quarta-feira, 13 de julho de 2022

Nº 4 987 - SÉRIE DE 2O22 - (Nº 194) - SANTOS DE CADA DIA - 13 DE JULHO DE 2022 - (Nº 2 4 9) NDO 15º ANO

  Caros Amigos





Iniciou-se um Novo Ano que é o 
2022 
da Era de Cristo

Este blogue nascido em 7 de Novembro de 2006 vai continuar a ser publicado, diariamente, enquanto Deus permitir que eu mantenha a minha Saúde e as minhas faculdades mentais.

 Procurarei na medida do possível, melhorar cada vez mais os textos das biografias dos Santos e Beatos e Festividades que forem acontecendo ao longo do ano.


Este é portanto o 

Centésimo Nonagésimo Quarto Número

da Nova Série de 2022

e o Nº  2  4  9

do 15º ano



Todas as biografias que não estejam completas, podem ser consultadas através dos 
Livros "SANTOS DE CADA DIA" da Editorial A. O. de BragaMARTIROLÓGIO ROMANO - Edição MMXIII
ou através das etiquetas do Blogue referentes à sua publicação em anos anteriores.

Muito Obrigado a todos os meus Seguidores e Leitores e/ou simples Visitantes
continuem a passar os seus olhares por este Blogue e façam os comentários favoráveis ou não, como e se o entenderem




Igreja da Comunidade de 
São PAULO DO VISO






Foto de 1-Maio-2022

António Fonseca
Autor desde 7-11-2006

Nº  4  9  8  7


SÉRIE DE 2022  -  (Nº  1 9 4)


13  DE JULHO DE 2022



SANTOS DE CADA DIA



(Nº  2  4  9)


15º  A N O 










BENDITO E LOUVADO 
SEJA PARA SEMPRE

NOSSO SENHOR JESUS CRISTO

E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão recordar, comemorar e até imitar a 

Vida dos Santos e Beatos de cada dia 
(ao longo dos tempos) e durante toda a vida

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HENRIQUE II, Santo
iMPERADOR (973-1024)
E

CUNEGUNDES, Santa
iMPERAtriz (973-1033)


Henrique II do Sacro Império Romano-Germânico

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Disambig grey.svg Nota: Para outros significados de santos com o mesmo nome, veja Santo Henrique.
Henrique II
Imperador Romano-Germânico
Reinado14 de dezembro de 1014
13 de julho de 1024
Coroação14 de dezembro de 1014
Antecessor(a)Otão III
Sucessor(a)Conrado II
Rei da Itália
Reinado15 de maio de 1004
13 de julho de 1024
Coroação15 de maio de 1004
PredecessorOtão III
SucessorConrado II
Rei da Germânia
Reinado7 de junho de 1002
13 de julho de 1024
Coroação7 de junho de 1002
PredecessorOtão III
SucessorConrado II
Duque da Baviera
1º Reinado28 de agosto de 995 a 1004
PredecessorHenrique II
SucessorHenrique V
2º Reinado1009 a 1017
PredecessorHenrique V
SucessorHenrique V
 
Nascimento6 de maio de 973
 Bad AbbachBavieraSacro Império Romano-Germânico
Morte13 de julho de 1024 (51 anos)
 GotingaGermâniaSacro Império Romano-Germânico
Sepultado emCatedral de BambergBambergAlemanha
EsposaCunegunda de Luxemburgo
CasaOtoniana
PaiHenrique II, Duque da Baviera
MãeGisela da Borgonha
ReligiãoCatolicismo
Santo Henrique
Canonizaçãopor Papa Eugénio III (1046)
Festa litúrgica13 de julho
AtribuiçõesRepresentado como Imperador do Sacro Império Romano-Germânico, às vezes junto de sua esposa.

