terça-feira, 14 de julho de 2020

Nº 4266 - SÉRIE DE 2020 (Nº 196) _ SANTOS DE CADA DIA - 14 DE JULHO DE 2020 - Nº 251 DO 13ºANO

CAROS AMIGOS:





As minhas melhores Saudações de Amizade e Gratidão e acima de tudo desejo
que os meus leitores  e/ou simples visitantes, continuem a passar os seus olhares por este Blogue e façam os comentários favoráveis ou não, como entenderem


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Nº   4   2   6   6

SÉRIE DE 2020 - (Nº  1 9 6)

14  DE  JULHO  DE  2020

SANTOS DE CADA DIA 

(Nº   2  5  1)



1 3º   A N O 



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 

NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E 
SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão recordar, comemorar e até imitar a 
Vida dos Santos e Beatos de cada dia 
(ao longo dos tempos) e durante toda a vida

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CAMILO DE LÉLIS, Santo

São CAMILO DE LÉLLIS é milagre da graça de Deus. Este Santo da Caridade, que prestou tão grandes serviços nos hospitais e casas particulares com a assistência corporal e espiritual aos enfermos, não nasceu santo nem viveu como tal por muio tempo. Por fim, a graça transforma-o - de louco, vicioso e andarilho aventureiro - num prodígio de caridade e sacrifício, e depois vem a ser nomeado por LEÃO XIII padroeiro especial de todos os moribundos.
Nasceu em Bucchianico, não longe de Chieti, Abruzos, Itália, no ano jubilar de 1550 e morreu em Roma, em 1614. Era filho dum nobre guerreiro que esteve ao serviço de Carlos V. Privado CAMILO, em idade prematura, dos pais, teve uma juventude muito descuidada, aprendendo unicamente a ler e a escrever. Em 1569 assentou praça mas foi expulso do exército como vicioso. Contraiu uns abcessos nos pés e entrou no hospital de São Tiago, em Roma. Mas também teve de sair de lá devido ao carácter brigão e chalaceador.
Em 1574 entra de novo para soldado e luta contra os Turcos; joga todas as suas economias e por fim tem de mendigar. Por caridade admitem-no como ajudante de pedreiro na construção do convento de capuchinhos, e as exortações destes fazem-no reflectir e mudar de vida. Já era tempo de orientar-se para o céu, depois de tantos naufrágios e de roteiros interrompidos. Desde agora será dócil instrumento nas mãos da graça.
Sem atinar ao princípio com a vontade definitiva de Deus, entra primeiro nos noviciados dos capuchinhos e dos franciscanos, mas vê-se obrigado a sair, porque se lhe voltou a abrir uma chaga num pé. Vai pela segunda vez ao hospital de São Tiago de Roma, no qual, depois de curado, exerceu diversos cargos durante quatro anos. Tratou muito nesta altura com São FILIPE NÉRI e resolveu-se a entrar novamente nos capuchinhos. Reproduziu-se-lhe a chaga do pé e teve de sair. Regressou ao hospital e confiaram-lhe o cargo de despenseiro.
A indiferença com que se tratavam os doentes, a qual ele teve de presenciar muitas vezes, despertou-lhe a ideia de fundar uma Congregação de Religiosos dedicados por vocação ao cuidado dos enfermos e sem interesse humano, só por amor de Deus e do próximo. Para prestar-lhes auxilio corporal e espiritual, devia haver sacerdotes e irmãos leigos.
Então CAMILO aos 32 anos, resolve-se a estudar, e em 1584 ordena-se sacerdote e obtém a capelania da igrejinha de Santa Maria dos Milagres, junto à praça do «Pópulo». Aqui nasce o Instituto dos Padres da Boa Morte, para cuidado dos enfermos. O cardeal CUSANI, protector do hospital de São Tiago e São FILIPE NÉRI confessor de CAMILO, opuseram-se resolutamente à fundação da nova Ordem, pois não queriam que o hospital perdesse tão precioso auxiliar. Este perseverou todavia na sua ideia e São FILIPE recusou-se a continuar a dar-lhe direcção espiritual, mas recomendou-o a outro Padre do Oratório.
CAMILO aceitou esta prova com  grandíssima resignação e continuou o trabalho, se bem que impedido novamente por doença. O lombardo POMPEU BARATELLI encontrou-lhe uma casa que não estava exposta, como a que tinham habitado; às inundações do Tibre. Em 1585 trasladou-se para lá com os companheiros. CAMILO acrescentou agora às obrigações dos seus religiosos, uma própria do Instituto: a de prestar assistência corporal e sobretudo espiritual aos enfermos nas casas particulares.
Dois anos tinham passado nestas obras de misericórdia quando lhes chegou confirmação pontifícia por meio do cardeal LAÁUREO. No Breve expedido por SISTO V, a 18 de março de 1586, está expresso que, entre todas as obras de caridade cristã, nenhuma agrada mais ao nosso Divino redentor, como o cuidado dos enfermos  pobres e abandonados nos hospitais; que o santo e os seus companheiros tinham tomado esta incumbência com uma solicitude como só manifesta uma mãe tratando-se do próprio filho; que - uma vez que os sobreditos religiosos queriam levar uma vida comum em pobreza, castidade e obediência, sem se obrigarem com voto - o papa aprovava e confirmava  a associação deles sob o nome de «Congregação dos Ministros dos Enfermos»; que lhes permitia pedirem esmola pela cidade e que, no caso de serem aprovados pelo Vigário Geral, poderiam ouvir a confissão dos doentes nos hospitais. A 26 de Junho do mesmo ano, concedeu-lhes o papa usarem uma cruz de cor vermelha.
No mesmo ano de 1586, por mediação de Félix Colonna, adquiriu São CAMILO um edifício maior, ao lado da Igreja de Santa Madalena, que ficou sendo a Casa Mãe da Congregação. Em Nápoles, onde o santo fundou uma segunda casa em 1588, passaram os seus religiosos por uma espécie de prova de fogo, motivada pela peste que lá se declarou no mesmo ano. Maiores serviços prestaram ainda nos anos seguintes à morte de SISTO V quando Roma foi açoitada com terríveis epidemias. Assim se compreende que mais tarde tenha sido venerado São  CAMILO como Padroeiro Especial da Cidade Eterna.
Foi beatificado e canonizado por BENTO XIV, respectivamente nem 1742 e 1746.
As mãos dele estavam empastadas de caridade, segundo a frase favorita do santo, quando se dirigia aos religiosos enfermeiros. O traço distintivo da santidade dele é, com efeito, a caridade. Tinha compreendido perfeitamente a sentença do Evangelho: 
«O que fizerdes por um destes pequeninos, por mim o fareis».
Quando falava de caridade, transfigurava-se-lhe o rosto. A um Irmão que o acompanhava com passo lento, a caminho do hospital, disse-lhe um dia:  
«Irmão, que passo de formiga é esse?»  
A um doente que se desfazia com ele em cumprimentos, interrompe e diz-lhe: 
« Nada de cerimônias, meu filho; tu és o meu dono como membro de Cristo, e eu sou teu escravo».



