quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Nº 1140 - 29 DE SETEMBRO DE 2010 - FÁTIMA, SANTOS DE CADA DIA, ETC.,

Ó Santíssima Trindade, eu Vos adoro, Meu Deus, meu Deus.

Eu vos amo no Santíssimo Sacramento” 

-  (Lúcia, 2006: 174)

FÁTIMA RECEBE OS PAPAS…
BEATIFICAÇÃO DOS PASTORINHOS
O processo de beatificação dos videntes de Fátima, Francisco e Jacinta Marto, depois das primeiras diligências feitas em 1946, foi iniciado em 1952. Contudo, devido à sucessão dos bispos da diocese de Leiria-Fátima e às modificações introduzidas após a realização do Concílio Vaticano II, os processos só foram entregues à Sagrada Congregação para a Causa dos Santos em 1979.
Tão longa demora deveu-se não só à morosidade do processo que era exigida pelo Direito Canónico vigente como também aos obstáculos criados por uma corrente de teólogos com convicção de que crianças de tão tenra idade não tinham capacidade para praticar virtudes heróicas.
Porém, em 1981, a Sagrada Congregação para a Causa dos Santos estudou a possibilidade de beatificação e canonização de crianças não-mártires, abrindo, assim perspectivas favoráveis à beatificação de Francisco e de Jacinta Marto.
A publicação dos decretos de heroicidade de virtudes dos dois videntes, de 13 de Maio de 1989, foi importante para alcançar a beatificação. Todo este processo ficou concluído em Maio de 2000, quando João Paulo II se dirigiu a Fátima para beatificar os dois Pastorinhos. Em Novembro de 2004 foi entregue na Congregação Pontifícia para as Causas dos Santos o processo para a canonização de Francisco e Jacinta Marto, encontrando-se desde então em análise.
 
(Contínua amanhã com a rubrica FÁTIMA RECEBE OS PAPAS…(3) – se Deus quiser…) 
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SANTOS ARCANJOS MIGUEL, GABRIEL e RAFAEL

Arcanjos, os únicos cujos nomes constam na Bíblia,

Setembro 29

 

Miguel, Gabriel y Rafael, Arcángeles

Miguel, Gabriel e Rafael, Arcanjos

Arcanjos

A Sagrada Escritura só nos indica o nome de três Arcanjos: S. MIGUEL, S. GABRIEL e S. RAFAEL. Dos outros conhecemos muitas das suas actuações e experimentamos o seu benéfico influxo, mas desconhecemos os seus nomes. Algo mais, que se saiba a este respeito, vem-nos por revelações particulares e estas só nos dão garantia da autenticidade quando aprovadas pela Santa Igreja. Contentemo-nos agora, com o que a Revelação Oficial nos ensina.

S. MIGUEL- A Escritura apresenta-no-lo como o Príncipe das milícias celestes, o defensor da glória do Senhor. Lemos no Apocalipse: «Houve uma batalha no céu; Miguel e os seus Anjos guerrearam contra o Dragão. O Dragão batalhou, juntamente com os seus Anjos, mas foi derrotado e não se encontrou mais um lugar para eles no céu» (Ap. 12, 7-8). Miguel é o Anjo do Povo de Deus, o seu Defensor no tempo da angústia (Dan 10, 12-21). «Naquele tempo surgirá Miguel, o grande príncipe, constituído defensor dos filhos do seu povo, e será tempo de angústia qual jamais houve» (Dan 12, 1). A Igreja é o novo Israel, o povo de Deus. Miguel é chamado a defendê-la contra os seus inimigos internos e externos. Vivemos um tempo quase apocalíptico, em que o «Dragão» e a apostasia se apoderam de muitas almas e querem sacudir o edifício da Igreja. Por isso, mais necessária se torna a intervenção do chefe das milícias celestes e protector da Santa Igreja. O papa Leão XIII mandou rezar no fim da missa uma oração a S. Miguel Arcanjo, príncipe das milícias celestes, para nos proteger no combate contra Satanás e os outros espíritos malignos que vagueiam pelo mundo para perder as almas. esta prática esteve em vigor durante 80 anos. S. Miguel foi constituído por Paulo VI (23.4.1976) padroeiro principal dos Agentes de Segurança Pública em toda a Nação Portuguesacf. Cruzada, Julho de 1978, Supl., p.. 11 (Pio XII já fizera o mesmo com  a Itália, em 1949).

