segunda-feira, 17 de julho de 2017

Nº 3172 - SÉRIE DE 2017 - (198) - SANTOS DE CADA DIA - 17 DE JULHO DE 2017 - 10º ANO DE PUBLICAÇÃO

Feliz Ano de 2017




Interior da Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso









Caros Amigos:




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Nº 3172



Série - 2017 - (nº 198)


17 de JULHO de 2017


SANTOS DE CADA DIA

10º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão Comemorar e Lembrar 
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos

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INÁCIO DE AZEVEDO de 39 companheiros mártires, GONÇALO HENRIQUES, diácono; ANTÓNIO SOARES, BENTO DE CASTRO, JOÃO FERNANDES, MANUEL ÁLVARES, FRANCISCO ÁLVARES, JOÃO DE MAYORGA, ESTEVÃO DE ZURARA, AFONSO DE BAENA, DOMINGOS FERNANDES, outro JOÃO FERNANDES, ALEIXO DELGADO, LUÍS CORREIA, MANUEL RODRIGUES, SIMÃO LOPES, MANUEL FERNANDES, ÁLVARO MENDES, PEDRO NUNES, LUÍS RODRIGUES, FRANCISCO DE MAGALHÃES, NICOLAU DINIS, GASPAR ÁLVARES, BRÁS RIBEIRO, ANTÓNIO FERNANDES, MANUEL PACHECO, PEDRO DE FOUTOURA, ANDRÉ GONÇALVES,. AMARO VAZ, DIOGO PIRES, MARCOS CALDEIRA, ANTÓNIO CORREIA, FERNANDO SÁNCHEZ, GREGÓRIO ESCRIBANO, FRANCISCO PÉREZ GODOY, JOÃO DE ZAFRA, JOÃO DE SÃO MARTIN, SIMÃO DA COSTA religiosos e, ainda JOÃO "Agregado", Beatos


     

Comemoração dos beatos mártires INÁCIO DE AZEVEDO, presbitero e 39 companheiros da Companhia de Jesus, que se dirigiam para as missões do Brasil numa nau chamada "São Tiago", quando foram assaltados por um barco de piratas e passados ao fio da espada e golpes de lança em ódio à religião católica. (1570). Seguem-se os nomes dos referidos companheiros: 
DIOGO DE ANDRADE, presbitero; GONÇALO HENRIQUES, diácono;ANTÓNIO SOARES, BENTO DE CASTRO, JOÃO FERNANDES, MANUEL ÁLVARES, FRANCISCO ÁLVARES, JOÃO DE MAYORGA, ESTEVÃO DE ZURARA, AFONSO DE BAENA, DOMINGOS FERNANDES, outro JOÃO FERNANDES, ALEIXO DELGADO, LUÍS CORREIA, MANUEL RODRIGUES, SIMÃO LOPES, MANUEL FERNANDES, ÁLVARO MENDES, PEDRO NUNES, LUÍS RODRIGUES, FRANCISCO DE MAGALHÃES, NICOLAU DINIS, GASPAR ÁLVARES, BRÁS RIBEIRO, ANTÓNIO FERNANDES, MANUEL PACHECO, PEDRO DE FOUTOURA, ANDRÉ GONÇALVES,. AMARO VAZ, DIOGO PIRES, MARCOS CALDEIRA, ANTÓNIO CORREIA, FERNANDO SÁNCHEZ, GREGÓRIO ESCRIBANO, FRANCISCO PÉREZ GODOY, JOÃO DE ZAFRA, JOÃO DE SÃO MARTIN, SIMÃO DA COSTA, religiosos; e ainda JOÃO "Agregado(isto é, que se lhes juntou).


Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:

A 5 de Junho de 1570, partiu de Lisboa em direcção ao Brasil a maior expedição missionária que jamais Portugal enviou para terras de além mar. Era 73 missionários destinados a pregar, baptizar e civilizar as novas paragens da América, descobertas por Pedro Álvares Cabral. esses Padres, seminaristas, Irmãos Auxiliares e outros ajudantes iam espalhados por três naus da frota comandada por Dom Luís de Vasconcelos, governador do Brasil. O maior número - quarenta, - chefiados pelo Padre INÁCIO DE AZEVEDO, seguiam na Nau Santiago.
A 12 de Junho, aportaram a ilha da Madeira, onde se demoraram alguns dias para consertar as embarcações, descansar e recolher provisões, e para os mercadores negociarem. Os mares andavam, infestados de piratas protestantes que roubavam e matavam os missionários que iam pregar a religião católica às terras de novo descobertas. Espalhou-se a notícia de que os corsários rondavam a ilha. Apesar disso, a nau Santiago navegou para a cidade de Palma, nas ilhas Canárias. Dentro em breve, distinguiram-se no mar cinco navios inimigos, com boa artilharia «toda de bronze», e com 300 homens bem defendidos com «capacetes e armas brancas».
Que fazer
A nau Santiago, com a ousadia dos antigos Cruzados, decide dar batalha ao inimigo. O capitão português não duvidou um momento do resultado da luta. Restava salvar a honra, combatendo heroicamente por Deus e por Portugal.
O Padre INÁCIO DE AZEVEDO manda reunir todos os missionários junto do mastro grande, rezam as ladainhas dos santos e no fim dirige-lhes estas palavras:

- «Irmãos, preparemo-nos todos, porque hoje, neste dia, haveremos de ir povoar o céu. Punhamo-nos todos em oração e façamos de conta que esta é a última hora que temos de vida».

Os fervorosos missionários rompem em alta voz, uns depois dos outros:

- «Senhor, faça-se em mim  a Vossa Santíssima vontade.
- Senhor, aqui estou para tudo quanto Vós de mim quiserdes.
- Senhor, ainda que morra mil mortes, faça-se a Vossa Santíssima vontade».

