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Nº 1785 - (268 - 13) – 1ª Página
17 de Outubro de 2013
Nº 1785 - (268-13) – 1ª Página
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E U S O U
AQUELE QUE SOU
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INÁCIO DE ANTIOQUIA, Santo
Mártir (107)
Inácio de Antioquia, Santo
Se se pudesse falar de campeões no martírio, como símbolo do testemunho máximo do cristão, eu proporia, para ocupar esse lugar, Santo Inácio de Antioquia. A sua amável figura, amassada com a doçura, mística e valentia, desconhecendo o medo à dor e à morte, e resplandece, desde os tempos apostólicos, como farol e convite para todos os que têm de sofrer para se mostrarem fiéis a Jesus Cristo. O seu retrato está envolto em luz celestial, não pelo extraordinário dos milagres ou de qualquer forma de prodígios, mas pela sobrenatural simplicidade do seu proceder, movendo-se unicamente no mundo da fé, a partir do qual dirige lógica indomável aquilo que, aos nossos olhos humanos, parece encerrar aterradoras perspectivas de dor. Além disso, Santo Inácio é, sem pretendê-lo, o cantor do seu próprio martírio. As suas cartas apaixonadas, de estilo único, continuam a ser vivas, agitando o leitor, que descobre nelas o rugido das feras, o bater das garras que tiram sangue, o ranger dos ossos triturados e todo o horror do circo romano, em que pereciam as primícias do Cristianismo, convertidas em semente de sangue, cuja esplêndida colheita recolheu a história. Mas estes horrores perdem em Santo Inácio os seus tons repulsivos, para se transformarem em canto de glória. Não é a morte cruel, mas o martírio por Jesus Cristo; não é o sofrimento, mas a oferta duma hóstia pacifica – aquilo que ali se retrata. A crueldade fica sepultada na caridade, a morte é entrada triunfal na vida eterna e a ignominia da condenação fica convertida em apoteose de imortalidade. As cartas do santo bispo de Antioquia, que hoje nos comovem, certamente constituiriam, para os cristãos dos séculos de perseguição, para aqueles que sabiam estar destinados para morte violenta, uma incitação ao combate, uma fonte pura de fortaleza e de esperança, porque melas estava presente a eternidade, iluminando a passagem tenebrosa desta vida para a outra. Inácio é cognominado de Theophóros, portador de Deus, O Martyrium, que relata a sua vida, atribuiu ao santo bispo – ao apresentar-se voluntariamente em Antioquia a Trajano, orgulhoso este pelo seu triunfo militar contra os dácios – o seguinte diálogo que, se historicamente não parece genuíno, reflete a verdade da sua vida. Trajano pergunta-lhe: – Quem és tu, demónio mísero, que tanto empenho pões em transgredir as minhas ordens e persuades outros a transgredi-las, para que miseramente pereçam? – Responde Inácio: – Ninguém pode chamara demónio mísero ao portador de Deus, sendo que os demónios fogem dos servos de Deus. Mais, se por ser eu objecto de aborrecimentos para os demónios, me chamas mau contra eles, estou conforme contigo, pois, tendo Cristo, rei celestial, comigo, desfaço todas as ciladas dos demónios. – Disse Trajano: – Quem é Theophóros ou portador de Deus? – Respondeu Inácio: – O que tem a Cristo no seu peito… Nada sabemos com certeza dos primeiros anos de Inácio. A lenda, todavia, aureolando a sua figura, viu nele aquele menino de que S. Mateus conta: «Naquele momento, os discípulos aproximaram-se de Jesus, e perguntaram-lhe: “Quem é o maior no reino dos Céus?” Ele chamou um menino, colocou-o no meio deles, e disse: “Em verdade vos digo: Se não voltardes a ser como as criancinhas, não podereis entrar no reino dos céus. Quem, pois, se fizer humilde como este menino será o maior no reino dos Céus. Quem receber um menino como este em meu nome, é a Mim que recebe. mas se alguém escandalizar um destes pequeninos que creem em Mim seria preferível que lhe suspendessem em volta do pescoço uma mó de moinho, das movidas pelos jumentos, e o lançassem nas profundezas do mar”» (Mt 18, 1-6). A fé em Santo Inácio é completa, com formulações dum credo que preludia já o símbolo de Niceia: «Assim, pois, fechai os vossos ouvidos, escreve aos Tralenses, onde quer que se vos fale fora de Jesus Cristo, que é da linhagem de David e filho de Maria; que nasceu verdadeiramente e comeu e bebeu; foi verdadeiramente perseguido sob Pôncio Pilatos e verdadeiramente crucificado e morto, à vista dos moradores do céu e da terra e do inferno. O qual em verdade também ressuscitou dentre os mortos por virtude do seu Pai, que, à semelhança sua, nos ressuscitará também a nós, crentes n’Ele. Sim, o seu Pai nos ressuscitará em Jesus Cristo, fora de quem não teremos a vida verdadeira» (Trall. IX). As cartas de Inácio podem considerar-se como a “segunda formação doutrinal cristã”; nelas reflete-se o que pensavam os cristãos da segunda geração, a imediatamente posterior aos apóstolos. Está nela toda a doutrina evangélica e paulina, elaborada, profundamente compartilhada e aceite, realizada diante dos ataques dos primeiros desvios heréticos, desejosos de romper a unidade, tanto jerarquica como doutrinal. A semelhança de doutrina não é tanto repetição de textos quanto principio idêntico, do qual brotam as fórmulas sem citações, mas com a coincidência exata de quem vive na alma a mesma fé e as mesmas verdades, todas emanadas da mesma fonte, Jesus Cristo. Por isso, o pensamento de Santo Inácio está centrado na união com Cristo dentro da Igreja: «Como o amor não consente calar-se a respeito de vós, daí veio determinar-me a exortar-vos a correr à uma para o pensamento de Deus. Com efeito, ao modo de Jesus Cristo, vida nossa inseparável, é o pensamento do pai; assim, os bispos, estabelecidos pelos