Nº 916
S. MAMERTO DE VIENA
Bispo (477)
Mamerto de Vienne, Santo
Mamerto sucedeu na sé de Viena, no Delfinado, a Simplício, no ano de 463. Treze anos antes, o papa Santo Hilário, sucessor de S. Leão Magno, partilhara a província de Viena entre o Arcebispo de Viena e o de Arles. Mamerto foi acusado de ter dado ordenação a um bispo de fora da sua província, e assim ter causado desordem e perturbação. Leôncio de Arles recebeu a missão de fazer um inquérito a este propósito: os vinte bispos convocados para o sínodo nesta ocasião, enviaram uma carta sinodal ao papa. Em 464, Hilário encarregou um bispo de admoestar Mamerto e o fazer prometer que se absteria no futuro de ordenações ilegais, sob pena de ser deposto e privado de toda a espécie de privilégios. O Papa enviou ao mesmo tempo a todos os bispos das províncias de Leão, Viena, das duas Narbonenses e dos Alpes, uma carta em que se queixava de Mamerto, e em que solicitava a não invadirem uns o território dos outros, e a sujeitarem-se à autoridade do bispo de Arles. A este era concedido o privilégio de reunir o concílio das cinco províncias. Tudo isto parece mostrar-nos um Mamerto sob num aspecto pouco favorável, mas não esqueçamos que no governo da sua Igreja, os arianos, e o rei dos Borguinhões à frente deles, lhe ocasionavam grandes dificuldades. Apesar dalguma verdade que haja nisto, foi prelado célebre pela santidade, saber e milagres. É assim que nos aparece , dum ponto de vista mais favorável, o instituidor das orações das Rogações na diocese de Viena. Além das calamidades públicas que afligiam a Gália inteira no século V – incursões dos Hunos e dos Godos – a região de Viena sofreu infelicidades especiais: tremores de terra, incêndios que vinham do solo e faziam fumegar montanhas e florestas, assaltos de animais selvagens – ursos e javalis – que espalhavam o terror no meio das vilas e cidades. Mamerto consolou e animou o seu povo com discursos eloquentes: mostrou nestas desgraças outras tantas vergastadas dum pai irado, cuja clemência era necessário implorara pela submissão, a expiação dos pecados e orações fervorosas. Chegou-se ao ponto de, na noite de Páscoa, o fogo atingir um edifício público de Viena e continuar com tal violência que se estava a ver que toda a cidade arderia. Mamerto prostrou-se diante do altar, e as suas orações e lágrimas detiveram o incêndio. Santo Avito diz expressamente que as chamas foram extintas de maneira miraculosa. Foi durante essa noite espantosa que S. Mamerto imaginou, diante de Deus, o projecto das Rogações: escolheu os salmos e redigiu as orações: e exigiu ainda o jejum, a confissão, o arrependimento e a compunção de alma. Uma homilia, que se julga ser dele, indica a finalidade das Rogações: «Pediremos nelas ao Senhor que nos liberte das nossas doenças, afaste os flagelos, nos preserve de todas as desgraças, nos preserve da peste, do granizo, da seca e do furor dos nossos inimigos: que nos dê tempo favorável para a saúde dos corpos e para a fertilidade da terra, que nos dê a gozar sossego e calma, e nos perdoe os nossos pecados». Desde o século VI que a prática das Rogações se estendeu a toda a Gália; no século VIII, foi adoptada para Roma e para a Igreja Universal. Foi fixada nos três dias que precedem a festa da Ascensão; e manteve-se até à última reforma litúrgica. S. Mamerto faleceu no ano de 477. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Ver também www.es.catholic e www.santiebeati.it.
