SÃO LUCAS
Evangelista
Lucas, Santo
Evangelista
São Lucas é uma das figuras mais simpáticas do Cristianismo primitivo. Homem de posição e qualidades, de formação literária, de profundo sentido artístico e divino, entrega-se plenamente, ao Cristianismo logo que toma conhecimento dele na sua cidade, Antioquia, a grande metrópole romana do Oriente; subjuga-o a grandeza de S. Paulo e converte-se no mais fiel e incondicional dos seus discípulos. Toda a sua ciência médica e literária põe-na à disposição do grande Apóstolo, entrega-lhe a sua pessoa e segue-o para toda a parte, como a sombra ao sol. Humilde e devoto, pode dizer-se dele que foi um desses homens admiráveis que brilham como estrelas de segunda ordem, ou melhor, que renunciam a brilhar por si mesmos para se entregarem a outros de mais altura, oferecendo assim o mérito da modéstia e uma ação mais fecunda, ainda quer menos pessoal. Assim é S. Lucas. teve a sorte invejável de encontrar-se no caminho da sua vida com um mestre espiritual incomparável. Entregou-se a ele sem reservas e com fé cega, na prosperidade e na adversidade. S. Lucas deixou-nos como escritor duas obras divinas: o terceiro Evangelho canónico e a história dos primeiros dias cristãos e das missões de S. Paulo. Em ambos os livros se mostra S. Lucas o discípulo e admirador incondicional de S. Paulo. Olha para Cristo com os olhos de S. Paulo, «o seu iluminador», como lhe chama Tertuliano. A história primeira do Cristianismo centra-a na figura de S. Paulo. S. Lucas identificou-se com a alma do seu mestre. Por isso o seu Evangelho pode chamar-se «o evangelho de S. Paulo».A mensagem divina de Jesus, vê-a S. Lucas através do prisma de S. Paulo, que lhe dá a inteligência profunda do mistério de Cristo. A filantropia (amizade para com os homens) de Deus resplandece de maneira extraordinária em S. Lucas; a bondade misericordiosa, a benignidade que se inclina sobre todas as misérias. Jesus é o Salvador de todos os homens, de todos os povos, de todas as raças. A parábola da ovelha perdida, do filho pródigo, do bom, samaritano, realçam em forma concreta o espírito universalista e misericordioso do Evangelho, que profundamente sentiu S. Paulo. S. Lucas é «o escritor da mansidão de Cristo». Notou-se com razão o papel importante que desempenham as mulheres no Evangelho de S. Lucas. O paganismo tinha rebaixado a nobre condição delas como companheiras do homem. S. Paulo fez sobressair a igualdade de todos em Cristo, onde não há judeu nem grego, escravo nem livre, homem ou mulher. S. Lucas recolhe, da vida e ensinamento de Jesus, tudo o que pode realçar o valor e estima que teve pela mulher Como médico, S. Lucas tinha coração compassivo, conhecedor das misérias da humanidade, e estava preparadíssimo para assimilar o espírito filantrópico e essencialmente humano do Evangelho. Onde nasceu S . Lucas? A opinião mais provável diz-nos que foi natural de Antioquia da Síria. De origem pagã, deve lá ter conhecido muito cedo o Cristianismo e deve tê-lo abraçado com todas as veras do seu coração, como homem recto, bem disposto e desapaixonado. A tradição diz-nos que desde a juventude guardou perfeita castidade. Foi como açucena a brotar dentre águas corrompidas. Cumpriu-se nele a máxima de Jesus: «Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a Deus». S. Lucas viu e sentiu profundamente a formosura do Cristianismo. Num mundo que desconhecia, odiava ou opunha a ridículo o nome do cristão, ele sentiu-lhe a formosura e diz-nos cheio de santo orgulho, que foi a sua cidade, Antioquia, a primeira terra onde se começaram a distinguir os discípulos de Jesus com o nome glorioso de «cristãos». Pelo ano de 50, durante a segunda missão