quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

Nº 3 7 2 0 - SÉRIE DE 2019 - (016) - SANTOS DE CADA DIA - 16 DE JANEIRO DE 2019 - Nº 70 DO 12º ANO

Caros Amigos

Desejo que este Ano de 2019 traga tudo de Bom para toda a Humanidade.
As minhas melhores Saudações de
Amizade e Gratidão
para todos os leitores e/ou simples Visitantes que queiram passar os olhos por este Blogue

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Nº  3 7 2 0



Série - 2019 - (nº 0  1  6)


16 de JANEIRO de 2019


SANTOS DE CADA DIA

Nº  7 0

12º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão Comemorar e Recordar
os Santos e Beatos de cada dia, além de Procurar seguir os seus exemplos


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BERARDO, OTÃO, PEDRO, ACÚRSIO e ADJUTO Companheiros Mártires Marroquinos, Santos



Em Marraqueche, Mauritânia, hoje Marrocos a paixão dos santos BERARDO, OTÃO, PEDRO, presbiteros, ACÚRSIO e ADJUTO, religiosos da Ordem dos Menores, que, enviados por São FRANCISCO DE ASSIS para anunciar aos muçulmanos o Evangelho de Cristo, foram primeiramente presos em Sevilha e levados para Marrocos, onde consumaram o martírio, mortos ao fio de espada, pelo principe mouro. (1226)



Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

No capítulo de 1219  (há 800 anos)  resolveu São FRANCISCO mandar religiosos para todas as partes do mundo, assim dos fiéis como infiéis. À Espanha, onde o Miramolim de Marrocos perseguia os cristãos, mandou seis frades italianos: VITAL, BERARDO, PEDRO, ACÚRSIO, ADJUTO e OTÃO. Os dois primeiros e o último eram sacerdotes, PEDRO diácono, ADJUTO e ACÚRSIO irmãos leigos. Depois de se despedirem do seu querido Superior, puseram-se a caminho, descalços, segundo a regra do Evangelho, sem dinheiro nem alforge. Chegando ao reino de Aragão, na Espanha, adoeceu VITAL, que teve de ficar numa casa de caridade, continuando os outros a viagem.
Chegaram a Portugal e dirigiram-se a Coimbra, onde estava a rainha Dona Urraca mulher de Dom Afonso II, que então reinava. Logo que a rainha soube que tinham chegado, mandou-os chamar e tratou-os com todas as atenções, perguntando-lhes para onde iam. Os Santos responderam que tinham sido enviados por Frei FRANCISCO, a pregar aos infiéis.
De Coimbra foram os Santos a Alenquer, onde já havia um mosteiro de religiosos Franciscanos. Nessa vila receberam da Beata SANCHA, filha de Dom Sancho I, tudo o que era necessário para a viagem. Passaram a Lisboa e depois a Sevilha, que ainda era dos Mouros. Um dia em que estes festejavam a Maomé, foram os santos à mesquita e em altas vozes começaram a pregar a doutrina de Jesus. Os Mouros levantaram-se contra eles em grande furor e, com  pancadas e injúrias, afastaram-nos para longe,  considerando-os como doidos.
Vencendo dificuldades, conseguiram chegar até onde esta a o rei mouro, o qual lhes perguntou de onde eram e quem os mandava ali. responderam: «Somos cristãos, vimos de Itália e somos enviados pelo Rei dos Reis, Jesus Cristo, para salvar a tua alma. Deixa os erros de Maomé, crê em Jesus, verdadeiro Deus, recebe o baptismo em nome da Santíssima Trindade. Se não procederes deste modo, não poderás serr salvo».
O Rei mouro, considerando-se ofendido, disse: «Ó homens perdidos,m quem vos deu tanto atrevimento para que, na minha presença, digais essas coisas?»
Entretanto, mandou que os tirassem da sua presença e que, depois de açoitados, os degolassem. Mas o principe, filho do rei de Sevilha, disse ao pai: «Como é que resolvestes, meu pai, mandar matar aqueles homens? Mandai primeiro chamar os antigos letrados da nossa terra para ver se convencem estes cristãos. Não procedendo assim, é injusto e contra as nossas leis se os mandais matar».
Aplacado com  estas palavras, o reu suspendeu a sentença, mas ordenou que os encerrassem numa torre, onde ficariam até resolver o que se faria deles. Depois de muitos tormentos, julgou que já estariam arrependidos, mandou-os chamar e com ameaças e promessas procurou convertê-los à sua falsa religião. Vendo que nada conseguia, ordenou que os carregassem de ferros e os sujeitassem às maiores humilhações.
Aconselhou-se depois com os seus letrados sobre o que devia fazer deles. Disseram-lhe que era melhor enviá-los para Marrocos num navio que estava para levantar ferro.
Chegaram os cinco Santos a Marrocos, onde estava o Miramolim, Imperador dos Mouros. Foram acompanhados por um fidalgo castelhano. Este levou-os a casa do Infante de Portugal, Dom Pedro, irmão de Dom Afonso II, que então reinava e, como diz a história, defraudou todos os seus irmãos nos bens que lhes deixara o pai, sendo este o motivo de Dom Pedro se retirar para Marrocos.
O Infante recebeu-os com muita benignidade e deu-lhes tudo quanto era necessário. Sabendo que os santos queiram pregar, procurou demovê-los desse propósito, com o receio de que o Imperador se irritasse. Mas eles, notando isso, afastaram-se no dia seguinte sem dizer nada e começaram a pregar aos mouros com grande fervor.
Sabendo que o Miramolim tinha ido visitar as sepulturas reais, esperaram-no fora da cidade e um deles, BERARDO, subiu a u alto para melhor ser ouvido pelo Miramolim. Quando este passava, começou a pregar a fé católica. Ouvindo-o, o Imperador ordenou que fossem expulsos das suas terras.
O Infante mandou dois homens seus com os Santos, para que os levassem a Ceuta e os embarcassem ali em direcção a Portugal. Os santos deixaram, porém, os homens e, voltando a Marrocos, começaram de novo a pregar.
Sabendo isto, o Miramolim mandou-os meter num escuro cárcere. Tirados da masmorra e levados á presença do Rei, este ficou muito admirado por os ver tão sãos e robustos, e perguntou a BERARDO quem os alimentava no cárcere. O Santo respondeu que, se quisesse saber como foram sustentados, se fizesse cristão e conheceria o grande poder de Deus.
Pouco tempo depois, fez BERARDO um grande milagre. Presenciado por mouros e cristãos, conseguiu que tivessem em muita reverência os Santos. Estes começaram de novo a pregar Jesus Cristo.
O Rei irou-se muoto e mandou-os prender e entregar a um mouro principal da sua corte, ordenando-lhe que os matasse. Tinha este homem presenciado o milagre acima referido, compadeceu-se por isso deles e demorou alguns dias a execução da sentença, na esperança de que alguns cristãos nobres intercederiam por eles e lhes alcançassem o perdão. Aproveitando a ausência do rei, soltaram-nos; mas eles somente aproveitaram a liberdade obtida para continuar intrepidamente a sua nobre missão de pregadores do Evangelho.
Presos novamente, sofreram os maiores tormentos, mas Deus, que nunca abandona os seus amigos, visitou-os no cárcere com consolações também maiores.
Uma noite, acordando, os guardas viram uma luz muito intensa que descia sobre os Santos e parecia elevá-los ao céu. Ficaram muito aflitos e foram ter com um cristão, também prisioneiro, a quem disseram não saber o que fariam naquelas circunstancias. O cristão respondeu-lhes: «Sossegai, eles não fugiram, porque os vi louvar a ao Senhor durante toda a noite». Os guardas, não acreditando, foram ao cárcere e encontraram os santos em oração.
De novo foram levados à presença do Miramolim, onde também mais uma vez confessaram desassombradamente o amor intenso que a Jesus consagravam. Mandou então o Imperador que fossem levados à praça principal para ele mesmo os justiçar, a fim de que todos vissem o zelo que tinha pela sua lei e pela honra de Maomé.
Separados os santos, que alegremente se ofereciam ao martírio, fendeu a cabeça pelo meio a cada um com grandes golpes. E não satisfeito, degolou-os cruelmente. Deu-se este glorioso acontecimento a 16 de Janeiro de 1220, uns seis anos antes da morte de Sã, FRANCISCO DE ASSIS.
Na hora do seu glorioso martírio, apareceram na vila de Alenquer à Infanta Dona SANCHA. Agradeceram-lhe os benefícios que lhes tinha concedido.

