•ENGRÁCIA (de SARAGOÇA) Santa
Abril 16 - Virgem e Mártir, Abril 16
Engrácia, Santa
Virgem e Mártir
Martirologio Romano: Em Zaragoza, na Hispânia Tarraconense, santa Engrácia, virgem e mártir, que sofreu duros suplícios, ficando com as chagas como testemunho de seu martírio (s. IV).
Etimologicamente: Engrácia = Aquela que se encontra em estado de graça, é de origem latina.
Prudêncio, poeta cristão dos séculos IV e V, antes de apresentar a lista dos 18 mártires de Saragoça, assim se exprime a respeito desta virgem mártir:
“E tu, virgem Engrácia, não é acaso no meio de nós que se conservam os troféus das tuas vitórias, tu cuja máscula coragem fez desvairar os ímpios furores para vergonha do espírito de malícia? Todos os nossos mártires disseram adeus à vida; mas tu, sobrevivendo à tua própria morte, vives ainda na terra, a nossa pátria conserva-te ainda. Os teus membros, as tuas cicatrizes, testemunham a série dos suplícios que suportaste; mostram a que profundidade foram cravados os sulcos das unhas de ferro. As tuas ilhargas, tornadas o teatro da crueldade do algoz, foram inundadas de sangue, rasgadas como estavam com tanta barbárie; o teu peito perdeu um seio, cortado pelo ferro perto do coração. Os outros mártires chegaram até à morte, mas mereceram menos; porque a morte põe termo à dor das torturas, vem trazer o repouso aos membros rasgados, e faz suceder um doce sono aos mais vivos sofrimentos. Muito tempo ficaram abertas as feridas, muito tempo uma febre ardente circulou nas tuas veias, ao mesmo tempo que das tuas chagas gloriosas se derramava uma água desgastante. Se pois a espada do perseguidor te recusou a glória suprema da morte, os teus sofrimentos não deixaram por isso de merecer-te a coroa devida aos que sucumbiram. Não vimos acaso os despojos conservados da tua carne lavrada pelas unhas de ferro? Foste como o troféu duma espécie nova de que fez Cristo dádiva à nossa Saragoça; pela tua pessoa quis Ele fazer da nossa cidade a estância dum martírio contínuo”.
Por esta exposição vê-se que Engrácia sobreviveu a esses horríveis suplícios. parece ter morrido pelo ano de 305. (Texto transcrito de www.jesuitas.pt)
Haviam proliferado os cristãos no Império ao amparo da menor pressão das leis em tempo de Galieno. Havia-os no campo e mais nas cidades, se os conhece no foro, se os vê entre os escravos, no exército e nos mercados. Hão contribuído outras causas a derramar a fé de Cristo entre as gentes: o aborrecimento do culto aos vãos deuses pagãos, o testemunho que deram os mártires e que muitos viram, a transmissão boca a boca dos crentes e o bom exemplo.
Diocleciano ha conseguido la unidad territorial, política y administrativa; quiere unificar también la religión y para ello debe hacer sucumbir la religión de Cristo frente a la del Estado. Da cuatro edictos al respecto y elige cuidadosamente a las personas que sean capaces de hacerlos cumplir. Daciano será quien siembre el territorio de España, bajando desde el noreste hasta el centro, con semillas de cristianos.
Engrácia é a jovem noiva graciosa que viaja desde Braccara, na Galecia, até ao Roussillon, em França, para reunir-se com seu amado. Dezoito cavaleiros da casa e família a acompanham e lhe dão cortejo. Ao chegar a Zaragoza e ao inteirar-se das atrocidades que está fazendo o prefeito romano, se apresenta espontaneamente ante Daciano para lhe atirar à cara a crueldade, injustiça e insensatez com que trata a seus irmãos. Termina martirizada, com a oferenda de sua vida e a de seus companheiros.
Las actas del martirio -¡qué pena sean del siglo VII , tan tardías, y por ello con poco valor histórico!- describen los hechos martiriales con el esquema propio a que nos tienen acostumbrados en el que es difícil atreverse a separar qué cosa responde a la realidad y qué es producto imaginativo consecuencia de la piedad de los cristianos.
El diálogo entre la frágil doncella y el cruel mandatario aparece duro y claro; ella emplea razonamientos plenos de humanidad y firmes en la fe con los que asegura la injusticia cometida -hoy se invocarían los derechos humanos-, la existencia de un Dios único a quien sirve, la necedad de los dioses paganos y la disposición a sufrir hasta el fin por el Amado; él utiliza los recursos del castigo, la amenaza, la promesa y el regalo. Em resumo, a pormenorizada e prolixa descrição do tormento da jovem conta que primeiro é açoitada, logo sofre os horrores de ser atada a um cavalo e arrastada, lhe rasgam o corpo com garfos, chegam a cortar-lhe os peitos e metem em seu corpo um cravo; para que mais sofra, não a matam, abandonam-na quase morta submetida ao indizível sofrimento pelas feridas até que morre. Os dezoito acompanhantes foram degolados fora da cidade.
Un siglo más tarde del glorioso lance cantou Prudencio em seu Peristephanon as glórias dos inumeráveis mártires cesar augustanos, nomeou os dezoito sacrificados e à jovem virgem Engrácia, convidando o povo a prostrar-se ante seus túmulos sagrados.
Engrácia é a figura da mártir que o povo, sempre sensível à grandeza, há sabido mirar com simpatia, a há dourado com o mimo de agradecimento, a bendisse por sua valentia, a compadece por seus sofrimentos e quis imitá-la em sua fidelidade.
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• Benito (BENTO) José Labre, Santo
Abril 16 - Mendigo Penitente, Abril 16
Benito José Labre, Santo
Mendigo Penitente
Martirológio Romano: Em Roma, são Benito José Labre, que, desejoso desde sua adolescência de uma áspera vida penitente, realizou peregrinações a célebres santuários, vestindo farrapos e contentando-se com esmolas, dando exemplo de piedade e penitência, e regressado a Roma, se entregou a uma vida de oração e de pobreza extrema (1783).
Etimologicamente: Benito = Aquele a quem Deus bendiz, é de origem latina.
…/…/…/…/… Ver mais em
http://es.catholic.net/santoral
BENTO JOSÉ LABRE, o primeiro de 15 filhos, nasceu em Amettes, Norte de França, a 25 de Maio de 1748. Confiado, para que o educasse, a um tio paterno, sacerdote e pároco, o menino mostrou terna devoção, inclinado sempre para a reza e o recolhimento, grande paciência e sobretudo grande compaixão por todos os desgraçados. Aos 16 anos veio-lhe a ideia de entrar na Trapa, mas os pais resistiram, e Bento teve de continuar os estudos. Uma terrível peste, que se declarou pouco depois na paróquia, ofereceu-lhe ocasião magnifica para exercitar o seu zelo e caridade. Colocou-se ao serviço de todos os doentes, e, se bem que ele escapasse ao terrível açoite da peste, o tio, pároco, morreu vitimado por ela.
