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10º A N O
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Leão I Magno, Santo
Memória de São LEÃO I papa e doutor da Igreja que, nascido na Etrúria, actual Toscana, Itália, primeiro foi diácono diligente da Urbe e depois, elevado à cátedra de PEDRO mereceu com todo o mérito ser chamado MAGNO tanto por ter apascentado a sua Grei com uma sublime e prudente pregação como por ter confirmado vigorosamente, por meio dos seus legados ao Concílio Ecuménico de Calcedónia, a recta doutrina sobre a Encarnação de Deus. descansou no Senhor em Roma, junto de São PEDRO onde neste dia foi sepultado. (461)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
A história conhece-o pelo sobrenome de MAGNO ou GRANDE. Oriundo da Toscana, era diácono da Sé Apostólica no tempo de CELESTINO I e pessoas estimadíssima. JOÃO CASSIANO, no prólogo da obra sobre a Encarnação do Senhor, composta no ano de 440 a pedido do mesmo São LEÃO chama-lhe «ornamento da Igreja romana e do divino ministério».
Foi eleito Papa no mesmo ano, quando se encontrava em França com missão política importante. Um mês mais tarde, assim falava ao povo romano reunido na Basílica de Latrão: «O afecto da vossa caridade não estava satisfeito até ser presente aquele que a necessidade de uma grande viagem conservava longe daqui. Dou graças a Deus,. Nosso senhor, e dá-las-ei sempre, como é devido ao auxílio do vosso fervor, pois fizestes de mim um juízo tão favorável, sem que em mim houvesse qualquer título, para o merecer. Peço-vos, pelas misericórdias do Senhor, que ajudeis com as vossas orações aquele que chamaste com os vossos desejos, a fim de o espírito da graça permanecer sobre mim e não chegardes a arrepender-vos da vossa eleição. Conceda-nos a todos a paz Aquele que pôs nos vossos corações o impulso da unanimidade».
No aniversário da sua entronização falará sempre com o mesmo espírito de humildade: «Ao trazer-nos neste dia o aniversário daquele em que Deus quis que eu principiasse o meu cargo episcopal, encontro grande motivo para alegrar-me para a glória de Deus que, a fim de que eu mais O ame, me perdoou muito e, a fim de tornar a sua graça mais admirável, encheu dos seus dons um homem no qual não pôde encontrar mérito nenhum».
Estes homens são os que Deus escolhe como instrumentos seus, para tudo o que é grande. Época de perturbação e revolta. O império romano aos pés dos bárbaros, e arruinado com ele o principal baluarte exterior da unidade da igreja. No Oriente dominava uma nova heresia, o Monofisismo de Êutiques, que punha em Cristo uma só natureza, mistura da divina e humana.
São LEÃO era o home requerido pelas necessidades da Igreja. A salvação do mundo estava então em reforçar e estender o primado romano, fundamento da unidade eclesiástica; e niosso emopregou o Papa um zelo tão afectivo como univerrzal. Era firma e inexpugnável na fé, destro teólogo e hábil diplomata.
A sua carta a Flaviano, bispo de Constantinopla, foi a resplandecente estrela que dirigiu os católicos nas suas lutas contra o Monofisismo. Foi ele o primeiro a estigmatizar o conciliábulo de Éfeso, do ano de 449, com o qualificativo de latrocinium (roubo violento) que lhe ficou na história. Com a mesma decisão com que aprovou os decretos dogmáticos do Concílio de Calcedónia (451), rejeitou também o Cânone 28 em que se pretendia levantar a sé de Constantinopla acima de todas as outras sés patriarcais do Oriente.
Roma não lhe deve menos na ordem temporal. Átila ultrapassara os Alpes e entrara na Itália. O imperador fugia e os generais romanos escondiam-se. O Papa era a única força capaz de impedir a ruína universal. São LEÃO sai ao encontro do conquistador bárbaro, acampado às portas de Mântua. Que sucedeu naquele dia? Só sabemos como certo que o bárbaro se abrandou ao ver diante de si, em atitude de suplicante, o Pontífice dos cristãos e retrocedeu com todo o seu exército.
Isto sucedeu em 452. Pouco depois escrevia o Santo: «Queira Deus que estes males sirvam para emenda dos que sobrevivem, e que, cessando as desgraças, cessem também as ofensas. Será grande misericórdia de Deus apartar Ele os açoites e converter os corações».
O império estava podre e os pecados não cessavam. A imperatriz Eudóxia chama o vândalo Genserico, que se apresenta nas bocas do Tibre com grande esquadra, como flagelo da ira de Deus contra os maus cristãos. O Papa conseguiu do verdugo, em 455, que perdoasse a vida aos Romanos e se abstivesse de incêndios e destruições. Roma salvou-se, mas o castigo foi terrivel. Durante 15 dias esteve sujeita ao saque de mouros e vândalos, que se espraiaram pelas suas ruas como feras. Apenas se salvou o que se acumulara nas três grandes basílicas urbanas. São LEÃO rezava diante das relíquias de São PEDRO.
Alguns anos depois dizia num sermão: «O meu coração está cheio de tristeza e de temor. Os homens correm grande perigo, quando são ingratos a Deus, quando lançam ao esquecimento as suas mercês e nem se arrependem depois do castigo, nem se alegram com o perdão... Há mais entusiasmo pelos demónios que pelos Apóstolos, e atraem mais público os espectáculos insensatos que os bem-aventurados mártires. Todavia, quem salvou esta cidade? ... Foram porventura os jogos do circo, ou antes a protecção dos Santos? As orações dos santos é que mitigaram o rigor da justiça divina e graças a eles, tendo nós merecido a ira, pudemos esperar o perdão».
Rico de méritos e universalmente estimado, LEÃO morreu a 10 de Novembro de 461. Logo foi venerado como Santo e Bento XIV colocou-o entre os doutores da Igreja em 1754. Conservam-se 96 sermões seus autênticos, pregados geralmente nas festas do Senhor e dos Santos, e uma colecção de 143 cartas, sobre questões doutrinais ou litúrgicas.
Sintetizando e completando: Foi o momento em que o império romano se desmoronou no Ocidente, e em que Francos, Visigodos, Vândalos e Borguinhões nele se instalaram, desta vez para não arredarem. Excepto os Francos, que se mantinham pagãos, todos estes bárbaros eram arianos e os Reis deles contavam, claramente com "arianizar" os povos conquistados. Quanto ao Oriente, metade dos bispos eram monofisitas. A Igreja ia então tornar-se herética? LEÃO I foi o Papa de quem se serviu Cristo, então, para cumprir a sua promessa: «as portas do inferno não prevalecerão contra ela».
Tinha os talentos do homem de Estado, um coração nobre e magnânimo, coragem e tenacidade a toda a prova. Não parou ao defender os dogmas da Encarnação e da Trindade, tanto contra os arianos, para quem Jesus era um homem divino, como contra os Monofisitas, para quem o Filho de Deus apenas tomara a aparência da nossa natureza. Restringiu a autonomia das Igrejas particulares e impediu que Bizâncio, onde residia o Imperador, confiscasse em seu proveito o primado romano. É sabido também como, apresentando-se diante de Átila (452) o dissuadiu - por meio de um tributo, evidentemente ! - de ir pilhar, incendiar e destruir, talvez para sempre, a Cidade Eterna. O Concílio de Calcedónia foi o triunfo da doutrina e da autoridade do grande pontífice. Os 500 bispos que o imperador convocara, para resolverem, sobre a questão do Monofisismo, limitaram-se a ler a carta papal, exclamando ao mesmo tempo: «Roma falou por meio de Leão, a causa está decidida; causa finita est».