Os corpos dos Mártires foram arrastados pelas ruas por entre os maiores ultrajes. Quiseram queimá-los, mas, por permissão de Deus, o fogo não lhes tocou. Por último, os cristãos, avisados secretamente, puderam recolher as santas relíquias e levaram-nas ao Infante Dom Pedro que as mandou pôr em duas arcas. Pouco depois foram transportadas para Portugal, onde as receberam no meio dum verdadeiro triunfo.
Sabendo Dom Afonso que as relíquias estavam já perto de Coimbra, preparou-se com grande devoção e entusiasmo para as ir receber. Conduziram-nas para o Mosteiro de Santa Cruz, onde ainda hoje se encontram. Muitas graças se têm obtido por intercessão destes Mártires gloriosos.
São FRANCISCO DE ASSIS alegrou-se muito ao receber a notícia da morte gloriosa dos seus filhos espirituais.
Um jovem que tinha entrado para a ordem de Santo Agostinho, ao assistir à recepção que em Coimbra foi feita às relíquias dos gloriosos Mártires, ficou tão comovido, que resolveu mudar para a Ordem de São Francisco, a que eles pertenciam. Esse jovem foi o glorioso Santo ANTÓNIO.
BENTO XIV permitiu que a festa deste santos fosse celebrada em todas as dioceses de Portugal.






MARCELO I, Santo




 Em Roma, no cemitério de Priscila, junto à Via Salária Nova o sepultamento de São MARCELO I papa que como refere, São DÂMASO foi um verdadeiro pastor, ferozmente hostilizado pelos apóstatas que recusavam aceitar a penitência por ele estabelecida e, insidiosamente denunciado perante o tirano, foi expulso da pátria e morreu no exílio. (309)


 Do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:


Foi papa nos anos de 308 e 309. Acabava de terminar a perseguição de Diocleciano (305) em que numerosos cristãos romanos tinham apostatado e pediam agora ser "reconciliados" ou absolvidos. Que penas penitenciais " lhes ia impor MARCELO? O que é certo é que os interessados, achando-as duras demais, revoltaram-se e perturbaram Roma inteira. Foi para apaziguar e restabelecer a calma, que o imperador Maxêncio enviou MARCELO para o exílio. Mas já algumas semanas mais tarde MARCELO falecia. Este Papa é e continuará a ser célebre também devido a ter sido atribuído o sue nome à Missa do Papa MARCELO que Palestrina (1594) compôs em sua honra. 



JOSÉ VAZ, Beato



Em Kandy, no Ceilão, hoje Sri Lanka, ilha do Oceano Índico, o Beato JOSÉ VAZ presbitero da Congregação do Oratório que, percorrendo com admirável ardor os agrestes caminhos rurais onde os católicos permaneciam clandestinos e dispersos, incansavelmente os confirmou na fé, pregando com grande zelo apostólico o Evangelho da salvação. (1711)


