In: Agência Ecclesia:
(Súmula de Entrevistas e notícias sobre a próxima vinda do Papa a Lisboa, Fátima e Porto, recolhidas através do Boletim da Agência Ecclesia, de 27/4/2010
Clima de missão para receber o Papa no Porto
É em clima de missão que Bento XVI será recebido no Porto, quando presidir à missa do dia 14 de Maio, na Avenida dos Aliados. A diocese multiplica-se em iniciativas desde o início do ano, na «Missão 2010»
É em clima de missão que Bento XVI será recebido no Porto, quando presidir à missa do dia 14 de Maio, na Avenida dos Aliados. A diocese multiplica-se em iniciativas desde o início do ano, na “Missão 2010” e é nessa dinâmica que D. Manuel Clemente entende a presença do Papa, um encorajamento para aprofundar o “sentido missionário da existência cristã”.
Agência ECCLESIA (AE) – Que oportunidade constitui para a Diocese do Porto esta visita do Papa em ano de Missão?
D. Manuel Clemente (MC) – É uma belíssima oportunidade e circunstância, porque a Missão tem sido o nosso objectivo e o nosso programa, ao longo destes meses de 2010 nas nossas variadíssimas comunidades.
A presença do Papa, primeiro dos Apóstolos, aquele que nos confirma na fé e na vida eclesial, é muito bem-vida e certamente nos encorajará ainda mais nesse sentido missionário da existência cristã. Por isso, a altura não podia ser melhor.
Não foi essa a razão imediata do convite, dado que quando foi anunciado que o Papa viria a Portugal se procurou que não fosse apenas de Fátima para o Sul, procurando vir a algum sítio de Fátima para o Norte. O Papa aceitou e estamos muito gratos por isso. Há esta coincidência com o dinamismo missionário em que a Diocese está a crescer, ao longo deste ano de 2010.
AE – A temática da Missão será abordada pelo Papa no Porto?
MC – Sim, até pela circunstância litúrgica. O Papa estará breves horas no Porto, basicamente a celebrar a Eucaristia na Avenida dos Aliados. O dia 14 de Maio é a festa de São Matias, Apóstolo, por isso, a partir dos textos da liturgia, não poderia fugir a esta dimensão apostólica, missionária, evangelizadora da Igreja. Tudo isto são felizes coincidências.
AE – Coloca a Avenida dos Aliados banhada a vermelho…
MC – (risos) Pois, mas é um vermelho litúrgico. Acontece até noutras datas, que também são festas nacionais, em que a Igreja veste de vermelho. São cores bonitas, é a cor do Espírito Santo.
AE – Para este ano da Missão, a Diocese promove eventos, mega eventos, até. Socialmente é importante que a evangelização aconteça também nesses eventos?
MC – É como tudo na vida, há momentos habituais e depois temos aquelas circunstâncias mais sublinhadas: de certa maneira, comemoramos a vida todos os dias, mas é no dia do nosso aniversário que isso tem uma certa celebração. Esses momentos são importantes, porque aqueles que andamos a trabalhar mais isoladamente encontramo-nos uns com os outros e transmitimos entusiasmo, mais alegria, mais convicção e é essa a realidade das festas e das concentrações.
Não é aí que as coisas se resolvem, é no dia-a-dia, no empenhamento simples, sereno, humilde, concreto, na fidelidade de todos os momentos. Estas celebrações, estes festejos confirmam-nos e confortam-nos, passam uma mesma convicção e nesse sentido têm todo o cabimento.
Encontramos no próprio Evangelho Jesus retirado em oração, com o pequeno grupo dos discípulos mas também com as multidões. Tudo isso faz parte da vida.
AE – É uma oportunidade para chegar a pessoas diferentes, a novas fronteiras?
MC – É, porque há muita gente que vem com alguma curiosidade, para ver, mesmo sem um espírito propenso, mas que acaba por sentir-se tocada.
