terça-feira, 5 de outubro de 2010

Nº 1146 - 5 DE OUTUBRO DE 2010 - SANTOS DE CADA DIA, ETC.

 

Plácido, Santo
Outubro 5 Monge,

Plácido, Santo

Plácido, Santo

Monge

 

Durante cinco séculos, os beneditinos honraram-no como confessor não pontífice, isto é, como servo de Deus que não fora nem bispo nem mártir. Tinham sido informados por S. Gregório Magno que o pai, patrício romano, o entregara ainda menino a S. Bento, e que em Subiaco este mandara um dia a Santo Amaro que o salvasse de morrer afogado (cf. 15 Janeiro). Quanto ao mais, julgavam que o discípulo tinha seguido o mestre para Monte Cassino e que, depois, tinha aí morrido na cama. Foi pelo ano 1100 que os beneditinos da Sicília julgaram oportuno transformar Plácido em mártir siciliano. Foram ajudados pelo seu confrade Pedro Diácono, que fabricou uma Paixão a descrever-lhe o suplício. Pedro conta que, tendo recebido Plácido uma propriedade em Messina, deixou Monte Cassino para ir aí construir um mosteiro e uma igreja. Já tinham chegado de Roma para a festa de dedicação os seus dois irmãos e uma irmã, quando, uma noite, depois de matinas, invadiram o convento corsários pagãos, quando os monges voltavam às celas. Plácido ia à frente com a irmã e os irmãos, seguidos de 30 religiosos que formavam a recente comunidade. Depois de lhes baterem como em centeio verde, os piratas tentaram sufocá-los com fumo para os levar à apostasia; mas ninguém entre eles renegou a fé. A Plácido, que os animava, cortaram os lábios, martelaram a maxila e arrancaram a língua. Por fim, como aos outros, amputaram-lhe a cabeça. Em Agosto de 1588 foram descobertos em Messina numerosos esqueletos, entre os quais se julgou reconhecer os de Plácido e companheiros; o que lhes rendeu a todos entrarem como mártires no Martirológio Romano. É provável que dele saiam quando este Martirológio for reeditado; à exceção de Plácido, que voltará a ser confessor não pontífice.

Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Ver também www.es.catholic Comentários a P. Felipe Santos: fsantossdb@hotmail.com e ainda www.santiebeati.it

 

Flora (ou Flor) de Beaulieu, Santa
Outubro 5 Virgem,

Flora de Beaulieu, Santa

Flora de Beaulieu, Santa

Virgem (1300-1347)

Nasceu em Ars (Cantal, França), por 1300, e morreu em Hôpital-Beaulieu (Tol), em 1347. É a padroeira das Violetas, das Violanas, das Margaridas, das Dálias, das Congossas, das Hortênsias, das Anémonas, e em geral daquelas que têm nome de flores. Filha dum senhor chamado Pons, Flor entrou muito nova, para se fazer religiosa, no hospício que possuíam em Beaulieu os cavaleiros de S. João de Jerusalém. Eram nele recebidos doentes e peregrinos. Toda a vida andou Flora cheia de graças e sofrimentos. Os êxtases duravam nela por vezes desde a Missa da manhã até às vésperas da tarde. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Ver também www.es.catholic e ainda www.santiebeati.it

Raimundo de Cápua, Beato
Outubro 5 Presbítero,

Raimundo de Capua, Beato

Raimundo de Cápua, Beato

Biógrafo de Catalina de Siena

 

Nascido em Cápua, pelo ano de 1330, de nobre família, veio a morrer em  Nuremberga, em Setembro de 1399. Estudou em Bolonha, onde entrou na Ordem dos Dominicanos; foi professor lá e em Roma. Em 1363 passou para Montepulciano, como diretor espiritual do Convento de Santa Inês. Em 1367 foi constituído prior do Convento de Minerva em Roma, donde se dirigiu em seguida para a Toscana com outros encargos do Capítulo Geral, entre os quais primeiramente a direcção espiritual da mantelata Catarina de Siena (1374), a quem ele guiou com suma prudência, e com devoção mais de discípulo do que de mestre. Colaborando com a Santa no regresso do Papa, de Avinhão para Roma, acompanhou-o à corte francesa de Gregório XI (1376) e depois para Roma, onde, satisfeito de estar-lhe ainda ao lado, foi encarregado novamente do priorado de Minerva (1378); mantendo este ofício, foi enviado por Urbano VI como legado a Carlos V de França. Fiel à virgem senense ainda depois de ela morrer, defendeu sempre com ela esse papa, mesmo durante o cisma ocidental (1378-1417). Depois de um ano de provincialato na Normandia, foi eleito Geral dominicano, cargo que, decorridos dez anos, transformou em reforma segundo as exigências conhecidas nas visitas aos vários conventos da Itália, da Alemanha e da Hungria. Veio a morrer em Nuremberga, na visita que então lá fazia.  De capital importância para a história de Santa Catarina de Siena é a Legenda que sobre ela compôs em 1393; foi publicada pela primeira vez em Florença, em 1477. Leão XIII confirmou o culto de Raimundo, com festa a 5 de Outubro. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Ver também www.es.catholic e ainda www.santiebeati.it

 

BEATO BARTOLOMEU (ou BÁRTOLO) LONGO
Outubro 5 Laico fundador,

Bartolo Longo, Beato

Bártolo (ou BARTOLOMEU) Longo, Beato

Laico, Fundador
da Congregação das Filhas do Rosário de Pompeia

 

