segunda-feira, 11 de julho de 2022

Nº 4 985 - SÉRIE DE 2022 - (Nº 192) - SANTOS DE CADA DIA - 11 DE JULHO DE 2022 - (Nº 2 4 7) DO 15º ANO

           Caros Amigos





Iniciou-se um Novo Ano que é o 
2022 
da Era de Cristo

Este blogue nascido em 7 de Novembro de 2006 vai continuar a ser publicado, diariamente, enquanto Deus permitir que eu mantenha a minha Saúde e as minhas faculdades mentais.

 Procurarei na medida do possível, melhorar cada vez mais os textos das biografias dos Santos e Beatos e Festividades que forem acontecendo ao longo do ano.


Este é portanto o 

Centésimo Nonagésimo Segundo Número

da Nova Série de 2022

e o Nº  2  4  7

do 15º ano



Todas as biografias que não estejam completas, podem ser consultadas através dos 
Livros "SANTOS DE CADA DIA" da Editorial A. O. de BragaMARTIROLÓGIO ROMANO - Edição MMXIII
ou através das etiquetas do Blogue referentes à sua publicação em anos anteriores.

Muito Obrigado a todos os meus Seguidores e Leitores e/ou simples Visitantes
continuem a passar os seus olhares por este Blogue e façam os comentários favoráveis ou não, como e se o entenderem




Igreja da Comunidade de 
São PAULO DO VISO






Foto de 1-Maio-2022

António Fonseca
Autor desde 7-11-2006

Nº  4  9  8  5


SÉRIE DE 2022  -  (Nº  1 9 2)


11  DE JULHO DE 2022



SANTOS DE CADA DIA



(Nº  2  4  7)


15º  A N O 










BENDITO E LOUVADO 
SEJA PARA SEMPRE

NOSSO SENHOR JESUS CRISTO

E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão recordar, comemorar e até imitar a 

Vida dos Santos e Beatos de cada dia 
(ao longo dos tempos) e durante toda a vida

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BENTO, Santo
Fundador, Patrono da Europa - 480-547


Bento de Núrsia

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Disambig grey.svg Nota: ""São Bento"" redireciona para este artigo. Para outros significados, veja São Bento (desambiguação).
São Bento
São Bento de Núrsia por Giovanni Bellini
Abade e Patrono da Europa
NascimentoNórcia (ÚmbriaReino de Odoacro
24 de março de 480
MorteMonte CassinoImpério Romano Oriental 
21 de março de 547 (66 anos)
Veneração porIgreja CatólicaIgreja AnglicanaIgreja OrtodoxaIgreja Luterana
Canonização1220
por Papa Honório III
Principal temploAbadia do Monte Cassino, também Saint-Benoît-sur-Loire, perto de OrleãesFrança e Sacro Speco, em Subiaco
Festa litúrgica11 de julho
AtribuiçõesCruz, livro da Regra, sino, copo quebrado, serpente representando veneno, uma vareta de disciplina, corvo e pão.
PadroeiroEuropaAlemanhaBragança-Mirandaintercessores
Gloriole.svg Portal dos Santos

São Bento de Núrsia, nascido Benedito da Nórcia (em italianoBenedetto di Norcia; em latimBenedictusNórciaReino Ostrogótico, c. 480 – Abadia de Monte Cassino21 de março de 547)[1] foi um monge, ao qual é atribuída a organização das atividades da vida monástica. A Ordem de São Bento ou Ordem dos Beneditinos, uma das maiores ordens monásticas do mundo, recebe esse nome em homenagem a ele, bem como por seguir as organizações propostas por ele. Embora não possa ser declarado fundador da Ordem dos Beneditinos, ele participou da fundação de mosteiros que adotaram essa denominação, posteriormente à sua morte.[2] Foi o criador da Regra de São Bento, um dos mais importantes e utilizados regulamentos de vida monástica, inspiração de muitas outras comunidades religiosas. Era irmão gêmeo de Santa Escolástica. O papa Paulo VI designou-o patrono da Europa em 1964,[3] sendo também patrono da Alemanha. É venerado não apenas por católicos, como também por ortodoxos e anglicanos. Fundou a Abadia de Monte Cassino, na Itália, destruída durante a Segunda Guerra Mundial e posteriormente restaurada. O calendário católico-romano comemora-o a 11 de julho,[4] data em que se trasladaram suas relíquias para a Abadia de Saint-Benoît-sur-Loire.

