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e-mail: antoniofonseca1940@hotmail.com
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Nº 1648 - (132-13) – 1ª Página
Domingo - 12 de Maio de 2013
Nº 1648-1 - (132-13)
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E U S O U
AQUELE QUE SOU
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JOANA DE AVEIRO, Beato
Princesa (1452-1490)
Nasceu a Beata Joana em Lisboa, no ano de 1452. Era filha de D. Afonso V e de sua mulher, D. Isabel.
Logo desde criança começou a mostrar o gosto que tinha pelas coisas de Deus. Recolhia-se muitas vezes num oratório, lia e meditava as vidas dos santos.
A sua formosura era tanta que, segundo afirma Frei Luís de Sousa, vieram pintores doutras nações para a retratar; o que se dava naqueles tempos, sobretudo quando qualquer príncipe desejava para esposa uma princesa estrangeira.
Sua mãe faleceu, tendo Joana quatro anos. Conhecendo D. Afonso V o grande talento da filha ordenou que nada se alterasse no governo da casa real, ficando ela a substituir a sua falecida mãe. A santa donzela soube aproveitar a nova situação para se entregar com mais liberdade à prática da penitência. Usava camisas de estamenha áspera, que trazia juntamente com um cilício por debaixo das suas roupas reais.
Jejuava muitos dias a pão e água, particularmente às sextas-feiras, empregando vários meios para dissimular a sua abstinência.
Os pobres tinham nela uma protectora desvelada. Encarregou um homem muito virtuoso de distribuir as suas esmolas. Tinha um livro com os nomes dos necessitados, grau de pobreza de cada um e dia em que lhe devia ser dada esmola. Em quinta-feira santa mandava chamara doze mulheres pobres, das mais desamparadas, lavava-lhes os pés e despedia-as , depois de lhes ter dado roupas novas e dinheiro.
Várias vezes foi pretendida para esposa por príncipes estrangeiros. Conseguiu, porém, satisfazer o grande desejo que tinha de conservar sempre a Jesus como seu único esposo.
Um dos sonhos dourados da beata Joana era entrar para uma ordem religiosa As dificuldades eram muitas mas a sua confiança em Deus venceu-as todas Em 1471 partiu D. Afonso V para África, onde tomou Arzila e ocupou Tânger, que os mouros lhe abandonaram. A notícia desta vitória causou grande alegria em todo o reino. Logo que viu seu pai, correu para ele e saudou-o respeitosa e alegremente. Aproveitando a ocasião, disse-lhe que os monarcas da antiguidade costumavam oferecer sacrifícios aos deuses quando alcançavam qualquer vitória. Que ele também devia oferecer ao Deus verdadeiro o sacrifício da sua única filha. D. Afonso não pôde negar o que lhe pedia, consentindo que entrasse para um convento, apesar dos inconvenientes que nisso achavam o príncipe e as senhoras da corte.
Depois de estar algum tempo no mosteiro de Odivelas, partiu para o convento de Jesus em Aveiro, onde, passado algum tempo recebeu o hábito de noviça. Desde que o vestiu abandonou por completo todas as galas reais, querendo parecer se em tudo com a mais humilde noviça. Levou a sua humildade até ao ponto de lavar roupa, amassar pão, varrer as casas, não querendo ser privilegiada em coisa alguma. Aprendeu a fiar e a tecer, e do linho por ela preparado se faziam os corporais para a igreja.
Caindo gravemente doente, o rei mandou que tirasse o hábito. Consultado o vigário geral dos Dominicanos em Portugal e vários teólogos, estes foram de parecer que ela não devia professar, por causa dos seus poucos anos.
Estando reunida a comunidade, declarou à Prioresa que, por obediência, desistia de professar. Tirou o hábito e colocou-o sobre o altar; passadas algumas horas, tornou a vesti-lo dizendo que dali em diante o traria por devoção. Embora não estivesse obrigada à regra, cumpria-a com todo o esmero.
O Senhor pagou-lhe tanta generosidade, concedendo-lhe abundantes graças e inundando-lhe a alma de alegria, que se manifestava sobretudo quando recebia a Sagrada Comunhão.
Em 1479 começou uma peste a assolar o país. A vila de Aveiro não foi poupada ao flagelo. O rei, vendo o perigo em que estava sua filha, ordenou que saísse da vila e do convento. A santa obedeceu, dirigindo-se para o Alentejo, aonde a peste ainda não tinha chegado. Passados onze meses, voltou a Aveiro.