Filho de pais honrados e piedosos, nasceu em Latiano (Itália), a 11 de Fevereiro de 1841. Desde os 5 anos, foi confiado aos cuidados dos padres Escolápios para receber a educação e a formação convenientes. Terminado o curso de direito em Nápoles, assistiu a sessões espiritistas e ficou com a fé abalada. Mas, graças aos esclarecimentos e conselhos do Padre Alberto Radente, O.P., seu amigo, reconheceu os próprios erros e, pondo de lado o respeito humano, entregou-se a obras de caridade em prol dos velhinhos. Filiou-se na Ordem Terceira de S. Domingos e decidiu-se a amar a Deus com todas as forças, tomando por modelo o Coração Divino de Cristo, cuja devoção propagava fervorosamente. Procurava manter o espírito recolhido na ação apostólica, esforçando-se por avivar amiúde a presença de Deus. Com o coração a arder em amor divino, desejava transmitir aos outros o santo fogo que o devorava, servindo-se para isso da arma do terço à Santissima Virgem. A Senhora Maria Ana Farnararo, viúva do conde Fusco, depositava grande confiança na probidade e espírito empreendedor do Servo de Deus e, por isso, entregou-lhe a administração de uma quinta no vale de Pompeios, a cerca de 25 km a sul de Nápoles. O Dr. Bartolomeu, a 13 de Novembro de 1875, conseguiu que durante uma missão levassem lá a imagem de Nossa Senhora do Rosário e propôs que em honra da Mãe de Deus se levantasse um santuário. No dia 8 de Maio do ano seguinte, lançava-se a primeira pedra do grandioso templo que viria a ser centro de grande piedade e caridade a favor dos necessitados. Impelido por ilimitada confiança em Deus, com  o auxílio de D. Maria Ana Farnararo e esmolas dos fiéis, conseguiu, à custa de grandes sacrifícios, construir um orfanato e um colégio para filhos e depois também para filhas de encarcerados. Montou uma tipografia que, com a publicação de impressos, muito contribuiu para promover o culto de Maria Santissima e manter as obras de caridade. Aproveitando bem o seu tempo, logrou escrever mais de uma centena de opúsculos sobre ascética, história sagrada e devoção a Maria. Em 1884 fundou a revista II Rosário e La Nuova Pompei, que dirigiu até ao termo dos seus dias. A instâncias suas, fundou-se no vale de Pompeios a congregação das Filhas do Santo Rosário da Ordem Terceira de S. Domingos, para formar na piedade e no estudo as meninas ali reunidas pelo coração magnânimo do Servo de Deus. A obra tão gigantesca e benfazeja não podia faltar a perseguição, característica própria das obras divinas. Um individuo, que dava pelo nome de Francisco Vittorio Romanelli, a serviço de quem lhe pagava para tal, atirou-se a caluniar o Servo de Deus, afirmando – entre outras coisas – que ele desviava o dinheiro das missas que os fiéis mandavam celebrar no Santuário. A calúnia tomou tais proporções que o santo Padre Pio Xmal informado – chegou a declarar que o Dr. Bartolomeu Longo lhe tinha sido retratado como o advogado mais trapaceiro de Itália. Caluniaram-no também num ponto muito sensível, acusando-o de relações imorais com a viúva condessa de Fusco, que tão casta e magnanimamente o ajudava. O dilema era cruel: ou afastar-se ele ou ela da obra de Pompeios. Graças a Deus, não foi preciso, porque Leão XIII, posto ao par da situação, resolveu o problema com, muita facilidade: – O Senhor Doutor é solteiro?Sou, sim, Santo Padre. – A Senhora Condessa é viúva?Sou, sim, Santidade. – Então casam e ninguém mais poderá falar. – Haviam ido a Roma como amigos, regressaram como esposos. As núpcias celebraram-se no dia 1 de Abril de 1885. Assim como se cortou pela raiz o fundamento da calúnia contra a castidade do Servo de Deus, também as acusações contra os desvios de dinheiro caíram por terra com a doação de todas as obras de Pompeios à Santa Sé. No dia 12 de Setembro de 1906 foi assinado perante notário o instrumento de cedência. O que procuramos sintetizar em breves parágrafos, foi uma longa e escabrosa caminhada de sofrimentos sem conta, que o Servo de Deus resumiu assim no seu diário: Jesus fez-me provar a agonia do Horto, a coroa de espinhos, a traição de Judas, o abandono e os insultos. Mas assim como o Filho de Deus triunfou da via dolorosa e do sepulcro com a ressurreição gloriosa, assim Bartolomeu Longo viu a sua obra consolidada e garantida sob a égide da Santa Sé. Dois dias depois da assinatura do documento de doação, Pio X recebeu o casal Bartolomeu e Maria Ana, que apresentaram ao Vigário de Cristo alguns dos rapazes e meninas, filhos de encarcerados, que se educavam no Vale de Pompeios e que de aí em diante seriam, na expressão graciosa do Comendador, «os filhos do Papa». Mas as honras mais elevadas que até hoje recebeu o Servo de Deus foram as que lhe prestou João Paulo II, a 26 de Outubro de 1980, na homilia de beatificação: «… Finalmente – (nesse dia foram beatificados também Luís Orione e Maria Ana Sala) – devo referir-me a Bartolomeu Longo, fundador do célebre Santuário de Pompeios, onde fui há um ano com  profunda devoção. Ele é o apóstolo do Rosário, o leigo que viveu totalmente o seu empenho eclesial. Bartolomeu Longo foi o instrumento da Providência para a defesa e testemunho da fé cristã e para a exaltação de Maria Santíssima num período doloroso de cepticismo e anticlericalismo. De todos é conhecida a sua longa vidaele faleceu a 5-10.1926, com quase 86 anosinspirada por uma fé simples e heroica, densa de episódios sugestivos, durante a qual brotou e se desenvolveu o milagre de Pompeios. Começando pela humilde catequese à população do Vale de Pompeios e pela reza do Terço diante do famoso quadro de Nossa Senhora até à inauguração do estupendo Santuário e instituição das obras de caridade para os filhos e folhas dos presos, Bartolomeu Longo levou por diante com intrépida coragem uma obra grandiosa , que ainda hoje nos deixa estupefactos e admirados. Mas, sobretudo, é fácil notar que toda a sua existência foi um intenso e constante serviço da Igreja em nome e por amor de Maria. Bartolomeu Longo, Terceiro da Ordem Dominicana e fundador da Instituição das Irmã «Filhas do Santo Rosário de Pompeios”, pode verdadeiramente definir-se o “homem da Mãe de Deus”, Por amor de Maria torna-se escritor, apóstolo do Evangelho, propagador do terço, fundador do célebre Santuário através de enormes dificuldades e adversidades. Por amor de Maria criou institutos de caridade, fez-se mendicante em favor dos filhos dos pobres e transformou Pompeios numa viva cidadezinha de bondade humana e cristã. Por amor de Maria, suportou em silêncio tribulações e calúnias, passando através de um longo Getsémani, sempre confiante na Providência, sempre obediente ao Papa e à igreja. Ele, com o terço nas mãos, diz-nos ainda hoje a nós, cristãos dos fins do século XX  “Desperta a tua confiança na Santíssima Virgem do Rosário… Procura ter a fé de Job!… Santa Mãe muito querida, eu deponho em Vós toda a minha aflição, toda a esperança e toda a confiança!”». AAS 67 (1975) 746-50; 72 (1980) 1086-90; D. MONDRONE, o.c. I, 411-29; L’OSS. ROM. 2.11.1980. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Ver também www.es.catholic e ainda www.santiebeati.it

