domingo, 1 de maio de 2011

Nº 906-2 - A RELIGIÃO DE JESUS - 2º DOMINGO DE PÁSCOA

906-2 
Do livro A Religião de Jesus, de José Mª CastilloComentário ao Evangelho do diaCiclo A (2010-2011)Edição de Desclée De BrouwerHenao, 648009 Bilbaowww.edesclee.cominfo@edesclee.com: tradução de espanhol para português, por António Fonseca
1 de Maio – 2º DOMINGO DE PÁSCOA DA RESSURREIÇÃO
ou DA DIVINA MISERICÓRDIA 
Jo 20, 19-31
Na tarde desse dia, o primeiro da semana, estando fechadas as portas da casa, onde os discípulos se achavam juntos, com medo dos judeus, veio Jesus pôr-Se no meio deles e disse-lhes: «A Paz seja convosco». Dizendo isto, mostrou-lhes as mãos e o lado. Alegraram-se os discípulos, vendo o Senhor. E Ele disse-lhes de novo: «A Paz esteja convosco. Assim como o Pai Me enviou, também Eu vos envio a vós». Dito isto, soprou sobre eles e disse-lhes: «Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos». Tomé, um dos doze, chamado Gémeo (ou Dídimo), não estava com eles quando veio Jesus. Disseram-lhe os outros discípulos: «Vimos o Senhor!"» Mas ele respondeu-lhes: «Se eu não vir o sinal dos cravos nas Suas mãos, se não meter o dedo mo lugar dos cravos e não meter a mão no seu lado, não acreditarei». Oito dias depois, estavam os discípulos outra vez em casa, e Tomé estava com eles. Veio Jesus, estando as portas fechadas, apresentou-Se no meio deles e disse: «A Paz seja convosco». Depois disse a Tomé: «Chega aqui o teu dedo e vê as Minhas mãos; aproxima a tua mão e mete-a no Meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente». Respondeu-lhe Tomé: «Meu Senhor e meu Deus»! Disse-lhe Jesus: «Porque Me viste, acreditaste. Bem aventurados os que, sem terem visto, acreditam»! Muitos outros prodígios fez ainda Jesus, na presença dos discípulos, os quais não estão inscritos neste livro. Estes, porém, foram escritos para que acrediteis que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais a Vida em Seu nome.
1. A situação do apóstolo Tomé, que descreve este evangelho, é a situação de tantas pessoas que, como aquele apóstolo, ao referir-se às coisas de Deus, de Cristo, da religião, diz o que disse aquele: “se não o vejo, não o creio”. Não é um problema sem importância. No fim de contas, todos nós aprendemos por meio dos sentidos: pelo que vemos ouvimos, tocamos, sentimos. Daí que todo o “sobrenatural” que não está alcance dos sentidos, faz-nos um problema. Sobretudo, se se trata de algo que não é demonstrável mediante argumentos ou razões que se podem justificar a partir do sensível..
2. Os sinais sensíveis do Ressuscitado são chagas de dor e sofrimento, que se podem ver e tocar. Mas não só isso. Além do mais, são sinais de dor e sofrimento em que há vida. As chagas de Jesus, sendo chagas de morte, apalpavam-se num ser vivente. isso justamente é o que Tomé viu, apalpou. E isso é o que o levou a reconhecer em Jesus seu Senhor e seu Deus.
3. Deus entra pelos sentidos. Quando nossos sentidos vêm e apalpam dor e sofrimento, chagas e cicatrizes de morte. Mas nas que não há morte, mas sim vida, esperança, futuro. É importante aplicar isto a nossas vidas e à nossa Igreja: que ensinamos nós como provas de que o de Jesus é verdade? Apalpam-se em nós chagas e cicatrizes com vida e com esperança? E a Igreja? Que ensina? Chagas de dor e cicatrizes de sofrimento? ou ensina, pelo contrário, boato e ostentação? O que mais dano faz à causa de Jesus é ir pela vida ostentando poder, riqueza, privilégios, importância, ostentação (a que seja), não a dor de Jesus.

Compilação por
António Fonseca

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