quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Nº 1154 - 13 DE OUTUBRO DE 2010 SANTOS DE CADA DIA

 

NOSSA SENHORA DE FÁTIMA

93º ANIVERSÁRIO

DA ÚLTIMA APARIÇÃO DA VIRGEM SANTÍSSIMA NA COVA DA IRIA, EM 13 DE OUTUBRO DE 1917, AOS PASTORINHOS IRMÃ LÚCIA E A SEUS PRIMOS, IRMÃOS FRANCISCO E JACINTA.

Ver mais detalhes no meu blogue nº 1000, publicado em 13 de Maio de 2010, se desejarem recordar vários textos que ali editei.

António Fonseca

 

• Alexandrina María da Costa, Beata
Outubro 13 Apóstola do sofrimento reparador,

Alejandrina María da Costa, Beata

Alexandrina María da Costa, Beata

Laica

Martirológio Romano: No lugar de Balasar, perto de Braga, em Portugal, beata Alexandrina María da Costa, que ao tentar fugir de quem a perseguia com más intenções, caiu, ficando paralisada de todos seus membros, encontrando na contemplação da Eucaristia o modo de oferecer ao Senhor todas as suas dores por amor de Deus e dos irmãos mais necessitados (1955).
Laica portuguesa, membro da União de Cooperadores Salesianos, apóstola do sofrimento reparador (data de beatificação: 25 de abril de 2004).
Nasceu em Balasar, província e distrito do Porto e arquidiocese de Braga (Portugal) em 30 de Março de 1904, e foi batizada em 2 de abril seguinte, Sábado santo. Foi educada cristãmente por sua mãe, junto com sua irmã Deolinda. Alexandrina permaneceu com sua família até aos sete anos; depois foi enviada a Póvoa do Varzim, onde se alojou com a família de um carpinteiro, para poder assistir à escola primária, pois não a tinha em Balasar. Ali fez a primeira comunhão em 1911; no ano seguinte recebeu o sacramento da confirmação.
Depois de dezoito meses, voltou a Balasar. Com sua mãe e sua irmã mudou-se logo, para viver na localidade de «Calvário», onde permaneceu até sua morte.
Começou a trabalhar no campo. Sua adolescência foi muito feliz; tinha um carácter comunicativo, e era muito apreciada por suas companheiras. Sem embargo, aos doze anos adoeceu: uma grave infeção (talvez “tifo”) a levou a um passo da morte. Superou o perigo, mas em consequência disso, sua constituição ficou debilitada para sempre.
Quando tinha catorze anos sucedeu um facto decisivo para sua vida. Era em Sábado santo de 1918. Nesse dia ela, sua irmã Deolinda e uma rapariga aprendiz realizavam seu trabalho de costura, quando se deram conta de que três homens tratavam de entrar em sua casa. Apesar das portas estarem fechadas, os três conseguiram forçá-las e entraram. Alexandrina, para salvar sua pureza ameaçada, não duvidou em se atirar pela janela desde uma altura de quatro metros. As consequências foram terríveis, embora não imediatas. Com efeito, As diversas visitas médicas a que se submeteu sucessivamente diagnosticaram sempre com maior claridade um factor irreversível.
Até aos dezanove anos pôde ainda arrastar-se até à igreja, onde, totalmente contrafeita, permanecia sempre, com grande admiração de toda a gente. A paralisia foi progredindo cada vez mais, até que as dores voltaram horríveis, as articulações perderam seu movimento e ela ficou completamente paralítica. Era em 14 de abril de 1925. Nos restantes trinta anos de sua vida Alexandrina não pôde levantar-se da cama.