Demetriano da Pérsia, Santo
Na Antiga Pérsia, o passamento de São DEMETRIANO bispo de Antioquia que foi deportado para o exílio pelo rei Sapor I. 269)
Orestes de Tiana, Santo
Em Tiana, na Capadócia hoje Turquia, Santo ORESTES mártir. (séc. III)
Narsés e José, Santos
Na antiga Pérsia, os santos mártires NÁRSÉS bispo e venerável ancião e JOSÉ seu discípulo, jovem que, por se recusarem a adorar o sol como lhes mandava o rei Sapor II foram decapitados. (343)
Justo de Cantuária, Santo
Em Villa del Foro, Piemonte, Itália, São BAUDOLINO eremita. (séc. VIII)
André Avelino, Santo
Em Nápoles, na Campânia, Itália, Santo ANDRÉ AVELINO presbitero da Congregação dos Cónegos Regrantes célebre pela sua santidade e pelo seu zelo em procurar a salvação do próximo, que fez o árduo voto de progredir cada dia mais nas virtudes e, rico de méritos, morreu santamente aos pés do altar. (1608)
Acíscio Joaquim Piña Piazuelo, Beato
Em Barcelona, Espanha, o Beato ACÍSCIO JOAQUIM PIÑA PIAZUELO religioso da Ordem de São João de Deus e mártir que durante o furor da perseguição foi assassinado em ódio à religião. (1936)
Texto do livro de SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga
Muito popular em Roma e na Itália, é invocado de modo particular contra a morte repentina e a apoplexia.
Nasceu em Castronovo em 1521, formou-se em direito e foi ordenado sacerdote em Nápoles. A seguir, passou a advogar n os tribunais eclesiásticos. Uma pequena mentira em que deslizou, causou-lhe tanto remorso que, renunciando para sempre à profissão de advogado, resolveu dedicar-se exclusivamente à conversão das almas. Confiaram-lhe a reforma duma comunidade de religiosas, e conseguiu-o plenamente. Na mesma ocasião, teve a infelicidade de atrair sobre si a vingança de um libertino que tentou assassiná-lo. Ferido e com o rosto desfigurado, ANDRÉ con seguiou que o vice-rei pwerdoasse ao agressor que, pouco tempo depois, foi morto por um marido ultrajado.
Santo ANDRÉ AVELINO entrou para a Ordem dos Teatinos em 1556; nela exerceu durante dez anos o cargo de Mestre de noviços, fundou casas dessa Ordem em Piacenza e Milão; recusou um bispado que lhe ofereceu GREGÓRIO XIV e regressou a Nápoles, onde as suas virtudes, pregações e milagres lhe suscitaram a admiração geral.
Foi amigo de São CARLOS BORROMEO converteu numerosas pecadoras públicas, foi director espiritual de várias pessoas de categoria e contou entre os seus discípulos Scúpoli, o célebre autor de Combate espiritual. Ele próprio escreveu muito sobre assuntos de ascetismo e edificação. Foi acometido de um ataque de apoplexia aos pés do altar, quando recitava as primeiras orações da missa, e morreu algumas horas mais tarde, depois de ter lutado, como aliás tinha predito, até aos últimos momentos, com o demónio. Faleceu em 10 de Novembro de 1608.
Manuela do Sagrado Coração
(Manuela Arriola Uranga) e Companheiras
BLASA DE MARIA (Joana Francisca Pérez de Labeaga Garcia), LUCILA MARIA DE JESUS (Luzia González Garcia), CASTA DE JESUS (Teresa Vives Missé), ROSÁRIA DE MARIA (Rosa López Brochier), LUÍSA DA EUCARISTIA (Luísa Pérez Andriá), MARIA DA APRESENTAÇÃO (Maria da Apresentação Garcia Ferrero), MARIA DAS DORES DE JESUS CRUCIFICADO (Maria das Dores Monzón Rosales), BORJA DE JESUS (Maria Zenona Aranzábal Barrútia), MÁXIMA DE SÃO JOSÉ (Emília Echevarria Fernández), SULPÍCIA DO BOM PASTOR (Dionísia Rodriguez de Anta), MARIA DAS DORES DA SANTÍSSIMA TRINDADE (Maria das Dores Hernández Santorcuato), MARIA PRIMA DE JESUS (Maria Prima Ipiña Malzárraga), BELARMINA DE JESUS (Belarmina Pérez Martinez), SINFOROSA DA SAGRADA FAMÍLIA (Sinforosa Diaz Fernández), PURIFICAÇÃO DE MARIA (Purificação Martinez Vera) e JOSEFA DE JESUS (Josefa Boix Riera) ÂNGELES (Mercedes), TUNI USTECH, RUPERTA (Conceição Vasquez Árias), HERLINDA (Áurea González Fernández), CECÍLIA (Conceição Iglésias del Campo), FILIPA (Filipa Gutiérrez Garay) e MADALENA (Madalena Pérez), Beatas
Em Madrid, Espanha, as beatas MANUELA DO SAGRADO CORAÇÃO (Manuela Arriola Uranga) , virgem da Congregação das Adoradoras Escravas do Santíssimo Sacramento e Companheiras BLASA DE MARIA (Joana Francisca Pérez de Labeaga Garcia), LUCILA MARIA DE JESUS (Luzia González Garcia), CASTA DE JESUS (Teresa Vives Missé), ROSÁRIA DE MARIA (Rosa López Brochier), LUÍSA DA EUCARISTIA (Luísa Pérez Andriá), MARIA DA APRESENTAÇÃO (Maria da Apresentação Garcia Ferrero), MARIA DAS DORES DE JESUS CRUCIFICADO (Maria das Dores Monzón Rosales), BORJA DE JESUS (Maria Zenona Aranzábal Barrútia), MÁXIMA DE SÃO JOSÉ (Emília Echevarria Fernández), SULPÍCIA DO BOM PASTOR (Dionísia Rodriguez de Anta), MARIA DAS DORES DA SANTÍSSIMA TRINDADE (Maria das Dores Hernández Santorcuato), MARIA PRIMA DE JESUS (Maria Prima Ipiña Malzárraga), BELARMINA DE JESUS (Belarmina Pérez Martinez), SINFOROSA DA SAGRADA FAMÍLIA (Sinforosa Diaz Fernández), PURIFICAÇÃO DE MARIA (Purificação Martinez Vera) e JOSEFA DE JESUS (Josefa Boix Riera), irmãs da Congregação das Adoradoras Escravas do Santíssimo Sacramento; ÂNGELES (Mercedes), TUNI USTECH, RUPERTA (Conceição Vasquez Árias), HERLINDA (Áurea González Fernández), CECÍLIA (Conceição Iglésias del Campo), FILIPA (Filipa Gutierrez Garay) e MADALENA (Madalena Pérez) auxiliares da Congregação das Adoradoras Escravas do Santíssimo Sacramento, mártires. (1936)
Eduardo Muller, Germano Lange e
João Prassek, Beatos
Em Hamburgo, na Alemanha, os Beatos EDUARDO MULLER, GERMANO LANGE e JOÃO PRASSEK presbiteros da diocese de Lubeck e mártires.(1943)
Maria do Carmo do Menino Jesus
(Maria do Carmo González Ramos Garcia-Prieto de Muñoz), Beata
Em Antequera, na Andaluzia, Espanha, a Beata MARIA DO CARMO DO MENINO JESUS (Maria do Carmo González Ramos Garcia-Prieto de Muñoz), viúva e fundadora do Instituto das Irmãs Franciscanas dos Sagrados Corações. (1899)
Isabel da Santíssima Trindade Catez, Beata
Em Dijon, na França, a Beata ISABEL DA SANTÍSSIMA TRINDADE CATEZ virgem da Ordem das Carmelitas Descalças, que desde tenra idade procurou no intimo do coração o conhecimento e a contemplação da Santíssima Trindade e, ainda jovem, entre muitas tribulações, prosseguiu o caminho, como sonhava, «para o amor, a luz e a vida»(1906).
