sábado, 19 de outubro de 2013

Nº 1787 - (270 - 13) – 1ª Página - SANTOS DE CADA DIA - 19 de Outubro de 2013 - 5º ano

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e-mail dos blogues:  antoniofonseca40@gmail.com

Nº 1787 - (270 - 13) – 1ª Página

19 de Outubro de 2013

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Nº 1787 - (270-13) – 1ª Página
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E U   S O U

AQUELE   QUE   SOU
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PEDRO DE ALCÂNTARA, Santo  -  (*)

 

Pedro de Alcántara, Santo

 

Religioso (1499-1562) 

(*) Este texto já foi publicado ontem em espanhol, sob o site http://es.catholic.net/santoral

Descendente de família nobre, Pedro Gavarito nasceu em 1499, em Alcântara (Extremadura espanhola). Estudou em Salamanca e entrou aos 16 anos para a Ordem dos Franciscanos, em Manxarretes. Durante cerca de 20 anos, pregou em Espanha e Portugal, e desempenhou os cargos de provincial e de comissário geral da Ordem; morreu no convento de Arenas, em 1562. É um dos grandes místicos espanhóis do século XVI e dos que levaram a austeridade até um grau sobre-humano.

Escreveu um Tratado da Oração Mental que Santa Teresa, Luís Granada e São Francisco de Sales consideravam obra-prima. O papa Gregório XV declarava encontrar nesse livro «uma luz brilhante para guiar as almas ao céu e uma doutrina ditada pelo Espírito Santo»: e quando beatificou o seu autor, em 1623, concedeu-lhe o título de «Doutor de teologia mística».

Declarou a Santa Teresa que tinha vivido três anos num convento sem levantar os olhos, conhecendo os confrades apenas pela voz. Andava sempre descalço, sem sandálias; durante 40 anos, só comeu de dois em dois dias; só dormia duas horas por noite. Já na agonia e devorado de febre, recusou o copo de água que lhe ofereciam, suspirando: «Jesus também suportou a sede, pregado na cruz

A mesma Santa escreveu sobre ele o seguinte: «É à afeição que me dedicava que devo as confidências que me fez. Contou-me que dormia sentado no chão e com a cabeça encostada à parede. Não tinha senão a pele sobre os ossos quando o conheci. Dir-se-ia que tinha o corpo formado com raízes de árvore. Ele, tão afável e de palavras tão saborosas, não falava se não era interrogado. Apareceu-me um ano antes da sua morte, embora estivesse a várias léguas daqui; apareceu-me no momento da sua morte;  continua a aparecer-me frequentemente, guiando-me, ajudando-me, consolando-me, mais ainda depois que está na glória do que antes». Quanto aos gritos que o santo lançava no êxtase, Santa Teresa acrescenta: «Vários dos que os ouviram persistem em dizer que estava doido. Feliz doidice, minhas irmãs; oxalá nós participássemos todas dela».

Esteve São Pedro de Alcântara duas vezes em Portugal: a primeira, chamado por D. João III para sua consolação e direcção espiritual; e a segunda, para, no convento da Arrábida, com alguns portugueses, dar princípio à reforma dos Franciscanos arrábidos ou Alcantarinos.

Quando lhe anunciaram que estava a morrer, murmurou: Laetatus sum in his quae sunt mihi – Regozijo-me com o que dizem, vou para a casa do Senhor». Depois da morte apareceu aureolado de glória a Santa Teresa e disse-lhe: «Bendita seja a penitência que me valeu tal recompensa».

A célebre carmelita venerava-o como benfeitor insigne; foi ele, com efeito, quem a amparou quando todos se lhe opuseram ou a abandonaram.

Foi ele que lhe obteve autorização para fundar em Ávila o seu primeiro convento de carmelitas «descalças». E, tendo passado pelos mesmos estados místicos, só ele compreendeu Teresa e a animou; apesar de toda a oposição, deflagrou-lhe estar convencido que Deus a destinava para reformar o Carmelo.

