sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

Nº 3 7 2 2 - SÉRIE DE 2019 - (018) - SANTOS DE CADA DIA - 18 DE JANEIRO DE 2019 - Nº 762 DO 12º ANO

Caros Amigos



Desejo que este Ano de 2019 traga tudo de Bom para toda a Humanidade.
As minhas melhores Saudações de
Amizade e Gratidão
para todos os leitores e/ou simples Visitantes que queiram passar os olhos por este Blogue

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Nº  3 7 2 2



Série - 2019 - (nº 0  1  8)


18 de JANEIRO de 2019


SANTOS DE CADA DIA

Nº  7 2

12º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão Comemorar e Recordar
os Santos e Beatos de cada dia, além de Procurar seguir os seus exemplos


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MARGARIDA DA HUNGRIA, Santo


    Margarida da Hungria, Santa



    Em Budapeste, na Hungria, Santa MARGARIDA virgem, filha do rei Bela IV que, prometida em voto a Deus pelos seus pais para libertar dos Tártaros a sua pátria, foi entregue em tenra idade às monjas da Ordem dos Pregadores e, ainda com a idade de doze anos, se consagrou totalmente ao Senhor na profissão religiosa, procurando intensamente assemelhar-se a Cristo crucificado. (1270)

    Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

    1241: - Ano tremendo para a Polónia e para a Hungria. O hã Tártaro Ogotai - de posse dum império que se estendia do Oceano Pacífico aos Cárpatos e ao Vístula, e da zona glacial ártica ao Mar Negro, ao golfo Pérsico e ao Oceano Índico - com o intento de conquistar o mundo inteiro de então, venceu os polacos em Liegnitz e logo a seguir dessangrou a Hungria do rei Bela IV. Pretendia aprisioná-lo e servir-se dele para dominar o estado da casa de Arpad.
    Por felicidade o rei foi defendido heroicamente pelos seus mais esforçados homens. A família, por sua indicação, correra a refugiar-se até junto do Mar Adriático, na costa oriental. Aí, no castelo roqueiro de Ulissa, nasceu, na Primavera de 1242, Santa MARGARIDA DA HUNGRIA, décima filha dos soberanos deste reino.
    Foi baptizada ao ar livre, na ilha de Trau, por um dos poucos bispos sobreviventes húngaros: um terço da população tinha perecido. O pai disse solenemente nessa altura; "Senhor Jesus, consagro-te esta menina: dispõe, Senhor, que torne a existir a Hungria; torna a ser misericordioso e salva o teu povo; assim, os nossos lábios e o nosso coração não pararão de dar-Te graças".
     Logo a seguir, foram todos os guerreiros presentes armar-se, certos de que os tártaros chegariam na noite que ia seguir-se. Felizmente não chegaram a vir, nem mesmo à costa Dálmata, visível da ilha. veio depois a saber-se que eles, se entravam na Hungria como tufão, com a mesma velocidade sairiam dela, banhada em sangue. Mas o baptizado dramático imprimiu carácter em toda a vida da menina oferecia em sacrifício.
    O Rei e a Rainha não se esqueceram da oferta. Por isso, logo que ela atingiu quatro anos, levaram-na a um convento de religiosas dominicanas, a fim de ser educada e dirigida espiritualmente. Já com dez anos, foi transferida para o mosteiro construído por seu pai na ilha do Danúbio, mesmo no coração da capital húngara. Ao lado surgia também, na chamada "ilha das lebres", antes simplesmente terreno de caça, um castelo real para os pais da princesa estarem bem perto da filha. E o nome da propriedade ficou a ser "ilha de MARGARIDA", fiadora da protecção divina na iminência de futuras investidas e centro de peregrinações. O povo húngaro ficou a considerá-la como defensora contra os tártaros, com a santidade de vida e as orações. Ela aceitou de bom grado esta missão, agora já não inconscientemente, de ser holocausto pela Nação toda. E a causa da Hungria, porta oriental do mundo cristão, ficou sendo causa da cristandade universal. Por uma e outra se empenhou ela com penitências e altíssima oração; uma espécie de dissolução de todo o ser humano na Divindade; dissolução que não pode cifrar-se no cárcere das palavras.