de S. Paulo, aparece pela primeira vez ao lado do Apóstolo. Acompanha-o pela Macedónia e a seguir aparta-se dele, em Filipos, até à terceira missão, pelo espaço de quase seis anos. Por 58 sobe com Paulo a Jerusalém, onde conheceu muitos discípulos imediatos de Jesus e se informou minuciosamente de tudo o que se referia à infância do Senhor, ao seu ministério público e à sua paixão e morte. Assim recolheu, com carinho de enamorado, os dados da Anunciação. Encarnação, Nascimento e crescimento de Jesus. Que cenas tão cheias de colorido, de luz, de paz e gozo espiritual! Quanto temos de agradecer, nós cristãos, à diligente e adorável pena de S. Lucas! Uma tradição – que recolheu no século XIV Nicéforo Calisto, inspirado numa frase de Teodoro, escritor do século VI – diz-nos que S. Lucas foi pintor e fala-nos duma imagem de Nossa Senhora saída do seu pincel. santo Agostinho, No século IV, diz-nos pela sua parte que não conhecemos o retrato de Maria; e Santo Ambrósio, com sentido espiritual, diz-nos que era figura de bondade.- Este é o retrato que nos transmitiu S. Lucas da Virgem Maria: o seu retrato moral, a bondade da sua alma. O Evangelho de boa parte das Missas de Maria Santissima e é tomado de S. Lucas, porque foi ele quem mais longamente nos contou a sua vida e nos descobriu o seu Coração. Duas vezes esteve preso S. Paulo em Roma e nos dois cativeiros teve consigo S. Lucas, «médico queridíssimo». Ajudava-o no seu apostolado, consolava-o nos seus trabalhos e atendia-o e curava-o com solicitude nos seus padecimentos corporais. No segundo cativeiro do ano 67, pouco antes do martírio, escreve a Timóteo que «Lucas é o único companheiro» na sua prisão. Os outros tinham-no abandonado. Não podemos explicitar onde esteve S. Lucas no intervalo que separa os dois cativeiros de S. Paulo, dos anos de 64 a 67. Neste período, consta-nos que veio S. Paulo à Hispânia; não se pode excluir a hipótese, para os peninsulares tão honrosa, de também S. Lucas nos ter visitado. Com a morte de S. Paulo, eclipsa-se na história de S. Lucas. Um escrito do século III diz-nos que morreu virgem na Bitínia, com a idade de 74 anos, cheio do Espírito Santo. Santo Epifânio, no século IV, acrescenta que pregou o Evangelho na Itália, França, Dalmácia e Macedónia. Sobre a sua morte não temos dados concretos nenhuns, mas uma tradição autorizada, que vem do século IV, assegura-nos que derramou o sangue por Cristo. Assim rubricou a verdade que tinha escrito para toda a Igreja e para o mundo inteiro, com a carta magna do seu Evangelho e com a história dos atos apostólicos. Podemos repetir a sentença de Pascal, falando de todos os Evangelistas: “Creio firmemente na história dos que se deixam matar para dar testemunho da verdade do que escreveram. S. Lucas é médico bondoso e serviçal, é literato, mas sobretudo é santo e mártir, que morreu pela fé que pregou de palavra e exarou nos seus livros”. É considerado o Padroeiro dos médicos, por também ele ter exercido esse oficio, conforme diz S. Paulo aos Colossensses (3, 14): «Saúda-vos Lucas, nosso querido médico». Do Livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Ver também www.es.catholic. e www.santiebeati.it
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• Pedro de Alcântara, Santo
Outubro 18 Penitente
Pedro de Alcântara, Santo
Penitente
Martirológio Romano: Na vila de Arenas, na região espanhola de Castela, são Pedro de Alcântara, presbítero da Ordem dos Irmãos Menores, que adornado com o dom de conselho e de vida penitente e austera, reformou a disciplina regular nos conventos da Ordem em Espanha, sendo conselheiro de santa Teresa de Jesús na sua obra reformadora da Ordem dos Carmelitas (1562).