Henrique II (Bad Abbach6 de maio de 973 – Gotinga13 de julho de 1024), também chamado de Santo Henrique, foi o Imperador Romano-Germânico de 1014 até sua morte e o último monarca da dinastia otoniana. Ele tornou-se Duque da Baviera em 995 depois da morte de seu pai, foi eleito Rei da Germânia em 1002 depois da morte repentina de seu primo Otão III e mais tarde eleito Rei da Itália em 1004. Era filho de Henrique II, Duque da Baviera, e Gisela da Borgonha.

Biografia

Era filho de Henrique II da Baviera. Como seu pai rebelou-se contra dois imperadores, passou parte da vida no exílio, tendo encontrado refúgio junto ao Bispo de Frisinga e sido educado na escola da Catedral de Santa Maria, em Hildesheim, pelo bispo de Ratisbona, adquirindo assim toda uma especial formação cristã.[1]

Estava a caminho de Roma para ajudar seu primo, o imperador Otão III quando soube da morte dele a janeiro de 1002. Prevendo que haveria oposição a sua posse, rapidamente tomou as insígnias imperiais. Com a ajuda do arcebispo de Mogúncia, assegurou sua eleição e coroação em 7 de Junho desse mesmo ano de 1002, mas ainda sem a reconhecimento universal.

Teve que organizar batalhas contra Boleslau I, da Reino da Polónia, e Arduíno de Ivrea, que havia sido coroado rei da Itália. Foi coroado rei da Itália em 15 de maio de 1004, em Pavia, pelo arcebispo de Milão, com a famosa Coroa de Ferro.

Como duque da Baviera, foi coroado Imperador Romano-Germânico em 1014 pelo papa Bento VIII.

Ao lado da sua esposa, Santa Cunegunda, princesa de Luxemburgo, enquanto santo, Henrique inspirou sua vida num alto modelo de religiosidade e integridade de costumes. Reinou solícito ao bem-estar de seu povo, preocupando-se sempre em promover-lhe a elevação humana e cristã.

Suas contribuições mais importantes, como imperador, são relacionadas a consolidação das relações entre o estado e a igreja. Apoiou os bispos contra clérigos monásticos e ajudou-os a estabelecer seus poderes temporais sobre os territórios que governavam, ajudando-os a manter a ordem contra nobres rebeldes e familiares ambiciosos. Foi grande apoiador do celibato e fundou a diocese de Bamberga.

Por sua insistência, o papa Bento VIII prescreveu o uso do credo niceno-constantinopolitano aos domingos na missa em 1014. Tentava organizar, junto com o papa, um concílio para clarificar as relações político-eclesiais quando morreu inesperadamente.

Faleceu em Bamberga, atual Alemanha, aos 13 de junho de 1024. Segundo se conta, ele e sua esposa fizeram votos de castidade e por isto não deixaram filhos.

Veneração

Henrique foi canonizado em julho de 1147 pelo Papa Eugénio III e sua esposa, Cunigundes, no ano de 1200 pelo [Papa Inocêncio III]]. Suas relíquias foram carregadas em campanhas contra exércitos heréticos em 1160. Sua tumba está na Catedral de Bamberg.

Referências

  1.  «Santos Henrique II, imperador (+1024) e Cunegundes, sua esposa (+1033)»evangelhoquotidiano.org. Consultado em 11 de fevereiro de 2021

Ligações externas

Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Henrique II do Sacro Império Romano-Germânico

Precedido por
Otão II
Rei da Germânia
1002 - 1024
Sucedido por
Conrado II
Precedido por
Otão II
Imperador Romano-Germânico
1014 - 1024
Sucedido por
Conrado II
Precedido por
Otão II
Rei da Itália
1004 - 1024
Sucedido por
Conrado II


ANGELINA DE MARSCIANO, Beata



ESDRAS, Santo
Sacerdote e escriba

Neemias

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Neemias
Neemias representado em um ícone russo.
Político
Veneração porFé Bahá'í
Cristianismo
Judaísmo
AtribuiçõesLivro de Neemias
Gloriole.svg Portal dos Santos

Neemias (em hebraicoנְחֶמְיָהromaniz.: Ne'hemya em hebraico tiberianoNəḥemyāhAFI[ˌniəˈmaɪə], "conforto de ou "confortado por" Deus [Javé]") é um personagem bíblico, figura importante na história pós-exílio dos judeus, tal como registrada na Bíblia, e que, acredita-se, teria sido o autor primordial do Livro de Neemias.

