15 Santos e Beatos
nº 945
BEATO JOSÉ ANCHIETA
Religioso (1597)
José de Anchieta, Beato
Um bom menino. De São Cristóvão de Laguna, na Ilha de Tenerife, a maior das Canárias. Bons pais: João López de Anchieta e Mência Dias de Clavijo e Llorena. pais de doze filhos.Quando o mais velho foi enviado a estudar, na já então velha e famosa Universidade de Coimbra, José, com catorze anos, tinha-se destacado o suficiente em seus estudos para seguir com o irmão. Certamente todos pensavam que uma bela carreira se estava iniciando, como a do Dr. Navarro, seu patrício, homem de importância nos reinos de Espanha. Mas José tinha outros planos. Convivera com os estudantes jesuítas de Coimbra. sabia dos trabalhos de Francisco Xavier no Extremo Oriente. Conhecia uma causa maior do que a política das grandes potências de então, Portugal e Espanha: a causa de deixar de lado tudo isso para entregar-se seriamente, de coração, a vida toda, a ser útil ao Reino de Deus, reino de Amor e Justiça, Verdade e Paz. José Anchieta, em 1 de Maio de 1551, entrou na Companhia de Jesus. Adoeceu gravemente no Noviciado, os dois anos de experiência severa e prudente a que é submetido o candidato para que seus irmãos fiquem certos de que a decisão de servir, por toda a vida, a missão apostólica de Cristo em qualquer ambiente, às vezes em comunidade, às vezes sozinho – como sozinho morrerá o Grande Xavier às portas fechadas da China – com ou sem recursos, com ou sem instituições e prédios… é a sério. Em 1553 fez os seus votos de obediência, pobreza e castidade para toda a vida. Isto é: – obediência; prometeu dar espírito de corpo, aderir, em tudo o que fosse para bem, jamais no que fosse para mal, a este corpo apostólico da Companhia de Jesus, seguindo as determinações legitimas dos Superiores sobre o lugar, o tempo e o modo de sua missão de evangelizar; – pobreza; prometeu servir-se de qualquer coisa para servir aos outros, nunca para si próprio, e servir aos outros mesmo quando não tivesse nada à mão, a não ser a si mesmo; – castidade: prometeu conservar-se sem a vida bela de casamento, numa dedicação total a todas as pessoas, sem ligar-se exclusivamente a formar uma família. Por isso foi enviado às terras do Brasil, em 8 de Maio de 1553. Sua saúde não era boa. Haveria de melhorar. Quanto à corcunda, consequência de uma enfermidade, era só questão de paciência. Um missionário não precisava de ser belo. Precisava de ser fiel, esperançoso e amar até sem ser amado. Chegou depois de dois meses de viagem. Desembarcou no dia 13 de Junho de 1553, para trabalhar, sem férias, durante 44 bons anos. O Padre Nóbrega, primeiro Superior dos jesuítas no Brasil, mandou-o para os campos do planalto de Piratininga: primeiro professor de Latim no Colégio de São Paulo, cidade que ajudou a fundar em 25 de Janeiro de 1554. Por estas regiões ficaria dez anos. Tinha de ser muita outra coisa, além de professor de Latim. Fez muito serviço braçal e de enfermagem. Estudava Filosofia e Teologia, como ia podendo, para chegar, a seu tempo, ao Sacerdócio. Aprendeu o tupi para ensinar aos indígenas em sua língua nativa. Escreveu gramáticas e vocabulário tupi e mais outros pequenos trabalhos, que ajudaram os demais missionários a lidar com os indígenas da costa brasileira. Foi compreendo os seus indígenas. Quando da Europa vinham pressões para que os habituasse ao teatro em latim, que tanto êxito pedagógico alcançava nos colégios de lá, ele insistia em peças em tupi, ou em versificar em português simples para os pouco cultos colonos portugueses. Deixava o latim para obras mais pessoais: um poema épico em louvor do Governador Mem de Sá, homem realmente bom na administração da jovem colónia, e uma longa declaração de carinho e amor à Virgem Maria, composto quando estava refém de paz entre os Tamóios de Iperoig. Ia rabiscando na areia para ocupar utilmente o tempo. Gravava