AE – Como sente a preparação da Diocese para acolher do Papa?
MC - É difícil estar a responder por 477 paróquias, fora as congregações religiosas, movimentos e associações, mas aquilo que eu vejo é um conjunto de realizações que manifestam grande alegria e grande expectativa.
AE – É sadia a sintonia de interesses que há entre a Igreja e diversas instituições civis?
MC – É, tal como seria com outra entidade cultural, religiosa ou política que também tivesse uma grande expressividade e cá viesse, porque as nossas autoridades não têm para si uma convicção religiosa específica, mas serve os cidadãos, também nas suas convicções religiosas.
Entrevistas | Paulo Rocha | 2010-04-27 | 13:09:51 | 5187 Caracteres | Bento XVI - Portugal, Diocese do Porto
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Fátima quer ser uma casa para Bento XVI
D. António Marto, Bispo de Leiria-Fátima, não quer que os fiéis da Diocese se esqueçam que são os primeiros responsáveis por fazer com que o Papa se sinta em casa
Na altura de noticiar a azáfama dos preparativos que rodeiam uma visita papal, Fátima parece colocada à margem, tal a experiência dos responsáveis pelo Santuário em acolher grandes celebrações. D. António Marto, Bispo de Leiria-Fátima, não quer que os fiéis da Diocese se esqueçam que são os primeiros responsáveis por fazer com que o Papa se sinta em casa nesse espaço, acorrendo às celebrações do 12 e 13 de Maio.
Agência ECCLESIA (AE) – Com que perspectivas vai acolher Bento XVI a Diocese de Leiria-Fátima?
D. António Marto (AM) – São três sentimentos, diríamos assim, com que acolhemos o Papa. Primeiro, a alegria e o regozijo de termos entre nós o pastor universal da Igreja e fazermos uma grande experiência da beleza da Igreja, aqui em Fátima.
Depois, é um sentimento de gratidão pela honra com que nos distinguiu em fazer-nos uma visita aqui em Fátima. Era um desejo desde há longo tempo cultivado, pelos menos desde 2007, no 90.º aniversário das aparições, e que agora se concretiza.
Em terceiro lugar, um sentimento do dom da consolação que o Papa traz, no sentido de que é um reconhecimento da actualidade da mensagem de Fátima para os tempos de hoje, que eu espero que ele desenvolva, e do carisma do Santuário, a sua importância, a sua relevância quer para a Igreja quer para o mundo, porque é um centro de peregrinação universal.
AE – A presença de Bento XVI dará um novo vigor à mensagem de Fátima?
AM – Ninguém melhor do que ele conseguiu fazer toda a leitura teológica desta mensagem, que foi dirigida para um momento histórico, do século XX, quer para o mundo quer para a Igreja. Ninguém melhor do que ele, também, conseguirá fazer a sua reactualização para circunstâncias novas. É como aquelas profecias do Antigo Testamento que ainda valem para hoje, nunca se esgota a mensagem, temos de a reinterpretar.
Espero que o Papa faça essa reactualização de uma maneira muito pertinente e muito bela, como só ele consegue fazer.
AE – Podemos falar num Papa de Fátima, como foi João Paulo II?
AM – É difícil dizer, porque João Paulo II sentiu-se ele mesmo protagonista da mensagem, na medida em que foi um Papa do século XX e, sobretudo, na terceira do segredo aparece a figura do Papa que encabeça a peregrinação, a Via Sacra dos mártires. Ele sentiu-se parte também dessa mensagem e da sua realização para o século passado, daí a grande devoção que o trouxe aqui três vezes.
Não sei se isto acontecerá a outro Papa, de qualquer modo Bento XVI é também um Papa mariano, um teólogo que tem textos lindíssimos sobre Maria na história da salvação, como modelo de fé para os cristãos.