FRANCISCO SOLANO, Santo

A Ordem Franciscana enviou forte contingente de religiosos a evangelizar a América Central e a do Sul. Missão que salvava a honra da civilização europeia, levando os verdadeiros valores - humanos porque divinos! O povo da América Latina não se enganou e presta a um dos seus maiores missionários, FRANCISCO SOLANO, uma veneração ainda reconhecida, passados já mais de três séculos.
FRANCISCO nasceu em 1549 em Montilla, na diocese de Córdova, Espanha, num clima que antecipa um tanto o do continente de além Oceano, pelo menos nas partes subtropicais.Os pais meteram-no bastante cedo no colégio dos jesuítas, onde ganhou a estima de professores e camaradas. É apresentado como vigoroso e esperto, impressionável e dotado de forte vontade. Aos vinte anos entrou na Ordem dos Irmãos Menores da Observância e depressa se começou a entregar a austeridades medonhas. Viveu uns três anos em Montilla e depois enviaram-no a Nossa Senhora do Loreto, perto de Sevilha, onde foi ordenado sacerdote, Era amigo do silêncio e da meditação diante do tabernáculo. Neste recolhimento ganhava força e em  seguida pregava com palavras directas, sem ornatos vãos. Fizeram-no mestre de noviços; estava persuadido que a imperfeição dos discípulos se devia á insuficiência do mestre, e a si mesmo infligia as correcções quando eles cometiam alguma falta. Por muito original que fosse o método, não deixou de apresentar resultados excelentes. Depois de ser guardião e de exercitar também os cargos mais humildes, pediu e conseguiu voltar a ser simples religioso, pregando nas províncias espanholas maia a Sul e socorrendo os empestados durante a epidemia de 1583, na Andaluzia. 