Era filho de Hacalias (Neemias 2:3), e provavelmente pertencia à Tribo de Judá; seus ancestrais residiam em Jerusalém antes de seu serviço na Pérsia (Neemias 2:3).

Fez erigir os muros de Jerusalém e realizou importantes reformas religiosas exercendo papel fundamental na fixação da lei mosaica. O livro bíblico que traz seu nome, Livro de Neemias, redigido pouco antes do ano 400 a.C., juntamente com o Livro de Crônicas e o livro de Esdras, relata a obra de restauração de Neemias.[1][2]

História pessoal

Neemias viveu durante o período em que Judá era uma província do Império Aquemênida,[3] e havia sido designado copeiro real no palácio de Susa; o rei, Artaxerxes I (Artaxerxes Longimanus), parece ter tido um bom relacionamento com seu funcionário, como evidência a longa licença que lhe foi concedida durante a restauração de Jerusalém.[4]

Através de seu irmão Hanani (Neemias 1:2; 2:3), Neemias ouviu sobre a condição lamentável de Jerusalém, e encheu-se de tristeza; por muitos dias ficou em jejum, em luto, orando pelo local do sepulcro de seus pais. Finalmente, o rei percebeu a tristeza em sua expressão, e perguntou-lhe o seu motivo; Neemias explicou-o ao rei, que lhe concedeu permissão de ir à cidade e agir lá como um tirshatha, ou governador, da Judeia.[5]

Neemias chegou a Jerusalém no 20.º ano do reinado de Artaxerxes I (445 ou 444 a.C.)[6] com um forte séquito que lhe fora fornecido pelo próprio rei, e com cartas para todos os paxás das províncias pelas quais passaria, assim como para Asaf, o mantenedor das florestas reais, ordenando-os a ajudá-lo.[carece de fontes]

Embora nem todos os acadêmicos concordem a respeito do tema, existem evidências, inclusive textuais, de que Neemias teria sido um eunuco. Ele certamente parece ter sido visto como tal nos textos posteriores do judaísmo - a Septuaginta, tradução grega da Bíblia hebraica, o descreve como um eunochos ("eunuco"), e não como um oinochoos ("copeiro"). Além disso, ele servia tanto na presença do rei como da rainha, o que aumenta a possibilidade de ter sido castrado. De acordo com a lei judaica, nenhum cujos testículos tenham sido esmagados ou seu pênis decepado será admitido à Assembleia do Senhor; desta maneira, Neemias não podia entrar em certas partes do Templo, o que seu inimigo, Semaías, tentou enganá-lo para que fizesse, inadvertidamente (Neemias 6:10-13).

Sem filhos que o lembrassem em sua posteridade, Neemias orava repetidamente: "Para o meu bem se lembre, ó meu Deus, de tudo o que fiz por este povo". As tradições posteriores judaicas relaxaram as proibições deuteronômicas, e legaram a posteridade aos eunucos na memória divina. O serviço de Neemias à seu povo e à sua nação - apesar dos preconceitos e de sua condição de inferioridade social e religiosa - fez de fato uma diferença à acomodação - ainda que não à afirmação - de uma minoria sexual hostilizada.[carece de fontes]

Quando de sua chegada em Jerusalém, Neemias estudou secretamente a cidade à noite, formando um plano para a sua restauração; o plano foi executado com tamanha habilidade e ímpeto que todas as suas muralhas teriam sido finalizadas num período assombroso de cinquenta e dois dias.[7]