Francisco José Martin López de Arroyave, Beato
Em Paracuellos del Jarama, Madrid, Espanha, o beato FRANCISCO JOSÉ MARTIN LÓPEZ DE ARROYAVE religioso da Sociedade Salesiana e mártir. (1936)
Henrique Hlebowicz, Beato
Em Borysow, Polónia, o beato HENRIQUE HLEBOWICZ presbitero e mártir que, no furor da guerra foi fuzilado em ódio à fé cristã. (1941)
Luís Beltrame Quattróchi, Beato
Em Roma, o Beato LUÍS BELTRAME QUATTRÓCHI pai de família que, tanto nos assuntos públicos como na vida familiar, seguiu os mandamentos de Cristo e os manifestou com diligência e honestidade de vida. (1951)
Natalena ou Lena, Santa
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga.
Era já venerada em Pamiers, França, no tempo das cruzadas. O santuário onde ela era então invocada foi destruído durante as guerras da religião (séc. XV). Era filha, diz a lenda, de Frédelas, rei de Pamiers, que, ao nascer ela, furioso por não ser antes um rapaz, mandou à parteira que a fosse deitar num ribeiro. Esta levou-o à senhora dum castelo que a educou na piedade e, ao morrer, lhe legou os seus bens. LENA pôs-se a gastá-los em esmolas e boas obras. Mas, quando Frédelas veio a saber que a bela jovem , que distribuía tantos benefícios, era a sua filha salva das águias, a fera, que ele continuava a ser, mandou-lhe cortar a cabeça.
Agrippino de Nápoles, Santo
Secondo gli storici, dieci o undici secoli fa, a Napoli, Sant'Agrippino era quasi altrettanto popolare del celebre San Gennaro.
Non sappiamo quanto fosse vivo, allora, il culto per il Martire dal prodigioso sangue: ma l'accostamento a San Gennaro e la quasi pari popolarità con lui sono titoli di elogio abbastanza significativi sul conto del personaggio di Sant'Agrippino, oggi ricordato.
Chi era questo Santo, chiamato con il diminutivo del nome di Agrippa? Secondo la tradizione, Agrippino fu il sesto Vescovo della diocesi partenopea, e uno scrittore del IX secolo fa di lui questo poetico elogio: " Innamorato della patria, difensore della città, egli non cessa di pregare ogni giorno per noi, suoi servitori. Egli accresce assai l'esercito di coloro che credono nel Signore, e li riunisce in seno della Santa Madre, la Chiesa. A causa di ciò, merita di udire le parole: "Coraggio, bravo servitore; poiché sei stato fedele nelle piccole cose, io ti darò autorità sul molto; entra nella gioia del tuo padrone" ".
Queste ultime parole sono tratte da una parabola evangelica: esattamente quella dei talenti consegnati da un padrone ai suoi servi, e da uno fatti fruttare, mentre dall'altro sterilmente nascosti.
L'elogio del Vescovo Agrippino è alquanto generico, e dimostra come anche l'antico autore sapesse ben poco di preciso su questo personaggio.
Di molti altri vescovi esemplari infatti, onorati o meno come Santi, si poteva dire che erano stati " innamorati della loro patria, difensori della loro città ", e intenti ad accrescere l'esercito di Cristo.
Esiste però, nelle parole dell'ignoto scrittore, un particolare calore, un intento di lode che dimostra come la memoria di Sant'Agrippino, pur in assenza di particolari più precisi, avesse particolare risalto tra quello di altri Vescovi napoletani. Si capisce, insomma, come la venerazione di questo Santo fosse, un tempo, eccezionalmente fervida.
Venendo ai dati più propriamente storici, si può dire soltanto che il Vescovo Agrippino visse alla fine del III secolo, e non fu Martire.
Altre notizie fanno difetto, tranne quelle della successiva traslazione delle reliquie di Sant'Agrippino nella cosiddetta Stefania, cioè nella chiesa costruita a Napoli nel V secolo per far posto alla nuova cattedrale. In precedenza, le reliquie di Sant'Agrippino avevano riposato in un oratorio, nelle Catacombe napoletane di San Gennaro.
Mille anni dopo, nel 1744, il cardinale Spinelli fece ricerca delle reliquie dell'antico Vescovo. Trovò un vaso di marmo con la seguente scritta: " Reliquie incerte che si pensa siano il corpo di Sant'Agrippino ".
Reliquie incerte, che soltanto un più approfondito esame o nuovi documenti potranno far assegnare con certezza al Vescovo Agrippino, Pastore di incerta santità, un tempo venerato quasi alla pari con San Gennaro, perché innamorato della sua città e protettore del popolo napoletano.
Maria Micaela
(Maria de La Salud Baldóvi Trull) Beata
Nel luglio del 1936 le monache di Fons Salutis, monastero di bernardine situato a Algemesí, vicino a Valencia, in Spagna, furono espulse dai comunisti. La badessa, Micaela Baldoví Trull, molto amata dalle sue figlie, aveva esercitato il suo governo con molto spirito materno e profonda comprensione delle umane debolezze. Dopo l'espulsione si rifugiò in casa di sua sorella, ma tre mesi dopo furono entrambe arrestate e condotte al monastero di Fons Salutis, convertito in prigione. Durante la notte del 9 novembre furono tratte dal carcere e condotte al crocevia di Benifayó, sulla strada di Valencia, dove furono assassinate. Al termine della guerra, dopo molti accertamenti per scoprire il luogo in cui era avvenuta l'uccisione, i loro resti furono esumati e si trovarono le due teste separate dal tronco, il che lascia supporre che le due sorelle furono decapitate. Madre Maria Micaela è stata beatificata il 3 ottobre 2015.
Monaldo de Capodistria, Beato
Capodistria (anticamente Giustinopoli) fu per secoli un porto fiorente, ideale per gli scambi commerciali dell’alto Adriatico: molti per lavoro vi si trasferivano da altre città. Fu anche sede vescovile. Probabilmente in una famiglia di origine toscano-marchigiana (i Monaldi o i Bonaccorsi) nacque nel XIII secolo il B. Monaldo (forse a Pirano). Tra le poche notizie che conosciamo della sua vita sappiamo che era un fine giurista e che quindi la sua fu una vocazione tardiva. Esercitò l’attività professionale prima di lasciare il mondo per vestire il cinereo saio di Francesco d’Assisi. L’austero ideale del Serafico Poverello raccoglieva in comunità dotti e analfabeti che poi, umilmente, secondo le proprie capacità, servivano insieme Cristo Gesù.
Il B. Monaldo ebbe, in seno al suo ordine, vari incarichi. Padre Provinciale della Dalmazia dal 1240 al 1260, fu un dotto maestro e un grande studioso di teologia. A lui sono attribuiti alcuni commenti delle Sacre Scritture e diversi Sermoni. L’opera certamente sua, che gli ha tributato una fama perenne, è la “Summa Juris Canonici”, detta “Summa Monaldina”, Aurea o Dorata. Per tale opera può essere considerato il più importante giurista francescano del XIII secolo. Monaldo però, oltre che per la scienza e il sapere, si distinse per la santa condotta di vita.
In una Summa si compendiavano tutte le nozioni di una determinata scienza o disciplina: la Summa Monaldina fu importante per la storia del Diritto. In essa sono trattate, in ordine alfabetico, questioni giuridiche e di morale. Per la sua praticità ebbe, per secoli, una vasta diffusione tra gli uomini di legge e nelle Università. Nicola Boccasini (papa Benedetto XI) la lodò pubblicamente. Nel XV secolo il domenicano S. Antonino Pierozzi, Arcivescovo di Firenze, definì il nostro Beato “magnus canonista et theologus”. Preziosissime copie manoscritte (nei cui capilettera è spesso presente l’effige del Beato) sono oggi conservate nelle più importanti Biblioteche europee. La prima edizione a stampa fu impressa a Lione nel 1516.