O nosso Santo repetiu a insistência para recebido na Trapa; mas a resistência dos parentes obrigou-o a desistir. Ficou no mundo, mas na casa dos pais organizou a própria vida como verdadeiro trapista. Outro sacerdote, tio materno, recebeu-o em casa e julgou descobrir imediatamente que o sobrinho tinha verdadeira vocação religiosa. Aconselhou-o porém, a entrar de preferência nos cartuxos. Ordem que então passava por menos severa que a dois trapistas.As pessoas de família desta vez estiveram, de acordo, mas as dificuldades vieram dos cartuxos mesmos, que tiveram muitas dúvidas em recebê-lo. Sempre chegaram a admiti-lo, mas Bento José viu-se assaltado por grandes angústias, tentações e tal repugnância que o Prior lhe disse francamente: “Meu amigo, a sua vocação era para os trapistas”.
Dócil, apresentou-se o nosso Santo no mosteiro de Mortagne primeiro, e depois no de Sept-Fonts. A doença obrigou-o a deixar este último convento. E ei-lo de novo, aos 22 anos, no largo caminho do mundo. Mas Deus escreve direito por linhas tortas. Bento convenceu-se praticamente de a sua vocação para a vida monástica não passar de aparente: Deus queria que praticasse no mundo todas as virtudes dos solitários: renúncia, vida de oração, humilhações e todos os rigores da penitência.
Como peregrino e mendigo, dá todos os passos que o hão-de levar a Roma, donde Deus o chama. Em Paray-le-Monial, passa três semanas hospedado no hospital, para dar largas ao seu afecto na capela do Sagrado Coração. Passando por Ars, chega à Itália, detém-se no Loreto e depois em Assis. A 3 de Dezembro de 1770 entra em Roma e, misturado na turba dos mendigos, visita as grandes basílicas, passando a noite debaixo de qualquer pórtico. No ano seguinte, assiste, com fervor no coração e lágrimas nos olhos, aos Ofícios da Semana Santa, volta a Loreto e passa 15 dias junto do túmulo de R. Romualdo, fazendo a terceira confissão geral da sua vida. Como mendigo carregado de farrapos vive vida errante, vai der santuário em santuário, percorre a Itália, a Suíça, a Alemanha, a França e a Espanha. Em muitos sítios escandalizam-se daquilo a que o mundo chama as suas excentricidades, é alcunhado de hipócrita e troçam dele chamando-lhe vagabundo. Um confessor diz dele: Este homem é grande louco ou grande santo.
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… Na Quarta-feira Santa, 15 de Abril de 1783, depois de ouvir a Missa em Nossa senhora dos Montes, impressionadíssimo, sai para fora, prevendo um desfalecimento total, efeito de fraqueza extrema. Caiu na rua e foi levado para casa dum carniceiro, seu amigo como toda a gente. Todos os socorros se tornaram inúteis. estando ele impossibilitado de receber o sagrado Viático, administrou-se-lhe ao menos a Unção dos enfermos. Às 8 da noite, quando se lhe rezavam as ladainhas dos agonizantes, entregou na maior paz a alma ao Criador. Durante todo o dia seguinte, 16 de Abril, a criançada percorreu Roma gritando: “Morreu o Santo”. Nenhum prelado, nenhum religioso recebia então veneração semelhante. Na mesma igreja, com bela estátua jacente, conservam-se os restos do Grande Mendigo voluntário.
Foi beatificado por Pio IX e canonizado por Leão XIII em 1883. Este muito popular Santo de Roma figura como modelo perfeito de penitência e pobreza, apresentando os seus exemplos à nossa sociedade, ávida de dinheiro e de prazeres. www.jesuitas.pt
• Bernardita (BERNARDETE) Soubirous, Santa
Abril 16 Vidente de Lourdes, Abril 16
Bernardita Soubirous, Santa
Virgem
Martirológio Romano: Em Nevers, também em França, santa María Bernardette Soubirous, virgem, que, nascida em Lourdes de uma família muito pobre, sendo ainda menina assistiu às aparições da Imaculada Santíssima Virgem Maria e, depois, abraçando a vida religiosa, levou uma vida escondida e humilde (1879).
Etimologicamente: Bernarda = Aquela que é uma guerreira, é de origem germânica.
Em 11 de Fevereiro, festa da Santíssima Virgem de Lourdes, se recorda as aparições da Virgem a uma menina de 14 anos que não sabia nem ler nem escrever, mas que rezava todos os dias o rosário, Bernardita Soubirous. Nasceu em Lourdes em 1844 de pais muito pobres. Por meio dela a Virgem fez surgir a prodigiosa fonte do milagre, à qual acodem peregrinos de todo o mundo para reavivar sua fé e sua esperança. Muitos regressam de Lourdes curados também em seu corpo. A Virgem, durante a segunda aparição, lhe disse: “Não te prometo fazer-te feliz neste mundo, mas sim no outro”.
Apesar de ter sido dócil instrumento para estender a devoção à Imaculada, Bernardita não se contaminou com a glória humana. No dia que o bispo de Lourdes, ante 50.000 peregrinos, colocou a estátua da Virgem sobre a rocha de Massabielle, Bernardita teve que permanecer em sua cela, vítima de um ataque de asma. E quando a dor física se fazia mais insuportável, suspirava: “Não, não busco alivio, mas só a força e a paciência”. Sua breve existência transcorreu na humilde aceitação do sofrimento físico como generosa resposta ao convite da Imaculada para pagar com a penitência o resgate de tantas almas que vivem prisioneiras do mal.
Enquanto junto à gruta das aparições se estava construindo um grande santuário para acolher aos numerosos peregrinos e enfermos em busca de alivio, Bernardita pareceu desaparecer na sombra. Passou seis anos no instituto de Lourdes, das Irmãs da Caridade de Nevers, e em que depois foi admitida como noviça. Sua entrada se demorou devido á sua delicada saúde. Na profissão tomou o nome de Soror María Bernarda. Durante os quinze anos de vida conventual não conheceu mas o privilégio do sofrimento. As mesmas superioras a tratavam com indiferença, por um desígnio providencial que impede às almas eleitas a compreensão e a miúdo até a benevolência das almas medíocres. Ao princípio foi enfermeira dentro do convento, depois sacristã, até quando a enfermidade a obrigou a permanecer na cama, durante nove anos, sempre entre a vida e a morte.
Bernardita Soubirous, Santa
A quem a animava respondia com o radiante sorriso dos momentos de felicidade quando estava na presença da branca Senhora de Lourdes: “Maria é tão bela que quem a vê quer morrer para voltar a vê-la”. Bernardita, a humilde pastorinha que pôde contemplar com seus próprios olhos a Virgem Imaculada, morreu em 16 de Abril de 1879.