Os franceses atacam o navio de Portugal. Por duas vezes tentam meter dentro os seus homens, que são repelidos e jogados ao mar. Mas não desistem e, por fim, conseguem o seu intento. O seu comandante Jacques Sória, brada:

- «Mata! Mata!, porque vão semear doutrina falsa no Brasil.

Voltados para os missionários, vomitam injúrias os protestantes:

- Papistas! Cães! Hereges!

O Padre INÁCIO DE AZEVEDO, com um quadro da Virgem Santíssima em exposição solene sobre o peito, anda de um lado para o outro, gritando:

- «Irmãos, defendei a fé de Cristo! Pela fé católica e pela Igreja romana!»

Não dá licença aos seus religiosos de combaterem com armas na mão, como o capitão português pediu.
Só lhes é permitido ajudar os feridos e estimular os vivos ao combate.
Um protestante calvinista lança-se sobre o Padre INÁCIO capitão dos missionários, espeta-lhe uma cutilada na cabeça que penetra até aos miolos. outros aproveitam o caminho aberto para também sobre ele descarregarem a sua cólera. O Padre não sente o ódio, nem os insulta. Uma palavra amiga, lembrança para os seus algozes. Renova a profissão da sua fé:

- «Todos me sejam testemunhas como morro pela fé católica e pela Santa Igreja Romana».

Os irmãos tomam-no nos braços e levam-no para um quarto, onde o moribundo se confessa ao Padre DIOGO DE ANDRADE.
O mártir, estendido sobre a púrpura do próprio sangue, acolhe paternalmente os jovens, que, um por um, de ajoelham e para ele estendem os braços até recostarem a cabeça no seu peito. A sua voz débil incute-lhes confiança:

- «Filhos, não temais, esforçai-vos. Ó meus filhos! Que grande mercê é esta de Deus! Ninguém tenha medo, nem fraqueza».

 O Irmão FRANCISCO MAGALHÃES, a chorar como uma criança, exclama:

- Oh! Que será agora de nós sem pai e sem pastor?

O Padre, cheio de afecto, como quem já fala de longe, suspira:

- Filhos! Não temais! Deus fez-me vosso Pastor. Bem é que o Pastor vá à frente das ovelhas. Eu vou adiante preparar-vos o lugar».

E com os olhos fixos no quadro de Nossa Senhora, que não largava das mãos, expirou muito docemente, «sem pena, nem trabalho».
Não se fartavam os jovens missionários de beijar o ditoso cadáver e banhar-se no seu sangue. Ao Irmão FRANCISCO MAGALHÃES, com o rosto tingido de sangue do santo mártir, diziam os companheiros que se lavasse.

- «Nunca - respondeu - queira Deus que eu me lave do sangue do santo Padre INÁCIO».

O corpo deste mártir ficou inteiriçado com os braços em cruz. Assim vestido e calçado, à vista de todos, o lançaram os protestantes no mar. Esta cena cortou de dor o coração dos missionários. Uns, de mágoa, nem o podiam, fitar; outros olhavam-no, mas desfaziam-se em lágrimas.
Os restantes missionários não duvidam que os espera sorte igual à do seu Mestre. Disfarçadamente, para os franceses não darem conta, confessam-se ao padre DIOGO DE ANDRADE.
Uns atrás dos outros vão sendo mortos ou atirados vivos ao mar.
Foi no dia 15 de Julho de 1570 o seu martírio.
Dos quarenta que iam na nau, um só os protestantes pouparam. Foi o irmão JOÃO SANCHES que, sendo cozinheiro, quiseram guardar para lhes fazer a comida.
O lugar deste supriu-o Deus maravilhosamente por meio dum rapazito tão piedoso e bom que parecia um anjo. Era da província do Minho e chamavam-lhe, por graça, São JOANINHO. Ansiava ser jesuíta e o Padre INÁCIO DE AZEVEDO já lhe tinha prometido admiti-lo, no Brasil, na Companhia de Jesus.
O pequenino herói quer também ser mártir. Veste o hábito preto dos outros missionários e os protestantes, pensando que era mais um jesuíta, atiraram-no vivo ao mar. Hoje é venerado nos altares como os outros mártires. É o Beato SÃO JOANINHO ou JOÃO ADAUCTO, isto é, acrescentado.

Na ilha da Madeira, os restantes missionários não perdem a coragem. Também eles largam para o Brasil. São assaltados por piratas ingleses e franceses.
Dois escaparam, treze foram chacinados e atirados ao mar em ódio da Fé e da Igreja Católica, mas um deles. apesar de ter morrido, não é considerado mártir, por se ter disfarçado em marinheiro.
Estes doze, comandados pelo Padre PEDRO DIAS, morreram mártires como os outros quarenta.  Infelizmente, o Papa PIO IX, em 1854, só concedeu o título de Beatos ao Padre INÁCIO DE AZEVEDO e aos seus 39 companheiros, isto é, àqueles que Santa TERESA contemplou, ao mesmo tempo que entravam no céu. O Padre PEDRO DIAS e companheiros sofreram o martírio mais tarde.
Como são misteriosos os caminhos de Deus! Prepara-se um grande reforço de 75 operários (religiosos e ajudantes) para as missões brasileiras, ainda no seu começo. Que bem imenso poderiam fazer!  E nem um só chega ao termo da viagem. 52 foram martirizados (40 incluindo o Beato INÁCIO DE AZEVEDO e 12 com o Padre PEDRO DIAS); Os outros 21, por um motivo ou outro, não atingiram as missões americanas.