Monaldo morì a Capodistria nel 1280 e subito, vista la fama che lo circondava, ebbe una sepoltura distinta che divenne fonte di grazia e di prodigi.
Nel 1617 le sue spoglie furono riposte in una nuova arca (la precedente era in pietra) e collocate nella cappella di S. Maria Maddalena della chiesa dei Minori Conventuali. Questi, nel XVI secolo, avevano ereditato le memorie dell’antico cenobio (ai tempi del Beato il movimento francescano era unico). Le reliquie si esponevano alla pubblica venerazione i primi due giorni d’agosto, nella ricorrenza solenne dell’Indulgenza della Porziuncola.
Nel 1806 anche a Capodistria si abbatté la bufera napoleonica. Con la soppressione del convento l’urna del Beato subì varie traversie. Dapprima fu affidata alle Clarisse, poi alle Agostiniane del monastero di S. Biagio. Nel 1816, soppresso quest’ultimo, l’urna venne collocata nella cappella privata del marchese De Gravisi, in quanto due sue figlie erano state le ultime monache del monastero. Nel 1876 la residenza cambiò proprietario e il sacro deposito corse il rischio di essere profanato. Una mano provvidenziale consegnò le reliquie alla Cattedrale ma, relegate nella sacrestia per trent’anni, caddero in oblio. Furono in seguito consegnate ai Frati Minori del convento di S. Anna e si iniziò l’iter per il riconoscimento del culto “ab immemorabili”. Nel 1904 ci fu una prima ricognizione e si dichiararono autentiche. Un’ulteriore ricognizione, con l’autorizzazione della Santa Sede, ci fu nel 1913. Una perizia medica constatò che vi era quasi tutto lo scheletro e che il Beato, di alta statura, era morto in età avanzata. Nel 1941 furono collocate nell’attuale urna.
Dopo la Seconda Guerra Mondiale le reliquie seguirono la sfortunata sorte del popolo istriano che fu costretto, come anche i frati, a lasciare la propria terra.
L’arca fu portata prima a Venezia e poi finalmente a Trieste (22 dicembre 1954) nella chiesa francescana di S. Maria Maggiore. Ogni 19 giugno per i numerosi istriani di Trieste la festa del Beato è anche motivo di incontro e aggregazione. Nel Martirologio Francescano è ricordato al 9 novembre.
PREGHIERA
O Gesù, Redentore e Salvatore nostro,
che arricchisti l’anima del tuo Servo fedele B. Monaldo
con i tesori della tua grazia
e ti degnasti di sigillare le sue religiose virtù
con il dono dei prodigi,
ascolta la preghiera che ti rivolgiamo,
fiduciosi della sua intercessione.
Aumenta in noi la fede, la speranza e la carità,
perché amiamo te sopra ogni cosa
e il nostro prossimo per amor tuo.
Proteggi in particolare i suoi devoti,
che lo venerano nella città natale di Capodistria
e in tutti i luoghi dove sono sparsi;
conserva in essi le virtù cristiane, che hanno ereditato dai loro padri.
Concedi inoltre le grazie di cui abbiamo bisogno.
Te lo chiediamo, o Salvatore Divino,
e fiduciosi le attendiamo per i meriti
e l’intercessione del tuo Servo fedele B. Monaldo.
Amen.
Pabo, Santo
E’ detto di solito Pabo Post Prydain (Prydyn), cioè “bastione della terra contro i Pitti” e ciò farebbe pensare ad un importante ruolo da lui assunto nella difesa della Britannia settentrionale contro i Pitti dell’attuale Scozia. Dopo essere stato sconfitto, comunque, si recò nel Galles dove ottenne dei terreni nel Powys, sebbene il suo nome sia associato a Gwynedd (odierna Caernarvonshire). Fondò la chiesa di Llanbabo nell’Anglesey (Galles del Nord); un altro Llanbabo esiste presso Llyn Padarn nel Caernarvonshire. Presso Conway si trovano un villaggio e una collina che portano il nome di Pabo.
E’ considerato il principale dei santi dell’Anglesey dove è detto tradizionalmente “re Pabo”. Fu sepolto a Llanbabo dove nel sec. XVIII, durante uno scavo, fu scoperta una lastracon l’iscrizione “HIC IACET PABO POST PRYD” del XIV sec. Che oggi è collocata all’interno della chiesa nel muro meridionale.
Pabo è festeggiato il 9 novembre, data che si ritrova negli antichi calendari degli “Iolo MSS.” (1618-1633) e in qualche almanacco del sec. XVIII.
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Desde o dia 1 de Janeiro que venho colocando aqui os meus Votos de um Bom Ano de 2016.
Como estamos no último terço do Ano, que se aproxima do seu fim velozmente, passo a desejar
Como estamos no último terço do Ano, que se aproxima do seu fim velozmente, passo a desejar
UM BOM resto do ANO DE 2016
Nº 2934- (316 - 2016)
10 de NOVEMBRO de 2016
SANTOS DE CADA DIA
10º A N O
LOUVADO SEJA PARA SEMPRE
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
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Comemorar e lembrar
os Santos de cada dia,
é dever de todo o Católico,
assim como procurar seguir os seus exemplos
os Santos de cada dia,
é dever de todo o Católico,
assim como procurar seguir os seus exemplos
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Leão I Magno, Santo
Memória de São LEÃO I papa e doutor da Igreja que, nascido na Etrúria, actual Toscana, Itália, primeiro foi diácono diligente da Urbe e depois, elevado à cátedra de PEDRO mereceu com todo o mérito ser chamado MAGNO tanto por ter apascentado a sua Grei com uma sublime e prudente pregação como por ter confirmado vigorosamente, por meio dos seus legados ao Concílio Ecuménico de Calcedónia, a recta doutrina sobre a Encarnação de Deus. descansou no Senhor em Roma, junto de São PEDRO onde neste dia foi sepultado. (461)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
A história conhece-o pelo sobrenome de MAGNO ou GRANDE. Oriundo da Toscana, era diácono da Sé Apostólica no tempo de CELESTINO I e pessoas estimadíssima. JOÃO CASSIANO, no prólogo da obra sobre a Encarnação do Senhor, composta no ano de 440 a pedido do mesmo São LEÃO chama-lhe «ornamento da Igreja romana e do divino ministério».
Foi eleito Papa no mesmo ano, quando se encontrava em França com missão política importante. Um mês mais tarde, assim falava ao povo romano reunido na Basílica de Latrão: «O afecto da vossa caridade não estava satisfeito até ser presente aquele que a necessidade de uma grande viagem conservava longe daqui. Dou graças a Deus,. Nosso senhor, e dá-las-ei sempre, como é devido ao auxílio do vosso fervor, pois fizestes de mim um juízo tão favorável, sem que em mim houvesse qualquer título, para o merecer. Peço-vos, pelas misericórdias do Senhor, que ajudeis com as vossas orações aquele que chamaste com os vossos desejos, a fim de o espírito da graça permanecer sobre mim e não chegardes a arrepender-vos da vossa eleição. Conceda-nos a todos a paz Aquele que pôs nos vossos corações o impulso da unanimidade».
No aniversário da sua entronização falará sempre com o mesmo espírito de humildade: «Ao trazer-nos neste dia o aniversário daquele em que Deus quis que eu principiasse o meu cargo episcopal, encontro grande motivo para alegrar-me para a glória de Deus que, a fim de que eu mais O ame, me perdoou muito e, a fim de tornar a sua graça mais admirável, encheu dos seus dons um homem no qual não pôde encontrar mérito nenhum».
Estes homens são os que Deus escolhe como instrumentos seus, para tudo o que é grande. Época de perturbação e revolta. O império romano aos pés dos bárbaros, e arruinado com ele o principal baluarte exterior da unidade da igreja. No Oriente dominava uma nova heresia, o Monofisismo de Êutiques, que punha em Cristo uma só natureza, mistura da divina e humana.