Foi beatificada no ano 1935 e o Papa Pío XI a elevou à honra dos altares em 8 de Dezembro de 1933.
Em França se festeja em 18 de Fevereiro
• Lamberto de Zaragoza, Santo
Abril 16 - Mártir, Abril 16
Lamberto de Zaragoza, Santo
Mártir
Martirológio Romano: Em Zaragoza, em Hispânia, são Lamberto, mártir (c. s. VIII)
Etimologicamente: Lamberto = Aquele que é popular em seu país, é de origem germânica.
Na noite de 13 a 14 de agosto de 1808 voava, com horroroso estrondo, a fábrica secular do mosteiro de Santa Engrácia, de Zaragoza. Os franceses deixavam essa triste recordação ao ter que levantar o sitio. Conservamos uma descrição contemporânea, em que é narrada a pena dos saragoçanos quando, no dia seguinte, contemplaram aquele espectáculo de desolação e de horror. A explosão havia arrastado consigo a destruição de valiosíssimos elementos arqueológicos e de um arquivo que nos poderia ilustrar sobre muitos aspectos da história da gloriosa sede cesar-augustana.
Não obstante, ainda que, como consequência de tão triste acontecimento, a actual cripta da paróquia de Santa Engrácia não apresente praticamente nada de sua primitiva planta nem de seus primeiros materiais, sabemos que se trata de um dos templos mais antigos e veneráveis da cristandade. Se construiu a cripta em época constantiniana, para recolher nela os restos dos mártires saragoçanos. Um sarcófago do século IV, em que arqueólogos e teólogos querem ver a primeira representação iconográfica do mistério da Assunção de Nossa Senhora, é testemunho da grande antiguidade da cripta. Nela se conservavam, e se conservam, as cinzas dos mártires de Zaragoza, as "santas maças", junto às de Santa Engrácia e as de São Lamberto.
De todos estes mártires faz menção em 16 de Abril o martirológio romano. Não obstante, a festa de São Lamberto se celebra na diocese de Zaragoza e em algumas outras de Aragão no dia 19 de Junho, impedida como está a data de 16 de Abril pela festa de Santa Engrácia. Por outro lado, neste mesmo dia 19 se encontrava sua festa em algum dos antigos martirológios, incluído o romano, em suas primeiras edições.
Esta coincidencia en una misma fecha de la conmemoración de los mártires de Zaragoza y de San Lamberto dio pie a una antigua leyenda, que, según los Bolandos. y según el unánime criterio de todos los historiadores modernos, en manera alguna puede sostenerse, falta por completo del más mínimo apoyo documental o arqueológico. Según ella San Lamberto, por los mismos días de Daciano, había sido decapitado por odio a su religión cristiana. Tomando entonces su cabeza entre las manos, había marchado al lugar en que estaban las cenizas de los mártires, y su cuerpo se había unido a ellas, conservándose únicamente la cabeza. Ni el nombre de Lamberto, de clara estirpe nórdica y desusado, por tanto, en la España romana, ni el corte de la narración, claramente inspirada en una errónea interpretación de la costumbre medieval de presentar a los mártires decapitados con su cabeza entre las manos, ni la debilidad del fundamento de dar algún martirologio su nombre el mismo día que el de los otros mártires, permiten tomar esta leyenda en serio.
Nos queda, pues, bien poca cosa. La existencia de un mártir llamado Lamberto. La época probable de su martirio, muy verosimilmente cuando Zaragoza gemía bajo la dominación de los moros. El dato de que ese martirio ocurrió en Zaragoza. Y la tradición, que parece tener cierto fundamento, de que se trataba de un labrador. Esto es todo.
El caso de San Lamberto no es único, ni mucho menos, en el martirologio. Son legión los mártires de los que sólo nos ha quedado la mención escueta de sus nombres. Y aun algunos ni eso nos han dejado. Santos hay, como los cuatro coronados, que han pasado incluso al mismo culto litúrgico universal sin que sepamos cómo se llamaban. Fenómeno este que se presta a muy provechosas reflexiones.
Limitar la santidad únicamente a los santos de los que se ha tenido pormenorizada noticia y cuyo martirio o heroicas virtudes constan de forma plena y con todos los trámites jurídicos, sería hacer grande injuria a la verdad que todos los días presenciamos. En el siglo XX nos consta la existencia de martirios, tras el telón de acero por ejemplo, de los que nunca llegará a saberse con exactitud qué es lo que ocurrió. Dígase lo mismo de las virtudes heroicas. ¡En cuántas diócesis y en cuántas casas religiosas se conserva viva la memoria del olor de santidad que tras sí dejaron sacerdotes, seglares o religiosos, que luego, por circunstancias a veces de orden político, en ocasiones de tipo económico, en otras ocasiones de simple descuido humano, no se llegó a recoger y plasmar jurídicamente! La Iglesia recuerda a todos ellos en la fiesta de Todos los Santos. Y conserva con cariño la mención que la Historia le ha legado de algunos desconocidos, como San Lamberto, en su universal martirologio.
Los modernos hagiógrafos nos explican lo sucedido en estos casos. Lamberto era un labrador santo que dio su sangre por Cristo. A los primeros destinatarios del martirologio que recogió su nombre no hacía falta decirles más. Unos le recordarían personalmente: otros habrían oído hablar de él a sus padres o amigos. La simple mención de su martirio, el día de su natalicio para el cielo, bastaba. Pero los años pasaron; las circunstancias, que antes eran tan conocidas, se fueron borrando de la memoria de los hombres, y la hermosa y edificante historia del santo labrador quedó reducida a sólo su nombre en el martirologio. Es decir, no a eso sólo, porque Lamberto gozaba ya en el cielo del premio a su heroísmo e interponía su mediación en favor de quienes, corno los labradores de las tierras de Teruel, se refugiaban bajo su glorioso patrocinio.
Para el cristiano, su nombre, como el de tantos otros a quienes pudiéramos llamar "santos sin historia”, es fuente de gran consuelo. Lo que al tender a la santificación buscamos no es una gloria humana, efímera y frágil, como lo demuestra el caso de estos hombres que un día hicieron actos heroicos que hoy desconocemos por completo, sino una gloria mil veces más firme y duradera. Lo que hoy no sabemos lo supo y lo sigue sabiendo Dios, que es quien se lo premia. Nuestras acciones buenas, aun las mal interpretadas por los hombres que nos rodean, son bien conocidas por Dios, nuestro supremo y último Juez. Y este su definitivo juicio, y no el contingente de la Historia, es el que verdaderamente nos interesa. Nada sabe la Historia hoy de San Lamberto. Pero él goza de la visión de Dios, que con sus desconocidas acciones mereció en sus tiempos.
