Meus Amigos:
Como já afirmei aqui no passado dia 1 de Fevereiro, tomei a iniciativa de publicar aqui uma descrição das Igrejas, Capelas e Oratórios que existem na cidade do Porto. Vou-me socorrer de várias fontes, nomeadamente Wikipedia, do livro Porto e as Igrejas editado pela Câmara Municipal do Porto em 2015, e possivelmente de outras fontes.
Não quero fazer uma enciclopédia, nem nada que se pareça e não vou fazer plágios. Sempre que publicar algo sobre este assunto, darei nota das fontes a que recorrer, respeitando sempre a deontologia e os direitos de Autor..
A maior parte das Igrejas e Capelas (e suas histórias) que vão ser aqui mencionadas, nunca as visitei e decerto também, muitos de vós, não conhecem.
Apesar da minha idade - ser já um pouco avançada - e dado que publicarei diariamente apenas uma monografia (ou História), tenciono completar todo este trabalho, se Deus me der vida e saúde.
Não quero fazer uma enciclopédia, nem nada que se pareça e não vou fazer plágios. Sempre que publicar algo sobre este assunto, darei nota das fontes a que recorrer, respeitando sempre a deontologia e os direitos de Autor..
A maior parte das Igrejas e Capelas (e suas histórias) que vão ser aqui mencionadas, nunca as visitei e decerto também, muitos de vós, não conhecem.
Apesar da minha idade - ser já um pouco avançada - e dado que publicarei diariamente apenas uma monografia (ou História), tenciono completar todo este trabalho, se Deus me der vida e saúde.
Para já vou começar este trabalho-missão, através da transcrição dos textos do Livro
"O Porto e as Igrejas" por ordem de paróquias.
"O Porto e as Igrejas" por ordem de paróquias.
Vigararia PORTO POENTE
Paróquia NOSSA SENHORA DA VITÓRIA
93. Igreja de NOSSA SENHORA DO MONTE DO CARMO ou
IGREJA DO CARMO
IGREJA DO CARMO
Rua do Carmo
Interior da Igreja de NOSSA SENHORA DO MONTE DO CARMO ou
IGREJA DO CARMO
Fruto do sonho, da vontade e do esforço dos Irmãos da Ordem do Carmo a Capela-Igreja é levantada em terrenos cedidos pelos religiosos Carmelitas, na imediata vizinhança da sua própria capela ou igreja.
Corria o ano de 1756, a nação portuguesa procurava curar as feridas abertas e deixadas pelo terramoto que no ano anterior (1755) abalara o País e destruíra grande parte da cidade de Lisboa. Pesava ainda na fé e na crença das gentes a desgraça acontecida quando , no dia 29 de Agosto, foi lançada a primeira pedra do templo dos Irmãos Terceiros e benzido o local da sua edificação. Ficou, então, dedicada a Santa ANA, Mãe de MARIA, mas baptizada sempre como Igreja de Nossa Senhora do Monte do Carmo.
Templo aberto ao culto religioso, local de recolhimento e oração, a Igreja-Capela é acima de tudo uma casa de acolhimento, um espaço que se abre às pessoas no esplendor figurativo das suas imagens interiores , no convite à meditação e à participação nas suas práticas de culto e nas suas realizações de cultura.
Um espaço da cidade do Porto na expressão exterior da sua fachada granítica e da obra-prima de azulejaria impressa na lateral nascente, um local de memórias centenárias, depositário histórico da grandeza das gentes, um olhar de espiritualidade presente em direcção ao futuro.
A Igreja tem o traço e o projecto de José Figueiredo Seixas, subordinado ao parecer de Nicolau Nasoni relativamente ao desenho e planta do frontispício, parecer solicitado no ano de 1762. Só muito mais tarde, em 1907, decidiu a Ordem do Carmo que fosse a fachada lateral revestida com um painel de azulejos representando a imposição do escapulário a São SIMÃO DE STOCK, desenho da autoria do mestre italiano Silvestre Silvestri e executada em azulejo nas fábricas do Senhor d'Além e da Torrinha, em Vila Nova de Gaia , sob a direcção de Carlos Branco. Assim se transmitia à cidade a mensagem central da Ordem do Carmo nessa projecção do Divino colocado ao serviço do humano.
Do Livro O PORTO E AS IGREJAS
ANTÓNIO FONSECA
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