sábado, 23 de julho de 2022

Nº 4 997 - SÉRIE DE 2022 - (Nº 204) - SANTOS DE CADA DIA - 23 DE JULHO DE 2022 - (Nº 2 5 9) DO 15º ANO

 Caros Amigos





Iniciou-se um Novo Ano que é o 
2022 
da Era de Cristo

Este blogue nascido em 7 de Novembro de 2006 vai continuar a ser publicado, diariamente, enquanto Deus permitir que eu mantenha a minha Saúde e as minhas faculdades mentais.

 Procurarei na medida do possível, melhorar cada vez mais os textos das biografias dos Santos e Beatos e Festividades que forem acontecendo ao longo do ano.


Este é portanto o 

Ducentésimo Quarto Número

da Nova Série de 2022

e o Nº  2  5  9

do 15º ano



Todas as biografias que não estejam completas, podem ser consultadas através dos 
Livros "SANTOS DE CADA DIA" da Editorial A. O. de BragaMARTIROLÓGIO ROMANO - Edição MMXIII
ou através das etiquetas do Blogue referentes à sua publicação em anos anteriores.

Muito Obrigado a todos os meus Seguidores e Leitores e/ou simples Visitantes
continuem a passar os seus olhares por este Blogue e façam os comentários favoráveis ou não, como e se o entenderem




Igreja da Comunidade de 
São PAULO DO VISO






Foto de 1-Maio-2022

António Fonseca
Autor desde 7-11-2006

Nº  4  9  9  7


SÉRIE DE 2022  -  (Nº  2  0  4)


23  DE JULHO DE 2022



SANTOS DE CADA DIA



(Nº  2  5  9)


15º  A N O 










BENDITO E LOUVADO 
SEJA PARA SEMPRE

NOSSO SENHOR JESUS CRISTO

E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão recordar, comemorar e até imitar a 

Vida dos Santos e Beatos de cada dia 
(ao longo dos tempos) e durante toda a vida

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BRIGÍDA DA SUÉCIA, Santa


Brígida Birgersdotter da Suécia

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Disambig grey.svg Nota: Para outros significados, veja Santa Brígida.
Brígida da Suécia
NascimentoUplândia 
15 de dezembro de 1303
MorteRoma 
23 de julho de 1373 (70 anos)
Veneração porIgreja Católica
Canonização7 de outubro de 1391
por Papa Bonifácio IX
Festa litúrgica23 de julho
PadroeiraSuécia e Europa
Gloriole.svg Portal dos Santos

Brígida Birgersdotter (Birgitta Birgersdotter, conhecida como Heliga Birgitta (Santa Brígida)UplândiaSuécia15 de dezembro de 1303 - Roma23 de julho de 1373) foi uma religiosa sueca, escritorateóloga, fundadora de ordem religiosa, padroeira da Suécia e copadroeira da Europa. Era filha do homem de leis e nobre Birger Persson, da linhagem dos Finsta, e de Ingeborg Bengtsdotter. Por intermédio de seus pais e de seu esposo, pertenceu aos círculos políticos mais influentes da Suécia medieval.[1][2]

Seu pai foi conselheiro real (riksråd) e homem de leis (legífero) de Tiundalândia na Uplândia.[2] Com a idade de sete anos, afirmou ter tido uma visão de Nossa Senhora e, aos dez, como resultado de um sermão sobre a Paixão e Morte de Nosso Senhor, sonhou com Jesus Cristo, convertendo a Paixão de Cristo em centro de sua vida espiritual. Antes de completar quatorze anos, contraiu matrimônio com Ulf Gudmarsson, com quem teve vida feliz por vinte e oito anos, e com quem teve quatro filhos e quatro filhas, uma das quais é venerada com o nome da Santa Catarina da Suécia.[2][3] Em 1355, foi chamada pela corte do rei Magno IV da Suécia para converter-se em dama de honra da rainha Branca de Namur.