Era o ano do Senhor de 1494 [ou melhor 1499] quando na Extremadura Alta, na vila de Alcântara, nascia do governador dom Pedro Garabito e da nobre senhora dona María Vilela de Sanabria um varão cuja vida havia de ser um contínuo milagre e uma mensagem espiritual de Deus aos homens, porque não ia a ser outra coisa senão uma potente encarnação do espírito enquanto sofre a humana natureza. Ocorreu quando Espanha inteira vibrava até às entranhas pela força do movimento contra-reformista. Era o tempo dos grandes reis, dos grandes teólogos, dos grandes santos. No céu da Igreja espanhola e universal fulgiam com luz própria Ignacio, Teresa, Francisco de Borja, Juan de la Cruz, Francisco Solano, Javier... Entre eles o Santo de Alcântara havia de brilhar com potentíssima e indiscutível luz.
Había de ser santo franciscano. La liturgia de los franciscanos, en su fiesta, nos dice que, si bien «el Seráfico Padre estaba ya muerto, parecía como si en realidad estuviese vivo, por cuanto nos dejó copia de sí en Pedro, al cual constituyó defensor de su casa y caminó por todas las vías de su padre, sin declinar a la derecha ni hacia la izquierda». Todo el que haya sentido alguna vez curiosidad por la historia de la Orden de San Francisco, se encontrará con un fenómeno digno de ponderación, que apenas halla par en la historia de la Iglesia: iluminado por Dios, se apoderó el Santo de Asís del espíritu del Evangelio y lo plasmó en una altísima regla de vida que, en consecuencia, se convierte en heroísmo. Este evangelio puro, a la letra, es la cumbre de la espiritualidad cristiana y hace de los hombres otros tantos Cristos, otros tantos estigmatizados interiores; pero choca también con la realidad de la concupiscencia y pone al hombre en un constante estado de tensión, donde las tendencias hacia el amor que se crucifica y hacia la carne que reclama su imperio luchan en toda su desnuda crudeza. Por eso ya en la vida de San Francisco se observa que su ideal, de extraordinaria potencia de atracción de almas sedientas de santidad, choca con las debilidades humanas de quienes lo abrazan. Y las almas, a veces, ceden en puntos de perfección, masivamente, en grandes grupos, y parece, sin embargo, como si el espíritu del fundador hubiese dejado en ellas una simiente de perpetuo descontento, una tremenda ansia de superación, y constantemente, apenas la llama del espíritu ha comenzado a flaquear, se levanta el espíritu hecho llama en otro hombre y comienza un movimiento de reforma. Nuestro Santo fue, de todos esos hombres, el más audaz, el más potente y el más avanzado. Su significación es, por tanto, doble: es reformador de la Orden y, a través de ella, de la Iglesia universal.
San Francisco entendió la santidad como una identificación perfecta con Cristo crucificado y trazó un camino para ir a Él. El itinerario comienza por una intuición del Verbo encarnado que muere en cruz por amor nuestro, moviendo al hombre a penitencia de sus culpas y arrastrándole a una estrecha imitación. Así introduce al alma en una total pobreza y renuncia de este mundo, en el que vivirá sin apego a criatura alguna, como extranjera y peregrina; de aquí la llevará a desear el oprobio y menosprecio de los hombres, será humilde; de aquí, despojada ya de todo obstáculo, a una entrega total al prójimo, en purísima caridad fraterna. Ya en este punto el hombre encuentra realizada una triple muerte a sí mismo: en el deseo de la posesión y del goce, en la propia estima, en el propio amor. Entonces ha logrado la perfecta identificación con el Cristo de la cruz. Esto, en San Francisco, floreció en llagas, impresas por divinas manos en el monte de la Verna. Y, cuando el hombre se ha configurado así con el Redentor, su vida adquiere una plenitud insospechada de carácter redentivo, completando en sí los padecimientos de Cristo por su Iglesia; se hace alma víctima y corredentora por su perfecta inmolación. Cuando el alma se ha unido así con Cristo ha encontrado la paz interior consumada en el amor y sus ojos purificados contemplan la hermosura de Dios en lo creado; queda internamente edificada en sencilla simplicidad; vive una perpetua y perfecta alegría, que es sonrisa de cruz. Es franciscana.