confins da terra, estão no pensamento de Jesus Cristo» (Eph. III, 3). É o inventor da palavra católica aplicada à Igreja. «Nas cartas de Inácio – escreve L. de Grandmaison – enlaça-se pela primeira vez o epíteto glorioso de católica ao nome da Igreja: “Onde aparecer o bispo, aí está também a multidão, de maneira que, onde estiver Jesus Cristo, aí está a Igreja Católica” (Smyrn. VIII, 2). Desta maneira, o bispo encarna a sua Igreja particular, exatamente como a grande Igreja é a encarnação continuada do Filho de Deus. Não julgaríamos estar a ler um dos campeões da unidade eclesiástica do nosso tempo, um Adan Moelhe, um Jaime Balmes, um Eduardo Pie? Mostra-nos deste modo Santo Inácio que no seu tempo, fins do século I, a estrutura e o pensamento sobre a Igreja estão completos e amadurecidos. Bispos, presbíteros e diáconos constituem a hierarquia tripartida, sobre a qual se apoia toda a realidade do Cristianismo. É necessário permanecermos unidos a esta hierarquia para viver dentro do espírito de Cristo. «Por conseguinte, da maneira que o Senhor nada fez sem contar com o seu Pai, feito como estava uma coisa com Ele – nada, digo, nem por Si mesmo nem pelos seus apóstolos – ; assim vós nada façais também sem contar com o vosso bispo e com os anciãos; nem trateis de colorir, como louvável, nada que façais por vós somente, mas sim reunidos em comum; haja uma só oração, uma só esperança na caridade, na alegria sem mancha, que é Jesus Cristo; nem melhor que Ele nada existe» (Mag. VII, I), Sem esta hierarquia não existe a Igreja: «Por vossa parte, escreve aos Tralenses, todos haveis também de respeitar os diáconos como a Jesus Cristo. O mesmo digo do bispo, que é figura do Pai, e dos anciãos (presbíteros), que representam o senado de Deus e a aliança ou colégio dos Apóstolos. Tirados estes, não há nome de Igreja» (Trall. III, I). Santo Inácio foi detido e condenado a ser devorado pelas feras em Roma. Ouvida a sentença, o Santo responde: «Dou-te graças Senhor, porque Te dignaste honrar-me com perfeita caridade para contigo, prendendo-me juntamente com o apóstolo S. Paulo, em cadeias de ferro…» (Mart. II, 8). Não há nesta atitude nada que se pareça com o orgulho de revolucionário ou com a rigidez do rebelde. Não existe a menor partícula de protesto contra os poderes temporais, nem sequer contra as leis. As disposição do mártir cristão é coisa inédita e única na história. A serenidade e o valor são mantidos por uma visão sobrenatural interna, na consciência de cumprir uma missão: a de ser testemunha – isso significa mártir – de Jesus Cristo, fazendo-se semelhante a Ele no seu sacrifício. Assim o afirma o nosso bispo, escrevendo aos fiéis de Éfeso: «Logo que ficastes informados que vinha eu da Síria – carregado de cadeias, pelo nome comum e nossa comum esperança, confiando que, pelas vossas orações, conseguirei lutar em Roma contra as feras para poder desse modo ser discípulo – apressastes-vos a sair para me ver» (Eph. I, 1). Desde o momento da sua detenção, podemos seguir passo a passo os de Santo Inácio, devido à preciosa coleção das suas sete cartas autênticas, escritas durante a peregrinação que fez como preço. Com Zózimo e Rufo, outros dois cristãos condenados como ele, e guardados por um pelotão de soldados, embarcam em Selêucia, porto de Antioquia, para arribarem às costas da Cilícia ou Panfília, continuando desde aí outra parte da viagem por terra. estes ásperos caminhos da Ásia Menor – poucos anos antes percorridos por S. Paulo, fazendo sementeira de cristandades – seriam para Santo Inácio novas provas da sua ansiada semelhança com o Grande Apóstolo. As fervorosas comunidades daquelas terras transforma a viagem em ronda triunfal da admiração e caridade. Ao chegar a Esmirna, toda a comunidade cristã, presidida pelo seu bispo S. Policarpo, discípulo pessoal de S. João Evangelista, sai a recebê-lo e prestar-lhe homenagem como se fosse Jesus Cristo em pessoa. Devido a esta recepção, escrever-lhes-á mais tarde: «Eu glorifico a Jesus Cristo, Deus, que é quem até esse ponto vos fez sábios; pois muito bem me dei conta de quão preparados estais com fé indestrutível, bem assim como se estivésseis pregados, em carne e espírito, sobre a cruz de Jesus Cristo, e estivésseis assegurados na caridade pelo sangue do mesmo Cristo. É que vos vi cheios de certeza no que diz respeito a Nosso Senhor» (Esm,1). Outras comunidades vêm saudá-lo e ajudá-lo com a maior caridade. Algumas delas ficam enriquecidas com as suas cartas; Éfeso, Trales e Magnésia. Escreve-as de Esmirna, como também a enviada aos fiéis de Roma. Esta carta, documento único e impressionante da literatura universal, merece menção à parte. Teve Santo Inácio conhecimento de que os romanos tratavam de interpor toda a sua influência para salvar-lhe a vida; e alarma-se profundamente , porque essa caridade é o mesmo que apartá-lo do martírio, da sua anelada meta. Para evitar esta possibilidade, escreve a famosa carta. O próprio Renan viu-se obrigado a comentá-la assim: «A mais viva fé e a sede ardente da morte não inspiraram nunca traços tão apaixonados. O entusiasmo dos mártires, que foi durante 200 anos o espírito dominante de todo o Cristianismo, recebeu do autor desta peça extraordinária a sua expressão mais exaltada». Seria necessário copiar a carta inteira, mas, não sendo possível, uns parágrafos darão a ideia da sua altura celestial. Depois de saudar a Igreja de Roma, dando testemunho do seu lugar na hierarquia – ao dizer que “preside na capital do território dos romanos» e está «posta na cabeça da caridade», títulos preciosos para provar que a Igreja de Roma era considerada já como cabeça da cristandade – escreve:
«Por fim, à força de orações a Deus, consegui ver os vossos rostos divinos, e de tal maneira o alcancei que me é concedido mais do que pedia. Com efeito, encandeado por Jesus Cristo, tenho esperança de ir-vos saudar , se for vontade do Senhor fazer-me a graça de chegar até ao fim. Porque os começos , sem dúvida, bem postos estão, contanto que obtenha a graça para alcançar sem impedimento a herança que me toca.E é que temo com razão a vossa caridade, não seja ela quem me prejudique. Porque para vós, na verdade, coisa fácil é fazerdes o que pretendeis; para mim, pelo contrário, se vós não tendes consideração comigo, vai ser-me difícil alcançar a Deus, nem vós, só com vos calardes, podeis pôr a vossa assinatura em obra mais bela. Porque, se vós vos calardes quanto a mim, eu converter-me-ei em palavra de Deus; mas, se vos deixardes levar pelo amor à minha carne, ficará tudo outra vez em mera voz humana. Não me procureis outra coisa senão permitir que me imole a Deus, enquanto há ainda um altar preparado, a fim de, formando um corpo pela caridade, cantardes ao pai por meio de Jesus Cristo, por ter Deus feito a graça, ao bispo da Síria, de chegar até ao Ocidente depois de o ter mandado chamar do Oriente. Como é belo que o sol da minha vida, ao sair do mundo, se transponha para Deus, a fim de n’Ele eu amanhecer!» «Pelo que a mim toca, escrevo a todas as igrejas, e diante de todas encareço que estou pronto a morrer de boa vontade por deus, contanto que vós não mo impeçais. Eu vo-lo suplico: não mostreis para comigo uma benevolência inoportuna. Permiti-me ser pasto das feras, por meio das quais me é dado alcançar a Deus. Trigo sou de deus, e pelos dentes das feras hei-de ser moído, a fim de ser apresentado como limpo pão de Cristo. Afagai, pelo contrário, as feras, para se converterem em sepulcro meu e não deixarem sinal do meu corpo; assim, depois da minha morte, não serei molesto a ninguém. Quando o mundo já não vir sequer o meu corpo, então serei o verdadeiro discípulo de Jesus Cristo. Pedi a Cristo por mim, para que por esses instrumentos consiga ser sacrifício para Deus. Não vos dou ordens como Pedro e Paulo. Eles foram apóstolos, eu não sou senão um condenado à morte; eles foram livres, eu, até a presente, sou escravo. Mas, se conseguir sofrer o martírio, ficarei sendo liberto de Jesus Cristo e ressuscitarei livre n’Ele. E é agora que aprendo, encadeado como estou, a não ter desejo algum. Desde a Síria até Roma estou já a lutar com as feras, por terra e por mar, de noite e de dia, atado como estou a dez leopardos, quer dizer, a um pelotão de soldados que, mesmo com benefícios que lhes são feitos, se tornam piores. Agora sim, com os seus maus tratos, aprendo eu a ser melhor discípulo do Senhor, embora nem, por isto me tenha por justificado.» «Oxalá eu goze das feras que estão para mim destinadas e que faço votos se mostrem velozes para comigo! Eu mesmo as atiçarei para que me devorem rapidamente, e não seja eu como alguns, a quem, cheias de medo, elas não se atrevem a tocar. E se elas não quiserem aquilo que de boa vontade se lhes oferece, eu mesmo as obrigarei. Perdoai-me, eu sei o que me convém. Agora começo a ser discípulo. Nenhuma coisa, visível nem invisível, seja posta diante de mim por má vontade, impedindo-me alcançar Jesus Cristo. Fogo e cruz, e manadas de feras, quebras dos meus ossos, desconjuntamentos de membros, triturações de todo o meu corpo, tormentos atrozes do diabo, tudo venha sob e mim, unicamente sob a condição de eu alcançar a Jesus Cristo.» «Porque vos escrevo agora com ânsias de morte. O meu amor está crucificado e já não há em mim fogo que busque alimentar-se de matéria; mas sim, em troca, há uma água viva que murmura dentro de mime do intimo me está dizendo: “Vem para o Pai”. Não sinto prazer pela comida corruptível nem me atraem os deleites desta vida. Quero o pão de Deus, que é a carne de Jesus Cristo, da linhagem de David; o seu sangue quero por bebida, que é amor incorruptível».
Partindo de Esmirna, toca em Alexandria de Troas, donde escreve aos filadélfios, aos esmirnitas e a Policarpo, bispo destes últimos. seguem viagem, parando também em Filipos; atravessam a Macedónia. Tornam a embarcar em Dirráquio, rodeiam o sul da Itália, desembarcando em Óstia. Em Roma estavam, no fim uns festas nunca vistas, para comemorar o triunfo de Trajano, conseguido dos dácios no ano 106. Duraram cento e vinte e três dias, e nelas morreram dez mil gladiadores e doze mil feras. A 18 de Dezembro do ano seguinte, 107, foram lançados às feras Zózimo e Rufo, os dois companheiros de Santo Inácio, e dois dias mais tarde, o santo bispo de Antioquia. As suas poucas relíquias corporais foram enviadas para Antioquia. Mas as verdadeiras relíquias imortais foram as suas cartas: sobre elas escreveu o Padre J. Huby: «Inácio, entregue às feras no tempo de Trajano, é o exemplar do pontífice entusiasta e o modelo de mártir. É a realização viva das palavras apostólicas: Já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim… Desejo ser desfeito e estar em Cristo. As suas insistências não comoveram menos a Igreja que as de S. Paulo, e em certas frases, mil vezes citadas, parece estar concentrado todo o espírito dos mártires». Do Livro SANTOS DE CADA DIA de www.jesuitas.pt. Ver também www.es.catholic e www.santiebeati.it
BALDUÍNO, Santo
Arcediago
São Balduíno, arcediago de Laon, na França, foi assassinado pela gente de Ebroíno, governador do palácio de Nêustria, que o tinha com o partidário da Austrásia. Sua irmã Anstruda, que também hoje é celebrada, sepultou-o solenemente na abadia de Nossa Senhora de Laon, de que era abadessa; e Balduíno ficou passando por mártir.Do Livro SANTOS DE CADA DIA de www.jesuitas.pt.
