domingo, 12 de junho de 2011

Nº 948-2 - A RELIGIÃO DE JESUS - 12 DE JUNHO DE 2011 - PENTECOSTES

948-2
Do livro A Religião de Jesus, de José Mª CastilloComentário ao Evangelho do diaCiclo A (2010-2011)Edição de Desclée De BrouwerHenao, 648009 Bilbaowww.edesclee.cominfo@edesclee.com:
tradução de espanhol para português, por António Fonseca

Estrela O texto dos Evangelhos, que inicialmente estavam a ser transcritos e traduzidos de espanhol para português, directamente através do livro acima citado, são agora copiados mediante a 12ª edição do Novo Testamento, da Difusora Bíblica dos Missionários Capuchinhos, (de 1982, salvo erro..). No que se refere às Notas de Comentários continuam a ser traduzidas como anteriormente.AF.
12 de Junho – PENTECOSTES
Jo 20, 19-23
pentecostes-mexico
Na tarde desse dia, o primeiro da semana, estando fechadas as portas da casa onde os discípulos se achavam juntos, com medo dos judeus, veio Jesus pôr-Se no meio deles e disse-lhes: «A paz esteja convosco». Dizendo isto, mostrou-lhes as mãos e o lado. Alegraram-se os discípulos, vendo o Senhor. E Ele disse-lhes de novo: «A paz seja convosco». «Assim como o Pai Me enviou, também Eu vos envio a vós». Dito isto, soprou sobre eles e disse-lhes: «Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos».
1. No conjunto do Novo Testamento, fica patente que a vida e a salvação, que Deus concede ao mundo, é antes de tudo iniciativa do Pai. Mas esse projecto não se realiza só mediante Jesus. Além da acção de Jesus, é obra também do Espírito. Por isso o evangelho de João, ao relatar a morte de Jesus, diz que este, quando tudo estava “consumado”, “inclinando a cabeça, entregou o Espírito” (Jo 19, 30). E no Domingo de Páscoa, como hoje recorda o Evangelho, o Ressuscitado entrega de novo o Espírito aos discípulos (Jo 19, 22). No IV Evangelho, o Espírito é fruto da vida, morte e ressurreição de Jesus. O Espírito é prolongamento e plenitude da obra de Jesus.
2. No livro dos Actos dos Apóstolos, relatam-se três vindas do Espírito. A primeira, no dia de Pentecostes (Act 2, 1-11), que produz como fruto o efeito contrário ao que sucedeu segundo o mito da torre de Babel (Gn 11, 1-9): a divisão de linguagens expressa a incomunicabilidade dos humanos, enquanto que a vinda do Espírito faz que quem fala línguas diferentes, se entendam. A segunda vinda, quando os apóstolos saem do cárcere e se reúnem com a comunidade (Act 4, 31): a presença do Espírito produz a “livre audácia” ou “valentia” (parusia) para anunciar o Evangelho. A terceira vinda, se produz no dia em que Pedro admitiu os primeiros pagãos na Igreja (Act 10, 44-46): o Espírito não está associado a uma cultura, a uns ritos ou a a uma religião, mas transcende todos os limites que os homens tentam pôr a Deus.
3. A Igreja fala com frequência do Espírito, mas, na prática, dá a impressão de que crê mais na eficácia do poder e do dinheiro que na força do Espírito. Não nos ocorre algo disso a todos os crentes? Isto nota-se, sobretudo, em tempos de crise de fé.


Compilação por
António Fonseca

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