AE – Apesar da dimensão nacional e internacional de se que reveste a visita a Fátima, este é também um momento especial para a própria comunidade diocesana…
AM – Sim, já na Quaresma dirigi uma mensagem aos meus diocesanos a dizer-lhes que nós somos os primeiros anfitriões de tão ilustre e estimado peregrino, por conseguinte temos de nos mobilizar para o receber com a maior alegria, com o maior entusiasmo, com o maior afecto filial. Várias vezes tenho chamado a atenção para isso. Na peregrinação diocesana, em Março, quando estiveram 40 mil pessoas no Santuário, repeti esse apelo, que foi correspondido com aplausos. Espero uma mobilização dos que estão mais perto, espero que não se deixem levar pelo comodismo de ver só pela Televisão e que participem nas celebrações.
AE – A viagem acontece no 10.º aniversário da beatificação do Francisco e da Jacinta. É um momento relevante?
AM – É uma coincidência feliz, que inclui também o 100.º aniversário do nascimento da Jacinta, que foi quem mais sentiu o sofrimento do Papa, a que ficou mais impressionada com aquela visão que fazia parte do segredo, que rezava e oferecia sacrifícios pelo Papa. A visita vem reavivar o afecto e a comunhão da Igreja com o Papa que é característico da mensagem de Fátima, precisamente neste momento em que a Igreja é abalada por alguns casos.
Entrevistas | Octávio Carmo | 2010-04-27 | 13:12:25 | 5194 Caracteres | Bento XVI - Portugal, Diocese de Leiria-Fátima
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O Papa e Fátima: uma relação especial
José Carlos Carvalho
Esta relação entre o sumo-pontífice e a mensagem de Fátima não surge como apêndice, mas faz parte integrante da mensagem aos Pastorinhos e justifica precisamente os motivos que levaram a que Fátima acabasse por se impor à Igreja e ao papado do século XX. Não foram os Papas que fizeram Fátima ser o que é e ter o relevo que tem, mas foi Fátima que os fez cá vir, o que faz de Fátima também um santuário papal, e neste sentido o papado do século XX ficou ligado ao santuário, reconhecendo-lhe a importância devida devido à pertinência da mensagem que aqui foi revelada a três crianças.
A beata Jacinta trata familiarmente o Papa como Santo Padre, e na terceira parte do dito Segredo surge essa figura vestida de branco. Jacinta rezava sempre no fim das Avé-Marias pelo Santo Padre, e na visão do inferno o Santo Padre é visto a sofrer. Numa das idas ao poço, Jacinta tem a visão do Santo Padre a sofrer, a ser injuriado. Pede para rezar por ele. Na loca do Cabeço, diz ter visto o Santo Padre a rezar diante do Imaculado Coração de Maria numa grande casa, símbolo e imagem da Igreja.
Como qualquer aparição mariana, a Igreja precisa de muito tempo para lhe reconhecer crédito ou não. No caso de Fátima, esta referência explícita ao Santo Padre, a oração por ele, e o facto de tal ser transmitido por três crianças que estavam dispostas a tudo para preservar esta verdade, de facto chamou a atenção desde os inícios para a seriedade das aparições por parte das autoridades eclesiásticas. Já dois papas visitaram nesse estatuto o santuário. Vem o terceiro, que conhece bem a mensagem de Fátima, pois até comentou e balizou a terceira parte do segredo aquando da sua apresentação. Mas a reactualização da profecia que Fátima é, implica todo o grande papado do terrível e violento século XX. Na verdade, o homem vestido de branco e a oração pelo Sumo-pontífice inserem a mensagem na mais lídima tradição magisterial da Igreja, e serve esta figura para representar (precisamente porque é real) toda a comunidade eclesial. A seriedade da mensagem, a sua coerência e integração plena no todo do corpo doutrinal da fé, as graças que em Fátima continuam a ser concedidas ao povo de Deus, a fé com que vive o santuário, o acolhimento imediato que recebeu a mensagem e o alcance universal que Fátima granjeou no seio do povo de Deus constituem sinais indeléveis que levaram os sumos-pontífices e a Igreja a reconhecerem relevância a esta mensagem e um alcance universal da mesma, o mesmo é dizer, uma projecção católica, não só do ponto de vista da projecção, mas sobretudo do ponto de vista da profecia que oferece novamente ao mundo e à Igreja. Por isso, em Fátima a Igreja encontra-se desde o seu filho mais universal que é o sucessor de Pedro.