Pedro de Alcântara introduziu na sua Ordem uma reforma severa, da qual saiu uma plêiade de santos. Cada convento de «alcantarinos» não podia ter mais de oito religiosos que faziam cada dia três horas de operação mental.

 

JOÃO DE BRÉBEUF, ISAAC JOGUES e Companheiros,

António Daniel, Gabriel Lalemant , Carlos Garnier, Natal Chabanel,

Renato Goupil, João de La Lande,  Santos

Mártires (século XVII) 

 

Mártires de CanadáIsaac Jogues, SantoAntonio Daniel, Santo

8 Mártires do Canadá     Isaac Jogues        António Daniel

Neste dia celebram-se oito mártires franceses, da Companhia de Jesus, que se dedicaram ao duríssimo trabalho missionário entre os Hurões: cinco sacerdotes sofreram com extraordinária fortaleza um martírio atroz no território do actual Canadá: João de Brébeuf (16 de Março de 1649), António Daniel (4 de Julho de 1648), Gabriel Lalemant (17 de Março de 1649), Carlos Garnier (7 de Dezembro de 1649) e Natal Chabanel (8 de Dezembro de 1649); os outros três – o sacerdote Isaac Jogues (18 de Outubro de 1646) e os irmãos coadjutores Renato Goupil (29 de Setembro de 1642) e João de La Lande (19 de Outubro de 1646) – ofereceram heroicamente o sacrifício supremo em território dos actuais Estados Unidos da América do Norte. Foram todos canonizados por Pio XI em 1930.

De entre os oito mártires, salientamos as suas duas figuras principais, João de Brébeuf e Isaac Jogues.

Condições de evangelizaçãoA missão entre os Hurões – na qual se exerceu principalmente o apostolado de Brébeuf, Jogues e os seus companheiros – pode ser considerada como uma das mais difíceis de todos os tempos. Estes missionários, conheceram, de facto, condições tremendas de clima, alimentação e alojamento. Através dum país de grandes dimensões (Canadá e Norte dos Estados Unidos), venceram distâncias de várias centenas de quilómetros em frágeis embarcações de troncos de árvore. Viagens que se tornavam estafantes por causa das coisas que era preciso transportar dum rio para outro rio, das caminhadas nas florestas, das nuvens de mosquitos, das dificuldades de abastecimento e da ausência de higiene dos índios. No Inverno, após grandes percursos, de patins, na neve, como único abrigo encontravam, ou uma cabana feita de abetos, dentro da qual o vento circulava com tanta liberdade como fora, ou umas choças miseráveis, sem janelas, onde se amontoam pessoas e animais, enquanto o ar se vai carregando com o cheiro penetrante do peixe e o fumo ataca a garganta, o nariz e os olhos. Depois, foi, durante anos, a aprendizagem duma língua nova, sem qualquer laço de parentesco com as línguas europeias, para compor, à custa de inauditos esforços, um dicionário e uma gramática que permitissem balbuciar, em hurão, os rudimentos da doutrina cristã. A todas estas provas, veio juntar-se o espectro, mais temível ainda, do insucesso. Com efeito, depois duma fase bastante reconfortante de amizade, os missionários encontraram, por parte daqueles a quem vinham pregar o Evangelho, resistência crescente e obstinada. esta devia atribuir-se, segundo Brébeuf, a três factores: imoralidade dos Hurões; apego aos seus costumes; e sucessivas epidemias, a responsabilidade das quais eles atribuam aos missionários. Estas epidemias, em poucos anos, reduziram a 12 000 uma população de 30 000 habitantes. De 1636 a 1641, a missão viveu constantemente num clima de ameaças, perseguições e tentativas de morte. Como consequência, o ritmo das conversões foi desesperadamente lento. Só em 1637, após seis anos de trabalho duro, é que Brébeuf pôde por fim baptizar um adulto com saúde (isto é, não em perigo de morte). Em 1641, a missão não tinha ainda mais de 60 cristãos. A partir de 1642, hordas de Iroqueses envolvem como uma imensa rede todos o país dos Hurões. Começam então grandes desastres que continuarão até 1649: ataque aos comboios de canoas ou de gente a pé; correspondência dos missionários apanhada e destruída; Hurões e Franceses capturados, torturados e chacinados, aldeias saqueadas e incendiadas. tantas desgraças tiveram como desenlace trágico o esmagamento dos Hurões e o martírio daqueles que tinham dado a sua vida para anunciar o Evangelho.