COMO MORRERAM OS MÁRTIRES

Foram, todos deitados ao mar, alguns mortos, outros muito feridos e outros sem nenhuma lesão.
O Padre INÁCIO DE AZEVEDO morreu com uma grande punhalada na cabeça e golpes no corpo: o Padre DIOGO DE ANDRADE, depois de muito ferido, foi lançado, ainda com vida, ao mar.

DEITADOS MORTOS NO MAR

Além do Padre INÁCIO, os Irmãos:  DOMINGOS FERNANDES, FRANCISCO ÁLVARES, JOÃO FERNANDES, SIMÃO DA COSTA e BRÁS RIBEIRO.

DEITADOS AO DEPOIS DE SEREM GRAVEMENTE FERIDOS

O Padre DIOGO DE ANDRADE e os Irmãos:  AMARO VAZ, ANDRÉ GONÇALVES, ANTÓNIO FERNANDES, DIOGO PIRES, LUÍS CORREIE  e LUÍS RODRIGUES.
Merecem especial menção: o Irmão BENTO DE CASTRO, ferido com 3 balas e 7 punhaladas; o Irmão ALEIXO DELGADO, pisado com pancadas até lançar sangue pela bofa e pelo nariz; o Irmão ANTÓNIO CORREIA, com a cabeça rachada; o Irmão MANUEL ÁLVARES, teve o rosto retalhado com pancadas e quebraram-lhe os ossos das pernas e dos braços; e o Irmão PEDRO FONTOURA, teve a sua língua cortada assim como o queixo.

ATIRADOS SIMPLESMENTE AO MAR

Os Irmãos ÁLVARO MENDES, GASPAR ÁLVARES, GONÇALO HENRIQUES, JOÃO FERNANDES, MANUEL FERNANDES, MANUEL PACHECO, MANUEL RODRIGUES, MARCOS CALDEIRA, NICOLAU DINIS, SIMÃO LOPES  e os espanhóis: ESTEVÃO DE ZURARA, GREGÓRIO ESCRIVANO, JOÃO MAYORGA, JOÃO DE SÃO MARTINHO e JOÃO DE SAFRA.

DEPOIS DA TORMENTA

Santa TERESA DE JESUS, como ela própria escreve, contemplou, em êxtase, a entrada no céu dos 40 mártires, entre os quais, com particular regozijo, descobriu o seu primo FRANCISCO PÉREZ GODOY.
No domingo, dia 16 de Julho, caíram os corsários sobre as bagagens dos missionários. Pisavam aos pés ou atiravam às ondas as imagens religiosas, terços e relíquias. Com os paramentos sagrados parodiaram as cerimónias da missa. Os cálices serviram-lhes para beber nas grandes comezainas.
As naus capturadas aos portugueses, escoltadas pelas dos corsários protestantes, seguiram para França, para o porto da Rochela.


LISTA DOS MÁRTIRES COM INDICAÇÃO DAS SUAS ORIGENS

Padres - 2   -   Estudantes  24   -  Irmãos Auxiliares  -   14

Portugueses

1) B. INÁCIO DE AZEVEDO  -  Porto
2)  B. DIOGO DE ANDRADE  -  Pedrogão Grande
3)  B. AMARO VAZ  -  Porto
4)  B. ANTÓNIO CORREIA   -  Porto
5)  B. GASPAR ÁLVARES   -   Porto
6)  B. GONÇALO HENRIQUES   -   Porto
7)  B. SIMÃO DA COSTA   -   Porto
8)   B. BRÁS RIBEIRO   -   Braga
9)   B. JOÃO FERNANDES   -   Braga
10)   B. PEDRO DE FONTOURA   -   Braga
11)   B. ALEIXO DELGADO   -   Elvas
12)   B. ÁLVARO MENDES   -  Elvas
13)   B. LUÍS CORREIA   -   Évora
14)   B. LUÍS RODRIGUES   -   Évora
15)   B. FRANCISCO DE MAGALHÃES   -  Alcácer do Sal
16)   B. MANUEL RODRIGUES   -   Alcochete
17)   -   B. DOMINGOS FERNANDES  -  Borba
18)   B. NICOLAU DINIS   -   Bragança
19)   -   B. MANUEL FERNANDES   - Celorico da Beira
20)   -  B. MANUEL PACHECO   -   Ceuta
21)   B. BENTO DE CASTRO   -  Chacim
22)   B. FRANCISCO ÁLVARES   -   Covilhã
23)   -  B. MANUEL ÁLVARES   -   Estremoz
24)   B. PEDRO NUNES   -  Fronteira
25)   -  B. JOÃO FERNANDES   -   Lisboa
26)   -  B. JOÃO ADAUCTO   -   Minho
27)   -  B. ANTÓNIO FERNANDES   -   Montemor-o-Novo
28)   -  B. DIOGO PIRES   -   Nisa
29)   -  B. SIMÃO LOPES  -   Ourém
30)   -  B. ANTÓNIO SOARES   -   Trancoso
31)   -  B. ANDRÉ GONÇALVES   -   Viana do Alentejo
32)   -  B. MARCOS CALDEIRA   -  Vila da Feira

Espanhóis


33)   -   B. ESTEVÃO DE ZURARA   -   Biscaia
34)   -  B. FERNÃO SANCHES   -   Castela-a-Velha
35)   -   B. JOÃO DE MAYORGA   -   Aragão
36)   -  B. JOÃO DE SAFRA   -   Jerez de Badajos
37)   -  B. GREGÓRIO ESCRIBANO   -   Logronho
38)   -  B. FRANCISCO PÉREZ GODOY   -   Torrijos - Toledo
39)   -  B. AFONSO DE BAENA   -   Villatobas - Toledo
40)   -   B. JOÃO DE S. MARTIN   -   Yuncos - Toledo