Por estos caminos, sin declinar, iba a correr nuestro Santo de Alcántara. Nos encontramos frente a una destacadísima personalidad religiosa, en la que no sabemos si admirar más los valores humanos fundamentales o los sobrenaturales añadidos por la gracia. San Pedro fue hombre de mediana estatura, bien parecido y proporcionado en todos sus miembros, varonilmente gracioso en el rostro, afable y cortés en la conversación, nunca demasiada; de exquisito trato social. Su memoria fue extraordinaria, llegando a dominar toda la Biblia; ingenio agudo; inteligencia despejadísima y una voluntad férrea ante la cual no existían los imposibles y que hermanaba perfectamente con una extrema sensibilidad y ternura hacia los dolores del prójimo. Es de considerar cómo, a pesar de su extrema dureza, atraía de manera irresistible a las almas y las empujaba por donde quería, sin que nadie pudiese escapar a su influencia. Cuando la penitencia le hubo consumido hasta secarle las carnes, en forma de parecer –según testimonio de quienes le trataron– un esqueleto recién salido del sepulcro; cuando la mortificación le impedía mirar a nadie cara a cara, emanaba de él, no obstante, una dulzura, una fuerza interior tal, que inmediatamente se imponía a quien le trataba, subyugándole y conduciéndole a placer.
Sus padres cuidaron esmeradamente de su formación intelectual. Estudió gramática en Alcántara y debía de tener once o doce años cuando marchó a Salamanca. Allí cursó la filosofía y comenzó el derecho. A los quince años había ya hecho el primero de leyes. Tornó a su villa natal en vacaciones, y entonces coincidieron las dudas sobre la elección de estado con un período de tentaciones intensas. Un día el joven vio pasar ante su puerta unos franciscanos descalzos y marchó tras ellos, escapándose de casa apenas si cumplidos los dieciséis años y tomando el hábito en el convento de los Majarretes, junto a Valencia de Alcántara, en la raya portuguesa, año de 1515.
Fray Juan de Guadalupe había fundado en 1494 una reforma de la Orden conocida comúnmente con el nombre de la de los descalzos. Esta reforma pasó tiempos angustiosos, combatida por todas partes, autorizada y suprimida varias veces por los Papas, hasta que logró estabilizarse en 1515 con el nombre de Custodia de Extremadura y más tarde provincia descalza de San Gabriel. Exactamente el año en que San Pedro tomó el santo hábito.
La vida franciscana de éste fue precedida por larga preparación. Desde luego que nos enfrentamos con un individuo extraordinario. De él puede decirse con exactitud que Dios le poseyó desde el principio de sus vías. A los siete años de edad era ya su oración continua y extática; su modestia, sin par. En Salamanca daba su comida de limosna, servía a los enfermos, y era tal la modestia de su continente que, cuando los estudiantes resbalaban en conversaciones no limpias y le veían llegar, se decían: «El de Alcántara viene, mudemos de plática».
Claro está que solamente la entrada en religión, y precisamente en los descalzos, podía permitir que la acción del espíritu se explayase en su alma. Cuando San Pedro, después de haber pasado milagrosamente el río Tiétar, llamó a la puerta del convento de los Majarretes, encontró allí hombres verdaderamente santos, probados en mil tribulaciones por la observancia de su ideal altísimo, pero pronto les superó a todos. En él estaba manifiestamente el dedo de Dios.