Nos quedan, en cambio, sus reliquias. Perdida la memoria de la existencia misma de la cripta de Santa Engracia, el 12 de marzo de 1389, al realizar unas obras, apareció de nuevo, y se reavivó con esta ocasión el culto de los mártires. Pero todavía recibió mayor impulso con motivo del paso del papa Adriano VI por Zaragoza. Sabido es que este papa fue elegido encontrándose en Vitoria y que desde esta ciudad emprendió su viaje hasta Tortosa, donde embarcó para ir a Roma. Forzoso le era, siguiendo el curso del Ebro, pasar por Zaragoza, y así lo hizo, visitando entonces la iglesia de las Santas Masas, o de Santa Engracia. Mostró con esta ocasión particular devoción a Lamberto, glorioso homónimo de otros santos de ese mismo nombre, muy venerados en su tierra natal de Flandes. Y tanta fue su devoción, que mandó el Papa abrir el sepulcro para tomar de él alguna reliquia Y ocurrió que, al separar una quijada del santo cuerpo, salió tanta copia de sangre, según nos cuenta el célebre historiador padre Risco, que fue necesario recibirla en una fuente de plata, y hoy se conserva una buena porción de ella en un relicario de cristal.
La devoción mostrada por Adriano VI y el suceso prodigioso de salir sangre fresca del cuerpo santo, acrecentó la devoción de Zaragoza hacia San Lamberto. Por eso se determinó edificar en el sitio en que San Lamberto fue martirizado un convento de la Orden de la Santísima Trinidad. Se comenzó éste el año 1522, concurriendo los zaragozanos con copiosas limosnas, Para estimularles en esta tarea expidió el Papa el 22 de junio del mismo año un breve, en el que expresa con gran ternura su devoción hacia este santo. Cuenta Adriano VI cómo se había dirigido a él el padre Juan Ferrer, de la Orden de la Santísima Trinidad, exponiéndole el propósito que tenían de edificar el convento en el sitio en que se había verificado el martirio, y en el que aún se conservaba una mata plantada por el mismo Santo. "Nos, considerando el grandísimo afecto de devoción que ya desde hace tiempo teníamos a ese Santo, y continuamos teniéndole..., concedemos las indulgencias solicitadas."
Concluido el convento, se trasladó a él una canilla del brazo de San Lamberto con parte de la sangre de que se ha hecho memoria. En los tiempos siguientes se mejoró todavía más su fábrica, llegando a ser, cuando el padre Risco escribe, "un convento suntuoso, que mantiene un buen número de religiosos, cuya virtud y observancia hacen resplandecer el espiritual edificio”.
Desaparecido el convento con los tristes avatares de la desamortización, la devoción a San Lamberto se refugió únicamente en la cripta de la iglesia de Santa Engracia. La voladura del monasterio, ocurrida en 1808, respetó las reliquias de los santos. Llevadas a la Seo, pasaron después a la sacristía del Pilar y a una de las parroquias de Zaragoza, hasta que, restaurada la cripta entre los años 1813 a julio de 1819, pudieron volver a ella. La cripta no tiene ya el carácter vetusto y primitivo que un día debió de tener. No obstante, los zaragozanos, a cuya diócesis se incorporó recientemente la parroquia de Santa Engracia, que durante siglos perteneció a la de Huesca, continúan siendo fieles a la devoción a sus gloriosos mártires, a los que el 26 de abril de 1480 tomaron por patronos de la ciudad. El Concejo de ésta ejerce, a su vez, patronato sobre la misma cripta.
¡Felicidades a quien lleve este nombre!
• Joaquín de Siena, Beato
Abril 16 - Religioso Servita, Abril 16
Joaquín de Siena, Beato
Religioso Servita
Martirológio Romano: Em Siena, da Toscana, beato Joaquín, religioso da Ordem dos Servos de María, que se distinguiu por sua devoção à Virgem María e cumpriu a lei de Cristo assumindo o cuidado dos pobres (1306)
Etimologicamente: Joaquín = Aquele que obra com a aprovação de Deus, é de origem hebraica.
Joaquín nasceu no seio de uma família nobre na cidade de Siena. Já desde sua infância, quando ia para a escola, dava mostras de uma especial devoção à Virgem María: tudo o que podia tomar a escondidas de sua casa, o repartia logo entre […] os que o pediam em nome e por amor da Virgem. Toda planta de Deus já desde o principio […] dá sinais de sua boa cepa, e assim, nosso Beato, já desde sua meninice, manifestou sua grande inclinação à virtude e deu claros indícios de que buscava, acima de tudo, a honra da santíssima Virgem; todos o tinham quase por santo e, como se adivinhassem seu futuro, diziam: “Este menino, se viver, chegará a ser um grande santo”.
A la edad de catorce años tuvo un sueño en el que vio a la Virgen, nuestra Señora, que le decía: “Hijo dulcísimo, ven a mí: sé cuán grande es el amor que me tienes, y por esto te he tomado para siempre a mi servicio”. Al despertar del sueño, movido por esta visión determinó firmemente entrar en la Orden de los Siervos de María.
Por aquel entonces, en el convento de Siena resplandecía aquella luz admirable que fue el bienaventurado Felipe, superior general de la Orden, hombre de gran santidad; él recibió a Joaquín en la Orden, y le preguntó qué nombre quería adoptar. El muchacho, que se llamaba Claramonte, por su ferviente devoción a la Virgen, eligió el nombre de Joaquín, padre de la Virgen María, con el propósito de estar más íntimamente unido a ella.
Así pues, habiendo ingresado en la Orden, el siervo de Dios Joaquín, se dio totalmente a la práctica de una profunda humildad: olvidándose de su noble linaje y comportándose, a pesar de u corta edad, como un hombre adulto, manifestó siempre una inclinación particular a realizar los trabajos más humildes y despreciables. Reconfortaba a los afligidos, servía a los enfermos y ejecutaba con sus propias manos, con gran espíritu de entrega, los menesteres que a los demás les repugnaban.
Amó con intensidad la obediencia, a la que llamaba Mi alimento es hacer la voluntad de mi Padre que está en los cielos (Jn 4, 34).