SANTO HUGO (ou UGO) DE CLUNY
(1109)
Sendo noviço no mosteiro de S. Marcelo, refugiou-se em Cluny em virtude de o pai o querer levar à renúncia da vida religiosa. Em 1039 faz a profissão; com 20 anos é nomeado prior supremo e em 1049 substituiu o falecido abade de Odilão. Como o seu predecessor, exerce influência sobre a cristandade em geral, assistindo aos concílios mais importantes, tornando-se conselheiro habitual dos papas e também embaixador deles em circunstâncias delicadas. Defende, contra o bispo Mâcon, as imunidades de Cluny e obtém que seja enviado um legado pontifício, que foi S. Pedro Damião. Este decidiu em favor de Cluny. Durante o longo período de Hugo como abade (60 anos), a Ordem continua a desenvolver-se. Hugo exercita uma caridade sem limites. Por desejo de paz, assiste à entrevista de Canossa (1077), em que o imperador Henrique IV, seu afilhado, se humilha diante do Papa Gregório VII. Hugo acompanha através da França o papa Pascal II. Veio a falecer em 1109, sem ver terminada a basílica de Cluny, cujos fundamentos lançou. Este santo se venera a 29 de Abril. www.jesuitas.pt
S. PEDRO, O VENERÁVEL
Abade de Cluny (1156)
Foi o último dos grandes abades de Cluny. O prestigio da ilustre abadia contribuiu para a importância temporal da vida de Pedro, na primeira metade do século XII. Em 1862, Pio IX permitiu que ele fosse festejado liturgicamente com outros na diocese francesa de Clermont. Enquanto Pedro exercia o seu cargo, o número de monges de Cluny passou de 300 para 400, e o número de casas da congregação chegou a ser de 2000. Tinha Pedro espírito ao mesmo tempo ativo e contemplativo; inteligência curiosa, bem dotada, sempre conciliadora. Algumas das suas cartas possuem grande interesse para a teologia. O seu livro De miraculis encerra a vida de Mateus, cardeal de Albano (1135) e numerosas narrações edificantes. Deixou também alguns sermões. Era de perfeita igualdade de humor, sempre contente, e duma gravidade sorridente. Homem clemente e pacifico. www.jesuitas.pt
• Mayolo, (ou MAYEUL) Santo
Abade de Cluny
Abade de Cluny
Mayolo, Santo
Martirológio Romano: Em Souvigny, de Borgonha, santo Mayolo, abade de Cluny, que, firme na fé, seguro na esperança e repleto de uma dupla caridade, renovou numerosos mosteiros de França e Itália (994) Etimologicamente: Mayolo = Aquele nascido no mês de Maio, é de origem latina. Filho de Foquer, senhor rico e poderoso em Provença. Mayolo ou também Mayeul nasceu no ano 906, na pequena vila de Valenzola. Seus pais morreram cedo, quando Mayolo era ainda muito jovem. Cedo lhe passou pela cabeça o pensamento de abandonar suas muitas possessões e retirar-se para a solidão; mas antes de tomar esta determinação o obrigam a sair de suas terras os sarracenos que vão fazendo incursões desde Espanha. Esta é a razão de refugiar-se em Mâcon onde conhecera o bispo Bernon que lhe deu a prebenda de um canonicato ao ver suas boas qualidades e disposições. Termina seus estudos na então célebre escola de Lyon de onde regressa para instruir em filosofia e teologia ao clero local, receber o diaconato e ser nomeado arcediago, ou seja, o primeiro da ordem dos diáconos. Com o ministério do diaconato leva consigo preparar a mesa aos pobres, repartindo-lhes as esmolas da igreja, seu novo cargo lhe proporciona a ocasião de exercitar a caridade esmoler de um modo pouco comum; de facto, vende seus móveis, casas e terras para os repartir entre os mais menosprezados, incrementando assim as esmolas do bispo. Querem nomeá-lo bispo de Besançon por morte de Guifredo; mas resiste e, temeroso de que se apresentem outras ocasiões que não possa declinar, retira-se ao claustro. Cluny a abadia recentemente fundada - em 910, sob a invocação de são Pedro apóstolo e submetido à autoridade do papa, por Guillermo, duque de Aquitânia -, será sua casa desde então, quando seu terceiro abade é Aymardo. Observa estritamente a Ordem de São Bento de Arriano. Ali o encarregam da biblioteca e o nomeiam apocrisário, uma espécie de legado para resolver assuntos fora do convento e, de modo especial, os que se referem às relações com os nobres ou os príncipes. Passa a ser abade de Cluny ao ficar Aymardo impossibilitado para o governo pela cegueira. Com o abade Mayolo é quando a abadia mais resplandece por sua