Apenas entrado en el noviciado se entregó absolutamente a la acción de la divina gracia. Fue nuestro Santo ardiente amador y su vida se polarizó en torno a Dios, con exclusión de cualquier cosa que pudiese estorbarlo. El misterio de la Santísima Trinidad, donde Dios se revela viviente y fecundo; la encarnación del Verbo y la pasión de Cristo; la Virgen concebida sin mancha de pecado original, eran misterios que atraían con fuerza irresistible sus impulsos interiores. Ya desde el principio más bien pareció ángel que hombre, pues vivía en continua oración. Dios le arrebataba de tal forma que muchas veces durante toda su vida se le vio elevarse en el aire sobre los más altos árboles, permanecer sin sentido, atravesar los ríos andando sin darse cuenta por encima de sus aguas, absorto en el ininterrumpido coloquio interior. Como consecuencia que parece natural, ya desde el principio se manifestó hombre totalmente muerto al mundo y al uso de los sentidos. Nunca miró a nadie a la cara. Sólo conocía a los que le trataban por la voz; ignoraba los techos de las casas donde vivía, la situación de las habitaciones, los árboles del huerto. A veces caminaba muchas horas con los ojos completamente cerrados y tomaba a tientas la pobre refacción.
Gustaba tener huertecillos en los conventos donde poder salir en las noches a contemplar el cielo estrellado, y la contemplación de las criaturas fue siempre para su alma escala conductora a Dios.
Como es lógico, esta invasión divina respondía a la generosidad con que San Pedro se abrazara a la pobreza real y a la cruz de una increíble mortificación. Esta fue tanta que ha pasado a calificarle como portento, y de los más raros, en la Iglesia de Cristo. Ciertamente parece de carácter milagroso y no se explica sin una especial intervención divina.
Si en la mortificación de la vista había llegado, cual declaró a Santa Teresa, al extremo de que igual le diera ver que no ver, tener los ojos cerrados que abiertos, es casi increíble el que durante cuarenta años sólo durmiera hora y media cada día, y eso sentado en el suelo, acurrucado en la pequeña celda donde no cabía estirado ni de pie, y apoyada la cabeza en un madero. Comía, de tres en tres días solamente, pan negro y duro, hierbas amargas y rara vez legumbres nauseabundas, de rodillas; en ocasiones pasaba seis u ocho días sin probar alimento, sin que nadie pudiese evitarlo, pues, si querían regalarle de forma que no lo pudiese huir, eran luego sus penitencias tan duras que preferían no dar ocasión a ellas y le dejaban en paz.
Llevó muchísimos años un cilicio de hoja de lata a modo de armadura con puntas vueltas hacia la carne. El aspecto de su cuerpo, para quienes le vieron desnudo, era fantástico: tenía piel y huesos solamente; el cilicio descubría en algunas partes el hueso y lo restante de la piel era azotado sin piedad dos veces por día, hasta sangrar y supurar en úlceras horrendas que no había modo de curar, cayéndole muchas veces la sangre hasta los pies. Se cubría con el sayal más remendado que encontraba; llevaba unos paños menores que, con el sayal, constituían asperísimo cilicio. El hábito era estrecho y en invierno le acompañaba un manto que no llegaba a cubrir las rodillas. Como solamente tenía uno, veíase obligado a desnudarse para lavarlo, a escondidas, y tornaba a ponérselo, muchas veces helado, apenas lo terminaba de lavar y se había escurrido un tanto. Cuando no podía estar en la celda por el rigor del frío solía calentarse poniéndose desnudo en la corriente helada que iba de la puerta a la ventana abiertas; luego las cerraba poco a poco, y, finalmente, se ponía el hábito y amonestaba al hermano asno para que no se quejase con tanto regalo y no le impidiese la oración.