S. GABRIEL – É o Anjo da Encarnação. Foi ele que anunciou a Daniel que daí a 70 semanas havia de nascer o Messias Salvador (Dan 9, 20-27). Apareceu a Zacarias, comunicando-lhe que a sua esposa Isabel, apesar da idade avançada, ia ser mãe do Precursor (Lc 1, 11-22); «Eu sou Gabriel: assisto diante de Deus e fui enviado para anunciar-te esta boa nova» (Lc 1, 19). Ele é, sobretudo, o Anjo que anuncia o mistério da Encarnação e que pede a Nossa Senhora o consentimento para ser Mãe de Deus. É ele que pela primeira vez profere aquelas palavras que todas as gerações hão-de repetir no decurso dos séculos para saudar e louvar a Virgem de Nazaré: «Ave, cheia de graça. O Senhor é convosco» (Lc 1, 28). Quando rezarmos a Ave-Maria unamo-nos a este Anjo; que ele nos ensine a cumprimentar Maria com a mesma emoção e piedade com que ele o fez.

S. RAFAEL – É o Anjo benfazejo que acompanha o jovem Tobias na sua viagem desde Nínive até à Média, que o defende dos perigos e que patrocina o seu casamento com Sara. É ele que tira da cegueira o velho Tobias. Dá-se a conhecer ao seu jovem protegido com estas palavras: «Louvai a Deus do céu e agradecei-lhe por ter usado de misericórdia convosco! A oração, com o jejum e a esmola, vale mais que os tesouros do ouro. A esmola liberta da morte; mas quem comete pecados e injustiças é inimigo da sua alma». E ao pai disse: «Quando oravas com lágrimas e sepultavas os mortos, era eu quem apresentava ao Senhor as tuas preces. Agora o Senhor Deus mandou-me para te curar. Sou o Anjo Rafael, um dos sete Anjos que assistimos diante do Senhor» (Tob 5-12). Peçam-lhe os jovens que os acompanhe nos vaivéns da vida e que os ajude nos problemas do noivado. Que os médicos e enfermeiros experimentem, a sua protecção no trato com os doentes e que os viandantes o tenham como companheiro das suas jornadas. Honrando os Anjos, exaltemos o poder de Deus, Criador do mundo visível e invisível, pois – como diz o Prefácio da Missa de hoje - «resulta em glória para Vós a honra que prestamos a eles como criaturas dignas de Vós; e na sua inefável beleza, Vós mostrais como sois grande e digno de ser amado sobre todas as coisas». Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Ver também www.es.catholic.net/santoral e www.santiebeati.it

Consulta também San Miguel Arcángel, San Rafael Arcángel, San Gabriel Arcángel  Los Ángeles

• Luis Monza, Beato
Setembro 29 Presbítero e Fundador,

Luis Monza, Beato

Luis Monza, Beato

Sacerdote e Fundador
das Pequenas Apóstolas da Caridade

Martirológio Romano: Dom Luis Monza, sacerdote da Arquidiocese de Milão e fundador das Pequenas Apóstolas da Caridade.
Data de beatificação: 30 de Abril de 2006 pelo Papa Bento XVI, em cerimónia realizada em Milão, Itália.