exto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

Nasceu em Goa, no ano de 1651, de família católica e foi ordenado em 1676.
Nomeado Vigário de Kanara (sul de Goa) durante a sua estadia nesta região.
Regressado a Goa, reuniu um grupo de sacerdotes goeses, com o fim de fundar uma Congregação religiosa, uma vez que as existentes só estavam abertas aos europeus. Nomeado geral dessa Congregação, acabou por se demitir e partiu para o Ceilão (actual Sri Lanka).
Aqui exerceu o seu ministério durante 2 anos, ao fim dos quais teve que fugir, por causa da perseguição dos holandeses à Igreja Católica.
O Padre VAZ buscou refúgio em Kandy, zona de religião budista, onde é aceite dado que não combatia as crenças budistas. Com o auxilio dos membros da Congregação por ele fundada em Goa, desenvolveu um intenso apostolado nesta região e ainda na zona costeira, sempre num estilo de vida pobre e desprendido.
O Padre VAZ quis que os seus sacerdotes aprendessem as línguas locais (tamil e singalês) e ele próprio compôs orações, hinos e textos litúrgicos nestas línguas.
Não aceitavam retribuições pelo seu trabalho apostólico, nem estipêndios das Missas, ao contrário dos missionários europeus. Só recebiam esmolas, completamente voluntárias e o povo mostrou-se tão generoso que com as sobras ainda conseguiu ajudar os necessitados.
O papa CLEMENTE XI, informado da obra que o Padre JOSÉ VAZ realizava, quis nomeá-lo bispo, mas ele recusou o cargo.
Morreu em Kandy, a 16 de Janeiro de 1711, deixando no Ceilão uma fervorosa comunidade católica, composta por 70 000 fiéis.
O seu espírito aberto a todos e o seu trabalho sem fronteiras de religião são considerados como pioneiros da actual abertura ecuménica, nascida no Concilio Vaticano II.
Foi beatificado por JOÃO PAULO II na visita que o papa realizou a Colombo em 1995.


DANATE ou DANA, Santo



Em Aulona,  no Ilírico, actual Albânia, São DANATE mártir. (data incerta)



MELAS ou MELANZIO, Santo

Em Rinocorura, no Egipto, São MELAS ou MELANZIO bispo que, no tempo do imperador ariano Valente, depois de padecer o exílio pela sua fidelidade à verdadeira fé, descansou em paz. (390) 

HONORATO DE ARLES, Santo



Em Arles na Provença, Gália hoje França, Santo HONORATO bispo, que fundou um célebre mosteiro na ilha de Lérins e depois aceitou o governo da Igreja de Arles. (429)




TIAGO, Santo





Em Moutiers, na Gália Vienense, hoje França, São TIAGO bispo e discipulo de Santo HONORATO DE LÉRINS (séc. V)


TICIANO, Santo




Em Oderzo, hoje no Véneto - Itáli, São TICIANO bispo. (séc. V)

LEOBÁCIO, Santo



Em Tours, na Gália Lionense, hoje França, a comemoração de São LEOBÁCIO abade, que designado pelo seu mestre Santo URSO como superior do mosteiro de Sennevière, viveu em admirável santidade até avançada idade. (séc. V)




TREVÉRIO, Santo

Em Dombes, Gália Lionense hoje França, São TREVÉRIO presbitero, monge e finalmente eremita. (550)


FURSEU ou FURSA,  Santo




Em Mézzerolles, junto ao rio Authie, na Gália, hoje França, São FURSEU ou FURSA que foi abade na Irlanda, depois na Inglaterra e finalmente na Gália onde fundou a abadia de Lagny. (650)



JOANA, Santa



Em Bagno di Romana, na actual Emília-Romanha, Itália, Santa JOANA virgem que, recebida na Ordem Camaldulense, resplandeceu singularmente pela sua obediência e humildade. (1105)

JOSÉ ANTÓNIO TOVINI, Beato



Em Bréscia, na Itália, o beato JOSÉ ANTÓNIO TOVINI que, sendo professor fundou muitas escolas cristãs e edificou numerosas obras públicas, dando sempre nas suas actividades, o testemunho da sua oração e das suas virtudes. (1897)

JOANA MARIA CONDESA LLUCH, Beata




Em Valência, Espanha, a beata JOANA MARIA CONDESA LLUCH virgem que trabalhou com grande diligência, humildade, amor, caridade e sacrifício, para ajudar os pobres, as crianças e as jovens operárias, fundando com essa finalidade a Congregação das Escravas da Imaculada Conceição, Protectoras dos Operários. (1916)