Naturalmente que as referências na mensagem ao sumo-pontífice levaram a olhar com atenção o sentido dessas mesmas referências. Mas a própria história do século XX, com a perseguição sistemática à Igreja e com a crise das ideologias na respectiva crítica à fé, não deixaram de permitir uma leitura dos sinais dos tempos ajudando a essa leitura, a qual, à boa maneira apocalíptica, desvela o sentido com imagens cuja semântica vai para lá do momento da respectiva origem. Com essa linguagem simbólica, a Igreja em Fátima conseguiu ser ajudada a ler o século XX em toda a carga de dramaticidade que trouxe à humanidade, esse século por muitos já considerado o século mais violento da história da humanidade.
Consideramos que a união do filho mais universal da Igreja à mensagem de Fátima, para lá das referências explícitas nas aparições, resultam da consistência universal da mensagem que aqui foi deixada nos três ciclos das aparições. Ainda que acentuando alguns aspectos do mistério de Deus e da Sua acção na história, o forte convite à adoração eucarística na aparição do Anjo, o insistente convite à penitência e o anúncio dos desígnios de misericórdia que Deus continua a dispensar à humanidade situam-se em plena conformidade com a tradição neo-testamentária e com a tradição da Igreja, onde o próprio sucessor de Pedro se revê sem dificuldade. Por isso, a este santuário peregrinam todos os filhos da Igreja, mormente o seu filho mais universal, porque é mais um lugar católico, que não obstante a particularidade da sua história, configura uma mensagem universal, a qual, no caso da figura papal, não deixa também de a considerar, pronunciando-se mesmo sobre ela para dizer que no século XX e sempre ao longo da história, a figura papal e a Igreja são incompreendidas. No fundo, reactualiza-se a própria experiência de Jesus. Logo, Fátima é deixada aí com sinal. É esse outro sinal, como tantos sacrários espalhados ao longo da terra, que Bento XVI não esquece, e diante do qual pode ajoelhar-se com toda a Igreja.
José Carlos Carvalho, UCP
Dossier | José Carlos Carvalho | 2010-04-27 | 10:56:57 | 6049 Caracteres | Bento XVI - Portugal, Santuário de Fátima
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Fátima: Lançamento de livro com textos de Bento XVI sobre Nossa Senhora
No âmbito das iniciativas a propósito do acolhimento a Bento XVI na sua visita a Portugal, o Santuário de Fátima acolhe o lançamento do livro «Maria – Homilias. Orações. Discursos – Papa Bento XVI», uma edição da K Editora, prefaciada pelo Reitor do Santuário de Fátima.
Da inteira organização da editora, o lançamento da obra anunciada como “síntese de depoimentos fundamentais do Santo Padre sobre Nossa Senhora”, está agendado para as 15h00 desta Terça-feira, no Salão da Casa de Nossa Senhora do Carmo, no Santuário de Fátima.
Para o momento de apresentação da obra, a K Editora confirma a presença da jornalista da Rádio Renascença Aura Miguel e de um representante da Cáritas Portuguesa, uma vez que 2% do valor da edição reverte para esta instituição.
A Sala de Imprensa do Santuário de Fátima confirma a presença do Reitor do Santuário, Padre Virgílio Antunes, no momento do lançamento do livro.
No prefácio escrito para esta obra, o Reitor recorda que nos “dois mil anos, numa tradição ininterrupta, o Povo de Deus não cessou de reconhecer em Maria, a Mãe de Jesus Cristo e a sua própria Mãe”.