Do livro SANTOS DE CADA DIA de www.jesuitas.pt
SOLINA ou ZÉLIA, (Célia ou Celina) Santa
Mártir
Diz-se que deixou a região da sua naturalidade, o Poitou, na França, para ir viver em Chartres, junto dum santuário da Virgem Maria. Lá, segundo se diz também, foi martirizada numa das peregrinações dos primeiros séculos.Do Livro SANTOS DE CADA DIA de www.jesuitas.pt.
GILBERTO, Beato
Monge (1168)
Gilberto, cognominado o Grande, era de origem inglesa. Veio a ser abade do mosteiro cisterciense de Ourscamp, na França; foi eleito abade de Cister depois do concílio de Tours (1163) e colocado assim à frente duma Ordem que se tornava grande potência europeia. Tomava o governo em tempos difíceis: o poder civil elevava-se contra os direitos da Igreja e causava cismas. Estas circunstâncias levaram Gilberto a tomar partido pelo seu compatriota Tomás Becket, arcebispo de Cantuária, em 1162, contra Henrique VII Plantageneta. Becket refugiou-se entre os cistercienses de Pontigny – a algumas léguas de Sens. Seguia os ofícios deles, vestido de cógula branca. Mas Henrique ameaçou expulsar os Cistercienses da Inglaterra, se Pontigny continuasse a esconder o traidor. Becket passou assim para entre os Beneditinos de Sens. «Os prelados são servidores de Deus, o rei deve-os acarinhar», escrevia um clérigo francês numa Vida de São Tomás, morto em 1170 e canonizado pouco depois. Mas, na Alemanha como na Inglaterra, o papado defrontava-se com «reis» rebeldes, como Frederico I Barba-Roxa.- A Ordem Cisterciense não regateou o seu concurso ao Papa Alexandre III, que lhe ficou por isso reconhecidíssimo. Morreu Gilberto a 17 de Outubro de 1168 em Tolosa (Toulouse). Foi enterrado em Cister. Diz-se que lhe retiveram a cabeça em Tolosa.Do Livro SANTOS DE CADA DIA de www.jesuitas.pt.
Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.
Juan de Licópolis, Santo
Ermitaño
Juan de Licópolis, Santo
Martirologio Romano: En Licópolis, de Egipto, san Juan, eremita, que entre sus muchas virtudes se distinguió por su espíritu profético (s. IV).
Etimológicamente: Juan = Dios es misericordia, es de origen hebreo. Nació en Licópolis, hoy Asiut, en los comienzos del siglo IV y pasó la mayor parte de su vida en la Tebaida, dedicado a la oración y a la penitencia. Parece ser que nació en el seno de una familia pobre y que tuvo en la juventud la profesión de carpintero. Muy joven marcha a buscar la soledad del desierto; se pone bajo el amparo de santo monje que le orienta en las difíciles sendas de la imitación de Jesucristo, siguiéndole en la soledad. El maestro pone a prueba su disposición mandándole, de modo insólito, que riegue una rama de árbol seca y podrida que ha plantado en la tierra. El joven aprendiz de anacoreta no se complica la vida con disquisiciones por muy razonadas que parezcan; va y viene dos veces al día a por el agua escasa que tiene a distancia y moja y riega su pobre leño. No sabemos cuál fue el resultado de su prueba, pero a él -entonces inexperto- le sirvió para mortificarse y enraizar la obediencia. Come hierbas y raíces; bebe agua abundante; es de poco dormir, hace mucha oración y extremada penitencia. Las pocas gentes que conoce lo ven lleno de buen humor, servicial, parco en las palabras, acertado en las sentencias que salen de su boca siempre dispuesta a enseñar a Cristo; lo describen barbudo con figura alargada y seca. No daba para otra apariencia aquella vida de ayuno con sol y aire abundante. Con el paso del tiempo, se aproxima a él gente más apartada. Al correrse las voces sobre la santidad de Juan, el solitario anacoreta, vienen desde lejos a rezar y aprender cosas de Dios. Algunos consultan problemas personales, mientras que otros buscan arreglos de asuntos enconados y con poca solución entre clanes y familias. Algún militar se acerca a exponer sus temores ante los bárbaros que se acercan. Profetiza victorias que se cumplen. Hasta en mismo emperador Teodosio manda embajada de consultas sobre acciones políticas y militares que está a punto de comenzar y requieren prudencia. Nunca permite que una mujer mire ni se acerque a su celda. En la pobreza del desierto, aunque no dispone de espacio digno donde recibir visitas ilustres, van a verle también monjes como Evagrio del Ponto y su discípulo Paladio del monasterio que está en el desierto de Nitria; en esa ocasión, profetiza a Paladio su futura elección de obispo y las cruces que va a llevar anejas. ¡Y uno de sus visitantes es también Alipio, gobernador de Tebaida! Juan vivió hasta el año 394, habiendo pasado 75 en el desierto.
Que se sepa, Juan no escribió cosa alguna. Pero quienes le conocieron quedaron tan impresionados de su vida y tan vivamente conmovidos por sus palabras que sí aumentaron su fama. Dicen de él que le oyeron hablar de algún solitario que conoció un fantasma de mujer que le llevó al abandono del desierto -la imaginación descontrolada siempre fue mala consejera-; comentan que hablaba de otros que se dejaron seducir por la sensualidad, se enterraron en la impureza, y arruinaron la vida de entrega en el desierto; y también narran que hablaba de otros a los que el buen Dios les concedió la vuelta por el arrepentimiento. Quizá los testigos y biógrafos querían contar con esto que su larga vida en años fue también larga en experiencia. La escena del fresco que está en el camposanto de Pisa, pintada por el sienés Pietro Lorenzetti, mostrando a una mujer de extraña hermosura que clava su glacial mirada en el monje barbudo que aprieta su mano, bien pudiera ser un eco artístico de las tentaciones que, como cualquier mortal, hubieron de superar los ermitaños; así, abajados del pedestal de gloria que envuelve sus repetidas historias de santidad, nos los aproxima a la cotidiana vulgaridad de los pecadores mostrándonos el camino tan frecuentado del arrepentimiento.
