quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

Nº 3 7 2 1 - SÉRIE DE 2019 - (017) - SANTOS DE CADA DIA - 17 DE JANEIRO DE 2019 - Nº 71 DO 12º ANO

Caros Amigos



Desejo que este Ano de 2019 traga tudo de Bom para toda a Humanidade.
As minhas melhores Saudações de
Amizade e Gratidão
para todos os leitores e/ou simples Visitantes que queiram passar os olhos por este Blogue

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Nº  3 7 2 1



Série - 2019 - (nº 0  1  7)


17 de JANEIRO de 2019


SANTOS DE CADA DIA

Nº  7 1

12º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão Comemorar e Recordar
os Santos e Beatos de cada dia, além de Procurar seguir os seus exemplos


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ANTÃO ou ANTÓNIO, Santo



Memória de Santo ANTÃO abade, que, tendo perdido os seus pais, distribuiu todos os seus bens pelos pobres, seguindo os preceitos evangélicos, e se retirou para a solidão da Tebaida, no Egipto, onde começou a praticar a vida ascética; colaborou com grande zelo no fortalecimento da Igreja, ajudando os confessores da fé durante a perseguição de Diocleciano, e apoiou Santo ATANÁSIO na luta contra os arianos. Foram tantos os seus discípulos, que mereceu ser  considerado pai dos monges. (356)



Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

Santo ANTÃO ou ANTÓNIO cognominado o Grande, patriarca dos cenobitas, filho de pais piedosos e ricos, nasceu em 251, em Comã, no Egipto, e revelou desde a infância grande desejo de perfeição religiosa. A palavra da Igreja, a observação da natureza, a pureza dos costumes e a fuga do mundo serviam-lhe de guias. Motivos ascéticos fizeram que deixasse de se dedicar aos estudos clássicos. Com 20 anos perdeu os pais. Assistindo uma vez à Santa Missa ouviu as palavras do Evangelho: "Se queres ser perfeito, vende tudo o que tens e dá-o aos pobres e segue-Me". (Mt 19, 21). ANTÃO observou este conselho e começou vida de asceta, retirou-se para o deserto, onde se ocupou com oração e trabalho. O demónio não o poupou, não lhe deixando faltar incómodos espirituais e corporais. ANTÃO, porém, recorreu às armas da oração e penitência e saiu vencedor. Depois, mudou a habitação mais para o interior do deserto, estabelecendo-se numa gruta abandonada. Um dia foi visitado por desconhecidos e amigos, que muito se admiraram da sua boa disposição e do poder com que sarava os doentes.
A fama da sua santidade atraiu muitas pessoas, que se lhe confiaram para a sua direcção. Dentro de poucos anos, existiam já numerosos cenobitas na Tebaida. Todos eles reconheceram ANTÃO  como superior. Quando, em 311, Maximino decretou uma perseguição à Igreja, ANTÃO não se expôs ao martírio, mas saiu da solidão para animar e confortar os irmãos em Cristo. Terminada a perseguição (312) retirou-se para o monte de Colzim (Morro de santo ANTÃO) onde continuou a vida de ermita. Em visões proféticas, Deus  mostrou-lhe o futuro da Igreja, p. ex., a vinda do arianismo e a sua acção perniciosa.
Tanta era a estima de que na Igreja gozava, que o imperador Constantino e os dois filhos, Constâncio e Constante, lhe dirigiram cartas em que lhe pediram orações.
Tendo já 90 anos, por inspiração do Espírito Santo, foi procurar São PAULO eremita (Ver biografia no dia 15 de Janeiro, anteontem) que vivia no deserto havia já noventa anos, sendo completamente desconhecido. ANTÃO encontrou-o ainda vivo, mas já em vésperas de deixar este mundo. Deu-lhe sepultura e levou consigo a túnica feita de folhas de palmeira, que PAULO vestia, para usar apenas em ocasião de grandes festas.
Sentindo a morte chegar, chamou os discípulos e dirigiu-lhes os últimos conselhos: «Deus chama por mim, meus filhos, e tenho desejo de entrar no céu. lembrai-vos sempre dos meus ensinamentos. Evitai o veneno do pecado, respeitai a vossa fé. sede conscienciosos em observar a lei de Deus; vivei como se tivésseis de morrer todos os dias, e guardai a vossa alma isenta de todos os maus pensamentos." Depois, pediu que lhe sepultassem o corpo sem grande aparato, e não revelassem a ninguém o lugar onde jazia.
ANTÃO morreu aos 17 de Janeiro de 356, com  a idade de 105 anos, sem, contudo, ter dado sinal algum de caducidade.
O corpo, descoberto em 561, foi transportado para Alexandria, e em 635 para Constantinopla. Hoje repousa na Igreja de São JULIÃO em Arles. A arte cristã apresenta Santo ANTÃO com um porco, o qual significa, o demónio, cujas tentações o santo venceu com tanto heroísmo durante 90 anos.
Santo ATANÁSIO na biografia que escreveu de Santo ANTÃO, destaca nove ensinamentos que o grande patriarca da Tebaida deu aos discípulos. São os seguintes:


  • 1. Nada pode haver de mais útil para o cristão, do que pensar todos os dias: "Hoje estou a começar a servir a Deus, e o dia de hoje pode ser o meu último".
  • 2. Vida pura e fé viva na presença de Deus são os meios mais eficazes para evitar o pecado.
  • 3. Quem quer vencer as tentações não confie em si, mas em Deus.
  • 4.  O melhor remédio contra a tibieza é a lembrança de que a vida é curta e incerto o final dela.
  • 5. O inimigo infernal é muito fraco para quem sabe desarmá-lo; treme diante do jejum, da oração, da humildade e outras boas obras. Só o sinal da cruz tem força bastante para confundir-lhe as artimanhas e ilusões.
  • 6. Não convém esquadrinhar as coisas futuras, mas muito convém confiar em Deus.
  • 7. A luz do espírito é muito superior à luz material.
  • 8. Um olhar impuro basta para abrir as portas do inferno.
  • 9. Um monge é como o peixe. este morre, saindo da água; aquele , quando abandona a solidão.



ROSALINA DE VILLENEUVE, Beata



 Em Fréjus na Provença - França, Santa ROSALINA prioresa de Celle-Roubaud, da Ordem da Cartuxa, que foi célebre pela sua abnegação, vigílias, jejum e austeridade de vida. (1329)

 Do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:


Os pais de ROSALINA eram de nobre linhagem. Na juventude encontra ela neles forte oposição, quando se quis consagrar ao Senhor. Tinha sido educada pelas clarissas, mas preferiu à regra delas a austeridade da regra Cartuxa. Tendo 25 anos, foi recebida no mosteiro de Bertrand e, passados mais de 10 anos, ficou sendo prioresa de Celle-Roubaud, na Provença, fundação de seu irmão, HÉLIO DE VIILENEUVE.
As suas austeridades foram excessivas: aconteceu-lhe passar uma semana inteira sem comer; tomava cruéis disciplinas e apenas se concedia a sia três ou quatro horas de sono. Quando lhe perguntavam qual o meio de ir para o céu, respondia muitas vezes: «Conhecer-se bem cada um a si mesmo». teve frequentemente visões e êxtases, e tinha o dom extraordinário de ler no fundo dos corações. Morreu a 17 de Janeiro de 1329 (690 anos)




ESPEUSIPO, ELASIPO, MELASIPO (irmãos) e LEONILA (avó), Santos



Na Capadócia hoje Turquia, os santos ESPEUSIPO, ELASIPO, MELASIPO irmãos e sua avó LEONILA mártires. (data incerrta)




JULIÃO chamado Sabas ou Ancião, Santo 


No Osroene, num  território actualmente situado entre a Síria e a Turquia, a comemoração de São JULIÃO, asceta, chamado pelos antigos SABAS, isto é, ANCIÃO que, embora tivesse abandonado o bulício da cidade, deixou temporariamente a sua amada solidão, para refutar tenazmente em Antioquia os sequazes da heresia ariana. (377)

MARCELO, Santo

Em Die na Gália Lionense hoje França, São MARCELO bispo que, sendo defensor da cidade, foi expulso para o exílio pelo rei ariano Eurico por ter perseverado na fé católica. (510)

SULPÍCIO o Piedoso, Santo






Em Bourges na Aquitânia, hoje França, São SULPÍCIO o Piedoso, bispo que promovido da corte régia ao episcopado, teve como maior preocupação o cuidado dos pobres. (647)





GAMELBERTO, Santo




Em Na Baviera hoje Alemanha, São GAMELBERTO presbitero que, para fundar o mosteiro de Metten , doou os seus bens a Utão, que ele tinha baptizado (802) 


JANUÁRIO SANCHÉZ DELGADILLO, Santo




Em Tocolatlán, cidade do México, São JANUÁRIO SÁNCHEZ DELGADILLO presbitero e mártir durante a perseguição mexicana. (1927)