MARIA MADALENA CLAUDINA LIDOINE 
(Teresa de Santo Agostinho) e 15 companheiras MARIA MADALENA CLAUDINA LIDOINE (Teresa de Santo Agostinho e 15 companheiras MARIA ANA FRANCISCA BRIDEAU (São Luís), MARIA ANA PIEDCOURT (Ana Maria de Jesus Crucificado), ANA MARIA MADALENA THOURET (Carlota da Ressurreição), MARIA CLÁUDIA CIPRIANA BRARD (Eufrásia da Imaculada Conceição), MARIA FRANCISCA GABRIELA DE CROISSY (Henriqueta de Jesus), MARIA ANA HANISSET (Teresa do Coração de Maria), MARIA GABRIELA TRÉXEL (Teresa de Santo Inácio). ROSA CRISTINA DE NEUVILLE (Júlia Luisa de Jesus), MARIA ANITA PELRAS (Maria Henriqueta da Providência), MARIA GENOVEVA MEUNIER (Constância), ANGÉLICA ROUSSEL (Maria do Espírito Santo) MARIA DUFOUR (Santa Marta), ISABEL JUILIETA VÉROLOT (São Francisco Xavier), CATARINA SOIRON e TERESA SOIRON, Beatas


     





Em Paris, França, as beatas MARIA MADALENA CLAUDINA LIDOINE (Teresa de Santo Agostinho) e 15 companheiras MARIA ANA FRANCISCA BRIDEAU (São Luís), MARIA ANA PIEDCOURT (Ana Maria de Jesus Crucificado), ANA MARIA MADALENA THOURET (Carlota da Ressurreição), MARIA CLÁUDIA CIPRIANA BRARD (Eufrásia da Imaculada Conceição), MARIA FRANCISCA GABRIELA DE CROISSY (Henriqueta de Jesus), MARIA ANA HANISSET (Teresa do Coração de Maria), MARIA GABRIELA TRÉXEL (Teresa de Santo Inácio). ROSA CRISTINA DE NEUVILLE (Júlia Luisa de Jesus), MARIA ANITA PELRAS (Maria Henriqueta da Providência), MARIA GENOVEVA MEUNIER (Constância), ANGÉLICA ROUSSEL (Maria do Espírito Santo) MARIA DUFOUR (Santa Marta), ISABEL JUILIETA VÉROLOT (São Francisco Xavier), CATARINA SOIRON e TERESA SOIRON, virgens do Carmelo de Compiègne e mártires, que, durante a revolução francesa, por observarem fielmente a disciplina monástica foram condenadas à morte e, perante o patíbulo, renovaram as promessas da fé baptismal e os votos religiosos. (1794)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

O mosteiro das Carmelitas de Compiègne, França, vivia entregue ao espírito de oração, de silêncio e de renúncia, quando rebentou a Revolução francesa. A 4 de Agosto de 1790, os membros do directório do distrito procederam ao inventário dos bens da comunidade. As religiosas foram convidadas a despir o hábito e a abandonar o mosteiro. Cinco dias mais tarde, a conselho da câmara, assinaram todas o juramento de Liberdade-Igualdade. desde então, viveram dispersas.
Um século antes, uma irmã chama BAPTISTA vira em sonho todas as religiosas do seu convento na glória, revestidas do manto branco e tendo uma palma na mão... Reservava-lhes o céu a honra do martírio? Este pensamento apresentava-se-lhes frequentemente ao espírito. Durante o ano de 1792, fizeram um acto de consagração pelo qual se ofereceu a comunidade «em holocausto para apaziguar a ira de Deus e para que a divina paz, que o seu querido Filho tinha vindo trazer ao mundo, fosse transmitida à Igreja e ao Estado». E cada dia era renovada a consagração, mantendo uma chama que não devia extinguir-se em cada uma, senão sob o cutelo da guilhotina.
Todavia, mesmo dispersas, a regularidade da vida de cada grupo não passou despercebida aos Jacobinos de Compiègne. Decidiram estes uma inspecção, durante a qual se apoderaram de vários elementos que lhes pareceram gravemente comprometedores: cartas de padres em que se tratava de novenas, escapulários e direcção espiritual; um retrato de Luís XVI; e imagens do Sagrado Coração. O grupo revolucionário, «considerando que as anteriormente religiosas, com desprezo das leis, viviam em comunidade»; que as correspondências provavam «que elas tramavam em segredo pelo restabelecimento da monarquia e pela aniquilação da república», mandou deter as religiosas e mantê-las incomunicáveis.
A 22 de Junho de 1794, foram encerradas no mosteiro da Visitação, transformado em cárcere. Lá, as reclusas retrataram, o juramento feito da Liberdade-Igualdade, «preferindo mil vezes morrer a manterem-se culpadas de tal juramento». E julgaram-se felizes por terem retomado em comum os exercícios da Regra. Mas esta consolação depressa lhes seria tirada. A 12 de Julho, chegava a Compiêgne a ordem da Comissão de salvação pública para serem levadas a Paris. Sem lhes ser permitido acabar a sua frugal refeição nem mudar os vestuários molhados por causa duma barrela que faziam, meteram-nas todas em duas carroças, ficando elas com as mãos presas atrás das costas. O cortejo chegou a Paris no dia seguinte, pelas três horas da tarde, à Conciergerie, a prisão anexa ao palácio da justiça.
Uma religiosa octogenária e doente, com os membros entorpecidos por demorada imobilidade, não sabia como descer da carroça. Impacientes, os carreteiros pegaram nela e atiraram-na ao chão com brutalidade. Ergueu-se toda ensanguentada, mas contentou-se com  dizer aos que a tinham tratado assim: «Acreditai que não vos quero mal por isto. Ao contrário, quero-vos muito bem porque não me matastes, pois, se eu tivesse morrido, teria perdido a felicidade e a glória do martírio».
Na Conciergerie, como em Compiègne, prosseguiram as 16 Carmelitas em observar a regra; testemunha digna de fé asseverou que «eram, ouvidas todas as noites, às 2 da manhã, rezar o ofício». A 16 de Julho, celebraram a festa de Nossa Senhora do Carmo com tal entusiasmo que, segundo afirmou um preso, «a véspera da morte parecia para eles um dia grande de festa».
À tarde foram avisadas que iriam comparecer, no dia seguinte, diante do tribunal revolucionário. Realmente, este conselho ouviu nesse dia o acusador público lançar contra as rés um requisitório dos mais violentos: «Embora separadas pelos domicílios, formavam conciliábulos de contra-revolução entre elas e outras, que a si reuniam. Viviam sob a obediência duma superiora e, quanto aos seus princípios e votos, bastava ler as cartas e os escritos delas». Depois de breve interrogatório e sem ouvir testemunhas, o tribunal condenou à morte as 16 Carmelitas. E como, sem se perturbar, uma religiosa perguntasse ao presidente que se devia entender pela palavra «fanático», que figurava no texto do julgamento, recebeu esta confissão, que devia enchê-las de alegria inexprimível: «Entendo por essa palavra o vosso apego a essas crenças, ás vossas loucas práticas de religião».
 Era isto que lhes merecia a palma do martírio!
Uma hora depois, subiram elas para as carroças que as levaram à praça do Trono derrubado (praça da Nação). Enquanto, à passagem delas, uma multidão contraditória exprimia sentimentos diversos - desde gritos e injúrias até à admiração - elas, indiferentes e serenas, cantaram o Miserere e depois a Salve Rainha. Chegadas à base do cadafalso, entoam o Te Deum, o canto de acção de graças, a que juntam o Veni Creator: Depois, renovam as promessas do baptismo e os votos de religião.
Eis que uma jovem noviça se ajoelha diante da prioresa. Com tanta simplicidade como fazia dentro das paredes do convento, pede-lhe a benção e a licença de morrer. Em seguida, cantando o salmo Laudate Dominum omnes gentes, sobe os degraus do cadafalso. Sucessivamente, as outras religiosas observam o mesmo cerimonial e vêm receber a benção da Madre TERESA DE SANTO AGOSTINHO. Esta, em último lugar, depois de ver todas as suas filhas dar a Deus a maior prova de amor, confia a sua cabeça ao algoz.
Assim pereceram, na tarde de 17 de Julho de 1794. O sacrifício das que se tinham generosamente oferecido em holocausto «pela paz da Igreja e da França», não foi em vão. De facto, «somente dez dias após o suplício delas, cessava a tormenta que, ao longo de dois anos, tinha espalhado pelo solo da França o sangue dos filhos da França» (Decreto da declaração o martírio, 24 de Junho de 1905). São PIO X, a 10 de Dezembro de 1905, declarou «beatas» aquelas que «desde que foram expulsas, continuaram a viver como religiosas e a honrar, com muitas devoções, o Sagrado Coração».