Biografia

A fonte de todos os acontecimentos da vida de São Bento são os Diálogos de São Gregório Magno, redigidos por volta de 593, que se baseou em fatos narrados por monges que conheceram pessoalmente São Bento.

Segundo o papa Gregório I, São Bento foi filho de um família nobre romana da região de Nórcia (próximo à cidade italiana de Espoleto), onde realizou seus primeiros estudos. Mais tarde, foi enviado a Roma para estudar retórica e filosofia, mas, tendo-se decepcionado com a decadência moral da cidade, abandona logo a capital e retira-se para Enfide (atual Affile), em 500. Ajudado por um abade da região chamado Romano, instalou-se em uma gruta de difícil acesso, a fim de viver como eremita. Depois de três anos nesse lugar, dedicando-se à oração e ao sacrifício, foi descoberto por alguns pastores, que divulgaram a fama de santidade. A partir de então, foi visitado constantemente por pessoas que buscavam conselhos e direção espiritual.[5]

Foi então eleito abade de um mosteiro em Vicovaro, no centro da península Itálica. Por causa do regime de vida exigente, os monges tentaram envenená-lo, mas, no momento em que dava a bênção sobre o alimento, saiu da taça que continha o vinho envenenado uma serpente e o cálice se fez em pedaços. Com isso, São Bento resolve deixar a comunidade e retornando à vida solitária, vivendo consigo mesmo: habitare secum.[6]

Em 503, recebeu grande quantidade de discípulos e fundou doze pequenos mosteiros.[7] Em 529, por causa da inveja do sacerdote Florêncio, tem de se mudar para Monte Cassino, onde fundou o mosteiro que viria a ser o fundamento da expansão da Ordem Beneditina. É nesse episódio que Florêncio lhe enviou de presente um pão envenenado, mas Bento deu o pão a um corvo que todos os dias vinha comer de suas mãos e ordenou à ave que o levasse para longe, onde não pudesse ser encontrado. Durante a saída de Bento para Monte Cassino, Florêncio, sentindo-se vitorioso, saiu ao terraço de sua casa para ver a partida do monge. Entretanto, o terraço ruiu e Florêncio morreu. Um dos discípulos de Bento, Mauro, foi pedir ao mestre que retornasse, pois o inimigo havia morrido, mas Bento chorou pela morte de seu inimigo e também pela alegria de seu discípulo, a quem impôs uma penitência por regozijar-se pela morte do sacerdote.[8]

Em 534, começou a escrever a Regula Monasteriorum (Regra dos Mosteiros). Morre em 21 de março de 547, tendo antes anunciado a alguns monges que iria morrer e seis dias antes mandado abrir sua sepultura. Sua irmã gêmea Escolástica havia falecido em 10 de fevereiro do mesmo ano.[9]

As representações de São Bento geralmente mostram, junto com o santo, o livro da Regra, um cálice quebrado e um corvo com um pão na boca, em memória ao pão envenenado que recebeu do sacerdote invejoso.

As relíquias de São Bento estão conservadas na cripta da Abadia de Saint-Benoît-sur-Loire (Fleury), próximo a Orleães e Germigny-des-Prés, no centro da França.

Santificação

Detalhe do altar-mor da Igreja de São Bento em Olinda

De acordo com a tradição, Bento de Núrsia foi santificado por ter vencido duas ciladas armadas pelo Diabo, nas quais lhe é oferecido um cálice de vinho envenenado e um pedaço de pão, também envenenado.

Além disso, em muitas vezes fora tentado efetivamente pelo Diabo, além de ser ofendido e insultado de tal maneira que os irmãos de hábito que estavam ao seu redor podiam escutar as ofensas que ele recebia.

O Santo Varão, como também é chamado, vencia o tentador utilizando-se do sinal da cruz e da oração contida na Cruz Medalha que fora esculpida nas paredes de um mosteiro.