Princípios espirituais – Num contexto destes, a mediocridade não podia ter lugar. Era preciso optar pelo heroísmo, ou abandonar tudo. de facto, os missionários dos Hurões foram todos homens duma vida religiosas excepcional. Vários dos que não receberam a graça do martírio, eram dignos dela; e os que foram martirizados, já eram verdadeiros Santos. Todos esses homens foram formados pelos Exercícios Espirituais de Santo Inácio, que prosseguiram sendo, para eles, a experiência determinante da sua vida. Cristo é para eles uma presença viva: companheiro de viagem, de solidão, de apostolado, de sofrimento, de martírio. Em seus escritos, a presença de Cristo aflora em todas as linhas. Como São Paulo, foram eles atraídos por Cristo e não vivem senão para Ele. O seu amor  vai principalmente para Cristo crucificado. Vários deles pediram a missão do Canadá por nela se sofria mais por Cristo. Para alguns, como Brébeuf e Jogues, esta preferência é acompanhada duma verdadeira vocação à cruz.

Entre as influências que marcaram a vida espiritual destes Mártires, é também preciso mencionar a do P. Luís Lallemant, cuja forte personalidade domina toda esta geração de jesuítas.

Figuras dominantes: Brébeuf e Jogues – As duas figuras dominantes do grupo são as de de São João Brébeuf e Santo Isaac Jogues. Três textos principais marcam a a evolução espiritual do primeiro: em 1631, promessa de servir a Cristo até à morte do martírio; entre 1637 e 1639, voto de não recusar nunca a graça do martírio; em 1645, voto do mais perfeito. A vida de Brébeuf aparece-nos assim toda ela inscrita sob o signo da cruz e atravessadas pela graça do martírio que desponta nos primeiros dias da sua vida religiosa e cresce até se transformar no fogo que o consome. «Jesus Cristo é a nossa verdadeira grandeza», escreve em 1635: «é só a Ele e à Cruz que devemos buscar correndo atrás destes povos». No decurso dum período de perseguições, depois de ter sido insultado, escarnecido, espancado e assaltado pelos poderes infernais, Cristo confirma-o na sua vocação para a cruz: «Volta-te para Jesus Cristo crucificado; que Ele seja, de hoje em diante, a vítima consagrada ao sacrifício». O que aparece com mais frequência nas suas Memórias, observa Ragueneau, são os sentimentos que tinha de morrer pela glória de Jesus Cristo… desejos que se mantinham oito ou dez dias seguidos». O martírio, no termo duna vida assim, é apenas uma recapitulação, a derradeira oferta. Em Brébeuf, encontram-se e harmonizam-se dois extremos: por um lado, o homem realista, amigo da tradição, organizador da missão, humilde religioso;: e, por outro lado, o apóstolo que se oferece para todas as loucuras da cruz.

Ao lado de Brébeuf, contrasta a personalidade de Jogues. Não foi nem fundador, nem superior da missão. Foi esmere um subalterno. Se não fosse o incidente da sua prisão, todo o seu apostolado se teria desenvolvido na obscuridade. É uma alma delicada, duma extrema sensibilidade, sempre pronto a emocionar-se; alma de humanista cuidadoso na expressão: homem que desconfia de si, do seu parecer, das suas iniciativas pessoais. E, no entanto, a graça fez deste homem um Santo, A consciência das suas fraquezas fá-lo admirador does seus companheiros e magnânimo para com eles. A sua obediência enche-o de silenciosa coragem. A sua sensibilidade inspira-lhe para com os selvagens, seus algozes, gestos de ternura maternal. O seu coração, que nasceu para as grandes amizades e sempre pronto a vibrar, a compadecer-se, fez dele um apaixonado do amor a Cristo, sobretudo a Cristo que sofre. Como Brébeuf, conheceu na acção as noites purificadoras do insucesso e sofrimento. Como ele, recebeu uma vocação especial para a cruz. E como ele também, foi favorecido de graças místicas, todas dominadas pela presença do martirizo.