...  e, A i n d a ...
os seguintes Santos e Beatos descritos em 
Santiebeati.it


ENRICO DE COMENTINA, Beato





La famiglia Comentina (o dei Comentini) nei secoli XII-XIV possedeva ad Asti varie case ed un palazzo, di cui esiste ancora la torre, oggi detta di san Bernardino, in stile gotico con merlatura ghibellina a coda di rondine, forse la più alta torre del Piemonte.Enrico dapprima fu presso la corte papale di Avignone – residenza dei papi dal 1309 al 1376 - con l’incarico di “Uditore” pontificio, poi ebbe l’incarico di Legato papale in Asia Minore e Patriarca di Costantinopoli. Fu decapitato a Smirne dai Turchi il 17 gennaio 1345, mentre celebrava la santa messa.Il suo corpo fu traslato ad Asti nel 1392. Oggi riposa nella cattedrale, sotto l’altare del Santissimo Sacramento, dove fu traslato dalla chiesa di San Francesco nel 1801.Viene esposto alla pubblica venerazione nei tempi di calamità atmosferica (siccità o inondazioni), perché secondo la tradizione (che ha recepito elementi leggendari), l’urna con il suo corpo sarebbe stata salvata dalle acque in burrasca nel trasporto dall’Oriente nella città di Asti. Per questo è popolarmente invocato come il “santo dell’acqua”.

EUFEMIA DOMITILIA, Santo

Figlia del duca Przemislao di Ratibor (Slesia), entrò nel convento domenicano di questa città divenendone priora. Morì il 17 gennaio 1359 in fama di santità.
Dal popolo è venerata come beata. Il suo corpo, dal 1821, è nella chiesa parrocchiale di Liebfrauen.


NEOSNADIA ou Neomaye, Santa






Nata nei pressi di Loudun, nella diocesi di Poitiers, forse a Monterre-Silly, Neosnadia non ha lasciato della sua vita, conclusasi nel sec. V, altra traccia che la reputazione di una grande virtù e di una grande umiltà. Ella è oggetto di un culto locale e popolare nella regione di Poitiers, dove numerose cappelle e una parrocchia le sono dedicate. 
Un recente Proprio della diocesi ne fa memoria al 17 gennaio ed in questa data è ricordata dalla Bibliotheca Sanctorum.
In Francia la festa di Sainte Neomaye (o Noemoise o Neomoye) du Poitou è posta al 14 gennaio.


