terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

CLERO DO SUL ACTUALIZOU-SE COM SÃO PAULO

Clero do Sul actualizou-se com S. Paulo

O Instituto Superior de Teologia de Évora organizou, pelo segundo ano consecutivo, a actualização do clero das três Dioceses do Sul (Évora, Beja e Algarve).
As jornadas começaram, em Beja, no dia 26 e terminaram no dia 29. O ISTE, enquanto escola teológica ao serviço destas três Dioceses, propôs como tema para este ano: “Paulo, o Apóstolo dos Gentios”.
“A nossa perspectiva e o nosso objectivo, nestes encontros, não é, de modo nenhum, sobrepor-nos ou apresentar alternativas as opções pastorais em cada uma das nossas dioceses. Centramo-nos nos presbíteros e na sua actualização teológica e pastoral, sem substituir nenhuma instância diocesana”, explicou o Cónego José Morais Palos, presidente do ISTE, na abertura dos trabalhos.
Do programa, no dia 26, as conferências estiveram a cargo de José Tolentino Mendonça, que abordou o tema “Vida de Paulo...”
O dia 27 contou com as conferências: “Os discursos dialécticos de Paulo em Actos, segundo Lucas, por Josep Rius-Camps; “As cartas de Paulo, retrato de um missionário”, por José Cervantes Gabarrón; “As apologias de Paulo em Actos, segundo Lucas por Josep Rius-Camps; e “O Evangelho de Paulo: O Ressuscitado é o Crucificado”, por José Cervantes Gabarrón.
No dia 28, D. Anacleto Oliveira abordou pela manhã, os temas: “O Evangelho de que nasce a Igreja e “a Igreja que vive do Evangelho”. À tarde, “Aspectos da Cristologia Paulina” por D. Manuel Madureira Dias e “Soteriologia Paulina”, por Luís Rúbio Moran.
No dia 29, Manuel António Guerreiro do Rosário falou de “Antropologia Paulina” e Teresa Maria da Cruz Costa Pereira abordou o “Papel das mulheres segundo S. Paulo: encontros e desencontros”.
Os Padres são os primeiros que necessitam de se actualizar

No final dos trabalhos, o cón. José Morais Palos fez um balanço positivo da actualização do Clero deste ano.
“Os objectivos foram atingidos. O facto de juntarmos as três dioceses faz com que o grupo seja alargado e tivemos um bom número de sacerdotes entre 50 a 60 em todas as sessões, o que me parece muito positivo”, apontou.
À questão sobre a necessidade do Clero se actualizar, o presidente do ISTE afirmou que “os Padres são os primeiros que necessitam de se actualizar e têm essa consciência. Por isso, por um lado, são organizadas estas jornadas em que o âmbito é mais alargado. Por outro lado, mensalmente, os padres reúnem-se, estudam, reflectem e rezam, havendo ainda outros momentos ao longo do ano. Depois há acontecimentos que nos provocam e nos desafiam a que sectorialmente agarremos nas questões e se aprofundem como aconteceu este ano, em que S. Paulo foi o tema desenvolvido nestes dias”.
Sobre os oradores presentes, o Cón. José Morais Palos referiu que “este ano contámos com nomes de grande gabarito. Sem dúvida, que tivemos bons oradores quer a nível nacional, quer internacional, não esquecendo os nossos professores que também contribuiram significativamente para esta actualização”.
Em jeito de síntese, o presidente do ISTE resumiu os quatros dias de actualização: Paulo leva-nos ao essencial, centrar tudo em Cristo, crucificado e ressuscitado. Depois a mensagem da universalidade, que não conhece fronteiras. Estes dois núcleos são os que mais sobressaem na figura de S. Paulo.”

O sacerdote deve estar a par daquilo que de novo se sabe

D. José Alves, Arcebispo de Évora, manifestou também a necessidade de actualização do clero. “Que os padres precisam de actualização é mais do que evidente porque dado o ministério que lhe é confiado da pregação, da evangelização e da administração dos sacramentos devem estar actualizados a vários níveis. Por exemplo sobre o conhecimento que tem da sociedade que coloca novos problemas para os quais devem ser dadas respostas adequadas. Por isso, é necessário prescrutar aquilo que a revelação nos ensina acerca de Jesus Cristo, acerca da Igreja e as respostas que podemos encontrar na Sagrada Escritura. Esta é uma das vertentes que se insere toda a actualização teológica, escriturística e moral”.
“O sacerdote deve estar a par daquilo que de novo se sabe e se aprofunda para teruma visão mais clara, profunda possível da revelação”, concluiu.
António Fonseca

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