segunda-feira, 6 de julho de 2020

Nº 4258 _ SÉRIE DE 2020 - (Nº 188) - SANTOS DE CADA DIA - 6 DE JULHO DE 2020 - Nº 244 DO 13º ANO

CAROS AMIGOS:





As minhas melhores Saudações de Amizade e Gratidão e acima de tudo desejo
que os meus leitores  e/ou simples visitantes, continuem a passar os seus olhares por este Blogue e façam os comentários favoráveis ou não, como entenderem


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Nº   4   2   5   8

SÉRIE DE 2020 - (Nº  1 8 8)

6  DE  JULHO  DE  2020

SANTOS DE CADA DIA 

(Nº   2  4  4)



1 3º   A N O 



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 

NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E 
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão recordar, comemorar e até imitar a 
Vida dos Santos e Beatos de cada dia 
(ao longo dos tempos) e durante toda a vida

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MARIA GORETTI, santa


  Luís Goretti e Assunção Carlini, afortunados pai de Santa MARIA GORETTI, eram pobres agricultores mas bons cristãos. Dos sete filhos, MARIA, a heroica mártir, era a terceira, e nasceu a 16 de Outubro de 1890.
Após a morte do marido, a senhora ASSUNÇÃO teve de lançar-se em cheio no trabalho do campo para sustentar os filhos ainda pequenos.
Na mesma casa vivia outra família, os Serenelli: pai e filho - com dependências separadas, mas escada e cozinha comuns. A localidade Ferriere di Conca (Nettuno) dista de Roma uns 50 quilômetros.
Nos seus onze anos, MARIAZINHA, já bem crescida, robusta e meiga, de cabelos louros e rosto de frescura virginal, era o anjo da família, transformada em pequena dona de casa, ela sozinha levava o peso ordinário: lavar, varrer, remendar, cozinhar, enquanto a mãe trabalhava nos campos.
Quantos a conheceram são concordes em louvar a sua modéstia e predilecção pela bela virtude da pureza. 
Apenas dois testemunhos autorizadíssimos:
Declara a própria mãe:  «Não era vaidosa, não ambicionava vestidos novos. Procurava que os irmãozinhos estivessem cobertos e compostos, e ela mesmo guardava grande modéstia. Aborrecia palavras e conversas contrárias à honestidade».
Confessa o próprio assassino, Alexandre Serenelli:  «Seguindo as pisadas da mãe, era modesta, usava vestidos compridos, fugia de certas raparigas levianas, não se fixava em jornais ou revistas com gravuras indecentes. Era verdadeiramente um anjo, inocente como uma pomba, e tão piedosa, tão boa, tão serviçal em casa: uma rapariga modelo».
Os factos são também eloquentes. Um dia voltou da fonte toda horrorizada:

«Ai mãe!  Se soubesse o que lá se disse
«E tu porque te deixas ficar a ouvir
«Que havia de fazer até encher o cântaro? ... Eu falar assim?  Antes me matassem...»