ALEIXO, Santo



Em Roma, na igreja situada no monte Aventino, celebra-se um homem de Deus chamado ALEIXO que, segundo a tradição, deixou a sua casa que era rica, para se fazer pobre e viver incognitamente de esmolas. (séc. IV)

Texto do Livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O,. de Braga:

A história comunemente aceite sobre este Santo é a seguinte:
Santo ALEIXO nasceu em Roma pelo ano de 350, sendo filho do senador Eufemiano e da matrona Aglais, uma das famílias mais ricas da capital. Desde a juventude se inclinou para a vida de piedade e penitência mas, para condescender com os pais, casou-se com uma jovem da aristocracia romana. A tradição diz-nos que na noite mesma da boda fugiu secretamente da casa paterna e se pôs a caminho do Oriente.
Por último, fixou-se em Edessa da Mesopotâmia. Lá viveu, mendigando de porta em porta, Refere.se mesmo que, numa das suas saídas de casa como mendigo, se  encontrou com os criados do pai que, andando a procurá-lo, o socorreram sem o conhecer, porque a vida de penitência e mendicidade o tinha desfigurado.
A fama de santidade dele correu depressa por toda a região e, temendo ele ser conhecido, fugiu de Edessa, deixou o Oriente e veio para Roma. Inteiramente disfarçado, apresentou-se em casa do pai a pedir albergue e comida: 
«Tende compaixão deste pobre de Jesus Cristo e permiti-me que me aloje nalgum canto do vosso palácio».
E a lenda pinta-nos o santo debaixo duma escada, recolhido a orar, maltratado pelos criados da casa e dormindo no chão.
Tudo são coincidências estudadas na vida deste Santo. Morre precisamente quando o pai Eufemiano está a ouvir a Missa do papa INOCÊNCIO I (401-417). A este, diz-lhe uma voz: «Acaba de expirar o servo de Deus, é grande o seu poder, morreu em casa de Eufemiano». 
ALEIXO morrera efectivamente; os pais conheceram-no devido a um pergaminho que segurava na mão. Assim está representado o fim da vida do Santo, num fresco do século XI-XII na basilical inferior de São Clemente, em Roma.
O Cardeal Schuster diz ter vindo o culto de Santo ALEIXO para Roma, do Oriente,onde ele é chamado «o homem de Deus». A sua estada em Roma é, segundo o mesmo, adaptação local da lenda síria, para lá trazida pelo metropolita SÉRGIO de Damasco.
«O homem de Deus», segundo a primitiva narração síria, que não dista mais que meio século dos acontecimentos, viveu em Edessa, no tempo do bispo Rabula (412-435). Conheceu-se-lhe a santidade a seguir à morte e bem depressa chegou o culto a todo o mundo grego, que lhe deu o nome de ALEIXO, não se sabe porquê. A sua glória foi cantada no século IX por JOSÉ, o Hinógrafo, e em Roma encontrou grandes panegirista no bispo de Praga, santo ADALBERTO. A história siria sobre «o homem de Deus» é a base da lenda ocidental de Santo ALEIXO.
O milagre da sua vida oculta, penitente e peregrina, abraçada espontaneamente por amor a Cristo, não é caso raro na Igreja. No século XIX temos a vida de São BENTO JOSÉ LABRE que reproduziu em Roma a mesma vida heroica que descrevem as lendas de São JOÃO CALIBITA e de Santo ALEIXO.
As vantagens da renúncia absoluta expõe-nas São TOMÁS DE AQUINO
«Suprime todos os obstáculos para a caridade e a graça de Deus. A renúncia não é nunca o fim da vida cristã, mas é o meio mais eficaz para chegar ao cume da união com Deus, que não estabelece o seu trono no coração humano, enquanto este não lhe abre o alicerce da humildade e do desprendimento terreno».
Este é o santo ALEIXO de Roma. Mas há pelo menos mais dois:
ALEIXO FALCONIERI, de Florença, também italiano, que é um dos sete Fundadores da Ordem dos Servitas; veio a morrer em 1310; e ALEIXO DE MOSCOVO, falecido em 1378. Não é venerado pela Igreja Católica, mas sim e muito pela Igreja ortodoxa russa. Viveu no tempo em que Moscovo aspirava a vir a sr a «terceira Roma», tendo as duas primeiras, Roma e Bizâncio, perdido para sempre, segundo os Russos, o primado papal, Na verdade, ALEIXO pensava que ele e os seus sucessores estavam chamados a tornar-se os chefes de toda a cristandade. Para os seus compatriotas, é ele um dos «taumaturgos» (ou operadores de milagres) de toda a Rússia, em oposição àqueles que só fazem os seus milagres numa região determinada. ALEIXO traduziu para russo os Evangelhos.