A Regra de São Bento

Ver artigo principal: Regra de São Bento

Origem e estrutura

Regula Monasteriorum, também denominada Regula Monachorum, é composta por um prólogo e 73 capítulos. É possível que ela não seja inteiramente composta por Bento, mas criada por ele valendo-se de uma regra mais antiga, Regula Magistri, composta por autor desconhecido, na mesma região da Itália, trinta anos antes da composição da Regra de São Bento.[10] Dom Basilius Steidle propôs as seguintes divisões temáticas para Regra de São Bentoː[11]

  1. Estrutura fundamental do mosteiro: capítulos 1-3
  2. A arte espiritual: capítulos 4-7
  3. Oração comum: capítulos 8-20
  4. Organização interna do mosteiro: capítulos 21-52
  5. O mosteiro e suas relações com o mundo: capítulos 53-57
  6. A renovação da comunidade monástica: capítulos 58-65
  7. Porta do Mosteiro e Clausura: capítulo 66
  8. Acréscimos e complementos: capítulos 67-72
  9. Testemunho pessoal de São Bento sobre a Regra: capítulo 73

Evolução histórica

Bento de Aniane retomou a regra no século IX, antes das invasões normandas. Ele a estudou e codificou, dando origem a sua expansão por toda Europa carolíngia, ainda que tenha sido adaptada diversas vezes, conforme diversos costumes. Posteriormente, através da Ordem de Cluny e da centralização de todos os mosteiros que utilizavam a regra, ela foi adquirindo grande importância na vida religiosa europeia durante a Idade Média. No século XI, surgiu a reforma da Ordem de Cister, que buscava recuperar um regime beneditino mais de acordo com a regra primitiva. Outras reformas (como a camaldulense, a olivetana ou a silvestriana), buscaram também dar ênfase a diferentes aspectos da Regra de São Bento.

Apesar dos diferentes momentos históricos, nos quais a disciplina, as perseguições ou as agitações políticas causaram uma certa decadência da prática da Regra de São Bento, e mesmo da população monástica, os mosteiros beneditinos conseguiram manter, durante todos os tempos, um grande número de religiosos e religiosas. Atualmente, perto de 700 mosteiros masculinos e 900 mosteiros e casas religiosas femininas, espalhados pelos cinco continentes, seguem a Regra de São Bento. Inclusive algumas comunidades de confissões luterana , anglicana e metodista.

A Cruz-Medalha de São Bento

Medalha de São Bento - frente
Medalha de São Bento - verso

A origem da Cruz-Medalha de São Bento é incerta, sabe-se que ela foi redescoberta em 1647, em Nattremberg, na Baviera, por ocasião da condenação de algumas bruxas, que afirmaram não conseguir praticar qualquer tipo de feitiçaria ou encanto contra lugares em que houvesse a imagem da Cruz, em especial, a abadia de São Miguel em Metten. Intrigados com o fato, as autoridades foram averiguar o que existia no mosteiro. Ao entrarem em uma das dependências, observaram entalhadas nas paredes imagens da cruz tal como estão representadas nas medalhas utilizadas hoje.

Na biblioteca dessa mesma abadia, encontraram um manuscrito do ano de 1415, o qual continha, além de textos, ilustrações, sendo uma delas a de São Bento, com uma cruz e uma flâmula, com os versos da medalha: Crux sacra sit mihi lux, non draco sit mihi dux. Vade retro satana, nunquam suade mihi vana. Sunt mala quae libas, ipse venena bibas. Por esse motivo, estima-se que a origem da imagem da medalha situa-se no século XV.[12]

A medalha, com algumas variações, possui na frente a imagem de São Bento, vestindo o traje monástico - chamado cógula - trazendo na mão direita uma cruz e na mão esquerda uma flâmula ou livro aberto, que representa a Regra. No verso, há uma imagem da cruz. Ambas as faces trazem inscrições em latim, seja apenas letras ou em palavras, a saber:

  • Na frente da medalha:
Eius in obitu nostro praesentia muniamur' = "Sejamos protegidos pela sua presença na hora de nossa morte".
  • No verso:
C S P BCrux Sancti Patris Benedicti - Cruz do Santo Padre Bento
C S S M LCrux Sacra Sit Mihi Lux - A Cruz Sagrada seja minha Luz
N D S M DNon Draco Sit Mihi Dux - Não seja o dragão meu guia
V R SVade retro, satana! - Para trás, Satanás!
N S M VNunquam Suade Mihi Vana - Nunca me aconselhe coisas vãs
S M Q LSunt Mala Quae Libas - São coisas más as que brindas
I V BIpse Venena Bibas - Bebas do mesmo veneno

Essa oração, acrescida da jaculatória "Rogai por nós bem aventurado São Bento, para que sejamos dignos das promessas de Cristo", se tornou uma fórmula de oração a São Bento.

