domingo, 11 de setembro de 2011

Nº 1039-2 - A RELIGIÃO DE JESUS – 24º DOMINGO DO TEMPO COMUM - 11 DE SETEMBRO DE 2011

Nº 1039-2

Do livro , A RELIGIÃO DE JESUS, de José Mª CastilloComentário ao Evangelho do diaCiclo A (2010-2011)Edição de Desclée De Brouwer – Henao, 6 – 48009 Bilbaowww.edesclee.cominfo@edesclee.com:

tradução de espanhol para português, por António Fonseca

Estrela O texto dos Evangelhos, que inicialmente estavam a ser transcritos e traduzidos de espanhol para português, diretamente através do livro acima citado, são agora copiados mediante a 12ª edição do Novo Testamento, da Difusora Bíblica dos Missionários Capuchinhos, (de 1982, salvo erro..). No que se refere às Notas de Comentários continuam a ser traduzidas como anteriormente. AF.

11 de Setembro de 2011

24º DOMINGO DO TEMPO COMUM

Mt 18, 21-35

Então, Pedro, aproximando-se, disse-Lhe: «Senhor, se o meu irmão me ofender, quantas vezes lhe deverei perdoar? Até sete vezes?» Jesus respondeu: «Não te digo sete vezes, mas setenta vezes sete». Por isso o reino dos céus é comparável a um rei que quis ajustar contas com os seus servos. Logo ao princípio, trouxeram-lhe um que lhe devia dez mil talentos. Não tendo ele com que pagar, o senhor ordenou que fosse vendido com a mulher, os filhos e todos os seus bens, para assim  pagar a dívida. O servo lançou-se então aos seus pés, dizendo: «Concede-me um prazo e pagar-te-ei tudo». Levado pela compaixão, o senhor daquele servo deu-lhe liberdade e perdoou-lhe a dívida. Ao sair, o servo encontrou um dos seus companheiros que lhe devia cem denários. Segurando-o, apertou-lhe o pescoço e sufocava-o, dizendo: «Paga o que me deves!» O doutro caiu a seus pés, suplicando: «Concede-me um prazo e pagar-te-ei» Mas ele não concordou e mandou-o prender até que lhe pagasse tudo quando lhe devia. Testemunhas desta cena, os seus companheiros contristados, foram contar ao seu senhor, o que havia acontecido. O senhor mandou-o então, chamar e disse-lhe: «Servo mau, perdoei-te tudo o que me devias, porque assim mo suplicaste: não devias igualmente ter piedade do teu companheiro, como eu tive de ti?» E o senhor, indignado, entregou-o aos verdugos, até que apagasse tudo o que devia. Assim procederá convosco Meu Pai Celestial, se cada um de vós não perdoar do fundo do coração a seu irmão».

1. Esta parábola afirma que cada qual vai receber de Deus o tratamento que cada um dê aos outros. Quer dizer, o comportamento de cada um com os outros é a medida do comportamento que Deus tem com cada ser humano. Portanto, o respeito, a tolerância, a estima, a capacidade de perdão que cada ser humano tem com as pessoas com quem convive, vai ser esse o respeito, a tolerância, a estima e o perdão que vai receber de Deus.  

2. Aqui estamos, pois, perante um critério fundamental para determinar como há-de ser o nosso comportamento ético. Por suposto, este critério é válido para pessoas crentes.Para justificar uma conduta ética, não se pode deitar mão de Deus. O agnóstico e o ateu podem ser (e existem em abundância) pessoas intocáveis. Mas o que não resulta fácil de entender é que uma pessoa, que carece de uma referência final que esteja acima das circunstâncias, possa ser uma pessoa que actue, se é necessário, contra os seus interesses e a favor dos interesses dos outros. O trágico deste momento é que há já demasiada gente, que não tem mais critério, na hora de agir, pois o que lhe interessa é o que lhe convém. sem pensar que o faça com os outros, será a medida da sua dita ou desdita.

3. Porque há pessoas incapazes de tratar aos outros como eles querem ser tratados? Porque não têm mais referência nem mais critério que a gratificação imediata do que os satisfaz. A parábola deste evangelho deixa patente que quem procede assim, no fundo, é o ser mais desgraçado. E é o que, em definitivo, tem pior futuro.

Compilação por

António Fonseca

http://bibliaonline.com.br/acf

http://bibliaonline.com.br/acf; http://es.catholic.net; http://santiebeati.it; http://jesuitas.pt

NOTA FINAL:

Desejo esclarecer que os comentários aos textos do Evangelho, aqui expressos, são de inteira responsabilidade do autor do livro A RELIGIÃO DE JESUS e, creio eu… apenas retratam a sua opinião – e não a minha ou de qualquer dos meus leitores, que eventualmente possam não estar de acordo com ela. Eu apenas me limito a traduzir de espanhol para português os Comentários e NEM EU NEM NINGUÉM ESTÁ OBRIGADO A ESTAR DE ACORDO. Desculpem e obrigado. AF.

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