 
Se tiverem informação relevante para a  canonização do Beato Bartolomeu, contacte a:
Santuário B. Vergine
80045 Pompei (AN), ITÁLIA

• Maria Faustina Kowalska, Santa
Outubro 5 Apóstola da Divina Misericórdia,

Faustina Kowalska, Santa

Faustina Kowalska, Santa

Apóstola da Divina Misericórdia

Martirologio Romano: Em Cracóvia, en Polónia, santa María Faustina (Elena) Kowalska, virgem das Irmãs da Bem-aventurada Virgem María da Misericórdia, solícita de anunciar o mistério da divina misericórdia (1938).
Data de canonização: Foi beatificada em 18 de abril de 1993 e logo canonizada em 30 de abril de 2000, em cerimónias presididas pelo Papa João Paulo II.

Sor Faustina nació en el año 1905 en la aldea de Glogowiec, cerca de Lodz, como la tercera de diez hermanos en la familia de Kowalski. Desde pequeña se destacó por el amor a la oración, laboriosidad, obediencia y sensibilidad ante la pobreza humana. Su educación escolar duró apenas tres años. Al cumplir 16 años abandonó la casa familiar para trabajar de empleada doméstica en casas de familias acomodadas. A los 20 años entró en la Congregación de las Hermanas de la Madre de Dios de la Misericordia, donde ­ como Sor María Faustina ­ vivió 13 años cumpliendo los deberes de cocinera, jardinera y portera. Su vida, aparentemente ordinaria, monótona y gris, se caracterizó por la extraordinaria profundidad de su unión con Dios. Desde niña había deseado ser una gran santa y, en consecuencia, caminó hacia este fin colaborando con Jesús en la obra de salvar a las almas perdidas, hasta ofrecerse como sacrificio por los pecadores. Los años de su vida conventual estuvieron marcados, pues, por el estigma del sufrimiento y las extraordinarias gracias místicas.
La misión de sor Faustina consiste en 3 tareas:
­

  • Acercar y proclamar al mundo la verdad revelada en la Sagrada Escritura sobre el amor misericordioso de Dios a cada persona.
  • ­ Alcanzar la misericordia de Dios para el mundo entero, y especialmente para los pecadores, por ejemplo a través de la práctica de las nuevas formas de culto a la Divina Misericordia, presentadas por el Señor Jesús: la imagen de la Divina Misericordia con la inscripción: Jesús, en ti confío, la fiesta de la Divina Misericordia, el primer domingo después de la Pascua de Resurrección, la coronilla a la Divina Misericordia y la oración a la hora de la Misericordia (las tres de la tarde). A estas formas de la devoción y a la propagación del culto a la Divina Misericordia el Señor Jesús vinculó grandes promesas bajo la condición de confiar en Dios y practicar el amor activo hacia el prójimo.
    ­
  • La tercera tarea es inspirar un movimiento apostólico de la Divina Misericordia que ha de proclamar y alcanzar la misericordia de Dios para el mundo y aspirar a la perfección cristiana siguiendo el camino trazado por la beata sor María Faustina. Este camino es la actitud de confianza de niño hacia Dios que se expresa en cumplir su voluntad y la postura de caridad hacia el prójimo. Actualmente este movimiento dentro de la Iglesia abarca a millones de personas en el mundo entero: congregaciones religiosas, institutos laicos, sacerdotes, hermandades, asociaciones, distintas comunidades de apóstoles de la Divina Misericordia y personas no congregadas que se comprometen a cumplir las tareas que el Señor Jesús transmitió por sor María Faustina.
    Sor María Faustina manifestó su misión en el Diario que escribió por mandato del Señor Jesús y de los confesores. Registró en él con fidelidad todo lo que Jesús le pidió y describió todos los encuentros de su alma con Él. Secretaria de mi más profundo misterio ‹dijo el Señor Jesús a sor María Faustina‹ tu misión es la de escribir todo lo que te hago conocer sobre mi misericordia para el provecho de aquellos que leyendo estos escritos, encontrarán en sus almas consuelo y adquirirán valor para acercarse a mí (Diario 1693). Esta obra acerca de modo extraordinario el misterio de la misericordia Divina. Atrae no solamente a la gente sencilla sino también a científicos que descubren en ella un frente más para sus investigaciones. El Diario ha sido traducido a muchos idiomas,por citar algunos: inglés, alemán, italiano, español, francés, portugués, árabe, ruso, húngaro, checo y eslovaco.
    El 18 de abril de 1993 el Papa Juan Pablo II beatificó a nuestra Sor Faustina Kowalska en la Basílica de San Pedro en Roma. Fue en el primer domingo de Pascua, en el cual, según el pedido expreso de Jesús a Sor Faustina, debía celebrarse la Fiesta de la Misericordia. Y la beatificó precisamente Juan Pablo II, quien siendo aún arzobispo de Cracovia, llevó adelante el proceso arquidiocesano como paso previo a los procesos romanos.
    El 30 de abril de 2000, el Santo Padre Juan Pablo II, canonizó a Sor Faustina, en la Basílica de San Pedro, frente a 200.000 devotos de la Divina Misericordia.
    ORACIÓN PARA ALCANZAR GRACIAS
    por medio de la beata Sor Faustina
    Oh Jesús, que hiciste de la beata Faustina una gran devota de tu infinita misericordia,
    concédeme por su intercesión, si fuere esto conforme a tu santísima voluntad, la gracia de .............................., que
    te pido. Yo, pecador/a, no soy digno/a de tu misericordia, pero dígnate mirar el espíritu de entrega y sacrificio de Sor Faustina
    y recompensa sus virtudes atendiendo las súplicas que a través de ella te presento confiando en tí.
    Padre nuestro...
    Ave María...
    Gloria...
    Santa Faustina, ruega por nosotros.
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    Divina Misericordia
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    Este día también se festeja a San Plácido, San Simón y San Flroilan

     

    Froilán de Leão, Santo
    Outubro 5 Eremita e logo bispo,

    Froilán de León, Santo

    Froilán de León, Santo

    Eremita

    Martirologio Romano: Em Leão, cidade de Hispânia, comemoração de são Froilán, bispo, que primeiro foi eremita e depois, ordenado bispo, evangelizou as regiões libertadas do jugo dos muçulmanos, propagando a vida monástica e distinguindo-se por sua beneficência para com os pobres (905).
    Etimologia: Froilán = o senhor das terras, vem do germânico