Em 1742, o papa Bento XIV aprovou a medalha, concedendo indulgências a quem a usar e estabelecendo a oração do verso da medalha como uma forma de exorcismo, que se tornou conhecida como Vade retro Satana. Atualmente, uma forma comum da medalha é a que vemos nessas ilustrações, conhecida como Medalha do Jubileu, pois foi cunhada em 1880 por ocasião do XIV Centenário do nascimento de São Bento, pelos monges de Beuron para a Abadia de Monte Cassino. Essa medalha acrescenta a palavra pax - paz - no alto da cruz e aos pés de São Bento os dizeres Ex S.M. Casino MDCCCLXXX - Do Santo Monte Casino - 1880.[13][14]

Cronologia

Ver também

Referências

  1.  FISCHER-WOLLPERT, Rudolf. Os Papas e o papado. [S.l.]: Vozes. p. 190. ISBN 8532606059
  2.  Alston, George Cyprian. "The Benedictine Order." ¶[3]. (In: The Catholic Encyclopedia. New York: Robert Appleton Company, 1907. v. 2.) Disponível em: <http://www.newadvent.org/cathen/02443a.htm>. Acesso em 10 out. 2020.
  3.  Paulo VI, Papa. Carta Apostólica Pacis nuntius, de 24 de outubro de 1964. Acesso em 11/5/2012.
  4.  «Missale Romanum: Calendarium Romanum Generale» Acesso em 11.5.2012.
  5.  Anício 2009, pp. 69-75; 193.
  6.  Anício 2009, pp. 82-84.
  7.  Anício 2009, p. 193.
  8.  Magno, Gregório. op.cit. p.93;100-103;193
  9.  Magno, Gregório. op.cit. p.178-179;193
  10.  Bento, Santo. A Regra de São Bento:latim-português. 3.ed.rev. Rio de Janeiro: Lumen Christi, 2003. p.9
  11.  Bento, Santo. op.cit. p.10-12
  12.  Guéranger, D. Próspero (1996). «IV». A medalha de São Bento 2 ed. São Paulo: Artpress. p. 37-44
  13.  Magno, Gregório. op. cit..p.201-204
  14.  Gaudium Press, ed. (31 de março de 2020). «Qual o significado da medalha de São Bento?». Consultado em 31 de março de 2020

Bibliografia

  • Bento, São (2003). A Regra de São Bento. latim-português (em latim e português). notas e trad. D. João Evangelista Enout 3 ed. Rio de Janeiro: Lumen Christi. 212 páginas. ISBN 9788588711044
  • Guéranger, D. Próspero (1996). A medalha de São Bento. introd. e trad. Armando Alexandre dos Santos 2 ed. São Paulo: Artpress. 142 páginas. ISBN 85-7206005-7
  • Gregório Magno, São (2009). São Bento: vida e milagres. segundo livro dos Diálogos. introd e notas de D. Justino de Almeida Bueno. trad. D. Leão Dias Pereira 2 ed. Juiz de Fora, MG: Subiaco. 212 páginas. ISBN 978-85-8679364-6
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OLGA de Kiev, Santa

Olga de Kiev

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Disambig grey.svg Nota: Este artigo é sobre a grã-princesa de Kiev no século X. Para a princesa russa, veja Santa Olga Romanova.
Olga de Kiev
Ícone de Santa Olga (1892)
Por Mikhail Nesterov
Apóstolo dos russosIgual aos apóstolos
NascimentoPescóvia 
ca. 890
MorteKiev 
11 de julho de 969 (79 anos)
Veneração porIgreja Católica
Igreja Ortodoxa
Festa litúrgica26 de maio
Gloriole.svg Portal dos Santos

Olga ou Helga de Kiev (em russoОльга Киевская; em nórdico antigoHelgaPescóviaca. 890 - Kiev11 de julho de 969), também chamada de Santa Olga e Olga, a Bela, foi uma regente da Rússia de Kiev de origem Varegue entre os anos de 945 e 960 durante a minoridade de seu filho Esvetoslau I.[1][2]

Os acontecimentos mais famosos de seu reino foram a subjugação dos Drevilianos, tribo que tinha matado o seu marido Ígor I de Kiev, e sua conversão ao cristianismo.