Sementes de cristãos – A missão dos Hurões desapareceu com o martírio dos que a fundaram. Da própria tribo, não restavam, em 1650, mais que umas centenas de sobreviventes.  A dispersão dos Hurões teve como efeito a propagação da fé entre os povos da bacia dos grandes Lagos do Canadá e das margens do Rio Hudson. Estes convertidos formaram o núcleo das cristandades que os jesuítas irão fundar entre os Iroqueses e os povos do Oeste. Por um desígnio misterioso de Deus, a salvação dada aos Hurões no sangue dos mártires, germinou e propagou-se por toda a América Setentrional. Por eles, a luz brilhou nas trevas.

Em cada época, a Igreja descobre de novo a Cristo e esta descoberta é marcada por um novo esforço missionário. Os jesuítas missionários que largaram da França no século XVII, formados pelos Exercícios de Santo Inácio, descobriram a Cristo no sinal do seu chamamento supremo à Caridade: a Cruz. Só um amor apaixonado a Cristo, que Se deu e entregou pelos homens até à maior prova de amor, pode explicar a presença na América do Norte deste grupo de jovens missionários de zelo tão inflamado.

PAULO DA CRUZ, Santo

Fundador (1694-1775)

Pablo de la Cruz, Santo

O fundador dos Clérigos Descalços da Santíssima Cruz e Paixão de Nosso Senhor, chamado no século Paulo Francisco Danei, nasceu em Ovada (Alessandria, Itália), em 1694, e morreu em Roma, a 18 de Outubro de 1775. Foi o segundo de 16 filhos.

Aos 19 anos, ouvindo uma exortação do pároco, sentiu-se profundamente comovido e resolveu entregar-se inteiramente ao serviço de Deus: foi a sua «conversão», como ele lhe chamava. Levado pelo desejo de morrer pela fé, aos 21 anos alistou-se como voluntário no exército da República de Veneza, que preparava uma expedição contra os Turcos, recomendada e abençoada pelo Papa; mas, rezando numa igreja diante do Santíssimo Sacramento exposto para as Quarenta Horas, ficou sabendo que outras eram as batalhas a que Deus o destinava. Voltando a Castellazzo, para onde a família se transferira, iniciou uma vida de extraordinária penitência e oração.

A 22 de Novembro de 1720 recebeu, do bispo de Alessandria e seu padre espiritual, a túnica preta de penitência que seria a divisa do novo Instituto, que era chamado por Deus a fundar. Retirando-se depois para um miserável quartinho pegado à igreja de São Carlos «nel Castellazzo» escreve em 15 dias as Regras do novo Instituto, sem antes ler as outras Regras, mas com tanta abundância de luz celestial, que lhe parecia ouvi-las ditadas por alguém.

Em 1721, Paulo dirigiu-se a Roma para solicitar de Inocêncio XIII a aprovação das Regras, mas, ao vê-lo tão miseravelmente vestido, um oficial da corte papal afastou-o. Paulo, tendo voltado a Castellazzo para levar consigo o irmão João Baptista, retirou-se juntamente com ele para o monte Argentário, que devia ser o verão do novo Instituto, renovando nele as penitências da antiga Tebaida. Nos dias de festa desciam, às aldeias a instruir os fiéis na doutrina cristã e a afervorá-los com santas exortações, sobretudo recordando-.lhes a paixão do Senhor.