Em 1481 perdeu o seu querido pai, a quem sucedeu D. João II. Todas estas contrariedades foram aproximando mais de Deus a alma da Beata Joana. Nada havia neste mundo que a prendesse, suspirava pelo céu.
Em 1489 começou a ter febre contínua, acompanhada de vómitos. Foi piorando, até que em princípios de Maio de 1490 reconheceu estar próxima a sua última hora. No dia 12 de maio, pelas 2 horas da madrugada, estando reunida a comunidade em volta do seu leito, começaram as religiosas a rezar o ofício da agonia e ao chegarem à invocação Omnes Sancti Innocentes, abriu os olhos e, levantando-os para um pequeno espaço para o céu, despediu a inocente alma em companhia dos santos inocentes.
Ao fim da manhã do mesmo dia realizou-se o funeral, cujas exéquias solenes se celebraram no dia seguinte. Em Aveiro chorou-se durante muito tempo a memória da beata Joana. Muitos milagres se operaram por sua intercessão. Em 4 de Abril de 1693 foi beatificada pelo papa Inocêncio XII. Depois da beatificação, D. Pedro II mandou construir um túmulo luxuoso para onde foram trasladadas e onde ainda hoje se conservam as relíquias da serva de Deus.
Paulo VI, a 5 de Janeiro de 1965, declarou a Beata especial protectora da cidade de Aveiro.
NEREU, AQUILEU e PANCRÁCIO, Santos
Mártires
Dos Santos Nereu e Aquileu há umas Actas do martírio do século V, que já Barónio considerava dignas de pouca fé. Não se pode determinar se estes dois morreram no tempo de Domiciano, que os desterrou para a ilha Pôncia, ou no tempo de Nerva, como dizem as Actas, ou ainda no tempo de Trajano.
Duas coisas certas conhecemos deles: o martírio e o lugar da sepultura. Parece que estavam ligados à casa de Domitila, a jovem, sobrinha de Flávia Domitila, casada com Flávio Clemente. Deportados para a dita ilha por serem cristãos, foram depois mudados para Terracina e aí decapitados. Os corpos foram levados para Roma e sepultados no cemitério de Domitila.
Efectivamente, aqui se encontraram os nomes dos dois mártires Aquileu e Nereu, escritos com letras do século IV, gravadas em colunas que formavam parte duma capela.
A vida deles antes do martírio pode deduzir-se do elogio métrico redigido por São Dâmaso, que também se encontrou. Os dois Santos parecem ter pertencido à coorte pretoriana de Nero. São distinguidos como valentes e assinalados como possuidores das mais altas condecorações romanas. Um dia sentiram-se atraídos pelos encantos da verdade cristã. Segundo as Actas, pela pregação mesma de São Pedro, mas isto não consta. Recebido no baptismo, Nereu e Aquileu deram baixa no exército e, com a subida ao poder da dinastia Flávia, uniram-se, não se sabe a que título, com a casa de Domitila.
São Pancrácio, rapaz de 14 anos, parece que veio do Oriente e morreu em Roma, decapitado no tempo do imperador Vespasiano, como dizem as suas Actas, que foram revalorizadas pelas investigações de João Baptista Rossi. Conservamos também o texto latino da epígrafe que Honório I (625-638) mandou lavrar no sepulcro do jovem mártir:
«Pelo insigne mérito e singulares graças do Bem-aventurado Pancrácio, o Bispo Honório, servo do Senhor, para bem do povo de Deus derribou o velho edifício que ameaçava ruína e estava privado do corpo do Santo por descuido dos antigos; mandou levantar de raiz outra igreja e nela colocou, dentro do altar adornado com preciosos mármores, as relíquias que antes estavam na parede exterior do edifício».
O culto a São Pancrácio foi, desde o principio intenso. A Igreja gloria-se em todos os tempos dos seus mártires. O sangue, o heroísmo da fé e as flores das virtudes que mostraram, são neles o fruto mais sazonado e digno que se pode apresentar a Deus, com o prova do amor e gratidão que merecem a morte e o sangue de Cristo, derramado tão generosamente por nós.
EPIFÂNIO, Santo
Bispo (315-403)
Nasceu na Palestina pelo ano de 315; faleceu em 403. Judeu helenizante convertido, foi trinta e seis anos (376-403) bispo de Salamina, em Chipre. Entre numerosos escritos, o seu Panarion (caixa de medicamentos) continua indispensável para os historiadores da Igreja antiga. Epifânio dá cabo nele de 80 heresias, «precisamente tantas, diz ele, como há concubinas no Cântico dos Cânticos» (6, 8). Parecem heresias demais! Como polemista, não é agradável para se ler; primeiro, porque não escreve bem; depois, porque é demasiado áspero para com os opositores.