Rodolfo, Santo
Obispo de Gubbio
Etimológicamente significa “lobo glorioso”. Viene de la lengua alemana. Algo sumamente importante para el creyente es tomar conciencia de que la vida que lleva, la lleva en vasos de barro, en los que va mezclada la gracia divina. Con esta realidad, más que hundirse y deprimirse, el creyente sale a flote en la aventura a la que Dios le llama. Este joven nació en Gubbio en el año 1034 y murió en 1064. Una vida corta,30 años, vividos con profunfidad de alma y de entrega a las cosas de Dios. Estuvo cinco años de obispo. A los 25 asistió al Concilio Romano, celebrado el año 1059. Tenemos la suerte de saber su biografía gracias a su maestro san Pedro Damián, una de las cinco personalidades más influyentes en el siglo XI. Fue el guía de los ermitaños de Fonte Avellana. Aquí estuvo Rodolfo con su hermano mayor Pedro. De estos ermitaños vino el “rinnovamento”. Rodolfo llegó a ser obispo de Gubbio. Hizo grandes obras y tenía en mente otras, pero murió muy joven. Todo lo que él no pudo hacer, lo llevaría a cabo Juan de Lodi. Pedro Damián le comunicó la noticia de su muerte al Papa Alejandro II. Era una carta en la que contaba al Pontífice la vida de este joven. Alababa su penitencia, su oración y celo pastoral. Le tenía gran estima por su cultura teológica.
El culto a san Rodolfo fue grande una vez que todo el mundo se enteró de cómo era y había muerto. Su cuerpo fue enterrado en la catedral de Gubbio, pero, por desgracia, no ha quedado ni rastro después de los trabajos del 1670. ¡Felicidades a quien lleve este nombre!
Contardo Ferrini, Beato
Jurista
Contardo Ferrini, Beato
Laico, de la Tercera Orden Franciscana, estudioso y catedrático de derecho romano en las universidades de Pavía, Mesina y Módena. Nació en Milán el 4 de abril de 1859 y murió en Suna de Verbania (Lago Maggiore) el 17 de octubre de 1902. Lo beatificó Pío XII en 1947, y está sepultado en la capilla de la Universidad Católica de Milán, como modelo de catedrático católico. Nos lo ha descrito el papa Pío XI: «Era de estatura media, llena de solidez, de armonía, de elegancia de líneas; el paso rápido, pero firme; paso de un caminante que tiene costumbre y sabe adónde va; la pluma, siempre presta y llena de sabiduría; la palabra, cuidada y persuasiva; en su rostro, un aire de simpatía siempre igual, y que jamás le abandonó hasta la misma víspera de su muerte; pero ante todo, sobre ese rostro brillaba un resplandor de pureza y de amable juventud. Su mirada tenía toda la dulzura de la bondad, excelente corazón; sus ojos, su amplia frente, llevaban consigo el reflejo de una inteligencia verdaderamente soberana». Los retratos que de él conservamos añaden a esta descripción hecha por el Papa una barba densa, un bigote bien poblado y un pelo corto y fuerte. Como Federico Ozanam, iba a morir muy joven. Si Federico muere a los cuarenta años, Ferrini muere a los cuarenta y tres. Sin embargo, su corta vida resulta maravillosamente densa. Para explicarnos todo su valor es necesario hacernos cargo primero del ambiente de tensión religiosa y de fermentación intelectual que atravesaba Italia en la segunda mitad del siglo XIX. Planteada la unidad italiana, puesto en difícil conflicto el católico, que de una parte debía desear la unificación de su patria, y de otra, el triunfo de la Santa Sede; abiertas las inteligencias y los corazones a las corrientes ideológicas más avanzadas, una vida católica normal, no digamos revestida de heroica santidad como la de Contardo, resultaba extraordinariamente difícil. Y mucho más cuando tenía que desarrollarse en el cargadísimo ambiente de las universidades. Y, sin embargo, Contardo, de naturaleza tímida, de carácter retraído, va a pasar largos años de profesorado universitario viviendo con tal intensidad su catolicismo que llegamos a verle en los altares. Es verdad que había nacido en una familia cristianísima el 4 de abril de 1859, un año exactamente después del casamiento de sus padres Rinaldo Ferrini y Luigia Buccellati. Pero la educación allí recibida pudo muy bien malograrse. Al menos ocasiones no faltaron. Contardo resultó desde el primer momento un superdotado, alumno de memoria prodigiosa, hábil versificador, inteligencia agudísima para captar las cosas más abstractas. Cuando aún estaba haciendo la enseñanza media se presentó un buen día a monseñor Ceriani, prefecto de la célebre biblioteca Ambrosiana, para pedirle lecciones de hebreo. Aprendido el hebreo, comenzó con el siríaco. Y después continuó con el sánscrito y el copto. Esta preparación llevaba cuando a los diecisiete años acudía a la Universidad de Pavía, en 1876, para emprender la carrera de Derecho. Le esperaban duras pruebas. El ambiente del colegio Borromeo, en el que se iba a hospedar, era un ambiente difícil. Sus compañeros vivían continuamente entre conversaciones impuras, a las que él tenía horror. Contardo prefería quedarse solo, en su celda helada, antes que bajar a las salas de estudio a compartir la conversación con sus compañeros. El invierno es frío y húmedo en Pavía, y parece que lo fue de una manera especial en aquella ocasión. Pero la delicadísima virtud de Contardo, que en muchas ocasiones llegó hasta el escrúpulo, prefería pasar por todo antes que poner en peligro su pureza o su fe. En el verano de 1881, previo el consejo de su director espiritual, hizo voto de castidad. Muchísimas veces durante su vida se le ofrecerían partidos brillantes y espléndidas ocasiones de casarse. Pero él murió soltero y fiel al voto hecho entonces. Su carrera científica fue impresionante. Desde el primer momento prefirió no los estudios fáciles y brillantes, sino los difíciles y pesados. Por influencia de su tío, el abate Buccellati, que enseñaba Derecho penal, tuvo esta ciencia sus preferencias. Su tesis doctoral, defendida brillantemente en junio de 1870, versó sobre la importancia de Homero y Hesiodo en la historia del derecho penal. Le concedieron una beca, con la que pudo proseguir sus estudios en Berlín. El papa Pío XII destacó, en el discurso pronunciado con motivo de su beatificación, lo que para Contardo supuso el contacto con los grandes pandectistas alemanes. La ciencia germana del Derecho romano alcanzaba entonces su más