terça-feira, 30 de maio de 2017

IGREJAS DO PORTO - NOVA PÁGINA DE 2017 - (120) - 30 DE MAIO DE 2017

Meus Amigos:

Como já afirmei aqui no passado dia 1 de Fevereiro, tomei a iniciativa de publicar aqui uma descrição das Igrejas, Capelas e Oratórios que existem na cidade do Porto. Vou-me socorrer de várias fontes, nomeadamente Wikipedia, do livro Porto e as Igrejas editado pela Câmara Municipal do Porto em 2015, e possivelmente de outras fontes. 
Não quero fazer uma enciclopédia, nem nada que se pareça e não vou fazer plágios. Sempre que publicar algo sobre este assunto, darei nota das fontes a que recorrer, respeitando sempre a deontologia e os direitos de Autor.. 
A maior parte das Igrejas e Capelas (e suas histórias) que vão ser aqui mencionadas, nunca as visitei e decerto também, muitos de vós, não conhecem. 
Apesar da minha idade - ser já um pouco avançada - e dado que publicarei diariamente apenas uma monografia (ou História), tenciono completar todo este trabalho, se Deus me der vida e saúde.

Para já vou começar este trabalho-missão, através da transcrição dos textos do Livro 
"O Porto e as Igrejas" por ordem de paróquias.



Vigararia PORTO POENTE

Paróquia DO BONFIM  -  SENHOR DO BONFIM


120.  Capela da Senhora das Dores ou 
Capela da Quinta de Sacais


Rua António Granjo, 219












A Quinta de Sacais era uma das grandes propriedades que se situavam na periferia da cidade do Porto. 
As referências a esta Quinta remontam ao século XVI, sendo conhecida como a Quinta do Cativo
O Cativo seria o seu proprietário Dom Aires da Silva, que apesar de ter perdido a sua vida em Alcácer Quibir, pensava-se ter sido feito cativo pelos mouros. 
Apenas no século XVIII, passaria a chamar-se Quinta de Sacais, pertencendo ao cavaleiro da Ordem de Cristo Nicolau Francisco Guimarães
A enorme propriedade havia sido já dividida e a sul surgia agora um novo palacete que integra hoje o Museu Militar. 
Durante o século XIX e até ao início do século XX, teve diversos proprietários, entre eles, os irmãos António e Francisco Borges, fundadores do Banco Borges & Irmão
Entre 1912 e 1914, parte dos terrenos da quinta foram cedidos e vendidos por expropriação para a construção da Avenida Camilo, da Rua António Granjo e do Liceu Alexandre Herculano
Em 1914, arrendada por um grupo senhoras importantes da sociedade portuense para a residência do Bispo Dom António Barroso, até à sua morte em 1918
O distinto advogado portuense Júlio César da Fonseca Araújo adquire a propriedade em 1923, tendo esta sido herdade pelos seus descendentes até à actualidade. 
Apesar de ser referenciada como capela de Santa Bárbara, documentos em posse dos proprietários referem a Capela da Quinta de Sacais como Capela de Nossa Senhora das Dores
A capela encontra-se actualmente em perfeito estado de conservação conforme construção original.


                         




Do Livro O PORTO E AS IGREJAS




ANTÓNIO FONSECA

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