No Ano Santo de 1725 conseguiram de Bento XIII licença, dada de viva voz, para reunir companheiros; em 1727, encontrando-se de novo em Roma servindo os doentes do hospital de São Galicano, foram ambos ordenados sacerdotes pelo mesmo Sumo Pontífice na Basílica Vaticana. Mas, logo que se viram livres para seguir a vocação, regressaram ao monte Argentário e começaram a vida missionária propriamente dita, com missões ao povo e exercícios espirituais ao clero e às comunidades religiosas, voltando, de vez em quando, à solidão para retemperar o espírito na oração e na penitência. Deus não tardou em mandar-lhes fervorosos companheiros, com os quais Paulo chegou a estabelecer a ideia da Congregação dos Passionistas. Viu as Regras aprovadas sucessivamente por Bento XIV, Clemente XIV e Pio VI. Além, da Congregação dos Passionistas, fundou também um Instituto feminino de estrita clausura, as Passionistas.

Não só todavia, como fundador, mas também, como missionário, místico e director espiritual, merece ele especial consideração. Como missionário, por cerca de 40 anos fez ouvir a sua voz pelas cidades, vilas e aldeias da Toscana e do Lácio, renovando espiritualmente povoações inteiras.

Como místico, pode incluir-se entre os mais ilustres da Igreja, como se revela já no seu diário, escrito por ordem de Dom Francisco de Gattinara no retiro de 40 dias no Castellazzo, em 1720. Podem distinguir-se três períodos na sua vida mística: Dos 19 aos 31 anos passa por todos os graus de contemplação, até ser favorecido com o «matrimónio espiritual»; dos 31 aos  76 anos agoniza num martírio interior  de trevas e horríveis desolações, participando do abandono de Jesus na cruz; dos 76 anos até à sua morte, as suas penas diminuem e começam a pré-gostar as alegrias do paraíso. A sua união a Jesus Crucificado foi autenticada pelos instrumentos da Paixão impressos no seu coração. Dignas de nota na sua vida mística são as continuas orações e lágrimas pela conversão da Inglaterra.

Como director espiritual, conduziu muitíssimas almas à mais alta perfeição, e as mais de 2 000 cartas que deixou são mina preciosa de ensinamentos, adaptados a todos os géneros de pessoas, recomendando sobretudo, como introdução a cada grau da escada mística, a meditação quotidiana dos sofrimentos de Jesus, sendo ela «A porta que leva a alma à íntima união com Deus, ao interior recolhimento e à mais sublime contemplação».

A fama de Santo acompanhou-o por toda a vida, não só entre o povo, mas também entre bispos, cardeais e papas. Clemente XIV chamava-se-lhe «o seu paizinho» e visitou-o no retiro dos Santos João e Paulo em Roma; visitou-o também Pio VI,a quem o Santo fez que previsse as graves tribulações que o esperavam.

Morreu o fundador dos Passionistas e das Passionistas, no sobredito retiro, com a idade de 81 anos. Pio IX canonizou-o em 1867. O seu corpo venera-se na basílica dos Santos João e Paulo. 

Do livro SANTOS DE CADA DIA de www.jesuitas.pt 

Felipe Howard, Santo

Biografía

Felipe Howard, Santo

Felipe Howard, Santo

Etimológicamente significa “amante de los caballos”. Viene de la lengua griega.
Los Padres de la Iglesia captaron perfectamente bien todo el engranaje interior de las primeras comunidades cristianas. Donde estaba la Iglesia, también estaba el Espíritu de Dios, y allí donde está el Espíritu de Dios, también está la Iglesia y toda gracia.
No importa mucho la categoría social de este joven y sus enlaces con reyes y reinas.
Lo que importa más es su dimensión de creyente.
Nació en 1557 y murió en 1595. Los 38 años que vivió lo constituyeron en uno de los cuarenta mártires de la Iglesia de Inglaterra y de Gales.
Lo bautizaron como católico y lo educaron como protestante. Durante algunos años fue indiferente a la fe.
A la edad de 12 ó 14 años lo casaron con Ana Dacre. Estudió en Cambridge.
La reina Isabel mandó que mataran a su padre, él se convirtió en uno de sus favoritos.
Llevó una vida disipada y frívola en la corte.
Años después, se dio cuenta de que necesitaba reformar sus costumbres. Cuando la reina se enteró, puso bajo arresto a su mujer Ana Dacre y a Felipe lo envió a la prisión de la Torre de Londres.
Tras esta dura experiencia, volvió con mucho fervor a la Iglesia católica.
En 1585 intentó huir de Inglaterra por el Canal de la Mancha hacia Flandes con su familia, amigos y muchos católicos.
El capitán del barco lo traicionó y fue derecho a la Torre de Londres de nuevo. Murió seis meses más tarde envenenado.
¡Felicidades a quien lleve este nombre!