rectidão, disciplina e espírito de reforma, volvendo-se para ela os olhos dos príncipes, imperadores e papas. A reforma propugnada por Cluny passa aos mosteiros de Alemanha a pedido do imperador Otão I e da imperatriz Adelaida. As abadias de Marmontier de Turena, São German de Auxerre, Moutier-San-Juan, San Benito de Dijon e San Mauro de las Fosas, nas proximidades de París, conhecem a reforma cluniacense em França. O próprio papa Bento VII encomenda ao abade Mayolo a reforma do mosteiro de Lerins. Foi todo um trabalho apaixonante e pletórico realizado só em dez anos. Claro está que nada disto teria podido realizar-se com um espírito pusilânime ou sem oração, sem penitência e sem sua piedade recta que incluía o terno amor a Santa María como ficou expresso em suas peregrinações aos santuários de Nossa Senhora de Valay e de Loreto. Nem todos os trabalhos foram ad intra propiciando a reforma dos bons. Teve também escarcéus apostólicos e proselitistas com os infiéis sarracenos durante o tempo em que o tiveram preso, em Pont-Ouvrier, e de quem foi resgatado por uma forte soma de dinheiro que pôde reunir-se entre os frades e com as ajudas de amigos e ricos nobres conhecidos. O imperador Otão II quis que fosse eleito papa, mas topou com sua firme negativa. Cansado de trabalhos e pensando que sua missão estava concluída, propõe se eleja a seu fiel discípulo Odilón para o suceder e renuncia a ser abade.Mas, ainda que ancião já, resta-lhe ainda uma última aventura reformadora; foi Hugo, o fundador da dinastia dos Capetos, que lhe pede como rei de França que regresse a París para introduzir a reforma na abadia de são Dionisio; não soube negar-se, se pôs a caminho e morre no intento generoso de melhorar esse mosteiro para bem da Igreja; em Souvigni, em 11 de Maio do ano 994, quase nonagenário, morre o reformador Mayolo, um dos homens mais eminentes da cristandade do século X, organizador insigne que preparou o despoletar de vitalidade do século XI. Sua figura se apresenta magnífica na cena do século de ferro num mundo que estava em construção. Além de estender a Ordem de Cluny em influência e prestigio para reformar o mundo cristão, sua obra se estende a outros aspectos da vida social: constrói e restaura, favorece as também, é incapaz de contemplar a um necessitado sem derramar lágrimas. A abadia de Cluny, no templo maior do mundo até que no século XVI se construiu em Roma a basílica de são Pedro, que chegou a ser um dos mais importantes centros religiosos, que preparou decisivamente o caminho à reforma gregoriana e que se converteu em potente foco de radiação do românico europeu, está convertida hoje num montão de ruínas só recuperadas para a posteridade no papel e em desenho. Encerrou-se foi arrasada em 1790 pela Revolução francesa. Se entende que nem todas as revoluções são respeitosas com a cultura, nem com a arte, nem com a história ou que talvez existam más interpretações de história, de arte e de cultura.
• Inácio de Laconi, Santo
Capuchinho
Capuchinho
Ignacio de Laconi, Santo
Martirológio Romano: Em Cagliari, na Sardenha, santo Ignácio de Laconi, religioso da Ordem dos Irmãos Menores Capuchinhos, que por praças e tabernas do porto pedia incansavelmente esmolas para socorrer as misérias dos pobres (1781). Etimologicamente: Ignácio = Aquele que é ardente, é de origem latina. http://es.catholic.net/santoral Natural de Laconi, na Sardenha, onde nasceu em 1701, aos vinte anos saiu de casa de família para se dirigir a Cagliari. Aí, apesar da saúde enfermiça, foi recebido como irmão converso no noviciado dos capuchinhos de S. Bento, em que fez profissão em Novembro de 1722. Foi também em Cagliari que morreu, a 11 de Maio de 1781, depois de ter passado a longa vida a pedir – pelas praças da cidade e pelos cais do porto, nas lojas e nas tabernas – para aliviar as misérias físicas e morais. Foi canonizado a 21 de Outubro de 1951. www.jesuitas.pt
• Estela ou Estrela, Santa
Virgem e Mártir
Virgem e Mártir
Estela ou Estrela, Santa