    À medida que progredia na idade, crescia MARGARIDA na sabedoria e foi-se transformando em autoridade, cuja opinião era pedida. Com 16 anos e sendo solteira, segundo o costume real atingiu a maioridade e podia mostrar se voluntariamente queria ou não manifestar-se como voluntário refém ou penhor da pátria. Com esta liberdade fez votos religiosos, entrando definitivamente na ordem dominicana. Pouco antes, tinha-lhe comunicado o Arcebispo de Esztergom que o Papa Alexandre III a dispensava do voto dos pais, caso o interesse da nação se manifestasse diferentemente ou caso ela não sentisse vocação para tanto. A Infanta acabou, porém, com tais hesitações: "Nunca serei noiva senão de Jesus Cristo". Aceitou plenamente a vocação que lhe veio de Deus, por meio dos pais e dos interesses da Pátria.
    Ainda assim, foi desejada como rainha por várias cortes . Manifestou-se, primeiro, o rei da Boémia e Morávia; os pais deixaram-na livre, e o Primaz ofereceu-lhe igualmente a liberdade, declarada em nome do papa Urbano IV. Ao pedido do Soberano, profundamente inclinado e de mão no coração, respondeu ela, estando acompanhada da prioresa: "Honras-me sobremaneira, rei valente e poderoso, ao desejares que seja tua mulher, e está muito longe de mim desprezar a vocação de esposa. mas como poderia fazê-lo, tendo presente o exemplo da Bem-aventurada Virgem Maria, como também a dedicação da minha própria mãe querida, de quem sou a décima filha? Mas eu não nasci para ser esposa e mãe. A minha tarefa é completamente diversa. Por isso peço que te vás embora sem te zangares, e busca para ti uma esposa que possa fazer-te ditoso. Eu, ó rei, não poderia fazer-te feliz"Ottohar ficou pesaroso e ainda mais duas vezes tentou convencer MARGARIDA por meio de embaixadores.
    Semelhantes foram os projectos e semelhantes as negativas recebidas por Carlos de Anjou. Mas já neste segundo pedido foi observado que MARGARIDA estava envelhecida com mortificações internas, disciplinas e jejuns, e com a oração muito prolongada até perder o conhecimento . E contribuiram para a sua morte prematura o sofrimento e as lutas da pátria e da família, que embatiam no coração de tão grande patriota e tão boa filha. Veio a falecer a 18 de Janeiro de 1279. Viva ou moribunda, cumpriu sempre o grande compromisso, de acordo com a convicção firmíssima de todo o povo húngaro. E salvou a pátria.
Liberto ou Leobardo, Santo



Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:


Nasceu na Alvérnia, França, faleceu também em França, em Tours, a 18 de Janeiro de 593. Enquanto procurava conhecer a vocação que Deus lhe reservara, dava-se às belas letras. Não pensava em casamento. Mas um dia o pai comunicou-lhe que o tinha dado como noivo a quem era dotada "de qualidades de todo o género". Não querendo contrariar o pai, esperou. Entretanto este morreu, e LIBERTO ofereceu a sua noiva a um irmão. E dirigiu-se como peregrino a Tours, a fim de visitar o túmulo de São MARTINHO.
Lá conheceu o seu colega de província, São GREGÓRIO DE TOURS. E compreendeu que o mundo não era feito para ele, mas encontraria a felicidade na solidão. Comprou uma gruta, que ampliou usando a picareta. Lá se estabeleceu, e foi para toda a vida. Lá orou, estudou a Sagrada Escritura, fabricou pergaminhos para ganhar o pão, e confortou almas aflitas que lhe vinham contar as mágoas. Livros, emprestava-lhe o seu santo amigo.
Este deixou-nos a narração da morte de LIBERTO. Adoeceu em Outubro. A seu pedido, escreveu GREGÓRIO, "levei-lhe as eulogias (a Eucaristia)". No principio do ano seguinte, LIBERTO pediu ao irmão, seu ajudante, que saísse da caverna; queria morrer só. «E foi assim que expirou: só, quer dizer, unicamente na companhia dos anjos".