Su aspecto exterior era impresionante, de forma que predicaba solamente con él: la cara esquelética; los ojos de fulgor intensísimo, capaces de descubrir los secretos más íntimos del corazón, siempre bajos y cerrados; la cabeza quemada por el sol y el hielo, llena de ampollas y de golpes que se daba por no mirar cuando pasaba por puertas bajas, de forma que a menudo le iba escurriendo la sangre por la faz; los pies siempre descalzos, partidos y llagados por no ver dónde los asentaba y no cuidarse de las zarzas y piedras de los caminos.
San Pedro era víctima del amor de Dios más ardiente y su cuerpo no había florecido en cinco llagas como San Francisco, sino que se había convertido en una sola, pura, inmensa. Su vida entera fue una continua crucifixión, llenando en esta inmolación de amor por las almas las exigencias más entrañables del ideal franciscano.
No es de extrañar, claro está, que su vista no repeliese. Juntaba al durísimo aspecto externo una suavidad tal, un profundo sentido de humana ternura y comprensión hacia el prójimo, una afabilidad, cortesía de modales y un tal ardor de caridad fraterna, que atraía irresistiblemente a los demás, de cualquier clase y condición que fuesen. Es que el Santo era todo fuerza de amor y potencia de espíritu. Aborrecía los cumplimientos, pero era cuidadoso de las formas sociales y cultivaba intensamente la amistad. Tuvo íntima relación con los grandes santos de su época: San Francisco de Borja, quien llamaba «su paraíso» al convento de El Pedroso donde el Santo comenzó su reforma; el beato Juan de Ribera, Santa Teresa de Jesús, a quien ayudó eficazmente en la reforma carmelitana y a cuyo espíritu dio aprobación definitiva. Acudieron a él reyes, obispos y grandes. Carlos V y su hija Juana le solicitaron como confesor, negándose a ello por humildad y por desagradarle el género de vida consiguiente. Los reyes de Portugal fueron muy devotos suyos y le ayudaron muchas veces en sus trabajos. A todos imponía su espíritu noble y ardiente, su conocimiento del mundo y de las almas, su caridad no fingida.
Secuela de todo esto fue la eficacia de su intenso apostolado. San Pedro de Alcántara es un auténtico santo franciscano y su vida lo menos parecido posible a la de un cenobita. Como vivía para Dios completamente no le hacía el menor daño el contacto con el mundo. A pesar de ello le asaltaron con frecuencia graves tentaciones de impureza, que remediaba en forma simple y eficaz: azotarse hasta derramar sangre, sumergirse en estanques de agua helada, revolcarse entre zarzas y espinas. Desde los veinticinco años, en que por obediencia le hacen superior, estuvo constantemente en viajes apostólicos. Su predicación era sencilla, evangélica, más de ejemplo que de palabra. En el confesonario pasaba horas incontables y poseía el don de mover los corazones más empedernidos. Fue extraordinario como director espiritual, ya que penetraba el interior de las almas con seguro tino y prudencia exquisita: así fue solicitado en consejo por toda clase de hombres y mujeres, lo mismo gente sencilla de pueblo que nobles y reyes; igual teólogos y predicadores que monjas simples y vulgo ignorante. Amó a los niños y era amado por ellos, llegando a instalar en El Pedroso una escuelita donde enseñarles. Predicó constantemente la paz y la procuró eficazmente entre los hombres.
Dios confirmó todo esto con abundancia de milagros: innúmeras veces pasó los ríos a pie enjuto; dio de comer prodigiosamente a los religiosos necesitados; curó enfermos; profetizó; plantó su báculo en tierra y se desarrolló en una higuera que aún hoy se conserva; atravesó tempestades sin que la lluvia calara sus vestidos, y en una de nieve ésta le respetó hasta el punto de formar a su alrededor una especie de tienda blanca. Y sobre todas estas cosas el auténtico milagro de su penitencia.