Desejava ir para a África em busca do martírio, mas em 1589 FILIPE II pediu um reforço de missionários para as Índias Ocidentais. FRANCISCO foi escolhido  para trabalhar no Peru. O desembarque foi no Panamá e, atravessando o istmo, a rota foi para o Sul. Mas uma violenta tempestade arrojou o navio contra um banco de areia: estava perdido. O capitão mandou levar a sua gente numa barca e acompanhou-a. Ficou no navio uma pequena carga de escravos negros. FRANCISCO que era catequista  deles, não os quis abandonar. No perigo extremo, baptizou-os. Alguns ofereceram logo ao pai as suas almas imaculadas. Os outros mantiveram-se ainda três dias, animando-os FRANCISCO. Por fim, a barca voltou e levou para terra os sobreviventes. Mas a costa era deserta. Graças a FRANCISCO, segundo se diz, frutos bravios ou venenosos tornaram-se comestíveis, e foi possível apanhar peixes. Por fim, recolheu-os um navio e a caminho para Lima.
Durante uns 15 anos. FRANCISCO foi o grande viajante de Deus no continente novo. O que São FRANCISCO XAVIER fizera nas Índias orientais, fê-lo ele nas Ocidentais. Familiarizou-se com os dialectos indígenas. Anunciava Deus e, quando necessário, Deus fazia-lhe de intérprete. Foi até Tucumán - norte da Argentina, até ao Paraguai e até ao Chile. De Lima a Tucumán são 3 000 quilómetros por altas montanhas. O meio colonial não era brilhante, sob o ponto de vista de justiça. Em 1604 FRANCISCO pregou ao ar livre contra a corrupção geral. À maneira de um Profeta do Antigo Testamento, comparou a alma pecadora com uma cidade condenada. 
As suas palavras incutiram pânico. 
«Ia-se abrir a terra?» «Ia cair fogo do céu?» 
O vice-rei consultou o arcebispo. Pediu-se a FRANCISCO que explicasse as suas ameaçadoras alegorias. 
Explicou-se: o pecador endurecido estava certo duma ruína horrível, mas a cidade não se encontrava ameaçada pelo sismo referido.
Não se deve, aliás, fazer ideia que FRANCISCO fosse dominado por visões terríveis. Gostava até de cantar diante do altar de Nossa Senhora, acompanhado pelo alaúde. O seu zelo era alimentado de oração, de humildade de pobreza sincera e de união a Deus. 
Morreu m Lima, entre 13  14 de Julho de 1610. Predissera que não ultrapassaria a festa de São BOAVENTURA seu modelo referido. Expirou dizendo: 
«Seja Deus glorificado».
Numerosos milagres se deram no seu túmulo. Várias cidades o aclamaram como padroeiro: Lima, La Pinta, Panamá, Cartagena e Santiago do Chile. Depois, nações inteiras, como a Argentina, o Uruguai e o Peru. Foi beatificado por CLEMENTE X, em 1675 e canonizado por BENTO XIII em 1726.



OPTACIANO, Santo

Em Bréscia, na Venécia, hoje na Lombardia - Itália, Santo OPTACIANO bispo, que subscreveu a carta sinodal sobre a fé católica a respeito da Encarnação, enviada por EUSÉBIO bispo de Milão, ao papa São LEÃO. (séc. V)

VICENTE ou MADELGÁRIO, Santo


Em Soignies, no Brabante da Austrásia, hoje Bélgica, São VICENTE ou MADELGÁRIO que, com o assentimento da esposa Santa VALDETRUDES abraçou a vida monástica e, segundo a tradição, fundou dois mosteiros. (677)


MARQUELMO, Santo

 Em Deventer, na Frísia hoje Holanda, São MARQUELMO presbitero e monge de origem inglesa que desde a infância foi discípulo de São VILIBRORDO e seu companheiro nos trabalhos da evangelização. (775)

CROSNATO, Santo



Em Stary Kinsperk, próximo de Eger, na Boémia hoje Chéquia, o Beato CROSNATO mártir que, depois da morte da esposa e do filho, abandonou a corte do rei para entrar no cenóbio dos Premonstratenses em Teplá e, ao defender os direitos do mosteiro, foi feito prisioneiro e abandonado até morrer de fome. (1217)


TOSCANA, Santa


Em Verona, no Véneto - Itália, Santa TOSCANA que depois da morte do esposo, deu todos os seus bens aos pobres e se dedicou incansavelmente na Ordem de São João de Jerusalém ao cuidado dos enfermos. (1343)


GASPAR DE BONO, Beato

Em Valência, Espanha, o Beato GASPAR DE BONO presbitero da Ordem dos Mínimos, que abandonou as armas dos príncipes terrenos para servir a Cristo Rei e governou as casas da província espanhola da Ordem com zelo, prudência e caridade. (1604)


RICARDO LANGHORNE, Beato


Em Londres, Inglaterra, o Beato RICARDO LANGHORNE mártir insigne jurista que, acusado falsamente de conspiração no reinado de Carlos II, foi condenado à morte e entregou a alma a Deus no patíbulo de Tyburn. (1679)

GHEBRE MIGUEL, Beato

Em Cerecca-Ghebaba, Etiópia, o beato GHEBRE MIGUEL presbitero da Congregação da Missão e mártir, que procurando sempre a verdadeira fé no estudo e na oração, finalmente entrou na unidade da Igreja católica; por isso, sofreu durante 13 meses o cárcere e caminhadas forçadas impelido por soldados, com os pés presos com cadeias, até que morreu consumido pelas incessantes flagelações, pela sede e pela fome. (1855)

JOÃO WANG GUIXIN, Santo


Em Nangong, Hebei - China, São JOÃO WANG GUIXIN mártir que, durante a perseguição dos «Yihetuan» recusou manchar-se com uma pequena mentira que lhe poupava a vida terrena e morreu por Cristo. (1900)


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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto



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Os textos são recolhidos prioritariamente do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga (os mais descritivos, até com imagens) e os restantes do 

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e ainda eventualmente através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 


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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, (que serão diferentes e versando diversos temas - diariamente) não 
são colocados quaisquer entraves para quem quiser copiá-las


ANTÓNIO FONSECA

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