ESPERATO, NARZAL, CITINO, VETÚRIO, FÉLIX, AQUILINO, LETÂNCIO, JANUÁRIA, GENEROSA, VÉSTIA, DONATA e SEGUNDA, Santos
   


Em Cartago, hoje Tunísia, o dia natal dos santos mártires cilitanos - ESPERATO, NARZAL, CITINO, VETÚRIO, FÉLIX, AQUILINO, LETÂNCIO, JANUÁRIA, GENEROSA, VÉSTIA, DONATA e SEGUNDA - que, por ordem do pro cônsul Saturnino, depois de terem professado a sua fé em Cristo, foram encerrados no cárcere; no dia seguinte, atados a um cepo, por perseverarem firmemente a declarar-se cristãos e a recusar prestar homenagem divina ao imperador, foram condenados à morte; e enquanto eram degolados ao fio da espada, de joelhos unanimemente davam graças a Deus. (180)
  

JACINTO, Santo
    


Em Amástris, na Paflagónia, hoje Turquia, São JACINTO mártir. (séc. III)


JUSTA e RUFINASantas


Em Sevilha, na Bética, Hispânia hoje Espanha, as santas JUSTA e RUFINA virgens que, aprisionadas pelo governador Diogeniano, depois de sofrerem cruéis suplicios, padeceram o cárcere, a fome outras torturas; JUSTmorreu no cativeiroRUFINA por continuar a profissão de fé no Senhor, foi decapitada. (287)

MARCELINA, Santa



Em Milão, na Ligúria, hoje Lombardia, Itália, Santa MARCELINA virgem , irmã de Santo AMBRÓSIO que em Roma, na basílica de São Pedro recebeu do papa LIBÉRIO o véu dconsagração no dia da Epifania do Senhor. (séc. IV)


TEODÓSIO DE AUXERRE
Santo
  


Em Auxerre, na Gália Lionense, hoje França, São TEODÓSIO bispo. (séc. VI)


ENÓDIO DE PAVIASanto



Em Pavia, na Ligúria, hoje Lombardia, Itália, Santo ENÓDIO bispo que celebrou nos seus hinos as memórias e templos dos Santos e distribuiu generosamente os seus bens. (521)


FREDEGANDOSanto
  



  
Em Deurne, próximo de Antuérpia, no Brabante - Austrásia hoje Bélgica, São FREDEGANDO monge, provavelmente procedente da Irlanda, que foi companheiro de São FOILÃO e de outros missionários itinerantes. (séc. VIII)


KENELMO, Santo




No mosteiro de Winchelcombe na Mércia, Inglaterra, São KENELMO príncipe da Mércia, que é considerado mártir. (812)


LEÃO IV, Santo



Em Roma, junto de São Pedro, São LEÃO IV papa, defensor da cidade e apologista do primado de Pedro. (855)

COLOMANO, Santo



Em Stockerau, Viena, na Baviera, hoje Áustria. São COLOMANO de origem irlandesa que se fez peregrino em nome de Deus; ao dirigir-se para a Terra Santa, foi considerado um espia inimigo e, suspenso de uma árvore alcançou a Jerusalém celeste. (1012)


ANDRÉ ou ZOERARDO e BENTO, Santos



Em Nitra, junto ao rio Waag, nos montes Cárpatos, Eslováquia, os santos ANDRÉ ou ZOERARDO e BENTOeremitas que, vindos da Polónia para a Hungria, a pedido de Santo ESTEVÃO seguiram num ermo do monte Zobor uma vida de rigorosa austeridade. (1031 e 1034)


EDVIGES, Santa



Em Cracóvia, Polónia, Santa EDVIGES rainha que nascida na Hungria recebeu o reino da Polónia e, tendo-se casado com Jaguelione, grão-duque da Lituânia que recebeu no Baptismo o nome de LADISLAU, com ele propagou a fé católica na Lituânia. (1399)