Laura de Córdoba, Santa

Mártir

Laura de Córdoba, Santa

Mártir

Del latín Lurus = Laurel. significando también "triunfo"
En el latín imperial se encuentra como nombre masculino "Lurus" siendo sus femeninos "Laurea" y "Laurilla".
Pertenecía a una noble familia y además estaba casada con un importante funcionario del emirato independiente cordobés.
Pero quedó viuda y entra al monasterio de Santa María de Córdoba, llegando incluso a ser abadesa. Proclamó en público su fe cristiana y el emir Muhammad I la mandó prender y azotar, ya que en esos tiempos España estaba invadida por los musulmanes.
Al ver que no renegaba del cristianismo, fue llevada a los más duros castigos de varas antes de ser sumergida en una caldera de plomo hirviendo, y aún así en plena agonía seguía con sus cánticos y alabanzas día y noche que habían hecho las delicias de sus compañeras de monasterio, su muerte fue el 19 de octubre del año 864.

Inés de Jesús de Langeac, Beata

Religiosa Dominica

Inés de Jesús de Langeac, Beata

Inés de Jesús de Langeac, Beata

Hoy se está celebrando la fiesta de la Beata Inés de Jesús Galand, monja del Monasterio de Langeac, Francia.
Inés de Jesús Galand nació en 1602 y vivió una vida corta, falleció en 1634. Entró en el monasterio en Langeac que todavía existe hasta el día de hoy. En 1627 Inés fue elegida para servir a su comunidad como Priora.
En 1631, Jesús y María interiormente invitan a Inés a interceder y orar por un sacerdote a quien ella no conocía. Tres años después, en el parlour del monasterio ella se encontró con Jean-Jacques Olier, fundador del Seminario Mayor de S. Sulpice y ella comprendió que él era el sacerdote por quien ella estaba ofreciendo su vida de oración y sacrificio. Ella murió un año después y deja a sus hermanas su vocación particular de orar por los sacerdotes.
Nuestro presente Santo Padre, Juan Pablo II beatificó a Inés de Jesús el 20 de noviembre de 1994.
Querídisima Beata Inés de Jesús, hoy más que nunca, nosotros le pedimos que sigas intercediendo por nuestros sacerdotes, que ellos pueden ser hombres llenos del fuego de Dios, llenos de amor para servir al rebaño de Cristo

Frideswide, Santa

Abadesa

Frideswide, Santa

Patrona de Oxford

Martirologio Romano: En Oxford, en Inglaterra, santa Frideswide, virgen, que, siendo de estirpe regia, fue elegida abadesa de un monasterio doble de monjes y de monjas (735).