Nació en Cislago, provincia de Varese (Italia), el 22 de junio de 1898, en una familia campesina cuyas únicas riquezas eran el trabajo y la fe. Entró en el seminario a los dieciocho años, después de haber conocido a fondo la fatiga del trabajo del campo.
El 19 de septiembre de 1925 recibió la ordenación sacerdotal, incardinado en la Archidiócesis de Milán.
Como primera labor pastoral, fue destinado al Oratorio masculino de la parroquia de Vedano Olona. El inicio de su ministerio sacerdotal estuvo marcado por todo tipo de pruebas, incluida la cárcel durante el régimen fascista: fue acusado injustamente de haber organizado un atentado. Tras cuatro meses de prisión fue absuelto y liberado.
En 1929 el arzobispo metropolitano lo trasladó al santuario de la Virgen de los milagros de Saronno, donde se dedicó a la animación de la juventud.
Allí, ensanchó su mirada al mundo entero, marcado por la soledad, la tristeza y el egoísmo, pues estaba convencido de que "urgía ayudarle a experimentar el amor de Dios". Se trataba de una gran intuición, aunque tuvo que esperar que el Señor le indicara cuál era el camino concreto que debía seguir.
En particular, ante el mundo "paganizado" tuvo la intuición de ver en la caridad de los primeros cristianos el medio más apto para acercarse al hombre contemporáneo y anunciarle el Evangelio de Cristo. Los cristianos debían ser testigos del amor de Dios dentro de la sociedad misma, en la vida diaria y en la actividad profesional. "Cada uno de vosotros —decía— debe ser un artista de almas. Debemos reproducir la belleza de Jesús no en una tela, sino en las almas. Y el pincel del apostolado no debe caer nunca de nuestra mano".
En 1936 fue nombrado párroco de San Giovanni, en Lecco, donde destacó como "sacerdote según el corazón de Dios". Siempre estaba disponible para los pobres, los enfermos y los perseguidos injustamente. Durante la segunda guerra mundial se esforzó en particular por ayudar a sus feligreses que estaban en el frente de batalla.
En 1937 encontró el camino que el Señor le tenía preparado: fundar el instituto secular de las Pequeñas Apóstoles de la Caridad. Primero creó la asociación "Nuestra Familia" para la asistencia socio-sanitaria, la instrucción y la formación de las personas discapacitadas y menos favorecidas, sobre todo niños, a fin de que pudieran luego insertarse en el difícil contexto social. Las Pequeñas Apóstoles de la Caridad siguen realizando ese apostolado. Están presentes en Italia, Sudán, Brasil, Ecuador; y colaboran también en China, Marruecos y Palestina.
Sin embargo don Luigi Monza no pudo ver el desarrollo de su obra: murió, a causa de un infarto, el 29 de septiembre de 1954.
Su celo en el ministerio parroquial, el esmero que ponía en la catequesis y la liturgia, la predicación fervorosa y concreta, y la cercanía a la gente pobre del barrio, hicieron de él un modelo de vida sacerdotal.
Reproduzido com autorização de Vatican.va

Renato Goupil. Santo
Setembro 29 Mártir,

Renato Goupil. Santo

Renato Goupil. Santo

Martirológio Romano: Em Ossernenon, paixão de santo Renato Goupil, mártir, que, médico e cooperador com santo Isaac Jogues, foi assassinado a golpes de machado por um nativo (1642).
Data de canonização: Foi canonizado por Pío XI em 29 de Junho de 1930, junto com sete mártires do Canadá.

Santo René (Renato) Goupil, nasceu em Anjou (França) em 15 de Maio de 1608 e morreu em 29 de Setembro de 1642 em Ossernenon (perto de Nova York, E.E.U.U.). É um Santo Mártir jesuita e primeiro mártir nos EE.UU.
Foi baptizado em St-Martin-du-Bois perto de Angers, França em 15 de Maio de 1608. Trabalhou como voluntário em hospitais de Quebec junto aos jesuítas, considerando-se-lhe un "donado" (pessoa que, prévias fórmulas rituais, há entrado por servente numa ordem ou congregação religiosa, e assiste nela com certa espécie de hábito religioso, mas sem fazer profissão).
Em 1642 viajou às missões dos hurones. Esteve trabalhando em Nova York com
Santo Isaac Jogues. Foi capturado pelos iroqueses e torturado.
Os iroqueses haviam desencadeado desde 1642 uma guerra implacável, armados pelos colonos holandeses estabelecidos em Nova Amesterdão, a feitoria da desembocadura do rio Hudson (mais tarde Nova York). As tribos algonquinas e huronesas, aliadas dos franceses, padeceram um feroz ataque. Sob a ameaça que se discernia, o padre Jogues se ofereceu a levar uma mensagem a Quebec desde a missão de Santa María. A flotilha em que viajava foi capturada pelos iroqueses e o padre Jogues e o irmão Renato Goupil, que o acompanhava, ficaram prisioneiros.
Goupil perdeu a vida em 29 de Setembro de 1642, a mãos de um mohawk, furioso porque René fez o sinal da cruz na frente de seu filho, descarrega com todas suas forças, sobre a cabeça do jesuita, o tomahawk, ou machado de guerra. Isto ocorreu perto de Aviesville, Nova York.
É o patrono dos anestesistas.