São LEÃO era o home requerido pelas necessidades da Igreja. A salvação do mundo estava então em reforçar e estender o primado romano, fundamento da unidade eclesiástica; e niosso emopregou o Papa um zelo tão afectivo como univerrzal. Era firma e inexpugnável na fé, destro teólogo e hábil diplomata.
A sua carta a Flaviano, bispo de Constantinopla, foi a resplandecente estrela que dirigiu os católicos nas suas lutas contra o Monofisismo. Foi ele o primeiro a estigmatizar o conciliábulo de Éfeso, do ano de 449, com o qualificativo de latrocinium (roubo violento) que lhe ficou na história. Com a mesma decisão com que aprovou os decretos dogmáticos do Concílio de Calcedónia (451), rejeitou também o Cânone 28 em que se pretendia levantar a sé de Constantinopla acima de todas as outras sés patriarcais do Oriente.
Roma não lhe deve menos na ordem temporal. Átila ultrapassara os Alpes e entrara na Itália. O imperador fugia e os generais romanos escondiam-se. O Papa era a única força capaz de impedir a ruína universal. São LEÃO sai ao encontro do conquistador bárbaro, acampado às portas de Mântua. Que sucedeu naquele dia? Só sabemos como certo que o bárbaro se abrandou ao ver diante de si, em atitude de suplicante, o Pontífice dos cristãos e retrocedeu com todo o seu exército.
Isto sucedeu em 452. Pouco depois escrevia o Santo: «Queira Deus que estes males sirvam para emenda dos que sobrevivem, e que, cessando as desgraças, cessem também as ofensas. Será grande misericórdia de Deus apartar Ele os açoites e converter os corações».
O império estava podre e os pecados não cessavam. A imperatriz Eudóxia chama o vândalo Genserico, que se apresenta nas bocas do Tibre com grande esquadra, como flagelo da ira de Deus contra os maus cristãos. O Papa conseguiu do verdugo, em 455, que perdoasse a vida aos Romanos e se abstivesse de incêndios e destruições. Roma salvou-se, mas o castigo foi terrivel. Durante 15 dias esteve sujeita ao saque de mouros e vândalos, que se espraiaram pelas suas ruas como feras. Apenas se salvou o que se acumulara nas três grandes basílicas urbanas. São LEÃO rezava diante das relíquias de São PEDRO.
Alguns anos depois dizia num sermão: «O meu coração está cheio de tristeza e de temor. Os homens correm grande perigo, quando são ingratos a Deus, quando lançam ao esquecimento as suas mercês e nem se arrependem depois do castigo, nem se alegram com o perdão... Há mais entusiasmo pelos demónios que pelos Apóstolos, e atraem mais público os espectáculos insensatos que os bem-aventurados mártires. Todavia, quem salvou esta cidade? ... Foram porventura os jogos do circo, ou antes a protecção dos Santos? As orações dos santos é que mitigaram o rigor da justiça divina e graças a eles, tendo nós merecido a ira, pudemos esperar o perdão».
Rico de méritos e universalmente estimado, LEÃO morreu a 10 de Novembro de 461. Logo foi venerado como Santo e Bento XIV colocou-o entre os doutores da Igreja em 1754. Conservam-se 96 sermões seus autênticos, pregados geralmente nas festas do Senhor e dos Santos, e uma colecção de 143 cartas, sobre questões doutrinais ou litúrgicas.
Sintetizando e completando: Foi o momento em que o império romano se desmoronou no Ocidente, e em que Francos, Visigodos, Vândalos e Borguinhões nele se instalaram, desta vez para não arredarem. Excepto os Francos, que se mantinham pagãos, todos estes bárbaros eram arianos e os Reis deles contavam, claramente com "arianizar" os povos conquistados. Quanto ao Oriente, metade dos bispos eram monofisitas. A Igreja ia então tornar-se herética? LEÃO I foi o Papa de quem se serviu Cristo, então, para cumprir a sua promessa: «as portas do inferno não prevalecerão contra ela».
Tinha os talentos do homem de Estado, um coração nobre e magnânimo, coragem e tenacidade a toda a prova. Não parou ao defender os dogmas da Encarnação e da Trindade, tanto contra os arianos, para quem Jesus era um homem divino, como contra os Monofisitas, para quem o Filho de Deus apenas tomara a aparência da nossa natureza. Restringiu a autonomia das Igrejas particulares e impediu que Bizâncio, onde residia o Imperador, confiscasse em seu proveito o primado romano. É sabido também como, apresentando-se diante de Átila (452) o dissuadiu - por meio de um tributo, evidentemente ! - de ir pilhar, incendiar e destruir, talvez para sempre, a Cidade Eterna. O Concílio de Calcedónia foi o triunfo da doutrina e da autoridade do grande pontífice. Os 500 bispos que o imperador convocara, para resolverem, sobre a questão do Monofisismo, limitaram-se a ler a carta papal, exclamando ao mesmo tempo: «Roma falou por meio de Leão, a causa está decidida; causa finita est».
Demetriano da Pérsia, Santo
Na Antiga Pérsia, o passamento de São DEMETRIANO bispo de Antioquia que foi deportado para o exílio pelo rei Sapor I. 269)
Orestes de Tiana, Santo
Em Tiana, na Capadócia hoje Turquia, Santo ORESTES mártir. (séc. III)
Probo de Ravena, Santo
Em Ravena, na Flamínia hoje nas Marcas, Itália, São PROBO bispo a cujo nome o bispo São MAXIMIANO dedicou a Basílica de Classe. (séc. III)
Narsés e José, Santos
Na antiga Pérsia, os santos mártires NÁRSÉS bispo e venerável ancião e JOSÉ seu discípulo, jovem que, por se recusarem a adorar o sol como lhes mandava o rei Sapor II foram decapitados. (343)
Justo de Cantuária, Santo
Em Cantuária, Inglaterra, São JUSTO bispo que enviado com outros monges pelo papa São GREGÓRIO MAGNO para ajudar Santo Agostinho na evangelização da Inglaterra, aceitou depois o episcopado nesta sede. (627)
Bandolino de Piemonte, Santo
Bandolino de Piemonte, Santo
Em Villa del Foro, Piemonte, Itália, São BAUDOLINO eremita. (séc. VIII)
André Avelino, Santo
Em Nápoles, na Campânia, Itália, Santo ANDRÉ AVELINO presbitero da Congregação dos Cónegos Regrantes célebre pela sua santidade e pelo seu zelo em procurar a salvação do próximo, que fez o árduo voto de progredir cada dia mais nas virtudes e, rico de méritos, morreu santamente aos pés do altar. (1608)
Acíscio Joaquim Piña Piazuelo, Beato
Em Barcelona, Espanha, o Beato ACÍSCIO JOAQUIM PIÑA PIAZUELO religioso da Ordem de São João de Deus e mártir que durante o furor da perseguição foi assassinado em ódio à religião. (1936)
Texto do livro de SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga
Muito popular em Roma e na Itália, é invocado de modo particular contra a morte repentina e a apoplexia.
Nasceu em Castronovo em 1521, formou-se em direito e foi ordenado sacerdote em Nápoles. A seguir, passou a advogar n os tribunais eclesiásticos. Uma pequena mentira em que deslizou, causou-lhe tanto remorso que, renunciando para sempre à profissão de advogado, resolveu dedicar-se exclusivamente à conversão das almas. Confiaram-lhe a reforma duma comunidade de religiosas, e conseguiu-o plenamente. Na mesma ocasião, teve a infelicidade de atrair sobre si a vingança de um libertino que tentou assassiná-lo. Ferido e com o rosto desfigurado, ANDRÉ con seguiou que o vice-rei pwerdoasse ao agressor que, pouco tempo depois, foi morto por um marido ultrajado.