Uma penosa doença deixou seu marido de cama por longo período. Após as orações de Brígida, ele recobrou a saúde, por isso ambos prometeram consagrar-se a Deus na vida religiosa. Conforme parece, Ulf morreu em 1344,[4] no Convento Cisterciense de Alvastra, antes de pôr em obra seu propósito. Brígida, por sua vez, ficou quatro anos mais neste convento, dedicada à penitência e à oração.

As visões e revelações de Santa Brígida se referiam aos assuntos mais polêmicos de sua época e muitos reconhecem que, graças a essas visões, obtiveram alguns acordos de paz e estabeleceram relações políticas entre os estados, dentre outras coisas. Essas visões foram escritas em latim pelo prior do mosteiro, Pedro de Skninge, que foi o único a quem a Brígida confiava com exatidão suas visões divinas, em qualidade de confessor.

Segundo Brígida, por indicação divina, foi fundada em 1370 a Ordem de Santa Brígida (Den heliga Frälsarens orden), e, alguns anos mais tarde, em 1384 a abadia de Vadstena (Vadstena kloster) na cidade de Vadstena.[5][6]

Seu ministério apostólico compreendeu sua austeridade, sua devoção e peregrinação aos santuários, sua severidade consigo e sua bondade com o próximo e sua entrega total aos cuidados dos pobres e doentes.

Em 23 de julho de 1373, Santa Brígida faleceu aos setenta e um anos, em mãos de seu fiel confessor. Foi canonizada a 7 de outubro de 1391[2] por Bonifácio IX. É venerada como a padroeira da Suécia. Sua festa litúrgica é comemorada em 23 de julho.

Infância

Santa Brígida nasceu em cerca de 1303, tendo como data o dia 15 de Dezembro (data alternativa e incerta de seu nascimento), segundo uma tradição antiga, em Norrtälje, na província de Uplândia. Finsta era a residência da família Finsta, e pertenceu durante certo tempo (porém não na época do nascimento de Brígida) a seu pai Birger Persson. Seu pai era juiz de Uplândia, e seu avô paterno, seu avô materno e seu irmão também exerceram essa profissão. Seu esposo também viria a ser juiz, tendo um filho que passaria a exercer a mesma atividade.

Seu avô materno era primo de Magnus Ladulås, de modo que Brígida tinha parentesco com a família real sueca.

A "gruta das orações" (construída no século XX), está sempre aberta a visitantes. Segundo a tradição, foi lá em que apareceu pela primeira vez Santa Brígida. Nas proximidades de Finsta, se encontra a igreja de Skederid (do século XIII), o templo onde Brígida passou a infância.

Vida

Desde criança Brígida tinha visões. Uma vez viu a Virgem Maria colocar em sua cabeça uma coroa. Em outra ocasião, viu diante dela Jesus Cristo torturado e morto na cruz. Esses dois temas, a profunda devoção a Maria e as meditações sobre o sofrimento de Cristo marcariam toda a vida de Santa Brígida.

Brígida ficou órfã de mãe quando tinha cerca de 10 anos de idade. Seu pai, se considerando incapaz de prover educação compatível com a de uma menina de sua condição social, a enviou para a casa da cunhada Catarina Bengtsdotter, em Aspanäs, na proximidade do lago Sommen, na Östergötland.

Alguns anos mais tarde, quando Brígida tinha por volta de 13 anos, foi dada em matrimônio contra sua vontade a Ulf Gudmarsson. Foi mãe de oito crianças, entre elas Santa Catarina da Suécia.

A devoção de Brígida também influenciou seu marido. Entre outras viagens, o casal realizou peregrinações a Nídaros (atual Trondheim) e a Santiago de Compostela. Esta última seu pai já a tinha igualmente realizado. A caminho da Espanha, na cidade francesa de Arras, Ulf adoeceu. Quando se temia o pior, o santo francês São Dionisio apareceu ante Brígida e lhe prometeu que seu marido não morreria nessa ocasião. De volta a Suécia, Brígida e o marido se estabeleceram junto ao convento de Alvastra, onde Ulf faleceu em 1344, aproximadamente.