Etimologicamente: Estela = Aquela que brilha como uma estrela, é de origem latina. Esta rapariga, de tão bonito nome, foi uma virgem do século III. Neste tempo havia um bispo chamado Eutrópio. Tinha um entendimento muito grande com a juventude. Realmente entendia-a à perfeição. Empregava noite e dia em trabalhar apostolicamente com os cristãos. Durante este tempo estava em Charente, França, Era o primeiro bispo que tinha uma cidade que vivia ainda inserida, na sua maioria, no paganismo. Lhe coube a glória de que uma das primeiras conversões que se obraram com sua pastoral, foi a da jovem Estela ou Estrela. Tinha uma forte personalidade. O pai havia insistido uma e mil vezes que não se metesse em coisas cristãs. Lhe parecia absurdo e raro para a gente com que se rodeava. Todos seus esforços foram inúteis para lograr que deixasse o cristianismo. O pai estava num aperto. Tinha que obedecer às ordens imperiais, sob pena de que o matassem. Então, com todo a dor de sua alma, entregou sua filha às autoridades para que fizessem com ela o que mandava a lei. Estas autoridades, como era natural, a enviaram à morte. Em França, os poetas Mistral e os da língua D´Oc a elegeram como padroeira da Escola Literária dos Felibres, Era o ano 1854. Felicidades a quem leve este nome! Comentários ao P. Felipe Santos: al Santoral">al Santoral">al Santoral">al Santoral">fsantossdb@hotmail.com
• Zeferino Namuncurá, Beato
Laico Salesiano
Laico Salesiano
Ceferino Namuncurá, Beato
Primeiro Indígena Argentino a ser Beatificado
Etimologicamente: Ceferino = Vem suave, é de origem latina. O beato Ceferino Namuncurá Burgos nasceu em Chimpay, Rio Negro em 26 de Agosto de 1886 e morreu em Roma em 11 de Maio de 1905, Era um jovem laico salesiano argentino de origens mapuches e criollos. Nasceu na redução mapuche de Chimpay. Era filho de Rosário Burgos (cativa "huinca" chilena) e do cacique Manuel Namuncurá, um célebre líder que lutou heroicamente, na batalha de 5 de Maio de 1883 contra o Exército Argentino comandado pelo general Júlio Argentino Roca e neto do caudilho mapuche Calfucurá. Com 1 ano de idade, em 1887, Ceferino salva sua vida milagrosamente de perecer afogado no Rio Negro, enquanto brincava nas suas margens. Esse mesmo ano, em 24 de Dezembro em vésperas de Natal, foi batizado pelo missionário salesiano padre Domingo Milanésio, grande defensor dos povos originários. Aos 11 anos lhe pede a este salesiano que o leve a estudar para logo regressar e assim poder ensinar aos de seu povo. Seu pai, sendo o cacique da nação mapuche, é elevado ao posto de Coronel da Nação e o leva a Buenos Aires sendo recebido pelo General Luis María Campos, seu amigo e então Ministro de Guerra e Marinha. Ceferino ingressa nas oficinas que a Armada tinha na localidade de Tigre e permanece ali 3 meses, mas logo escreve a seu pai para que o tire de lá porque não gosta desse ambiente e dessa profissão. O Coronel Manuel Namuncurá recorre a seu amigo o Dr. Luis Sáenz Peña, ex-presidente argentino, que recomenda a Ceferino aos Salesianos. Em 20 de Setembro de 1897 Ceferino é inscrito como aluno estudante interno. Paulatinamente Ceferino se vai adaptando o ambiente, se dedica em corpo e alma ao estudo, aprende o idioma castelhano e apaixonadamente o catecismo. É um excelente, divertido e paciente companheiro. Em 8 de Setembro de 1898 Ceferino recebe a Primeira Comunhão e, um ano mais tarde em 5 de Novembro de 1899, recebe o Sacramento da Confirmação na Igreja Paroquial de São Carlos de mãos de Monsenhor Gregório Romero. Uma das curiosidades na vida de Ceferino Namuncurá é que ele e Carlos Gardel (futuro ator e cantante de tangos) eram amigos e alunos internos do colégio salesiano Pío IX, ambos integraram o coro, cantaram juntos na capela e em actos culturais. A princípios de 1902 sua saúde começa a deteriorar-se e pelos estudos que lhe fizeram souberam que contraiu tuberculose. Monsenhor Juan Cagliero então, decide mudá-lo para Viedma, com a esperança de que os ares nativos ajudem a recuperar a saúde. Sem mais,no início de 1903, no colégio "San Francisco de Sales" de Viedma começa seu estudo secundário como aspirante salesiano. O sacerdote médico Evasio Garrone juntamente com o enfermeiro do hospital o Beato Artémides Zatti cuidam de Ceferino. Em 19 de julho de 1904 com 17 anos, Ceferino é transferido para Turim, Itália por Monsenhor Cagliero, os salesianos pensaram que ali recuperaria a saúde e poderia continuar seus estudos de sacerdócio. Estuda no colégio salesiano de "Villa Sora" (Frascati, Roma). Em Turim, o Beato Miguel Rua, o primeiro sucessor