alta cúspide: Mommsen, Voigt, Pernice... se dieron cuenta de la extraordinaria capacidad de aquel joven italiano y le ayudaron. Es curioso que fuese un luterano, von Lingenthal, el que más íntimamente influyera sobre él en el aspecto científico. Al morir este sabio, Contardo publicó una breve biografía, en la que se deshace en elogios de la ciencia y religiosidad de su antiguo maestro. Alaba en él un sentimiento vivísimo de la naturaleza y un sentimiento religioso muy acendrado. Sin embargo, el juicio de Contardo sobre el protestantismo es severísimo: «Ciertamente hay virtud entre los protestantes, hay sinceros admiradores del Hombre-Dios, hay flores que se embellecen con el rocío celestial y que Dios no rechazará; pero cuanto de bueno hay queda imperfecto, privado de aquella eficacia que tendría del Dios vivo a la sombra de los altares católicos. El protestantismo nos da personas honradas, que en nuestra religión inmaculada serían santos». Disfrutó, en cambio, inmensamente en su contacto con los católicos alemanes. Era un catolicismo serio, lleno de coraje y de entusiasmo, depurado por las pruebas del Kulturkampf. Características todas ellas que iban muy bien con su manera de ser. En 1881 emprende una edición crítica de la paráfrasis griega de las Instituciones de Justiniano atribuida a Teófilo, para la que hubo de buscar manuscritos en Copenhague, París, Roma, Florencia y Turín. Y en octubre de 1883, a los veinticuatro años, se encarga en la Universidad de Pavía de la cátedra de exégesis de las fuentes del derecho y de un curso de historia del Derecho penal romano. Iniciaba así sus tareas docentes. Poco después concursa a una cátedra de Bolonia, que no se le dio por motivos políticos. En 1887 pasa a enseñar a Mesina, y en 1890 a Módena. Por fin, en 1894, volvía a su amada Facultad de Pavía, en la que había de perseverar hasta la muerte. Hizo de su consagración al estudio y a la enseñanza un verdadero sacerdocio. Al principio sus clases eran pesadas, llenas de referencias y citas. Con el tiempo fueron aclarándose y simplificándose, hasta llegar a ser verdaderamente modelos de pedagogía. Los alumnos sabían que podían contar con él a todas las horas, seguros de encontrar siempre un consejero leal y un profesor amigo de ayudarles. Independientemente del cumplimiento escrupuloso de sus deberes de catedrático, llevó toda su vida en lo más íntimo de su corazón un apasionado amor a la investigación científica. En veinte años publicó cerca de doscientos trabajos. Pero no se trataba de fáciles improvisaciones, ni de escritos ligeros de vulgarización. Una vez más escuchamos a Pio XI describir su obra de investigador: «¡El trabajo! Un trabajo científico en sumo grado; un trabajo de investigación, de reflexión, de enseñanza. Un trabajo que Ferrini realizaba con celo apasionado, pero que puede muy bien clasificarse entre los más áridos, por desarrollarse casi por entero sobre textos antiguos, sobre escrituras difíciles de descifrar y más difíciles aún de comprender. Nos mismo le hemos visto más de una vez puesto el trabajo, con su inteligencia soberana. Leía a primera vista los textos embrollados, ocultos bajo las escrituras indescifrables de los siglos antiguos: en latín, en griego, en siríaco, porque él pasaba con la mayor facilidad de una lengua a otra. Leía los textos, y al primer golpe de vista captaba su sentido y, a vuela pluma, daba la traducción latina o italiana. Labor fatigosísima, esencialmente difícil y ardua, y que sólo puede apreciar el que tiene la experiencia de ella; una labor que asemeja a un verdadero y largo cilicio llevado durante toda la vida». Aún hoy tropezamos con su nombre, después de tantos descubrimientos y de tantos avances en el derecho romano, en las monografías y estudios que actualmente se publican. Algunas de sus obras pueden considerarse verdaderamente definitivas. Son el fruto de larguísimas horas de trabajo, de una vida de recogimiento y de laboriosidad. Ocasiones hubo, sin embargo, en que debió salir de su aislamiento. Así, por ejemplo, en 1895, fue elegido concejal del Ayuntamiento de Milán. Y en verdad que sus contemporáneos hubieron de reconocer que su actuación resultaba ejemplar. Supo luchar como bueno en los difíciles problemas planteados en aquel tiempo contra el divorcio, por la salvación de la infancia abandonada. Pero en este mismo terreno de la política se mostró fiel hijo de la Iglesia. Eran tiempos verdaderamente difíciles, en que católicos de buenísima voluntad resbalaron a veces. Contardo se mantuvo siempre fiel a las directivas pontificias. Es lástima que no podamos recoger rasgos encantadores de su vida que se han conservado. Su modestia excesiva, sin consentir nunca que alabaran en su presencia algunas de sus obras científicas; su vivo sentido de la liturgia y su amor apasionado por la santa misa; su encantadora sumisión a sus padres, a los que obedecía como un niño, siendo ya catedrático respetable; su figura de excepcional alpinista; su devoción a San Francisco de Asís, de quien era terciario; su espíritu de pobreza, verdaderamente extraordinario; su irradiación apostólica, dentro de la que muy bien puede englobarse otra figura, posterior, pero también muy importante del catolicismo italiano y que pronto esperamos ver en los altares: Vico Necchi. Resulta encantador verle regresar por la noche a casa de su hermana, a tres kilómetros de Pavía, cenar allí con el matrimonio, jugar, por complacerles, una partida de cartas, rezar el rosario en familia, y acostarse para emprender al día siguiente, a las cinco y media de la madrugada, su nueva jornada universitaria. Así hasta el 17 de octubre de 1902. Una fiebre tifoidea le llevó rápidamente al sepulcro en Suma (Novara). La fama de santidad le rodeó muy pronto. Su causa fue introducida en 1924, y en 1947 Pío XII realizaba uno de los deseos más queridos de su antecesor en el solio pontificio: su solemne beatificación. Su tumba se encuentra hoy en la Universidad Católica del Sagrado Corazón, de Milán, que no llegó a conocer, pero que sí podemos decir que presintió y amó anticipadamente. En aquella recogidísima capilla, profesores y alumnos aprenden, frecuentándola, a vivir el auténtico ideal del universitario católico.