de cor. Depois o transcreveria, já de volta a são Vicente. A paz tinha sido celebrada. Neste tempo em São Paulo de Piratininga, ainda antes da paz, José de Anchieta dirigiu os tupiquinins na abertura duma nova trilha de acesso ao litoral ao planalto, mais afastada dos ataques dos tamóios. O poeta e gramático tinha olho de engenheiro rodoviário; abriu o caminho do mar que, até à construção da Via Anchieta, foi a estrada entre São Paulo e Santos-São Vicente. No começo, Anchieta deslumbrava-se com a fácil conversão dos índios. Depois percebeu que eram apenas sinais de boa vontade e gentileza, nada significando de mais profundo. Era preciso não forçar. Dar tempo ao tempo. Gerar cristãos autênticos seria obra de paciência e de bondade. Nas suas cartas lamentava os baptismos apressados e até coagidos, praticados pelos vigários, e a sua pastoral, que respeitava tão profundamente a pessoa do indígena, foi adoptada por todos os jesuítas missionários do Brasil. A um índio que lhe pedia, estando à morte, o baptismo, negou-lho várias vezes, até convencer-se de que ele não recuperaria. Só batizava ou crianças indígenas à morte, ou órfãos sem família, a menos que fossem nascidas de pais cristãos. Em 1 de Março de 1565, ajudou Estácio de Sá a instalar-se junto do Pão de Açúcar, na entrada da barra do Rio de Janeiro, para dar combate aos franceses. Seguiu logo depois para a Baia com a missão de relatar a situação e pedir reforços. Em Salvador pôde, em três semestres, dar um acabamento meio precário aos seus estudos. Um seu antigo colega de Coimbra, D. Pedro Leitão, era o segundo Bispo do Brasil, e ordenou-o com muita amizade, pois o admirava sinceramente e o proclamava o melhor missionário jesuíta nestas terras. De volta ao Rio, assistiu aos combates finais, à transferência de São Sebastião do Rio de Janeiro para o Morro do Castelo. O Rio lhe deve, em grande parte, o seu primeiro hospital, único por muito tempo – a Santa Casa de Misericórdia. Voltou a São Paulo como superior de São Vicente e São Paulo. Trabalhou no dicionário e gramática dos «tapuias» Maromimis. Anchieta não era certamente, um purista. mas respeitava os indígenas. Inspirava-se em seus cantos, rituais e danças, para as suas composições. É clara a influência de Gil Vicente, o «dono» do teatro português de então. Nos seus trabalhos em português usava melodias, ritmos e versos populares. Certamente não era um missionário de segunda metade do século XX, com formação antropológica universitária, mas era um cristão pacifico, de bom e honesto coração e duma grande sensibilidade para o próximo, capaz de admirar e aprender até mesmo o uso de ervas com os Pajés. De 1557 a 1587 foi Superior dos jesuítas no Brasil (Provincial). Viajou muito de lá para cá, ao longo da costa, de Olinda a São Vicente. Também Vitória lhe deve a sua Santa Casa de Misericórdia. E as aldeias de indígenas cristãos que fundou, tantas vezes pessoalmente, conservavam o jeito e o traçado das ocaras naturais da terra. Carinho, ervas dos Pajés, o levaram a ser mil vezes enfermeiro, e indígenas e colonos achavam que ele fazia milagres. Sem dúvida realizou o milagre de uma caridade e paciência sem falhas para com tanta gente difícil, perturbada e perturbadora, não por uns poucos dias, mas por toda a sua vida, até ao fim. Não era fácil ser amigo e bondoso, numa terra nova e dura, com colonos da pior espécie, degredados e aventureiros que não perdiam ocasião de oprimir os indígenas. O Padre José de Anchieta defendia os seus amigos. Foi fiel e incansável nesta defesa. Graças a isto, os indígenas cresceram, e multiplicaram-se. O tupi manteve-se e difundiu-se como «língua geral». Seria o Marquês de Pombal quem inverteria o processo, tornando o indígena “súbdito” do reino e proibindo-lhe a língua, matando a cultura e fazendo dele um «assalariado», dentro de padrões de vida e trabalho que o