Após a morte de Ulf, Brígida repartiu seus bens entre os herdeiros e os pobres, passando a viver de maneira simples nas imediações do convento de Alvastra. Nessa época, suas visões se tornaram mais numerosas, formando a maior parte das aparições que Brígida vivenciou até sua partida para Roma.

Foi durante elas que Brígida recebeu a missão de levar mensagens a políticos e líderes religiosos, assim como teve diálogos com santos e mortos.

Brígida viajou a Roma no ano de 1349 com o propósito de tomar parte na celebração do jubileu de 1350, e para obter permissão do papa para fundar uma nova ordem religiosa. Entretanto, na ocasião o papa residia em Avinhão e, além disso, a Igreja havia proibido o estabelecimento de mais ordens. A ausência do papa desanimou Brígida, que havia tido uma visão na qual encontraria o papa e o Imperador quando chegasse a Roma.

Foi testemunha do decaimento espiritual da cidade após a partida do papa. Durante sua estadia na cidade, escreveu cartas ao papa, onde lhe suplicava que regressasse a Roma, e se dedicou a visitar as igrejas que continham tumbas de santos. Na igreja de São Lourenço em Panisperna, no monte Viminal, perto de onde morava, pedia aos transeuntes esmolas para os necessitados. Também aproveitou para viajar em peregrinação ao santuários de Assis, a Nápoles e ao sul da Itália.

Em 1368, o Papa Urbano V regressou a Roma e, em 21 de outubro recebeu o Imperador Carlos IV. Então, Brígida pôde entregar as regras de sua ordem ao papa, que se encarregaria de examiná-las. As regras foram aceitas com várias revisões e grandes mudanças com as quais Brígida provavelmente não concordava. Além disso, o papa tomou a decisão de deixar novamente a Itália por motivos de segurança, situação com a qual Brígida também não estava de acordo. Ela profetizou que o papa receberia um forte golpe de Deus e, após dois meses do regresso a Avinhão, Urbano faleceu.

Em 1371, quando tinha aproximadamente 68 anos, Brígida realizou uma viagem à Terra Santa, com um itinerário que passaria por Nápoles e Chipre. Em Nápoles, faleceu seu filho Carlos Ulvsson, o que lhe acarretou grandes preocupações. Brígida teve, então, outra aparição, que lhe garantiram o perdão divino a seu filho e agradeceram às orações e lágrimas de sua mãe. Quando voltou à Roma, no verão de 1373, uma enfermidade a debilitou, e Brígida faleceu no que é hoje a praça Farnese. De acordo com sua própria vontade, seus restos mortais foram transladados para a Suécia, especificamente para o convento de Vadstena, após haverem sido enterrados na igreja romana de São Lourenço em Panisperna. Em 1377, por ordem do bispo Alfonso Pecha de Vadaterra, amigo e confessor de Brígida, foi à luz a primeira edição de suas Aparições celestiais. Em 1378, foi ao fim outra aprovação sobre as regras da ordem religiosa de Brígida, e em 1384 se consagrou o convento de Vadstena.

O processo de canonização de Brígida começou em 1377 e terminou em 1391. Em 1999, santa Brígida foi elevada, junto com santa Catarina de Sena e santa Teresa Benedita da Cruz, co-padroeira da Europa.

A ordem de Santa Brígida perdura até nossos dias, sob o nome de Ordem do Santíssimo Salvador de Santa Brígida (Ordo Sancti Salvatoris), chamada comumente de Ordem Brigidina. Os restos de santa Brígida encontram-se na Abadia de Vadstena.[7] O edifício onde a santa viveu em Roma, a Casa de Santa Brigida, contém um templo, um convento e um albergue.