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    San Froilán fue uno de los hombres que forjaron la España medieval en las difíciles horas del siglo IX. Dos grandes tareas se imponían a los hombres de aquella época para librarse del angustioso aniquilamiento que les amenazaba: la reconquista del suelo patrio de manos de los árabes y la inmensa obra de colonización que a la Reconquista seguía. Era preciso entonces hacerlo todo. Al recobrarse la yerma y asolada geografía hispánica había que imprimir sobre ella, como sobre tabla rasa, el espíritu, el carácter, la cultura y la pasión de la España cristiana, que re nacía con sello nuevo tras los Montes Cántabros. La acción fe cunda de Froilán, su vida y su espíritu, lleno de afanes de supe ración, quedaron tejidos en la trama de la historia de aquella España.
    ¿Quién era San Froilán y cuál fue la trayectoria de su vida? Por fortuna, se conserva una corta biografía del ortodoxo varón Froilán, obispo legionense, copiada en elegante minúscula visigótica por el diácono Juan, contemporáneo suyo. Esa copia es del año 920, quince años después de la muerte del santo obispo (905). Ignoramos quién fue su autor. A pesar de su estilo lacónico y de sus adherencias legendarias, podemos reconstruir los rasgos fundamentales de su vida y carácter.
    Nace el año 833 en los arrabales de Lugo. Allí recibe durante sus primeros años la enseñanza que los concilios exigían a los candidatos para el sacerdocio. Al llegar a los dieciocho años su vida interior entró en crisis. Dudó entre la vida retirada del desierto o la actividad apostólica. El futuro fundador de cenobios y gran predicador de muchedumbres opta por la soledad de los montes. Los espíritus superiores toman personalmente la iniciativa de su vida y Froilán quiso consagrarla totalmente a la familiaridad íntima con Dios. Buscaba a Dios en aquellos montes y lo encontraba en todas las criaturas, que le hablaban de una belleza arcana y superior. El podía cantar dulcemente aquellos versos de Berceo :

    Yaciendo a la sombra perdí todos cuidados;
    odí sones de aves dulces e modulados.
    Nunca udieron omnes órganos más temprados,
    nin que formar pudiesen sones más acordados.

    Mientras él gozaba de los encantos de la soledad, estallaba en la España musulmana una violenta persecución contra los cristianos. El año 850 comenzó a florecer de nuevo con el rito solemne de la sangre el martirologio cordobés. Rosas purpúreas de esta larga primavera martirial fueron, entre otros, el sacerdote Perfecto, degollado el día de la Pascua mora; el erudito monje Isaac, decapitado y colgado de un palo; el joven Sancho, crucificado; las dos vírgenes Columba y Pomposa, y el más famoso de todos, el bienaventurado Eulogio, aquel hacedor anhelante de mártires, cuya cabeza cortó el alfanje de un solo golpe, a las tres de la tarde del sábado 11 de marzo del año 859.
    Tal vez la voz poderosa de esta sangre inocente retumbó entre los montes donde Froilán se escondía y le empujó a organizar una cruzada. Tal vez en el diálogo familiar con Dios sintió la invitación a la vida activa. Nos cuenta su biógrafo, con la ingenuidad de nuestros cantares de gesta y, sin duda, imitando los inicios de la predicación de Isaías, que al joven eremita le acuciaba la duda de si debía permanecer por más tiempo en aquellas soledades. Para liberarse de ella se sometió a la prueba del fuego. Si Dios suspendía las leyes, era señal evidente de su voluntad divina. Froilán introdujo unas brasas encendidas en su boca. El fuego no le causó la más mínima quemadura. Dios había hablado. De los montes se lanzó a los poblados a propagar entre los hombres otro fuego que le ardía dentro. Su vida nos dice escuetamente que recorría las ciudades predicando sin cesar la palabra divina con gran aplauso de todos.
    En sus triunfos pastorales sentía irresistiblemente el atractivo de la soledad para reponer sus energías. Acompañado del sacerdote Atilano torna a su retiro. Ambos se escondieron en los montes de Curueño (León). Pero los pueblos en masa le seguían a su celda solitaria. Con las muchedumbres iban magnates y obispos que anhelaban oír su palabra. Entre sus oyentes se despertaron numerosos seguidores cautivados por sus ejemplos. Ante los ruegos insistentes se ve forzado a bajar a la ciudad de Veseo. Allí erige su primer monasterio, que llenará pronto con 300 monjes. Es el comienzo de una nueva etapa: fundador de cenobios. Su fama salta los montes de León y llega a oídos de Alfonso III en Oviedo. El rey le envía mensajeros ordenándole venir a su corte. Honda impresión causó en Alfonso la presencia de aquel monje. Se fija en él para la gigantesca obra de repoblación que había comenzado su padre, Ordoño I. Las fronteras del reino astur-leonés llegaban por el sur hasta la línea del Duero. De Castilla se podía decir lo del poeta: «Harto era Castilla menguado rincón cuando Amaya era corte, Hitero el moyón". Zamora, Toro y Simancas eran fortalezas que espiaban posibles asaltos árabes al reino cristiano. Las zonas fronterizas a ambos lados del río estaban despobladas y devastadas por los reyes asturianos. Lo exigía así la táctica militar. Pero había que ir empujando la frontera más abajo. Para eso, en la zona norte del Duero era necesario levantar los poblados destruidos y poner en explotación las tierras abandonadas. Ninguna fuerza más cohesiva para dar vida a estas preocupaciones regias que la acción colonizadora de los monasterios. Esto lo comprendió cabalmente Alfonso III y concedió al Santo amplias facultades para visitar todos sus dominios y levantar cenobios a cuyo amparo se acogiesen los nuevos poblados. Estas agrupaciones humanas, así formadas, constituían una unidad política cuyo jefe era el abad, y sus agentes y maestros los monjes, que enseñaban las artes de la paz e infundían el espíritu de cruzada en la guerra de reconquista. Froilán puso en juego de nuevo su capacidad de iniciativa y se dio a recorrer las tierras del reino alfonsino. Su beligerante actitud le llevó a fundar dos grandes monasterios cerca de la frontera, a pocos kilómetros de Zamora. El primero fue el de San Salvador de Tábara. En él se congrega con 600 monjes de ambos sexos. Era uno de esos monasterios llamados dúplices, donde las monjas, aunque rigurosamente separadas, tenían la ventaja de la asistencia sacerdotal y de la defensa en caso de invasión.
    Fue éste, en el siglo x, uno de los más famosos monasterios por el arte refinado de su escritorio. La pesadumbre del tiempo, insensible a los afanes del hombre, no nos ha permitido ver en su realidad de piedra la arquitectura de esta fundación. Pero, afortunadamente, un códice de su escritorio nos la conserva parcial mente. En el último folio aparece la torre del monasterio, "alta y lapídea", de sillería policroma, con ventanales de arcos de herradura. Sobre el tejado, dos airosas torrecillas con sendas campanas. A los lados de los últimos ventanales, dos balcones voladizos se asoman al horizonte. Tres hombres suben a la torre por unas es caleras de mano y otro hace sonar las campanas tirando de una cuerda. Adosado a la torre está el escritorio. Un pergaminero aparece sentado en un taburete cortando el pergamino con grandes tijeras. En un aposento inmediato están el monje Senior, copista, y Emeterio, escriba y pintor, discípulo predilecto de Magio. Fue Mágio la gloria cultural más notable del monasterio tabarense. Contemporáneo en su niñez de Froilán, elevó a alturas maravillosas el arte de la miniatura, ese arte casto, espiritual y apacible a los ojos, y que mueve el ánima a altas consideraciones". Son todos los datos que poseemos de esta espléndida fundación. Del segundo monasterio tenemos aún menos noticias. Según el citado biógrafo, lo levantó en un emplazamiento alto y ameno junto a las aguas del Esla, al parecer cerca de Moreruela (Zamora). Sólo una frase añade a este laconismo: ..se reunieron allí 200 monjes consagrados a la ascesis de la vida regular". Aquellos cronistas medievales, avaros del tiempo, no nos cuentan nada de los métodos de dirección espiritual del Santo cenobiarca ni del ambiente de perfección que, sin duda, reinaba en estos monasterios. Pero se siente palpitar en estas breves páginas biográficas la dinámica incontenible de Froilán, su temperamento emprendedor, su espíritu sobrenatural lleno de ardorosa elocuencia, su recia personalidad de caudillo espiritual. Esa era la fama que corría de pueblo en pueblo y de comarca en comarca y que cada día ganaba más admiradores. Por eso no es extraño que, al quedar vacante la sede de León, se alzase unánime la voz del clero y del pueblo, reclamando por obispo al abad Froilán. El rey, que no había lo grado convencerle para que aceptase el oficio pastoral, se alegró sobremanera. Vencida su resistencia, fue consagrado obispo de León el día de Pentecostés, 19 de mayo del 900. Ese mismo día recibía también la consagración episcopal para la sede de Zamora su inseparable y santo amigo Atilano. Estas dos lumbreras, dice emocionado el autor anónimo, puestas sobre el candelero, iluminaron con la claridad de su luz eterna todos los confines de España. La Iglesia de León, que estaba dedicada, según una donación de la época, "a los señores, santos, gloriosos y, después de Dios, fortísimos patronos Santa María Virgen, Reina celeste, y San Cipriano, obispo y mártir", recibía ahora clamorosamente por obispo al que había de ser su Patrono hasta el día de hoy. Sólo la gobernó cinco años, pero el heroísmo de sus virtudes y el triunfo de su santidad la aureolaron para siempre.