O Senhor ia preparando MARIA para o seu cruento e glorioso destino. Alexandre, filo de João Serenelli, vive a sue lado. Perdera a mãe quando era ainda pequeno, e de religiosidade tinha bem pouco. Estava agora um robusto moço de 20 anos, mas vicioso e corrompido pelas más leituras e más companhias.
Atraído pela imagem daquela flor imaculada de rapariga, bela como uma rosa, concebeu o diabólico pensamento de a profanar.
Um dia atreveu-se a fazer-lhe propostas que a levaram a estremecer de vergonha.
«Essas coisas não se fazem! - respondeu MARIAZINHA, muito corada e com tal energia que o tigre encolheu as garras.
Dez dias depois repetiu-se o assalto, mas perante a mesma recusa, seguiu-se a ameaça:
«Se dizes alguma coisa á tua mãe, mato-te...»
«Eu, porém - declarou mais tarde Alexandre - nunca desisti. A única intenção era atentar contra a pureza da menina, e se fosse tão mal sucedido como das outras vezes, vingar-me-ia, matando-a».
Pode imaginar-se a horrível angústia de MARIA! ... Por medo, e para evitar complicações com os Serenelli, limitou-se a dizer:
«Mãe, não me deixe nunca sozinha em casa. tenho medo».
MARIA GORETTI estava sempre de pé atrás, cada vez mais unida a Deus pela oração. «Não! não! Antes me quero deixar matar
Os mandamentos são trombeta à batalha vitoriosa.., O grande dia do martírio sangrento estava perto. Ia começar a 5 de Julho de 1902, pelas 15 horas.
A senhora Assunção, mãe de MARIA GORETTI, com alguns filhos e Alexandre Serenelli, andam na eira, ocupados na debulha das favas. Em cima, no patamar da escada exterior, MARIA conserta uma camisa de Alexandre, enquanto guarda uma irmãzita, deitada num colchão.
De repente, Alexandre larga o trabalho, sobe à pressa as escadas, passando indiferentemente por MARIA, entra na cozinha procura um ferro bem afiado e põe-no a jeito. Depois chama MARIA para dentro. Como ela recusa, num abrir e fechar de olhos, arrasta-a para a cozinha, fechando a porta com um pontapé.
A virgenzinha grita, resistindo ao convite para o pecado:

«Não! Não! Deus não quer! Se fazes isso vais para o inferno... Que fazes, Alexandre? Não me toques! É pecado

Alexandre tapa-lhe a boca com um  lenço e ameaça-a de ferro levantado. Mas a menina resiste com ânimo heroico. A paixão transforma-se em ódio feroz, e o punhal homicida começa a cair tão brutalmente naquelas carnes imaculadas que as entranhas ficam á vista. No meio da aflição e das dores cruéis, a inocente mártir continua a compor os vestidos, resguardando a sua pureza.
Oito feridas, algumas delas profundas. Julgando-a morta, o algoz retira-se. MARIA consegue entreabrir a porta e grita pelo pai de Alexandre. Receando declarações, o assassino cai de novo sobre a vítima e vibra-lhe golpes profundos no peito. Depois fecha-se no quarto. MARIA geme por terra, banhada em sangue: «Meu Deus! meu Deus! Eu morro! Mãezinha, mãezinha!»
Nisto, TERESITA, acorda no berço, chora a bom chorar. Acodem os da eira. A pobre mãe, à vista de tal espectáculo, cai por terra sem sentidos. Ao voltar a si, pergunta:
«Minha MARIAZINHA que é que aconteceu?
«Foi Alexandre».
«Mas porquê
«Porque me queria obrigar a fazer pecados feios, e eu não quis».
Pouco depois partem, para Nettuno, Alexandre e MARIA : aquele conduzido à cadeira, onde ficará 28 anos; esta ao hospital com a mãe. À chegada, a menina confessa-se, segue-se uma operação de duas horas. Os médicos contam 14 feridas, 9 das quais perfurantes.
Antes de receber o Sagrado Viático, o sacerdote pergunta:
«MARIAZINHA perdoas de todo o coração ao assassino
«Sim, por amor de Jesus perdoo-lhe. E também quero que ele esteja comigo no céu
«Sabes quem vais receber
«Sim sei. É Aquele mesmo Jesus que em breve vou ver».
O desenlace aproxima-se. Pelas 4 da tarde de 6 de Julho de 1902, a Santa INÊS do século XX, com 12 anos incompletos, engrinaldada de rosas e açucenas, entra no reino da vida.
O assassino converteu-se. Depois de cumprida a pena na cadeia, recolheu-se num convento de Padres Capuchinhos, onde faleceu em 1970 com 88 anos de idade. Eis as palavras que deixou escritas em 1962, como testamento espiritual:

«Estou velho, com quase 80 anos, e prestes a terminar a minha vida na terra. Olhando para o meu passado, reconheço que na minha mocidade segui um caminho errado... o caminho do mal que me levou á desgraça,,,
Aos 20 anos, cometi o meu crime passional, cuja lembrança hoje me aterroriza. MARIA GORETTI, agora santa, foi o anjo bondoso que a providência pôs nos meus passos. Ainda trago impressas no coração as suas palavras de repreensão e de perdão. Rezou por mim, intercedeu por mim, seu assassino. Passaram-se 30 anos na cadeia. se não fosse de menor idade, teria sido condenado por toda a vida. Aceitei a sentença merecida: resignado, expiei a minha culpa. MARIA GORETTI foi verdadeiramente a minha luz, a minha padroeira. Com o seu auxílio, comportei-me bem e procurei viver honestamente, quando de novo a sociedade me recebeu entre os seus membros.
Os Filhos de São FRANCISCO os Capuchinhos, acolheram-me com caridade seráfica,  não como criado, mas como irmão. Estou com eles desde 1936. E agora espero serenamente o momento de ser admitido à visão de Deus, de rever e abraçar os meus entes queridos, e de estar perto do meu Anjo protector (Santa MARIA GORETTI) e da sua querida mãe, a senhora ASSUNÇÃO.
Os que lerem esta minha carta, queiram tirar a boa lição de, sempre desde novos, fugir do mal e seguir o bem.
Convençam-se que a Religião com os seus mandamentos não é coisa para se pôr de lado, mas é o conforto verdadeiro, o único caminho seguro em todas as circunstâncias, mesmo as mais dolorosas da vida

MARIA GORETTI foi beatificada por PIO XII em 1947 e canonizada pelo mesmo papa em 1950. Em 1950 era ainda viva a sua mãe. O mesmo Sumo Pontífice assim se referiu á família:

«MARIA GORETTI é fruto precioso dum lar cristão, onde se reza, onde se educam cristãmente os filhos no santo amor de Deus, na obediência aos pai., no amor da verdade., na honestidade e na pureza; onde desde pequeninos se acostumam a contentar-se com pouco, a ajudarem em casa e no campo, onde todo o ambiente contribui para que todos sejam um com Cristo, crescendo todos os dias na sua graça».



ISAÍAS, Santo
Profeta (martirizado 650 a. C)
     
 Que vitalidade, que profundo instinto de conservação foi preciso ao monoteísmo hebraico para resistir à concorrência dos cultos pagãos que o rodeavam! Teve como grandes defensores, os profetas, essas nobres testemunhas e novos intérpretes de Deus. O maior entre eles, pelo menos pelo brilho do estilo, foi ISAÍAS no século VIII antes do Messias Salvador.
ISAÍAS «Javé é a salvação", era filho de família conhecida e abastada. Recebeu instrução cuidadosa. Foi artista da palavra, mestre incomparável da língua hebraica, verdadeiro músico tirando, por vezes, de um vocabulário abundante e bem ritmado, efeitos impressionantes.

(...)


Ver mais sobre estes Santos no Livro SANTOS DE CADA DIA da editorial AO de Braga.

MARIA TERESA LEDOCHOWSKA, Beata


Filha do conde polaco LEDOCHOWSKA e de JOSEFINA VON SALIS-ZIZERS, suíça, nasceu na Áustria, em 1863 e faleceu em Roma, em 1932. Era sobrinha do cardeal Ledochoski que se opôs às medidas anti-religiosas de Bismarck, irmã do insigne Geral dos Jesuítas Wlodimiro Ledochoski (1866-1942) e de Santa JÚLIA ÚRSULA LEDOCHOWSKA fundadora da Congregação das Irmãs Ursulinas do Coração Agonizante de Jesus.

(...)


Ver mais sobre estes Santos no Livro SANTOS DE CADA DIA da editorial AO de Braga.

Em Roma, a beata MARIA TERESA LEDOCHOWSKA que se dedicou totalmente aos africanos moprimidos pela escravidão e fundou o Sodalício de São Pedro Claver. (1922)


NAZÁRIA INÁCIA MARCH MESA, Beata


Nasceu em Madrid, a 10 de janeiro de 1889. seus pais, João Alexandre March e Nazária Mesa, tiveram 18 filhos, de que sobreviveram apenas 10. NAZÁRIA que foi a quarta, sendo gémea, esteve em perigo  de vida e, por isso foi baptizada imediatamente. Para completar as prescrições rituais levaram-na à Igreja no dia 11 de Abril.