João de Montmirail, Beato
Setembro 29 Monge,

Juan de Montmirail, Beato

Juan de Montmirail, Beato

Monge Cisterciense

Martirológio Romano: No mosteiro cisterciense de Longpont, em França, beato Juan de Montmirail, que deixou sua profissão de esclarecido cavaleiro pela de humilde monge (1217).
Etimologia: João = Deus é misericórdia. Vem da língua hebraica.

Uma pessoa cristã é aquela que está cheia de Deus e de seu Espírito. E quando isto sucede se sente querido por todo o mundo, e trabalha sem descanso por amor ao Evangelho.
Desde menino teve a sorte de receber uma educação fundamente cristã. Seu pai, que tinha grande influência, o colocou na corte do rei Luis VII.
O jovem era de um espírito alegre, vivaz, divertido, com valor tanto no trabalho como no jogo.
O rei de França, Felipe Augusto, o nomeou seu conselheiro pessoal. Se casou com uma jovem da alta nobreza.
Desde este instante tão só passava por sua cabeça a paixão da glória e da fama.
Se converteu no protótipo da Idade Média.
Era um senhor com dinheiro em abundância, boa educação, liberal, guerreiro...tudo isto e mais o fizeram brilhar a grande altura entre seus contemporâneos.
Mas se encontrou com um religioso que foi seu director espiritual. Pouco a pouco sua forma de ser foi mudando. Passou do orgulho à humildade.
Lentamente ia deixando os prazeres da corte pelos do espírito.
Saiu para retirar-se a suas propriedades num primeiro momento; já não escutava os conselhos que lhe dava o rei e passava grande tempo em oração com os canónicos.
Se fez uma pequena cabana para viver em solidão, sem por isso descuidar seus deveres, entre os que figuravam em primeiro lugar a educação de seus seis filhos, a administração de suas terras.
Depois deixou seus bens a sua mulher e tomou o hábito de cisterciense na abadia de Longpont.
Sua família o tratou de louco, a corte o recusou e os mesmos campesinos se riam dele. Havia crucificado sua vida com a de Cristo. Morreu no ano 1217.
¡Felicidades a quem leve este nome!
Comentários ao P. Felipe Santos:
fsantossdb@hotmail.com

• Alarico (ou Adelrico) de Ufnau, Santo
Setembro 29 Eremita,

Alarico de Ufnau, Santo

Alarico de Ufnau, Santo

Eremita

Martirológio Romano: Na ilha de Ufnau, do lago de Zurich, entre os helvécios (hoje Suíça), santo Adelrico ou Alarico, presbítero e eremita (s. X).
Etimologia: Alarico harmonia. Vem da língua alemã.

Há pessoas que entram jovens nas congregações religiosas, Santo Alarico entrou muito jovem na abadia dos Beneditinos de Eissieden, Suíça.
Se crê que pertencia a uma família nobre e ilustre dos Buckhard.
Antes de ser beneditino, havia vivido como ermitão. Depois inclusive, sendo muito jovem, se ia de vez em quando a esta vida solitária à ilha de Ufnau, no lago de Zurcí.
Uma vez que voltava ao mosteiro, o encarregaram de fazer cargo da portaria do mosteiro.
Havia três classes de porteiros: os do coro, para avisar as horas da oração a cada monge; o porteiro dos vinhos para as comidas e ceias.
E por último estava o porteiro que atendia com amor e distinção os viajantes e hóspedes.
Não se sabe qual dos três foi o de Alarico.
Desde logo, não deveria estar muito a gosto quando pediu ao abade que o deixasse ir para sempre para a ilha de Ufnau.
Nela, entre preces, penitência, meditação da Palavra de Deus e suas contemplações da natureza, morreu no ano 973.
Escolheu o amor de Deus manifestado em sua criação divina.
Jamais sofreu a tentação da desilusão porque Deus habitava em seu belo coração.
¡Felicidades a quem leve este nome!
Comentários a P. Felipe Santos:
fsantossdb@hotmail.com

João de Dukla, Santo
Setembro 29 Presbítero,

Juan de Dukla, Santo

Juan de Dukla, Santo

Presbítero Franciscano

Martirológio Romano: Em Lviv, na Polónia (hoje en Ucrânia), são João de Dukla, presbítero da Ordem de Irmãos Menores, que viveu uma vida oculta e ascética segundo usança dos Observantes, com fervente dedicação pastoral à cura de almas e fomento da unidade dos cristãos (1484).
Data de canonização: João Paulo II o canonizou em Krosno (Polónia) em 10 de Junho de 1997.