    Atilano de Zamora, Santo
    Outubro 5 Bispo,

    Atilano de Zamora, Santo

    Atilano de Zamora, Santo

    Bispo

    Martirologio Romano: Na cidade de Zamora, também em Hispânia, santo Atilano, bispo, que, sendo monge, foi companheiro de santo Froilán na pregação de Cristo pelas terras devastadas pelos muçulmanos (916).
    Data de canonização: 1095 pelo Papa Urbano II

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    Pocos datos, y algunos improbables. Pero los ciertos bastan para destacar la personalidad eminente de uno de los obispos españoles de los difíciles años de la Reconquista.
    Nace en Tarazona hacia el 850, familia noble. A 15 años está ya en el monasterio. Ordenado sacerdote y dedicado a la pastoral activa, destaca como predicador. Sin embargo, Atilano anhela la vida solitaria de oración y penitencia. Para eso busca un maestro experimentado que es ardua tarea en aquella época ya que, por testimonio de Odilón de Samos que inspeccionó por mandato de Ordoño I la vida eremítica en Galicia, se sabe que había de todo entre los solitarios, incluso eremitas que hacían de espías para el mejor postor. Acertó en la elección: Un monje predicador y al mismo tiempo solitario llamado Froilán, que no era sacerdote, ni amigo de honores y alabanzas.
    Ambos se apartan en la montaña del norte de León, cerca de Valdorria y ya estarán juntos siempre... hasta que sean obispos. Con ansias de soledad que pocas veces pudieron disfrutar.
    Su fama de santidad y el rumor extendido en la comarca hace que hombres y mujeres de todas partes acudan a la zona del Curueño para escuchar de ellos la Palabra divina.
    Por las peticiones insistentes de las gentes del pueblo, se ven obligados a levantar un monasterio en Veseo que llegó a contar en la época de los santos hasta 300 monjes que seguirán la regla de San Fructuoso o San Isidoro.
    Fama que llega a toda España. La corte de Oviedo, Alfonso III el Magno colma de honores al abad Froilán y le faculta para construir monasterios en su reino. Era la hora de impulsar la labor colonizadora soñada. Las fronteras del reino astur-leonés llegaban hasta la línea del Duero. Zamora, Toro y Simancas son fortalezas que vigilan los posibles asaltos árabes al reino cristiano. Las tierras fronterizas a ambos lados del río estaban despobladas y devastadas por los reyes asturianos. Lo exigía así la táctica militar. Pero había que ir empujando la frontera más abajo y en la zona del Duero era preciso levantar los poblados destruidos y explotar las tierras abandonadas. Esta preocupación regia hermanaba con el deseo evangelizador de Friolán y Atilano: los monasterios podrían ser la fuerza cohesiva capaz para la colonización. El monasterio había de ser una organización a cuyo amparo se acogieran las gentes, enseñaran las artes de la paz e infundiera el espíritu de cruzada en la guerra de reconquista.
    Cuando se asientan las posiciones fronterizas por la derrota de Almondhir, cerca de Benavente o de Zamora, se comienza su reedificación y repoblación. Los santos Froilán y Atilano fundan el monasterio doble de San Salvador de Tábara, que llega a reunir hasta 600 religiosos, hombres y mujeres, con separación completa, sometidos a severa disciplina.
    Esto facilita la labor colonizadora y cultural, además de religiosa. Los campos se roturan y cultivan al abrigo del monasterio donde se alaba a Dios, se reza, se estudia, se copian libros hasta llegar a ser en siglo X, el más refinado escritorio. Allí ejercen los arquitectos, pergamineros, pintores, miniaturistas que elevan el alma, y se desarrollan los oficios y el arte.
    Y a orillas del Esla fundan otros pequeños cenobios.
    Culminan sus fundaciones en Moreruela. Se levanta allí un gran monasterio, en lugar alto y ameno, que alberga a 200 monjes. Luego será enriquecido con privilegios por Alfonso VII, Fernando II, y el Papa Alejandro III y, ya en el siglo XII, cuna del Císter en España. Son contemplativos al tiempo que poseen un dinamismo emprendedor. Fueron consagrados Obispos el mismo día de Pentecostés del año 900. El abad, Froilán, será obispo de León hasta su muerte, en el 905; el prior, Atilano, será el obispo de la repoblada Zamora, gobernándola con sabiduría y bondad hasta el cinco de octubre del 919, que fue su muerte.