Referências

  1.  Miranda, Ulrika Junker; Anne Hallberg (2007). «Birgitta». Bonniers uppslagsbok (em sueco). Estocolmo: Albert Bonniers Förlag. p. 96. 1143 páginas. ISBN 91-0-011462-6
  2. ↑ Ir para:a b c d Tore Nyberg. «Birgitta» (em sueco). Nationalencyklopedin – Enciclopédia Nacional Sueca. Consultado em 4 de julho de 2015
  3.  Magnusson, Thomas; et al. (2004). «Svensk historia». Vad varje svensk bör veta (em sueco). Estocolmo: Albert Bonniers Förlag e Publisher Produktion AB. p. 59. 654 páginas. ISBN 91-0-010680-1
  4.  «Birgitta». Norstedts uppslagsbok (em sueco). Estocolmo: Norstedts. 2007–2008. p. 129. 1488 páginas. ISBN 9789113017136
  5.  «Birgittinorden». Norstedts uppslagsbok (em sueco). Estocolmo: Norstedts. 2007–2008. p. 129. 1488 páginas. ISBN 9789113017136
  6.  «Vadstena kloster». Norstedts uppslagsbok (em sueco). Estocolmo: Norstedts. 2007–2008. p. 1372. 1488 páginas. ISBN 9789113017136
  7.  «Vilka är kvinnorna i relikskrinet? Ny undersökning visar att det inte är Heliga Birgittas kranium i Klosterkyrkan». Consultado em 6 de julho de 2012
Commons
Commons possui imagens e outros ficheiros sobre Brígida de Suecia

Fontes

Ligações externas




APOLINÁRIO DE RAVENA, Santo


Apolinário de Ravena

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Disambig grey.svg Nota: "Santo Apolinário" redireciona para este artigo. Para o escritor cristão do século II, veja Santo Apolinário Cláudio.
Santo Apolinário
Santo Apolinário num detalhe do mosaico na Basílica de Santo Apolinário em Classe
NascimentoAntioquia
MorteRavena
Veneração porIgreja Católica
Festa litúrgica20 de julho
PadroeiroRavenaItália
Gloriole.svg Portal dos Santos

Apolinário de Ravena, o Santo Apolinário foi o primeiro bispo da cidade de Ravena, sendo seu padroeiro.

Apolinário nasceu em Antioquia da Síria, e conheceu o Cristianismo em Roma através da pregação do Apóstolo Pedro. Segundo o Martirológio Romano, foi ordenado bispo por São Pedro e enviado a Ravena. No tempo de Apolinário, o paganismo e sincretismo estavam dominando todo o Império e, por isso, todo evangelizador corria grandes riscos de vida.[1] Os milagres que ele operou logo chamaram atenção, pois ele e sua pregação conquistaram muitos convertidos à Fé, enquanto ao mesmo tempo traziam sobre ele a fúria dos idólatras, que o espancaram cruelmente e o expulsaram da cidade.[2] Ele foi martirizado por ordens de Vespasiano. O dies natalis, ou data do martírio, corresponde a 23 de julho, enquanto seu dia de santo é o 20 de julho. Segundo outras lendas, teria vivido no século II e teria sido martirizado provavelmente durante o reinado do imperador Valente.

No local do martírio, no porto de Ravena, foi erguido no século VI a Basílica de Santo Apolinário em Classe. As relíquias do santo foram levadas no século IX para a cidade, para uma igreja que naquele momento foi batizada de Basílica de Santo Apolinário Novo, tendo somente regressados à antiga basílica no momento de sua reconsagração, em 1748.

Ligações externas

Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Apolinário de Ravena
  1.  «Conheça a história de Santo Apolinário - Bispo de Ravena»Santo do Dia. Consultado em 10 de fevereiro de 2021
  2.  «CATHOLIC ENCYCLOPEDIA: St. Apollinaris»www.newadvent.org. Consultado em 10 de fevereiro de 2021

CUNEGUNDES da Hungria, Beata



EZEQUIEL, Santos
Profeta

Ezequiel

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Disambig grey.svg Nota: Para outros significados, veja Ezequiel (desambiguação).
Santo Ezequiel
O profeta Ezequiel, por Michelangelo na Capela SistinaVaticano.
Profeta e Sacerdote
NascimentoJerusalém, território da Tribo de JudáReino de Judá
622 a.C.
MorteBabilôniaSegundo Império Babilônico
570 a.C.
Nome nascimentoיְחֶזְקֵאל (Y'khizqel)
Veneração porIslã
Cristianismo
Judaísmo
AtribuiçõesLivro de Ezequiel
Gloriole.svg Portal dos Santos