Até ao ano 1928 não deixou de pedir ao Senhor, por intercessão da Virgem, a graça da cura, prometendo que, se se curasse, se faria missionária. Mas, quando compreendeu que o sofrimento era sua vocação, o abraçou com prontidão. Dizia: «Nossa Senhora me concedeu uma graça ainda maior. Primeiro a resignação, depois a conformidade completa à vontade de Deus e, por último, o desejo de sofrer».
A este período remontam seus primeiros fenómenos místicos, quando iniciou uma vida de profunda união com Jesus no sacrário, por meio de Maria Santíssima. Um dia que estava só, lhe veio improvisadamente este pensamento: «Jesus, tu estás prisioneiro no sacrário e eu em meu leito por tua vontade. Faremos companhia um ao outro».
Desde então começou sua primeira missão: ser como a lâmpada do sacrário. Passava suas noites como peregrinando de sacrário em sacrário. Em cada missa se oferecia ao eterno Pai como vítima pelos pecadores, junto com Jesus e segundo suas intenções. Na medida en que percebia de maneira mais clara sua vocação de vítima, crescia nela o amor ao sofrimento. Fez o voto de fazer sempre o que fosse mais perfeito.
De sexta-feira 3 de outubro de 1938 a 24 de Março de 1942, ou seja, 182 vezes, viveu cada sexta-feira os sofrimentos da Paixão. Superando seu estado habitual de paralisia, descia do leito e com movimentos  gestos acompanhados de fortíssimas dores, reproduzia os diversos momentos da via sacra, durante três horas e meia.
«Amar, sofrer, reparar» foi o programa que lhe indicou o Senhor. Desde 1934, por mandato de seu diretor espiritual, punha por escrito tudo o que lhe dizia Jesus.
Em 1936, por ordem de Jesus, pediu ao Santo Padre a consagração do mundo ao Coração Imaculado de Maria. Esta súplica foi várias vezes renovada até 1941, pelo que a Santa Sede interrogou três vezes ao arcebispo de Braga sobre Alexandrina. Em 31 de outubro de 1942, Pío XII consagrou o mundo ao Coração Imaculado de Maria com uma mensagem transmitida a Fátima em língua portuguesa. Este acto foi renovado em Roma na basílica de São Pedro em 8 de dezembro do mesmo ano.
Desde 27 de março de 1942, Alexandrina deixou de se alimentar, vivendo só da Eucaristia. Em 1943, durante quarenta dias e quarenta noites, seu jejum absoluto e sua anuria (supressão de urina…) foram estritamente controlados por médicos no hospital da Foz do Douro no Porto.
Em 1944 seu novo diretor espiritual a animou para que seguisse ditando seu diário, depois de constatar a altura espiritual a que havia chegado; ela obedeceu com docilidade até à morte. No mesmo ano 1944 Alexandrina inscreveu-se na União dos cooperadores salesianos. Rezou e sofreu pela santificação dos cooperadores de todo o mundo.
Apesar de seus sofrimentos, seguia interessando-se e empenhando-se em favor dos pobres, do bem espiritual dos paroquianos e de muitas outras pessoas que recorriam a ela. Promoveu tríduos, quarenta horas e exercícios quaresmais na sua paróquia.
Especialmente nos últimos anos de vida, muitas pessoas acudiam a ela inclusive desde longe, atraídas por sua fama de santidade; e bastantes atribuíam a seus conselhos sua conversão.
Em 7 de Janeiro de 1955 foi-lhe anunciado que seria o ano de sua morte. Em 12 de Outubro quis receber a Unção dos enfermos. Em 13 de Outubro, aniversário da última aparição da Virgem de Fátima, foi ouvida a exclamar: «Sou feliz, porque vou para o céu». Às 19,30 expirou.
(Texto: L’Osservatore romano, edição em língua espanhola, 23 de abril de 2004). Ver www.es.catholic.net/santoral e www.santiebeati.it.