Reconstrução de Jerusalém

Neemias reconstruiu as muralhas da cidade desde a Porta das Ovelhas, a norte, passando pela Torre de Hananel, no canto noroeste, a Porta dos Peixes, a oeste, a Torre das Fornalhas, no canto sudoeste do Monte do Templo, o Portão do Estrume, no sul, até a Porta Leste e o portão além da Ponte Dourada, a leste. O arqueólogo israelense Eilat Mazar e Ephraim Stern, coordenador do Conselho Arqueológico de Israel e professor emérito de arqueologia na Universidade Hebraica, alegam que seções destes muros teriam sido descobertos - uma afirmação que é contestada por Israel Finkelstein, professor de arqueologia na Universidade de Tel Aviv.[8]

Neemias permaneceu na Judéia por doze anos atuando como governador (Neemias 5:14), realizando diversas reformas, apesar da oposição que encontrou (Neemias 13:11). Construiu o Estado seguindo o que vinha sendo feito, "implementando e complementado a obra de Ezra", e fazendo todos os arranjos visando a segurança e o bom governo da cidade. Ao fim deste período importante de sua vida pública, retornou à Pérsia a serviço de seu senhor real em Susa ou Ecbátana.[carece de fontes]

Alguns estudiosos acreditam que teria sido nessa época que Malaquias teria surgido, em meio ao povo, com palavras sisudas e solenes, de reprovação e alerta;[9] e quando Neemias novamente retornou da Pérsia, após uma ausência de cerca de dois anos, sofreu profundamente com a degeneração moral que havia se instaurado enquanto estivera fora. Empenhou-se com vigor para retificar os abusos flagrantes que haviam surgido, e restaurou a administração ordenada dos cultos públicos e a observância externa da Lei de Moisés (Neemias 13:6-31).

Sobre sua história subsequente, pouco se sabe. Uma das especulações é de que teria permanecido em seu cargo de governador até sua morte, por volta de 413 a.C., já com idade avançada. O local de sua morte e de seu enterro é desconhecido.

Neemias foi o último dos governadores enviados pela corte persa à Judeia; logo depois a província foi anexada à satrapia de Cele-Síria, e passou a ser governado por um sumo sacerdote (kohen gadol) indicado pelos sírios.[4]

Livro de Neemias

Livro de Neemias põe o registro histórico da missão de Neemias num contexto teológico. Sob um ponto de vista político, seus atos foram o resultado do desejo persa de aumentar a segurança do Levante, e ampliar o controle do império sobre a região.[10]

A realidade do século V a.C. teria envolvido o prosseguimento de uma revolta egípcia,[11] em meio a uma crescente presença militar grega. As preocupações de segurança do Império Persa exigiam algumas reformas estratégicas, como a reconstrução das fortalezas de Jerusalém e a categorização apropriada das pessoas que viviam no Levante; daí a reconstrução das muralhas, e o banimento em casamentos étnicos diferentes. (Esdras Esdras 10:1-3Neemias 13:23-25)

Alguns acadêmicos, no entanto, consideram que isto teria sido altamente improvável; como notaram Christian Hauer e William Young, "NeemiasEzra e profetas como Malaquias ficaram atônitos com os casamentos de israelitas com mulheres estrangeiras. Os dois reformistas obrigaram os cidadãos de Jerusalém a se livrarem de suas esposas estrangeiras, numa política que não envolvia questões raciais - já que as mulheres que incomodavam estes reformistas eram apenas aquelas que voluntariamente permaneceram pagãs e, portanto, "estrangeiras". Mulheres que se convertiam ao judaísmo não mais eram vistas como tal."[12]