TERESIO OLIVELLI, Beato


Teresio Olivelli nasce il 7 gennaio 1916 a Bellagio (Como) e dopo il ginnasio a Mortara (PV) e il liceo a Vigevano, si iscrive alla facoltà di giurisprudenza dell'Università di Pavia, come alunno del collegio Ghislieri. 
Gli splendidi voti che contrappuntano il suo percorso scolastico testimoniano l’intelligenza e la serietà di questo ragazzo, che gioca la sua partita di cristiano su più fronti. È membro attivo della Fuci, partecipa a ritiri, conferenze e attività, distinguendosi per la sua fede e la sua carità. Nell’Azione Cattolica e nella San Vincenzo, ad esempio, dove in particolar modo si modella in lui lo stile del «farsi tutto a tutti” che finirà per contraddistinguere tutta la sua vita.
Laureato in giurisprudenza nel 1938, dall’anno successivo diventa assistente della cattedra di Diritto amministrativo all’Università di Torino. Nel 1939 vince anche i Littoriali di Trieste, una gara di abilità oratoria e di preparazione culturale, in cui discute una tesi sulla pari dignità della persona umana, a prescindere dalla razza. A seguito di questa nomina, scrive articoli giuridici e sociali su temi dell’epoca, nel giornale universitario «Libro e Moschetto» e sulla rivista «Civiltà Fascista» e tiene conferenze in tutta Italia. Si sforza di cogliere nel fascismo elementi  compatibili con il Vangelo. Ciò si mostrerà una illusione, ma è da apprezzare il suo impegno di presenza cristiana nella società e nella cultura  del tempo. È chiamato a Roma presso l’Istituto Nazionale di Cultura Fascista e membro e primo segretario all’Ufficio Studi e Legislazione presso Palazzo Littorio, dove opera per effettivamente per circa otto mesi.
Tutto questo fervore di attività culturale e politica non riesce a spegnere il suo impegno caritativo e di condivisione: durante il suo soggiorno torinese, ad esempio, lo vedono impegnato a fianco della gioventù sbandata e accanto ai poveri del Cottolengo.
Nel febbraio 1941 si arruola volontario e in seguito parte per la Russia: ufficiale degli alpini, ma con uno stile tutto suo di cameratismo e di servizio, che lo porta durante la disastrosa ritirata a rallentare la sua marcia per soccorrere i feriti e gli assiderati, anche a rischio della sua stessa vita.
Sua specialità è l’assistenza spirituale ai moribondi e, come già sulle rive del Don commentava il vangelo ai soldati, così ora, nella steppa, consola ed assiste nei momenti estremi i soldati che il freddo e la malattia decimano sotto la tormenta di neve. 
Il suo rientro fortunoso in Italia segna la rottura definitiva con l’ideologia fascista, di cui ha conosciuto le aberrazioni e le conseguenze nefaste: abbandona ogni forma di collaborazione, anche culturale, con il regime e il 9 settembre 1943 è fatto prigioniero dai tedeschi. Rinchiuso prima a Innsbruck e poi in altri campi, il 20 ottobre riesce ad evadere e ritornare in Italia, dopo una lunga fuga solitaria.
Partecipa alle attività della Resistenza cattolica, senza però partecipare attivamente ad operazioni belliche.  La sua è una rivolta morale, per promuovere la quale nel febbraio del 1944 fonda il giornale «Il Ribelle», attraverso il quale diffonde un umanesimo cristiano, contrario all’ideologia nazista. Mediante alcuni scritti, elabora programmi di ricostruzione della società dopo la tragedia del fascismo e della guerra.
Il 27 aprile del 1944, Teresio Olivelli è arrestato a Milano in quanto esponente di spicco delle associazioni cattoliche milanesi, ritenute ostili ai nazifascisti e collaboratrici dei partigiani. A San Vittore comincia il calvario delle torture, che continuano nel campo di Fossoli. L'11 luglio 1944 il suo nome viene inserito in una lista di 70 prigionieri da fucilare, ma riesce a sottrarvisi, nascondendosi nel campo. Nuovamente catturato, è quindi trasferito nel campo di Gries (Bolzano): sulla sua casacca ora, oltre al triangolo rosso dei “politici”, c'è anche il disco rosso cerchiato di bianco dei prigionieri che hanno tentato la fuga e che devono subire un trattamento particolare.
È trasferito a Flossenburg, in Baviera e infine a Hersbruck, dove si prende cura dei compagni, tentando di alleggerirne le sofferenze, di curarne le ferite, di aiutarli a sopravvivere privandosi delle proprie scarse razioni alimentari. Svolge un invidiabile ruolo di “supplenza sacerdotale”, al punto che molti sopravvissuti hanno riconosciuto di aver avuto salva la vita unicamente grazie al conforto e al sostegno da lui ricevuti.
Ormai deperito e reso l’ombra di se stesso, nei giorni di Natale assiste sul letto di morte Odoardo Focherini (oggi Beato). Muore alcuni giorni dopo, il 17 gennaio 1945, in seguito alle percosse ricevute da un kapò, mentre cerca di fare scudo con il proprio corpo ad un giovane prigioniero ucraino brutalmente pestato. 
Il suo corpo è bruciato nel forno crematorio di Hersbruck, ma la Chiesa di Vigevano ne ha promosso la causa di beatificazione, già conclusasi a livello diocesano nel 1989. Dopo un percorso che aveva visto percorrere inizialmente la via del riconoscimento delle virtù eroiche, autorizzate col decreto del 14 dicembre 2015, Teresio è stato infine riconosciuto martire con un nuovo decreto che, il 16 giugno 2017, ha aperto la via alla sua beatificazione che è stata celebrata il 3 febbraio 2018, presso il Palasport di Vigevano.


Autore: Gianpiero Pettiti







I martiri sotto il nazismo

Alla grande strage programmata dai tedeschi di Hitler contro il popolo ebraico va unito il sacrificio di tante figure di sacerdoti, religiosi e laici, che spesero la loro vita nell’aiuto concreto ai perseguitati di quel triste periodo della storia d’Europa.

Alcuni sono già stati elevati agli onori degli altari, ma tanti altri sono avviati al riconoscimento ufficiale del loro martirio e della loro santità nello stesso contesto storico. È il caso, ad esempio, di Teresio Olivelli.