Sacerdote professo da Ordem dos Frades Menores, primeiro Conventual e logo Observante ou Bernardino.
Nasceu em redor do ano 1414 em Dukla (Polónia), perto das fronteiras de Eslováquia e de Ucrânia. Depois de uma breve experiência de vida eremítica, ingressou na Custódia dos Frades Menores de Rússia (Ruténio). Ordenado sacerdote, se dedicou à pregação e ao serviço pastoral nos vastos territórios das actuais repúblicas de Ucrânia, Moldávia e Bielorrússia. Foi guardião de vários conventos, entre eles o de Krosno, e governou a custódia de Leópoli. Perdeu a vista vários anos antes de morrer.
Faleceu em 29 de Setembro de 1484 em Leópoli (hoje, Lvov, Ucrânia), recitando os salmos penitenciais com seus irmãos. Após sua morte, sua fama de santidade se converteu muito cedo em culto público em toda a região. Sua tumba se encontra no convento franciscano de sua cidade natal, Dukla.
Clemente XII confirmou seu culto imemorial em 21 de Janeiro de 1733, e o proclamou co-patrono principal do reino de Polónia e do grã ducado de Lituânia em 5 de Setembro de 1739.
O processo de canonização se interrompeu com a repartição de Polónia, e se retomou em 1945. João Paulo II o canonizou em Krosno (Polónia) em 10 de Junho de 1997.

 

• Santiago de Rafelbuñol, Beato
Setembro 29 Presbítero e Mártir,

Santiago de Rafelbuñol, Beato

Santiago de Rafelbuñol, Beato

Presbítero e Mártir

Martirológio Romano: Em Gilet, perto da cidade de Valência, em Espanha, beato Jaime Mestre Iborra, presbítero da Ordem de Irmãos Menores Capuchinhos e mártir, que derramou seu sangue por Cristo durante a perseguição religiosa (1936).
Data de Beatificação: Em 11 de Março do ano 2001, o papa João Paulo II beatificou a 233 mártires da perseguição religiosa em Espanha (1936-39).

Um total de 12 capuchinhos e 5 clarissas receberam a coroa do martírio durante a perseguição religiosa em Espanha serviam ao Senhor e à Igreja vivendo e trabalhando na Comunidade Valenciana.
Os doze capuchinhos eram religiosos, sacerdotes e irmãos professos, pertencentes à Província do Preciosíssimo Sangue de Cristo, de Valência, e foram martirizados em diversos lugares das terras valencianas, sem lhes terem feito nenhum processo judicial digno de tal nome, simplesmente porque eram religiosos. Todos eles, de idades diferentes compreendidas entre os 23 e os 80 anos, provinham das distintas fraternidades da Província religiosa, e estavam empenhados em trabalhos e apostolados diversos: pregadores, confessores, professores e formadores, outros empenhados nos trabalhos de serviço à fraternidade e à gente que se acercava do convento. O mais jovem deles é o diácono
Enrique de Almazora, de 23 anos, martirizado em Castellón, e o mais ancião o irmão Fidel de Puzol, de 80 anos, martirizado em Sagunto.
Também as cinco monjas capuchinhas pertenciam a mosteiros situados na Comunidade Valenciana: Agullent, Castellón e Valência, e foram martirizadas em solo valenciano.
O Beato Santiago de Rafelbuñol (no século, Santiago Mestre Iborra), sacerdote, nasceu em Rafelbuñol (Valencia) em 10 de Abril de 1909, e foi fuzilado em Gilet (Valência) em 29 de Setembro de 1936. Professou na Ordem Capuchinha em 7 de Junho de 1925 e foi ordenado sacerdote em Roma em 26 de Março de 1932. Obteve o grau de doutor em teologia pela Universidade Gregoriana de Roma. Já na sua Província, foi vice-reitor do Seminário Seráfico de Massamagrell. Quando houve que encerrar o Seminário, se preocupou em pôr a salvo aos seminaristas, e logo se refugiou em sua casa paterna de Rafelbuñol. Em 26 de Setembro de 1936 foi preso. Se havia apresentado espontaneamente ante o Comité oferecendo-se em troca da liberdade de seus oito irmãos e seu pai. Na cadeia ouviu em confissão a todos. Na noite de 28 para 29 foi fuzilado junto com seus oito irmãos e o pai.