San Felipe lo mandó al convento de Arezzo, donde vivió un año entero, Sucedió que, acompañado una vez por la ciudad a fray Acquisto de Arezzo, hombre muy famoso, les sorprendió de noche un fuerte temporal y buscaron guarecerse en un hospicio. Había allí un hombre afligido por una larga y grave enfermedad. Joaquín oyó que se quejaba y le dijo: “Hermano, ten paciencia, porque esta enfermedad será para ti motivo de salvación”. El enfermo le contestó: “Buen hermano, ponderar las ventajas espirituales de la enfermedad no cuesta nada, pero otra cosa es soportarla”. Entonces Joaquín añadió: “Pues yo pido a Dios todopoderoso que te libre de esta enfermedad y la haga recaer sobre mí, su siervo, durante toda la vida, para que lleve continuamente la pasión de Cristo”. Al instante, el enfermo se levantó de su lecho completamente curado, mientras que Joaquín contrajo allí mismo la epilepsia que lo atribuló toda la vida y él la aceptó como un martirio. Plugo al Altísimo coronarlo, además con otra enfermedad: algunas partes de su cuerpo fueron cubiertas por llagas purulentas, una corrosión que le llegaba hasta los huesos y en la que pululaban los gusanos. Él lo ocultaba en lo posible a los hermanos, pero cuando éstos se dieron cuenta les causó un profundo dolor y le suplicaban que pidiese a Dios por su propia curación; el siervo de Dios les respondía: “Queridos hermanos, eso no me conviene, porque esta enfermedad es la expiación de mis pecados y la fortaleza de mi alma, según aquella sentencia del Apóstol: Cuando soy débil, entonces soy fuerte (“ Co 12, 10)”.
Sabiendo por revelación divina que se acercaba el día de su muerte, pidió al Altísimo que lo llamara el mismo día en que el Salvador pasó de este mundo al Padre. Y el jueves santo, un día antes de su muerte, hallándose junto a él todos los frailes, les dijo: “Hermanos muy queridos, he estado con vosotros durante treinta y tres años, los mismos que el Señor vivió en este mundo. He recibido de vosotros innumerables atenciones , y me habéis ayudado con gran solicitud, siempre que lo he necesitado, No encuentro palabras para expresaros mi agradecimiento: Jesucristo, el Señor, os recompense todo lo que habéis hecho por mí. Yo, por mi parte, mañana me separaré de vosotros. Os pido que roguéis al Señor por mí, pecador, a fin de que pueda entrar en su morada. Antes de separarme de vosotros, quiero que nos expresemos un gesto de mutua caridad”. Y a continuación bebió con ellos un poco de vino.
El viernes santo, mientras se cantaba la pasión del Señor, llamó al prior y le dijo: “Reverendo padre, dentro de poco el Señor me llamará de este mundo: aunque ya ayer recibí el cuerpo del Señor con vosotros, reunid junto a mí a los hermanos y administradme los sacramentos, porque no quiero marcharme sin veros antes”. El prior no dio mucha importante a estas palabras; no obstante, por lo que pudiera pasar, mandó llamar a cuatro frailes. Joaquín no cesaba de orar y mientras se cantaba la pasión del Señor , a las palabras: Inclinando la cabeza, entregó el espíritu (Ab 16, 1306), elevando los ojos al cielo, en presencia de dichos hermanos, entregó su alma al Creador altísimo.
El culto del beato Joaquín fue aprobado por el papa Pablo V en 1609.
ORAÇÃO
Deus nosso,
que ensinaste ao beato Joaquín,
fiel seguidor de teu Filho
y de sua humilde Mãe
a servir com delicadeza a seus irmãos
e ainda a tomar sobre si suas enfermidades,
concede-nos, por sua intercessão,
aprender a suportar nossas penas
e a compartilhar os sofrimentos dos outros.
Por Jesus Cristo nosso Senhor.
Ámen
• Arcángel Canetoli, Beato
Abril 16 - Sacerdote, Abril 16
Arcángel Canetoli, Beato
Arcángel nasceu em 1460 num mundo violento, cheio de assassinatos e rivalidades, que caracterizavam a Bolonha de seus dias. Seu próprio pai e irmãos foram assassinados quando ele era um infante.
Em 29 de Setembro de 1484 vestiu o hábito dos Canónicos Regulares de Santa María de Reno, no convento do Santíssimo Salvador de Veneza, onde teve o encargo de acolher os peregrinos, chegando inclusive a dar as boas vindas a quem assassinou a seu pai e irmãos.
Recebeu a ordenação sacerdotal e em 1498 é trasladado ao mosteiro de Santo Ambrósio perto de Gubbio.
Passou os seguintes doze anos amadurecendo em sabedoria e santidade, o que notavam todos os que entravam em contacto com ele, em quem encontravam uma fonte inesgotável de esperança e valentia para os tempos difíceis. Um dos testemunhos disse que "sua santidade é como uma luz que brilha sempre e em todas partes, e o mais formoso e profundo é que aparece desde as sombras".
A fama aumentou e Arcángel deixou o mosteiro de Santo Ambrósio para atender os que necessitavam. Ricos e pobres buscavam por igual seu guia e seu conselho.
Não aceitou o cargo de Arcebispo de Florença, ainda que lhe tenha sido oferecido por mais do que uma vez.
Morreu em Gubbio em 16 de Abril de 1513, com fama de ser o "apóstolo de la vecindad"
O cardeal Próspero Lambertini, testemunha presencial da difusão de seu culto, e que logo chegara a ser Papa com o nome de Bento XIV, em 2 de Outubro de 1748 decretou oficialmente o título de "beato".
• Magno de Orcadas, (MAGNO DA ESCÓCIA) Santo
Abril 16 - Mártir, Abril 16
Magno de Orcadas, Santo
Mártir
Martirológio Romano: Em Escócia, são Magno, mártir, que, sendo príncipe das Ilhas Orcadas, abraçou a fé cristã e, encontrando-se em dificuldades com o rei de Noruega por acusações que se lhe haviam feito, se apresentou desarmado a seu colega no governo para firmar a paz, sendo assassinado traiçoeiramente (1116).
Etimológicamente: Magno = Aquele que tem nobreza e moral; força e potência física, é de origem latino.
A través de su abuela paterna Ingebjørg Finnsdatter, Magnus se emparentaba con los reyes noruegos Olaf el Santo y Harald Haardrade. Su padre, Erlend Torfinnson, cogobernaba en las Orcadas junto a su hermano gemelo Pablo Torfinsson.
En 1098, el rey Magnus III de Noruega se apoderó de las islas y depuso del gobierno a Erlend y Pablo, mientras que designó como jarl a su hijo Sigurd. Dada la corta edad de Sigurd, Haakon Pålsson -hijo de Pablo- se hizo del poder de facto, enfrentándose a sus primos Magnus y Erling, hijos de Erlend.
Magnus, sin embargo, estaría al servicio del rey Magnus III de Noruega, y tomó parte en una expedición vikinga de éste sobre la costa occidental de Escocia, Inglaterra y Gales. Cerca de la isla de Anglesey, en Gales, la expedición se topó con una flota galesa, pero Magnus, por sus fuertes convicciones cristianas, se negó a entrar en batalla, y permaneció en cubierta cantando salmos.
Por esa actitud se enfriaron las relaciones con el monarca noruego, y Magnus tuvo que permanecer un tiempo en Escocia, en la corte del devoto rey Edgar, con el que tenía cierto grado de parentesco. La Saga de Magnus (Magnnussagaen) habla también de un período de penitencia en casa de un obispo galés y una temporada en Inglaterra.