Infanzia e adolescenza

Teresio nacque a Bellagio, in provincia e diocesi di Como, il 7 gennaio 1916, figlio di Domenico Olivelli e Clelia Invernizzi. Trascorse la sua fanciullezza tra Carugo Brianza e Zeme Lomellina (Pavia), ricevendo un’educazione profondamente cristiana dai genitori e dallo zio don Rocco Invernizzi. 

A 10 anni, nel 1926, la famiglia si trasferì a Mortara in provincia di Pavia, dove Teresio frequentò il ginnasio, appassionandosi al latino. La sua adolescenza lo rivelò pieno di vitalità e capace di non aver paura di niente e di nessuno. 

Professava con ardore l’amore per Gesù, infischiandosene di chi lo derideva. La sua fede era cristallina: ogni settimana si accostava al sacramento della Confessione e riceveva quotidianamente la Comunione nella parrocchia di San Lorenzo. Meditava ogni giorno la Parola di Dio sui Vangeli e sul testo dell’ «Imitazione di Cristo». 


Giovane liceale a Vigevano

Al liceo di Vigevano (Pavia) si distinse tra i coetanei per intelligenza e maturità. Sedicenne, s’impegnò nell’Azione Cattolica, colloquiando fraternamente con tutti: partecipò a molte conferenze su temi religiosi e sociali e ne organizzò lui stesso. Quando, nel 1931, vennero chiusi con forza i circoli dell’Azione Cattolica, il giovane Teresio si infiammò tutto contro il regime fascista, affermando: «O Mussolini cambia rotta o la cambiamo noi!».

Facendo riferimento agli apostoli Giacomo e Giovanni, chiamati da Gesù “figli del tuono” per il loro carattere zelante ed impetuoso, affermava spesso che, essendo lui nato e battezzato nella parrocchia di San Giacomo, doveva diventare anch’egli “figlio del tuono”.



All’università di Pavia

A 18 anni era un giovane sicuro di sé, alto e slanciato, dalla fede salda, in altre parole un cattolico convinto e credibile. S’iscrisse alla Facoltà di Giurisprudenza dell’Università di Pavia, alloggiando al Collegio Universitario Ghislieri (fondato da san Pio V): lo frequentò dal 1934 al 1938, anno in cui si laureò con il massimo dei voti. 

In quegli anni a Pavia, Teresio si conquistò l’affetto dei professori e dei compagni di studi, per la sua generosità e lo spirito di sacrificio, per la devozione con cui pregava durante la Messa e con cui si poneva in adorazione davanti all’Eucaristia. Lui, così allegro e colto, s’immergeva in lunghe e intense preghiere con il Rosario in mano, isolandosi da tutti: si meritò così, tra l’ammirato e lo scherzoso, il soprannome di “Padre Oliva” da parte dei compagni del collegio.

Come socio della Fuci, s’impegnò a portare i valori evangelici nei diversi ambienti sociali, specialmente nel mondo universitario.


La sua reazione alla guerra civile spagnola

Nel 1936 scoppiò la guerra civile in Spagna: la Chiesa subì una delle più feroci persecuzioni dell’epoca moderna, con migliaia di sacerdoti, religiosi e laici cattolici, uccisi dalle milizie rivoluzionarie comuniste e anarchiche.

Teresio, ormai ventenne, si propose subito come volontario per combattere i senza-Dio. Allo zio sacerdote don Rocco, scrisse: «La gioventù o è eroica o è miserabile. L’uomo all’idea non può dare mezze misure di sé stesso, dà tutto. Quando poi Cristo è l’Ideale che ci sospinge, credo che il dovere si attui nell’amore totalitario a Lui e debba essere consumato sino all’ultima stilla. O la fede è vissuta come conquista oppure è anemia di invertebrati. Nella cattolica Spagna, si combatte il Divino in noi, per vincere l’anti-Cristo, negazione dell’uomo e del Cristo. L’avvenire non appartiene ai molli. La vita è perfetta quando è perfetto amore». 

I suoi familiari gl’impedirono di partire, ma da quel momento Teresio, pur continuando gli studi, si votò alla preghiera e all’offerta di sé, affinché Cristo trionfasse non solo in Spagna ma anche in Russia in preda al bolscevismo ateo.


Assistente universitario a Torino

Quasi subito dopo la laurea, ebbe l’incarico di assistente alla Cattedra di Diritto Amministrativo nell’Università di Torino. Durante la sua permanenza in quella città, s’impegnò anche a portare sulla retta strada giovani sbandati e si occupò dei poveri del Cottolengo. Fu per lui un periodo di intenso lavoro, di studi e di ricerca su temi giuridici e sociali.