Literatura rabínica

Neemias é identificado, em um hagadá, com Zerubabel, nome considerado como um epíteto de Neemias, e indicativo de que ele teria nascido na Babilônia ("Zera' + Babel"; Sanh. 38a). Juntamente com Esdras ele marca a primavera da história nacional do Judaísmo (Cant. R. ii. 12). Certo mishná teria sido declarado pelas autoridades rabínicas como originário da escola de Neemias (Shab. 123b). Ainda assim, Neemias recebe a culpa dos rabinos por sua expressão aparentemente arrogante, "Lembra-te de mim para bem, ó meu Deus, e de tudo quanto fiz a este povo" (Ne. 5:19), e pela maneira depreciativa com que se refere a seus predecessores (ib. 5:15), entre os quais estava Daniel. Os rabinos acreditam que estas duas falhas são a razão pela qual este livro não foi mencionado por seu próprio nome, e sim formam partes do Livro de Esdras (Sanh. 93b). De acordo com B. B. 15a, Neemias teria terminado o Livro de Crônicas, escrito por Esdras.[carece de fontes]

Referências

  1.  Echegary, J. González et ali (2000). A Bíblia e seu contexto2 2 ed. São Paulo: Edições Ave Maria. 1133 páginas. ISBN 9788527603478
  2.  Pearlman, Myer (2006). Através da Bíblia. Livro por Livro 23 ed. São Paulo: Editora Vida. 439 páginas. ISBN 9788573671346
  3.  Ackroyd, Peter R. (1968), Exile And Restoration, p. 141, SCM Press Ltd., Library of Congress Catalog card No. 68-27689
  4. ↑ Ir para:a b Easton's Bible Dictionary, verbete "Nehemiah"
  5.  Blenkinsopp, Joseph (1988), Ezra-Nehemiah, A Commentary, pp. 212-213, 140, The Westminster Press, ISBN 0-664-21294-8
  6.  Blenkinsopp, p. 140
  7.  "Acabou-se, pois, o muro aos vinte e cinco do mês de Elul, em cinqüenta e dois dias." (Neemias 6:15).
  8.  Archaeologists May Have Found Biblical Wall - FOXNews.com, 30 de novembro de 2007.
  9.  "The Book of Malachi, " Introduction to the Books of the Bible, da NIV Study Bible
  10.  PersiaHolman Bible Dictionary
  11.  The PersiansInternational World History Project
  12.  Hauer, Christian E., e William A. Young (2008), An Introduction to the Bible: A Journey into Three Worlds 7.ª ed., p. 201, Pearson/Prentice Hall, ISBN 0-13-615530-8

Ligações externas



SILAS, Santo
Discipulo de São Paulo

Silas (Bíblia)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
São Silas
Bispo de Corinto e Tessalônica
Nascimento 
?
Morte
c. 50 d.C.
Veneração porIgreja Católica
Igreja Ortodoxa
Igrejas Orientais
Igreja Anglicana
Igreja Luterana
Festa litúrgica13 de julho na Igreja Católica
30 de julho na Igreja Ortodoxa
Gloriole.svg Portal dos Santos

São Silas (em grego: Σίλας ou Σιλουανός), também chamado por vezes de São Silvano, foi um personagem proeminente do cristianismo primitivo e que depois acompanhou Paulo em algumas de suas viagens. Ele é contado entre os Setenta Discípulos.

Nome

Veja também: São Silvano

Há alguma disputa sobre a forma correta de seu nome. Apesar de consistentemente ser chamado de "Silas" nos Atos dos Apóstolos, seu nome em latim era Silvanus, que significa "da floresta", e é assim que ele é saudado por Paulo (por exemplo em 2 Coríntios 1:191 Tessalonicenses 1:1 e 2 Tessalonicenses 1:1) e na Primeira Epístola de Pedro (1 Pedro 5:12). É possível que Silvanus seja a forma romanizada do original "Silas", ou que "Silas" seja o apelido grego para Silvanus. Fitzmyer nota que Silas é a versão grega do aramaico "Seila", uma versão do Hebreu "Saul", que aparece em algumas inscrições palmirenses[1].

No entanto, uma tradição posterior distingue Silas e Silvano e o faz bispo de Corinto e Tessalônica.