En 1105 casó con una joven noble, que según Guillermo de Worcester tenía por nombre Ingarth, y según eso sería de linaje nórdico. Los esposos vivieron bajo votos de castidad, y Magnus no regresaría a las Orcadas mientras el rey Magnus III viviera.
A la muerte de Magnus III, Magnus Erlendsson decidió regresar a su tierra y reclamar su herencia. Entonces su primo Haakon Pålson acababa de ser investido formalmente como jarl de las islas, puesto que Sigurd había marchado a Noruega para ser coronado rey.
Magnus recibió el apoyo de campesinos y de familias poderosas de las islas, pero Haakon se negó a compartir el gobierno. Sin embargo, los nobles decidieron que el asunto fuese resuelto por decisión de los dos reyes de Noruega, Sigurd y Øystein Magnusson. Cuando Magnus llegó a Noruega, el rey Sigurd se hallaba en peregrinación en Jerusalén, y el rey Øystein apoyó a Magnus, nombrándolo jarl de la mitad de las Orcadas. Según las sagas, Magnus se distinguió como un buen gobernante y devoto cristiano.
Tras un breve período de paz, comenzaron las hostilidades entre ambos bandos. Magnus encontró el rechazo de una parte de la clase guerrera que pretendía continuar con las expediciones vikingas de saqueo por las Islas Británicas y que ante la negativa de Magnus se unió a Haakon.
Se estableció que el lugar de las negociaciones de paz sería la isla de Egilsay, a donde llegarían Haakon y Magnus, cada uno con dos barcos en la semana santa de 1115, Magnus llegó a la isla con dos barcos, pero Haakon llegó con ocho. Ante la superioridad numérica, Magnus ordenó a sus hombres no presentar batalla.
Al día siguiente, Viernes Santo -16 de abril de 1115-, se encontraron Magnus y Haakon. Magnus fue hecho prisionero. Según la tradición, pidió no ser asesinado, e hizo varias propuestas para que Haakon no cargara con el peso de su muerte: peregrinar a Roma o a Tierra Santa, ser exiliado a Escocia, o ser mutilado. La última propuesta fue aceptada por Haakon, pero una asamblea de jefes guerreros decidió que uno de los dos jarls debía morir. Uno de los hombres más cercanos a Haakon se negó a matar a Magnus, y la tarea sería cumplida por el cocinero, quien decapitó al prisionero con una hacha. Haakon sepultó el cadáver de su primo en el mismo lugar de su muerte, en un terreno pedegroso, donde según la leyenda hagiográfica brotó un césped verde.
Por solicitud de la madre de Magnus, los restos fueron trasladados a la iglesia de Birsay, el lugar donde ella vivía, en la isla Mainland. En ese tiempo se propagó el rumor de la santidad de Magnus, y se produjeron peregrinaciones a la iglesia desde distintos lugares de las Orcadas, las Shetland y Escocia. Hubo varios testimonios de milagros, y aunque el jarl había sido asesinado por motivos políticos, popularmente se le elevó a santo y mártir cristiano.
Mientras Haakon vivió, las peregrinaciones se realizaron en relativa clandestinidad y el obispo Guillermo el viejo las calificó de actos de supersticiones, pero posteriormente aceptó el culto e incluso participaría en el traslado de las reliquias a la iglesia de San Olaf, en Kirkwall, en 1135.
Con el reconocimiento de la santidad de Magnus por la Iglesia, Ragnvald Kalle Kollson, su sobrino, reclamó para sí la parte de las Orcadas perteneciente a Magnus, y comenzó las construcción de una gran catedral en Kirkwall que albergase las reliquias, la Catedral de San Magnus.
Se eligió el día 16 de abril, fecha de su muerte, como su festividad. Aunque su santidad fue aceptada por la Iglesia Católica desde poco después de su muerte, el proceso de canonización no se llevaría a cabo sino hasta el 11 de julio de 1898, por el papa León XIII: Así se convirtió Magnus en el único santo noruego en ser canonizado.
La vida de Magnus es relatada por dos sagas islandesas y por la saga Orkneyinga (Saga de los jarls de las Orcadas), además de que existen devocionarios en gaélico y latín.
• Fructuoso de Braga, Santo
Abril 16 - Abade e Bispo, Abril 16
Fructuoso de Braga, Santo
Abade e Bispo
Martirologio Romano: Em Braga, de Lusitânia, (hoje Portugal) são Fructuoso, bispo, que, monge e fundador de mosteiros, foi bispo de Dumio e, por vontade dos Padres do décimo Concilio de Toledo, bispo metropolitano de Braga, sede que regeu com prudência junto com seus mosteiros (c. 665).
Etimológicamente: Fructuoso = Aquele que dá Fruto, é de origem latina.
En los confines occidentales de España, ganados un siglo antes para la ortodoxia católica por el ilustre San Más Martín de Braga, floreció en el siglo VII uno de los mas eximios varones de la iglesia visigoda. Fructuoso, de noble familia emparentada con algunos reyes visigóticos, hijo de un jefe del ejército, púsose muy pronto en condiciones de servir a la Iglesia al iniciarse en las disciplinas eclesiásticas bajo la dirección de Conancio de Palencia. Allí recibió su educación sagrada, en compañía de numerosos jóvenes a los que había atraído la sabiduría y la discreción de este obispo; pero en su alma florecía la vocación monacal, manifestada desde niño con piadosos pensamientos al decir de su biógrafo, un sencillo monje discípulo y admirador suyo, que escribió una vida llena de detalles maravillosos y de milagros. Joven aún, renunció a sus bienes y dotó con ellos iglesias y benefició a los pobres, para saber desprenderse mejor de la atracción de las cosas del mundo. Y todo hace sospechar que se retiró al Bierzo, donde sus padres posean bienes cuantiosos. Allí le encontrarnos rodeado de discípulos, llevando austera vida de penitente, fortaleciendo a todos con su ejemplo y con su instrucción.
Nos narra su biografía que familias enteras se sentían arrastradas por el hondo movimiento espiritual que había iniciado al restablecer, con redoblado vigor, la vida monástica en retiros de soledad y en medio de exigente disciplina. Su biógrafo nos cuenta, admirado, cómo en varias ocasiones intentó huir a la soledad completa desde sus cenobios, para mejor y más intensamente consagrarse a Dios, sin que el fervor de sus discípulos se lo permitiera, pues no estaban dispuestos a quedarse privados de su guía.