...  e, A i n d a ...
os seguintes Santos e Beatos descritos em 
Santiebeati.it


GIACOMO DE LUINO, Beato



Giacomo apparteneva alla nobile famiglia degli Eleuterii (de` Leuteri), figlio di Beltrame, come risulta da alcuni documenti del 31 luglio 1436 e del 1477. Nato probabilmente a Luino verso il 1416, trascorse buona parte della vita tra Luino e Ticinallo, impegnato nella cura degli affari familiari. Alla matura età di quarantadue anni decise di vestire l’abito dei conversi carmelitani, entrando nel convento di Melegnano. Nel 1475 tornò in paese con due frati conversi che l’aiutarono ad edificare, su un terreno di famiglia presso la riva del lago, un convento con a fianco una chiesa dedicata alla Vergine (oggi santuario del Carmine). Il beato si dedicò alla cura spirituale degli abitanti del posto ed alla questua per la comunità che si andava formando. Si diffuse la sua fama di santità, grazie ad alcune favori che ottenne dal Signore, come la guarigione del figlio di una vedova travolto da un muro e il risanamento di un braccio storpio. Era tale la sua carità verso i bisognosi che si disse trasformava pietre e acqua in pane e vino. Fra’ Giacomo pregava in ginocchio molte ore della notte, a scapito della salute. Morì nel 1477, i presenti affermarono che attorno al corpo si accesero miracolosamente molte candele. Altri prodigi si verificarono in seguito, in particolare una sua berretta (o un cappuccio), era richiesta dalle donne che stavano per partorire per porlo sul ventre. Luino fu, per i meriti di questo servo di Dio, preservata dalla peste e da tempeste orribili.
Il beato Giacomo fu sepolto nella Chiesa di S. Pietro in Campagna, l`antica parrocchiale che sorgeva appena fuori del borgo. Negli Atti della visita pastorale di S. Carlo Borromeo del 1574 si riporta una scrittura del 21 ottobre 1569, attestante le ricerche fatte sulla sua vita. Il Borromeo vedendo che la chiesa di S. Pietro era in condizioni precarie, ordinò il trasferimento della parrocchia in una nuova chiesa da erigersi in Luino; tali lavori iniziarono nel 1578. Nel 1834, rifacendosi il pavimento della chiesa di S. Pietro, il sepolcro fu ritrovato e il corpo deposto nella cappella della Vergine costruita alla fine del secolo XV, dove un affresco attribuito a Bernardino Luini lo ritrae con l’aureola insieme ai Magi e alla Madonna, con lo sfondo del Lago e della città. Nel 1778 il convento del beato Giacomo fu soppresso e i frati (Carmelitani scalzi) trasferiti dai di Milano. Oggi l’antica chiesa di S. Pietro ha a fianco il cimitero e conserva il campanile romanico. Nel martirologio ambrosiano il b. Giacomo fu annoverato tra i beati.