SANTO EDUARDO III

Rei (1000-1066)

Santo Eduardo III, rei dos Anglo-Saxões, chamado o Confessor ou o Piedoso, nasceu pelos princípios do undécimo século. Foi sobrinho de um santo rei mártir, do seu mesmo nome, filho de Etelredo e de Ema, filha de Ricardo, duque da Normandia. Por singular e extraordinária eleição da divina Providência, foi jurado rei estando ainda no ventre de sua mãe, com prejuízo do príncipe Edmundo, seu irmão, primogénito do primeiro matrimónio, e de seu irmão, o príncipe Alfredo, que era primogénito do segundo. Juntos em cortes todos os Estados do reino, prevendo já a próxima irrupção e inundação dos dinamarqueses que ameaçavam a Inglaterra, convieram em reconhecer como herdeiro presuntivo da coroa o infante que a rainha trazia em suas entranhas, jurando-lhe fidelidade. Logo que nasceu, foi levado para a Normandia com toda a família real para fugir ao furor dos dinamarqueses. Todo o tempo que durou a educação que recebeu naquele desterro, observou-se então que, com toda a inocência de costumes, iam crescendo no tenro príncipe o horror ao vício e o amor à virtude. Sempre lhe parecia pouco o tempo que despendia na igreja. Sendo tão inimigo de todos os divertimentos, toda a sua recreação, logo ao concluir as horas de estudo e as suas devoções, era ir passar alguns instantes a qualquer mosteiro. Morreu por este tempo seu pai. Os dinamarqueses tiraram barbaramente a vida a seus dois irmãos, ajudados nesta façanha por Goduíno, um dos principais senhores de Inglaterra, levando tudo a fogo e sangue; pelo que se viu Eduardo herdeiro único do reino. Vivia nestes tempos calamitosos o santo bispo Britualdo, que teve um sonho muito consolador. Pareceu-lhe ver S. Pedro a ungir como rei o príncipe Eduardo, a prognosticar-lhe que reinaria em paz para felicidade dos seus vassalos. Disseram um dia a Eduardo os cortesãos que não poderia abrir caminho para o trono senão à ponta da espada; ao que respondeu prontamente, que nunca poria coroa alguma que lhe pedisse uma só gota de sangue. Subiu enfim ao trono dos seus maiores, depois da morte do rei Canuto e de seus filhos, restituindo logo a seus Estados a antiga felicidade. Antes de mais nada, reparou as igrejas que os inimigos haviam saqueado ou arruinado, edificou outras, fundou muitos mosteiros e ordenou que fossem dizer que o bem público da monarquia estava inseparavelmente ligado ao maior bem da Igreja. Dedicou todos os cuidados à reforma dos abusos, a pôr em ordem todas as coisas e a procurar que renascesse por toda a parte a justiça. Nunca os seus súbditos lhe mostraram de modo mais ostensivo o amor que lhe tinham, do que no dia em que foi consagrado, na Páscoa de 1041. Foi universal a alegria, inúmeros os votos que ao céu ofereceu toda a nação, para que lhe conservasse um príncipe tão bom. Os grandes do reino apertavam com ele para que se casasse, com o legítimo intento de dar um sucessor à coroa. Ignoravam que Eduardo havia feito voto de perpétua castidade. Mas havia-lhe destinado o céu uma esposa com todas as prendas dignas de uma rainha; esta desde a infância tinha resolvido conversar a sua virgindade. O rei declarou à rainha voto que tinha feito; a rainha, por sua parte, comunicou-lhe também o seu. O amor a Cristo Sacramentado correspondia à viva fé que o animava. Todos os dias gastava muitas horas diante do Santissimo Sacramento, despertando a fé dos cortesãos. Assistindo ao santo sacrifício da Missa, viu reflectidamente com os olhos corporais a Jesus Cristo, na forma humana, ao tempo da elevação da sagrada hóstia. Foi também dotado com o dom da profecia. estando a ouvir Missa em certa ocasião,, viu a morte do rei da Dinamarca com a perda de toda a sua esquadra; vinha operar um desembarque na Inglaterra: Notaram os circunstantes que tinha ficado extático, derramando depois abundantes lágrimas. Acabada a Missa, permitiram-se alguns grandes a liberdade de lhe perguntar o que significava aquela novidade; ele então referiu-lhes sinceramente o sucesso funestíssimo dos dinamarqueses e de sua armada, notícia que pouco depois se confirmou. Ganhou o coração de todos por sua doçura e afabilidade, ao mesmo tempo que a sua ardente caridade com os necessitados lhe mereceu o glorioso título de tutor dos órfãos e de pai dos pobres. Encontrou um dia na rua um pobre bastante paralisado, carregou com ele às costas e transportou-o à igreja. Premiou Deus no mesmo instante um acto tão heroico de caridade, porque o paralisado ficou são repentinamente. Seu tesoureiro-geral deixou um dia aberto o tesouro por inadvertência; certo oficial, sem reparar que o rei estava a ver, aproveitou-se da ocasião e furtou uma quantia considerável. Não lhe disse palavra o santo rei; mas, voltando o tesoureiro e reconhecendo o furto, suplicou a sua Majestade que mandasse abrir uma devassa. «Não farei tal, respondeu o suavíssimo rei, porque é natural que aquele que furtou esse dinheiro tivesse mais necessidade dele do que eu; mas tu tem cuidado de que para o futuro não sejam fáceis esses furtos». Além do terno e respeitoso amor que professava a Jesus Cristo e da ardente devoção à Santissima Virgem, sentia particularmente devoção para com S. João Evangelista, um dos principais protetores da virgindade. Por meio deste Santo recebeu o aviso de ter apenas seis meses de vida. Recebeu Santo Eduardo essa comunicação do seu insigne patrono com visíveis demonstrações de alegria; ordenou que se fizessem orações por todo o reino; por sua parte, dobrou as suas penitências e as demais obras boas. Foram, aqueles seis meses uma renovação de fervor e um continuado exercício de virtudes e obras de misericórdia. Enfim, tendo chegado o dia predito, que foi 5 de Janeiro de 1066, entregou a sua alma inocente nas mãos do Criador, por entre as lágrimas saudosas de toda a Inglaterra. O sagrado corpo foi levantado da terra 36 anos depois da sua morte, achando-se tão inteiro e fresco, com todos os membros tão flexíveis, como se estivesse vivo, e com os vestidos tão novos, como se acabassem de lhos fazer. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt

SANTO FAUSTO e companheiros

SÃO JANUÁRIO e SÃO MARCIAL

Mártires (307)

O ódio com que a gentilidade perseguiu a Igreja de Jesus Cristo provinha do seu aferro às velhas superstições do paganismo e ao erro deplorável de que eram essa crenças o sustentáculo do Império e a condição essencial da sua eterna permanência. Os imperadores publicaram terríveis decretos contra os cristãos, reputados a peste pública, para cuja execução enviavam, como governadores das províncias, homens que estivessem bem compenetrados da necessidade de os exterminar. Para a Espanha, entre outros, veio um, chamado Eugénio. Achavam-se por este tempo em Córdova, Fausto, Januário e Marcial, a quem vários escritores nacionais fazem irmãos, filhos de São Marcelo, centurião, ilustre mártir de Jesus Cristo. Educados no fervor da piedade, ansiosos de padecer o martírio, condoídos de ver a injustiça do governador romano, perseguidor dos seus irmãos na fé, apresentaram-se perante o seu tribunal e disseram-lhe: – «Que fazes ou pensas Eugénio? Porque persegues os servos de Deus em lugar de acreditares no que eles acreditam?» Surpreendido com esta apóstrofe, que tomou por ousadia, perguntou-lhes: – «Quem sois vós, desventurados, que assim ousais falar?» – «Nós, respondeu Fausto, somos cristãos; reconhecemos um só Deus verdadeiro, por quem tiveram o ser todas as criaturas: a Ele adoramos e reverenciamos; os vossos ídolos só têm o ser que lhes deram as mãos dos homens, sem que neles haja outra virtude senão a que a vossa cegueira lhes atribui; e com  tudo isso não vos envergonhais de adorar as obras das vossas mãos, deixando de fazê-lo com o Criador de todas as coisas». – «Que desespero vos impeliu a procurar a vossa perda?» – «Vós é que sois o desesperado, pois tendo ódio ao nome cristão, pode-se-vos perguntar que tendes com inocentes, que em nada vis ofenderam, cujo crime está em reconhecerem por seu Deus a Nosso Senhor Jesus Cristo». Não gostou Eugénio desta santa liberdade; para castigar o que ele reputava petulância, ordenou aos carrascos que estendessem o santo no cavalete e o atormentassem. Então falou Januário a Fausto, em presença do tirano, nestes termos: – «Tu padeces por nós, sendo certo que não tens mais culpa do que a que todos cometemos», ao que Fausto respondeu: – «Nós, que temos estado sempre unidos na terra, crede que estaremos também no céu». Ouvindo Eugénio estes e outros discursos, tendentes a mostrarem o ardente desejo que tinham de padecer, disse-lhes: – «Sei muito bem que estais unidos na impiedade, e que entre vós combinastes o que tendes aqui dito; portanto, cessai já de blasfemar chamando Deus ao que o não é». – «Muito te enganas, replicou Januário, em reputares impiedade a nossa uniformidade em confessar a Jesus Cristo por verdadeiro Deus na presença de um inimigo». Pelo que foi também estendido no cavalete como Fausto; e outro tanto fizeram a Marcial por se manter firme em igual confissão. Tentou novamente a Fausto para que sacrificasse aos deuses do Império; mas, vendo-o alegre em meio de tormentos, Eugénio mandou que lhe cortassem as orelhas, o nariz, as sobrancelhas e o lábio inferior, lhe arrancassem os dentes superiores, sem que o santo deixasse no meio desta carnificina de louvar ao Senhor. Julgou Eugénio que com semelhantes tratamentos intimidaria a Januário, e portanto dirigiu-lhe a palavra nestes termos: – «Já vês o estado a que reduziram a desobediência e obstinação deste teu correligionário; tem dó de ti mesmo, subtraindo-te à mesma crueldade». «Estás enganado, respondeu Januário, se julgas Fausto obstinado, porque professa com constância a verdadeira religião. Quanto a mim, jamais romperei os laços de caridade que a ele me unem; ninguém nos poderá demover da confissão do verdadeiro Deus, por cujo amor estamos resolvidos a sofrer quantos tormentos tu possa imaginar». Teve os mesmos tratamentos cruéis que Fausto. Voltando-se para Marcial, representou-lhe que não quisesse acompanhar os seus dois correligionários em tanta demência; Marcial manteve-se porém constante na mesma confissão, pelo que padeceu iguais suplícios, até que Eugénio, cansado de esperar que reconsiderassem a seu modo, os mandou queimar a todos. O sacrifício das três ilustres vítimas foi consumado a 18 de Outubro de 307. Não consumiu o fogo os veneráveis corpos de modo que não ficassem ossos e restos, que os fiéis guardaram a ocultas, até ao tempo da paz dada à Igreja. Nessa ocasião, edificaram um  templo em sua honra, do qual fala Santo Eulógio, muito concorrido de fiéis a celebrarem o seu culto. Essa igreja tomou depois o título de S. Pedro, porque foi neste dia que o rei São Fernando reconquistou Córdova aos mouros. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt

Rómulo, Santo
Octubre 13 Obispo,

Rómulo, Santo

Rómulo, Santo

Obispo

Martirologio Romano: En Matuta (hoy Sanremo), en la costa de la Liguria, san Rómulo, obispo de Génova, que, lleno de ardor apostólico, murió durante una visita pastoral (s. V).
Etimología: Rómulo = fundador de Roma. Viene de la lengua latina.

Cristo no vino a la tierra para ejercer un castigo, sino para que todo ser humano sea salvado, reconciliado, y descubra que Dios es amor y sólo amor.
Rómulo fue un obispo del siglo V.
El nombre mítico del fundador de Roma recorre el calendario una docena de veces.
Cuando se va estudiando su biografía, uno cae en la cuenta de que han sido mártires por defender su fe en Cristo el Señor.
El de hoy fue obispo de Génova en el siglo V.
¿Por qué se le conoce?
Hay dos característica en su vida que reflejan toda una vida que giró en torno a dos ejes fundamentales que, por otra parte, son los propios de cada cristiano:
En primer lugar, en todo cuanto hacía, pensaba y meditaba, le guiaba la luz de la fe. Sin esta lámpara encendida en su corazón no habría podido llevar a cabo lo que constituye su segundo eje.
La caridad sin límites. El amor de Dios, que ha venido para ayudar y para que todo el mundo se encuentre alegre y feliz, era el ímpetu que le lanzaba a recorrer la ciudad, las parroquias para tomar nota de las necesidades que padecían los predilectos de Dios, los pobres.
Dicen que agotado de tanto trabajo, murió en la paz de Dios. Y que desde el momento en que enterrado, su tumba comenzó a ser venerada por los genoveses y que incluso se hicieron varios milagros.
Cuando durante la invasión sarracena hubo que trasladar la sede episcopal a Villa Matutiana, se llevaron los restos de san Rómulo.
Históricamente no hay nada comprobado. Son leyendas inventadas en la Edad Media.
¡Felicidades a quien lleve este nombre!
Comentarios al P. Felipe Santos:
fsantossdb@hotmail.com