Ezequiel (em hebraico: יְחֶזְקֵאל, transl. Y'khizqelAFI[jəħ.ezˈqel]), "A força de Deus ou Deus fortalece", de חזק, khazaqAFI[kħaˈzaq], "força", e אל, elAFI[ʔel], "Deus"), foi um sacerdote que profetizou por 22 anos durante o século VI a.C., através de visões que teve durante o exílio da Babilônia, tal como registrado no Livro de Ezequiel.

cristianismo vê Ezequiel como um profeta, e o judaismo considera o seu livro como parte de seu cânone, considerando-o o terceiro dos principais profetas. O islamismo fala de um profeta chamado Dhul-Kifl, que costuma ser associado com Ezequiel.

Biografia

Ezequiel, era um sacerdote que foi chamado para profetizar durante o Exílio do povo judeu na Babilônia, tendo exercido sua atividade entre os anos 593 a 571 AC.[1][2] Diz-se que fundou uma escola de profetas e que ensinava a Lei à beira do Rio Quebar[3] que corta a cidade de Babilônia.

São curiosas as visões que o profeta teve sobre a glória de Yahweh os sinais que aconteceram em sua própria vida demonstrando que as ações de Deus são fortes e marcantes. Ezequiel perdeu a sua esposa como sinal da queda de Jerusalém.

A comunidade, em meio à qual ele vivia, acreditava que em breve tudo voltaria a ser como antes, para seus contemporâneos o projeto de Deus era mero sistema que lhe dava segurança. Ezequiel, no entanto, sabe que o sistema passado estava agonizando de maneira irrecuperável, pois Jerusalém seria destruída.

Segundo ele, a sociedade sofria de doença crônica e incurável, pois havia abandonado o projeto de Yahweh em troca de uma vida luxuosa e fascinante. Por isso, Ezequiel vê o próprio Deus deixando o Templo (11:22-24) e largando os rebeldes ao bel-prazer dos amantes.

Isso era causa de sofrimento para o profeta, mas não de desânimo e desespero. Para ele, o futuro seria de ressurreição (caps. 36-37) e novidade radical. Com sua linguagem simbólica, Ezequiel indicava os passos para a construção do mundo novo:

Visão de Ezequiel da ressurreição dos ossos (Ezequiel 37: 1-14), óleo sobre tela, autor desconhecido, escola alemã do século XVII.
  • Assumir a responsabilidade pelo fracasso histórico de um sistema que se corrompeu completamente, provocando a ruína de toda a nação.
  • Compreender que a simples reforma de um sistema corrompido não gera nenhuma sociedade nova; apenas reanima o velho sistema que, cedo ou tarde, acabará sempre nos mesmos vícios.
  • Converter-se a Deus, assumindo o seu projeto; e, a partir daí, construir uma sociedade justa e fraterna, voltada para a liberdade e a vida.

Com esse programa profético, vislumbrava-se um futuro novo: Deus voltaria para o meio de seu povo (43:1-7), provocando o surgimento de uma sociedade radicalmente nova. Aí, todos poderão participar igualmente dos bens e decisões que constroem a relação social a partir da justiça. Desse modo, todos poderão reconhecer que, a partir desse dia, o nome da cidade será: Yahweh está aí (48:35)[2].

A doutrina deste profeta tem, por núcleo, a renovação interior: é preciso criar, para si, um coração novo e um espírito novo (18:31); ou ainda, o próprio Deus dará "outro" coração, um coração "novo", e infundirá, no homem, um espírito "novo" (11:19; 36:26)[4].

Uma curiosidade sobre Ezequiel é que ele e o profeta Daniel são os únicos além de Jesus que foram chamados de filho do homem.