exterminariam. Os dez últimos anos de Anchieta foram passados em Reritiba, no Espírito Santo. Hoje, a aldeia é sede do município capixaba com o nome de Anchieta, ao sul de Guarapari. O quarto donde ele olhava para as águas do rio Benevento, do alto da colina, atrás da Igreja, onde se vêm os restos do altar em que celebrou as Missas diárias, lá está: é uma simples capelinha onde se pode rezar com muita paz. Em 9 de Junho de 1597 ele ali morreu, encerrando uma vida que os seus contemporâneos sentiram como extremamente útil. Logo lhe chamaram Santo. Os séculos passaram. A Companhia de Jesus foi expulsa do Brasil, extinta no mundo, excepto na Rússia. Ressurgiu ao serviço da Igreja, e seus Padres e Irmãos voltaram à casa de Anchieta na foz do Benevento. Lá são úteis, criadores de escolas agrícolas populares gratuitas para os filhos dos lavradores, que ali lutam com uma terra maltratada e empobrecida, que precisa de reviver. Em 22 de Junho de 1980, tantos séculos depois, o Papa confirmou o que a voz do povo de Deus já dizia: José de Anchieta viveu e morreu como um cristão exemplar, um santo. Unido a nós na vida do espírito, ele pode rezar por nós, como o fez nesta terra. Ele seguiu e imitou Jesus. O Pai o glorificou. Nós podemos chamar-lhe Bem-Aventurado e contar com a sua intercessão. É o Beato José de Anchieta. O insigne escritor brasileiro Pedro Calmón chama a José de Anchieta «Condutor de crentes, Bandeirante da Igreja e Soldado do Papa». Por seu lado, o Presidente da Academia das Ciências de Portugal, Dr. Júlio Dantas, descreve-o como «o mais franciscano dos jesuítas, o mais artista dos filantropos… um milagre de poesia, de bondade e de amor». Mais definitivo, porém, é o que disse do «Apóstolo do Brasil», no dia da beatificação, João Paulo II: «Um incansável e genial missionário é José de Anchieta, que aos 17 anos, diante da imagem da santa Virgem Maria, na catedral de Coimbra, fez voto de virgindade perpétua e decidiu dedicar-se ao serviço de Deus. Tendo ingressado na Companhia de Jesus, parte para o Brasil no ano de 1553, onde, na missão de Piratininga, empreende múltiplas actividades pastorais, com o fim de aproximar e ganhar para Cristo os índios das florestas virgens. Ama com imenso afecto os irmãos «Brasis», participa na sua vida, aprofunda os seus costumes e compreende que a sua conversão à fé cristã deve ser preparada, ajudada e consolidada por um trabalho apropriado de civilização, para a sua promoção humana. O seu zelo ardente leva-o a realizar inúmeras viagens, cobrindo distâncias imensas no meio de grandes perigos. Mas a oração contínua, a mortificação constante, a caridade fervente, a bondade paternal, a união íntima com Deus, a devoção filial à Virgem Santíssima – que celebra num longo poema de elegantes versos latinos –, dão a este grande filho de santo Inácio uma força sobre-humana»… www.jesuitas.pt. Ver também http://es.catholic.net/santoral e www.santiebeati.it
SANTO EFRÉM
Doutor da Igreja (373)
Efrém, Santo
Efrém nasceu na cidade de Nísibe, na Mesopotâmia; vindo do paganismo, converteu-se na idade de 18 anos. Tornou-se em breve célebre por sua santidade e doutrina. Tendo sido tomada pelos Persas a cidade de Nísibe, Efrém retirou-se para Edessa, onde viveu a princípio num mosteiro. Pouco depois, começou a levar a vida eremítica. recusou, por humildade, receber a ordem de presbítero, aceitando somente o diaconato. Movido pelo Espírito Santo, passou depois a Cesareia da Capadócia, onde se entregou a profundos estudos para combater as heresias cristológicas e trinitárias na Igreja Síria. Diz São Jerónimo que era tão clara a exposição de Santo Efrém que em algumas Igrejas, depois da leitura da Sagrada Escritura, se liam as suas obras. Os seus escritos adquiriram tal celebridade que lhes mereceram, sendo ainda vivo, ser considerado como doutor da Igreja. Oficialmente, foi proclamado tal pela Igreja em 1920. Compôs vários cânticos em honra da Santíssima Virgem, e dos santos, sendo por isso chamado pelos sírios a Cítara do Espírito Santo. Era muito grande a sua devoção à Mãe de Deus. Finalmente, cheio de virtudes e de méritos, morreu no ano de 373. www.jesuitas.pt. Ver também http://es.catholic.net/e www.santiebeati.it