    Alberto Marvelli, Beato
    Outubro 5 Laico,

    Alberto Marvelli, Beato

    Alberto Marvelli, Beato

    Laico

    Martirologio Romano: En Rímini, Itália, beato Alberto Marvelli, laico que viveu fielmente o compromisso apostólico dos laicos na transformação cristã da sociedade (1946)
    Data de beatificação: 5 de setembro de 2004, pelo Papa João Paulo II.

     

  • Nace en Ferrara, Italia, el 21 de marzo de 1918. Es el segundo de seis hermanos. Crece en una familia cristiana, en la que a la vida de piedad se unen actividades caritativas, catequísticas y sociales.
    Participa en el Oratorio salesiano y en la Acción Católica, donde madura su fe con una opción decisiva: “mi programa de vida se resume en una palabra: santidad”.
    Alberto reza con recogimiento, enseña la catequesis con convicción, demuestra celo apostólico, caridad y serenidad. Posee un carácter fuerte, decidido, voluntarioso y generoso y un fuerte sentido de la justicia, por ello influye moralmente entre sus compañeros. Es deportista y dinámico; ama el tenis, el fútbol, la natación, las excursiones en la montaña, pero su gran pasión será la bicicleta, en la que descubre un medio privilegiado para su apostolado y su acción caritativa.
    Madura su formación cultural y espiritual en la Federación Universitaria Católica Italiana (F.U.C.I.), eligiendo como modelo de vida juvenil a Pier Giorgio Frassati.
    Una vez finalizados sus estudios universitarios en ingeniería mecánica el 30 de junio de 1941, Alberto debe enrolarse como militar, puesto que Italia está en guerra, una guerra que él condena con lucidez y firmeza: “descienda pronto la paz con justicia para todos los pueblos, la guerra desaparezca para siempre de la faz de la tierra”. Dado de baja en el ejercito por tener tres hermanos en el frente, trabaja durante un breve período en la FIAT de Turín.
    Tras los trágicos acontecimientos del 25 de julio que lleva a la caída del fascismo y la ocupación alemana del territorio italiano el 8 de septiembre de 1943, Alberto vuelve a su casa de Rímini.Sabe cuál es su misión: transformarse en obrero de la caridad.
    Después de cada bombardeo Alberto es la primera persona en ayudar a los heridos, a dar valor a los sobrevivientes y a asistir a los moribundos, a sacar de las ruinas a los sepultados vivos.
    A su alrededor hay no sólo ruinas sino también tanta hambre. Alberto distribuye a los pobres colchones, frazadas, ollas y todo lo que logra recoger. Va donde los campesinos y comerciantes, compra alimentos y después, en su bicicleta cargada de provisiones, sale en busca de los que tienen hambre. Muchas veces regresa a su casa sin zapatos e incluso sin bicicleta: había dado a quien tenía más necesidad que él.
    Durante el período de la ocupación alemana Alberto logra salvar a muchos jóvenes de la deportación. Con una acción heroica consigue abrir los vagones del tren que partía desde la estación de San Arcángel y libera a hombres y mujeres que iban destinados a los campos de concentración.
    Después de la liberación de la ciudad el 23 de septiembre de 1945, al constituirse la primera junta del Comité de liberación, entre los asesores figura Alberto Marvelli, a pesar de no estar inscripto en ningún partido político ni pertenecer a los “partegiani”. Todos han reconocido y valorado el gran trabajo realizado por él a favor de los sin techo.
    Tiene 26 años, es joven, pero afronta concretamente los problemas, con aptitud y competencia. Posee coraje en las situaciones más difíciles y una disponibilidad sin límites. Le confían el cargo más arduo: ocuparse de poner orden en la concesión de viviendas en la ciudad. Después le encargan el área de la reconstrucción, como colaborador del Ente de Ingenieros Civiles.
    Alberto escribe en un pequeño bloc: “servir es mejor que hacerse servir. Jesús sirve”. Es con este espíritu de servicio que Alberto asume siempre sus obligaciones cívicas.
    Cuando en Rímini vuelven a surgir los partidos políticos, se inscribe en la Democracia Cristiana. Vive su compromiso político como un servicio a la sociedad organizada: la actividad política podía y debía transformarse en la expresión más alta de la fe vivida.
    En 1945 el Obispo lo llama a dirigir a los Profesionales Católicos. Su compromiso se sintetizó en dos palabras: cultura y caridad.
    Convencido de que “no es necesario llevar la cultura sólo a los intelectuales sino a todo el pueblo”, funda una Universidad popular. Abre un comedor para pobres. Los invita a misa y reza con ellos; después, en la mesa sirve la comida y escucha sus necesidades. Su actividad a favor de todos no conoce descanso. Como cofundador de la A.C.L.I. (Asociación Católica de Trabajadores Italianos), forma una cooperativa para los que se dedican a la construcción; es la primera cooperativa “blanca” en la “roja” región italiana de la Romaña.
    La intimidad con Jesús Eucarístico lo lleva a no encerrarse en sí mismo, a no desatender su compromiso con la historia. Por el contrario, cuando se da cuenta de que el mundo que lo circunda está bajo el signo de la injusticia y del pecado, la Eucaristía le da fuerzas para realizar su trabajo de redención y liberación, capaz de humanizar la faz de la tierra.
    Al anochecer del 5 de octubre de 1946, mientras se dirige en bicicleta a un comicio electoral, siendo uno de los candidatos para la elección de la primera administración comunal, un camión militar lo atropella y le provoca la muerte. Tenía 28 años.
    Toda Italia lloró su muerte. En la historia del apostolado de los laicos, la figura de Alberto Marvelli se presenta como la de un precursor del Concilio Vaticano II en lo que se refiere a la animación y el compromiso apostólico de los laicos en la transformación cristiana de la sociedad. El siervo de Dios Jorge La Pira escribió sobre él: “La Iglesia de Rímini podrá decir a las próximas generaciones: yo os muestro cómo es la vida cristiana auténtica”.
    Si usted tiene información relevante para la canonización del Beato Alberto, contacte a:
    Rev. Antonio Marrazzo, CSSR
    Centro Documentazione Alberto Marvelli
    Via Cairoli 69
    47900 Rimini, ITALIA
    www.diocesi.rimini.it/albertomarvelli