Santo ANDRÉ AVELINO entrou para a Ordem dos Teatinos em 1556; nela exerceu durante dez anos o cargo de Mestre de noviços, fundou casas dessa Ordem em Piacenza e Milão; recusou um bispado que lhe ofereceu GREGÓRIO XIV e regressou a Nápoles, onde as suas virtudes, pregações e milagres lhe suscitaram a admiração geral.
Foi amigo de São CARLOS BORROMEO converteu numerosas pecadoras públicas, foi director espiritual de várias pessoas de categoria e contou entre os seus discípulos Scúpoli, o célebre autor de Combate espiritual. Ele próprio escreveu muito sobre assuntos de ascetismo e edificação. Foi acometido de um ataque de apoplexia aos pés do altar, quando recitava as primeiras orações da missa, e morreu algumas horas mais tarde, depois de ter lutado, como aliás tinha predito, até aos últimos momentos, com o demónio. Faleceu em 10 de Novembro de 1608.
Manuela do Sagrado Coração
(Manuela Arriola Uranga) e Companheiras
BLASA DE MARIA (Joana Francisca Pérez de Labeaga Garcia), LUCILA MARIA DE JESUS (Luzia González Garcia), CASTA DE JESUS (Teresa Vives Missé), ROSÁRIA DE MARIA (Rosa López Brochier), LUÍSA DA EUCARISTIA (Luísa Pérez Andriá), MARIA DA APRESENTAÇÃO (Maria da Apresentação Garcia Ferrero), MARIA DAS DORES DE JESUS CRUCIFICADO (Maria das Dores Monzón Rosales), BORJA DE JESUS (Maria Zenona Aranzábal Barrútia), MÁXIMA DE SÃO JOSÉ (Emília Echevarria Fernández), SULPÍCIA DO BOM PASTOR (Dionísia Rodriguez de Anta), MARIA DAS DORES DA SANTÍSSIMA TRINDADE (Maria das Dores Hernández Santorcuato), MARIA PRIMA DE JESUS (Maria Prima Ipiña Malzárraga), BELARMINA DE JESUS (Belarmina Pérez Martinez), SINFOROSA DA SAGRADA FAMÍLIA (Sinforosa Diaz Fernández), PURIFICAÇÃO DE MARIA (Purificação Martinez Vera) e JOSEFA DE JESUS (Josefa Boix Riera) ÂNGELES (Mercedes), TUNI USTECH, RUPERTA (Conceição Vasquez Árias), HERLINDA (Áurea González Fernández), CECÍLIA (Conceição Iglésias del Campo), FILIPA (Filipa Gutiérrez Garay) e MADALENA (Madalena Pérez), Beatas
Em Madrid, Espanha, as beatas MANUELA DO SAGRADO CORAÇÃO (Manuela Arriola Uranga) , virgem da Congregação das Adoradoras Escravas do Santíssimo Sacramento e Companheiras BLASA DE MARIA (Joana Francisca Pérez de Labeaga Garcia), LUCILA MARIA DE JESUS (Luzia González Garcia), CASTA DE JESUS (Teresa Vives Missé), ROSÁRIA DE MARIA (Rosa López Brochier), LUÍSA DA EUCARISTIA (Luísa Pérez Andriá), MARIA DA APRESENTAÇÃO (Maria da Apresentação Garcia Ferrero), MARIA DAS DORES DE JESUS CRUCIFICADO (Maria das Dores Monzón Rosales), BORJA DE JESUS (Maria Zenona Aranzábal Barrútia), MÁXIMA DE SÃO JOSÉ (Emília Echevarria Fernández), SULPÍCIA DO BOM PASTOR (Dionísia Rodriguez de Anta), MARIA DAS DORES DA SANTÍSSIMA TRINDADE (Maria das Dores Hernández Santorcuato), MARIA PRIMA DE JESUS (Maria Prima Ipiña Malzárraga), BELARMINA DE JESUS (Belarmina Pérez Martinez), SINFOROSA DA SAGRADA FAMÍLIA (Sinforosa Diaz Fernández), PURIFICAÇÃO DE MARIA (Purificação Martinez Vera) e JOSEFA DE JESUS (Josefa Boix Riera), irmãs da Congregação das Adoradoras Escravas do Santíssimo Sacramento; ÂNGELES (Mercedes), TUNI USTECH, RUPERTA (Conceição Vasquez Árias), HERLINDA (Áurea González Fernández), CECÍLIA (Conceição Iglésias del Campo), FILIPA (Filipa Gutierrez Garay) e MADALENA (Madalena Pérez) auxiliares da Congregação das Adoradoras Escravas do Santíssimo Sacramento, mártires. (1936)
Eduardo Muller, Germano Lange e
João Prassek, Beatos
Em Hamburgo, na Alemanha, os Beatos EDUARDO MULLER, GERMANO LANGE e JOÃO PRASSEK presbiteros da diocese de Lubeck e mártires.(1943)
Maria do Carmo do Menino Jesus
(Maria do Carmo González Ramos Garcia-Prieto de Muñoz), Beata
Em Antequera, na Andaluzia, Espanha, a Beata MARIA DO CARMO DO MENINO JESUS (Maria do Carmo González Ramos Garcia-Prieto de Muñoz), viúva e fundadora do Instituto das Irmãs Franciscanas dos Sagrados Corações. (1899)
Isabel da Santíssima Trindade Catez, Beata
Em Dijon, na França, a Beata ISABEL DA SANTÍSSIMA TRINDADE CATEZ virgem da Ordem das Carmelitas Descalças, que desde tenra idade procurou no intimo do coração o conhecimento e a contemplação da Santíssima Trindade e, ainda jovem, entre muitas tribulações, prosseguiu o caminho, como sonhava, «para o amor, a luz e a vida»(1906).
Francisco José Martin López de Arroyave, Beato
Em Paracuellos del Jarama, Madrid, Espanha, o beato FRANCISCO JOSÉ MARTIN LÓPEZ DE ARROYAVE religioso da Sociedade Salesiana e mártir. (1936)
Henrique Hlebowicz, Beato
Em Borysow, Polónia, o beato HENRIQUE HLEBOWICZ presbitero e mártir que, no furor da guerra foi fuzilado em ódio à fé cristã. (1941)
Luís Beltrame Quattróchi, Beato
Em Roma, o Beato LUÍS BELTRAME QUATTRÓCHI pai de família que, tanto nos assuntos públicos como na vida familiar, seguiu os mandamentos de Cristo e os manifestou com diligência e honestidade de vida. (1951)
Natalena ou Lena, Santa
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga.
Era já venerada em Pamiers, França, no tempo das cruzadas. O santuário onde ela era então invocada foi destruído durante as guerras da religião (séc. XV). Era filha, diz a lenda, de Frédelas, rei de Pamiers, que, ao nascer ela, furioso por não ser antes um rapaz, mandou à parteira que a fosse deitar num ribeiro. Esta levou-o à senhora dum castelo que a educou na piedade e, ao morrer, lhe legou os seus bens. LENA pôs-se a gastá-los em esmolas e boas obras. Mas, quando Frédelas veio a saber que a bela jovem , que distribuía tantos benefícios, era a sua filha salva das águias, a fera, que ele continuava a ser, mandou-lhe cortar a cabeça.
... e, A i n d a ...
Agrippino de Nápoles, Santo
Secondo gli storici, dieci o undici secoli fa, a Napoli, Sant'Agrippino era quasi altrettanto popolare del celebre San Gennaro.
Non sappiamo quanto fosse vivo, allora, il culto per il Martire dal prodigioso sangue: ma l'accostamento a San Gennaro e la quasi pari popolarità con lui sono titoli di elogio abbastanza significativi sul conto del personaggio di Sant'Agrippino, oggi ricordato.
