segunda-feira, 19 de abril de 2010

19 de ABRIL de 2010 - SANTOS DO DIA

Os Santos de hoje 

Segunda-feira

19 de Abril de 2010

LEÃO IX, Papa, Santo
CLII Papa, Abril 19

León IX, Papa

León IX, Papa

CLII Papa

Filho do conde Hugo de Nordgan, nasceu a 21 de Junho de 1002 na Alsácia e foi baptizado com o nome de Bruno. Veio a ser cónego e depois bispo de Toul. A dieta de Worms de 1048 – em que tomaram parte, além, do Imperador e dos grandes do Império, representantes da Igreja Romana – elegeu-o Papa. Mas Bruno não quis aceitar a dignidade pontifícia antes de saber se o povo romano e o clero o aceitavam. Foi por isso a Roma, vestido de peregrino e a 2 de Fevereiro de 1049 confirmaram a sua eleição, cativados pela humildade, grandeza de ânimo e fé que viam.

O governo de S. Leão IX distingue-se pela actividade e zelo contra a simonia e a incontinência de muitos membros daquele clero medieval. Tomou como auxiliares homens extraordinários e zelosos,  entre os quais se distingue o grande Hildebrando, que depois foi papa e se chamou S. Gregório VII. Celebrou multidão de sínodos dentro e fora de Itália, destituindo muitos bispos simoníacos e castigando os clérigos que deles tinham recebido as sagradas ordens. Em  1050 celebrou um sínodo em Roma, que se tornou célebre pela condenação promulgada contra os erros eucarísticos de Berengário de Tours. Os Normandos oprimiam nessa altura as povoações do Sul de Itália. O Papa rogou o auxílio da Alemanha e marchou à frente do seu exército, mas caiu prisioneiro dos Normandos em 1053. Cerca de um ano durou o cativeiro.

Mais sofreu ainda o zelo apostólico do papa com a ambição e soberba dos Gregos. O cisma de Fócio, que principiara no século IX, veio a consumar-se agora ao subir Miguel Cerulário à cátedra patriarcal de Constantinopla. Este bispo ignorante, que fora mercador de cera. mandou fechar em Constantinopla todas as igrejas de rito latino e expulsar os abades do seus conventos. O papa, desejoso da paz e da união dos cristãos, fez quanto pôde para evitar o cisma. Mas os seus legados nada puderam conseguir do ambicioso Cerulário e tiveram de colocar sobre o altar de Santa Sofia a bula da excomunhão, a 16 de Julho de 1054. Às falsas acusações dos Orientais respondeu o papa com uma réplica em 41 capítulos, em que defendia as práticas e usos da Igreja Romana. Estas lutas e amarguras tão profundas acabaram com a veste nupcial única da esposa de Cristo e acabaram com a vida do papa, que faleceu a 19 de Abril de 1054. Foi venerado pelos contemporâneos como Santo. É incontestavelmente uma das grandes figuras do Pontificado de Roma.

www.jesuitas.pt


EXPEDITO, Santo, mais HERMÓGENES, CAIO e Companheiros
Mártir, Abril 19

Expedito, Santo

Expedito, Santo

Mártir

Estes acima citados (e mais 3 nomes, que se lêem no Martirológio Romano, foram tirados do martirológio jeronimiano. Colocou-se o martírio destes cristãos em Melitena, na Arménia, mas não existe a propósito nenhum pormenor. A atenção veio a incidir bastante tarde sobre um deles, EXPEDITO. Nem sequer o nome, segundo observa um hagiógrafo, pode apresentar-se como uma certeza: um copista terá escrito Expeditus, em vez de Elpidius que apresentam vários manuscritos. Seja como for, a Alemanha do século XVII esmerou-se em torná-lo padroeiro das causas que se vão arrastando. Alguns artistas desse país representam este santo a esmagar com um  pé um corvo; partiram da ideia de vários Padres latinos parecerem tomar esta ave como emblema dos atrasos intermináveis: procrastinatio, adiamento, parece quadrar bem ao corvo, a gritar sem fim,  Cras! Cras!, que significa amanhã. Numa palavra, santo Expedito foi invocado no sul da Alemanha para se conseguir o pronto despacho das questões: construiu-se-lhe uma lenda, apresentaram-no como advogado e patrono das coisas urgentes, pois, diz-se, mais facilmente se obtém uma graça urgente dum santo que tem o nome de Expedito, do que de qualquer outro. Numa palavra, este culto, bastante extravagante, melhor se dirá que está viciado a parir da sua origem. Texto de www.jesuitas.pt