    Ana Schaeffer, Beata
    Outubro 5 Laica,

    Ana Schaeffer, Beata

    Ana Schaeffer, Beata

    Apóstola do Sofrimento

    Martirologio Romano: No lugar de Mindelstetten, em território de Ratisbona, en Alemanha, beata Ana Schäffer, virgem, que aos 19 anos, em seu oficio de servente, se abrasou com água fervendo e, depois, agravando-se seu estado de saúde, viveu com ânimo sereno em espírito de pobreza e oração, oferecendo sua dor pela salvação das almas (1925).
    Data de beatificação: 7 de março de 1999 pelo Papa João Paulo II,

     

  •  

  • Anna Schaffer nació 18 el 1882 de febrero en la parroquia de Mindelstetten, entre Regensburg y Ingolstadt en el corazón de Baviera (Alemania). Niña callada, reservada, ella aprendió la piedad y el amor de Dios de su madre que la enseñó ser una buena cristiana. Después de hacer la Primera Comunión, ella se ofreció al Señor, siendo su más caro deseo entrar en una orden de hermanas misioneras.
    Estudió leyes, profesión que ejerció por un tiempo, intentando ganar lo necesario para poder obtener la dote necesaria para su ingreso. Su vida fue marcada el 4 de febrero de 1901, estando en la casa del guardabosques de Stammham sufrió un horrible accidente de trabajo en el que sus dos piernas se quemaron desde los pies hasta por sobre las rodillas.
    Los doctores intentaron ayudarla, pero sin éxito, quedando ella invalida, aquejada por terribles dolores y postrada en su cama, pero fue desde ahi que inició su labor de apostolado mediante correspondencia y testimoniales por escrito.
    Fueron venticuatro años los que ella soportó su dolor, ofreciendolo siempre al Señor, hasta que falleció el 5 de Octubre de 1925.
    Su santidad Juan Pablo II, durante la ceremonia de beatificación de la beata Ana Schäffer el domingo 7 de marzo de 1999 nos dijo:
    Cuando finalmente dirigimos nuestra mirada a la beata Ana Schäffer, leemos su vida precisamente como un comentario viviente de lo que san Pablo escribió a los romanos: «La esperanza no defrauda, porque el amor de Dios ha sido derramado en nuestros corazones con el Espíritu Santo que se nos ha dado» (Rm 5, 5).
    Cuanto más se transformaba su vida en un calvario, tanto más fuerte era en ella la convicción de que la enfermedad y la debilidad podían ser las líneas en las que Dios escribía su evangelio. Llamaba a su habitación de enferma «taller del dolor», para conformarse cada vez más con la cruz de Cristo. Hablaba de tres llaves, que Dios le había concedido: «La más grande es de hierro y muy pesada, son mis sufrimientos. La segunda es la aguja, y la tercera, la pluma. Con todas estas llaves quiero trabajar día tras día, para poder abrir la puerta del cielo».
    Entre atroces dolores, Ana Schäffer tomaba conciencia de la responsabilidad que cada cristiano tiene de la santidad de su prójimo. Por eso utilizó su pluma. Su lecho de enferma se convierte en la cuna de un apostolado epistolar muy amplio. Las pocas fuerzas que le quedan las emplea en el bordado, para de esta forma dar a los demás un poco de alegría. Pero, tanto en sus cartas como en sus labores manuales, su razón de vida es el Corazón de Jesús, símbolo del amor divino. Así, representa las llamas del Corazón de Jesús no como lenguas de fuego, sino como espigas de trigo. La Eucaristía, que Ana Schäffer recibía diariamente de su párroco, es sin duda, su punto de referencia. Por ello, esa representación del Corazón de Jesús será característica de la nueva beata.

    Tranquilino Ubiarco, Santo
    Outubro 5 Presbítero e Mártir,

    Tranquilino Ubiarco, Santo

    Tranquilino Ubiarco, Santo

    Presbítero e Mártir

    Martirologio Romano: No lugar de Tepatitlán, no México, são Tranquilino Ubiarco, presbítero e mártir, que na perseguição contra a Igreja não deixou de cumprir com suas funções ministeriais, pelo qual foi pendurado numa árvore, terminando assim seu glorioso martírio (1928).
    Data de canonização: 21 de maio de 2000 por S.S. João Paulo II