HONORATO DE FONDI, Santo




L'unica fonte di notizie circa questo santo sono i Dialoghi di Gregorio Magno.
Figlio di un fittavolo del senatore Venanzio, Onorato nacque in un paesello sui monti del Sannio e, fin dalla più tenera età, si distinse, in vista dei beni celesti, per il distacco dai beni terreni. L'astinenza  dalle carni fu la sua mortificazione ordinaria. Un giorno i genitori imbandirono un lauto banchetto; rifiutandosi Onorato di mangiare carne per non recedere dal suo proposito di astinenza, i genitori presero a deriderlo, obiettando l'impossibilità di procurargli del pesce su quei monti. Il Signore però volle premiare la virtù del suo servo fedele, facendo sí che dalla fonte da cui un servitore era andato ad attingere acqua per il banchetto, uscisse un grosso pesce sufficiente a nutrire Onorato per un giorno alla vista di tale prodigio i genitori cessarono di deriderlo.
Crescendo la fama delle sue virtù, il padrone gli diede la libertà ed egli, abbandonati i genitori, raggiunse Fondi e costruì un monastero, raccogliendo sotto il suo governo fino a duecento monaci. Secondo il Moricca il trasferimento di Onorato a Fondi dovette avvenire verso la metà del sec. V.
Del lungo periodo del governo del santo a Fondi, Gregorio non ricorda che un prodigio, l'arresto di un enorme macigno, con un semplice segno di croce e con l'invocazione del nome di Cristo. Senza il suo prodigioso intervento, il monastero sarebbe stato distrutto ed i confratelli sarebbero tutti periti.
Il macigno si ammira tuttora sospeso, senza sostegno, sicché pare sia sempre per precipitare in fondo alla valle.
L'anno della morte di Onorato è ignoto; il Mabillon la mette al 522, altri al 530 o 550. II Moricca, dice «non molto dopo il principio del sec. VI». Da Gregorio sappiamo che Libertino, secondo successore di Onorato, risuscitò un fanciullo, ponendogli sul petto una scarpa del santo abate che portava sempre con sé come reliquia. Il monastero, verso la fine del sec. VI, adottò la regola benedettina. Abbandonato, verso la metà del sec. IX, forse a causa delle invasioni dei Saraceni, fu ripristinato al principio del sec. X.
Secondo l'antica Legenda in gotico, che si conserva nell'archivio della chiesa ex-cattedrale di S. Pietro in Fondi, il corpo di Onorato, con quelli di s. Paterno e di s. Libertino, rimase sepolto per molto tempo nel monastero da lui edificato.
Nel 1215, secondo la testimonianza degli storici locali, sviluppatasi una pestilenza, i corpi di quei tre santi furono trasportati nella cattedrale di Fondi ed il morbo cessò.
Di Onorato, a quanto ancora assicurano gli storici locali, si conserva a Fondi solo il capo, rinchiuso nella testa del busto in argento del santo, essendo stato trasportato il corpo a Montecassino.
Onorato è patrono principale di Fondi, dove la sua festa si celebra solennemente il 10 ottobre con grande concorso di cittadini dei vicini comuni, richiamati anche dalla fiera di bestiame che si svolge nell'occasione. Nel Martirologio Romano è iscritto al 16 gennaio; in alcuni monasteri benedettini è festeggiato il 30 aprile, in Francia e nei Paesi Bassi il 17 dicembre.



PREGHIERA
O Dio, 
che hai chiamato Sant’Onorato a illuminare la comunità cristiana 
con la parola e a formarla con la testimonianza della vita, 
fa che custodiamo la fede che ci ha insegnato 
e seguiamo la via che Egli ha tracciato con l’esempio. 
Amen.