Santa Frideswide es la patrona de Oxford. Guillermo de Malmesbury nos dejó la reseña más sencilla de la leyenda de la santa en un escrito anterior al año 1125. Frideswide, una vez que se vio libre de las solicitudes de un reyezuelo, fundó en Oxford un monasterio y pasó ahí el resto de su vida. Según la forma más compleja de la leyenda, Frideswide era hija del cortesano Didán y de su esposa Safrida. La educación de la niña fue confiada a una dama llamada Algiva. Cuando Frideswide leyó que "todo lo que no es Dios es nada" se sintió llamada a la vida religiosa. Pero el príncipe Algar, prendado de su belleza, trató de raptarla. Entonces, la joven huyó con dos compañeras por el río Isis y se ocultó durante tres años en la cueva que servía de guarida a un jabalí. Como continuase la persecución de Algar, Frideswide invocó la ayuda de Santa Catalina y Santa Cecilia, con el resultado de que el pretendiente quedó ciego hasta que prometió dejar en paz a la doncella. Según la leyenda, esa era la razón por la que los reyes de Inglaterra, hasta Enrique II, no iban jamás a Oxford. Para poder consagrarse más plenamente a Dios en la soledad, Santa Frideswide construyó con sus manos una celda en el bosque de Thornbury (actualmente Binsey), donde se acercó al Reino de los Cielos mediante el fervor y la penitencia. Se cuenta que la santa hizo brotar la fuente de Binsey con sus oraciones y que los peregrinos solían acudir allá en la Edad Media. La muerte de Frideswide suele situarse en el año 735. Dios honró su sepulcro con numerosos milagros, de suerte que se convirtió en uno de los principales santuarios de Inglaterra.
Por lo que parece, la leyenda de Santa Frideswide, tal como se canserva carece de fundamento histórico y no merece crédito alguno. Sin embargo, es probable que la santa haya fundado un monasterio en Oxford, en el siglo VII El monasterio fue restablecido en el siglo XII por los canónigos regulares de San Agustín. En 1180, las reliquias de Santa Frideswide fueron trasladas solemnemente a la iglesia construida en su honor. El canciller y los miembros de la Universidad solían ir al santuario dos veces al año, a la mitad de la Cuaresma y el día de la Ascensión. En 1525, el cardenal Wolsey, con autorización del Papa Clemente VII, disolvió el convento de Santa Frideswide y fundó ahí el Cardinal College; la iglesia conventual se convirtió en capilla del colegio. En 1546, Enrique VIII cambió el nombre de colegio por el de "Aedes Christi" (Christ Church) y la capilla se convirtió en catedral de la nueva diócesis de Oxord. Durante el reinado de María, la Santa Sede reconoció la diócesis y catedral. Por entonces, las reliquias de Santa Frideswide fueron recogidas, aunque probablemente no dispersadas, ya que el año de 1561, cierto canónigo de Christ Church, que probablemente estaba loco, profanó las reliquias con un fanatismo increíble. Durante el reinado de Eduardo VI, había sido sepultada en la iglesia la monja apóstata Catalina Cathie, quien había contraído matrimonio con el fraile Pedro Mártir Vermigli. Los restos de Catalina habían sido removidos en la época de la reina María; pero el canónigo Calfhill los reunió con los de Santa Frideswide y los sepultó en la iglesia. Al año siguiente, vio la luz un escrito latino (y otro alemán) en el que se relataban los sucesos, con ciertos comentarios seudopiadosos sobre el texto "Hic jacet religio cum superstitione" (aquí yace la religión junto con la superstición). No es seguro que dicho texto haya sido grabado sobre el sepulcro, aunque varios autores, entre los que se cuenta Alban Butler, lo afirman así. Este comenta: "el sentido obvio de la inscripción nos lleva a pensar que aquellos hombres querían matar y sepultar toda religión."
El nombre de Santa Frideswide figura en el Martirologio Romano. Su fiesta celebra en la arquidiócesis de Birmingham.

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“REZEM O TERÇO

TODOS OS DIAS”

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ATENÇÃO:

Como os meus prezados leitores (poucos, mas bons) devem ter reparado, a edição de hoje já tem mais algumas alterações que eu venho fazendo dia a dia, desde o passado mês de Setembro, e, agora novamente estou utilizando o Windows Writer.

O meu computador continua a sofrer algumas interrupções (ou melhor, a Internet…) não está a trabalhar como eu desejaria, mas mesmo assim, vou conseguindo fazer esta tarefa. Espero que a todo o tempo isto se venha regularizando, a fim de poder entrar na NORMALIDADE.

Prevenindo novas suspensões que possam vir a acontecer, vou continuar a agendar as publicações diárias desta 1ª rubrica SANTOS DE CADA DIA, e também da 2ª - O ANTIGO TESTAMENTO

Quanto às restantes rubricas, com excepção dos SALMOS - que me parecem não serem lidos, - pois que quando são publicados, são-no no próprio dia e, portanto, não servirão de facto, de guia para alguém, pelo que estará suspensa a sua publicação até ver…

BENDITO SEJA DEUS.

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