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Santo Expedito foi comandante de uma legião romana e como tal defendeu o Império ante as invasões dos Bárbaros. Ao converter-se em cristão foi martirizado (possivelmente por ordem do imperador Diocleciano) em Melitene, Arménia (hoje Malatya, Turquia). Junto com ele morreram seus companheiros de armas: Caio, Gálatas, Hermógenes, Aristónico e Rufo. Muitos outros mártires deram glória a Deus na sua época, entre eles Santa Filomena e São Jorge.
Segundo a tradição, no momento da conversão, aproximou-se o demónio, em forma de um corvo que lhe gritava "cras, cras cras" (Em latim significa "Amanhã, Amanhã, Amanhã"). Assim tratava de o persuadir a que deixasse sua decisão para depois já que o demónio sabe que o que se deixa para amanhã há muita possibilidade de que fique sem se  fazer. Mas Expedito aplacou o corvo tentador com prontidão dizendo "¡HODIE, HODIE, HODIE!" (HOJE, HOJE, HOJE). Não deixarei nada para amanhã, a partir de HOJE serei cristão". Assim se converteu em soldado de Cristo, utilizando desde esse momento seu valor e disciplina para o Reino de Deus.
Ainda que se desconhece a origem de seu nome, aparece na Martiriología Romana junto a Hermógenes e companheiros. Seu nome é sinónimo com prontidão e se o tem por grande e pronto intercessor.
A santo Expedito se invoca em problemas urgentes. Devemos saber que o mais importante é renunciar a vida de pecado e decidirmos cabalmente por Cristo. Sejamos pois inspirados por sua prontidão e valor a seguir a Cristo em tão difíceis circunstâncias quando os cristãos eram perseguidos a morte. Que nós também digamos "HOJE" a Jesús e afastemos os enganos do tentador.
Também se o venera como protector de jovens, estudantes, enfermos, problemas laborais e de família, e juízos.
Se alega que o santo aparece como um erro de escrivão quando, no século XIX, uma caixa de relíquias foi enviada a monjas francesas com a anotação: "expedir". Sheppard (1969). Mas esta hipótese não pode ser certa já que Expedito era conhecido no século XVIII na Alemanha e Sicília e se invocava em casos de urgência (Attwater).

Expedito, Santo

Expedito, Santo


Na iconografia, Expedito é representado como um soldado com uma cruz em que está escrito "Hodie" (Hoje) e a folha de palma (martírio). A seus pés há um corvo e a palavra "cras" (amanhã).
Ainda que não apareça no actual calendário litúrgico não deixa de ser um santo reconhecido pela Igreja.

ORAÇÃO A SANTO EXPEDITO PARA VENCER AS PROVAS


¡Senhor Jesús acode a teu auxilio!
¡Virgem Santíssima socorre-me!
Santo Expedito, tu que cheio de valor abris-te teu coração à graça de Deus
e não te deixaste levar pela tentação de postergar tua entrega,
ajuda-me a não deixar para amanhã o que devo fazer hoje por amor a Cristo.
Ajuda-me desde o céu a renunciar a todo vicio e tentação com o poder que Jesús me dá.
Que seja eu diligente, valente e disciplinado ao serviço do Senhor,
e não me acobarde ante as provas.
Tu que és o santo das causas urgentes,
te apresento minha necessidade (intenção).
Sobretudo te peço que intercedas por mim para que persevere na fé, 
e assim chegue ao gozo do céu com Cristo,
com a Virgem María, os anjos e os santos.
Ámen.  www.es.santoral

 

Emma (EMA) de Saxónia, Santa
Jovem nobre, viúva 

Emma de Sajonia, Santa

Emma de Saxónia, Santa

Jovem Nobre e Viúva

O hagiógrafo não tem ordinariamente senão que dizer bem dos pais do seu herói. Não é o caso de Adélia, mãe de santa EMA, que era mulher insuportável. Descendia do famoso Witikind, rei dos Saxões, que resistiu dez anos (775-785) a Carlos Magno. Este viu-se obrigado a dirigir 32 campanhas para vencer o terrível inimigo. Quando o prendeu e o levou a que se baptizasse, a alegria foi em toda a parte tão grande que o papa Adriano I preceituou três dias de procissões em toda a cristandade. Menos feliz que Carlos Magno, o marido de Adélia nunca dominou a desnaturada esposa. Menos mal que na filha Ema, possuidora de todas as virtudes, encontrou alivio para os seus dissabores conjugais. O Conde Ludgero, com quem  Ema se casou, tinha a melhor índole. Desta união nasceu ainda Imad, que sucedeu a seu tio materno, como bispo de Paderborna (Vestefália).