I rapporti col fascismo

Partecipò alla vita culturale ispirata dal regime imperante, ma del fascismo non accettò mai la violenza, la sopraffazione, il culto della razza: il suo ideale era lo stare dentro alla società e alle istituzioni dell’epoca, per cristianizzarle.

Era il momento in cui gran parte del mondo cattolico credeva che fosse possibile applicare i principi cristiani al fascismo. Teresio, quindi, operò con lo scopo ambizioso di staccare il più possibile il regime dal nazionalsocialismo tedesco. 

Vinse i «Littorali della Cultura» di Trieste (gare di abilità oratoria e di preparazione culturale), sostenendo la tesi che fonda la pari dignità della persona umana, a prescindere dalla razza. Scrisse poi articoli giuridici e sociali nel giornale universitario «Libro e Moschetto» e sulla rivista «Civiltà Fascista». Infine fu nominato Littore e segretario dell’Istituto di Cultura Fascista e membro e primo segretario all’Ufficio Studi e Legislazione presso Palazzo Littorio.


A Berlino

Nel 1939 e nel 1941, per motivi di studio, soggiornò a Berlino. In quel periodo venne in contatto con la cultura e la politica di mezza Europa, a Praga, Berlino, Vienna e poi a Roma presso l’Istituto Nazionale di Cultura. 

Grazie alla sua intelligenza, scoprì ben presto la realtà che lo circondava e l’odio delle opposte ideologie, che sviluppava violenza in ogni senso. Apprese con angoscia le notizie di occupazione di varie nazioni da parte dei nazisti: era ormai scoppiata la seconda guerra mondiale.



In guerra tra gli Alpini

A giugno 1940, anche l’Italia entrò in guerra al fianco dell’alleato tedesco. Teresio intanto era stato chiamato al servizio militare: rifiutò l’esonero per stare accanto ai soldati. Nel 1940 fu nominato ufficiale degli Alpini e chiese di andare volontario nella guerra di Russia. 

Il 10 settembre si trovò in prima linea: pur trovandosi a capo della 31ª Batteria, condivise senza privilegi i pericoli e le sofferenze dei suoi soldati. Forniva loro aiuti di ogni genere: in breve, appariva per loro come un fratello maggiore più che un superiore di grado.



Nella ritirata di Russia

Nel Natale del 1942, durante il tremendo inverno russo sulle rive del Don, leggeva e commentava il Vangelo ai soldati. Gli riuscì finalmente di confessarsi e fare la Comunione, partecipando alla Messa da campo.

Durante la disastrosa ritirata delle truppe italiane dell’VIII Armata, male equipaggiate per quel gelo e attaccate dai russi, il sottotenente Olivelli si prodigò per i feriti e congelati: confortò i disperati e assistette i moribondi, rivelando le sue virtù umane e cristiane. Spesso si attardava nella marcia per soccorrere i caduti, incurante del grave pericolo. Percorse in queste condizioni spaventose duemila chilometri a piedi. 



Il ritorno in Italia

Teresio ritornò in Italia con i superstiti nel marzo del 1943, profondamente segnato nel suo spirito e sempre più desideroso di donare tutto sé stesso agli altri, specie se sofferenti. La sua prima occupazione fu informare le famiglie sulla sorte dei soldati, per lettera o personalmente, interessandosi anche dei prigionieri.

Qualche mese dopo, a soli 27 anni, vinse il concorso di Rettore al collegio Ghislieri di Pavia. La carica durò pochi mesi, perché a luglio 1943 fu richiamato di nuovo sotto le armi nel 2° Reggimento Artiglieria Alpina, di stanza a Vipiteno. 



La cattura e la fuga

Di lì a poco, dopo l’armistizio dell’8 settembre, l’Italia si trovò invasa dai tedeschi. Teresio, che amava profondamente la sua patria, rifiutò di consegnarsi alle truppe di Hitler, per non rendersi complice della loro occupazione. Di conseguenza, il 9 settembre 1943, fu catturato e rinchiuso in un campo di prigionia a Innsbruck. Indomito, tentò la fuga prima da Hall, la seconda volta da Regensburg, ma senza esito. Solo al terzo tentativo, nella notte fra il 20 e il 21 ottobre, riuscì a scappare dal campo di Markt Pongau.