Por causa de sua conversão e seus esforços para difundir a religião, Olga é venerada como uma santa na Igreja Ortodoxa com o epíteto "Igual aos apóstolos".[3]

Referências

  1.  Bendix, Reinhard (2020). Embattled Reason: Essays on Social Knowledge (em inglês). 1. Abingdon-on-Thames: Routledge. p. 277
  2.  Mitterauer, Michael (2010). Why Europe?: The Medieval Origins of Its Special Path (em inglês). Chicago: University of Chicago Press. p. 47
  3.  Обухова, Ольга (novembro de 2002). «Анна Ахматова и русская философия неоидеализма. Некоторые параллели»Russian Literature (4): 439–455. ISSN 0304-3479doi:10.1016/s0304-3479(02)80034-5. Consultado em 5 de abril de 2022
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PIO I, Santo
Papa

Papa Pio I

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Pio I
Santo da Igreja Católica
10° Papa da Igreja Católica
Atividade eclesiástica
DioceseDiocese de Roma
Eleição142
Fim do pontificado154 (12 anos)
PredecessorHigino
SucessorAniceto
Ordenação e nomeação
Santificação
Festa litúrgica11 de julho
Dados pessoais
NascimentoAquileia
7 de setembro de 81
MorteRomaItália
154 (73 anos)
Nome nascimentoPius
SepulturaNecrópole Vaticana
dados em catholic-hierarchy.org
Categoria:Igreja Católica
Categoria:Hierarquia católica
Projeto Catolicismo
Lista de Papas

Pio I (em latimPiusAquileia7 de setembro de 81 — Roma154) foi o décimo papa da Igreja Católica Apostólica Romana entre 140 e 154.[1] Pio nasceu em Aquileia, norte da Itália. Foi eleito papa após três dias de jejum e oração dedicados pelos fiéis romanos na escolha do novo Pontífice, em sucessão a São Higino, morto no ano anterior.

O seu pontificado foi marcado por questões envolvendo judeus convertidos e com heresiarcas como os gnósticos ValentimCerdão e Marcião, criador dos marcionismo. Procurou o diálogo com os filósofos e estudiosos heresiarcas gregos e egípcios que possuíam versões mais espiritualizadas dos evangelhos sagrados (como o Evangelho de Marcião). Foi sucedido por São Aniceto.

Pontificado

São Pio governou a Igreja na metade do segundo século, durante os reinos dos imperadores Antonino Pio e Marco Aurélio. Ele foi o nono sucessor de São Pedro. Ele decretou que a Páscoa deveria ser nos Domingos. Ele se diz ter construído uma das mais antigas igrejas em Roma, Santa Pudenziana.

São Pio sofreu muitas dificuldades durante seu papado. Foi contrário ao valentianismo e ao gnosticismo de Marcião, a quem ele excomungou.[2]

A festa à São Pio I é celebrada no dia 11 de Julho e, segundo o Missal Romano, deve ser celebrado como um "Memorial", salvo em algumas localidades onde há celebrações obrigatórias.[3]

Referências

  1.  "Annuario Pontificio" (Libreria Editrice Vaticana, 2008)
  2.  "Lives of the Saints, For Every Day of the Year," p. 263
  3.  «Instruções para o Missal Romano» (PDF). Consultado em 23 de maio de 2010. Arquivado do original (PDF) em 20 de julho de 2008

Ver também


Precedido por
Higino
Emblem of the Papacy.svg
Papa

10.º
Sucedido por
Aniceto


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MARCIANO de Icónio, Santo


MARCIANA de Cesareia da Mauritânia, Santa


LEÔNCIO de Bordéus, Santo


DROSTANO de Deer, Santo


PLÁCIDO e SIGISBERTO, Santos


HIDULFO de Moyenmoutier, Santo


ABÚNDIO de Córdova, Santo


BELTRÃO de Grand-Selve, Beato


QUETILO de Viborg, Santo


TOMÁS BENSTEAD, Beato
TOMÁS SPROTT, Beato


SANTA PELÁGIA DE SÃO JOÃO HBAPTISTA (Rosália Clotilde Bês), TEOTISTA MARIA (Maria Isabel Pelissier), SÃO MARTINHO (Maria Clara Blanc) e SANTA SOFIA (Maria Margarida de Barbegie d'Albarêde), Beatas


ANA AN XHINZHI, MARIA AN GUOZHI, ANA AN JIAOZHI e MARIA ANA LIHUA, Santas




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ANTÓNIO FONSECA

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