LÚCIA FILIPPINI, Santa
Educadora (1672-1732)
Veio ao mundo em Tarquínia (Itália), a 13 de Janeiro de 1672, no seio de uma nobre e cristã família. Aos poucos meses perdeu a mãe e aos sete anos, o pai. Recolhida pelos tios maternos, recebeu a educação própria dos nobres daquela época.
Em 1688, o cardeal Marcantónio Barbarigo, admirado com o comportamento exemplar de Lúcia, pediu licença aos parentes para levá-la com ele para Montefiascone, a fim de lhe proporcionar uma sólida formação. Hospedada como educanda no mosteiro de Santa Clara, em 1694 o Cardeal Barbarigo confiou-lhe a direcção das escolas populares femininas, abertas na diocese dois anos antes por Rosa Venerini.
Lúcia Filippini consolidou as escolas existentes, abriu outras novas e, associada ao cardeal Barbarigo fundou o Instituto das Mestras Pias que mais tarde tomará o nome de Mestras Pias Filippini. A sua fama de educadora estendeu-se de tal forma que em 1707 o Papa Clemente XI convidou-a para fundar algumas escolas populares e um conservatório em Roma. Tonou-se assim a pioneira das escolas populares na cidade eterna e no Estado Pontifício.
Depois de uma longa e dolorosa enfermidade, morreu aos 60 anos, em Montefiascone (Viterbo), no dia 25 de Março de 1732. Pio XI, na alocução de 29 de Setembro de 1926, classificou-a: «A mestra santa».
DIP 5, 745-6
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MÊS DE MAIO, MÊS DE MARIA
Nossa Senhora de Fátima, pediu aos Pastorinhos
“REZEM O TERÇO TODOS OS DIAS”
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NOTA:
Como decerto hão-de ter reparado, são visíveis algumas mudanças na apresentação deste blogue (que vão continuar… embora não pretenda eu que seja um modelo a seguir, mas sim apenas a descrição melhorada daquilo que eu for pensando dia a dia para tentar modificar para melhor, este blogue). Não tenho a pretensão de ser um “Fautor de ideias” nem sequer penso ser melhor do que outras pessoas. Mas acho que não fica mal, cada um de nós, dar um pouco de si, todos os dias, para tentar deixar o mundo um pouco melhor do que o encontramos, quando nascemos e começamos depois a tomar consciência do que nos rodeia. No fim de contas, como todos sabemos, esta vida é uma passagem, e se Deus nos entregou o talento para o fazer frutificar e não para o guardar ou desbaratar, a forma que encontrei no “talento” de que usufruo, é tentar fazer o melhor que posso, aliás conforme diz o Evangelho.
A PARTIR DE HOJE AS PÁGINAS SERÃO NUMERADAS PELA ORDEM ABAIXO INDICADA:
Pág. 1 – Vidas de Santos; Pág. 2 – O Antigo Testamento; e Pág. 3 – ENCONTRO DIÁRIO COM DEUS - Além disso, semanalmente (ao Domingo e alguns dias santificados – quando for caso disso –) a Pág. 4 – A Religião de Jesus; e a Pág. 5 - Salmos) e, ainda, ao sábado, a Pág. 6 – In Memoriam.
Pág. 1 – Vidas de Santos; Pág. 2 – O Antigo Testamento; e Pág. 3 – ENCONTRO DIÁRIO COM DEUS - Além disso, semanalmente (ao Domingo e alguns dias santificados – quando for caso disso –) a Pág. 4 – A Religião de Jesus; e a Pág. 5 - Salmos) e, ainda, ao sábado, a Pág. 6 – In Memoriam.
Para terminar, APELO NOVAMENTE aos meus eventuais leitores se manifestem, sobre o merecimento OU NÃO deste Blogue ou dos textos que venho colocando diariamente bastando para tal marcar o quadrado que entendam, que segue sempre abaixo de cada publicação, como aliás eu faço, relativamente aos blogues que vou vendo sempre que me é possível, com o que ficaria muito grato.
António Fonseca
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http://es.catholic.net; http://santiebeati.it; http://jesuitas.pt; http://bibliaonline.com.br/acf
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