Ver mais sobre estes Santos no Livro SANTOS DE CADA DIA da editorial AO de Braga.

Em Buenos Aires, Argentina, a Beata NAZÁRIA DE SANTA TERESA (Nazária Inácia March Mesa) que, sendo natural de Espanha e imigrante com a família no México, movida pelo zelo missionário se consagrou totalmente à evangelização dos pobres das várias nações da América latina e fundou o Instituto das Missionárias Cruzadas da Igreja. (1943)

CIRÍACA, Santa

Em Nicomédia, Bitínia, hoje Izmit na Turquia, santa CIRÍACA virgem e mártir no tempo do imperador Diocleciano, que é venerada com grande fervor em Tropea na Calábria - Itália. (séc III)



RÓMULO, Santo


Em Foièsole, na Etrúria hoje na Toscana - Itália, São RÓMULO diácono que é considerado como primeiro mártir celebrado nesta cidade. (data incerta)

SISOS o Grande, Santo


No Egipto, São SISOS o Grande, eremita singularmente insigne no exercício da vida monástica. (429)

PALÁDIO, santo


Na Escócia, a comemoração de Santo PALÁDIO bispo que, enviado da cidade de Roma à Irlanda, aí morreu no tempo em que São GERMANO DE AUXERRE combatia os erros de Pelágio entre os Bretões. (452)


MONENA, Santa


No território de Armagh, na irlanda, santa MONENA abadessa do mosteiro de Killeevy por ela fundado. (517)

GUAR, Santo

Junto ao frio Reno, hoje Alemanha, São GOAR presbitero natural da Aquitânia que, com a aprovação do bispo de Tréveris, fundou num hospício e um oratório para receber os peregrinos e ajudá-los na salvação das suas almas. (séc. VI)


JUSTO, Santo


No território de Condat, junto ao maciço do Jura, na Borgonha, hoje França, São JUSTO, monge. (data incerta)


TOMÁS MORO, Santo

Em Londres, Inglaterra, São TOMÁS MORO que é comemorado no dia 22 de Junho, juntamente com São JOÃO FISCHER. (1535)


TOMÁS ALFIELD, Beato



Em Londres, Inglaterra, o beato TOMÁS ALFIELD presbitero e mártir que num primeiro momento, cedeu à tortura e abjurou da fé católica, mas depois de ter sido mandado para o exílio, arrependeu-se e voltou para Inglaterra onde, no reinado de Isabel I, por ter divulgado uma Apologia em defesa dos católicos, sofreu no suplício da forca em Tyburn. (1586)


AGOSTINHO JOSÉ (Elias) DESGARDIN, Beato

Num barco prisão ancorado ao largo de Rochefort - França, o beato AGOSTINHO JOSÉ (Elias>) DESGARDIN monge da Ordem Cisterciense e mártir que, durante a revolução Francesa em ódio á religião foi raptado do mosteiro de Sept-Fonts e encerrado numa esquálida galera, morreu contagiado pela enfermidade dos seus companheiros de prisão a quem prestava assistência. (1794)



SUSANA ÁGUEDA DELOIYE (Maria Rosa), Beata

Em Orange, França, a beata SUSANA ÁGUEDA DELOYE (Maria Rosa) virgem da Ordem de São Bento e mártir que, durante a Revolução Francesa, encerrada com outras 32 religiosas de várias Ordens e conventos no mesmo cárcere para morrer em dias sucessivos em ódio ao nome cristão, subiu intrepidamente ao patíbulo. (1794)



PEDRO WANG ZUOLONG, Santo

E m Shuang-hong, localidade próxima de Jixian, no Hebei - China, São PEDRO WANG ZUOLONG mártir que, durante a perseguição dos "Yihetuan" foi conduzido ao templo do ídolo e, porque se recusou a remnegar na fé em Cristo, morreu enforcado num poste. (1900)




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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto



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Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do 

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e ainda eventualmente através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 


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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não 
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las


ANTÓNIO FONSECA

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