Aún, sin embargo, nos falta conocer el aspecto más original del Santo: su espíritu reformador. No solamente ayuda mucho a Santa Teresa para implantar la reforma carmelitana; no se contenta con ayudar a un religioso a la fundación de una provincia franciscana reformada en Portugal, sino que él mismo funda con licencia pontificia la provincia de San José, que produjo a la Iglesia mártires, beatos y santos de primera talla. Si bien él mismo había tomado el hábito en una provincia franciscana austerísima, la de San Gabriel, quiso elevar la pobreza y austeridad a una mayor perfección, mediante leyes a propósito y, sobre todo, deseó extender por todo el mundo el genuino espíritu franciscano que llevaba en las venas, cosa que, por azares históricos, estaba prohibido a la dicha provincia de San Gabriel, que sólo podía mantener un limitado número de conventos. Con muchas contradicciones dio comienzo a su obra en 1556, en el convento de El Pedroso, y pronto la vio extendida a Galicia, Castilla, Valencia; más tarde China, Filipinas, América. Los alcantarinos eran proverbio de santidad entre el pueblo y los doctos por su vida maravillosamente penitentes. Dice un biógrafo que vivían en sus conventos –diminutos, desprovistos de toda comodidad– una vida que más bien tenía visos de muerte. Cocinaban una vez por semana, y aquel potaje se hacía insufrible al mejor estómago. Sus celdas parecían sepulcros. La oración era sin límites, igual que las penitencias corporales. Y si bien es cierto que las constituciones dadas por el Santo son muy moderadas en cuanto a esto, sin exigir mucho más allá que las demás reformas franciscanas conocidas, no se puede dudar que su poderosísimo espíritu dejó en sus seguidores una imborrable huella y un deseo extremo de imitación. Y es sorprendente el genuino espíritu franciscano que les comunicó, ya que tal penitencia no les distanciaba del pueblo, antes los unía más a él. Construían los conventos junto a pueblos y ciudades, mezclándose con la gente a través del desempeño del ministerio sacerdotal, en la ayuda a los párrocos, enseñanza a los niños; siempre afables y corteses, penitentes y profundamente humanos.
El 18 de octubre de 1562 murió en el convento de Arenas.
La Santa de Avila vio volar su alma al cielo y la oyó gozarse de la gloria ganada con su excelsa penitencia. El Santo moría en paz. Dejaba una obra hecha: una escuela de santos, un colegio de almas intercesoras y víctimas por las culpas del mundo. Sus penitencias llegaron a parecer a algunos «locuras y temeridades de hombre desesperado»; las gentes le tuvieron muchas veces por loco al ver los extremos a que le llevaba su vida de contemplación. Sólo que, como muy gentilmente aclaró a sus monjas Santa Teresa, aquellas locuras del bendito fray Pedro eran precisamente locuras de amor. Cuando Cristo ama intensamente a un alma no descansa hasta clavarla consigo en la cruz. Cuando un alma ama a Cristo no desea sino compartir con Él los mismos dolores, oprobios y menosprecios. La vocación franciscana es, recordémoslo, una vocación de amor crucificado y San Pedro supo vivirla con plenitud. Su penitencia venía condicionada por su papel corredentivo en la Iglesia de Dios y, si no a todos es dado imitarla materialmente, sí es exigido amar como él amó y desprenderse por amor, y al menos en espíritu, de las cosas temporales, abrazándose a la cruz.
• Pedro de Tsetinia, Santo
Outubro 18 bispo
Pedro de Tsetinia, Santo
Etimologicamente significa “rocha”. Vem da língua hebraica.
Há pessoas que marcam toda uma época e estilo de vida, inclusive quando são reis de um povo.
Sentem a necessidade de estar cheio de Deus e vazios de muitas tonterias que se nos acumulam na vida. Balduíno, rei de Bélgica, disse um dia estas palavras: "O Senhor concedeu-nos uma graça ao fazer-nos sentir um vazio perante tudo o que não é ele".