  •  

  • Nació en Zapotlán el Grande, Jal. (Diócesis de Ciudad Guzmán), el 8 de julio de 1899. Vicario con funciones de párroco en Tepatitlán, Jal. (Diócesis de San Juan de los Lagos). Fue uno de los infatigables y abnegados misioneros en los tiempos difíciles de la persecución. Nada le detenía para ir, lleno de caridad, a administrar los sacramentos y a sostener la vida cristiana de los fieles celebrando la Eucaristía en casas particulares. A principios del mes de octubre de 1928 fue a Guadalajara a comprar lo necesario para el Sacrificio Eucarístico. Alguien le hizo ver que su campo pastoral estaba enclavado en la zona de mayor peligro: «Ya me voy a mi parroquia; a ver qué puedo hacer y si me toca morir por Dios, ¡Bendito sea!». Cuando una noche preparada la celebración de la Eucaristía y la bendición de un matrimonio, fue hecho prisionero y condenado a morir ahorcado en un árbol de la alameda, a las afueras de la ciudad. Con entereza cristiana bendijo la soga, instrumento de su martirio, y a un soldado que se negó a participar en el crimen, le dijo, repitiendo las palabras del Maestro. «Hoy estarás conmigo en el paraíso».
    Era la madrugada del día 5 de octubre de 1928.
    Fueron muchos los fieles que sufrieron el martirio por defender su fe, de entre ellos presentamos ahora a veinticinco que fueron proclamados santos de la Iglesia por Juan Pablo II.
    Os 25 santos canonizados em 21 de maio de 2000 foram:
    Cristobal Magallanes Jara, Sacerdote
    Roman Adame Rosales, Sacerdote
    Rodrigo Aguilar Aleman, Sacerdote
    Julio Alvarez Mendoza, Sacerdote
    Luis Batis Sainz, Sacerdote
    Agustin Caloca Cortés, Sacerdote
    Mateo Correa Magallanes, Sacerdote
    Atilano Cruz Alvarado, Sacerdote
    Miguel De La Mora De La Mora, Sacerdote
    Pedro Esqueda Ramirez, Sacerdote
    Margarito Flores Garcia, Sacerdote
    Jose Isabel Flores Varela, Sacerdote
    David Galvan Bermudez, Sacerdote
    Salvador Lara Puente, Laico
    Pedro de Jesús Maldonado Lucero, Sacerdote
    Jesus Mendez Montoya, Sacerdote
    Manuel Morales, Laico
    Justino Orona Madrigal, Sacerdote
    Sabas Reyes Salazar, Sacerdote
    Jose Maria Robles Hurtado, Sacerdote
    David Roldan Lara, Laico
    Toribio Romo Gonzalez, Sacerdote
    Jenaro Sanchez Delgadillo
    David Uribe Velasco, Sacerdote
    Tranquilino Ubiarco Robles, Sacerdote
    Para ver as biografias dos Mártires Mexicanos do século XX
    F
    az Click AQUI
    Reproduzido com autorização de Vatican.va

    Mateus (João Francisco) Carreri, Beato
    Outubro 5 Presbítero,

    Mateo (Juan Francisco) Carreri, Beato

    Mateo (Juan Francisco) Carreri, Beato

    Presbítero

    Martirologio Romano: Em Vigevano, da Lombardia, beato Mateo (Juan Francisco) Carreri, presbítero da Ordem de Pregadores, que foi veemente e fecundo pregador da Palabra de Deus em seu tempo (1470).
    Data de beatificação: O Papa Bento XIV confirmou seu culto em 23 de setembro de 1742.

    Juan Francesco Carreri, de la noble familia Carreri, debe ser contado entre los religiosos que en el siglo XV más infatigablemente trabajaron por la salud de las almas y por la reforma de la Orden. Cambió su nombre de pila al de Mateo. De niño parecía un ángel por la belleza del cuerpo y por la bondad del corazón. No le faltaron insidias y tentaciones pero él, con la gracia de Dios las superó todas, reportando una completa victoria. Deseoso de abrazar la vida religiosa le pidió a Dios hacerle conocer su voluntad y un día, entrando en la iglesia de Santo Domingo de Mantua, quedó tan suavemente golpeado por la devota salmodia de los frailes, que enseguida decidió entrar en la Orden de los Predicadores. Su noviciado fue uno de los más fervientes, y a menudo el Padre Maestro tuvo que moderar en él su excesivo ardor. La oración, el estudio, la penitencia fueron los medios seguros con que se preparó para su portentosa oratoria. Lombardía y Toscana fueron sacudidas por su ardiente palabra y los prodigios que lo acompañaron. Combatió sin descanso la profanación de los días festivos y las diversiones ilícitas. Llevó un espíritu nuevo a varios conventos, especialmente en aquel de Soncino, en el que introdujo una completa reforma. Cuido mucho de la Tercera Orden haciendo brotar aquella admirable flor de santidad, que fue Luchina de Soncino. Deseaba poder degustar, antes de morir, alguna gota de la Pasión del Salvador, y lo consiguió: La Cruz del Gólgota se le apareció y su corazón fue traspasado por una aguda flecha. Su muerte, ocurrida el 5 de octubre de 1470 en Vigevano, fue seguida por muchos milagros. Su cuerpo es venerado en la iglesia de San Pedro Mártir. Los vigevanenses en el 1482 consiguieron del Papa Sixto IV la autorización de celebrar la memoria litúrgica y, en el 1518, fue proclamado Co-patrono de la ciudad.

    responsável da tradução: Xavier Villalta

    91603 > Beato Alberto Marvelli Laico 
    92086 >
    Beata Anna Schaeffer  MR
    73020 >
    Sant' Apollinare di Valence Vescovo MR
    73060 >
    Sant' Attilano di Zamora Vescovo MR
    73100 >
    Beato Bártolo Longo Laico fondatore  MR
    92527 >
    Santa Caritina Martire  MR
    90535 >
    Sant' Eliano di Cagliari Vescovo e Martire 
    92197 >
    Santi Firmato e Flavina di Auxerre 
    92198 >
    Santa Flora di Beaulieu Vergine  MR
    73050 >
    San Froilano di Leon Vescovo  MR
    76350 >
    San Gallo di Aosta Vescovo 
    94637 >
    Beato Giovanni Battista del Santº Sacramento Mercedario

  • 73030 > San Girolamo di Nevers Vescovo  MR
    73080 >
    Beati Guglielmo Hartley, Giovanni Hewett e Roberto Sutton Martiri  MR
    93016 >
    Santa Mamlacha Vergine e martire  MR
    73200 >
    Santa Maria Faustina Kowalska Vergine  MR
    93097 >
    Beato Mariano (Marian) Skrzypczak Sacerdote e martire 5  MR
    73010 >
    Santi Martiri di Treviri  MR
    73250 >
    Beato Matteo Carreri Domenicano  MR
    73040 >
    San Meinulfo (Meinolfo) di Paderborn Diacono  MR
    73070 >
    Beato Pietro da Imola Cavaliere di Malta  MR
    73000 >
    San Placido Monaco  MR
    90458 >
    Beato Raimondo da Capua (delle Vigne) Domenicano 5 ottobre MR
    90178 >
    Beato Sante da Cori 5 ottobre MR
    90135 >
    San Tranquilino Ubiarco Robles Martire Messicano MR
    73150 >
    Santa Tullia Venerata a Manosque

    António Fonseca

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