BEATO NICOLAU DE FORCA PARLENA

Sacerdote (De 1349 a 1449)

Nicolás de Forca Palena, Beato

Nicolás de Forca Palena, Beato

Monje e Presbítero

 

Diz-se que Bramante, Il rovinante, o destruidor, propôs a S. Pedro, para levar ao paraíso, a construção duma bela e larga estrada em vez do difícil caminho velho. Bramante, o grande arquitecto, nascido em 1444 e falecido em 1514, é o Renascimento com todas as suas audácias; mas o nosso Nicolau, falecido em 1449, era a velha escola, e para ir para o céu seguiu o caminho velho, lento e custoso. Gastou um século para chegar ao fim. Nicolau de Forca Palena nasceu na antiga região dos Pelinhianos, na Itália; lá se encontra a grande encruzilhada de Sulmona (a pátria do poeta latino Ovídio), redemoinho das estradas da Itália central nos Abrusos. Depois de receber o sacerdócio, Nicolau veio a Roma, onde um solitário da região do Campo de Marte o iniciou numa vida mais perfeita. Por 1425, o beato Pedro Gambacorta, fundador dos Eremitas de S. Jerónimo ou Jerónimos, empreendeu uma peregrinação a Roma e contraiu amizade com Nicolau. Quando Pedro morreu, em Veneza, em 1435, depois de várias fundações, Nicolau tinha já saído do centro da cidade para se fixar, não longe do Vaticano, na extremidade setentrional do monte Janículo, onde construiu, concorrendo o papa Nicolau V, a igreja e o mosteiro de Santo Onófrio. Foi lá que ele morreu em 1449, com cem anos. Fundara em 1417 um eremitério em Nápoles. O papa Eugénio IV deu-lhe um mosteiro perto de Florença. A união oficial de Santo Onófrio e dos Jerónimos foi assinada somente em 1446. A multidão pôde honrar por três dias o corpo do beato, exposto à veneração. Em 1606 foi colocado em Santo Onófrio um monumento que imitava um altar. Em 1640 foram publicadas imagens de Nicolau aureolado. Em 1648, a Sagrada Congregação dos Ritos permitiu que fossem dadas e expostas relíquias suas. Em 1712 foi colocado, o que se conservava, debaixo do altar-mor. Em 1648, a terra chamada Forca Palena obteve licença para o festejar utilizando o comum dos confessores não pontífices. Na igreja de Santo Onófrio continua ainda hoje a ser venerado. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Ver também www.es.catholic e www.santiebeati.it

 

LOURENÇO RUÍZ

e 15 companheiros Domingo Ibáñez de Erquicia, Jacobo Kyuhei Gorobioye Tomonaga, Antonio González, Miguel de Aozaraza, Guillermo Courtet, Vicente Shiwozuka, Lucas Alfonso Gorda, Jordán (Jacinto) Ansalone, Tomás Hioji Rokuzayemon Nishi, Francisco Shoyemon, Miguel Kurobioye, Mateo Kohioye, Magdalena de Nagasaki, Marina de Omura e Lázaro de Kyoto Santos 

Lorenzo Ruiz y 15 compañeros, Santos

Lorenzo Ruiz e 15 companheiros, Santos

(*) Conforme podem verificar esta biografia foi publicada ontem, através da versão de www.es.catholic.net/santoral