Dopo una lunga ed estenuante marcia raggiunse l’Italia, trovando rifugio presso la famiglia Ariis di Udine. Recuperò la salute, ma ormai era un clandestino. Si mise dunque in contatto con la Resistenza cattolica del Bresciano: col nome di battaglia di Agostino Gracchi, ricevette l’incarico di mantenere i collegamenti fra i partigiani di Cremona e Brescia.



La fondazione de «Il Ribelle»

Convinto che la ricostruzione dell’Italia non sarebbe stata possibile senza il completo recupero dei valori cristiani, si preoccupò di diffondere la necessità della ribellione delle coscienze e delle menti più che delle armi.

Per questo scopo fondò, all’inizio del 1944, «Il Ribelle», foglio clandestino di collegamento tra i partigiani d’ispirazione cattolica, il cui primo numero uscì il 5 marzo. Sul giornale pubblicò l’articolo «Ribelli», manifesto della rivolta morale contro il fascismo e il suo tempo, e una preghiera, comunemente detta «Preghiera del Ribelle», considerata la più alta testimonianza spirituale di tutta la Resistenza in ambito cattolico (riportata a fine scheda).



Il nuovo arresto e la deportazione

Il 27 aprile 1944 fu arrestato a Milano dalla polizia fascista e rinchiuso nel carcere di San Vittore, dove subì percosse e torture fino all’8 giugno, quando fu inviato nel campo di concentramento di Fossoli vicino Modena, da dove cercò di fuggire, scampando fortunosamente alla fucilazione.

Nell’agosto 1944 fu deportato nel lager di Gries (Bolzano) e sulla sua casacca venne applicato, oltre al triangolo rosso dei prigionieri politici, anche il disco rosso cerchiato di bianco dei prigionieri fuggitivi, che bisognava sorvegliare di più. 

Anche a Gries tentò la fuga, rifugiandosi in un magazzino, dove restò nascosto per circa un mese. Scoperto, fu selvaggiamente percosso e nel settembre 1944 trasferito a Flossenburg in Baviera. 


Carità e “supplenza sacerdotale” 

Le condizioni di vita divennero insopportabili, ma Teresio non si arrese: la sua fede e la sua carità si contrapposero all’odio e alla violenza degli aguzzini. Affrontava le SS parlando perfettamente il tedesco, per far risparmiare agli altri le punizioni, a volte subendole lui al loro posto. Di sera organizzava la recita del Rosario e, più in generale, svolse un ruolo di “supplenza sacerdotale”, ossia di assistenza religiosa.

Dopo 40 giorni dall’arrivo, fu mandato insieme ad altri nel campo satellite di Hersbruck. I prigionieri superstiti lo ricordarono in seguito per la sua serenità e coraggio, per la solidarietà verso i detenuti più esposti: si ridusse allo stremo delle forze, per le tante percosse e torture subite.

Assistette il suo amico Odoardo Focherini, originario di Carpi, internato per la sua opera di soccorso agli ebrei e costretto al ricovero in infermeria per una grave ferita alla gamba. Fece in tempo a raccogliere le sue ultime parole, prima che lui morisse il 27 dicembre 1944; è Beato dal 2013.


La morte

Ai primi di gennaio 1945, mentre Teresio faceva da scudo con il suo corpo emaciato e piagato ad un giovane ucraino percosso ingiustamente, il capoblocco irritato gli sferrò un violento calcio al ventre, cui seguirono venticinque bastonate.

Ricoverato nell’infermeria del campo di Hersbruck, rimase lucido e orante fino all’ultimo. Morì il 17 gennaio 1945, a 29 anni, dopo aver donato gli ultimi indumenti integri a un amico.



L’inizio della causa di beatificazione

Ai riconoscimenti civili, come la Medaglia d’oro al valor militare, conferita il 25 aprile 1953, si è sempre accompagnata una diffusa fama di santità circa la figura di Teresio Olivelli. Dopo le fasi preliminari di raccolta di documenti e ricerca dei testimoni sopravvissuti, è stata istruita l’inchiesta diocesana.

Dopo aver ottenuto l’autorizzazione al trasferimento del processo dalla diocesi di Bamberga (nel cui territorio si trova Hersbruck) a quella di Vigevano (in cui Teresio aveva passato due terzi della sua vita), si poté procedere con l’avvio del processo diocesano. La prima sessione si svolse il 29 marzo 1987, mentre l’ultima fu celebrata il 16 settembre 1989.



