krotoszyn para estudar com os Oblatos. Jozef foi ordenado ao sacerdócio em 5 de Junho de 1927 e ensinou no seminário menor em Lubiniec onde foi superior desde 1931 até 1937. Em 1936- quando tinha 34 anos de idade- foi considerado como candidato para ser Provincial, mas em 1937 foi indicado como mestre de noviços em Markowice.
Em 4 de Maio de 1940, todos os noviços oram levados a um acampamento de concentração em Dachau, Baviera. O Padre Cebula, que continuou exercendo seu ministério sacerdotal na região apesar da proibição que havia, foi preso em 2 de Abril de 1941. Em 18 de Abril foi levado ao campo de concentração em Mauthausen, perto de Austria. “Durante 21 dias de detenção, foi maltratado, açoitado, e particularmente insultado por ser sacerdote, também foi ordenado a que se enforcasse. Ao fim foi à companhia como castigo onde tinha que carregar pedra que pesavam 40-60 Kg sobre seus ombros a um campo a 2 quilómetros dali. No caminho, havia uma escadaria de 144 degraus chamada a Escalera de la Muerte. Aqueles na  companhia de castigo tinham que a  subir com sua carga entre uma chuva de insultos e golpes que vinham dos soldados Alemães e da SS. Muitos decidiram morrer atirando-se contra a cerca eléctrica ou saltando para a morte no fundo. Depois de duas viagens, o Padre Cebula já não podia mais. Recolhendo a força que lhe restava insultou aos guardas e à SS, reprovando-os por sua crueldade e ameaçando-os com o castigo de Deus. Um pouco surpreendidos por sua explosão, os guardas mandaram-no a correr com a pedra sobre suas costas. Caiu a 50 metros da cerca. Um guarda lhe disparou com sua metralhadora declarando que, “Disparou porque tratava de escapar-se.” Como todavia estava respirando, terminaram com o Padre Jozef com um segundo disparo. Seu corpo foi levado ao crematório e queimado. Era Sexta-feira 9 de Maio de 1941.

• Beato de Lungern, Santo

Apóstolo de Suíça

Beato de Lungern, Santo

Beato de Lungern, Santo

São Beato é o primeiro apóstolo de Suíça. Ainda que galo de nascimento, foi enviado por São Pedro a esse pais nos primeiros tempos da era cristã, logo depois de ser ordenado sacerdote, para difundir o Evangelho. Na cidade de Vindonissa, sua pregação foi de tal maneira escutada, que os habitantes destruíram os templos pagãos. Beato viu o demónio numa ocasião, quando se encontrava escutando a um de seus discípulos pregando numa igreja. O maligno estava debaixo de um púlpito anotando numa pele de cordeiro os nomes dos que dormiam durante o sermão. Estava furioso porque a pele era demasiado pequena e não cabiam todos. Por isso, puxou da pele até a rasgar com um movimento tão brusco que sua cabeça chocou contra a parte inferior do púlpito. Com o estrondo despertaram todos os que estavam dormindo e como tudo isto sucedeu antes que terminasse a Missa, puderam escapar sãos e salvos de seu poder. Já ancião, Beato decidiu converter-se em ermitão. Buscando um lugar onde terminar seus dias, chegou à margem do lago de Thun. Os habitantes do lugar lhe mostraram uma grande cova onde habitava um dragão. Beato, sem mostrar medo, enfrentou a besta que se atirou contra ele, despedindo fogo e enxofre. Só fez o sinal da Cruz e destruiu ao monstro ante o olhar atónito de uma multidão. Foi nessa cova onde este santo passou o resto de sua vida. Morreu aos noventa anos e seu sepulcro é lugar de peregrinação, já que ali ocorrem numerosos milagres, em especial a cura de enfermidades terminais. É protetor especial dos enfermos de câncer.  Sua festa se celebra em 9 de Maio.

Estefano (Stefano ou Estevão) Grelewski, Beato

Sacerdote e Mártir

Estefano Grelewski, Beato

Estefano Grelewski, Beato

Nasceu em Dwikozy, Polónia, em 3 de Julho de 1899. Estefano (Stefan) Grelewski, sacerdote da diocese de Radom, caiu vítima do nazismo no tristemente célebre campo de concentração de Dachau, próximo a Munich, de Baviera, na Alemanha. Foi torturado até morrer, em 9 de Maio de 1941. Foi beatificado junto a outros 107 mártires que morreram em campos de concentração

 

93715 > Beati 20 Martiri Mercedari di Riscala

Beati Martiri Mercedari di Riscala


92021 > San Banban Sapiens 

 

São Baban Sapiens

90585 > San Beato Eremita e apostolo della Svizzera  MR

 

São Beato - Eremita

92805 > Beato Benincasa da Montepulciano Eremita  MR

 

Beato Benincasa da Montepulciano

52440 > San Dionigi di Vienne Vescovo MR
52420 > Sant' Erma di Roma  MR

São Dionigi di Vienne

52470 > Beato Forte Gabrielli Eremita  MR

Beato Forte Gabrielli

52460 > San Geronzio di Cervia Vescovo  MR

São Geronzio di Cervia

52490 > San Giuseppe Do Quang Hien Martire  MR

São Giuseppe Do Quang Hien

94100 > San Gregorio di Ostia Vescovo

São Gregório de Óstia

60950 > Sant' Isaia Profeta  MR

Santo Isaías-AT

52550 > Beata Maria Teresa di Gesù (Carolina Gerhardinger) Fondatrice  MR
52450 > San Pacomio Abate  MR
93103 > Beato Stefano (Stefan) Grelewski Sacerdote e martire MR
52480 > Beato Tommaso Pickering Monaco benedettino, martire  MR

Tommaso Pickering

52430 > Santi Trecentodieci martiri di Persia  MR

310 mártires da Pérsia

http://es.catholic.net/santoral e http://www.jesuitas.pt/www.santiebeati.it

Recolha, transcrição e tradução de espanhol para português por

António Fonseca

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