BEATA ANA MARIA TAÍGI
Esposa e Mãe (1769-1837)
Ana María Taígi, Beata
Sendo farmacêutico em Sena, o seu pai deixou esta cidade para ir instalar-se em Roma, onde esperava ganhar melhor a vida. Mas ele e os seus caíram na pobreza. Ana Maria nascera em 1769. Aos 12 anos, trabalhava em Roma numa sala de lavores; aos 18, contratou-se como criada de quartos; e aos 21, casou-se com Domingos Taígi, criado no palácio dos Chigi. Tiveram sete filhos, sem contar os parentes de Ana Maria que se vieram refugiar em casa deles. «Com os seis escudos que eu ganhava por mês, disse Domingos, teríamos morrido de fome. Graças às orações de minha mulher, nunca tivemos falta fosse do que fosse; por isso deixei-a a rezar quanto ela queria e já não me inquietei com coisa nenhuma». Domingos entrava muitas vezes em casa rabugento; aconteceu-lhe puxar pela toalha e fazer cair a terrina e os pratos; amaldiçoava a vida por o ter enganado e tinha caprichos insuportáveis; Ana Maria não o contradizia e acalmava a tempestade com uma palavra engraçada. Ana Maria foi favorecida com especiais instruções e revelações que exerceram não pouca influência nos Papas do seu tempo. Era serena, afectuosa, ordenada nas suas coisas e sempre alegre. Educou bem os filhos. Todos vieram a dizer que tinham tido uma infância feliz; todos viveram como bons cristãos. Quando do processo de beatificação, veio-se a saber que, desde o dia do casamento até à morte, Ana Maria teve sem interrupção diante dela, um pouco acima da cabeça, um solzinho à volta da santa Coroa de espinhos. Daí lhe vinham sofrimentos contínuos e consolações indizíveis. bastava-lhe alçar os olhos para saber naquele instante quem eram os que tinham necessidade das suas orações. Veio a morrer a 9 de Junho de 1837. Em 1920 foi beatificada por Bento XV. www.jesuitas.pt Se tiverem informação relevante para a canonização da Beata Ana, contacte a: Father Michael Pintacura U.S.A. Vice Postulator – Taigi P.O. Box 610313 San Jose, CA 95161-0313. Ver também www.es.catholic e www.santiebeati.it
• Amada de Bolonha, Beata
Religiosa
Amada de Bolonha, Beata
Etimologicamente significa “amada”, da língua latina. Eram três amigas que decidiram fazer-se monjas por amor a Deus no convento dominicano de Bolonha. As três conheciam a obra e milagres de seu fundador santo Domingo. O próprio Domingo lhe pôs a uma delas o nome de “Amada”. Vistas suas qualidades, a enviou para que reformasse o convento de santo Sixto. Desta rapariga tirou santo Domingo sete diabos. Cecília era outra das três amigas a quem o santo enviou a reformar outro convento. Havia pedido a Domingo, deitada a seus pés, entrar na Ordem. As três amigas foram a ver a santa Inês em Bolonha para que as ajudasse na nova fundação. Fizeram Cecília a primeira prioresa do convento. Esteve muito tempo neste cargo. Quando já era mais velha, foi-lhe perguntado o que falara com santo Domingo. Recordava dele sua amabilidade com as irmãs e seu pensamento alegre, sua humanidade e sua atenção. A mais impressionante das três era Diana. (Ver biografia seguinte) Era muito guapa e gentil. Deixou tudo para seguir a seu mestre santo Domingo por tê-lo ouvido pregar. Teve dificuldades para que o pai a deixasse entrar no convento. Afinal, ao ver a vontade de sua filha, o permitiu. Era muito impulsiva. Quando chegou um dia santo Domingo a visitar o convento, ela lhe disse que queria construir um em Bolonha. Permitiu-lhe, mas entretanto o pai e Diana havia mudado de opinião. Santo Domingo morreu por aqueles dias. Sua morte a afectou muito. Cedo se fez amiga de Jordão de Saxónia, nomeado superior geral da Ordem. Tinha já a ordem de construção do convento de Bolonha. A amizade dos dois estava baseada não simplesmente na beleza de Diana mas na sua vida espiritual. No fim, com um grupo de amigas recebeu o hábito de mãos do superior geral. As cartas que se escreveram os dois demonstram uma funda espiritualidade. Diana morreu no ano 1236.¡Felicidades a quem leve estes nomes! Comentários a P. Felipe Santos: al Santoral">fsantossdb@hotmail.com