de São Juan Bosco, conversa várias vezes por semana com o bom indiozito, mas o acontecimento de sua vida foi em 27 de setembro de 1904, Ceferino visita o Papa Pío X, junto com Monsenhor Cagliero, os sacerdotes José Vespignani e Evasio Garrone e outros salesianos. A Ceferino encomendaram-lhe a tarefa de pronunciar um breve discurso com umas emocionadas palavras e obsequia ao Papa um Quillango Mapuche. Pío X se comove, o bendiz e o obsequeia com a medalha destinada aos príncipes. Em março de 1905, a tuberculose faz estragos na saúde de Ceferino e a cruel enfermidade avança inexoravelmente. No internato do Hospital de los Hermanos de San Juan de Dios e é atendido duas vezes ao dia pelo Dr. José Lapponi - médico pessoal dos Papas Leão XIII e Pío X. Em 11 de maio desse mesmo ano morre aos 18 anos de idade Ceferino Namuncurá acompanhado por Monsenhor Cagliero a quem disse suas últimas palavras: "¡ Bendito seja Deus e María Santíssima!, Basta que possa salvar minha alma, e nos demais que se faça a santa vontade de Deus". Suas exéquias foram muito humildes, como sua vida o foi, enterrado no dia posterior a seu falecimento no cemitério popular de Roma, em Campoverano, com a presença de poucos salesianos e companheiros de estudo sob o amparo de uma simples cruz de madeira com seu nome assinala o lugar en que jazem seus restos. Em 1924 os restos de Ceferino Namuncurá são repatriados por ordem do presidente Marcelo T. de Alvear e levados ao cemitério de Fortín Mercedes. Em 1930 o sacerdote Luís J. Pedemonte começa a propagar as virtudes e a devoção ao "Indiecito Santo" com o qual recolhe e publica abundantes testemunhos de graças recebidas por aqueles que lhe rezavam e o conheceram. Em 2 de maio de 1944 se inicia a Causa de Beatificação e em 3 de março de 1957 o Papa Pío XII aprova a introdução da Causa de Beatificação de Ceferino Namuncurá. Quinze anos mais tarde em 22 de junho de 1972 o Papa Paulo VI o declara Venerável. Foi o primeiro argentino que chegou a essa altura de santidade. A devoção popular a Ceferino Namuncurá se foi difundindo desde meados de século XX por toda a Argentina. É assim que a fins de 1960 já era muito comum encontrar estampas dedicadas a São Ceferino em plena cidade de Buenos Aires, deste modo sua foto se fez tão popular que muitas papeletas de propaganda nas quais ofereciam e oferecem seus serviços os "plomeros" — fontaneros—, albañiles e trabalhadores de ofícios afins têm impressas o rosto do beato. Desde 1991 seus restos descansam no Santuário de María Auxiliadora de Fortín Mercedes. Em 7 de julho de 2007 o papa Bento XVI firmou o decreto que declara a Ceferino Namuncurá como beato. O pontífice recebeu o cardeal José Saraiva Martins, o por então prefeito da Congregação para a Causa dos Santos, e autorizou a Congregação a promulgar uma série de decretos, entre os quais o que declara beato ao "Servo de Deus Ceferino Namuncurá". Em 11 de novembro de 2007 o enviado papal, cardeal Tarcisio Bertone, proclamou beato a Ceferino Namuncurá, ante mais de 100.000 pessoas numa cerimónia de beatificação em Chimpay, Río Negro, solar natal do jovem salesiano. Uma junta médica do Vaticano considerou que a cura de Valéria Herrera, uma jovem mãe de Córdoba, Argentina de 24 anos no ano 2000 afectada por câncer de útero foi um posteriormente. Este é o antecedente que se teve em conta para su beatificação, a mesma que se levou a cabo em 11 de novembro de 2007 sob o pontificado de Bento XVI.
• Gregório Celli, Beato
Presbítero Agostinho
Presbítero Agostinho
Gregório Celli, Beato
Martirológio Romano: Em Verucchio, perto de Forlí, na Romaña, beato Gregório Celli, presbítero da Ordem dos Ermitãos de Santo Agostinho, de quem se diz que, depois de haver sido recusado por seus irmãos de religião, se retirou ao monte Carnerio com os Irmãos Menores, onde morreu (1343). Etimologicamente: Gregório =Aquele que esta sempre preparado, é de origem grega. O Beato Gregório Celli nasceu en Verucchio, diocese de Rimini, Itália, em 1225. Aos quinze anos vestiu o hábito dos ermitãos de Santo Agostinho. Dez anos mais tarde se retirou à vida eremítica no Monte Carneiro (em Rieti) onde permaneceu até sua morte em 1343. O culto por Gregório Celli começou pouco depois de sua morte e foi confirmado pelo Papa Clemente XIV em 1769.