Este jovem era originário de Niegouch, Montenegro. Deve ter sido um rapaz muito bem dotado nos valores que dão consistência à pessoa.
Aos 12 anos entrou para monge. Tinha firmemente arraigada a fé. E em consonância com ela, dedicou toda sua vida a defender a seu povo para que nunca a perdesse.
Supo llevar muy bien tanto el gobierno de su pequeño reino del que era el soberano, como la pastoral y la dirección espiritual del mismo, ya que era el metropolita.
En su tiempo había luchas entre clanes rivales. Con sus dotes de gobierno y la santidad de su propia vida logró que todos se entendieran e hiciesen las paces.
Cuando el peligro provenía del exterior, también tuvo arranque y valor para combatir – como soberano – contra los ejércitos del mismo Napoleón I.
Consiguió dominarlo en la batalla de Boka. Esto contribuyó a que su fama corriera por Europa como la espuma.
En el trato con los otros demostraba su recia personalidad, su bondad e indulgencia para con los demás, pero era muy exigente consigo mismo.
Aunque fue el príncipe y obispo de Montenegro, llevó una vida personal parecida más bien a la de asceta o monje.
¡Felicidades a quien lleve este nombre!
• Justo de Auxerre, Santo
Outubro 18 Mártir
Justo de Auxerre, Santo
Etimologicamente significa “ prudente, recto”. Vem da língua latina.
Jesús disse:”Não são os sãos os que têm necessidade de médico mas sim aos enfermos; não vim chamar os justos, mas sim a s pecadores”.
Nasceu este mártir da Igreja na cidade de Auxerre, na Borgonha.
Seus pais eram profundamente cristãos. Ainda que era todavía uma criança, sem embargo, graça a sua educação, parecia mais maduro do que aparentava.
Aos oito anos sustentava controvérsias contra os pagãos, que invadiam a região, sobre temas religiosos.
Tinha uma inteligência pouco comum. Não chegou a conhecer a seu irmão Justiniano.
Roubaram-no a seus pais para o vender a uns mercadores de Beauvais.
Deus o revelou a Justo onde estava. Chegados a casa do comerciante, este reuniu aos doze escravos. Este devolveu o filho com a única condição de que saíssem em seguida da cidade.
Mas o governador mandou que os apanhassem. Queria vingar-e de sua condição cristã. Não podia, influído pelos pagãos pudentes, ver a um seguidor de Jesus Cristo.
Uma vez que teve ante sua presença ao bom de Justo, o enviou a uma fogueira. Não se sabe que fez com seu pai e sua mãe.
Sua cabeça se venera hoje em Beauvais.
Era o ano 306.
¡Felicidades a quem leve este nome!
SANTO MONON
Eremita (639)
É um dos santos mais venerados pelos povos das Ardenas, França. Diz-se que, tendo partido da Escócia, sua terra natal, a fim de se dirigir a Roma, encontrou, ao atravessar a Bélgica, S. João, o Cordeiro, bispo de Maastricht, a quem se ligou por grande amizade. Terminada a peregrinação, fixou-se na floresta das Ardenas, como o bispo lhe aconselhara, e viveu como eremita nos bosques de Saint-Hubert. Cerca do ano de 630 foi assassinado por bandidos. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt
74370 > Sant' Amabile di Rium MR
74360 > Sant' Asclepiade Vescovo MR
94755 > Beato Domenico da Perpignano Mercedario
91954 > San Giusto Martire
92991 > Sant' Isacco Jogues Sacerdote e martire MR
21800 > San Luca Evangelista - Festa MR
94532 > Beata Margherita Tornielli Clarissa
74380 > San Monone Eremita MR
74425 > San Pietro d'Alcantara MR
91924 > Santi Procolo, Eutiche e Acuzio Martiri di Pozzuoli MR
94752 > Beato Teobaldo da Narbona Martire mercedario
94551 > Santa Zlata di Muglen Vergine e martire (Chiese Orientali)
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António Fonseca
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