Magdalena Panattieri, Beata
Octubre 13 Virgen,

Magdalena Panattieri, Beata

Magdalena Panattieri, Beata

Virgen

Martirologio Romano: En la localidad de Trino, en el Monferrato, beata Magdalena Panatieri, virgen, hermana de Penitencia de Santo Domingo (1503).
Muchos autores consideran el hábito de los hijos de Santo Domingo símbolo por excelencia de la caridad y entrega al servicio del prójimo. Esa idea estuvo muy generalizada en una época, y numerosas personas tomaban el hábito de la tercera orden de Santo Domingo y vivían en sus casas el espíritu de caridad característico del fundador.
Santa Catalina de Siena es un ejemplo clásico; la Beata Magdalena Panattieri constituye otro. Magdalena nació y vivió toda su vida en el pueblecito de Trino-Vercellese del marquesado de Monte Ferrato, entre el Piamonte y la Lombardía. Antes de cumplir los veinte años, Magdalena hizo voto de castidad perpetua e ingresó como terciaria de Santo Domingo, en una cofradía de jóvenes que se consagraban a las obras de piedad y beneficencia. La vida de la Beata Magdalena no tiene nada de pintoresco. Cosa extraña: Magdalena no parece haber sido víctima de ninguna persecución y pronto llegó a ser un personaje de importancia en su pueblo. La caridad con que se consagraba al cuidado de los niños pobres, en cuyo favor realizó varios milagros, le facilitaba la tarea de convertir a los pecadores. Por estos últimos oraba y se imponía continuamente nuevas penitencias; pero no vacilaba en reprenderlos severamente, sobre todo a los usureros. La beata tenía gran facilidad de palabra y empezó a dar una serie de conferencias a las mujeres y a los niños en un salón llamado "la capilla del marqués", contiguo a la iglesia de los dominicos; pronto empezaron a acudir, a las conferencias también los hombres y aun los sacerdotes y religiosos, y el superior de los dominicos solía enviar a los novicios a escuchar las fervorosas exhortaciones de Magdalena.
Gracias a los esfuerzos de la beata, los dominicos empezaron, a practicar más estrictamente la observancia. El año de 1490, el Beato Sebastián Maggi fue de Milán a Vercellese para ratificar ese movimiento de reforma. Por entonces, los dominicos estaban envueltos en un pleito con uno de los miembros del consejo de Milán. El consejero abusó tanto de su poder, que fue excomulgado por Roma. En la terrible confusión que produjo esa sentencia, un joven abofeteó públicamente a Magdalena, la cual le presentó la otra mejilla, cosa que no hizo sino enfurecer más al agresor. Los habitantes de Vercellese vieron una especie de señal del cielo en el hecho de que el violento joven,
que se llamaba Bartolomé Perduto, murió trágicamente un año más tarde, y el consejero de Milán falleció también a consecuencia de una terrible enfermedad. La beata lloró esas muertes sinceramente. Según parece, Magdalena profeetizó las calamidades e invasiones que iban a abatirse sobre el norte de Italia en el siglo XVI. Los habitantes de Vercellese, que inexplicablemente no sufrieron daño alguno, atribuyeron a la intercesión de la beata ese favor. Sin embargo, en 1639, la población fue cañoneada por los españoles y los napolitanos, y las reliquias de Magdalena fueron destruidas.
Cuando Magdalena comprendió que se aproximaba el momento de su muerte, mandó llamar a todas las terciarias, a las que se unieron muchas otras personas, y les prometió orar por ellas en el cielo, diciendo: "No podría ser feliz en el cielo, si vosotras no estuviérais ahí." La beata entregó apaciblemente el alma a Dios, en tanto que los presentes entonaban el salmo 30. Los habitantes de Trino-Vercellese veneraban a Magdalena como santa desde antes de su muerte, ocurrida el 13 de octubre de 1503. El Papa León XII confirmó el culto de la beata.

Chelidonia (Celidónia ou Quelidónia), Santa
Octubre 13 Eremita,

Chelidonia (Celidonia o Quelidonia), Santa

Chelidonia (Celidonia o Quelidonia), Santa

Eremita

Martirologio Romano: Cerca de Subiaco, en el Lacio, santa Quelidona o Celidona, virgen, que, como dice la tradición, durante cincuenta y dos años condujo vida solitaria y austera, dedicada únicamente a Dios, (1152).
Etimología: Chelidonia = golondrina. Viene de la lengua griega.