Enviuvando muito cedo, Ema consagrou os 40 últimos anos de sua vida a socorrer os infelizes e a construir mosteiros e igrejas. Foi sobretudo a diocese de Brema a beneficiar das suas generosidades. A uma das mais célebres abadias que fundou deu o nome do marido, antepondo-lhe a designação de santo. Foi na igreja de São Ludgero que ela repousou na morte. Quando mais tarde lhe abriram mo túmulo , o corpo da nossa santa estava reduzido a cinzas, menos a mão direita, que tantos benefícios espalhara. Assim diz a tradição. Morreu a Santa a 19 de Abril de 1045.  www.jesuitas.pt

 

Conrado de Ascoli, Beato
Religioso Franciscano, Abril 19

 

Conrado de Ascoli, Beato

Conrado de Ascoli, Beato

Sacerdote da Primeira Ordem

Nasceu em Ascoli Piceno, da família Miliani, em 18 de Setembro de 1234. Junto com Jerónimo Masci, o futuro Nicolás IV, se fez religioso em Ascoli e estudou no Sacro convento de Assis e en Peruggia, onde obteve o título de doutor.
Sempre em companhia de seu amigo Jerónimo Masci, ensinou logo nas escolas da Ordem em Roma, E quando Jerónimo foi feito Ministro geral da Ordem, Conrado obteve dele licença para ir como missionário a África. Percorreu evangelizando várias regiões de Líbia e foi o primeiro missionário e explorador de Cirenaica.
Cuando Nicolás III encargó a Masci inducir al rey de Francia a desistir de la guerra contra España, le asignó por compañero a Conrado. Resuelta felizmente la misión de paz, regresaron a Roma, donde Masci en 1278 fue nombrado cardenal.
Conrado, después de una permanencia de dos años en Roma, fue enviado a París para enseñar teología en la Universidad de dicha ciudad, donde se mostró como insigne maestro. En 1288, Jerónimo Masci fue elevado al trono pontificio con el nombre de Nicolás IV, y llamó a su lado a Conrado para aprovechar sus luminosos
consejos.
Cuando oyó rumores de su inminente elevación al cardenalato, que se habían difundido en el ambiente parisino, él respondió en el discurso de despedida en una plaza pública exhortando a todos a amar las virtudes cristianas, sobre todo la vida oculta. Extenuado por el largo viaje, a principios de marzo llegó a Ascoli, donde fue recibido con grandes honores. Un mes después enfermó y predijo el día y hora de su muerte.
Cuando se agravó el mal, recibió con angelical fervor los últimos sacramentos, se hizo colocar sobre el desnudo suelo y se durmió serenamente en el Señor. Era el 19 de abril de 1289. Tenía 55 años.
Nicolás IV sintió profundamente su muerte, y, confirmando que había tenido la intención de hacerlo cardenal, ordenó que se levantara un solemne mausoleo sobre su tumba en San Lorenzo delle Piagge. Después sus despojos mortales fueron transportados a la iglesia de San Francisco (mayo 28 de 1371).
Entre las virtudes practicadas por Conrado, fue característica la de la penitencia: revestido de un áspero hábito, caminaba con los pies descalzos, descansaba solamente unas pocas horas en una dura tabla, ayunaba a pan y agua cuatro de los siete días de la semana. Como base de su apostolado había puesto la devoción a la Santísima Trinidad, gracias a la cual obtuvo curaciones de toda clase y dos casos de resurrección de muertos.
Florecieron mientras vivía aún, muchas leyendas sobre su santidad. Se le rindió culto popular desde tiempo inmemorial en las Marcas y en las diversas familias de la Orden minorítica.
Pío VI concedió Oficio y Misa en su honor el 30 de agosto de 1783.

SÃO VICENTE DE COLIBRE

Mártir - (2919

 

Diocleciano (284-305), no começo do império, dalgum modo respeitava o glorioso nome cristão, não porque estimasse os seguidores de Cristo, mas, porque os cristãos respeitavam muito as autoridades constituídas, sentia segurança ao lado deles. Daqui a causa principal porque o mesmo Diocleciano, mais tarde tão feroz perseguidor, iniciou o seu governo por os tolerar. Eram tidos em  grande estima, tanto que um deles exercia o cargo de mordomo-mor do palácio. Mas Diocleciano ocultava um desígnio particular, na protecção que dispensava: Cantino, com o apoio dos soldados cristãos, ocupava a França e o Imperador necessitava deles contra os Persas, de quem por fim triunfou . Mas, logo a seguir, quando já não estava nessa dependência,  deu rédea solta ao ódio concentrado.

Todas as províncias do Império sentiram a horrorosa tempestade dos perseguidores Diocleciano e Maximiano, e entre elas particularmente a Hispânia. Numa povoação catalã chamada Colibre vivia um cristão perfeito; este zelosíssimo discípulo de Jesus Cristo chamava-se Vicente.

O governador geral de Hispânia,. Daciano, chegou a esta povoação, onde Vicente lhe foi apresentado. procurou, mas sem resultado, fazer que ele abjurasse a fé cristã que professava. Persuadido que era invencível tanta firmeza, mandou atormentar crudelissimamente, concluindo-se os tormentos com a morte. Assim conquistou Vicente a palma vitoriosa dos mártires, no ano de 291.

www.jesuitas.pt

e

http://es.catholic.net/santoral

 

Recolha, transcrição e tradução parcial por António Fonseca

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