Una causa “a doppio binario”

La “Positio” fu completata nel 2007, ma l’allora postulatore presentò un duplice apparato probatorio o “Informatio”: uno mirato a dimostrare le virtù eroiche, l’altro a comprovare la morte in odio alla fede. La Congregazione delle Cause dei Santi notificò quindi che si doveva proseguire sulla strada delle virtù, in quanto più ricca di elementi probatori. 

Nel 2011, dopo alcune modifiche tecnico-redazionali, venne data alle stampe la “Positio”, che il 24 maggio 2011 il Congresso peculiare dei periti storici approvò all’unanimità.

Il 14 settembre 2012, il postulatore domandò di cambiare l’indirizzo della causa: in conseguenza di ciò, il 21 luglio 2013 venne presentata una suppletiva “Positio super martyrio”.
Il 17 dicembre 2013 i Consultori teologi discussero entrambe le vie e affermarono che, non essendo sufficientemente dimostrabile che i persecutori avessero agito in odio alla fede, bisognasse proseguire per verificare l’eroicità delle virtù. Tuttavia, la postulazione dovette produrre alcuni Chiarimenti circa alcuni aspetti apparentemente controversi della vita di Olivelli.
Nel dicembre 2014, la causa fu nuovamente esaminata dai consultori teologi, in questo caso positivamente. Un anno dopo, il 1° dicembre 2015, la Sessione Ordinaria dei Cardinali e Vescovi membri della Congregazione delle Cause dei Santi si pronunciò favorevolmente circa l’esercizio, in grado eroico, delle virtù cristiane da parte del Servo di Dio.
Infine, il 14 dicembre 2015, papa Francesco autorizzò la Congregazione a promulgare il decreto con cui Teresio Olivelli veniva dichiarato Venerabile.



Alla fine, riconosciuto martire

La strada del riconoscimento del martirio è stata però ripresa nel 2016, con un attento lavoro da parte della postulazione, per rispondere puntualmente ai rilievi espressi dai consultori teologi e precisare le circostanze martiriali.

Un nuovo Congresso dei Consultori Teologi, il 7 marzo 2017, ha quindi esaminato le nuove prove, pronunciandosi positivamente. Anche i Cardinali e Vescovi della Congregazione delle Cause dei Santi, il 6 giugno seguente, si sono dichiarati favorevoli al riconoscimento della morte in odio alla fede di Olivelli.

Il 16 giugno 2017, dunque, papa Francesco ha dato il suo assenso alla promulgazione del decreto con cui, ufficialmente e definitivamente, Teresio Olivelli poteva essere dichiarato martire. La beatificazione è stata celebrata il 3 febbraio 2018, presso il Palasport di Vigevano.


Signore facci liberi (Preghiera del ribelle)

SIGNORE che fra gli uomini drizzasti la Tua Croce segno di contraddizione, che predicasti e soffristi la rivolta dello spirito contro le perfidie e gli interessi dei dominanti, la sordità inerte della massa, a noi oppressi da un giogo oneroso e crudele che in noi e prima di noi, ha calpestato Te fonte di libere vite, dà la forza della ribellione.

DIO, che sei Verità e Libertà, facci liberi e intensi: alita nel nostro proposito, tendi la nostra volontà, moltiplica le nostre forze, vestici della Tua armatura. Noi Ti preghiamo Signore.

TU che fosti respinto, vituperato, tradito, perseguitato, crocifisso, nell’ora delle tenebre ci sostenti la Tua vittoria: sii nell’indigenza viatico, nel pericolo sostegno, conforto nell’amarezza. Quanto più s’addensa e incupisce l’avversario, facci limpidi e diritti.
NELLA tortura serra le nostre labbra. Spezzaci, non lasciarci piegare.
SE cadremo fa che il nostro sangue si unisca al Tuo innocente e a quello dei nostri Morti a crescere al mondo giustizia e carità.
TU che dicesti: “Io sono la risurrezione e la vita” rendi nel dolore all’Italia una vita generosa e severa. Liberaci dalla tentazione degli affetti: veglia Tu sulle nostre famiglie.
SUI monti ventosi e nelle catacombe delle città, dal fondo delle prigioni,
noi Ti preghiamo: sia in noi la pace che Tu solo sai dare.
DIO della pace e degli eserciti, Signore che porti la spada e la gioia, ascolta la preghiera di noi ribelli per amore.






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Localização do Bairro do Viso - Porto 




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Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do 

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e ainda eventualmente através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 


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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não 
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las




BOM ANO DE 2019







Uma curiosa entrada de 

uma Quinta algures na 

Europa



ANTÓNIO FONSECA

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