História

Jerusalém e Antioquia

Silas aparece pela primeira vez nos Atos dos Apóstolos no final da narrativa sobre Concílio de Jerusalém (Atos 15:22-35). Após a discussão ocorrida no concílio a respeito da controvérsia da circuncisão, os fiéis ali reunidos e mais os apóstolos decidem escolher, por eleição, os companheiros de Paulo e Barnabé na viagem até Antioquia para levar o resultado do encontro. Esta eleição foi necessária para que não houvesse dúvidas sobre a isenção dos mensageiros a respeito da mensagem, algo que temiam os judeo-cristãos, liderados por Tiago, irmão de Jesus. Os eleitos então foram Silas e Judas, "chamado Barsabá".

Ambos era consideradas importantes entre os fiéis, talvez por serem profetas (Atos 15:32), uma virtude tão estimada que mesmo Paulo os coloca logo depois dos apóstolos e antes dos doutores e evangelistas em sua enumeração feita em 1 Coríntios 12:28 e Efésios 4:11.

Paulo, Barnabé, Judas e Silas então partem de Jerusalém levando os decretos dos apóstolos aos irmãos em Antioquia e nas províncias romanas da Síria e Cilícia. Chegando em Antioquia, eles cumprem a missão que lhes foi dada. Judas retorna para Jerusalém e desaparece da história, enquanto Silas permanece na cidade.

Companheiro de viagem de Paulo

A partir deste momento Silas sempre aparecerá ao lado de Paulo, pela Síria e Cilícia, incentivando os cristãos. Em Listra, a eles se junta Timóteo. Eles seguem viajando, passando pela FrígiaGalácia e, através da Mísia, chegam até Trôade. Em seguida, eles passam para a Grécia e em Filipos são vítimas de uma manifestação hostil incitada pelos proprietários de uma pobre escrava que tinham exorcizado (e que dava enormes lucros aos seus patrões). Eles são presos, mas acabam libertados quando se descobre que entre eles havia dois cidadãos romanos (Atos 16:30). Em Tessalônica, novamente são atacados, desta vez pelos judeus, e só se salvam pelas mãos de Jasão, o senhorio da casa onde estavam hospedados, que lhes paga uma fiança. Em seguida, em Bereia, Paulo segue para Atenas, deixando ali Silas e Timóteo (Atos 17:14).

Como Paulo havia lhes mandado avisar para que se juntassem a ele tão logo quanto possível (Atos 17:15), é possível que eles o tenham feito e ido até Atenas. A partir dali, Timóteo foi enviado à Tessalônica e Silas para Filipos ou para Bereia. O encontro em Corinto (Atos 18:5) seria já na volta destas viagens.

Pedro e Silas

E esta é a última vez que o nome de Silas aparece nos Atos. Ele não está entre os companheiros de Paulo em sua terceira viagem. É possível que ele tenha ido com Paulo e Timóteo até Antioquia, onde teria se encontrado com Pedro (1 Pedro 5:12), que o chama de "fiel irmão" (como Silvano).

Referências

  1.  Fitzmyer, Joseph J. (1998). The Anchor Bible. The Acts of the Apostles (em inglês). New York: Doubleday. p. 564. ISBN 0385490208

Bibliografia

Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Silas (Bíblia)
  • J. RICCIOTTI, Pablo Apóstol, Madrid 1950 (em castelhano)
  • J. RENIÉ, Actes des Apótres, ed. PIROT-CLAMER, París 1949 (em castelhano)
  • L. TURRADO, Carácter jerárquico, «Ciencia Tomista» 69 (1946) 82 (em castelhano)
  • R. MARIANI, Sila, en Bibl. Sanct. 11, 1051-1054 (em castelhano)

SERAPIÃO de Alexandria, Santo

Serapião de Tmuis

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Disambig grey.svg Nota: Este artigo é sobre o santo bispo de Tmuis. Para o santo e Patriarca de Antioquia, veja Serapião de Antioquia.
São Serapião de Tmuis
São Serapião
Bispo de Tmuis; Grande Confessor
Nascimento
século IV
Morte
370
Veneração porCristianismo
Gloriole.svg Portal dos Santos

Serapião de Tmuis foi um monge egípcio de grande erudição e muito inteligente. Por certo período ele dirigiu a famosa Escola Catequética de Alexandria, mas renunciou de modo a ter mais tempo para as orações e reflexões. Lutou contra o macedonianismo e o arianismo. É considerado um santo e faleceu em 370.