No seu texto, escrito a convite da editora, o sacerdote escreve também que “o magistério do Papa Bento XVI constitui um fortíssimo sinal dessa centralidade de Deus que será a marca do século XXI. Maria estará presente, junto à cruz, no seio da Igreja, Discípula de Cristo e Mãe da humanidade – o seu coração será o caminho que conduzirá o nosso século para Deus”.
A publicação também apresenta fotografias de Bento XVI por ocasião de visitas a conhecidos locais de peregrinação marianos. São ainda incluídas as imagens e a homilia da primeira visita de Bento XVI ao Santuário de Fátima, enquanto Cardeal, a 13 de Outubro de 1996.
Outras informações: www.keditora.com
Agência Ecclesia/LeopolDina Simões, Sala de Imprensa do Santuário de Fátima
Nacional | Santuário de Fátima | 2010-04-27 | 09:53:06 | 2550 Caracteres | Bento XVI - Portugal, Santuário de Fátima
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Bento XVI em Portugal: acreditação de jornalistas até 30 de Abril
Cerca de 1100 profissionais da Comunicação Social tinham efectuado a sua acreditação para a Visita do Papa a Portugal a uma semana do fim do prazo para a inscrição, refere o site oficial www.bentoxviportugal.pt
A acreditação, para profissionais e viaturas a utilizar na cobertura noticiosa da visita, decorre até 30 de Abril.
Os formulários e a documentação necessária, disponíveis em www.mne.gov.pt, devem ser remetidos por correio electrónico para o endereço visita.papal@mne.gov.pt
Além do preenchimento dos formulários (para profissionais e para as viaturas) é necessário o envio de fotografia tipo passe a cores digitalizada (em formato jpg ou bmp), bem como de uma digitalização do documento de identidade.
O site oficial do Ministério dos Negócios Estrangeiros adverte que, por razões de segurança, acreditações de última hora vão ser consideradas apenas em casos excepcionais e vão estar a longas demoras.
Nacional | Agência Ecclesia | 2010-04-27 | 11:08:35 | 1292 Caracteres | Bento XVI – Portugal
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Lisboa: Alargado prazo de inscrição para os jovens acompanharem visita do Papa
Mais de 2900 participantes inscritos no programa
O prazo de inscrição para as iniciativas que a Pastoral Juvenil de Lisboa está a organizar para acompanhar Bento XVI na sua estadia na capital e na deslocação a Fátima foi alargado até 2 de Maio.
Até esta data registaram-se no site “Eu Acredito” mais de 2900 jovens nas actividades que começam às 14h30 de 11 de Maio, com uma concentração ao fundo Parque Eduardo VII.
É nesse espaço que vai ser distribuída uma t-shirt aos participantes e onde serão dadas as indicações para a marcha até ao Terreiro do Paço (Praça do Comércio), que ocorre entre as 15h30 e as 16h30.
No fim na missa, que começa às 18h15, os jovens iniciam o trajecto até à Nunciatura Apostólica, de onde vão dar a “Boa Noite ao Papa” entre as 21h20 e as 22h15, na esperança de que Bento XVI dirija algumas palavras a partir da janela da embaixada do Vaticano.
No dia 12, às 7h00, os participantes partem de autocarro para Mira d’Aire, e a partir das 10h00 iniciam a peregrinação a pé para Fátima, em conjunto com jovens de outras dioceses do país.
O programa termina a 13 de Maio com a missa presidida por Bento XVI no Santuário, com o regresso a Lisboa marcado para as 14h00.
O site “Eu Acredito” possibilita aos jovens de todo o país e do estrangeiro a inscrição em todas as actividades ou em parte delas.
Nacional | Rui Martins | 2010-04-27 | 11:18:17 | 1696 Caracteres | Diocese de Lisboa, Pastoral Juvenil
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Bispos esperam clima de festa para Bento XVI
Os responsáveis pela Igreja Católica em Portugal esperam que a primeira visita de Bento XVI ao nosso país seja um momento marcante para todos, católicos ou não.