En esta primera etapa de su actividad fundó Fructuoso muchos y diversos monasterios en el Bierzo, en Galicia, en el norte de Portugal, que pronto se vieron invadidos por una multitud creciente, tan grande que nos dice ingenuamente su biógrafo que los mismos jefes del ejército real llegaron a temer quedarse sin hombres que reclutar para sus campañas. Quizá en estas fundaciones puso por norma su regla, que presenta una enorme originalidad y muestra cómo no fue breve su conocimiento de los hombres que se le sometían para servir a Dios: regla dura y enérgica, adecuada a hombres del Norte, con vivo sentimiento de la comunidad y con un concepto de la obediencia muy desarrollado. En breve, un movimiento ascético de tal ímpetu trascendió los límites de Galicia, y el nombre de Fructuoso y su obra corrió por la Península entera; comienzan entonces las inquietudes apostólicas de Fructuoso, para quien se habían quedado pequeñas las soledades galaicas. Tenemos noticias de una peregrinación suya a Mérida, por devoción a Santa Eulalia, y de un viaje emprendido a continuación hacia el Sur hasta llegar a Sevilla y Cádiz. El respeto y las atenciones de que es objeto en su peregrinar nos revelan la fama de santidad y de grandeza que le antecedía: su incansable actividad le lleva a realizar también en estas regiones nuevas fundaciones en que aplicar su intensa disciplina, camino para adelantos mayores en la vía de la perfección.
No pocas leyendas piadosas nos transmite su biógrafo para mostrar la protección que Dios le dispensaba: unas veces, prodigiosamente, le evita el ser confundido con un animal al hallarse en medio de un matorral en oración simplemente cubierto de pieles; en otra ocasión puede atravesar con sus códices un río sin que sus tesoros de formación eclesiástica sufran el menor detrimento al contacto con el agua; en otra ocasión consigue un castigo para un malvado que injusta e inicuamente le ataca; en otro momento logra de manera maravillosa concluir un viaje que corría el riesgo de convertirse en tragedia por el agotamiento de los marineros que a golpe de remos impulsaban la barca, y no falta, en esta larga sucesión de milagros, la barquichuela arrastrada por las olas y recuperada por el Santo, que no vacila en lanzarse a caminar sobre el mar para poder traerla de nuevo a la orilla.
Incansable prosiguió Fructuoso la fundación de monasterios, hasta que, un día, decidió marchar al Oriente en peregrinación. Es probable que, además de visitar los Santos Lugares, como habían hecho tantos hombres ilustres del Occidente español, hubiera dispuesto en su ánimo dirigirse a Egipto, cuna y fuente de donde provino a la Iglesia occidental todo el monacato en que tantos espíritus se santificaron y fueron luz y guía del mundo cristiano, pero no pudo lograr su propósito porque el proyecto llegó a conocimiento del rey y de sus consejeros, que tomaron urgentes medidas para evitar que tal lumbrera de la Iglesia abandonara España. En medio de tanta actividad cuidaba Fructuoso de su propia formación intelectual y de la de sus monjes, y buscaba libros y explicaciones que satisficieran su sed y sus dudas e ignorancia: las vidas de santos, las narraciones de la vida y doctrina de los anacoretas egipcios, la Biblia, constituían el manjar predilecto de aquellos hombres cuya fama recorría más y más la Península de un lado al otro. Braulio de Zaragoza, el gran obispo amigo de San Isidoro, uno de los hombres de más completa y exquisita formación en la España de aquel tiempo, llama a Fructuoso brillante faro de la espiritualidad española, y reconoce y proclama el esfuerzo novador que de bosques y desiertos hacía un grupo de monjes que cantaba sin cesar las alabanzas de Dios.
El entusiasmo de Braulio, dictado, como él mismo dice, por la verdad y no por la adulación o la amistad, debía ser compartido por muchas gentes, que veían en nuestro Santo un hombre de Dios, entregado a su servicio y poderoso instrumento suyo. En aras de este servicio rinde Fructuoso poco después su deseo de soledad y oración, y acepta, no sin repugnancia, el honor de ser elevado a la dignidad episcopal como obispo abad de Dumio, notable monasterio próximo a Braga. Poco tiempo después, obligado por su cargo, asiste Fructuoso a un concilio nacional, presidido por el grande Eugenio de Toledo. Allí, depuesto Potamio, metropolitano de Braga, por diversas faltas de las que se acusó espontáneamente, con voto unánime, los Padres asistentes al concilio elevan a Fructuoso a la silla metropolitana de Braga, con la esperanza y la seguridad, dicen, de que daría ello mucha gloria a Dios y redundaría en gran beneficio de la Iglesia. Puede decirse que nada o casi nada se sabe de lo que hiciera en su paso por la sede bracarense; pero su celo incansable le mantenía tenso, y por ello una y otra vez acude ante el rey Recesvinto, cuyo comportamiento tanto aflige a los grandes obispos de este momento, para amonestarle, pedirle clemencia, aconsejarle.
El biógrafo de nuestro Santo, celoso como era de poner de relieve el espíritu monástico de Fructuoso, insiste ahora en la rigurosa vida ascética que mantuvo durante su tiempo de episcopado, en lo continuado de su actividad como fundador, hasta decir que, conocedor de su próximo fin, se entregó a tal frenesí de trabajo que no cesaba en su labor de dirección y construcción sin darse descanso ni de día ni de noche. Su última fundación parece haber sido el monasterio de Montelios, muy cerca de Braga, donde se conservó su cuerpo tras su muerte, hasta que siglos más tarde, en 1102, el arzobispo de Compostela, Gelmírez, le trasladó a Santiago.
Dícenos su biografía que, atacado de fiebre, comunicó su inmediata muerte a sus discípulos, llorosos por la pérdida que se avecinaba y asombrados por su alegría y tranquilidad en tales momentos; todavía entonces tuvo tiempo para disponer asuntos relacionados con el gobierno de varias de sus más importantes fundaciones; luego hizo ser llevado a la iglesia, donde recibió con sumo fervor y devoción la penitencia y donde permaneció toda la noche postrado en oración, hasta que, amaneciendo un día, que los libros litúrgicos de Braga dicen el de hoy, el año 665, entregó a Dios su alma.
Su biógrafo no olvida señalarnos que pronto comenzaron los milagros en torno a su sepulcro, pero ninguno más importante ni valioso que el gran milagro del cual había sido instrumento dócil y activo en manos de Dios: la gran renovación espiritual que inició en el siglo VII, todavía lleno de resabios de herejía, henchido de luchas políticas, de odios y rencores. Entregado a la oración y a la penitencia en medio de un siglo corrompido, logró con su ejemplo y su virtud hacer cristalizar unas ansias de renovación sentidas con toda intensidad. Su celo y su entusiasmo prendieron en multitud de creyentes, que aun bastante después de su muerte buscaban todavía su santificación siguiendo paso a paso los itinerarios de Fructuoso, y haciendo de sus retiros y lugares de oración parajes sagrados en los que sus almas encontraban más facilidad para acercarse a Dios; y aun siglos más tarde, los monasterios por él fundados sentíanse satisfechos de esta tradición, mostrando la huella de su paso apostólico.