Fidel Fuidio Rodriguez, Beato
Mártir Marianista
Fidel Fuidio Rodriguez, Beato
Nació en Yécora (Alava) el 24 de abril de 1880. Hizo el Postulantado marianista en Vitoria (España) y en Pontacq (Francia) de 1892 a 1896 y emitió sus primeros votos en la Compañía de María en 1897. Después de dos años de preparación en Escoriaza (Guipúzcoa), inició su carrera de profesor y educador que ejerció durante 35 años. Enseñó en varios colegios Marianistas de España: Jerez de la Frontera, Cádiz, Madrid (1910-1933) y Ciudad Real. Dotado de una personalidad alegre y expansiva, exuberante de celo apostólico, se valió de la simpatía como método educativo, consiguendo notables resultados y dejando una imborrable huella entre sus alumnos. Durante su estancia en Madrid, y sin dejar la enseñanza, obtuvo el grado de Doctor en Ciencias Históricas. Su tesis doctoral “Carpetania Romana” (1934) es el fruto de numerosos descubrimientos arqueológicos, llevados a cabo con la colaboración de sus alumnos. Discípulo de Hugo Obermaier, gran amigo de los Marianistas, el Dr. Fuidio es considerado en la actualidad como uno de los pioneros de la arqueología madrileña. Como religioso, observaba fielmente sus compromisos y siempre estaba dispuesto a ayudar a sus cohermanos. En su vida de comunidad trató de ser según su propia expresión, “propagador de entusiasmo y sembrador de optimismo”. Amaba a su Instituto con cariño filial y cultivaba una devoción especial a la Virgen María. A finales de junio de 1936, Fidel Fuidio fue operado de una hernia en Madrid, regresando a su comunidad de Ciudad Real el 17 de julio, aún convaleciente de su operación. El 25 de julio, Fidel tuvo que dejar su comunidad y trasladarse a una fonda, ya que el Colegio había sido requisado por la Guardia Civil. El 7 de agosto, los milicianos se presentaron de noche en la pensión para proceder a una detención y se llevaron también a Fidel, al verle un crucifijo en el pecho. Lo condujeron al Gobierno Civil, en cuyo desván habían instalado un cárcel provisional. El tiempo de su prisión lo pasó preparándose a bien morir y tratando de levantar la moral a los demás detenidos. Rezaba constantemente y se confesaba a menudo con los sacerdotes presos, manifestando muchas veces su prontitud a “morir por la fe”. El 15 de octubre fue dejado en libertad después de un simulacro de juicio. Pero antes de salir de la prisión fue llevado por los milicianos a la “Casa del Pueblo”. De allá lo sacaron en la noche del 16 al 17 de octubre y lo fusilaron en Carrión de Calatrava.
Isidoro Gagelin, Santo
Mártir,
Isidoro Gagelin, Santo
Nació en Montperreaux diócesis de Besancom (Francia) en 1799. Estudió en el Seminario Mayor de Besancom, era miembro de la Sociedad de Misioneros en el Exterior de París, en 1822 fue enviado como misionero a Vietnam. Cuando el gobierno comenzó su ofensiva contra los cristianos, Isidoro convirtió al cristianismo a las autoridades de Bongson. Fue estrangulado hasta morir en Hue (1833) y enterrado en Phukam, luego sus religuias fueron trasladadas a París. San Isidoro Gagelin es uno de los 117 mártires de Vietnam, en Octubre 17 se recuerda su festividad particular. Para ver más sobre los 117 mártires en Vietnam haz "click" AQUI
Pedro Casani, Beato
Sacerdote Escolapio
Pedro Casani, Beato
Nacido en Lucca, Italia, en 1572. Impresionado por la muerte ejemplar de su madre, él se sentía llamado entrar en la Congregación de la Virgen Bendita, fundado en Lucca por San Juan Leonardi. Antes de entrar en el noviciado había estudiado con los franciscanos en Lucca. Se ordenó en la Basílica de Lateran y se realizó su ministerio sacerdotal predicando, oyendo confesiones y en el cuidado pastoral de juventud para quienes fundó la Congregación de Nuestra Señora el Nieve en Lucca.
Después de la muerte de San Juan Leonardi en 1609, sus hijos ofrecieron su ayuda pastoral a las Escuelas Pías. Con el fin de asegurar su continuidad, San José de Calasanz los unió con la Congregación en Lucca. Pablo V aprobó esta unión en 1614.