• Alberto de Bérgamo, Beato
Terceiro Dominicano
Terceiro Dominicano
Alberto de Bérgamo, Beato
Martirológio Romano: Em Cremona, de Lombardia, beato Alberto de Bérgamo, lavrador, o qual, depois de suportar com paciência as repreensões que sua mulher lhe fazia por sua grande generosidade para com os pobres, abandonou suas terras e viveu como irmão de penitência de santo Domingo (1279). Etimologicamente: Alberto = Aquele que brilha por sua nobreza, é de origem germânica. Alberto pertencia à Terceira Ordem Dominicana e, por isso, viveu como leigo, apesar de ser casado e estar dedicado à vida de trabalho no campo. Dono de uma sensível generosidade, passou sua vida ajudando aos necessitados, distribuindo alimentos e dinheiro. Além disso, fez numerosas peregrinações, sobretudo a Santiago de Compostela, prestando seus serviços a outros peregrinos ao longo de todo o caminho, que era percorrido a pé. Também visitou Roma e a Terra Santa. Morreu em Cremona, em Itália. Depois de sua morte, foram-lhe atribuídos muitos milagres, sendo sua generosidade, marca distintiva de sua personalidade, famosa até nossos dias. O Papa Bento XIV confirmou seu culto em 9 de Maio de 1748. A comunidade dominicana o recorda em 7 de Maio, mas en outros santorais é recordado em 11 do mesmo mês.
• Francisco de Jerónimo, Santo
Presbítero Jesuíta
Presbítero Jesuíta
Francisco de Jerónimo, Santo
Martirológio Romano: Em Nápoles, da Campania, são Francisco de Jerónimo, presbítero da Companhia de Jesús, que se dedicou a pregar missões populares e ao serviço pastoral dos marginados (1716). Etimologicamente: Francisco = Aquele que porta a bandeira, é de origem germânica. São Francisco nasceu em Grottaglie, perto de Taranto, em 17 de Dezembro de 1642. Este eloquente missionário jesuíta, a que chamavam "o apóstolo de Nápoles", se distinguiu por seu ilimitado zelo em favor da conversão dos pecadores e por seu amor aos pobres, aos enfermos e aos oprimidos. Em 1666,antes de cumprir os 24 anos de idade, São Francisco recebeu a ordenação sacerdotal. Durante os cinco anos seguintes, ensinou no "Colégio dei Nobili", que os jesuítas tinham em Nápoles. Aos 28 anos ingressou na Companhia de Jesús. De 1671 a 1674, ajudou no trabalho missional ao célebre pregador Agnello Bruno. Ao concluir seus estudos de teologia, os superiores o nomearam pregador da Igreja del Gesú Nuovo, de Nápoles. Se diz que convertia pelo menos a uns 400 pecadores por ano. O Santo visitava as prisões, os hospitais e não vacilava em seguir aos pecadores até aos antros do vício, onde algumas vezes foi brutalmente maltratado. São Francisco morreu em 11 de Maio de 1716 e foi sepultado na Igreja dos jesuítas de Nápoles. Sua canonização teve lugar em 26 de Maio de 1839 pelo Papa Gregório XVI.