Chi era questo Santo, chiamato con il diminutivo del nome di Agrippa? Secondo la tradizione, Agrippino fu il sesto Vescovo della diocesi partenopea, e uno scrittore del IX secolo fa di lui questo poetico elogio: " Innamorato della patria, difensore della città, egli non cessa di pregare ogni giorno per noi, suoi servitori. Egli accresce assai l'esercito di coloro che credono nel Signore, e li riunisce in seno della Santa Madre, la Chiesa. A causa di ciò, merita di udire le parole: "Coraggio, bravo servitore; poiché sei stato fedele nelle piccole cose, io ti darò autorità sul molto; entra nella gioia del tuo padrone" ".
Queste ultime parole sono tratte da una parabola evangelica: esattamente quella dei talenti consegnati da un padrone ai suoi servi, e da uno fatti fruttare, mentre dall'altro sterilmente nascosti.
L'elogio del Vescovo Agrippino è alquanto generico, e dimostra come anche l'antico autore sapesse ben poco di preciso su questo personaggio.
Di molti altri vescovi esemplari infatti, onorati o meno come Santi, si poteva dire che erano stati " innamorati della loro patria, difensori della loro città ", e intenti ad accrescere l'esercito di Cristo.
Esiste però, nelle parole dell'ignoto scrittore, un particolare calore, un intento di lode che dimostra come la memoria di Sant'Agrippino, pur in assenza di particolari più precisi, avesse particolare risalto tra quello di altri Vescovi napoletani. Si capisce, insomma, come la venerazione di questo Santo fosse, un tempo, eccezionalmente fervida.
Venendo ai dati più propriamente storici, si può dire soltanto che il Vescovo Agrippino visse alla fine del III secolo, e non fu Martire.
Altre notizie fanno difetto, tranne quelle della successiva traslazione delle reliquie di Sant'Agrippino nella cosiddetta Stefania, cioè nella chiesa costruita a Napoli nel V secolo per far posto alla nuova cattedrale. In precedenza, le reliquie di Sant'Agrippino avevano riposato in un oratorio, nelle Catacombe napoletane di San Gennaro.
Mille anni dopo, nel 1744, il cardinale Spinelli fece ricerca delle reliquie dell'antico Vescovo. Trovò un vaso di marmo con la seguente scritta: " Reliquie incerte che si pensa siano il corpo di Sant'Agrippino ".
Reliquie incerte, che soltanto un più approfondito esame o nuovi documenti potranno far assegnare con certezza al Vescovo Agrippino, Pastore di incerta santità, un tempo venerato quasi alla pari con San Gennaro, perché innamorato della sua città e protettore del popolo napoletano.
Maria Micaela
(Maria de La Salud Baldóvi Trull) Beata
Nel luglio del 1936 le monache di Fons Salutis, monastero di bernardine situato a Algemesí, vicino a Valencia, in Spagna, furono espulse dai comunisti. La badessa, Micaela Baldoví Trull, molto amata dalle sue figlie, aveva esercitato il suo governo con molto spirito materno e profonda comprensione delle umane debolezze. Dopo l'espulsione si rifugiò in casa di sua sorella, ma tre mesi dopo furono entrambe arrestate e condotte al monastero di Fons Salutis, convertito in prigione. Durante la notte del 9 novembre furono tratte dal carcere e condotte al crocevia di Benifayó, sulla strada di Valencia, dove furono assassinate. Al termine della guerra, dopo molti accertamenti per scoprire il luogo in cui era avvenuta l'uccisione, i loro resti furono esumati e si trovarono le due teste separate dal tronco, il che lascia supporre che le due sorelle furono decapitate. Madre Maria Micaela è stata beatificata il 3 ottobre 2015.
Monaldo de Capodistria, Beato
Capodistria (anticamente Giustinopoli) fu per secoli un porto fiorente, ideale per gli scambi commerciali dell’alto Adriatico: molti per lavoro vi si trasferivano da altre città. Fu anche sede vescovile. Probabilmente in una famiglia di origine toscano-marchigiana (i Monaldi o i Bonaccorsi) nacque nel XIII secolo il B. Monaldo (forse a Pirano). Tra le poche notizie che conosciamo della sua vita sappiamo che era un fine giurista e che quindi la sua fu una vocazione tardiva. Esercitò l’attività professionale prima di lasciare il mondo per vestire il cinereo saio di Francesco d’Assisi. L’austero ideale del Serafico Poverello raccoglieva in comunità dotti e analfabeti che poi, umilmente, secondo le proprie capacità, servivano insieme Cristo Gesù.
Il B. Monaldo ebbe, in seno al suo ordine, vari incarichi. Padre Provinciale della Dalmazia dal 1240 al 1260, fu un dotto maestro e un grande studioso di teologia. A lui sono attribuiti alcuni commenti delle Sacre Scritture e diversi Sermoni. L’opera certamente sua, che gli ha tributato una fama perenne, è la “Summa Juris Canonici”, detta “Summa Monaldina”, Aurea o Dorata. Per tale opera può essere considerato il più importante giurista francescano del XIII secolo. Monaldo però, oltre che per la scienza e il sapere, si distinse per la santa condotta di vita.
In una Summa si compendiavano tutte le nozioni di una determinata scienza o disciplina: la Summa Monaldina fu importante per la storia del Diritto. In essa sono trattate, in ordine alfabetico, questioni giuridiche e di morale. Per la sua praticità ebbe, per secoli, una vasta diffusione tra gli uomini di legge e nelle Università. Nicola Boccasini (papa Benedetto XI) la lodò pubblicamente. Nel XV secolo il domenicano S. Antonino Pierozzi, Arcivescovo di Firenze, definì il nostro Beato “magnus canonista et theologus”. Preziosissime copie manoscritte (nei cui capilettera è spesso presente l’effige del Beato) sono oggi conservate nelle più importanti Biblioteche europee. La prima edizione a stampa fu impressa a Lione nel 1516.
Monaldo morì a Capodistria nel 1280 e subito, vista la fama che lo circondava, ebbe una sepoltura distinta che divenne fonte di grazia e di prodigi.
Nel 1617 le sue spoglie furono riposte in una nuova arca (la precedente era in pietra) e collocate nella cappella di S. Maria Maddalena della chiesa dei Minori Conventuali. Questi, nel XVI secolo, avevano ereditato le memorie dell’antico cenobio (ai tempi del Beato il movimento francescano era unico). Le reliquie si esponevano alla pubblica venerazione i primi due giorni d’agosto, nella ricorrenza solenne dell’Indulgenza della Porziuncola.
Nel 1806 anche a Capodistria si abbatté la bufera napoleonica. Con la soppressione del convento l’urna del Beato subì varie traversie. Dapprima fu affidata alle Clarisse, poi alle Agostiniane del monastero di S. Biagio. Nel 1816, soppresso quest’ultimo, l’urna venne collocata nella cappella privata del marchese De Gravisi, in quanto due sue figlie erano state le ultime monache del monastero. Nel 1876 la residenza cambiò proprietario e il sacro deposito corse il rischio di essere profanato. Una mano provvidenziale consegnò le reliquie alla Cattedrale ma, relegate nella sacrestia per trent’anni, caddero in oblio. Furono in seguito consegnate ai Frati Minori del convento di S. Anna e si iniziò l’iter per il riconoscimento del culto “ab immemorabili”. Nel 1904 ci fu una prima ricognizione e si dichiararono autentiche. Un’ulteriore ricognizione, con l’autorizzazione della Santa Sede, ci fu nel 1913. Una perizia medica constatò che vi era quasi tutto lo scheletro e che il Beato, di alta statura, era morto in età avanzata. Nel 1941 furono collocate nell’attuale urna.
Dopo la Seconda Guerra Mondiale le reliquie seguirono la sfortunata sorte del popolo istriano che fu costretto, come anche i frati, a lasciare la propria terra.