Fr Casani fue nombrado rector de San Pantaleon, oficina principal de las Escuelas Pías. Pero los padres en Lucca muy pronto comprendieron que ellos no pudieran aceptar el ministerio de las escuelas definitivamente sin traicionar su propio carisma fundador. Pablo V separó las dos instituciones en 1617. Fr Casani decidió permanecer en las Escuelas Pías como parte del grupo de Calasanz y jugó un papel eficaz en la transformación gradual del instituto de una congregación secular simple sin votos a un orden con votos solemnes. San José de Calasanz continuó, durante 30 años, dándole cada vez más responsabilidades a Fr Casani y lo designa como el primer rector de la casa matriz de San Pantaleon, primer auxiliar general, primer maestro de novicios y primer Provincial de Genoba y Nápoles, comisionado general para las fundaciones en Europa Central y el primer candidato para suceder al fundador como Vicario General. Fr Casani era un hombre pío y predicador dotado que incansablemente emprendía misiones que promueven la observancia regular en Roma y donde sea. Su amor de pobreza religiosa era una razón para su unión espiritual con San José de Calasanz y era consistente con la dedicación preferencial hacia sus escuelas para los niños pobres. Para mantener esta pobreza rigurosa, los dos estaban en contra de aceptar generosidad excesiva de los bienhechores. Ellos también compartieron los dolores del nuevo instituto, las alegrías y frustraciones de ser incapaces de satisfacer tantas demandas para fundaciones. Sin embargo, Fr Casani no estubo libre de lios. Fue tomado prisionero, despojado de su oficina como ayudante genrral y la orden fue reducida a una congregación simple sin votos. Durante todas estas humillaciones, Fr Casani defendió al fundador y su trabajo con resignación heroica. Él pidió en vano la intercesión favourable de amigos y del poderoso. Murió 17 el 1647 de octubre, asistido por San José de Calasanz que escribió muchas cartas comunicando su muerte pía y comenzando su causa para la beatificación. Pero Calasanz murió apenas 10 meses después y la orden dió preferencia por su causa a la de otros. En 1738, en Szeged, Hungría, donde los Piaristas han tenido una escuela desde 1720, una mujer moribunda en un hospital se recuperó de una enfermedad incurable después de besar una imagen de Fr Casani que le habia sido dada por un sacerdote Piarista. Esto llevó a un proceso canónico regular que se repasó recientemente. El milagro se ha reconocido y ha sido aprobado por la Congregación para las Causas de Santos. traducido por Xavier Villalta
Raimondo Stefano Bou Pascual, Beato
Mártir español
Raimondo Stefano Bou Pascual, Beato
Raimondo fue un sacerdote español nacido en Benimanteil, España, el 12 de Octubre de 1903. Muerto en La Nucia el 17 de Octubre de 1936. Es uno de los 233 mártires en españa, el 17 de Octubre es la fecha de su festividad particular. Para ver más sobre los 233 mártires en España haz "click" AQUI
Ricardo Gwyn, Santo
Mártir Inglés
Ricardo Gwyn, Santo
Uno de los cuarenta Mártires de Inglaterra y Gales. también llamado Richard White, nació en Montgomeryshire, Gales, en 1547, y estudió en la Universidad de Cambridge, Inglaterra. Convertido de Protestantismo, retornó a Gales en 1562, casado, tenía seis niños, y abrió una escuela. Arrestado en 1579, él pasó cuatro años en prisión antes de su ejecución siendo ahorcado, arrastrado, y descuartizó en Wrexham el 15 de octubre, por ser un católico. Mientras estubo encarcelado, él escribió muchos poemas religiosos en galés. Él es considerado el protomártir de Gales y está incluido entre los mártires canonizados de Inglaterra y Gales por Papa Pablo VI en 1970. traducido por Xavier Villalta Para ver más sobre los 40 mártires en Inglaterra y Gales haz "click" AQUI
Tarsila Cordoba Belda, Beata
Mártir española,
Tarsila Cordoba Belda, Beata
Nació en Sollana en 1861, madre de tres hijos, viuda, asesinada en Algemesí el 17 de Octubre de 1936. Miembro de acción católica, ejerció el apostolado social y practicó la caridad con enfermos, pobres y necesitados, alimentando su vida espiritual con la misa y comunión diaria. Hoy, 17 de Octubre festejamos su fiesta particular, ella es una de los 233 mártires en España.
Para ver más sobre los 233 mártires en España haz "click" AQUI
74300 > Beato Baldassarre Ravaschieri da Chiavari Sacerdote francescano MR
94754 > Beato Battista de Bonafede Mercedario
90989 > Beata Vergine Maria della Provvidenza Terzo sabato di outubro
92424 > Santi Catervio, Severina e Basso Martiri
35050 > Beato Contardo Ferrini Laico MR
94753 > Beato Domenico Navarro Mercedario
93817 > San Dulcidio Vescovo MR
94343 > Santi Etelredo ed Etelberto Principi del Kent, martiri
90614 > Beato Fedele Fuidio Rodriguez Marianista, Martire Spagnolo MR
91877 > San Fiorenzo di Orange Vescovo MR
93296 > Beato Giacomo Burin Sacerdote e martire MR
74280 > Beato Gilberto di Citeaux Abate MR
74270 > San Giovanni Eremita MR
94650 > Beato Giovanni de Zamora Mercedario
24900 > Sant' Ignazio di Antiochia Vescovo e martire - Memoria MR
93410 > Sant' Isidoro Gagelin Sacerdote e martire MR
74290 > Beate Maria Natalia di S. Ludovico (Maria Ludovica Giuseppa) Vanot e 4 compagne Martiri MR
74260 > Santi Martiri Bolitani (Volitani) MR
94410 > Beate Martiri Orsoline di Valenciennes
90608 > Sant' Osea Profeta MR
95723 > Beato Perfecto Carrascosa Santos Sacerdote francescano, martire
91751 > Beato Pietro Casani (Pietro della Natività di Maria) Scolopio MR
93444 > Beato Raimondo Stefano Bou Pascual Sacerdote e martire MR
93045 > San Riccardo Gwyn Martire MR
82100 > San Rufo Martire MR
93047 > Beata Tarsila Cordoba Belda Vedova, martire MR
82150 > San Zosimo Martire MR
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Nossa Senhora de Fátima, pediu aos Pastorinhos
“REZEM O TERÇO TODOS OS DIAS”
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ATENÇÃO:
Como os meus prezados leitores (poucos, mas bons) devem ter reparado, a edição de hoje já tem mais algumas alterações que eu venho fazendo dia a dia, desde o passado mês de Setembro, e, agora novamente estou utilizando o Windows Writer.
O meu computador continua a sofrer algumas interrupções (ou melhor, a Internet…) não está a trabalhar como eu desejaria, mas mesmo assim, vou conseguindo fazer esta tarefa. Espero que a todo o tempo isto se venha regularizando, a fim de poder entrar na NORMALIDADE.
Prevenindo novas suspensões que possam vir a acontecer, vou continuar a agendar as publicações diárias desta 1ª rubrica SANTOS DE CADA DIA, e também da 2ª - O ANTIGO TESTAMENTO
Quanto às restantes rubricas, com excepção dos SALMOS - que me parecem não serem lidos, - pois que quando são publicados, são-no no próprio dia e, portanto, não servirão de facto, de guia para alguém, pelo que estará suspensa a sua publicação até ver…
BENDITO SEJA DEUS.
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Localização geográfica da sede deste Blogue, no Porto
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