JACOBO WALWORTH
Presbíteros e Mártires
Juan Rochester e Jacobo Walworth, Beatos
Martirológio Romano: Em York, em Inglaterra, beatos Juan Rochester e Jacobo Walworth, presbíteros e monges da Cartuxa de Londres, os quais, durante o reinado de Enrique VIII, por se terem mantido fieis à Igreja, foram suspensos com cadeias desde o alto da muralha da cidade até que morreram (1537). Etimologicamente: Juan = Deus é misericordioso, é de origem hebraica. Sacerdote e mártir, nascido provavelmente em Terling, Essex, Inglaterra, aproximadamente em 1498; morreu em York, em 11 de maio de 1537. Foi o terceiro filho de John Rochester, de Terling; e de Grisold, filha de Walter Writtle de Bobbingworth. Se uniu aos cartusianos, foi monge do coro de Charterhouse em Londres, e se opôs à nova doutrina da supremacia real. Foi preso e enviado à prisão do convento cartusiano de Hull. Dali foi enviado a York, onde foi encarcerado. Com ele também sofreu James Walworth (Wannert, ou Walwerke) um monge cartusiano que também foi mártir e de quem se conhece muito pouco. Pode ser que haja sido o “Jacobus Walwerke” que firmou o Juramento de Sucessão de 1534. John Rochester foi beatificado em 1888 por Leão XIII. Seu irmão mais velho, Sir Robert Rochester, K.G. (nascido aproximadamente em 1494; morrendo em 28 de novembro de 1557), foi um zeloso católico. Antes de 1551 havia recebido a nomeação de controlador das casas da Princesa Mary Tudor. Nesse ano, o Conselho Privy ordenou que não deixasse oficiar Missa nas propriedades da princesa, mas se negou a interferir no desenvolvimento de privadas devoções e foi enviado à Torre de Londres.Dado seu estado de saúde, no ano seguinte se lhe concedeu ir a seu condado, onde novamente tomou o posto de controlador. Quando a princesa ascendeu ao trono como Mary I, ela recordou o serviço fiel de Rochester. Foi nomeado chanceler do Ducado de Lancaster, e ingressou no círculo fundamental do Conselho Privy. Foi um dos parlamentares representativos de Essex, 1553-55. Foi sepultado em Charterhouse de Sheen.Se tiverem informação pertinente para a canonização do Beato Juan, comunique-se a: Catholic Bishops’ Conference of England and Wales 39 Eccleston Square Londres SW1V 1BX, Reino Unido
90554 > Sant' Antimo e compagni (MASSIMO, BASSO, FABIO, martiri sulla VIA SALARIA in SABINA, SISINNIO, diacono, DIOCLEZIANO e FIORENZO, martiri ad OSIMO nel PICENO, FALTONIO PINIANO e ANICIA LUCINA, santi, confessori. Martiri MR
52880 >
San Gualtiero (Gualterio) di Esterp Sacerdote MR
Esta recolha (como possivelmente já devem ter reparado), nestes últimos números, vêm sendo completadas com as imagens dos Santos mencionados em www.santiebeati.it, as quais até agora eram apresentados em anexo e complemento das biografias (transcritas de www.es.catholic e www.jesuitas.pt.) apesar de algumas delas estarem já apresentadas nas mesmas. Aliás, a minha ideia ao iniciar este trabalho – o ano passado ou há 2 anos… se bem me recordo – era debruçar-me exatamente sobre a indicação das biografias todas, que conseguisse recolher através desses (ou de outros) sites, para se tornar o mais completo possível.
É evidente que estou consciente que isso será uma tarefa quase impossível, porque há imensos sites incluindo os oficiais (como o Martirológio Romano, Santorais de vários países (note-se que em Portugal e no Brasil há várias dezenas) e também vários livros. Limitei-me pois principalmente aos três já citados (um espanhol, um português e um italiano… e só eventualmente a um ou outro como www.peque-semillitas), etc..,. Gostaria muito de que as biografias fossem o mais completamente possíveis, mas isso é outra tarefa impossível (tanto para várias pessoas, como incomensuravelmente inacessível a uma pessoa só (que apesar da idade “71 anos” ainda vou tendo alguma “pedalada” para ir fazendo este “apostolado… se se pode assim chamar…) enquanto Deus me der vida e saúde. O intuito com que faço esta inserção de imagens, torna de facto muito mais longo o blogue, mas é capaz de ficar um pouco mais cheio de cor, não acham?
Apesar de tudo, o que ficou expresso, desejo dar-vos uma novidade: Embora com muitas dificuldades, estou tentando compilar todas as vidas de Santos e Beatos que publiquei no meu blogue, por ordem de datas, e com as respectivas traduções e imagens, para arquivar em computador e em CD ou DVD, para que futuramente, algum dia, o queira Deus, possa vir a ser consultada pelos que atrás de mim virão; seja quem for, e os possa vir publicar de qualquer forma, para conhecimento geral. ASSIM DEUS O PERMITA E ME AJUDE. Desculpem-me e obrigado
António Fonseca – 11-05-2011
Sem comentários:
Enviar um comentário
Gostei.
Muito interessante.
Medianamente interessante.
Pouco interessante.
Nada interessante.