PRISCILA DE ROMA, Santa




La tradizione agiografica accolta nel Martirologio Romano ricorda al 16 gennaio una santa Priscilla che sarebbe stata moglie di Manlio Acilio Glabrione e madre del senatore Pudente, e che avrebbe ospitato san Pietro nella propria villa a Roma situata nei pressi del cimitero di Priscilla sulla via Salaria: il nome e la data compaiono in manoscritti tardi del Martirologio Geronimiano, sulla base dei quali sono confluiti nel Romano. L'identificazione resta delle più problematiche, fondandosi sulla evidente contaminazione di diverse leggende romane e di dati di natura archeologica ed epigrafica: il celebre cimitero sulla via Salaria, luogo della deposizione di martiri e di papi del IV sec. (Marcellino, Marcello, Silvestro, Liberio, secondo la Depositio episcoporum e il Liber pontificalis), è verosimilmente all'origine dello statuto di santità attribuito all'eponima fondatrice, forse membro della gens Acylia (una Priscilla di rango senatorio, sorella di Manius Acilius Vero, è ricordata in un'epigrafe nell'ipogeo degli Acilii Glabrioni situato nelI’area), oppure - come ritenuto da qualche studioso - una liberta. 
Secondo lo stesso meccanismo, com'è noto, divennero spesso oggetto di culto e di elaborazione agiografic gli eponimi di tituli basilicali romani, considerati come santi locali oppure identificati con martiri forestieri. Si pensi al caso di sant’Anastasia, oppure a quello - assai significativo in rapporto al problema dell'identificazione di santa Priscilla - di una martire Prisca venerata a Roma nel VII sec., commemorata il 18 gennaio e sepolta - secondo gli itinerari coevi - nello stesso cimitero: è però da ritenere che si trattasse della fondatrice di un titulus sull'Aventino, menzionato in un'epigrafe del V secolo e negli atti del sinodo del 499; più tardi, al sinodo del 595, la chiesa viene ormai chiamata titulus sanctee Priscae, e nel sec. VIII la fondatrice viene identificata con la Prisca (o Priscilla) moglie di Aquila, di cui parlano san Paolo (Rm 16,3; 1Cor 16,19) e gli Atti degli Apostoli (18,2 e 18), si che il titulus - denominato Aquile et Prisce nel Liber pontificalis, II, 20, 24 e 42-43 - viene messo in relazione con le memorie apostoliche e con la stessa attività di Pietro e di Paolo a Roma. 
La vicinanza delle date di commemorazione (16 e 18 gennaio), la somiglianza dei nomi e la costante rappresentata dal cimitero sulla Salaria deporrebbero a favore dell'ipotesi di una confusione o di una sovrapposizione tra le due sante: ad entrambe tradizioni tarde tendono infatti ad attribuire l’identità prestigiosa - accreditata dalla fonte neotestamentaria - dell'ospite di san Paolo a Corinto, attiva con il marito Aquila nella prima catechesi cristiana. Aquila e Prisca (o Priscilla) vi erano giunti da Roma in seguito all'espulsione dei Giudei locali decretata nel 49 dall'imperatore Claudio; nella capitale d'Acaia offrirono ospitalità a Paolo, e più tardi si misero in viaggio con lui, stabilendosi a Efeso; al tempo dell'Epistola ai Romani (58) si trovavano a Roma, come prova l'affettuoso e grato saluto loro rivolto dall'Apostolo (16,3-5); una notizia più tarda, nella Seconda Lettera a Timoteo (4,19), ne riferisce il ritorno a Efeso: I’attribuzione ai due coniugi della qualità di "apostoli e martiri", presente nel Sinassario Costantinopolitano alla data del 13 febbraio, non ha fondamento, e sembra un'amplificazione dell'allusione di san Paolo ai rischi che costoro avrebbero corso per la sua salvezza (Rm 16,3).
L'origine romana della coppia, la grafia greca del nome Aquila (Acylas), che rimanderebbe alla gens Acylia collegata con il cimitero sulla Salaria, e la presenza epigraficamente attestata nello stesso luogo di una Priscilla (nonché quella di una martire Prisca ricordata negli Itinerari del VII sec.), hanno certamente contribuito ad accreditare l'identificazione e a provocare la confusione di personaggi e di tempi. Va aggiunto inoltre che a comporre la leggenda che metteva in relazione Priscilla (o Prisca) con l’attività di Pietro a Roma concorse la contaminazione con il ciclo agiografico relativo alle sante Pudenziana e Prassede, figlie del senatore Pudente (secondo la tradizione <>) e nipoti di una Priscilla, tutti sepolti nel cimitero sulla via Salaria.
Una Priscilla matrona romana compare inoltre nella Vita di s. Marcello di Anastasio Bibliotecario (sec. IX), come colei alla quale il papa si sarebbe rivolto per la costruzione del cimitero poi ricordato sotto il suo nome: la notizia e la conseguente identificazione con la fondatrice sono evidentemente frutto della fantasia dell'agiografo. È in ogni caso interessante notare che il 16 gennaio, ricorrenza di santa Priscilla, è anche la data tradizionale della depositio nel cimitero sulla Salaria di papa Marcello (Lib. pont., I, 164): segno ancora una volta dell'originario legame tra il cimitero di Priscilla e il moltiplicarsi delle leggende agiografiche sulla fondatrice, incrementate dalla fame dei personaggi ivi deposti.

Autore: M. Forlin Patrucco






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Localização do Bairro do Viso - Porto 




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Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do 

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e ainda eventualmente através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 


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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não 
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las




BOM ANO DE 2019




Uma ponte 

"bucólica e campestre" 

na 


Europa





ANTÓNIO FONSECA

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Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

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