Prisca ou Priscila, Santa





Em Roma, a comemoração de Santa PRISCA ou PRISCILA a cujo nome foi dedicada uma basílica no monte Aventino. (499)


Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
O nome significa Antiga, dos primeiros tempos. Segundo alguns, foi martirizada na época de Tibério (45-54), seria assim "a primeira mártir do Ocidente". Aos 13 anos, diz-se, foi baptizada em Roma por São PEDRO. Atribui-se-lhe ter sido sepultada nas catacumbas de PRISCILA, às quais terá dado o nome; PRISCILA é diminutivo de PRISCA. Outra tradição pretende que a mártir seja do século III, da perseguição de Cláudio II, o Gótico (268-270). Seja como for, o seu culto é dos mais antigos.


Irmão JAIME HILÁRIO BARCAL CÓSAN, F. S. C. , Beato 

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

Veio ao mundo em Enviny na diocese de Urgel - Espanha, a 2 de Janeiro de 1898. Depois de sete anos de estudos no seminário diocesano, sentindo vocação para a vida consagrada, escolheu o Instituto dos Irmãos das Escolas Cristãs. Entrou no noviciado de Mollerusa em Setembro de 1916. sendo um religioso exemplar, alegre, piedoso, de grande devoção ao Santíssimo e à Mãe de Deus, fez a profissão a 27 de Julho de 1919.
Dedicou-se ao ensino  durante alguns anos, mas sendo atacado de surdez, passou a exercer as funções de cozinheiro e hortelão, sempre com simplicidade, alegria e humildade.
Tendo estalado a perseguição religiosa em Espanha, o Irmão JAIME HILÁRIO  foi preso no dia 24 de Agosto de 1936. Sofreu muitíssimo nas diversas prisões por onde passou até 18 de Janeiro de 1937 foi sacrificado pelos inimigos de Deus e da Igreja.
João Paulo II, na cerimónia de beatificação na Praça de São Pedro, a 29 de Abril de 1990, assim se referiu ao heróico Servo do Senhor:
Juntamente com a comunidade exemplar de Turón, temos hoje a alegria de proclamar Beato outro Irmão das Escolas Orientais, JAIME HILÁRIO, imolado em Tarragona em 1937. A trajectória excepcional deste religioso, modelo de homem de fé na constante busca da vontade de Deus, manifesta-se por caminhos insuspeitáveis. A fidelidade por ele aprendida de seus pais, num lar solidamente cristão, foi uma constante da sua vida . Do exemplo cristão dos seus pais ficaram-nos testemunhos significativos, concretamente nas cartas dirigidas à sua família. Assim se expressava ele em catalão, sua língua vernácula.
"O meu pai é um cristão exemplar e modelo de cidadãos honrados . É irrepreensível na sua conduta, nas suas palavras e procedimentos. A minha mãe era santa. Viveu semeando por toda a parte doçura e amor. A recordação da minha mãe anima-me, ampara-me, segue-me e jamais se apagará de mim".
À luz destes testemunhos se compreende melhor a importância que este educador e insigne catequista dava ao papel dos pais na educação das crianças e dos jovens».
AAS 82 (1990) 456-60; L'OSS. ROM. 6.5.1990



SUCESSO, PAULO e LÚCIO, Santos


Em Cartago, na actual Tunísia, os santos mártires SUCESSO, PAULO e LÚCIO bispos, que participaram no Concílio realizado nesta cidade e sofreram o martírio no tempo do imperador Décio. (259)