PEDRO LIU ZIYU, Santo




Em Zhujiaxiezhuang, próximo de Shenzian, no Hebei, China, São PEDRO LIU ZIYU ártyir que durante a perseguição desencadeada pelos sequazes da seita dops «Yiheutan» apesar dos conselhos dissuassivos dos amigos permaneceu firme na fé cristã e por isso foi trespassado ao fio da espada. (1900)


PAULO GOJDICH (Pedro Gojdich), Beato




Em Leopoldov, na Eslováquia, o beato PAULO GOJDICH (Pedro Gojduich) bispo e mártir que, sendo pastor dos fiéis no territorio de Presov durante o domínio dum regime hostil a Deus, foi encarcerado e suportou tão graves tribulações que, depois de atrozes torturas, acolhendo fielmente as palavras de Cristo, com uma corajosa profissão de fé passou à vida eterna. (1960)


 ... E AINDA  ...


BIAGGIO DELL' INCARNAZIONEBeato



Diacono del convento mercedario dell’Incarnazione in Valdonquillo, il Beato Biagio dell’Incarnazione, di una forte fede e zelo per i sofferenti e bisognosi, nell’anno 1612 restituì l’anima a Dio con una morte preziosa.
L’Ordine lo festeggia il 17 luglio
CONSTANÇA DE ARAGÃO, Beata



Figlia di Manfredi, re di Sicilia, e nipote dell'imperatore Federico II, nata nel 1247, nel 1262 sposò a Mont­pellier Pietro III il Grande d'Aragona; dal matri­monio nacquero sei figli, tra i quali s. Elisabetta, regina del Portogallo. Devotissima dell'Ordine Francescano, Costanza nel 1268 costruì il monastero di S. Chiara di Huesca e favorì poi largamente altre fondazioni e conventi. Incoronata col marito a Sa­ragozza nel 1276, visse le delicate vicende delle guerre nazionali e della contesa del regno angioino di Sicilia da parte del marito, in gravi contrasti con il papa Martino IV, che appoggiava Carlo d'Angiò. Fu reggente durante la spedizione di Pietro in Africa e Sicilia (1282); avuto il regno di Sicilia dopo i « Vespri », si trasferì colà con i figli e governò con giustizia e prudenza in nome del marito e, dopo la morte di questo (1285), ac­canto al figlio Giacomo, sovrano del regno. Nel 1294 fondò un monastero di Clarisse a Messina e vi professò la regola di s. Chiara. Proclamato re di Sicilia il figlio Federico (Fadrique) e scomunicato da Bonifacio VIII che aveva riconosciuto i diritti degli angioini, Costanza obbedì ossequiosa al mandato del papa, il quale le aveva ordinato di lasciare la Sicilia, e, nel 1296, si trasferì a Roma dove l'anno seguente, per desiderio di pace, concertò il matrimonio di sua figlia Jolanda (Violante) con Roberto, duca di Ca­labria e figlio di Carlo II d'Angiò che, fatto pri­gioniero dagli aragonesi nel 1284, aveva avuto salva la vita per l'intercessione di Costanza presso il marito.
Dopo un breve soggiorno a Napoli accanto alla figlia, Costanza tornò a Roma e nel 1299 passò a Barcel­lona, dove legalizzò il testamento col quale, tra l'altro, ordinò la costruzione di due ospedali per i poveri, uno a Barcellona e l'altro a Valencia, sotto il governo e l'amministrazione dei Frati Mi­nori. Morì a Barcellona l'8 apr. (venerdì santo) 1300 e ivi fu certamente seppellita nella chiesa del convento di S. Francesco. Inesattamente alcuni cronisti fissano la data della morte al 1301 o al 1302 e il seppellimento nella chiesa di S. Chiara di Barcellona, oppure a Messina. Le sue spoglie, che rimasero nella chiesa di S. Francesco fino al 1835, furono trasferite nel 1852 in una cappella del chiostro della cattedrale. È ricordata il 17 lugl.; Dante la loda nel Purgatorio (III, 143) come la « buona Costanza ».
GENEROSO DE TIVOLI, Santo 

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Il Baronio lo ha iscritto nel Martirologio Romano alla data del 17 luglio. Ma dalle memorie tiburtine appare unicamente che le reliquie del martire giacevano sotto l'altare maggiore della chiesa di S. Lorenzo, cattedrale di Tivoli.
Non conoscendo nulla del santo, sono state emesse alcune ipotesi per identificarlo. Per alcuni Generoso è il "generoso" vescovo di Tivoli, ricordato da Procopio senza darne il nome, che fu ucciso dai Goti insieme col suo popolo, sotto Totila. Molto acuto e molto vicino alla verità è quanto scrive il Delehaye nel Cornmento al Martirologio Romano: "Certum vero Generosam martirem ad diem 17 iulii fastis Latinorum inscriptam fuisse cum reliquis martyribus Scillitanis. Haec fortasse seorsim a sociis Tibure colebatur sub nomine Generosi". Tale giudizio era stato già intuito dal Lanzoni.
In un affresco sovrastante il trono vescovile della cattedrale, Generoso è rappresentato come militare, mentre confessa la fede davanti al giudice: risale al tempo di Pio VII, già vescovo di Tivoli
NICOLAU ROMANOV, Santo