Ezequiel dá origem à corrente apocalípticaː suas grandiosas visões antecipam as de Daniel e as do autor de Apocalipse[4].

Ezequiel e o Propósito do seu Livro

O propósito das profecias de Ezequiel foi duploː

  1. entregar a mensagem divina do juízo ao povo apóstata de Judá e Jerusalém (1-24) e às sete nações estrangeiras ao seu redor (25-32);
  2. conservar a fé do povo remanescente fiel a Deus no exílio concernente à restauração de seu povo segundo o concerto e a glória final do reino de Deus (33-48).

O profeta também ressaltava a responsabilidade pessoal de cada indivíduo diante de Deus, ao invés de somente culpar os antepassados e seus pecados como a causa do exílio como julgamento (18.1-32;33.10-20).

Ver também

Referências

  1.  Holman Bible Editorial Staff, Holman Concise Bible Dictionary, B&H Publishing Group, USA, 2011, p. 214
  2. ↑ Ir para:a b Ezequiel Arquivado em 11 de dezembro de 2009, no Wayback Machine.Edição Pastoral da Bíblia, acessado em 17 de agosto de 2010
  3.  Tradução Ecumênica da Bíblia, Ed. Loyola, São Paulo, 1994, p 803
  4. ↑ Ir para:a b Bíblia de Jerusalém, Nova Edição Revista e Ampliada, Ed. de 2002, 3ª Impressão (2004), Ed. Paulus, São Paulo, p 1.244
  • Este artigo foi inicialmente traduzido, total ou parcialmente, do artigo da Wikipédia em inglês, cujo título é «Ezekiel».

Ligações externas

Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Ezequiel
Ícone de esboçoEste artigo sobre a Bíblia é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.

SEVERO de Bizia, Santo


JOÃO CASSIANO de Marselha, Santo


VALERIANO de Cimiez, Santo


JOANA de Orvieto, Beata



MARGARIDA MARIA LÓPEZ DE MATURANA, Beata


NICÉFORO DE JESUS E MARIA (Vicente Diez Tejerina), e 5 companheiros JOSÉ ESTALAYO GARCIA, EPIFÂNIO SIERRA CONDE, ABÍLIO DA CRUZ RAMOS Y RAMOS, ZACARIAS FERNANDEZ CRESPO e FULGÊNCIO CALVO SÀNCHEZ, Beatos


GERMANO DE JESUS E MARIA (Manuel Pérez Giménez) e 8 companheiros 
FILIPE DO SAGRADO CORAÇÃO DE MARIA 
(Filipe Valcado Granado), presbitero, MAURÍLIO DO MENINO JESUS (Maurílio Macho Rodriguez), 
JOSÉ DE JESUS E MARIA 
(José Osés Sáinz), 
JÚLIO DO SAGRADO CORAÇÃO 
(Júlio Mediavilla Concejero), 
JOSÉ MARIA DE JESUS AGONIZANTE (José Maria Ruiz Martinez), LAUREANO DE JESUS CRUCIFICADO (Laurindo Prosaño Cuesta), ANACÁRIO DA IMACULADA (Anacário Benito Rozal) e 
FILIPE DE SÃO MIGUEL 
(Filipe Ruiz Fraile), religiosos, Beatos


EMÍLIO ARCE DIEZ, Beato
VITORIANO FERNÁNDEZ REINOSO, Beato


SIMÃO REYNES SOLIVELLAS, Beato
MIGUEL PONS RAMIS, Beato
FRANCISCO MAYOL OLIVER, Beato
PAULO NOGUERA TRIAS, Beato


CATARINA DO CARMO 
(Catarina Caldés Sócias), Beata
MICAELA DO SACRAMENTO 
(Micaela Rullán Ribot), Beata
PRUDÊNCIA CANELLAS GINESTÁ, Beata


CRISTINO GONDEK, Beato


BASÍLIO HOPKO, Beato





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Local de processamento deste blogue, na cidade do Porto



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ANTÓNIO FONSECA

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