No dossier que a Agência ECCLESIA apresenta esta semana procura tomar-se o pulso às dioceses que acolhem no seu território o Papa Bento XVI.
Em Fátima, D. António Marto reconhece que a visita de Bento XVI “era um desejo desde há longo tempo cultivado, pelos menos desde 2007, no 90.º aniversário das aparições, e que agora se concretiza”.
Para o Bispo que acolhe o Papa no Santuário, este momento é encarado como “um reconhecimento da actualidade da Mensagem de Fátima para os tempos de hoje, que eu espero que ele desenvolva, e do carisma do Santuário, a sua importância, a sua relevância quer para a Igreja quer para o mundo, porque é um centro de peregrinação universal”.
A visita, conclui, vem “reavivar o afecto e a comunhão da Igreja com o Papa que é característico da mensagem de Fátima”, precisamente num momento “em que a Igreja é abalada por alguns casos”, refere D. António Marto, numa referência aos recentes escândalos de pedofilia envolvendo membros do clero.
É em clima de missão que Bento XVI será recebido no Porto, quando presidir à missa do dia 14 de Maio, na Avenida dos Aliados. A diocese multiplica-se em iniciativas desde o início do ano, na “Missão 2010” e é nessa dinâmica que D. Manuel Clemente entende a presença do Papa, um encorajamento para a aprofundar o “sentido missionário da existência cristã”.
Num clima de “grande alegria e grande expectativa”, o Bispo do Porto destaca a cooperação entre a Igreja e diversas instituições civis.
Clima justificado, tal como o seria “com outra entidade cultural, religiosa ou política que também tivesse uma grande expressividade e cá viesse, porque as nossas autoridades não têm para si uma convicção religiosa específica, mas serve os cidadãos, também nas suas convicções religiosas”.
D. Carlos Azevedo, coordenador geral da visita, fala, entre outros temas, do papel dos jovens ao longo destes dias: “A mensagem de esperança que Bento XVI envia aos jovens, o lugar que lhes está reservado nas celebrações mostra que, como povo de Deus, os jovens estão cada vez mais inseridos na comunidade e na pastoral. Não querendo criar um grupo à parte, também é bom o contacto directo”.
D. José Policarpo, Cardeal-Patriarca de Lisboa, assina para uma mensagem que está a ser divulgada nas cerca de 300 paróquias das 15 Vigararias da Diocese, num folheto com informações sobre o programa papal no dia 11 de Maio, bem como indicações sobre a melhor maneira de estar presente na missa que o Papa celebra às 18h15 desse dia, no Terreiro do Paço.
O Patriarca apela à presença física dos católicos nos vários momentos na capital. “Quem puder venha a Lisboa rezar com ele. Lisboa será preparada para vos acolher. Não é a mesma coisa ver pela televisão. Ele precisa de nos sentir com ele, unidos a ele, como membros da Igreja”, escreve D. José Policarpo.
“Eu espero que a Diocese de Lisboa vá recebê-lo, como se fosse o próprio Senhor”, sublinha ainda o Patriarca.
Nacional | Agência Ecclesia | 2010-04-27 | 11:28:38 | 3920 Caracteres | Bento XVI – Portugal
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Madeira oferece flores para o Papa
10 mil flores virão da Madeira para compor um tapete que vai cobrir o percurso que Bento XVI atravessará no Terreiro do Paço, na missa a que preside no dia 11 de Maio.
A oferta de vários produtores da Madeira está a ser coordenada por Sílvio Gouveia, um católico madeirense que propôs ainda ao Patriarcado de Lisboa decorar o altar.
"Se o Papa não vai à Madeira, a Madeira vai ao Papa", diz o empresário ao “DN”.
Nacional | Agência Ecclesia | 2010-04-27 | 11:34:40 | 531 Caracteres | Bento XVI – Portugal
Recolha, transcrição por António Fonseca
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