Una croce ortodossa bianca s’innalza oggi sul luogo del martirio degli ultimi Zar di Russia. Nel 1977 Boris Eltsin, allora primo segretario del Partito comunista a Sverdlovsk, ricevette da Mosca l’ordine di distruggere la casa Ipat’ev, luogo di prigionia e del massacro di Nicola II e della sua famiglia, casa che era diventata oggetto di troppa curiosità per molti e con «intenzioni sospette». Macchinari cantieristici lavorarono per una notte intera finché l’edificio venne completamente raso al suolo. Per una strana coincidenza sarà ancora Eltsin, già presidente della Russia, a dare solenne sepoltura ai resti dei Romanov nel 1998 a San Pietroburgo.
Di temperamento malleabile e velleitario, Nicola II (1868-1918) non era nato per il magistrale ruolo storico che il destino gli aveva imposto. Dotato di intelligenza vivace, di buona cultura, di costanza e metodo nel lavoro, oltre che di un grande fascino personale, Nicola II non ereditò dal padre la fermezza di carattere e la capacità sicura e determinata di decidere sugli accadimenti, qualità essenziali per un monarca autocratico. Oltre ad avere un alto grado di influenzabilità (il più delle volte, prima di prendere una decisione, subiva l’ascendente di colui che aveva l’opportunità di parlargli per ultimo), cedeva con grande facilità alle pressioni esterne e in particolare alla moglie di cui era teneramente innamorato.
Fu saldamente ancorato ai suoi principi semplici e forti, ereditati dal padre: lo zar è inviolabile e l’esercito russo invincibile; la religione ortodossa è la sola colla in grado di saldare il popolo al trono. L’unica minaccia, secondo lo zar Nicola, era l’intellighentia: un gruppo di uomini, sviati da cattive letture.
Il fatto di avere, al suo fianco, una straniera, tedesca per sangue e inglese per educazione, non gli giovò di certo, benché  Alice d’Assia (1872-1918), divenuta con il matrimonio Alessandra Fëdorovna, abbia immediatamente amato la terra russa e soprattutto la sua religione, fino ad esserne rapita e affascinata, tanto da renderla fanatica dei suoi riti e delle sue impalcature.
La Zarina si circondava di antiche icone che, a suo dire, erano dotate di virtù straordinarie. Accoglieva con estrema disinvoltura monaci sospetti, pope sconociuti, pellegrini pseudo-illuminati e ascoltava tutti con imprudente infantilismo. Fra questi inquietanti personaggi si evidenzia l’infausto Rasputin («debosciato», etichetta data al padre perché grande bevitore di vodka), soprannome di Gregorio Efimovič Novychy (1870-1916). Personalità demoniaca, capace di forza ipnotica, fine psicologo, eroe di orge mistiche, Rasputin utilizzò la sua intelligenza per infiltrarsi alla corte degli Zar e impossessarsi della mente e dello spirito di Alessandra, la quale, sperando nella sua azione di guaritore, si affidò a lui per cercare la salvezza dello zarevič Alessio, unico figlio maschio, malato di emofilia e condannato ad una morte sicura.
Tutto ciò che Alessandra dice e scrive al consorte le è suggerito da Rasputin, convinto, comunque a ragione, che la fame porterà alla rivoluzione.
Uomo privato, più che pubblico, Nicola II ama prendere di più una tazza di tè insieme all’amata moglie che ascoltare un  ministro, godere della presenza dei cinque figli (Olga, Tatiana, Maria, Anastasia, Alessio) che prestare attenzione ai lamenti del popolo, anche in momenti particolarmente gravi per la sua patria: scioperi, manifestazioni studentesche, attentati e omicidi ai danni di notabili… eppure sul suo diario preferisce annotare le variazioni di temperatura, descrivere una passeggiata in bicicletta, una gara di canottaggio, un momento particolarmente romantico con la sua Alessandra.
Con il tempo la zarina si ritaglia il suo spazio nell’autorità  governativa fino ad interpellare personalmente i ministri, discutere con loro, nominarli o esautorarli.
Il popolo si ribellerà a questa situazione, e a prescindere dai disegni di Lenin, i russi, delusi del loro Zar, arriveranno ad odiare la dinastia Romanov.
Il presidente della Duma, Rodzjanko, convocato da Nicola II, confessa alla vigilia della rivoluzione: «Con nostra grande vergogna, il disordine regna ovunque. La nazione si rende conto che avete bandito dal governo tutti quelli che godevano della fiducia del popolo e che li avete sostituiti con personaggi indegni e incompetenti».
Caduti nelle mani dei bolscevichi, lo Zar lamenta il cattivo trattamento che devono subire e si sente rispondere da uno degli ufficiali sottoposti alla loro custodia: «Io provengo dal popolo. Quando il popolo vi tendeva la mano, non l’avete mai afferrata. Oggi non vi tenderò la mia». In molte fabbriche gli operai reclamano un castigo esemplare per i «vampiri Romanov».
Tutti gli errori compiuti da Nicola non giustificano affatto gli orrori della rivoluzione russa e dei suoi leader, compreso il massacro di Ekaterinburg. Il 20 agosto del 2000, nella cattedrale moscovita di Cristo Salvatore, l’ultimo Zar è stato canonizzato insieme ad altri 853 martiri della rivoluzione comunista.

SEBASTIÃO DO ESPÍRITO SANTO, Beato




 Nel convento massimo dell’Ordine Mercedario di Lima in Perù, il Beato Sebastiano dello Spirito Santo, era laico donato dell’Ordine. Fu famoso per i miracoli, fra i quali, mentre cantava il Magnificat, restituì la salute a molti ammalati e di tanto in tanto meritò di essere abbracciato dal Signore Gesù. Morì in santità nell’anno 1721 nello stesso convento.
L’Ordine lo festeggia il 1
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miscelania 003

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Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.

Textos recolhidos

In




MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 
e do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga, além de outros, eventualmente 

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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, não coloco quaisquer entraves para quem quiser copiá-las







Porto antigo e actual, aliás 
Rio Douro, Porto e Gaia.





ANTÓNIO FONSECA

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