COSCÓNIO, ZENÃO e MELANIPO, Santos


Em Niceia, na Bitínia, hoje Iznik, na Turquia, os santos COSCÓNIO, ZENÃO e MELANIPO mártires. (séc. III)

VOLUSIANO, Santo


Em Foix, na Gália Narbonense, hoje França, o passamento de São VOLUSIANO bispo de Tours que, tendo sido feito prisioneiro pelos Godos, no exílio entregou o seu espírito a Deus. (498)



DEÍCOLO, Santo



No mosteiro de Lure, na Borgonha, hoje França, São DEÍCOLO abade que era natural da Irlanda e discipulo de São COLUMBANO e, segundo a tradição, fundou este mosteiro. (séc. VII)

BEATRIZ D'ESTE, Santa



Em ferrara, na Emília-Romagna, Itália, Santa BEATRIZ D'ESTE monja, que, depois da morte do esposo, abandonou a nobreza do mundo e se dedicou a Deus no mosteiro por ela fundado sob a Regra de São Bento. (1262)



FÁCIO, Beato




Em Cremona, na Lombardia, Itália, o Beato FÁCIO que, sendo ourives de profissão, veio de Verona para esta cidade, onde se dedicou inteiramente à penitência, às peregrinações e ao cuidado dos enfermos. (1272)

ANDRÉ DE PESCHIERA GREGO, Beato



Em Morbegno, nos Alpes, Itália, o Beato ANDRÉ DE PESCHIERA GREGO presbitero da Ordem dos Pregadores que, durante muito tempo percorreu a pé toda a região, vivendo austeramente junto dos pobres e ganhando a afeição fraterna de todos. (1485)


CRISTINA (Matias) CICCARÉLLI, Beata



Em L'Áquila, nos Abruzos, Itália, a Beata CRISTINA (Matias) CICCARÉLLI, virgem da Ordem de Santo Agostinho. (1543)

REGINA PROTMANN, Beata



Em Braniewo, na Prússia hoje Polónia, a Beata REGINA PROTMANN virgem que, movida pelo amor dos pobres, se dedicou intensamente ao serviço dos indigentes e fundou a Congregação das Irmãs de Santa Catarina. (1613)


FELICIDADE PRICET, 
MÓNICA PICHERY, CARLA LUCAS e VITÓRIA GUSTEAU, Beatas


Em Avrillé, Angers, França, as beatas FELICIDADE PRICET, MÓNICA PICHERY, CARLA LUCAS e  VITÓRIA GUSTEAU, mártires que, durante a perseguição da revolução francesa, foram fuziladas pelo ódio à religião cristã. (1794)


MARIA TERESA FASCE 
(Maria Joana Fasce), Beata



Em Cássia, na Itália, a Beata MARIA TERESA FASCE (Maria Joana Fasce) abadessa da Ordem, de Santo Agostinho, que aliou a ascese e contemplação às obras de caridade para com os peregrinos e os indigentes. (1947)




E,  A I N D A  ....






JOÃO DE LAERS, Beato


Fu uno dei primi, il Beato Giovanni de Laers, a ricevere l’abito Mercedario assieme a San Pietro Nolasco e fu un suo luogotenente che agiva nell’episcopato di Maiorca, e qui ricevette alcune cose in dono. Non mancò di essere presente alla morte del maestro Fondatore, e fu famoso per i miracoli fra i quali spesso comandare le impetuose onde marine salvando molti naviganti. Colmo di meriti morì a Barcellona.
L’Ordine lo festeggia il 18 gennaio



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Localização do Bairro do Viso - Porto 




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Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do 

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e ainda eventualmente através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 


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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não 
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las




BOM ANO DE 2019







Uma curiosa forma de O de vista para um rio
 algures na 

Europa



ANTÓNIO FONSECA

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