Vida

Assim, ainda jovem ele era discípulo de Santo Antônio, o abade no deserto e foi um grande incentivador de Santo Atanásio de Alexandria, que nos conta isso em seu livro "A vida de Antônio". Nos conta ainda que Serapião visitou Antônio e discutiam vários assunto de alto teor teológico e complexidade e quando Antônio faleceu, deixou para Serapião a sua túnica.

Anos mais tarde, quando Serapião foi consagrado Bispo de Tmuis (perto de Dióspolis) no delta do Rio Nilo, ele se tornou uma figura líder nos assuntos eclesiásticos. Ele foi um vigoroso oponente do arianismo (doutrina que dizia que o Filho não era consubstanciado com o Pai).

Por isso ele foi banido pelo imperador Constantino, mas foi chamado de o "grande confessor" por São Jerônimo. Tão logo a blasfêmia do macedonianismo apareceu, Serapião vigorosamente se opôs à negação da Divindade do Espírito Santo e informou Atanásio, que logo em seguida escreveu contra ela em quatro cartas dirigidas a Serapião em 359 (enquanto Atanásio estava escondido no deserto).

Obras

A principal fonte para as suas obras é Jerônimo (De Vir. Illus., 99 [1]). Por ele, sabemos que Serapião também escreveu um excelente livro contra o maniqueísmo, além várias cartas e tratados sobre os Salmos, mas que se perderam com o tempo.

Acima de tudo São Serapião tornou-se conhecido por causa de um escrito sacramentário de sua autoria chamado Eucológio, que foi descoberto e publicado em 1899. Esta coleção de orações litúrgicas foi traduzido para várias línguas, inclusive o inglês, e era destinado primeiramente aos bispos. Não obstante, é muito usado pelo publico em geral em todo o oriente e pela Igreja Copta.

Uma das obras dos apócrifos do Novo Testamento, a Vida de João Batista é atribuída a ele.

Referências



MÍROPE de Quios, Santa


ALEXANDRE de Filomélio e 30 soldados, Santos


EUGÉNIO de Albi, Santo


TURIAVO da Bretanha Menor, Santo


JAIME DE VORÁGINE, Beato


TOMÁS TUNSTAL, Beato


LUÍS ARMANDO JOSÉ ADAM, Beato
BARTOLOMEU JARRIGE DE LA MORÈLE DE BIARS, Beato


MADALENA DA MÃE DE DEUS (Isabel Vèrchiere) e 5 companheiras MARIA DA ANUNCIAÇÃO (Teresa Henriquina Faurie), SANTO ALEIXO (Ana Andreia Minutte), SÃO FRANCISCO (Maria Ana Lambert), SANTA FRANCISCA (Maria Ana Depeyre) e SÃO GERVÁSIO (Maria Anastásia de Roquart), Beatas


MANUEL LÊ VAN PHUNG, Santo


CLÉLIA BARBIÉRI, Santa


FERNANDO MARIA BACCILIÉRI, Beato


PAULO LIU JINDE, Santo


JOSÉ WANG GUIJI, Santo


MARIANO DE JESUS EUSE HOYOS, Beato


MARIANA BIERNACKA, Beata


CARLOS MANUEL RODRIGUEZ SANTIAGO, Beato




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Local de processamento deste blogue, na cidade do Porto



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ANTÓNIO FONSECA

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