Diana degli Andalò. Beata
Religiosa
Diana degli Andalò. Beata
Diana de Andaló (abreviatura do nome do nobre pai: Andrea Lovello), é uma das mais características e simpáticas figuras das origens da Ordem. Ajudou ao beato Reginaldo a fundar o convento de Bolonha. No ano de 1219, quando Domingo se dirigia a Bolonha, Diana junto com outras jovens fez em mãos do bem-aventurado Patriarca a promessa de vida religiosa. Uma vez superada a grande oposição dos familiares que inclusive chegaram a fracturar-lhe uma costela, entrou no mosteiro de Santa Inês, fundado pelo beato Jordão e dele recebeu o hábito. Se comportou como uma verdadeira mãe com as irmãs e morreu no ano de 1236. Se conservam cinquenta cartas de Jordão de Saxónia dirigidas a ela, que são um formoso testemunho da espiritualidade da Família dominicana e da fraternidade entre frades e irmãs. Seu culto foi confirmado por León XIII em 8 de Agosto de 1888.
• Plácido de Amiterno, Santo
Abade
Plácido de Amiterno, Santo
Etimologicamente significa “ de carácter suave”. Vem da língua latina. Plácido foi um abade do século XIII. Não sabia nem ler nem escrever e, sem embargo, tinha muita cultura. Levava todos os dons de sua inventiva pessoal para a escuta dos outros. Soava repetir quando ouvia para o gravar em sua memória. Desde menino, trabalhou no campo com seus pais em Amiterno. Era já um homem quando pensou que a vida do campo não era a sua. Partiu numa dessas peregrinações medievais com a intenção de não voltar nunca mais. Veio a Santiago de Compostela. Permaneceu na cidade do Apóstolo durante um ano até que voltou a casa. Chegou tão enfermo que apenas se podia mover. Não prestava atenção aos médicos. Assim esteve durante cinco anos. Um dia, sem o esperar, ficou bom. E em seguida empreendeu uma nova peregrinação a Roma. Passou por sua mente fazer-se ermitão, mas esta vida tampouco era para ele. Então se meteu a beneditino no mosteiro de são Nicolás. E justamente no ano, passou servir a igreja de são Nicolás e do Salvador. Quando sofreu a tentação de uma mulher que ia atrás dele com não muito boas intenções, foi para uma ermida durante doze anos. As pessoas começaram a ir a esta gruta em peregrinação. Fundou um mosteiro dedicado ao Espírito Santo com a regra de Claraval. Morreu no ano 1248. ¡Felicidades a quem leve este nome! Comentários a P. Felipe Santos: al Santoral">fsantossdb@hotmail.com
•Columba de Iona, Santo
Abade
Columba de Iona, Santo
Foi uma destacada figura entre os monges missionários gaélicos que reintroduziram o cristianismo em Escócia a começos da Idade Média. Era filho de Fedlimid and Eithne, do clã Uí Néill, e nasceu em Gartan, perto de Lough Gartan, Donegal. Por linha paterna era descendente de Niall of the Nine Hostages, um rei irlandês do século V. Professou como monge e foi ordenado sacerdote. Segundo a tradição, em 560 viu-se envolvido numa disputa com São Finnian acerca de um saltério. Columba copiou o manuscrito no scriptorium seguindo ordens de São Finnian, que pretendia ficar com a cópia. A disputa foi a causa da batalha de Cúl Dreimhne, que teve lugar em 561, e em que houve numerosas baixas. (A cópia do saltério mencionada nesta história se identifica tradicionalmente com o Cathach de Santo Columba). Como penitência por essas mortes, Columba decidiu marchar como missionário a Escócia para converter a tantas pessoas