Mártires no Japão

No domingo, 18 de Outubro de 1987, João Paulo II canonizou, na Praça de S. Pedro, 16 missionários martirizados no Japão, entre os anos de 1633-1637. O mesmo Sumo Pontífice os tinha beatificado em Manila, no dia 18 de Fevereiro de 1981, por ocasião da sua visita às Filipinas. Eis algumas das suas palavras na homilia da beatificação: «…Lourenço Ruíz, guiado pelo Espírito Santo a caminho de um termo inesperado depois de uma viagem aventurosa, disse aos juízes que era cristão, que devia morrer por Deus, e que estava pronto a dar a sua vida por Ele, mil vezes que fosse.Se tivesse muitos milhares de vidas, oferecê-las-ia todas por Ele. Nunca o renegarei. Podeis matar-me, se isto é o que desejais. Morrer por Deus é a minha vontade”. Nestas palavras contemplamos uma síntese da sua personalidade, uma descrição da sua fé e a razão da sua morte. Foi neste momento que este jovem, pai de família, professou e levou à prática a catequese cristã que recebera na escola dos Frades Dominicanos de Binondo… O exemplo de Lourenço Ruíz, filho de pai chinês e de mãe tagala, recorda-nos que a vida de cada um, a vida inteira, deve estar à disposição de Cristo. Ser cristão significa dar-se cada dia, em resposta ao dom de Cristo que vem ao mundo para que todos tenham a vida e a tenham em abundância… A amável figura do primeiro mártir filipino não seria todavia plenamente compreendida no seu contexto histórico se não se celebrasse o testemunho dado pelos seus quinze companheiros, que foram martirizados em 1633, 1634 e 1637. Formam um grupo guiado por dois homens: Domingos Ibañez de Erquícia, vigário provincial da missão japonesa, nascido em Regil, na Diocese espanhola de San Sebastian; e Tiago Kyuhei Tomonaga, nascido em Kyudetsu, na Diocese de Nagasáqui. Ambos pertenceram à província dominicana do Santo Rosário, nas Filipinas, fundada em 1587 para a evangelização do Extremo Oriente. O grupo inteiro dos companheiros de Lourenço era composto por nove sacerdotes, dois irmãos professos, dois membros da Ordem Terceira, um  catequista e um guia intérprete. Nove eram japoneses, quatro espanhóis, um francês e um italiano». L’OSS. ROM. 1.3.1981; 25.10.1987. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt

 

21650 > San Gabriele Arcangelo 29 settembre - Festa MR
21600 >
San Michele Arcangelo 29 settembre - Festa MR
21625 >
Santi Michele, Gabriele e Raffaele Arcangeli 29 settembre - Festa MR
21700 >
San Raffaele Arcangelo 29 settembre - Festa MR

72445 > Sant' Alarico (Adelrico) Eremita 29 settembre MR
72465 >
Beato Carlo di Blois Duca di Bretagna 29 settembre MR
72435 >
San Ciriaco (Quiriaco) Eremita in Palestina 29 settembre MR
93195 >
Beato Dario Hernandez Morato Sacerdote gesuita, martire 29 settembre MR
72420 >
Sant' Eutichio Vescovo e martire 29 settembre MR
92246 >
Beato Francisco de Paula Castello y Aleu Martire 29 settembre MR
72430 >
San Fraterno di Auxerre Vescovo 29 settembre MR
21650 >
San Gabriele Arcangelo 29 settembre - Festa MR
93156 >
Beato Giacomo da Rafelbunol (Santiago Mestre Iborra) Sacerdote e martire 29 settembre MR
91624 >
San Giovanni da Dukla Francescano polacco 29 settembre MR
72460 >
Beato Giovanni di Montmirail 29 settembre MR
93502 >
Beato Giuseppe Casas Ros Seminarista, martire 29 settembre
94004 >
Beato Giuseppe Villanova Tormo Sacerdote salesiano, martire 29 settembre
90894 >
San Grimoaldo di Pontecorvo Sacerdote 29 settembre
91139 >
San Lotario I Imperatore e monaco 29 settembre
72440 >
San Ludwino (Liudvino) di Treviri Vescovo 29 settembre MR
72455 >
San Maurizio di Langonnet Abate 29 settembre MR
21600 >
San Michele Arcangelo 29 settembre - Festa MR
72250 >
Santi Michele di Aozaraza, Guglielmo Courtet, Vincenzo Shiwozuka, Lazzaro di Kyoto e Lorenzo Ruiz Martiri 29 settembre MR
21625 >
Santi Michele, Gabriele e Raffaele Arcangeli 29 settembre - Festa MR
92609 >
Beato Nicola da Forca Palena 29 settembre MR
93194 >
Beati Paolo Bori Puig e Vincenzo Sales Genovés Gesuiti, martiri 29 settembre MR
21700 >
San Raffaele Arcangelo 29 settembre - Festa MR
92964 >
San Renato Goupil Martire 29 settembre MR
92729 >
Sante Ripsima, Gaiana e compagne Martiri in Armenia 29 settembre MR

  • http:  www.es.catholic.net/santoral  -  www.santiebeati.itwww.jesuitas.pt (livro SANTOS DE CADA DIA)

     

    António Fonseca

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