Esta chica, de nombre original y que no mucha gente lo lleva, disfrutaba con la soledad. Se pasó nada menos que 60 años en el monte que rodea la ciudad de Abruzzo, Italia.
Este lugar era entonces un itinerario importante para lograr la santidad, debido, en parte, a las huellas de san Benito y a su inmensa obra religiosa.
Fue aquí a donde se retiró la primera vez para llevar una vida de penitencia y oración.
Fundó doce eremitorios. Hoy queda sólo el de santa Escolástica, hermana de san Benito.
Esta joven se fue en peregrinación a Roma. A su vuelta, tomó el hábito de monja en el monasterio de santa Escolástica. Esto significa que lo hizo en la comunidad femenina más antigua de Occidente.
Su vida estuvo marcada por el silencio, la oración, la meditación y la contemplación
La muerte le sobrevino en 1152. Cuatro siglos más tarde, sus reliquias se llevaron a la iglesia de santa Escolástica, en donde se veneran.
Ahora, ya sin sus vuelos como las golondrinas de una parte para otra por el monte, se le honra como a la patrona principal de la diócesis de Subiaco.
Posiblemente, en nuestros días habría menos estrés e infartos si mucha gente dedicara algunos días a lo que hizo Chelidonia. Sería la mejor terapia para todo aquel que siente necesidad de paz interior. Y es un hecho que las hospederías de los monasterios se encuentran llenas todo el año de personas que buscan el silencio.
¡Felicidades a quien lleve este nombre!
Comentarios al P. Felipe Santos:
fsantossdb@hotmail.com

Outros Santos e Beatos
Outubro 13 Completando o santoral deste dia,

Otros Santos y Beatos

São Teófilo, bispo
Comemoração de são Teófilo, bispo de Antioquia, varão muito erudito, que ocupou esta sede como sexto sucessor de são Pedro e compôs um livro para defender a fé ortodoxa contra o herege Marción (s. II).

São Florêncio, mártir
Em Tessalónica, cidade de Macedónia, são Florêncio, mártir, que, segundo a tradição, depois de vários tormentos morreu queimado vivo, (c. s. III).

São Lubêncio, presbítero
Em Kobern, junto ao Mosela, no território de Tréveris, são Lubêncio, presbítero (s. IV).

São Venâncio, abade
Em Tours, da Gália Lugdunense, são Venâncio, abade, o qual, tendo-se casado na sua juventude, ao visitar a basílica de são Martinho se comoveu ante a vida dos monges e, com a permissão de sua esposa, se juntou a eles para viver para Cristo (s. V).

São Leobono, eremita
Em Salagnac, no território de Limoges, em Aquitânia, são Leobono, eremita (s. inc.).

São Comgano, abade
Na ilha de Iona, na Escócia, sepultura de são Comgano, abade, que chegou a esta região procedente de Hibernia, junto com sua irmã santa Kentigerna, os filhos desta e alguns missionários (s. VIII).

São Simberto, abade e bispo
Em Augsburgo, de Baviera, na Germânia, são Simberto, bispo, que antes foi abade de Mürbach (c. 807).

São Geraldo, laico
Em Cierges, na região de Auvernia, na Gália, são Geraldo, que, sendo conde de Aurillac, foi um exemplo para os demais príncipes por haver vivido como monge com hábito secular, procurando o bem das regiões que tinha encomendadas (909). ...[ler hagiografia]

90074 > Beata Alessandrina Maria da Costa  MR
91966 > San Benedetto Martire 
90479 > Santa Chelidonia di Subiaco Solitária  MR
92970 > San Comgano Abate  MR
92969 > Santi Fausto, Gennaro e Marziale Martiri  MR
74105 > San Fiorenzo di Tessalonica Martire MR
94643 > Beati Francesco da Torquemada e Alfonso de Ossorio Mercedari 
92106 > San Geraldo D'Aurillac  MR
94943 > Beato Gerardo Fondatore dell'Ordine di Malta 
74130 > San Leobono Eremita  MR
74110 > San Lubenzio  MR
90480 > Beata Maddalena Panattieri Domenicana  MR
74125 > Santa Parasceve la Giovane Eremita 
74100 > San Romolo di Genova Vescovo  MR
74135 > San Simperto (Simberto) Vescovo  MR
90478 > San Teofilo di Antiochia Vescovo  MR
74120 > San Venanzio di Tours Abate  MR

www.jesuitas.pt – do livro SANTOS DE CADA DIA; www.santiebeati.it; e www.es.catholic.net/santoral

 

António Fonseca

Sem comentários:

Enviar um comentário

Gostei.
Muito interessante.
Medianamente interessante.
Pouco interessante.
Nada interessante.

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...