como haviam morrido na batalha. Se exilou de Irlanda, a onde só regressaria numa ocasião, vários anos depois. En 563 viajó a Escocia con doce compañeros. De acuerdo con la leyenda, desembarcó en la punta sur de la península de Kintyre, cerca de Southend. Sin embargo, como todavía tenía a la vista su tierra natal, se movió hacia el norte, a la costa oeste de Escocia. En 563 le fue concedida tierra en la isla de Iona, que se convirtió en el centro de su misión evangelizadora entre los pictos. Además de sus tareas dirigiendo el único foco de cultura letrada de la región, adquirió una gran reputación como hombre santo gracias a su actividad diplomática enter las tribus; se cuentan también varias historias de milagros realizados por él en su afán por convertir a los pictos. Visitó al rey pagano Bridei I, rey de Fortriu, en su base de Inverness, y consiguió ganarse su respeto. Desde entonces jugó un importante papel en la política del país. Fue muy enérgico en su predicación del evangelio y, además de fundar varias iglesias en las Hébridas, trabajó para convertir su monasterio de Iona (la Abadía de Iona) en una escuela para misioneros. Fue un renombrado hombre de letras, al que se le atribuye la composición de varios himnos y la copia de su propia mano de más de 300 libros. Una de las épocas veces, si no la única, que dejó Escocia tras su llegada fue, hacia el final de su vida, cuando regresó a Irlanda para fundar el monasterio de Durrow. Murió en Iona y está enterrado en la abadía que él mismo fundó. La principal fuente de información sobre la vida de Columba es la Vita Columbae, escrita por Adomnan, noveno abad de Iona, que falleció en 704. Tanto la Vita Columbae como Beda el Venerable refieren la visita de Columba a Bridei. Mientras que Adomnán solo explica que Columba visitó a Bridei, Beda relata una tradición más tardía, quizá de origen picto, según la cual el santo llegó a convertir al rey de los pictos. Otra fuente temprana es un poema en alabanza de Columba, probablemente compuesto también en el siglo VII, que tiene 25 estrofas de cuatro versos de siete sílabas cada uno.
• Luis Boccardo, Beato
Canónico e Fundador
Luis Boccardo, Beato
Nasceu em Moncalieri em 9 de Agosto de 1861. Em 1875 entrou no seminário diocesano; recebeu a ordenação sacerdotal em 7 de Junho de 1884. Seus superiores o destinaram a uma paróquia de Pancalieri, como vice-pároco de seu irmão Juan María. Antes de transcorrer um ano, o beato José Allamano o chamou a exercer o cargo de vice-reitor e pai espiritual do centro de formação de sacerdotes Virgem da Consolação, em Turim, tarefa a que se somou o ensino de várias matérias na escola de teologia do seminário. El centro de formación de sacerdotes Virgen del Consuelo era una institución concebida y realizada por el teólogo Luigi Guala; los sacerdotes recién ordenados, antes de ser enviados a desempeñar la función de vicarios parroquiales, perfeccionaban allí durante dos años sus estudios, en especial el de materias morales. Casi todos los presbíteros de la archidiócesis se formaron en él; alcanzó su mayor esplendor durante el rectorado de san José Cafasso, de 1849 a 1860. Precisamente en ese centro don Luis formó espiritual e intelectualmente a varias generaciones de presbíteros. En 1913 murió don Juan María, fundador de las "Hijas Pobres de San Cayetano", dejando a su hermano Luis al frente de la congregación, que ya contaba con numerosas casas en varias regiones de Italia. En 1919 el arzobispo de Turín le encomendó la dirección del Instituto para ciegos, que nadie quería aceptar a causa de la dificilísima situación económica en la que se encontraba. Don Luis no se amedrentó: saneó la economía del Instituto para ciegos y organizó la congregación de las "Hijas Pobres de San Cayetano", construyendo su nueva casa general cerca de la estación de Turín, más accesible y cómoda