L’arca fu portata prima a Venezia e poi finalmente a Trieste (22 dicembre 1954) nella chiesa francescana di S. Maria Maggiore. Ogni 19 giugno per i numerosi istriani di Trieste la festa del Beato è anche motivo di incontro e aggregazione. Nel Martirologio Francescano è ricordato al 9 novembre.
PREGHIERA
O Gesù, Redentore e Salvatore nostro,
che arricchisti l’anima del tuo Servo fedele B. Monaldo
con i tesori della tua grazia
e ti degnasti di sigillare le sue religiose virtù
con il dono dei prodigi,
ascolta la preghiera che ti rivolgiamo,
fiduciosi della sua intercessione.
Aumenta in noi la fede, la speranza e la carità,
perché amiamo te sopra ogni cosa
e il nostro prossimo per amor tuo.
Proteggi in particolare i suoi devoti,
che lo venerano nella città natale di Capodistria
e in tutti i luoghi dove sono sparsi;
conserva in essi le virtù cristiane, che hanno ereditato dai loro padri.
Concedi inoltre le grazie di cui abbiamo bisogno.
Te lo chiediamo, o Salvatore Divino,
e fiduciosi le attendiamo per i meriti
e l’intercessione del tuo Servo fedele B. Monaldo.
Amen.
Pabo, Santo
E’ detto di solito Pabo Post Prydain (Prydyn), cioè “bastione della terra contro i Pitti” e ciò farebbe pensare ad un importante ruolo da lui assunto nella difesa della Britannia settentrionale contro i Pitti dell’attuale Scozia. Dopo essere stato sconfitto, comunque, si recò nel Galles dove ottenne dei terreni nel Powys, sebbene il suo nome sia associato a Gwynedd (odierna Caernarvonshire). Fondò la chiesa di Llanbabo nell’Anglesey (Galles del Nord); un altro Llanbabo esiste presso Llyn Padarn nel Caernarvonshire. Presso Conway si trovano un villaggio e una collina che portano il nome di Pabo.
E’ considerato il principale dei santi dell’Anglesey dove è detto tradizionalmente “re Pabo”. Fu sepolto a Llanbabo dove nel sec. XVIII, durante uno scavo, fu scoperta una lastracon l’iscrizione “HIC IACET PABO POST PRYD” del XIV sec. Che oggi è collocata all’interno della chiesa nel muro meridionale.
Pabo è festeggiato il 9 novembre, data che si ritrova negli antichi calendari degli “Iolo MSS.” (1618-1633) e in qualche almanacco del sec. XVIII.
Teodoro de Rastiglione, Santo
Rastiglione, parrocchia autonoma fino al 1967 quando venne riunita con decreto diocesano a quella matrice di Zuccaro, da cui si era staccata nel XVI secolo, venera San Teodoro come suo compatrono, di cui conserva il corpo che l’autentica, firmata dal sacrista pontificio monsignor Giuseppe Eusanio nel febbraio del 1683, indica estratto dal cimitero di Callisto. Purtroppo non è possibile conoscere, dalla documentazione attualmente reperibile, attraverso quali vie e per interessamento di chi la reliquia sia giunta nella frazione di Valduggia dove, con atto notarile redatto da Giuseppe Filiberto Marrone il 20 luglio 1683, venne compiuta la ricognizione canonica e se ne autorizzò l’esposizione al pubblico culto. L’esistenza della cappella, in cui ancora oggi sono conservate le reliquie, è documentata a partire dal 1733, mentre non è attestata nel 1695 quando nell’edificio esistono solamente gli altari laterali dell’Immacolata e del Rosario; nella gloria del presbiterio, opera di Defendente Peracino (1762 – 1825), è raffigurato, in primo piano come soldato, il presunto martire. Teodoro venne identificato con uno dei numerosissimi santi omonimi riportati dalle fonti agiografiche, in particolare con il celebre martire di Amasea ricordato nel Martirologio Romano al 9 novembre. L’assimilazione dei due personaggi è insostenibile: il martire orientale, ricordato anche in un’omelia di Gregorio di Nissa e dal culto molto diffuso nell’antichità, non ha, infatti, alcun legame con la catacomba dell’Appia da cui si conosce provenire il corpo conservato a Rastiglione; inoltre parte delle sue presunte reliquie sono conservate nella cattedrale di Brindisi, dove furono trasportate nel XIII secolo e dove godono tutt’ora di grande venerazione. Considerando come siano numerosi i santi che portano il nome Teodoro, tra cui molti martiri dell’Urbe, risulta molto improbabile, quasi impossibile, stabilire a quale di essi possano attribuirsi le reliquie venerate nella località valsesiana. Questa identificazione, come si è già visto compiuta anche per altri corpi santi, ha determinato che la festa annuale del “santo” fosse celebrata al 9 novembre o alla domenica più prossima a tale data; grande solennità caratterizza il trasporto venticinquennale dell’urna, l’ultimo dei quali si è svolto nel 1983.
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Rastiglione, parrocchia autonoma fino al 1967 quando venne riunita con decreto diocesano a quella matrice di Zuccaro, da cui si era staccata nel XVI secolo, venera San Teodoro come suo compatrono, di cui conserva il corpo che l’autentica, firmata dal sacrista pontificio monsignor Giuseppe Eusanio nel febbraio del 1683, indica estratto dal cimitero di Callisto. Purtroppo non è possibile conoscere, dalla documentazione attualmente reperibile, attraverso quali vie e per interessamento di chi la reliquia sia giunta nella frazione di Valduggia dove, con atto notarile redatto da Giuseppe Filiberto Marrone il 20 luglio 1683, venne compiuta la ricognizione canonica e se ne autorizzò l’esposizione al pubblico culto. L’esistenza della cappella, in cui ancora oggi sono conservate le reliquie, è documentata a partire dal 1733, mentre non è attestata nel 1695 quando nell’edificio esistono solamente gli altari laterali dell’Immacolata e del Rosario; nella gloria del presbiterio, opera di Defendente Peracino (1762 – 1825), è raffigurato, in primo piano come soldato, il presunto martire. Teodoro venne identificato con uno dei numerosissimi santi omonimi riportati dalle fonti agiografiche, in particolare con il celebre martire di Amasea ricordato nel Martirologio Romano al 9 novembre. L’assimilazione dei due personaggi è insostenibile: il martire orientale, ricordato anche in un’omelia di Gregorio di Nissa e dal culto molto diffuso nell’antichità, non ha, infatti, alcun legame con la catacomba dell’Appia da cui si conosce provenire il corpo conservato a Rastiglione; inoltre parte delle sue presunte reliquie sono conservate nella cattedrale di Brindisi, dove furono trasportate nel XIII secolo e dove godono tutt’ora di grande venerazione. Considerando come siano numerosi i santi che portano il nome Teodoro, tra cui molti martiri dell’Urbe, risulta molto improbabile, quasi impossibile, stabilire a quale di essi possano attribuirsi le reliquie venerate nella località valsesiana. Questa identificazione, come si è già visto compiuta anche per altri corpi santi, ha determinato che la festa annuale del “santo” fosse celebrata al 9 novembre o alla domenica più prossima a tale data; grande solennità caratterizza il trasporto venticinquennale dell’urna, l’ultimo dei quali si è svolto nel 1983.
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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto
Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.
Textos recolhidos
Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.
Textos recolhidos
In
MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
e
sites: Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, e outros
MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
e
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Imagem de capa publicada até dia (6-11-2016)
Imagem de capa, publicada a partir de 7 de Novembro de 2016
Blogue:
SÃO PAULO (e Vidas de Santos) http://confernciavicentinadesopaulo.blogspot.com
Desde 7 de Novembro de 2006,
entrando pois no Décimo ano de publicação diária
exceptuando algumas (poucas) interrupções técnicas
ANTÓNIO FONSECA
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