• Toribio de Astorga, Santo
Abril 16 - Bispo, Abril 16
Toribio de Astorga, Santo
Bispo
Martirológio Romano: Em Astorga, durante o reinado dos suevos, em Hispânia, santo Toribio, bispo, que, por mandato do papa são León Magno, se enfrentou decididamente a seita priscilianista que se difundia por Hispânia (s. V).
Etimológicamente: Toribio = Ruidoso, é de origem grega.
El bienaventurado y celosísimo santo Toribio de Liébana, obispo de Astorga, fue natural de la provincia de Galicia, y a lo que se puede entender, hijo de una de las familias principales de la ciudad de Astorga.
Habiendo aprendido y aprovechado mucho en las letras humanas, distribuyó su patrimonio a los pobres y navegó a Jerusalén, donde el obispo de aquélla iglesia hizo tal estimación de su santidad, que le confió el riquísimo tesoro de las cosas sagradas y reliquias de la pasión de nuestro Señor Jesucristo, de las cuales trajo después muchas a España. Volviendo de los Santos Lugares a su patria, curó milagrosamente a una hija del rey de los Suevos, y a otros muchos enfermos, y con las crecidas limosnas que le dieron, edificó un templo al Salvador, y puso en él las reliquias que había traído.
A esa sazón, murió el Obispo de Astorga; y todos pusieron los ojos en santo Toribio, el cual aunque mucho se resistió, hubo de rendirse a la voluntad divina. Entonces fue cuando le acusó de un crimen de adulterio, un ambicioso diácono de Astorga, que pretendía aquélla cátedra, y el santo obispo, inspirado de Dios, se justificó plenamente. Porque habiendo ido a su catedral, un día de grande concurso dijo al pueblo la necesidad que tenía de volver por su honra y con muchas lágrimas pidió al Señor que deshiciese aquélla calumnia. Luego mandó traer al altar un brasero, y tomando en sus sagradas manos las ascuas encendidas, las envolvió en el sobrepelliz que traía puesto, y entonando el salmo de David, que comienza: «Levántese Dios, y sean disipados sus enemigos», rodeó toda la iglesia llevando las ascuas en el roquete; y todo el pueblo vio por sus ojos como ni el roquete ni las manos del Santo padecieron ninguna lesión de fuego, pues no quedó de él ni la más leve señal. Asombráronse todos de semejante maravilla, y el calumniador confesó a voces su pecado, y cayó muerto en la iglesia.
Pero la obra más excelente que hizo santo Toribio, fue el acabar con la herejía de los Priscilianos en España, para lo cual se armó de una carta en que refutaba victoriosamente aquellos errores, y la envió a algunos obispos españoles. Y con las Letras Apostólicas del Papa, que era san León el Magno, y la autoridad de un concilio nacional que se juntó en Toledo, y otro provincial que se celebró en Galicia, cortó la cabeza de aquélla herejía que inficionaba muchos pueblos de España. Finalmente después de haber cumplido santo Toribio las obligaciones de un buen pastor, y defendido su rebaño de los lobos infernales, des cansó en paz. En el siglo VIII, por causa de la invasión de los moros fueron trasladadas sus reliquias, y las que trajo de Jesucristo, al monasterio de san Martín de Liébana que se llamó después san Toribio de Liébana.
Priscilianismo: Herejía que confundía las tres personas divinas, alineándose en posiciones sabelianas. Ésta fue realmente la acusación más grave y frecuente, tanto de los cánones conciliares de los siglos y como de los antiguos heresiólogo. Cristológicamente el priscilianismo, lo mismo que el apolinarismo, apreciaba la realidad divina del alma de Cristo. Más aún, parece ser que consideraba el alma humana como de substancia divina. En línea con esta concepción, encontró un puesto en este movimiento una tendencia encratita, expresada en un desprecio altanero del mundo material, en las reiteradas invitaciones al ayuno y en la abstinencia absoluta del matrimonio y de la generación.
• Outros Santos e Beatos
Abril 16 - Completando o santoral deste dia, Abril 16
Santos Leónidas e 7 companheiras:
Carissa, Galina, Teodora, Nica, Nunencia, Callis e Basilisa, mártires
Corinto, da Acaya, santos mártires Leónidas e sete companheiras: Carissa, Galina, Teodora, Nica, Nunencia, Callis e Basilisa, que, depois de diversas torturas, foram atirados ao mar (III/IV).
Santos Optato e seus 17 companheiros, mártires
Em Zaragoza, na Hispânia Tarraconense, comemoração de santo Optato e seus 17 companheiros, mártires, que na perseguição sob o imperador Diocleciano foram executados, depois de ser atormentados, compondo Prudencio uns versos sobre seu glorioso martírio (s. IV). Seus nomes são: Luperco, Suceso, Marcial, Urbano, Júlia, Quintiliano, Publio, Fronto, Félix, Ceciliano, Evodio, Primitivo, Apodemio e outros quatro que levavam todos o nome de Saturnino.
Santos Cayo e Cremencio, mártires
Também em Zaragoza, santos Cayo e Cremencio, que na mesma perseguição perseveraram na fé em Cristo, superando as torturas que se lhes infligiram (s. IV).
São Drogón, peregrino
Em Sebourg, em Hainaut, são Drogón, pastor e peregrino pelo Senhor, que, buscando uma vida simples e solitária, acabou seus dias recluso numa pequena cela (c. 1186).
São Contardo, peregrino
Em Brona, perto de Pavía, em Lombardia, comemoração de são Contardo, peregrino, que escolheu viver em pobreza total e, havendo iniciado o caminho de Santiago, contraiu uma enfermidade que lhe causou a morte (1249).
Beatos Pedro Delépine, Juan Ménard e 24 companheiras, mártires
Em Preuilly, de Anjou, em França, beatos Pedro Delépine, Juan Ménard e vinte e quatro companheiras, quase todos camponeses, que foram fuzilados durante a Revolução Francesa em ódio à fé cristã (1794). São seus nomes: Renata Bourgeais, Juana Gourdon, María Gingueneau, Francisca Michoneau, Juana Onillon, Renata Séchet, María Roger, Francisca Suhard, Juana Thomas, viúva; Magdalena Cady, María Piou, Petrina Pottier, Renata Rigault, Juana Leduc, Magdalena Sallé, esposas; María Genoveva e Marta Poulain de la Forestrie, Petrina Bourigault, María Forestier, María Lardeux, Petrina Laurent, Ana Maugrain, Margarita Robin e María Rochard.
http://es.catholic.net/santoral
Recolha, transcrição e tradução muito incompleta (por motivos técnicos, mais uma vez…) por António Fonseca
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