para las religiosas que debían partir hacia otras partes de Italia. Además, fundó la sección piamontesa de la Unión apostólica del clero, escribió libros muy apreciados de espiritualidad y vidas de santos (entre ellos, el famoso "Confesión y dirección") y artículos para varios periódicos, predicó ejercicios espirituales, y desempeñó un infatigable apostolado en las cárceles. A él se debió también la fundación de escuelas de religión, que dirigió y en las que enseñó, en un tiempo en que el régimen de Mussolini había prohibido la enseñanza de esta materia en las escuelas públicas. En 1931, pocos años antes de su muerte, construyó y donó a la archidiócesis el hermoso santuario de Jesucristo Rey y Sacerdote, el primero del Piamonte en difundir esta devoción propuesta por el Papa. Al año siguiente fundó la rama contemplativa de las Hijas Pobres de San Cayetano, las "Hijas de Jesús Rey", religiosas invidentes de vida contemplativa, que aún hoy mantienen vivo el ideal de entregarse totalmente al Señor en la oración por todos los hombres. Las características más sobresalientes de la figura del canónigo Luis Boccardo son: el amor al sacerdocio y la solicitud por los sacerdotes, en especial por los más jóvenes, por cuyo bienestar espiritual y físico, y por cuya formación moral y cultural se preocupó concretamente; la "pastoral del ambiente", o sea, la vida y el testimonio del sacerdote en todos los lugares y en todas las situaciones diarias; y la atención a los discapacitados, en quienes veía el corazón herido de Cristo y, en él, el sentido y el significado de su misma existencia y vocación. Murió el 9 de junio de 1936. El 14 de abril de 2007 fue beatificado por el Papa Benedicto XVI. Se tiverem informação relevante para a canonização do Beato Luis, contactar a: Congregazione della Sacra Famiglia Via Giovanni Piamarta, 6 25121 Brescia, ITALY Reproducido con autorización de Vatican.va
Irmãos Mártires
Primo e Feliciano, Santos
Santo Primo e Santo Feliciano, irmãos, nasceram em Roma, ilustres por seu sangue e por sua fé. Acusados por cristãos ante os imperadores Diocleciano e Maximiano, foram presos e encarcerados; mas o anjo do Senhor os livrou da prisão. Aos poucos dias, por não haver querido adorar a estátua de Hércules, os açoitaram cruelmente e fez separar, levando a Primo ao cárcere, e ficando ali Feliciano, ao qual recomendou que olhasse por sua velhice. "Vê Jesus Cristo por ela -respondeu Feliciano- oitenta anos tenho, e trinta há que o Senhor me alumiou para dedicar-me a Ele totalmente». Mandou-o o juiz açoitar, e depois o fez cravar num pau; e, fazendo trazer a Primo diante de si, lhe disse que seu irmão estava já mudado; mas Primo lhe respondeu que «sabia que seu irmão estava firme na confissão de Cristo». Finalmente, depois de vários martírios, foram degolados no dia 9 de Junho ano do nascimento do filho de Deus de 303.
33200 > Beata Anna Maria Taigi Madre 9 giugno MR
56525 > San Columba di Iona Abate 9 giugno MR
56560 > San Diomede Martire a Nicea 9 giugno MR
27700 > Sant' Efrem Diacono e dottore della Chiesa 9 giugno - Memoria Facoltativa MR
93223 > Beato Giuseppe (Joseph) Imbert Sacerdote gesuita, martire 9 giugno MR
56550 > Beato Josè (Giuseppe) de Anchieta Gesuita 9 giugno MR
92620 > Beato Luigi Boccardo Canonico, fondatore 9 giugno
92185 > Santa Madrun Vedova 9 giugno
56580 > San Massimiano di Siracusa Vescovo 9 giugno MR
91222 > Santi Primo e Feliciano Martiri 9 giugno MR
90917 > San Riccardo di Andria Vescovo 9 giugno MR
93333 > Beato Roberto Salt Monaco certosino, martire 9 giugno MR
56600 > Santa Tecla Martire 9 giugno
56570 > San Vincenzo di Agen (di Aquitania) Martire 9 giugno MR
Sites: www.es.catholic.net/santoral - www.santiebeati.it - www.jesuitas.pt
Compilação e tradução incompleta de algumas das biografias, por
António Fonseca
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